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IFE Diário 5.966
Regulação
Gesel: Nivalde de Castro destaca a importância das termelétricas para a estabilidade do sistema
Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), destaca a importância das usinas termelétricas para a estabilidade do suprimento de energia no Brasil. Ele explica que a instabilidade do sistema elétrico representa um desafio para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que precisa orquestrar o mix de todas as fontes de energia para atender à demanda em tempo real. Segundo Castro, as termelétricas são fundamentais nesse contexto, pois seu funcionamento está sob o controle humano, não dependendo de fatores naturais como sol, vento e chuva. Leia aqui a matéria na íntegra. (Valor Econômico - 06.06.2024)
Link ExternoMME publica regras para enquadramento de GD no Reidi
O Ministério de Minas e Energia publicou uma portaria normativa que estabelece procedimentos para o enquadramento de projetos de minigeração distribuída no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). A norma define limites de investimento de R$ 4 mil/kW para usinas fotovoltaicas e térmicas, R$ 4,5 mil/kW para eólicas e R$ 5 mil/kW para CGHs. Os interessados devem solicitar inclusão no regime à distribuidora, que encaminhará os pedidos à Aneel por meio de um formulário disponível online. A Aneel avaliará a conformidade dos pedidos e enviará uma relação dos empreendimentos ao MME, responsável pela publicação das portarias. (Agência CanalEnergia - 05.06.2024)
Link ExternoConta Bandeiras vai repassar R$ 87,7 mi para distribuidoras
A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel fixou os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias para a liquidação das operações de curto prazo junto à CCEE, referentes a abril de 2024. Conforme o Despacho Nº 1.611, publicado em 04 de junho, concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras devem repassar R$ 935,75 à Conta Bandeiras até 05 de junho de 2024, enquanto as credoras receberão R$ 87.756.730,28 até 10 de junho de 2024. Concessionárias inadimplentes e credoras terão seus créditos retidos para abatimento de débitos anteriores, conforme o Submódulo 6.8 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret). (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
Link ExternoConsulta pública sobre sistemas de armazenamento de energia planejada pela Aneel
Ricardo Tili, diretor da Aneel, anunciou que a agência planeja abrir uma consulta pública sobre sistemas de armazenamento de energia no segundo semestre de 2024, visando regulamentar o acesso ao Contrato de Uso do Sistema de Transmissão, o tipo de outorga e o empilhamento de receita. A falta de regulamentação tem sido um obstáculo para a participação desses sistemas no leilão de Reserva de Capacidade. Apesar do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ter inicialmente afirmado que as baterias teriam espaço no certame, a expectativa agora é que essa tecnologia possa ser incluída no leilão de 2025. O leilão visa contratar reserva de capacidade de energia para aumentar a segurança no fornecimento do Sistema Interligado Nacional, considerando especialmente a crescente inserção de fontes eólicas e solares. (Valor Econômico - 05.06.2024)
Link ExternoAneel lança campanha para evitar incêndios próximos a linhas de transmissão
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou a campanha “Ficar sem luz é fogo. Incêndios apagam sua energia” para conscientizar a população sobre os riscos de desligamentos das redes elétricas devido a incêndios, especialmente entre julho e outubro. A campanha também alerta as concessionárias de transmissão sobre a importância de realizar limpezas de faixa sob as linhas de transmissão para prevenir curtos-circuitos causados por queimadas, evitando blecautes. A Aneel destaca que queimadas em estados como Piauí, Maranhão, Bahia, Tocantins e Goiás podem desencadear desligamentos em cascata no sistema elétrico interligado do país. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
Link ExternoTransição Energética
Governo anuncia Programa Cidades Verdes Resilientes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou o Programa Cidades Verdes Resilientes (PCVR) para melhorar a qualidade ambiental e a resiliência das cidades brasileiras aos impactos climáticos. O programa, que será implementado principalmente em áreas urbanas vulneráveis, visa reduzir as desigualdades sociais e os riscos climáticos, potencializar os serviços ecossistêmicos, e orientar o planejamento e a gestão urbano-ambiental sustentável. Além disso, o PCVR busca fortalecer a capacidade institucional dos entes federativos para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e adaptar-se às mudanças climáticas, além de apoiar o avanço da pesquisa científica e das soluções tecnológicas para o desenvolvimento urbano sustentável. (Valor Econômico - 06.06.2024)
Link ExternoABBEólica: Pauta Verde acelerará a transição no Brasil
A aprovação de projetos da chamada pauta verde, que engloba o PL da eólica offshore, da criação do mercado de carbono e do marco legal do hidrogênio verde são necessários para que o Brasil possa avançar na transição energética. Para a presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, apesar do cenário desafiador que a indústria eólica passa no atual momento, há mais oportunidades do que desafios no país. Em sua análise, há espaço para o crescimento da descarbonização apesar do momento que o segmento vive de preços baixo e que inviabilizam financeiramente novos projetos. Ela alertou que o Brasil precisa olhar para quais serão as condições que serão colocadas para que o mercado aproveite o momento. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
Link ExternoA transição energética orientada pela complementaridade das fontes de energia
Daniel Martins, da PwC Brasil, defende que a transição energética deve ser orientada pela complementaridade das fontes de energia, não pela substituição dos combustíveis fósseis. Ele ressalta que, apesar das mudanças climáticas, haverá demanda por combustíveis fósseis, mas o crescimento virá principalmente de fontes renováveis. Sylvie D'Apote, do IBP, reforça a necessidade de minimizar as emissões e a importância do setor de óleo e gás para a economia brasileira. Ambos destacam a importância da segurança energética, das novas tecnologias e de uma governança corporativa bem estruturada para a transição energética. (Valor Econômico - 05.06.2024)
Link ExternoInvestimento em diversidade para uma matriz energética limpa
Executivos do setor energético, em um evento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), enfatizaram que a transição energética deve ser baseada na complementaridade das fontes, não na substituição das fósseis, para garantir crescimento econômico e segurança energética. A mudança climática, a segurança energética e as novas tecnologias são impulsionadores para uma matriz mais limpa. A transição para fontes limpas dependerá de investimentos em uma combinação de soluções, incluindo a exploração e produção de petróleo com a menor quantidade possível de emissões. O setor de óleo e gás pode contribuir para a transição energética, com o Brasil sendo o 9º maior produtor mundial. A governança corporativa bem estruturada é crucial para a transição energética e o crescimento sustentável dos negócios. (Valor Econômico - 06.06.2024)
Link ExternoCOP 29 acerta com Irena parceria para acompanhamento de metas energéticas
O Azerbaijão, que ocupará a próxima Presidência da COP29, fará parceria com a Agência Internacional de Energias Renováveis no monitoramento do progresso rumo à triplicação da capacidade de energia renovável e à duplicação da eficiência energética até 2030. A colaboração foi acordada entre o Ministro da Energia do Azerbaijão, Parviz Shahbazov, e o Diretor-Geral da Irena, Francesco La Camera, na Semana da Energia de Baku. Também foi acertado sediar um evento de lançamento conjunto na Pré-COP, que acontecerá em Baku, antes da COP29. Em maio, o presidente da COP28, Sultan Al Jaber, encarregou oficialmente a Irena de estabelecer uma série especial de relatórios anuais dedicada a monitorizar o progresso e fornecer recomendações sobre como alcançar os principais objetivos energéticos do Consenso dos Emirados Árabes Unidos estabelecido na COP28. (Agência CanalEnergia - 05.06.2024)
Link ExternoAIE: NDCs são ferramentas para países avançarem nas metas renováveis
Relatório da Agência Internacional de Energia conclui que os países têm uma oportunidade significativa nos próximos meses para desenvolver planos claros para impulsionar as renováveis, ajudando a aproximar o mundo da meta da COP 28 de triplicar a capacidade global até 2030. O relatório conclui que embora a energia renovável esteja no centro das metas de energia e clima, poucos países estabeleceram metas claras em 2030 para capacidade instalada nas suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Os compromissos oficiais nos NDCs vão atualmente a 1.300 GW, apenas 12% do que é necessário para cumprir o objetivo global de triplicação estabelecido. No entanto, uma nova análise país por país realizada pela AIE abrangendo quase 150 países conclui que as ambições internas dos governos vão muito mais longe, correspondendo a quase 8.000 GW de capacidade renovável global até 2030. Caso os países incluíssem todas as suas políticas, planos e estimativas existentes nos seus novos NDCs previstos para o próximo ano, refletiriam 70% do que é necessário até 2030 para atingir a meta de triplicação, que corresponde a 11.000 GW de capacidade renovável mundial. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras aprova captação de milhões para expansão no Brasil e no exterior
O conselho da Eletrobras aprovou a captação de R$ 10,9 milhões no Brasil e no exterior, incluindo a contratação de R$ 4 bilhões no exterior com o Citi, a 2ª emissão de notas comerciais de R$ 2 bilhões e a 3ª emissão de debêntures da Chesf no valor de R$ 4,9 bilhões. As notas e debêntures, com vencimentos em 2026 e 2031 respectivamente, serão destinadas a investidores profissionais. A remuneração das notas será de 100% do CDI mais 0,75% ao ano, e as debêntures da Chesf terão a Eletrobras como fiadora e principal pagadora. (Valor Econômico - 05.06.2024)
Link ExternoEletrobras e Prumo Logística buscam viabilidade para projetos de baixo carbono
A Eletrobras e a Prumo Logística assinaram um memorando de entendimento para avaliar a viabilidade de projetos de baixo carbono no Porto do Açu, no Norte Fluminense (RJ), com foco na produção de hidrogênio renovável. O acordo também contempla a análise da viabilidade técnica, ambiental e econômica para a instalação de uma fábrica e o uso de recursos para pesquisa, desenvolvimento e financiamentos que incentivem projetos relacionados, visando impulsionar a economia verde e a segurança energética. (Valor Econômico - 05.06.2024)
Link ExternoCPI da Enel em São Paulo pede cancelamento do contrato de concessão
O relatório final da CPI da Enel na Câmara Municipal de São Paulo, liderada pelo vereador Thammy Miranda (PSD), pede o cancelamento do contrato de concessão de energia da empresa com a cidade, alegando necessidade de intervenções por órgãos como Aneel e Arsesp. O relatório, que foi aprovado por 4 votos a 2, também sugere a centralização do acompanhamento de pedidos de poda de árvores pela prefeitura, a contratação de 1.200 funcionários pela Enel e investimentos de R$ 6,2 bilhões para melhorar a infraestrutura de distribuição de energia. A Enel, por sua vez, afirmou que cumprirá as obrigações do contrato e fará os investimentos prometidos até 2026. (Valor Econômico - 05.06.2024)
Link ExternoLight: Confirmação de multa de R$ 28,4 por desempenho ruim do DEC
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a aplicação de multa à Light no valor de R$ 28,4 milhões. A penalidade foi aplicada em março desse ano pela fiscalização da reguladora devido ao mau desempenho do indicador DEC, que mede a duração das interrupções no fornecimento de energia elétrica, no período de outubro de 2022 a setembro de 2023. A Light, a esse respeito, teve a pior avaliação entre as empresas, com 4,61 pontos percentuais acima da segunda pior distribuidora do Brasil, e 10,03 pontos percentuais acima da média Brasil. Foram 39.930 interrupções com tempo acima de 24 horas contabilizadas no período, e o número de consumidores afetados chegou a 77.651. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
Link ExternoLight: Novos cargos são assumidos por Renata Yamada
A Light comunicou, em 04 de junho, que Renata Yamada Bürkle passou a ocupar os cargos de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Light SESA e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Light Energia, enquanto mantém suas atribuições como Diretora Estatutária na Light S.A. A executiva, assim, passa a ocupar o cargo de Deborah Meirelles Rosa Brasil, que deixa a companhia. (Agência CanalEnergia - 05.06.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Ampliação da capacidade de 3 LTs na região de Dracena (SP)
A Isa Cteep executou uma obra de reforço para ampliar em cerca de 150% a capacidade de três linhas de transmissão de 138 kV, localizadas em Dracena, Flórida Paulista e Rio Vermelho, São Paulo. Com isso, a população dos municípios passa a contar com estruturas capazes de transportar mais energia renovável - sem a necessidade de novas linhas de transmissão - para atender a maior disponibilidade de geração local, que conta com a expansão do complexo fotovoltaico de Dracena e a expansão da Usina Termelétrica Rio Vermelho, que utiliza biomassa. Ao todo, foram investidos R$ 79 milhões e gerados 160 empregos diretos. Executada de setembro de 2023 a março de 2024, a obra envolveu a substituição de aproximadamente 400 km de cabos condutores e o uso de transformador defasador, que permite o aumento da flexibilidade da rede elétrica e a melhora a estabilidade operacional. (Agência CanalEnergia - 05.06.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Mudanças na diretoria executiva
A Isa Cteep informou que o seu Conselho de Administração, em reunião em 04 de junho, promoveu alterações em sua diretoria executiva. Com as mudanças, segunda a companhia, o quadro diretor passará a ser composto da seguinte forma: Rui Chammas – Diretor Presidente; Silvia Diniz Wada – Diretora Executiva de Finanças e Relações com Investidores; Dayron Esteban Urrego Moreno – Diretor Executivo de Projetos e Diretor Executivo de Operações (interino); e Claudio Hernan Domingorena – Diretor Executivo de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios. Foi comunicado ainda que Carisa Santos Portela Cristal, que ocupava ao cargo de diretoria Executiva de Finanças e Relações com Investidores, deixou a companhia. (Agência CanalEnergia - 05.06.2024)
Link ExternoAuren: Braço de comercialização faz aquisição da Esfera Energia
A Auren anunciou, em 4 de junho, a compra da Esfera Energia por seu braço de comercialização. Segundo a companhia, a aquisição fará com que ela avance na consolidação de uma plataforma de comercialização ainda mais robusta, completa e capacitada, atuando na gestão de energia de clientes de médio e grande portes, bem como no varejo. Ainda, a operação é consistente com a estratégia da Auren de agregar novas adjacências na comercialização de energia por meio de parcerias e investimentos em outras empresas. Mesmo com a aquisição, a Esfera Gestora preservará sua independência, autonomia, estrutura e gestão próprias. (Agência CanalEnergia - 05.06.2024)
Link ExternoLeilões
Leilão A-4 e A-6 pode enfrentar baixa demanda devido à sobrecontratação
O leilão de energia A-4 e A-6, previsto para dezembro de 2024, pode não ter demanda significativa devido à sobrecontratação de energia pelas distribuidoras. A Abradee indica que as concessionárias têm mais energia contratada do que a demanda do mercado regulado. A abertura do mercado livre de energia e o crescimento da geração própria estão reduzindo o mercado das concessionárias, além do baixo crescimento econômico diminuir a demanda por eletricidade. A sobrecontratação involuntária aumenta o custo da energia, onerando a tarifa dos consumidores. O Ministério de Minas e Energia divulgou uma minuta para consulta pública com diretrizes para os leilões, prevendo a compra de energia de novos empreendimentos de geração híbridos e de fontes renováveis. (Valor Econômico - 05.06.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Nio prevê recuperação após prejuízo no 1º tri com queda na venda de VEs
A fabricante chinesa de veículos elétricos, Nio, registrou um aumento no prejuízo no primeiro trimestre devido à lentidão sazonal das vendas de veículos elétricos, com um prejuízo líquido de 5,26 bilhões de yuans (US$ 725,7 milhões). A receita trimestral caiu 7,2%, para 9,91 bilhões de yuans, abaixo das estimativas. Apesar da intensa concorrência e queda nas vendas, a Nio prevê que as entregas no segundo trimestre mais que dupliquem, com a receita quase dobrando em relação ao ano anterior. A empresa relatou vendas significativamente maiores em abril e maio após o lançamento de novos modelos e a redução dos custos das baterias. (Valor Econômico - 06.06.2024)
Link ExternoHonda inicia produção de veículo movido a célula de combustível nos EUA
A Honda Motor iniciou a produção do primeiro veículo de passageiros movido a célula de combustível nos Estados Unidos, o utilitário esportivo crossover CR-V e:FCEV. O veículo, que será lançado nos EUA e exportado para o Japão, tem um alcance de 600 km com um reabastecimento de hidrogênio de três minutos e uma bateria elétrica plug-in para áreas sem postos de hidrogênio. O sistema de célula de combustível, desenvolvido em parceria com a General Motors, é mais durável e custa um terço do preço dos sistemas anteriores da Honda. A Honda planeja que todos os seus novos veículos sejam de emissão zero até 2040 e está investindo pesadamente em elétricos e desenvolvimento de software, além de expandir suas ofertas de veículos de célula de combustível na América do Norte. (Valor Econômico - 06.06.2024)
Link ExternoFabricante de baterias CATL lidera recebimento de subsídios na China
A Contemporary Amperex Technology (CATL), fabricante chinesa de baterias de veículos elétricos, tornou-se a maior beneficiária de subsídios estatais entre as empresas listadas na China continental em 2023, recebendo 5,72 bilhões de yuans. Isso reflete a mudança de foco de Pequim para veículos elétricos e tecnologias de alta prioridade. A concessão de subsídios tem atraído críticas internacionais, com a Comissão Europeia e o presidente dos EUA, Joe Biden, questionando o apoio estatal chinês à indústria de veículos elétricos. Outras empresas, como a Saic Motor e a BYD, também receberam grandes subsídios. A mudança na distribuição de subsídios indica que Pequim está ajustando quais setores devem receber financiamento estatal. (Valor Econômico - 06.06.2024)
Link ExternoArtigo de Tiago Zillio, Roberto Marx, Adriana Marotti de Mello e Juliano Pelegrina: "Descarbonizar transporte público vai além do ônibus elétrico"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Tiago Zillio (engenheiro de produção da Escola Politécnica da Universidade de São Pauloz), Roberto Marx (coordenador do Mobilab USP), Adriana Marotti de Mello (coordenadora do Mobilab USP) e Juliano Pelegrina (doutorando do Programa de Pós-Graduação em Administração da FEA-USP) tratam da transição energética no setor de transportes, com foco na cidade de São Paulo. Eles destacam a necessidade de complementaridade, não substituição, de combustíveis fósseis, e apontam para a eficácia dos veículos elétricos na redução de emissões de CO2. No entanto, ressaltam os desafios na implementação de infraestrutura de carregamento de baterias e a complexidade da substituição da frota a diesel. O estudo realizado pelo Mobilab/USP indica que ônibus 100% elétricos são os menos emissores, seguidos dos movidos a biometano, e que a maioria das tecnologias alternativas apresentam um menor Custo Total de Propriedade do que os convencionais a diesel. O artigo conclui que a transição para uma mobilidade urbana sustentável deve considerar tarifas acessíveis, conforto durante as viagens e um redesenho de rotas e frequência dos ônibus que leve em conta a real demanda de viagens pela população. (GESEL-IE-UFRJ – 06.06.2024)
Ver PDFInovação e Tecnologia
Tokenização da energia solar e retorno aos investidores pela Light DeFi
A startup Brillacom Light DeFi, especializada em usinas de energia fotovoltaica, criou uma plataforma de ativos digitais que oferece um "cashback" aos investidores baseado na energia produzida e vendida. A plataforma emite um "utility token" chamado Light Defi, que é usado como moeda no ecossistema das usinas fotovoltaicas. A construção das usinas é financiada pelas taxas transacionais das operações na plataforma blockchain, sem a necessidade de captação de dinheiro dos investidores. 30% do lucro líquido da venda de energia é distribuído aos detentores do token. A primeira usina, localizada em Itajubá, Minas Gerais, deve iniciar suas operações em julho, com planos para expansão em outros estados e países da América Latina. (Valor Econômico - 05.06.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Projetos de minigeração distribuída no Brasil recebem incentivos fiscais
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo planeja publicar uma portaria para enquadrar projetos de minigeração distribuída no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), suspendendo a incidência do PIS e Cofins nesses projetos por cinco anos. A medida visa impulsionar as energias renováveis e atrair novos investimentos. Apesar de um veto anterior do presidente Jair Bolsonaro ao enquadramento da geração distribuída (GD) no Reidi, o Congresso derrubou o veto em agosto de 2022. No entanto, os minigeradores ainda enfrentam um hiato entre a regulação e a lei. (Megawhat Energy - 04.06.2024)
Link ExternoO desafio do equilíbrio na micro e minigeração distribuída
João Marques da Cruz, presidente da EDP Brasil, comparou os projetos de micro e minigeração distribuída (MMGD) a um "elefante" que perturbou o equilíbrio da distribuição de custos e da expansão da matriz elétrica. Ele enfatizou a necessidade de encontrar um equilíbrio que não "mate o elefante", durante sua participação na Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (Citer) em Teresina, no Piauí. (Megawhat Energy - 04.06.2024)
Link ExternoPSR: UHEs podem contribuir com desafios trazidos por mudanças climáticas
O Energy Report de maio, produzido pela PSR, destaca que o sistema hidrelétrico brasileiro pode enfrentar os desafios das mudanças climáticas e gerar benefícios econômicos e confiáveis para consumidores e a economia. O relatório explora novas soluções como UHEs reversíveis, geração solar flutuante em reservatórios, repotenciações e ampliações, ressaltando a falta de regulação como um obstáculo aos investimentos nessas tecnologias. A PSR defende a adoção de novos mecanismos de mercado para valorizar os serviços ancilares das hidrelétricas e considera crucial a participação de agentes governamentais e privados. (Agência CanalEnergia - 05.06.2024)
Link ExternoSolar e eólica são liberadas para operação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 4 de junho, a operação em teste das unidades UG1 a UG15 da UFV Novo Oriente V, com capacidade instalada de 46 MW, em São Paulo. Também foi liberada para operação comercial as unidades UG2 e UG6 da EOL Ventos de Santa Luzia 10, com capacidade de 9 MW, na Bahia. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Aumento do uso de termelétricas para proteger o SIN em 2024
O uso de usinas termelétricas para proteger o Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2024 aumentou em comparação aos últimos dois anos, devido a chuvas abaixo da média nos reservatórios das hidrelétricas, ventos fracos para a geração eólica e alta demanda por energia. Até usinas a carvão estão sendo utilizadas, o que deve pressionar as tarifas devido aos encargos associados, uma vez que algumas termelétricas têm custos mais elevados do que outras fontes renováveis e contribuem para um maior nível de emissões de gases. (Valor Econômico - 06.06.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Paraguai: Abertura de licitação para venda de energia de hidrelétricas no ACL
O Paraguai abriu licitação para a venda de 100 MW médios interruptíveis de energia elétrica no Ambiente de Contratação Livre (ACL) brasileiro. A concorrência aberta pela Administração Nacional de Eletricidade (ANDE) prevê contratos de suprimento flat com duração de um a seis anos, proveniente de excedentes de geração do lado paraguaio. O montante a ser ofertado virá das hidrelétricas de Yaciretá (3,2GW) e Acaray (200 MW). Essa matéria corrige a redação da publicação anterior que informava que a energia a ser vendida seria de Itaipu. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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