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IFE Diário 5.961
Regulação
Investimentos farão Nordeste crescer mais do que o Brasil
O Nordeste brasileiro deve ter um crescimento econômico mais acelerado do que a média do país no longo prazo, impulsionado por investimentos públicos e privados que somam R$ 750 bilhões. Segundo um estudo realizado pela consultoria Tendências, a região deve ter uma expansão média de 3,4% ao ano entre 2026 e 2034, acima dos 2,5% que serão observados para o Brasil no período. O Nordeste, onde vivem quase 60 milhões de pessoas, que representam quase 30% da população brasileira, será beneficiado pela exploração de gás natural e petróleo, energia eólica, concessão de aeroportos e com uma série de privatizações de companhias de energia elétrica e de saneamento. A Região Norte terá o segundo melhor crescimento no período (3,1%), seguida pelo Centro-Oeste (2,9%), pelo Sudeste (2,2%) e pelo Sul (2,1%). A previsão é de que a indústria apresente um crescimento anual de 4,3% no Nordeste de 2026 a 2034, o que deve impulsionar o PIB da região. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoMaior parte dos recursos para a região Nordeste virá de projetos do PAC
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é uma das principais apostas do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na economia. Com investimentos previstos de cerca de R$ 1,7 trilhão em todo o país, a maior parte será destinada à região Nordeste, com um total de R$ 700 bilhões. Os investimentos públicos em infraestrutura serão um importante impulsionador da economia da região, gerando um efeito em cadeia no longo prazo. A iniciativa privada também terá um papel fundamental nos investimentos, com o setor de energia renovável liderando os projetos na região. O setor eólico, por exemplo, tem R$ 21 bilhões em parques em construção, com capacidade para gerar 3 mil megawatts. Além disso, o setor de saneamento tem ganhado relevância no Nordeste, com investimentos contratados até 2026 que devem somar quase R$ 66 bilhões em 842 municípios. O setor automotivo também está investindo na região, com a Stellantis investindo R$ 13 bilhões na fábrica do grupo em Goiania, no norte de Pernambuco. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoMME/Silveira: Teremos obras de transmissão do extremo sul ao extremo norte do País
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira que o Brasil terá obras de transmissão de energia elétrica que ligarão o extremo norte ao extremo sul do país. Segundo o MME, foram contratados R$ 60 bilhões em linhas de transmissão, que devem gerar cerca de 150 mil empregos diretos e indiretos. O ministro citou três projetos específicos: o primeiro ligará Manaus a Boa Vista, o segundo ligará o Rio Grande do Norte a São Paulo, passando por Minas Gerais, e o terceiro será o retrofit (restauração) da linha de Itaipu a São Paulo. De acordo com Silveira, essa é a primeira vez desde a redemocratização que o Brasil terá obras de transmissão de energia elétrica que conectem todo o país. O anúncio foi feito durante uma coletiva sobre Transições Energéticas no âmbito do G20, em Belo Horizonte. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoMME/Silveira: R$ 15 bi em subsídios na tarifa de energia deveriam ir para o orçamento
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, advoga pela inclusão de aproximadamente R$ 15 bilhões de gastos com subsídios atualmente embutidos na tarifa de energia elétrica no Orçamento, visando separar os custos das políticas públicas dos encargos tarifários. Silveira argumenta que a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) se tornou injusta e propõe uma revisão dos subsídios, discutida com o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, visando reverter o déficit fiscal. O Ministério da Fazenda e o MME estão trabalhando em uma análise dos subsídios pagos pela CDE, com a possibilidade de transferi-los para o orçamento, buscar outras fontes de financiamento ou encerrá-los se forem considerados ineficientes. Silveira menciona o programa Luz Para Todos como um exemplo que pode ser retirado da CDE até 2027, quando se espera o fim do investimento. (Broadcast energia - 24.05.2024)
Link ExternoSilveira critica Aneel, Cemig e anuncia 100% do MCMV com energia solar
Durante uma entrevista coletiva na abertura da 3ª reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou os atrasos de leilões no governo anterior e pressionou a Aneel a tomar medidas mais rigorosas contra as concessionárias, especialmente relacionadas ao descumprimento de prazos. Ele mencionou o problema de projetos fotovoltaicos represados devido à falta de infraestrutura de transmissão e distribuição e destacou a deficiência no serviço de distribuição da Cemig em Minas Gerais. Silveira anunciou que o programa Minha Casa Minha Vida passará a ser totalmente abastecido por energia solar e revelou que até 2025 estão previstos cerca de R$ 165 bilhões em projetos eólicos e solares no Brasil. (Agência CanalEnergia - 27.05.2024)
Link ExternoMME: Novas contrapartidas sociais das renováveis devem sair em agosto
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, liderou uma coletiva discutindo a realocação de subsídios e novas contrapartidas sociais oriundas da mineração e das fontes de energia renováveis, destacando preocupações com as consequências sociais e ambientais. Silveira enfatizou a necessidade de debater alternativas para maiores compensações, citando problemas deixados por parques eólicos no Brasil. Durante a terceira reunião do Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20 em Belo Horizonte, ele comentou sobre a dificuldade em equilibrar incentivos e interesses da população, mencionando diálogos com o presidente Lula e a primeira dama Janja, visando a finalização de um projeto para uma discussão pública com especialistas até agosto ou setembro, reconhecendo a polêmica inerente. (Agência CanalEnergia - 27.05.2024)
Link ExternoAbradee: Limitação de dividendos em novos contratos traz preocupação
A minuta do decreto de renovação de contratos de concessão na distribuição de energia elétrica gerou preocupações no setor, especialmente relacionadas à limitação dos dividendos em caso de descumprimento dos índices de qualidade e à desconsideração de expurgos em calamidades extremas, como as enchentes no Rio Grande do Sul. A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica alertou que tais medidas podem afetar investidores e qualidade do serviço. Além disso, a inclusão de regras sobre o compartilhamento de postes para serviços de telecomunicações foi criticada, e a demora na publicação do decreto também foi destacada, causando incerteza no setor. (Agência CanalEnergia - 24.05.2024)
Link ExternoEPE: Novo concurso público tem edital previsto para junho
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciou o lançamento de seu 9º Concurso Público, com previsão de publicação do edital em junho de 2024. O certame visa o preenchimento de aproximadamente 90 vagas efetivas para os cargos de Advogado, Analista de Gestão Corporativa e Analista de Pesquisa Energética, distribuídos em 24 áreas de atuação. Segundo a instituição, nessa edição, na abertura das novas vagas foram introduzidas inovações conhecimento em big data e a ciência de dados, além da separação do perfil de candidatos para a área de gás e biocombustíveis - o que torna o processo seletivo mais específico e direcionado – e ampliação do quadro da área de Gestão Corporativa. As provas objetivas e discursivas serão realizadas nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Recife (PE) e Florianópolis (SC). (Agência CanalEnergia - 27.05.2024)
Link ExternoArtigo de Roberta Aronne e Luan Soares: "BESS: Regulação e Inovação na Matriz Elétrica Brasileira"
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Roberta Aronne e Luan Soares, advogados do núcleo de Energia do Simões Pires Advogados, discutem a crescente importância dos sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) no mercado brasileiro. Segundo os autores, a regulamentação do BESS no Brasil avança gradualmente, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conduzindo consultas públicas para sua inserção no Setor Elétrico Brasileiro. Eles concluem que a participação colaborativa entre os setores é fundamental para acelerar o processo regulatório e adotar plenamente essa tecnologia essencial. (GESEL-IE-UFRJ – 28.05.2024)
Ver PDFTransição Energética
Brasil na vanguarda da transição energética global
O Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20, presidido pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutirá o desenvolvimento do mercado de energias renováveis, a inclusão social nos projetos de energia e o financiamento desses projetos em um fórum em Belo Horizonte. Silveira enfatiza que o Brasil, que gera 88% de sua energia a partir de fontes renováveis, tem um enorme potencial de desenvolvimento energético e deve liderar a discussão global sobre transição energética. Ele também destaca a necessidade de garantir a inclusão social nas metas de programas energéticos, considerando inaceitável que milhões de pessoas ainda não tenham acesso à energia. (Valor Econômico - 27.05.2024)
Link ExternoBrasil pode liderar a transição para a energia limpa, diz diretor da AIE
Fatih Birol, diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), enfatiza a necessidade de cooperação internacional para enfrentar a crise climática e a importância da bioenergia como fonte de energia renovável. Ele espera que o Brasil, como anfitrião do G20, possa ajudar a financiar a transição para a energia limpa nos países em desenvolvimento e conscientizar o mundo sobre a bioenergia. Birol também destaca a necessidade de uma meta global de armazenamento para renováveis e a redução das emissões de metano. Além disso, ele está comprometido em resolver o problema da falta de fogões adequados na África subsaariana, que é uma causa significativa de morte prematura e emite toneladas de gases de efeito estufa. (Valor Econômico - 28.05.2024)
Link ExternoReuniões do GT de Transições Energéticas do G20 e do PMO marcam a semana
Entre os dias 27 e 29 de maio, será realizada a terceira reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 em Belo Horizonte, onde representantes das maiores economias mundiais e países convidados debaterão sobre a dimensão social da transição energética. O evento será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. Ainda nesta semana, entre os dias 28 e 30, ocorrerá a reunião da Programação Mensal da Operação (PMO) referente a junho, na qual será atualizada a perspectiva para a chegada do fenômeno La Niña e seus reflexos no setor energético, como a prolongação dos períodos secos do ano, atrasando a retomada das chuvas no período úmido nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte, além de provocar temperaturas acima da média no inverno. Na pauta desta semana, destaque para o requerimento administrativo protocolado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com vistas a tratamento excepcional à Convenção de Comercialização de Energia Elétrica e para a proposta de abertura de Consulta Pública com vistas a colher subsídios e informações adicionais para a alteração de normas sobre Procedimentos de Rede e Regras de Comercialização. No âmbito corporativo, destaque para a retomada da Assembleia Geral de Credores (AGC) da Light, que deve apreciar o plano de recuperação judicial proposto pela companhia, na quarta-feira. Após uma intensa "Hélvio Week", com uma reunião ordinária de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que levou três dias, a pauta desta semana está mais enxuta devido ao feriado de Corpus Christi na quinta-feira. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoMME/Silveira: Não vamos passar a boiada na legislação ambiental para fazer obras
O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou durante a inauguração do Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP), que as obras do governo federal para aumentar a produção energética não significarão uma flexibilização da legislação ambiental. Ele destacou que o plano de expansão do sistema de transmissão de energia brasileiro prevê investimentos de R$ 56,2 bilhões, incluindo linhas de transmissão para levar energia limpa a todo o país. Silveira também ressaltou a "pluralidade energética do Brasil", com 80% da produção advinda de fontes renováveis, mas afirmou que o país tem condições de avançar na produção de energia nuclear, já que é um dos poucos países que detém tecnologia para isso. A declaração do ministro ocorre em meio a preocupações sobre a flexibilização das leis ambientais no país, em especial na Amazônia, para favorecer o setor agropecuário e minerador. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoPara liderar mercado de hidrogênio verde, Brasil tem de acelerar marco regulatório
A produção e o uso do hidrogênio verde estão se tornando cada vez mais importantes na transição energética global e brasileira. A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV) afirma que o hidrogênio verde é mais do que uma commodity, pois é uma molécula que resulta em um produto sofisticado, com processos complexos que podem gerar empregos e renda. O Congresso Nacional está discutindo a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono, que promoverá a inserção do hidrogênio de baixa emissão de carbono na matriz energética brasileira e estimulará a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico do hidrogênio verde. O marco regulatório inclui incentivos fiscais, como a criação de um regime especial e descontos tarifários em energia elétrica, e a regulação e fiscalização do processo de produção pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ABIHV afirma que o mercado nacional será tão importante quanto o internacional e que o hidrogênio verde pode beneficiar vários setores, desde a produção de fertilizantes e aço até o setor químico. Especialistas apontam a necessidade de articulação política para alinhar as intenções dos principais programas com as fontes de recursos disponíveis. O Brasil tem um grande potencial para se tornar um dos maiores produtores de hidrogênio do mundo, com um potencial de US$ 200 bilhões de investimentos nos próximos 20 anos, mas é necessário reduzir o custo de produção para que o hidrogênio verde seja competitivo em relação ao hidrogênio cinza, extraído do gás natural. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoVale e BNDES: Edital para Fundo de Investimento focado em minerais estratégicos
A Vale anunciou uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para realizar uma chamada pública para selecionar um fundo de investimento focado em projetos de pesquisa, desenvolvimento, implantação ou operação de ativos de minerais estratégicos para transição energética e descarbonização e minerais fertilizantes. O objetivo do edital é estimular atividades de pesquisa e exploração mineral no Brasil. A BNDESPar e a Vale irão subscrever cotas no valor mínimo de R$ 100 milhões e máximo de R$ 250 milhões, com um porcentual máximo de 25% de participação para cada uma no capital comprometido total do Fundo. O investimento será submetido à aprovação das alçadas competentes dos cotistas âncoras, com aportes a serem realizados conforme as necessidades do fundo de investimento. O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirma que a iniciativa está alinhada com a visão de longo prazo sobre a relevância crucial dos minerais críticos para o crescimento econômico global de forma sustentável e diversificada. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, diz que o fundo contribuirá diretamente para os objetivos estratégicos do governo do presidente Lula de expandir a capacidade produtiva da indústria brasileira por meio da produção e da adoção de insumos, inclusive materiais e minerais críticos, e de ampliar o apoio a projetos ambientais e climáticos, além de contribuir para a transição ecológica justa e a descarbonização, e estimular o mercado de capitais a atuar neste setor. A definição do fundo gestor está prevista para ocorrer até o início de outubro de 2024. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoRegra da UE tira aço brasileiro da lista de mais sustentáveis
Um estudo realizado pelo Banco Mundial afirmou que o aço não europeu mais sustentável do mundo é exportado pelo Brasil para a União Europeia, com emissões correspondentes a 0,14 quilo de CO2 equivalente por dólar. No entanto, o país poderá não ter vantagens na venda do produto quando os europeus começarem a implementar o Cbam, uma taxação de importados baseada nas emissões de CO2. Isso se deve ao fato de que o cálculo do Banco Mundial considera a matriz elétrica utilizada pela indústria (escopo 2), enquanto o Cbam leva em conta apenas as emissões de CO2 oriundas de operações dentro da fábrica, desconsiderando a origem da eletricidade usada na indústria. Nesse caso, o aço brasileiro emite 0,37 kg CO2/US$, o que o coloca atrás de outros dez países. Essa nova taxação pode prejudicar as exportações de aço do Brasil para a União Europeia, já que a produção de aço é responsável por uma grande quantidade de emissões de CO2. Por isso, o país precisa investir em formas mais sustentáveis de produção de aço, como a utilização de energia renovável, para se manter competitivo no mercado internacional. Além disso, essa taxação também pode incentivar outros países a adotar medidas semelhantes, o que pode ter um impacto significativo nas exportações brasileiras de aço. Portanto, é importante que o Brasil continue trabalhando para reduzir suas emissões de CO2 e investir em tecnologias mais limpas e sustentáveis para manter sua posição no mercado global de aço. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link Externo‘Fazendas de carbono’ começam a mudar paisagem na Amazônia
A empresa re.green, que atua no mercado de crédito de carbono, tem como meta restaurar 1 milhão de hectares de Mata Atlântica e Floresta Amazônica em 15 anos. Para isso, a empresa está trabalhando em um projeto de restauração de uma área degradada de pouco mais de 8,3 mil hectares em Maracaçumé, divisa do Maranhão com o Pará. A fazenda Entre Rios, que antes era voltada para a pecuária, agora é uma das unidades da re.green. A empresa opera no mercado voluntário de carbono, no qual vende créditos para empresas cumprirem compromissos climáticos que não estão sujeitos a obrigações legais de redução de emissões. Cada crédito vendido pela re.green corresponde a uma tonelada de gás carbônico capturado da atmosfera por meio de árvores. A companhia aposta em um segmento em que o crédito custa mais caro: o da restauração ecológica. O Brasil pode abocanhar até US$ 15 bilhões desse total. O mercado voluntário de carbono em que a re.green atua avança no Brasil, mas não sem passar por dificuldades decorrentes de uma crise global de credibilidade. O mercado regulado, por sua vez, depende do avanço de discussões no Congresso. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoProjeto de captura de carbono da FS Agrisolutions pode armazenar 12 milhões de toneladas
A FS Agrisolutions, maior produtora de etanol de milho do Brasil, confirmou a viabilidade geológica de um projeto de injeção de CO2 no solo em Lucas do Rio Verde (MT), que poderia armazenar 12 milhões de toneladas de carbono no subsolo ao longo de 30 anos. A empresa, que já investiu R$ 100 milhões nos estudos e prevê aportar mais R$ 350 milhões para construir a planta de captura de carbono, aguarda a definição regulatória e uma avaliação de mercado para iniciar o projeto. O retorno do investimento pode vir da venda de etanol com emissões líquidas de carbono negativas ou da venda de créditos de remoção de carbono no mercado voluntário. A FS pretende replicar o projeto em outras usinas. (Valor Econômico - 28.05.2024)
Link ExternoRaízen/Mussa: Brasil tem todas as condições de liderar descarbonização
O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, afirmou que o Brasil tem todas as condições favoráveis para liderar o processo de descarbonização, durante a inauguração do Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). Mussa destacou a tecnologia brasileira do etanol de segunda geração (E2G), produzido a partir do bagaço de cana, como uma das maiores inovações do setor sucroalcooleiro. Ele também ressaltou que a disseminação do E2G pode ser fundamental para o avanço de uma economia mais sustentável e que a empresa pretende totalizar 20 unidades de E2G, com capacidade de produzir 1,6 bilhão de litros por ano. A planta de Guariba demandou investimento de R$ 1,2 bilhão e tem capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano, sendo que 80% desse volume está contratado. Com a nova unidade, a capacidade da companhia de produção de E2G passou para 112 milhões de litros anuais. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoRaízen/Mussa: Europeus estão conversando em relação ao SAF, mas ainda não temos nada
A Raízen, empresa brasileira de energia renovável, anunciou durante a inauguração de sua segunda planta de etanol de segunda geração que tem planos de produzir combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), uma vez que é uma das empresas habilitadas para isso. De acordo com o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, a produção de SAF ajudará a internacionalizar o biocombustível brasileiro, e a empresa procura um local para instalar sua fábrica, com a Europa sendo vista como a principal oportunidade de mercado. Mussa disse que a Raízen está olhando para os mandatos europeus, mas ainda não há acordo firmado. Enquanto isso, a empresa também está investindo em etanol de segunda geração (E2G), que tem um prêmio melhor do que o biometano e uma demanda internacional maior. A Raízen acredita que a demanda pelo biometano virá ao longo do tempo, mas por enquanto, os investimentos devem se concentrar mais no E2G. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoSetor de Açúcar e Álcool aposta em ações com foco na sustentabilidade
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) destaca que o programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) tem um ponto fundamental para o setor: os incentivos serão calibrados pelo uso de combustíveis com menor emissão de carbono por km rodado, abrindo caminho para um maior consumo de biocombustíveis. O setor sucroenergético já tem o compromisso com o desmatamento zero, e empresas que estão no programa RenovaBio devem monitorar a produção e aferir a sustentabilidade. A digitalização da agricultura faz parte desse processo, reduzindo a aplicação de defensivos. Algumas usinas mantêm projetos voltados para a proteção das abelhas, de forma a garantir a convivência de apiários e produtores de mel com a produção agrícola. A Unica atuou na construção do regulamento das Diretivas Técnicas do Protocolo Agroambiental Etanol Mais Verde, estabelecendo garantias de sustentabilidade na cadeia produtiva da cana-de-açúcar. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Magda elogia Clarice Coppetti e agradece cooperação
Magda Chambriard, a recém-empossada presidente da Petrobras, agradeceu à diretora de Assuntos Corporativos da empresa, Clarice Coppetti, por sua cooperação na gestão da companhia enquanto aguardava a confirmação oficial de seu cargo. Em uma postagem nas redes sociais, Chambriard elogiou Coppetti, que é cotada para permanecer no cargo. A nova presidente da Petrobras deve realizar uma coletiva de imprensa na próxima segunda-feira, 27, após o fechamento do mercado, na qual espera-se que alguns anúncios importantes sejam feitos, como a troca de diretores. Até agora, apenas um diretor, Sergio Caetano Leite, foi demitido por sua ligação com o ex-presidente demitido Jean Paul Prates. Outro diretor, Carlos Travassos, pode deixar o cargo devido à demora na entrega de projetos e à falta de atenção aos requisitos de conteúdo local nos empreendimentos da empresa. O diretor de Sustentabilidade e Transição Energética, Maurício Tolmasquim, deve permanecer ao lado da nova presidente da Petrobras. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoEletrobras: Fitch afirma rating em BB- e aponta perspectiva negativa
A agência de classificação de risco Fitch Ratings confirmou os ratings de inadimplência (IDRs) de emissores de moeda estrangeira e local de longo prazo da Eletrobras e o rating sênior de títulos sem garantia em BB-. A agência também reafirmou os ratings da escala nacional para a Eletrobras e sua controlada Chesf, incluindo a emissão local de debêntures da Chesf, em AA(bra). Ainda, perspectiva para os ratings corporativos do grupo é negativa, refletindo uma modesta geração adicional de caixa a partir da venda de altos níveis de energia não contratada nos próximos anos. A esse respeito, a agência espera que a energia que está ficando sem contrato seja vendida a preços melhores do que os atuais, mas não em níveis que eram esperados antes da privatização e que suportariam as obrigações financeiras incorporadas nesse processo. Os ratings da Eletrobras, entretanto, consideram sua base de ativos significativa e diversificada, que dilui riscos operacionais e regulatórios. (Agência CanalEnergia - 24.05.2024)
Link ExternoRui Chammas lidera a expansão da ISA CTEEP com investimento bilionário
Rui Chammas, presidente da ISA CTEEP, tem liderado a expansão e modernização da rede de transmissão de energia da empresa, que inclui projetos de R$ 10 bilhões e um planejado investimento de R$ 5 bilhões entre 2023 e 2027. A empresa também está atenta aos impactos das mudanças climáticas no setor elétrico, contratando a consultoria Way Carbon para entender os efeitos até 2050 e discutir a criação de uma regulação para a resiliência climática. As ações da companhia foram recentemente relistadas no índice Ibovespa, e a empresa está explorando oportunidades no mercado de capitais, incluindo debêntures de infraestrutura e debêntures incentivadas. (Valor Econômico - 27.05.2024)
Link ExternoNeoenergia: Inauguração de nova subestação em Recife
A Neoenergia Pernambuco inaugurou, em 24 de maio, a subestação Via Mangue, localizada em Recife. Essa é a primeira das 13 subestações que estão no plano de investimentos da empresa para os próximos cinco anos. No total, foram investidos mais de R$ 50 milhões nessa nova SE, considerada uma das mais tecnológicas do Brasil. O empreendimento tem 52 MVA de potência instalada e vai promover um incremento de 30% na oferta de energia para os bairros Pina e Boa Viagem da capital pernambucana. Ainda, por se tratar de uma unidade totalmente abrigada, as saídas dos circuitos são subterrâneas e, visando aumentar a qualidade, a confiabilidade e a continuidade no fornecimento de energia, foram instalados cerca de 70 religadores. Por fim, outro diferencial da SE Via Mangue é que ela utiliza óleo vegetal em substituição ao óleo mineral como fluído isolante dos transformadores de grande porte, o que configura uma alternativa de menor impacto ambiental. (Agência CanalEnergia - 27.05.2024)
Link ExternoCPFL Energia: Inauguração da SE mais moderna do grupo em Santos
A CPFL Energia inaugurou em Santos, São Paulo, a mais moderna subestação entre suas 590 unidades. A Subestação Santos 8 recebeu investimentos de mais de R$ 52 milhões. Ela é totalmente automatizada e tem tecnologia de alta performance, tendo sido projetada para minimizar a possibilidade de ocorrências por interferências externas. Além do ramal exclusivo com integração à rede de distribuição subterrânea, o empreendimento conta com solução conhecida como GIS (Gas Insulated Substation), que protege os equipamentos com cápsulas de gás, reduzindo a exposição do sistema. Os diferenciais técnicos do empreendimento, assim, viabilizaram um projeto potente apesar das restrições do espaço físico. (Agência CanalEnergia - 27.05.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário inicia mais uma semana no piso regulatório em todo o País
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário iniciou a semana no piso regulatório de R$ 61,07 por megawatt-hora (MWh), em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço praticado não sofreu oscilações ao longo do dia. Os valores médios, mínimos e máximos foram coincidentes em todos os submercados do SIN. O cálculo do PLD leva em consideração os limites máximos e mínimos para cada período e submercado, além de fatores como carga, incidência de chuvas e nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Essa estabilidade no preço de energia elétrica reflete a situação atual do setor, que tem enfrentado uma crise hídrica histórica, com baixos níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas e a necessidade de acionar as usinas termelétricas, cuja geração é mais cara. A expectativa é que o preço da energia elétrica continue elevado nos próximos meses, com possíveis impactos na inflação e no bolso do consumidor. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoClima/Inmet: Junho terá chuva acima da média no Norte do país
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou que as condições de chuva e temperatura em diversas regiões do Brasil terão variações em junho. De acordo com o Inmet, a expectativa é de chuva acima da média na parte norte da Região Norte, leste da Região Nordeste e em áreas específicas do Maranhão, Piauí e Ceará. Já o Centro-Oeste e Sudeste, assim como o sul da Região Norte, interior da Região Nordeste e oeste da Região Sul poderão ter precipitações próximas ou inferiores à média histórica. A distribuição de chuvas prevista pelo Inmet afetará diretamente a safra de grãos 2023/24, favorecendo a semeadura e o desenvolvimento inicial das terceiras safras de milho e feijão nas regiões com previsão de maior pluviosidade. Por outro lado, a diminuição da umidade do solo em áreas do Matopiba e no sul das regiões Sudeste e Centro-Oeste pode impor dificuldades para a segunda safra de milho, devido à escassez de água. Em relação às temperaturas, o Inmet prevê que estarão acima da média em todo o país, especialmente na região central, onde a menor ocorrência de chuvas pode resultar em períodos de calor intenso. As temperaturas devem superar 26ºC nas regiões Norte e Nordeste, enquanto na Região Centro-Oeste e norte da Região Sudeste a variação deve ser de 20ºC a 24ºC. A Região Sul terá temperaturas abaixo de 20ºC, com possibilidade de geadas em áreas de maior altitude, devido à chegada de massas de ar frio. É importante destacar que as variações climáticas podem afetar diversos setores, como a agricultura e a produção de energia, além de trazer impactos à saúde da população. Por isso, é essencial que as autoridades competentes estejam atentas às previsões meteorológicas e adotem medidas preventivas para minimizar os efeitos das condições climáticas extremas. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoBoletim de atualização das inundações no Rio Grande do Sul
No boletim atualizado desta sexta-feira (24/5) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre os empreendimentos de geração, transmissão e distribuição no Rio Grande do Sul, destaca-se a mudança no status de segurança das barragens afetadas pelas inundações. A barragem Furnas do Segredo retornou ao estado normal, enquanto outras barragens permanecem em estado de emergência, atenção e alerta. A subestação Nova Santa Rita permanece desligada devido às inundações, resultando na interrupção de 16 linhas de transmissão importantes, aumentando a sobrecarga nos sistemas remanescentes. Em relação à distribuição, cerca de 158 mil clientes estão sem energia, com algumas concessionárias, como RGE e CEEE Equatorial, relatando interrupções significativas. Apesar de melhorias climáticas em alguns municípios, a Aneel continua trabalhando para garantir uma religação segura e rápida da energia para os consumidores afetados. (Aneel – 24.05.2024)
Link ExternoEnergisa registra aumento significativo no consumo de energia em 2024
Nos primeiros quatro meses de 2024, o Grupo Energisa registrou um aumento de 12,1% no consumo consolidado de energia elétrica, totalizando 14.152,0 GWh. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelos segmentos residencial e industrial, que representaram 73% do aumento. Em abril, o consumo aumentou 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com a classe residencial contribuindo com 58% do resultado. As ondas de calor e o bom desempenho da cadeia de alimentos ajudaram a impulsionar este crescimento. Além disso, houve um aumento de 6,9% no consumo na classe "outros", liderado pelas concessionárias Energisa Paraíba, Energisa Mato Grosso do Sul e Energisa Sergipe, e um aumento de 8,4% nas unidades rurais. (Valor Econômico - 27.05.2024)
Link ExternoDemanda global por eletricidade impulsionada por data centers, criptomoedas e IA
A demanda global por eletricidade deve aumentar 3,4% anualmente até 2026, com o consumo de data centers, criptomoedas e IA dobrando. Empresas de data centers estão buscando eficiência energética e impacto ambiental mínimo, adotando fontes renováveis de energia e técnicas de refrigeração eficientes. A Equinix e a Scala Data Centers estão utilizando energia renovável, com a Equinix se comprometendo a ser neutra em carbono até 2030. A AWS também está investindo em energia renovável e planeja ser "net zero" até 2040. O Brasil, com sua matriz de energia renovável e condições favoráveis, é visto como um local atrativo para data centers, especialmente para IA. A Scala Data Centers está investindo US$ 1,6 bilhão em um campus que terá 450 MW de capacidade de TI. (Valor Econômico - 28.05.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Fonte solar alcança 43 GW no Brasil, aponta Absolar
A fonte solar alcançou uma marca significativa de 43 GW de potência instalada no Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), atraindo mais de R$ 202 bilhões em investimentos e gerando mais de 1,3 milhão de empregos verdes no país. De janeiro a maio deste ano, a fonte solar contribuiu com 6 GW adicionais na matriz elétrica nacional, destacando o protagonismo do Brasil na transição energética global. Com uma participação de 18,2% na matriz elétrica, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 52 milhões de toneladas de CO2 desde 2012, além de ter garantido mais de R$ 62 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Na geração distribuída, são 29,2 GW de potência instalada, com cerca de R$ 143,4 bilhões em investimentos e mais de 876 mil empregos verdes acumulados desde 2012. (Agência CanalEnergia - 27.05.2024)
Link ExternoEnergia fotovoltaica em todas as casas do programa Minha Casa Minha Vida
Os Ministérios de Minas e Energia e de Cidades do Brasil planejam anunciar que todas as casas do programa Minha Casa, Minha Vida terão energia fotovoltaica, como parte de uma estratégia para estimular a geração de emprego. O ministro Alexandre Silveira também mencionou a conclusão da instalação de torres de transmissão de energia ligando Roraima ao Sistema Interligado Nacional, permitindo o desligamento das usinas térmicas a óleo e a carvão. Durante a reunião do Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20, Silveira enfatizou a prioridade do Brasil na descarbonização da indústria e a necessidade de maior consciência global para avançar os investimentos em energias renováveis. (Valor Econômico - 27.05.2024)
Link ExternoVice-governador de MG questiona investimentos em energia limpa pela Cemig
O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, afirmou que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deveria investir na melhoria da distribuição de energia no Estado, em vez de focar em geração de energia limpa. Segundo Simões, Minas Gerais já possui uma alta proporção de energia limpa em sua matriz energética, e seria mais eficiente investir na modernização da rede de distribuição e transmissão de energia elétrica, para evitar apagões e reduzir o número de interrupções no fornecimento de energia. O vice-governador sugeriu que a Cemig deveria voltar a dar mais ênfase à energia hidrelétrica, utilizando tecnologias de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e de turbinas de fluxo livre, que não exigem grandes barragens. Ele destacou que a geração de energia hidrelétrica é mais previsível e confiável do que outras fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, que dependem das condições climáticas. Simões argumentou que a modernização da rede de energia elétrica em Minas Gerais é um desafio importante, que exigirá investimentos significativos. Ele disse que o governo estadual está trabalhando em um plano para melhorar a eficiência energética e reduzir as perdas na transmissão e distribuição de energia elétrica, a fim de garantir um fornecimento de energia mais seguro e confiável para a população. A Cemig é uma empresa estatal de energia elétrica que atua em Minas Gerais e em outros estados do Brasil. A empresa é responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em grande parte do território mineiro. A matriz energética de Minas Gerais é uma das mais limpas do país, com cerca de 90% de sua energia gerada por fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoCGN Brasil: Aerogerador de usina controlada tem operação comercial suspensa
A usina eólica Aura Mangueira V, da Santa Vitória do Palmar II Energias Renováveis, controlada pela CGN Brazil Energy, teve a operação comercial de um de seus aerogeradores suspensa. A unidade geradora (UG) 8, de 3 MW, do empreendimento teve a operação afetada devido às fortes chuvas, em 31 de março, e, dada a indisponibilidade prolongada do equipamento, sua operação comercial foi suspensa. Segundo comunicado Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em nota técnica, a medida não possui viés punitivo e, uma vez que os reparos sejam concluídos e a disponibilidade retomada, a condição de operação comercial da UG poderá ser restabelecida mediante solicitação da empresa. (Broadcast Energia – 24.05.2024)
Link ExternoAneel suspende operação comercial da UG 10 de Tucuruí
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora 08 da EOL Aura Mangueira VI, devido a uma indisponibilidade prolongada não programada causada por chuvas fortes na região do complexo eólico Marmeleiro II, resultando em 3 MW de potência indisponível. A CGN Brazil Energy, responsável pela unidade, comunicou a situação à Aneel em abril de 2024, sem previsão de retorno à operação. Além disso, a Aneel também suspendeu a operação comercial da unidade geradora 10 da UHE Tucuruí, devido a um desligamento de emergência causado pela indisponibilidade do transformador TUTF7-10, ocorrido em setembro de 2023. (Agência CanalEnergia - 24.05.2024)
Link ExternoCondomínios aderem à GD através de contratos de locação
A geração distribuída está ganhando espaço nos condomínios da zona sul do Rio de Janeiro, graças a parcerias como a da Estasa Administradora com a Hum Energia Renovável, que permite aos condomínios adotarem energia renovável através de contratos de locação com fazendas solares. Essa modalidade dispensa investimentos em instalações próprias, enquanto os condomínios podem usufruir da energia autoproduzida em fazendas solares distantes do ponto de consumo, gerando abatimentos na tarifa. Com diversos edifícios já aderindo a esse modelo, o presidente da Estasa, Luiz Barreto, pretende estendê-lo para a maioria dos 700 condomínios administrados pela empresa. Além disso, a Estasa também está introduzindo estações de recarga para carros elétricos nos condomínios, acompanhando a crescente demanda por essa tecnologia. (Agência CanalEnergia - 27.05.2024)
Link ExternoExpansão da Raízen em bioenergia com investimento bilionário
Ricardo Mussa, CEO da Raízen, planeja inaugurar novas plantas de bioenergia em São Paulo e Mato Grosso do Sul, aumentando a capacidade produtiva da empresa com um investimento superior a R$ 4 bilhões. A expansão inclui a produção de etanol de segunda geração (E2G) e biogás, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a descarbonização. A Raízen, que já opera 35 parques de bioenergia e gerencia uma área agrícola de 1,2 milhão de hectares de cana-de-açúcar, enfrentou desafios significativos em 2023 devido à volatilidade dos preços das commodities e à instabilidade geopolítica, mas ainda assim superou as expectativas. A estratégia da empresa é compartilhada abertamente por Mussa, que acredita na transparência da gestão. (Valor Econômico - 27.05.2024)
Link ExternoRaízen/Ometto: Política de preços é importante; o etanol está diretamente ligado à gasolina
O presidente do conselho de administração da Raízen, Rubens Ometto, criticou a defasagem dos preços da gasolina durante a inauguração do Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP), que tem capacidade para produzir 82 milhões de litros de etanol de segunda geração. Ometto afirmou que a política de preços é muito importante, pois o etanol está diretamente ligado à gasolina. Ele alertou que a defasagem de preços da gasolina afeta diretamente o etanol e pode matar outras opções de combustível. A reclamação de Ometto foi reforçada pelo CEO da Raízen, Ricardo Mussa. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras em 12 de abril estava em 21% do valor praticado no Golfo do México, onde estão localizadas as refinarias norte-americanas. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (Broadcast energia - 27.05.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Uberaba Energia, do grupo Balbo, recebe aval para ampliar potência de usina
A Uberaba Energia, pertencente ao grupo Balbo, recebeu autorização da Aneel para aumentar a potência da termelétrica Uberaba 2 de 35 para 50 megawatts. A usina, movida a bagaço de cana, está em construção e o acréscimo de capacidade instalada de 15 MW não terá direito ao porcentual de redução de 50% nas tarifas de transmissão e distribuição (TUST e TUSD). A Uberaba Energia é uma empresa do setor sucroalcooleiro que atua na geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana. Com a expansão da usina, a empresa espera aumentar sua capacidade de produção de energia e contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira. A autorização da Aneel é um passo importante para a expansão do setor de energia renovável no país e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. (Broadcast energia - 27.05.2024)
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