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IFE
03/06/2024

IFE Diário 5.963

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
03/06/2024

IFE nº 5.963

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.963

Regulação

Bandeira tarifária para o mês de junho permanece verde

Com a bandeira verde mantida para junho, não haverá custo adicional nas contas de energia elétrica, uma condição que se mantém há 26 meses. O sistema de bandeiras tarifárias permite que os consumidores compreendam melhor os custos da geração de energia e ajam de forma mais consciente em relação ao consumo. Apesar do alívio financeiro, a orientação é continuar utilizando a energia de maneira responsável para preservar os recursos naturais e sustentar o setor elétrico. O sistema, implantado pela Aneel em 2015, reflete os custos variáveis da produção de energia, levando em conta fatores como disponibilidade de recursos hídricos e uso de fontes renováveis. (Aneel – 29.05.2024) 
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Procedimentos adequados à revisão da norma do PMO passarão por consulta

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abrirá consulta pública para debater a revisão dos Procedimentos de Rede e das Regras e Procedimentos de Comercialização relacionados à elaboração do Programa Mensal da Operação e à formação do Custo Marginal da Operação e do Preço de Liquidação de Diferenças. A Resolução Normativa 1.078, aprovada em novembro do ano anterior, estabeleceu um prazo de até 90 dias para que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apresentassem suas propostas de adequação. As propostas incluem revisões nos Procedimentos de Rede pelo ONS para compatibilização com o processo atual e sugestões da CCEE para esclarecer a atualização das informações nos modelos computacionais e ajustes no tratamento do custo variável unitário declarado por agentes termelétricos. (Agência CanalEnergia - 28.05.2024)
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Aneel encerra votação sobre Belo Monte com decisão favorável à BMTE

Após uma nova rodada de discussões, a diretoria da Aneel decidiu, por maioria, aceitar parcialmente o recurso da Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), permitindo o restabelecimento parcial dos Termos de Liberação Definitivos (TLDs) suspensos pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) devido à não implantação das fontes de alimentação externas para os serviços auxiliares nas Subestações Xingu e Estreito. Isso resultará na recepção de 90% da Receita Anual Permitida das instalações do sistema de transporte de energia da hidrelétrica Belo Monte em operação comercial pela BMTE, representando um custo de R$ 256 milhões para o consumidor. O processo, que gerou controvérsias, envolveu votações divididas entre os diretores da Aneel, com o voto de desempate do diretor-geral, Sandoval Feitosa, a favor da concessão parcial do pedido da transmissora. A decisão também implicará em uma avaliação do Tribunal de Contas da União, refletindo a preocupação expressa pelo diretor Feitosa. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)
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Fitch: Diretrizes para a renovação das concessões trazem maior previsibilidade

A agência de classificação de risco Fitch Ratings avaliou que as diretrizes de renovação das distribuidoras - anunciadas na última semana - reduzem as incertezas sobre as condições dos novos contratos, aumentando a perspectiva de renovação e trazendo maior previsibilidade e flexibilidade financeira aos negócios. O processo de renovação engloba contratos de vinte concessões que expiram entre 2025 e 2031, conjunto que responde por 64% do mercado de distribuição do Brasil. A análise é de que o conjunto de regras não rompe com os parâmetros atuais, mantendo o prazo de 30 anos para os novos contratos, mas elevando os requisitos de qualidade de serviço. A divulgação deve melhorar o acesso das distribuidoras a financiamentos com prazos que excedam as datas de expiração das concessões atuais, com expectativa de gradual alongamento das dívidas. Ainda, segundo a Fitch, a expectativa é que não haja alterações materiais nos termos preliminares postos pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que ainda serão submetidos à aprovação do Congresso e homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Agência CanalEnergia - 28.05.2024)
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Transição Energética

Enchentes no Rio Grande do Sul destacam a importância da transição energética

As enchentes no Rio Grande do Sul reforçaram a importância da transição energética e adaptação às mudanças climáticas, temas prioritários para o Brasil nas discussões do Grupo de Trabalho de Emprego do G20. A necessidade de políticas públicas, regulações e protocolos para proteger os trabalhadores dos efeitos dessas mudanças é enfatizada. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 70,9% da força de trabalho mundial pode estar exposta ao calor excessivo, além de outros riscos como poluição atmosférica e exposição a pesticidas. A OIT defende que a segurança e saúde no trabalho devem ser integradas às respostas às mudanças climáticas. (Valor Econômico - 31.05.2024)
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A importância de considerar as mudanças climáticas nas estratégias de energia

Carlos Salgado, especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), enfatiza a necessidade de as estratégias de investimento em energia considerarem os impactos regionais das mudanças climáticas, como evidenciado pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Ele sugere que, diante de previsões de aumento de temperatura ou escassez de água, pode ser mais apropriado investir em energia solar ou eólica, em vez de hidrelétrica. Salgado destaca o papel do Brasil como líder global no financiamento de energias renováveis e vê oportunidades para o país ampliar essa liderança, especialmente com a presidência do G20 e a próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). No entanto, ele reconhece que ainda há desafios a serem superados, incluindo altos custos iniciais, riscos cambiais, limitações fiscais e regulatórias, entre outros. (Valor Econômico - 31.05.2024) 
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Banco do Brasil compra créditos de carbono de projeto suspeito

O Banco do Brasil comprou 23,3 mil créditos de carbono de um projeto suspeito de grilagem e fraudes no Amapá e no Pará, gerenciado pela Jari Celulose e Biofílica Ambipar. A compra, que custou R$ 1,2 milhão, foi feita para compensar as emissões de CO2 da instituição. No entanto, o Ministério Público do Pará e do Amapá está investigando suspeitas de grilagem e fraudes nos registros do imóvel atribuído à Jari Celulose. Além disso, a Jari Celulose foi excluída do grupo de empresas certificadas pelo FSC em 2019 devido à participação em extração ilegal de madeira e não reconhecimento de comunidades tradicionais na área de manejo. (Valor Econômico - 29.05.2024)
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Japão e União Europeia unem forças para liderar o mercado de hidrogênio verde

O Japão e a União Europeia estão colaborando para estabelecer padrões internacionais para a cadeia de suprimentos de hidrogênio, com o objetivo de liderar a formação de um novo mercado. As regras abrangerão tecnologias para produção e transporte de hidrogênio. Ambos os lados assinarão memorandos de entendimento sobre pesquisa e desenvolvimento, segurança e suporte de preço. O hidrogênio é visto como uma alternativa limpa aos combustíveis fósseis e a expectativa de crescimento é alta para o hidrogênio "verde". As discussões sobre propostas de padrões específicos começarão neste verão. Espera-se que Japão e União Europeia compartilhem dados em várias áreas, incluindo eletrolisadores e tecnologia de combustão. Além disso, eles enfrentarão o risco de superprodução de hidrogênio na China. (Valor Econômico - 03.06.2024)
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Artigo de Pedro de Camargo Neto: "Uma COP na Foz do Amazonas"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pedro de Camargo Neto (presidente da Sociedade Rural Brasileira) trata da necessidade urgente de ações globais para enfrentar os desastres climáticos intensificados pela emissão de gases de efeito estufa. Ele destaca a liderança do Brasil na transição para fontes de energia não fósseis, apesar de suas emissões serem menos de 2% das globais. A exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas é um debate crítico, dada a riqueza e sensibilidade ambiental da região. Camargo Neto enfatiza a necessidade de equilibrar as oportunidades econômicas imediatas com a redução da emissão de carbono. Ele conclui que o Brasil deve liderar a pressão internacional para a redução do uso de combustíveis fósseis e defender a produção de biocombustíveis, especialmente à luz da próxima Conferência das Partes (COP) em Belém em 2025. (GESEL-IE-UFRJ – 03.06.2024)
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Empresas

Eletrobras aguarda notificação sobre cobrança de R$ 3,59 bi do Estado do Piauí

A Eletrobras informou que ainda não foi notificada sobre a cobrança de R$ 3,59 bilhões feita pelo Estado do Piauí ao Supremo Tribunal Federal (STF), relacionada a uma ação de indenização envolvendo a antiga Companhia Energética do Piauí (Cepisa). A empresa e a União foram condenadas solidariamente no processo, que ainda não transitou em julgado. A Eletrobras destacou que ainda estão pendentes de julgamento embargos declaratórios apresentados por ela e, se for obrigada a pagar qualquer quantia, terá direito de regresso da parcela devida pela União. (Valor Econômico - 31.05.2024) 
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Guilherme Lencastre nomeado novo diretor-presidente da Enel São Paulo

O Conselho de Administração da Enel Brasil nomeou Guilherme Lencastre, ex-presidente do conselho, como novo diretor-presidente da Enel São Paulo, substituindo Max Xavier Lins. Damian Popolo assumirá a presidência do conselho. Essas mudanças fazem parte de uma série de alterações na gestão da Enel no Brasil, que também incluíram a nomeação de José Nunes de Almeida Neto como diretor-presidente da Enel Ceará. As mudanças ocorrem após um apagão em São Paulo em 2023, que resultou em críticas ao serviço da empresa por parte do MME, Aneel e políticos locais. (Valor Econômico - 30.05.2024) 
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Novo decreto beneficia Light com tarifas especiais em áreas de alta inadimplência

O decreto que estabelecerá as diretrizes para a renovação das concessões de 20 distribuidoras de energia elétrica permitirá tarifas especiais para áreas com altos índices de furto de energia ou inadimplência, beneficiando diretamente a Light. A definição dessa tarifa é crucial para o plano de recuperação judicial da Light, e sua implementação depende da renovação da concessão da empresa. O decreto também propõe a criação da Rede Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica (Renacon) e a separação das atividades de comercialização regulada e infraestrutura de distribuição. Além disso, a Aneel poderá limitar os pagamentos de dividendos e juros sobre o capital próprio de distribuidoras que não cumprirem certos indicadores. (Valor Econômico - 31.05.2024) 
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Credores da Light aprovam plano de recuperação judicial

Os credores da Light aprovaram quase unanimemente um plano de recuperação judicial, que inclui um aporte de recursos mediante aumento de capital e a capitalização de certos créditos. O plano, que foi aprovado por mais de 99% dos votos dos credores, visa lidar com o passivo da empresa de R$ 11 bilhões. O aporte de recursos pelos acionistas de referência só ocorrerá após a renovação da concessão da Light. Além disso, o plano prevê o pagamento integral de credores que, em 19 de abril de 2024, detinham créditos equivalentes a até R$ 30 mil em 12 de maio de 2023. Este pagamento deve ocorrer em até 90 dias após a homologação do plano. (Valor Econômico - 29.05.2024)
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Copel avança no processo de descarbonização com a venda da UEG Araucária

A Copel anunciou que a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição total das ações da usina elétrica a gás (UEG) Araucária pela Âmbar Energia. A decisão será finalizada 15 dias após a publicação no "Diário Oficial União" (DOU). A transação, que segue a aprovação da Copel à proposta de R$ 395 milhões, resulta em um valor de R$ 320,7 milhões correspondente à participação de 81,2% da Copel no ativo. A empresa ressaltou que essa venda é um passo importante para o processo de descarbonização de sua matriz de geração e está alinhada com o crescimento sustentável do negócio. (Valor Econômico - 29.05.2024)
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Copel: Inauguração de nova SE de Francisco Beltrão, que teve aporte de R$ 39 mi

A Copel energizou a nova subestação Petrópolis, construída na região sul de Francisco Beltrão, no Paraná. A unidade contou com investimentos de R$ 39,5 milhões e duplica a capacidade de distribuição de energia ao município, que já conta outra SE na região norte. A principal função do novo empreendimento é converter a tensão da energia que chega ao município em níveis mais elevados (eficiente para o transporte por longas distâncias) para uma voltagem menor (por questão de segurança). Além disso, a unidade conta com tecnologia embarcada e com dispositivos eletrônicos que monitoram e supervisionam a operação e as condições de manutenção de cada componente, permitindo, assim, a previsão de eventuais desvios e a realização correções e intervenções de maneira premeditada. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)
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Auren Energia: Aquisição da AES Brasil não afeta ratings de projetos, aponta Fitch

A agência de classificação de risco Fitch Ratings avaliou que a combinação de negócios entre AES Brasil e Auren Energia – por meio da aquisição daquela, anunciada em 15 de maio - não impacta ratings de emissões de projetos controlados pela AES Brasil e classificados pela agência. Com a união dos ativos, os complexos eólicos Ventos de São Tito S.A. (AAA(bra), Perspectiva Negativa), Ventos de São Tomé (AA+(bra), Perspectiva Negativa) e AES Tietê Eólica (AAA(bra), Perspectiva Estável) passariam a ser subsidiárias integrais da Auren. A Fitch reconhece os benefícios da transação com a AES Brasil para o perfil de negócios da Auren, como sinergias operacionais, ganhos de escala relevantes e maior diversificação da carteira de ativos. (Agência CanalEnergia - 28.05.2024)
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Neoenergia prossegue com oferta pública para aquisição da Cosern

A Neoenergia decidiu prosseguir com a oferta pública de aquisição das ações da subsidiária Neoenergia Cosern, visando a conversão do seu registro de companhia aberta da categoria “A” para “B”. A empresa seguirá os valores do novo laudo de avaliação da Grant Thornton, pagando R$ 15,33 por ação ordinária, R$ 16,86 por ação preferencial classe A e B. A nova documentação da oferta será registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e B3. Esses valores são superiores aos da oferta original, que foi contestada por acionistas minoritários. (Valor Econômico - 31.05.2024) 
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Sinop Energia: Fitch mantém rating ‘AA(bra)’ e muda perspectiva para estável

A Fitch Ratings manteve o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ para a Sinop Energia. Além disso, foi revisada de negativa para estável a perspectiva relacionada à segunda emissão de debêntures, no montante de R$ 236 milhões, com vencimento em junho de 2032. De acordo com a agência, a classificação indica que a companhia não depende de seus garantidores para o repagamento de dívidas, e os resultados estáveis dos últimos anos demonstram a forte liquidez da empresa. Ainda, a classificação considera a redução do risco de suprimento pela adesão ao Mecanismo de Realocação de Energia, além da contratação do seguro SP-95 para a parcela da energia vendida no mercado regulado. Para Sergio Aguiar, diretor Administrativo Financeiro e de Relação com Investidores da Sinop, a reafirmação da nota reitera que a qualidade da governança corporativa, que mantém a responsabilidade com os investidores, a sociedade e com a própria geração de energia. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)
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CPFL Energia: Abertura de Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética

O Grupo CPFL Energia abriu Chamada Pública de Projetos (CPP) de Eficiência Energética 2024. Os clientes do poder público, empresas privadas e instituições do terceiro setor poderão apresentar propostas para as áreas de concessão das quatro distribuidoras do grupo: CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE. Podem ser submetidos projetos nas tipologias industrial, residencial, comercial, poder público, serviço público, iluminação pública e rural. A companhia, então, avaliará a viabilidade de cada proposta e o atendimento aos requisitos de edital. Aquelas aprovadas e selecionadas serão financiadas por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para realização em 2025. O edital já está disponível no site empresa e o prazo final para submissão das propostas é 1 de julho. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)
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Leilões

Setor de carvão mineral busca inclusão no leilão de reserva de capacidade

O setor de carvão mineral no Brasil está se mobilizando para garantir a inclusão e competitividade da fonte no leilão de reserva de capacidade. Empresas e parlamentares ligados ao setor defendem mudanças nas regras do leilão para permitir a participação das termelétricas a carvão, alegando que a estrutura atual do leilão apresenta dificuldades que prejudicam a competitividade dessa fonte. Apesar da portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) não especificar o tipo de combustível a ser usado pelas térmicas, o que abre a possibilidade para que usinas a carvão participem da concorrência, a decisão final está nas mãos do governo, que também enfrenta pressão de outras alas do setor elétrico que consideram inadequado o carvão no certame, devido à sua alta emissão de gases. (Valor Econômico - 01.06.2024)
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Participação de sistemas de armazenamento em leilão impulsiona setor no Brasil

A possibilidade de sistemas de armazenamento participarem do leilão de Reserva de Capacidade está impulsionando o setor no Brasil, com fabricantes de equipamentos ajustando produções e anunciando investimentos. Empresas como UCB Power e WEG estão expandindo suas operações, enquanto a Matrix Energia fechou um acordo com a chinesa Huawei Digital Power. A Isa Cteep tem o projeto mais relevante com uso de sistemas de armazenamento no Brasil. Apesar da falta de regulamentação e dos altos custos, o setor busca políticas públicas e incentivos para seu desenvolvimento. A inclusão de baterias no leilão, previsto para 2027 e 2028, ainda é incerta. (Valor Econômico - 31.05.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Boletim de atualização das inundações no Rio Grande do Sul

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atualizou nesta quarta-feira (29/5) sobre as condições dos empreendimentos de geração, transmissão e distribuição no Rio Grande do Sul devido às inundações. Não houve mudança na situação das barragens em relação ao dia anterior, com algumas em estado de emergência, atenção e alerta. Porém, devido às inundações, a subestação Nova Santa Rita foi desligada, resultando na inoperância de 16 importantes linhas de transmissão, o que sobrecarrega os sistemas remanescentes. A fiscalização da Aneel realizou diligências em instalações afetadas pelas chuvas, acompanhando as ações das transmissoras na recuperação dos equipamentos. Quanto à distribuição de energia, houve redução no número de clientes interrompidos desde o boletim anterior, com a RGE tendo 43,1 mil clientes afetados, a CEEE Equatorial com 24,9 mil, a CERTEL com 565 e a CERTAJA com 753. (Aneel – 29.05.2024)
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La Niña será de fraco a moderado, diz ONS

O fenômeno climático La Niña deverá ser de fraco a moderado. Essa é a previsão que o Operador Nacional do Setor Elétrico apresentou no primeiro dia da reunião do Programa Mensal de Operação de junho. Essa afirmação vem da análise de diversos modelos meteorológicos que são analisados, entre eles o norte-americano da NOAAA e o australiano. O momento é de neutralidade, mas os efeitos deverão ser sentidos mais no segundo semestre, a partir do final de julho a início de agosto. No Brasil, a estimativa é de que o trimestre de junho e agosto deverá apresentar temperatura na média e acima da média na maior parte do país, principalmente a partir do norte do Paraná para o Sudeste e o Centro-Oeste. A previsão é de que as massas de ar frio não avancem pelo Brasil, ficando mais restritas à Argentina e Uruguai. No máximo, diz o ONS, devem alcançar mais o sul do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia - 28.05.2024) 
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Mobilidade Elétrica

China: Brasil foi o principal destino das exportações de VEs em abril

Dados apresentados pela Associação Chinesa de Carros de Passeio (CPCA, na sigla em inglês) revelaram que o Brasil superou a Bélgica se tornou o maior mercado de exportação de veículos eletrificados (VEs) chineses. As exportações de carros totalmente elétricos e híbridos plug-in para o Brasil aumentaram 13 vezes em relação a 2023, atingindo 40.163 unidades em abril de 2024. Isso faz do país o principal mercado internacional para esses produtos pelo segundo mês consecutivo, segundo a CPCA. Além disso, o Brasil se tornou o segundo maior destino de exportação da China para todos os carros em abril, enquanto a Rússia manteve o primeiro lugar. (Broadcast Energia – 27.05.2024)
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BYD aumenta sua participação no mercado brasileiro com a entrega de 5.459 veículos

O navio Explorer Nº1 da montadora chinesa BYD, com capacidade para até 7.000 carros, atracou pela primeira vez no continente americano, no Porto de Suape, em Pernambuco, trazendo 5.459 veículos para o mercado brasileiro. Este evento marcou a maior movimentação de carros na história do porto, refletindo a crescente demanda por veículos elétricos e híbridos no Brasil. A BYD, que emplacou 25,5 mil unidades no país este ano, um aumento de 43% em relação a 2023, tornou-se a nona montadora a emplacar mais carros no Brasil, com uma participação de mercado de 4,24%. (Valor Econômico - 29.05.2024) 
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BYD lança sedãs híbridos com autonomia superior a 2,1 mil quilômetros

A montadora chinesa BYD lançou dois sedãs híbridos, Qin L DM-i e Seal 06 DM-i, com autonomia superior a 2,1 mil quilômetros, preços a partir de 99,8 mil yuans e consumo de combustível reduzido para 2,9 litros por 100 quilômetros. Esses lançamentos fortalecem a posição da BYD no mercado automotivo, superando a autonomia dos rivais híbridos e pressionando montadoras estrangeiras, especialmente japonesas. A BYD, que recentemente ultrapassou a Tesla como a maior vendedora mundial de veículos elétricos, viu suas ações subirem significativamente em Hong Kong e Shenzhen. (Valor Econômico - 29.05.2024)
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Jeep planeja lançar modelo elétrico acessível nos EUA

A Jeep, marca americana conhecida por seus SUVs, planeja lançar um modelo totalmente elétrico por US$ 25 mil nos EUA em breve, segundo Carlos Tavares, CEO da Stellantis. Este anúncio ocorre em um momento de desaceleração nas vendas de veículos elétricos e reclamações sobre a falta de opções acessíveis. Tavares acredita que um Jeep elétrico de US$ 25 mil é viável, citando a experiência da empresa com o Citroën e-C3, um carro mais barato vendido na Europa. A introdução de um Jeep elétrico a esse preço seria um marco significativo para a marca. As vendas de carros elétricos nos EUA têm desacelerado devido aos altos preços, levando fabricantes como a Tesla e a Ford a planejar modelos mais acessíveis. (Valor Econômico - 29.05.2024) 
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SVOLT interrompe planos de fábrica na Alemanha após cancelamento de pedido

A montadora chinesa Great Wall Motor está fechando sua sede europeia em Munique e demitindo todos os funcionários devido a vendas decepcionantes de veículos elétricos na Europa. A empresa também interromperá os planos de expansão para a Áustria e Suíça, optando por atender os mercados europeus a partir da China. A decisão ocorre após a SVOLT, desmembrada da Great Wall, interromper os planos de construir uma fábrica de células de bateria na Alemanha devido ao cancelamento de um grande pedido de cliente. A queda na demanda é atribuída ao corte abrupto dos subsídios dos compradores para compras de elétricos na Alemanha e à proibição da União Europeia de todos os carros novos que emitem dióxido de carbono a partir de 2035. (Valor Econômico - 01.06.2024)
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Produção de ônibus elétrico e carro de passeio marca nova fase da Foxconn

A Foxconn, conhecida por montar produtos da Apple, planeja impulsionar o crescimento e aumentar as margens de lucro ao se concentrar em veículos elétricos e servidores de inteligência artificial. A empresa pretende colaborar com duas montadoras japonesas e já iniciou a produção em massa de seu primeiro ônibus elétrico e carro de passeio. Apesar dos desafios, como a desaceleração do mercado global de veículos elétricos, a Foxconn está expandindo o modelo de fabricação sob contrato para servidores de inteligência artificial e espera que este seja o próximo grande negócio. A empresa também está reestruturando a Sharp, uma empresa japonesa de eletrônicos que adquiriu em 2016. (Valor Econômico - 01.06.2024) 
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Inovação e Tecnologia

PTI dobra convênios em um ano

O Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) registrou um aumento significativo no volume de projetos sob contratos, dobrando em apenas um ano e totalizando R$ 800 milhões para 116 projetos ativos. Sob a orientação do atual governo, retomou pesquisas paralisadas anteriormente, especialmente focadas em tecnologia, pesquisa e inovação, alinhadas com a política governamental. O destaque vai para os investimentos em transição energética, com ênfase em novas formas de baterias e hidrogênio verde, incluindo o desenvolvimento de projetos como o hidrogênio em pó e um posto de abastecimento de veículos. O PTI, em parceria com a Eletronuclear, também está explorando maneiras de utilizar o hidrogênio produzido em Angra, visando evitar o descarte na atmosfera. O projeto de expansão da usina de hidrogênio verde, com obras programadas para iniciar no segundo semestre deste ano, promete impulsionar ainda mais as pesquisas na área, com previsão de conclusão até o início de 2026. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)
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Energias Renováveis

Aneel suspende operação parcial de Complexo Eólico Ventos do Araripe

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu temporariamente a operação comercial parcial de parte do Complexo Eólico Ventos do Araripe, de propriedade da AES Brasil Operações S.A., devido a uma indisponibilidade prolongada e não programada no transformador 04T2 da Subestação Chapada I, resultando em 120 MW de potência indisponibilizada. Após extensões nas previsões de retorno e falta de argumentos suficientes apresentados pelo agente, a Aneel confirmou a suspensão, comprovando uma indisponibilidade parcial do complexo em cerca de 13,3 MW. Por outro lado, a agência reguladora decidiu restabelecer a operação comercial das unidades geradoras UG1 e UG2 da CGH Rio Novo, outorgada à Santa Cruz Geração de Energia S.A., em Avaré, São Paulo, após a constatação da disponibilidade retomada pela usina, em resposta a uma solicitação feita pela empresa. (Agência CanalEnergia - 28.05.2024) 
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Norte Energia: Comercialização de I-RECs em alta

A Norte Energia, concessionária da hidrelétrica Belo Monte, desde 2022, negociou 2,1 milhões de certificados de energia renovável (I-REC) para unidades consumidoras sediadas no Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai e Austrália que buscam neutralizar suas emissões. Foram 1,3 milhão de certificados negociados somente em 2023 e, até abril de 2024, foram mais 579 mil I-RECs comercializados nacionalmente. A atuação segue a tendência de crescimento do mercado brasileiro para esse tipo de reconhecimento entre os países do REC Standard. Além disso, segundo o Instituto Totum, emissor dos certificados no Brasil, cerca de 38 milhões I-RECs foram negociados no país em 2023, o que faz o Brasil configurar enquanto terceiro maior mercado mundial para esses certificados. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)
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GD a biogás apresenta resultados e entidade quer expandir negócios

Uma iniciativa da UHE Itaipu para mitigar os efeitos ambientais na área de seu reservatório e rios regionais resultou na operação bem-sucedida de uma central de geração distribuída a partir de MMGD a biogás, localizada em Toledo (PR), o maior município brasileiro em população suína. Com 14 produtores fornecendo dejetos diariamente, a usina, que tem dois grupos geradores e 500 kW de potência instalada, converte gás metano (60%) e CO2 (40%) em energia, com o metano filtrado e elevado a 65% para injeção na rede de distribuição da Copel. Além de gerar 24 horas por dia, a central também incorpora 150 kWp de energia solar para consumo interno. O projeto, administrado pelo CI Biogás, uma entidade sem fins lucrativos, reinveste os lucros na manutenção ou em novos projetos, beneficiando tanto os cooperados quanto os produtores rurais. (Agência CanalEnergia - 29.05.2024)
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EDP expande portfólio de energia renovável no Chile

A EDP inaugurou seu primeiro complexo eólico no Chile, o parque eólico Punta de Talca, composto por 14 turbinas eólicas com capacidade instalada de 83 MW. A usina atenderá o consumo de cerca de 95 mil residências na região e evitará a emissão de 140 mil toneladas de CO2 por ano. A construção do parque, que custou US$ 120 milhões, gerou 350 empregos diretos. A EDP, que chegou ao Chile em 2021, tem um portfólio de projetos de geração de energia que totaliza 1.000 MW de capacidade. Em 2023, a empresa ganhou uma licitação pública para desenvolver mais de 300 MW de energias renováveis no distrito de Taltal. (Valor Econômico - 01.06.2024)
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Queda nos preços dos painéis solares afeta fabricantes europeus

A queda nos preços dos painéis solares, impulsionada por uma oferta excessiva da China, levou fabricantes europeus a fechar fábricas e buscar apoio político. Fabricantes chineses dominam a indústria de painéis solares, respondendo por 70% a 80% da produção global. O excesso de capacidade tem sido um problema para os fabricantes europeus, com empresas como a Meyer Burger Technology e a NorSun fechando unidades de produção. A SolarPower Europe pediu medidas para estimular a demanda. Nos EUA e no Japão, o cenário é diferente devido às tarifas de salvaguarda e à menor presença no mercado de painéis de commodities, respectivamente. Apesar da queda no custo dos painéis, as instalações solares não se tornaram mais baratas devido ao aumento dos custos de construção e seguro. (Valor Econômico - 01.06.2024)
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Produção de SAF deve triplicar em 2024

A produção global de combustível sustentável de aviação (SAF) deve atingir 1,9 bilhão de litros em 2024, triplicando a produção de 2023, mas ainda representando apenas 0,53% da demanda da indústria, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). O SAF é crucial para a meta do setor aéreo de atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050. Atualmente, existem cerca de 140 novos projetos globais para a produção de combustível sustentável, com a capacidade total de produção de combustível renovável podendo atingir 51 milhões de toneladas até 2030. No entanto, o SAF atualmente compõe apenas 3% de toda a produção de combustível renovável, destacando a necessidade de diversificar as matérias-primas e incentivar políticas públicas para aumentar a produção de SAF. (Valor Econômico - 02.06.2024)
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Gás e Termelétricas

A&M Infra adquire plataforma Ignis para fortalecer presença no mercado de gás

A A&M Infra, braço de infraestrutura da consultoria Alvarez e Marsal, adquiriu a plataforma de inteligência de mercado Ignis da Gas Energy para expandir seus serviços na área de óleo e gás. A aquisição, que incluiu a propriedade intelectual da plataforma e parte da equipe da Gas Energy, permite à A&M Infra fortalecer sua atuação no mercado de gás. A plataforma Ignis, que reúne dados de toda a cadeia produtiva do setor de gás, incluindo o promissor mercado de biometano, é usada para auxiliar na tomada de decisões estratégicas ou operacionais. A aquisição ocorre em um momento de abertura do mercado de gás natural e iniciativas de descarbonização, com a expectativa de que a extração de gás dobre até 2030. (Valor Econômico - 03.06.2024) 
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EDP cria CEL Energy para reorganizar portefólio de geração térmica

A EDP isolou os ativos da central termoelétrica de Lares, criando uma nova entidade, CEL Energy, para reorganizar seu portefólio de geração térmica e ser mais ágil em decisões futuras. Essa reorganização visa dar ao grupo EDP a flexibilidade necessária para opções futuras nos ativos térmicos, incluindo potenciais investimentos na redução da pegada carbónica, hibridização das centrais, adaptação para a produção de hidrogénio ou armazenamento, ou potenciais parcerias com outras entidades do setor. A EDP tem promovido a reconversão de suas centrais térmicas em locais ligados às energias renováveis e hidrogénio verde, com projetos em Portugal e Espanha, e pretende atingir uma capacidade de 1,5 gigawatts de hidrogénio verde até 2030. (Eco.sapo - 03.06.2024) 
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Primeira etapa do licenciamento nuclear concluída para complexo da INB

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) concedeu licença para a unidade do complexo mineroindustrial da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Santa Quitéria, Ceará, marcando a primeira etapa do licenciamento nuclear. O projeto, que também passa por um processo de licenciamento ambiental do Ibama, prevê a produção de 1,05 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados e 2,3 mil toneladas de concentrado de urânio por ano, quando entrar em operação. A licença foi concedida após a INB atender a mais de 90% dos itens de norma, segundo a CNEN. (Valor Econômico - 29.05.2024) 
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Biblioteca Virtual

NETO, Pedro de Camargo. "Uma COP na Foz do Amazonas".

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