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IFE
05/06/2024

IFE Diário 5.965

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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05/06/2024

IFE nº 5.965

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.965

Regulação

GESEL publica Observatório de Transição Energética N° 1

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Transição Energética número um. O observatório de Transição Energética do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL—UFRJ) busca contribuir sistematizando e divulgando estudos, notícias e fatos mais relevantes do trimestre, identificando as melhores práticas, possíveis lacunas, desafios e perspectivas para a trajetória de uma economia de baixo carbono em âmbito nacional e internacional de forma não exaustiva. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.06.2024)
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GESEL publica TDSE 125 “Estruturas de financiamento para projetos de hidrogênio verde e derivados”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 125, intitulado “Estruturas de financiamento para projetos de hidrogênio verde e derivados”. O texto destaca os desafios e peculiaridades do financiamento de projetos de hidrogênio verde (H2V), sublinhando a necessidade de instrumentos financeiros específicos para atrair investimentos. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.06.2024)
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GESEL/Nivalde de Castro: Exportação e hidrogênio são a chave para a indústria eólica brasileira

A crise no setor eólico brasileiro, marcada pela desindustrialização e a saída de empresas como a GE, está sendo enfrentada com medidas governamentais e novos investimentos. Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), avalia que o excesso de oferta no setor eólico e solar é um fenômeno econômico causado por subsídios desnecessários, criando um desequilíbrio entre oferta e demanda. Ele sugere a exportação como solução para a indústria eólica e prevê que o setor de hidrogênio gerará demanda no médio prazo, abrindo um cenário para novos investimentos. Além disso, ele vê as grandes empresas de tecnologia, que são eletrointensivas e atraídas por energia barata e renovável, como potenciais impulsionadoras da demanda no Brasil. Acesse aqui a matéria na ínetgra. (Valor Econômico - 05.06.2024) 
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Nova Lei de Licitações e a busca por sustentabilidade nas compras do governo

Governos ao redor do mundo gastam cerca de US$ 11 trilhões por ano em compras e contratações, produzindo cerca de 7,5 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa, segundo o Fórum Econômico Mundial. No Brasil, o governo federal começa a definir uma política de sustentabilidade nas compras públicas, que poderia reduzir a pegada climática em 41% e economizar US$ 5,2 bilhões por ano. A nova Lei de Licitações, que entrou em vigor em janeiro, e a Estratégia Nacional de Compras Públicas, em construção, incluirão diretrizes de sustentabilidade. No entanto, a capacitação técnica dos servidores para analisar o que é mais sustentável é um desafio, assim como a necessidade de indicadores baseados na ciência para decisões de compra seguras. (Valor Econômico - 05.06.2024)
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Consulta Pública discutirá ampliações e reforços previstos no POTEE 2024

O Ministério de Minas e Energia abriu uma consulta pública para discutir o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) 2024. O objetivo é ampliar e reforçar a rede básica e outras instalações de transmissão de energia elétrica. As concessionárias listadas no POTEE 2024 têm a responsabilidade de verificar se as descrições de cada ampliação ou reforço indicado são compatíveis com as instalações sob sua responsabilidade e adequadas para compreensão, detalhamento dos projetos e orçamentação. A consulta pública permitirá que as contribuições sejam encaminhadas por um período de trinta dias. As informações sobre a consulta pública podem ser obtidas na página do Ministério de Minas e Energia na internet, no Portal de Consultas Públicas. É importante destacar que o POTEE 2024 visa melhorar a infraestrutura de transmissão de energia elétrica no país, garantindo a segurança energética e o fornecimento de energia elétrica para todos os brasileiros. (Broadcast Energia – 04.06.2024)
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Transição Energética

Marco Legal do H2V pode ser votado este mês no Senado

O estado do Piauí está intensificando seus esforços para promover o hidrogênio verde como um insumo estratégico para seu desenvolvimento econômico. A aprovação do marco legal em discussão no Senado é vista como crucial para atrair investimentos e tornar o hidrogênio verde competitivo. O senador Marcelo Castro revelou que a votação deve ocorrer em junho, com possível reavaliação na Câmara dos Deputados no início do segundo semestre. Durante o evento Citer em Teresina, líderes destacaram a necessidade de convergência entre governo e mercado para aproveitar essa oportunidade econômica, comparando com políticas industriais de outros países. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)
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Brasil pode se tornar fornecedor global de H2V e combustíveis sustentáveis

O Fórum Econômico Mundial está liderando um esforço para impulsionar o mercado de soluções para combater as emissões de gases de efeito estufa, atuando como um "clube de compras" para promover tecnologias emergentes. A coalizão First Movers, com 98 empresas globais, planeja investir US$ 16 bilhões em tecnologias verdes até 2030. O Brasil, com sua competitividade em alumínio e aço, tem potencial para se tornar um fornecedor global de hidrogênio verde e combustíveis sustentáveis de aviação. No entanto, a implementação dessas tecnologias em larga escala requer um ecossistema de apoio robusto, incluindo políticas direcionadas, marcos regulatórios favoráveis, parcerias público-privadas e linhas de crédito específicas para investimento em infraestrutura e inovação. (Valor Econômico - 05.06.2024)
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Avanços e desafios do Plano de Transformação Ecológica do governo

O Plano de Transformação Ecológica do governo, que visa alinhar o desenvolvimento econômico à proteção ambiental e redução de desigualdades, avançou, especialmente no eixo financeiro, com a emissão de US$ 2 bilhões em títulos soberanos para o Fundo Clima. Apesar de desafios legislativos, o plano tem progredido, com a criação do Eco Invest e o início dos trabalhos do Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável. No entanto, há necessidade de acelerar propostas como a regulamentação do mercado de carbono, e a expectativa dos especialistas não está alinhada com a versão legislativa do mercado de carbono. (Valor Econômico - 05.06.2024)
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Lançamento de fundo de US$ 600 mi para energia e clima

A eB Capital Gestão de Recursos, empresa brasileira de investimentos apoiada pelo bilionário Marcelo Claure, está em negociações para lançar um fundo de US$ 600 milhões com investidores sauditas, visando os setores de clima e energia no Brasil. Planeja-se que metade do valor seja captado na Arábia Saudita, com lançamento previsto para o terceiro trimestre deste ano. A iniciativa visa aproximar os investidores sauditas do mercado brasileiro, ao mesmo tempo em que o Brasil e a Arábia Saudita buscam expandir os laços comerciais e de investimento. O fundo soberano da Arábia Saudita, o Fundo de Investimento Público (PIF), tem apoiado investidores institucionais e pode aumentar o valor absoluto em dólares destinado a negócios no exterior. (Valor Econômico - 04.06.2024)
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Negociações do Brasil para expandir a produção de biomassa enfrentam resistência

Países do G20, grandes produtores de petróleo, querem que o Brasil priorize o uso de biomassa para produção de alimentos, não energia. O Brasil, insatisfeito, negocia um acordo, argumentando que a produção de biomassa pode ser ampliada conforme a necessidade. O objetivo é incluir princípios de bioeconomia na declaração final do G20 em novembro, no Rio. Apesar de alguns países resistirem à bioeconomia como indutora da atividade produtiva futura, o Brasil está otimista sobre possíveis consensos, com a OCDE e a FAO interessadas em expandir o debate sobre os princípios de alto nível. (Valor Econômico - 04.06.2024) 
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Setor do alumínio vai investir R$ 30 bi com compromisso de descarbonização

A indústria do alumínio anunciou investimentos de cerca de R$ 30 bilhões para setor até 2025. A medida visa fortalecer a indústria e melhorar a gestão dos processos ambientais para descarbonização do setor. Os investimentos anunciados envolvem toda a cadeia de produção, desde a modernização e diversificação da matriz energética, além do investimento em autogeração. Os incentivos à economia de baixo carbono, o fortalecimento de toda a cadeia produtiva e a alavancagem das vantagens competitivas foram aspectos relacionados como essenciais para o êxito do processo de reindustrialização. Janaina Donas, presidente executiva da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), disse à Agência CanalEnergia, que os acontecimentos nos últimos anos expuseram a necessidade de uma rápida reestruturação das cadeias de suprimento globais. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024) 
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A luta da União Europeia para financiar o Pacto Ecológico

O Pacto Ecológico Europeu, que busca zerar as emissões de carbono na União Europeia até 2050, enfrenta desafios devido à crise energética e à preocupação de que a estratégia europeia possa reduzir a competitividade do continente. As eleições parlamentares de junho serão um teste para o pacto, com o aumento do apoio a partidos de direita que questionam as mudanças climáticas. Apesar da expectativa de que os objetivos do pacto sejam legalizados, há receios de que isso ocorra de maneira mais branda ou limitada. A UE luta para financiar o pacto em meio a pressões opostas e à necessidade de aumentar os gastos militares. O sucesso do pacto depende das difíceis decisões dos países-membros e da constante priorização desses esforços. (Valor Econômico - 04.06.2024)
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AIE: Metas de energia renovável para 2030 em risco

A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou que os planos globais de energia limpa estão quase um terço abaixo do necessário para atingir a meta de produção de energia renovável até 2030, acordada na COP 28. A análise da AIE sobre as políticas e metas domésticas de quase 150 países revelou que resultariam em cerca de 8.000GW de capacidade de energia renovável até 2030, 70% do necessário para alcançar a meta de 11.000GW. A AIE enfatiza a necessidade de os governos incluírem metas e políticas de energias renováveis em seus planos de ação nacionais para o clima. Delegados da ONU se reunirão em Bonn, na Alemanha, para negociar um novo acordo de financiamento climático e atualizar os compromissos nacionais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. (Valor Econômico - 04.06.2024) 
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Esforços e obstáculos na redução da pegada de carbono nos Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024, apesar de seus esforços para reduzir pela metade a pegada de carbono através de medidas como limitar a construção de novas infraestruturas e promover energias renováveis, enfrentam desafios significativos. A decisão de realizar competições de surfe no Taiti gerou controvérsias, e obstáculos como a expectativa de milhões de visitantes e a necessidade de transporte complicam a meta de redução das emissões. Além disso, o patrocínio de empresas de setores de alta intensidade de carbono tem sido criticado. Esses desafios levantam questões sobre a viabilidade de grandes eventos como os Jogos Olímpicos em termos de sustentabilidade climática. (Valor Econômico - 05.06.2024)
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Empresas

BNDES aprova financiamento bilionário para o Grupo Energisa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1,76 bilhão para apoiar os planos de investimento das concessionárias de distribuição de energia elétrica controladas pelo Grupo Energisa. Este financiamento beneficiará 20 milhões de pessoas em 863 municípios, permitindo a manutenção e melhoria da qualidade operacional. As intervenções incluem atendimento a novos domicílios, ampliação de subestações e linhas de distribuição de energia, troca de equipamentos e expansão ou substituição de redes de energia. O maior apoio é destinado à Energisa Mato Grosso, com outros financiamentos distribuídos entre várias outras regiões. O objetivo é expandir a rede de distribuição e democratizar o acesso à energia limpa. (Valor Econômico - 04.06.2024)
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Senacon: Aplicação de multa de R$ 13 mi à Enel SP

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) multou a Enel SP em R$ 13 milhões em razão de interrupção de serviço público essencial e demora no restabelecimento. Segundo o órgão, o serviço foi inadequado por não atender aos fins legitimamente esperados e às normas regulamentares, e, além disso, teria causado danos aos consumidores. A Senacon também enviou cópia dos ofícios ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com o objetivo de dar conhecimento da sanção administrativa e sugerir avaliação de medidas adicionais, como a consideração de uma intervenção administrativa a Enel SP. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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Cemig planeja encerrar 430 contratos de serviço através de demissão voluntária

O conselho de administração da Cemig aprovou um programa de demissão voluntária para encerrar até 430 contratos de serviço, com um custo estimado de R$ 94,9 milhões. Os funcionários têm até 21 de junho para aderir. O valor é dividido entre R$ 4,6 milhões para dez demissões na Cemig, R$ 16,6 milhões para 60 desligamentos na Cemig Geração e Transmissão, e R$ 76,3 milhões para 360 demissões na Cemig Distribuição. (Valor Econômico - 04.06.2024) 
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Copel: Nova diretoria no braço de Comercialização

A Copel comunicou, em 3 de junho, que Rodolfo Moraes Fontes Lima assumiu a Diretoria Geral da Copel Comercialização. Especialista em Gestão de Projetos, o executivo traz um histórico de liderança e inovação, além de vasta experiência na área de avaliações sistêmicas e de definição estratégica para mitigação de riscos, previsões de preços no curto e longo prazo. Segundo a companhia, a chegada de Lima acontece em um momento estratégico para a Copel, com foco em consolidar a presença no mercado e fortalecer as operações em um cenário cada vez mais dinâmico e complexo. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)
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Neonergia: Decisão por prosseguir com OPA da Cosern

A Neoenergia decidiu prosseguir com a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Neoenergia Cosern, após o recebimento de um novo laudo de avaliação preparado pela Grant Thornton Corporate. A oferta visa à conversão de registro da companhia aberta da categoria A para B. Diante disso, a companhia afirmou que realizará novo protocolo da documentação perante a CVM e a B3, sendo a principal alteração a elevação do preço. Todabia, a empresa manifestou desde já sua intenção de não prosseguir com a OPA caso ela seja aceita por acionistas titulares de mais de 1/3 e menos de 2/3 das ações ou não seja obtida a aprovação para a conversão de registro da companhia por acionistas titulares de mais de 2/3 das ações objeto da OPA habilitadas para o leilão. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)
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Neonergia Elektro: Abertura de nova turma da Escola de Eletricistas

A Neoenergia Elektro iniciou, em 3 de junho, as inscrições para uma nova turma na Escola de Eletricistas. Serão 150 vagas em seis cidades na área de atuação da concessionária: Atibaia, Franco da Rocha, Andradina, Itapeva, Tatuí e Teodoro Sampaio. Ainda, a turma será mista, com 50% das vagas asseguradas para a ocupação por mulheres, mirando ampliar a presença feminina na operação e incentivar a igualdade de gênero. A iniciativa oferece capacitação profissional gratuita contribuindo com a qualificação e o ingresso no mercado de trabalho, e os cursos têm ênfase em redes de distribuição de energia elétrica. Estão aptas para participação pessoas com idade acima de 18 anos, ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias B, C ou D. As inscrições podem ser realizadas até 16 de junho. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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Alupar: Investimentos em projetos de transmissão no Chile

A Alupar anunciou, em 3 de junho, a vitória em dois empreendimentos de transmissão no Chile, em leilão realizado no mês de março. Os ativos estão localizados no Atacama e Antofagasta, na região Norte do país, e demandarão investimentos da ordem de US$ 145,9 milhões, enquanto a Receita Anual Permitida (RAP) de US$ 19,4 milhões. Segundo o superintendente de Relações com Investidores, Luiz Coimbra, os projetos integram o novo ciclo de investimentos da Alupar na América Latina. Ainda, destacou a relevância desses empreendimentos ante a demanda por potência para auxiliar o sistema chileno no curto prazo, visto que o país passa um processo de descarbonização. Cerca de 80% do investimento dos projetos será em equipamentos e haverá forte sinergia na parte administrativa, por conta do núcleo Latam da empresa. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Boletim de atualização das inundações no Rio Grande do Sul

No boletim desta terça-feira (4/6) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre os empreendimentos de geração, transmissão e distribuição no Rio Grande do Sul, não houve mudanças nos níveis de segurança das barragens em relação ao boletim anterior. Atualmente, cerca de 11,6 mil clientes estão sem fornecimento de energia elétrica. Algumas barragens estão em estado de emergência, atenção e alerta, enquanto na transmissão, quatro linhas foram energizadas a partir da subestação Nova Santa Rita. Houve redução nas ocorrências na rede de distribuição de energia elétrica desde o último boletim, com um total de clientes interrompidos nas distribuidoras RGE, CEEE Equatorial, CERTEL e CERTAJA. (Aneel – 04.06.2024)
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CCEE: Auxílio com dados de consumidores às distribuidoras do RS

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), após os eventos climáticos severos que afetaram o Rio Grande do Sul, se prontificou a reunir e padronizar informações sobre consumidores que sofreram com interrupções no fornecimento devido às enchentes e a enviar esses dados para distribuidoras, permissionárias e cooperativas que enfrentam desafios para obtê-los. Ainda, a entidade solicitou o auxílio dos seus associados com unidades consumidoras no estado para que informem quais dos seus representados ficaram sem energia e por qual período, para que, em seguida, esses resultados sejam encaminhados para os agentes gaúchos. Além disso, o Comitê de Acompanhamento (CAC) - instituído para avaliar os impactos no mercado de energia e propor medidas de apoio ante a catástrofe climática - decidiu que irá suspender a instauração de qualquer processo de desligamento de empresas que estão sofrendo as consequências das enchentes na região. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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Mobilidade Elétrica

China: Aumento nas vendas da Tesla impulsionado por incentivos governamentais

As vendas da Tesla na China aumentaram 17% em maio, com 72.573 unidades vendidas, impulsionadas pelos programas de incentivo do governo e pelo interesse do público no Salão do Automóvel de Pequim. Apesar disso, houve uma queda de 6,5% em relação a abril. As vendas totais de carros elétricos na China cresceram 35%, atingindo 910 mil unidades. A Tesla ficou em segundo lugar nas vendas de veículos elétricos, atrás da BYD, que vendeu 330.488 unidades. A Geely Auto, Changan Automobile, Li Auto e Seres, uma investida da Huawei, também tiveram vendas significativas. (Valor Econômico - 04.06.2024) 
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Volvo CE se compromete a eletrificar 35% de seus produtos até 2030

A Volvo CE, fabricante de máquinas de linha amarela, está comprometida em eletrificar 35% de seus produtos até 2030, apesar de atualmente 98,5% do maquinário vendido ser a diesel. A adoção de modelos elétricos tem sido mais lenta do que o previsto, mas a empresa espera que a curva de adoção se acentue nos próximos anos. No recente evento da marca, foram lançados oito modelos de máquinas, incluindo a primeira escavadeira elétrica da empresa. A Volvo CE também fabrica unidades portáteis de recarregamento e explora outras tecnologias de redução de emissões, como máquinas a biodiesel e, futuramente, a hidrogênio. (Valor Econômico - 05.06.2024) 
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Guangzhou investe em economia de baixa altitude com foco em táxis aéreos

Guangzhou planeja investir mais de 10 bilhões de yuan até 2027 na "economia de baixa altitude", um setor emergente que inclui aeronaves civis que voam até 3 mil metros de altitude. O investimento será direcionado para a construção de infraestruturas para veículos voadores, como táxis aéreos. A cidade abriga duas empresas, Xpeng AeroHT e EHang, que estão desenvolvendo aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Essas aeronaves movidas a bateria têm potencial para se tornarem táxis aéreos e veículos particulares de passageiros. Apesar do progresso, ainda há desafios a serem superados, incluindo a obtenção de certificações necessárias e a padronização com reguladores. A iniciativa faz parte dos esforços da China para encontrar novos motores de crescimento e aliviar a pressão de uma crise imobiliária prolongada. (Valor Econômico - 04.06.2024) 
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Energias Renováveis

MME/Silveira: Medidas para estimular a produção de energia renovável

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a isenção de PIS/Cofins por até cinco anos para projetos de minigeração distribuída de energia, que inclui instalações de 75KW a 5MW de potência instalada. A medida visa incentivar a produção de energia limpa e renovável, atraindo novos investimentos e gerando emprego e renda. O ministério estabeleceu um limite de referência de investimentos para enquadramento no regime especial, variando de R$ 4 mil a R$ 5 mil por KW, dependendo do tipo de projeto. (Valor Econômico - 04.06.2024)
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RZK Energia adquire quatro novos projetos de geração solar

A RZK Energia concluiu a aquisição de quatro novas usinas fotovoltaicas da Solar Gold Brasil, localizadas em Monte Aprazível (SP), Linhares (ES), Rondonópolis (MT) e Aparecida do Taboado (MS), adicionando cerca de 4 megawatts de potência instalada ao seu portfólio, que agora totaliza 28 empreendimentos em operação em 2024, entre usinas solares e de biogás. As aquisições possuem contratos de alocação de longo prazo no valor total de R$ 70 milhões e estão alinhadas aos planos de investimento da empresa, que já adicionou mais de dez ativos ao seu portfólio desde 2021. Com uma capacidade total de geração de energia renovável de 220 megawatts, a RZK Energia atende atualmente cerca de 15 mil unidades consumidoras em geração distribuída e outras 200 no mercado livre de contratação. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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Solfácio: Investimento em otimização de logística no Sudeste

A Solfácil anunciou a inauguração de seu novo centro de distribuição em Jundiaí, em São Paulo. O novo CD teve investimentos de R$ 200 milhões e, além de armazenar equipamentos, vai otimizar a logística da empresa, reduzindo o prazo médio de entrega na região Sudeste em quase 50%, de 11 dias úteis para 6 dias. O empreendimento integra a iniciativa de reposicionamento estratégico de negócios da companhia, que consolidar sua posição como maior ecossistema de energia solar da América Latina. Ainda, a nova unidade chega após a experiência bem sucedida do CD em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, cujo investimento permitiu uma redução de 30% no prazo de entrega na região Nordeste. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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SolaX Power: Novo Centro de Treinamento em Uberlândia

A SolaX Power anunciou uma iniciativa voltada à qualificação dos integradores solares brasileiros. A empresa ofertará treinamentos presenciais em vertentes técnicas e de mercado no tema de armazenamento de energia solar. O Centro de Treinamento, que funcionará em Uberlândia (MG), ainda, terá equipamentos da SolaX à disposição dos profissionais. As atividades terão início no segundo semestre de 2024. (Agência CanalEnergia - 03.06.2024)
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Spic Brasil anuncia investimento de R$ 780 mi em complexo eólico no RN

A Spic Brasil, subsidiária da State Power Investment Corporation of China, anunciou um investimento de R$ 780 milhões para a construção de um complexo eólico com capacidade de 105,4 MW em Touros, Rio Grande do Norte, apesar da crise que afeta o setor. A CEO Adriana Waltrick afirmou que, embora ainda faltem licenças ambientais e haja questões fundiárias a resolver, o projeto avançará devido à pressão do acionista controlador, o governo chinês. A empresa planeja financiar 60% do projeto com capital de terceiros e vender a energia no mercado livre. Apesar dos desafios, a Spic está confiante na capacidade de crescimento do Brasil e planeja continuar investindo. (Valor Econômico - 05.06.2024) 
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Complexo eólico Anemus Wind tem 50,4 MW liberados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou no início de maio a operação comercial de 50,4 MW do Complexo Eólico Anemus Wind, localizado no Rio Grande do Norte e de propriedade da 2W. Essa capacidade foi distribuída entre as unidades geradoras UG1 a UG3, totalizando 12,6 MW para Anemus Wind 1, e UG1 a UG9, somando 37,8 MW para Anemus Wind 2, situadas em Currais Novos e São Vicente. O complexo, estendendo-se por cerca de 3,7 mil hectares, é composto por três parques eólicos, com 33 aerogeradores, alcançando uma capacidade instalada total de aproximadamente 139 MW. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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AES: Problema prolongado em turbina faz Aneel suspender operação em eólica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora (UG) 07 da usina eólica Tucano VI, operada pela AES Brasil. A UG tem uma potência de 6,2 megawatts (MW) e a usina tem um total de 49,60 MW de capacidade instalada. A decisão foi tomada após a unidade geradora ter apresentado uma 'ocorrência grave' em novembro do ano passado, com sucessivas postergações de retomada da operação. A mais recente previsão de retorno é 25 de junho de 2024. Inicialmente, a geradora notificou que houve na UG7 um “deslizamento do limitador de torque (eixo Cardan) e do Flange que acopla o gerador, danificando o eixo deste último”, o que ocasionou o desligamento da turbina em 18 de novembro de 2023. A previsão inicial de retorno era 15 de dezembro de 2023, mas a data foi postergada três vezes. (Broadcast Energia – 04.06.2024)
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UNICA: Novo presidente do Conselho Deliberativo é eleito

O Conselho da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) elegeu Carlos Ubiratan Garms como novo presidente. Ele assume o cargo para um mandato de dois anos, até 2026, sucedendo a Marcelo Ometto, do Grupo São Martinho, que estava à frente do Conselho Deliberativo desde 2019. Carlos Ubiratan Garms (ou Bira, como é mais conhecido), é conselheiro da UNICA desde 1997, além de ser membro-fundador dos Conselhos de Administração da Associação Brasileira de Biogás (Abiogás) e do Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB). O executivo possui sólida experiência no setor sucroenergético, tendo contribuído significativamente para a promoção de energias renováveis e o avanço da mobilidade sustentável no Brasil. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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Gás e Termelétricas

Aneel revoga outorga de usina do PCS e multa Rovema em R$ 4,3 mi

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) impôs penalidades à Rovema Energia pela falta de cumprimento do cronograma e inadimplência na implantação da termelétrica RE TG 100 02 01, contratada emergencialmente durante a crise hídrica de 2021. Além de manter uma multa de R$ 4,3 milhões e revogar a autorização do empreendimento, a Aneel suspendeu temporariamente a participação em licitações e a contratação ou recebimento de outorga por um ano para a Rovema e sua controlada Energias de Gaspar SPE Ltda. A geradora também foi desligada da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica por inadimplência. (Agência CanalEnergia - 04.06.2024)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno; CASTRO, Bianca de; LUDOVICO, Pedro; ESTEVES, Gustavo; VASCONCELOS, Gabriela. "Observatório de Transição Energética N° 1".

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AQUINO, Thereza; CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; CHAVES, Ana Carolina; BRANQUINHO, Adely; BRITO, Kalyne; LEAL, Luiza Masseno; BRAZ, Vinícius José; JULIÃO, Igor Barreto. "TDSE 125 - Estruturas de financiamento para projetos de hidrogênio verde e derivados”.

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