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IFE Diário 5.959
Regulação
Reforma do setor elétrico planejada pelo MME
Após a renovação do contrato das distribuidoras, o Ministério de Minas e Energia planeja reformar as regras do setor elétrico, com a possibilidade de enviar a proposta ao Congresso Nacional até agosto. A intenção é preparar o mercado de energia para a abertura do mercado livre, beneficiando o consumidor com a portabilidade da conta de luz. O decreto de renovação das concessões visa a digitalização das redes até 2030, permitindo a troca do medidor de consumo analógico por um digital e a separação das cobranças pelo uso das redes e pelo consumo de energia. Com essas mudanças, o ministro Alexandre Silveira espera melhorar a qualidade do serviço de fornecimento de energia no país. (Valor Econômico - 24.05.2024)
Link ExternoGoverno enviará em agosto PL para modernização do setor elétrico
O governo federal trabalha com a perspectiva de apresentar em agosto deste ano um projeto de lei com nova regulamentação para o setor elétrico, segundo informou o Ministério de Minas e Energia (MME). O texto seria uma alternativa ao PL no 414, de 2021, que altera a legislação vi- gente para regular a atuação das distribuidoras de energia. Para o Ministério, é possível a abertura de 100% do mercado para consumidores de baixa e média tensão até 2030, que consomem atualmente majoritariamente no mercado cativo. Nesta quinta-feira, o governo encaminhou à Casa Civil um decreto com diretrizes para a renovação de contratos de 20 distribuidores. Há duas grandes perspectivas: melhorar a qualidade de serviços e garantir o equilíbrio financeiro das empresas. No caso de default, quem paga é consumidor, lembra integrante do MME. (Broadcast Energia – 23.05.2024)
Link ExternoMME facilita a emissão de debêntures incentivadas
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou um guia para empresas de energia renovável e minigeração distribuída enquadrarem seus projetos para a emissão de debêntures incentivadas. A iniciativa é vista como um passo para facilitar as emissões de debêntures de infraestrutura. Com a nova lei 14.801/24 e um decreto subsequente, as empresas agora podem protocolar informações para supervisão ministerial das operações e uso dos recursos. A divulgação do procedimento pelo MME é um sinal de que o ministério está próximo de apresentar o texto final da portaria. Esse procedimento é especialmente benéfico para empresas de minigeração distribuída, que agora são consideradas prioritárias e podem emitir títulos isentos de imposto de renda. A expectativa é que em breve haja ofertas de debêntures por empresas do setor. (Valor Econômico - 23.05.2024)
Link ExternoAprovada regulação da sobrecontratação involuntária e venda de excedentes da GD
Após intensas discussões, a diretoria colegiada da Aneel aprovou os artigos 21 e 24 da Lei nº 14.300, que abordam a sobrecontratação involuntária das distribuidoras de energia e a venda de excedentes de micro e minigeração distribuída (MMGD). Baseado na Consulta Pública nº 031/2022, que recebeu 124 contribuições, ficou definido que o marco inicial para calcular a sobrecontratação é 2022, considerando toda geração de MMGD. A Aneel reconheceu a complexidade do tema e a necessidade de análise adicional, especialmente sobre a energia gerada e consumida simultaneamente, que não é medida nem contemplada por políticas públicas. Novas hipóteses de sobrecontratação involuntária foram incluídas, como a escolha dos consumidores pelo regime de MMGD. (Agência CanalEnergia - 22.05.2024)
Link ExternoContratos poderão prever tarifa fixa para moradores de áreas de risco
O governo pretende implementar medidas mais rigorosas para a instauração de processos de caducidade das concessões de distribuição de energia, caso a qualidade do serviço e os indicadores das distribuidoras fiquem abaixo do previsto nos contratos. Isso inclui a adoção de uma tarifa fixa para áreas com severa restrição operativa devido ao crime organizado e exige comprovação anual de saúde financeira das empresas. As novas regras também envolvem a reorganização dos recursos de eficiência energética, digitalização dos serviços, melhoria no atendimento ao consumidor, e a criação de uma rede nacional de consumidores. A renovação das concessões não será automática e dependerá do cumprimento de critérios objetivos de prestação de serviço. (Agência CanalEnergia - 22.05.2024)
Link ExternoTomada de Subsídios sobre regulamentação de Decreto de concessões em fim de vigência
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu nesta quinta-feira (23/5) o prazo para contribuições à Tomada de Subsídio 08/2024, que se destina a obter contribuições acerca da regulamentação do Decreto nº 11.314, de 28 de dezembro de 2022, que trata das concessões de transmissão de energia elétrica em fim de vigência. A regulamentação deste Decreto está definida na Agenda Regulatória da Aneel 2024-2025, publicada por meio da Portaria Aneel nº 6.876, de 05 de dezembro de 2023. As sugestões devem ser enviadas ao e-mail: ts008_2024@aneel.gov.br até 08 de julho. (Aneel – 23.05.2024)
Link ExternoDigitalização das redes de energia brasileiras até 2030
O governo brasileiro está trabalhando em um decreto para renovar as concessões de 20 distribuidoras de energia, visando digitalizar as redes até 2030. A digitalização envolve a substituição de medidores analógicos por digitais, permitindo melhorias no modelo de comercialização e a migração dos consumidores para o mercado livre. O decreto também prevê a separação das cobranças pelo uso das redes e pelo consumo de energia. Após a finalização do decreto, o Ministério de Minas e Energia planeja reformar as regras do setor elétrico, sem substituir o projeto de modernização atualmente em discussão no Congresso. A intenção é preparar o mercado de energia para a abertura do mercado livre, beneficiando os consumidores com a portabilidade da conta de luz. (Valor Econômico - 23.05.2024)
Link ExternoONS e CCEE: Debate sobre Sandbox Regulatório de Resposta da Demanda
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) continuarão os debates sobre o "Sandbox Regulatório de Resposta da Demanda – Produto Disponibilidade" com um segundo workshop virtual em 27 de maio. No evento, discutirão o edital do Mecanismo Competitivo para contratação da Disponibilidade de Resposta da Demanda, previsto para agosto de 2024, e a minuta de Rotina Operacional. Os temas incluem Visão Geral do Sandbox, Cadastro e Habilitação, Mecanismo Competitivo, Contratos, Operação, e Apuração da Receita Fixa e Penalizações. Agentes e sociedade podem contribuir com os documentos até 4 de junho. Ao final, serão apresentadas as contribuições da primeira reunião e os próximos passos. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoAneel rejeita recurso da Abradee sobre ouvidoria setorial
A Aneel rejeitou o recurso administrativo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) contra o despacho nº 3.438/2023, que definiu o entendimento regulatório para atividades de ouvidoria setorial nos casos relacionados ao art. 83 da Resolução Normativa nº 1.000/2021. A Aneel concluiu que não houve nulidade por falta ou excesso de competência, como alegado pela Abradee. A norma visa tornar público o entendimento da agência e resolver conflitos nesse segmento específico. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoComissão: Projeto obriga o fornecimento de energia e saneamento a teatros de rua
A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou projeto que obriga prestadoras dos serviços públicos de energia elétrica e de saneamento básico, incluindo água potável, a fornecerem temporariamente esses serviços a circos e teatros de rua (PL 64/24). No caso da energia elétrica, o fornecimento temporário do serviço fica condicionado à apresentação de autorização para ocupar a área destinada ao espetáculo. A distribuidora terá então prazo de 10 dias para elaborar e fornecer gratuitamente o orçamento para conectar o sistema de distribuição, com condições, custos e prazos. Em relação ao fornecimento de água, a proposta altera a Lei 11.445/07, especificamente o artigo que trata do planejamento para a oferta dos serviços mínimos para situações especiais. (Agência Câmara de Notícias – 23.05.2024)
Link ExternoTransição Energética
Brasil lidera esforços do G20 para financiar transição de baixo carbono
O governo brasileiro, durante sua presidência rotativa do G20, pretende direcionar mais recursos externos para financiar a transição para uma economia de baixo carbono em países emergentes. A estratégia envolve a utilização de bancos de desenvolvimento, como o Banco Mundial e o BNDES, para liberar cerca de US$ 10 bilhões dos US$ 30 bilhões disponíveis nos próximos cinco anos. O plano também inclui a criação de "plataformas de países" para reformar os bancos multilaterais de desenvolvimento. No Brasil, o BNDES tem avançado na captação de recursos de bancos multilaterais e tem utilizado o Fundo Clima para ampliar seu financiamento. Além disso, o país está implementando um mecanismo para reduzir o custo do hedge cambial para alguns projetos selecionados. (Valor Econômico - 24.05.2024)
Link ExternoG20 Brasil/Haddad: Pauta socioambiental exige repensar mecanismos de ação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que uma das tarefas das mais importantes dos governantes é a de repensar o que está acontecendo com o planeta e de como será possível fazer uma reorganização para enfrentar os desafios que estão sendo colocados. "Não vejo tarefa mais nobre do que a que temos", disse, durante o encerramento do Simpósio de Tributação Internacional do Grupo das 20 maiores economias do mundo (G20). O ministro ressaltou que, de um lado, há alta concentração de riqueza e, de outro, fome e crise climática. "É preciso repensar o reposicionamento do mundo", recomendou, acrescentando que não será possível dar conta das dificuldades a partir das velhas instituições criadas. Temos que repensar instituições, bancos, organismos internacionais e multilaterais", disse. A partir daí, conforme Haddad, é que será possível também repensar o financiamento dessa equação, que, segundo ele, é difícil. 'Nenhum país tem crise climática nacional, é global", afirmou. Da mesma forma, de acordo com o ministro, a concentração de riqueza não acontece apenas dentro de um país. Ele afirmou que, muitas vezes, a disparidade entre países é maior do que dentro de nações. "Isso deveria ser suficiente para assustar qualquer pessoa." (Broadcast Energia – 23.05.2024)
Link ExternoAgroforum Cuiabá/Caramuru/Thieme: Política de biocombustíveis deve ter previsibilidade
O CFO da Caramuru, Marcus Thieme, defendeu, há pouco, previsibilidade na política nacional de biocombustíveis, embora tenha reconhecido que, 'neste momento", o País esteja 'caminhando bem'. Thieme falou durante painel no AgroForum Cuiabá, promovido pelo BTG Pactual. 'No caso do etanol, não houve mudanças recentes (no porcentual de mistura à gasolina), o que é muito bom", citou. 'Mas no biodiesel houve; hoje era para estarmos em 15% na mistura (do biodiesel ao diesel), e estamos nos 14%. O executivo reforçou que a previsibilidade nesse segmento é essencial, 'para que o empresário venha junto". "É preciso amadurecer essas política públicas." Quanto ao projeto Combustível do Futuro, atualmente no Senado Federal, Thieme disse esperar que ele seja aprovado e não volte pro Congresso". (Broadcast Energia – 23.05.2024)
Link ExternoItália sinaliza apoio a projeto para aumentar importações de energia verde
O governo da Itália sinalizou apoio a um plano para aumentar as importações para a Europa de energia verde barata vinda do Norte da África. As autoridades italianas reuniram-se em privado com os executivos por detrás do chamado projeto Medlink, disseram pessoas. O projeto prevê instalações que incluem painéis solares na Tunísia e na Argélia, sendo a energia posteriormente exportada para as regiões italianas da Toscana e da Ligúria através de linhas submarinas, segundo um documento confidencial visto pela reportagem. A proposta foi elaborada pela Zhero, que precisará de cerca de 5 bilhões de euros para colocar o plano em ação, disseram as fontes. (Broadcast Energia – 23.05.2024)
Link ExternoBusca por reformas em organismos de fomento para a transição climática
O Urban 20 (U20), grupo que reúne 38 cidades dos países do G20, está buscando reformas em organismos de fomento multilaterais para garantir mais crédito para municípios e estados lidarem com a transição climática. Apesar da urbanização crescente, o financiamento para cidades não tem acompanhado esse ritmo. No Brasil, o cenário é mais promissor com o BNDES, gestor do Fundo Clima, que tem uma carteira de R$ 32 bilhões em desembolsos previstos até 2026 para combater as mudanças climáticas. A criação de um fundo de perdas e danos também está em discussão, visando responder a desastres naturais. (Valor Econômico - 24.05.2024)
Link ExternoInvestimentos globais em transição desaceleram em 2023, aponta Bain & Co
O processo de transição energética em termos globais desacelerou. Essa é uma constatação de uma pesquisa da consultoria Bain & Co que notou a redução de atividade das empresas. A elevação de taxa de juros, escala de custos na cadeia de suprimento e questões geopolíticas são os três principais elementos que levaram a essa conclusão. Após três anos de crescimento constante, o volume de negócios com este foco estagnou enquanto as empresas reajustam suas prioridades. Segundo a consultoria, quando houve a retomada da atividade as elétricas puras terão mais ritmo de investimentos do que as petroleiras que vêm investindo nas duas frentes. De acordo com António Farinha, sócio e líder da prática de Utilities da Bain na América do Sul, esse fator deve-se pelo fato de que o core business dessas corporações é diferente. As petroleiras precisam dividir seus recursos para realizar aportes em óleo e gás e também em projetos de energia limpa, enquanto as elétricas só realizam esses investimentos nos projetos de renováveis diretamente. (Canal Energia - 22.05.2024)
Link ExternoAcesso a financiamento de alta qualidade para infraestrutura urbana sustentável
O economista Jeffrey Sachs, em conjunto com líderes globais, propõe a criação de um fundo garantidor para financiamentos entre instituições multilaterais e municípios, visando fortalecer o financiamento internacional às cidades e contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A ideia é permitir que governos subnacionais acessem financiamento de alta qualidade para investir em infraestrutura urbana sustentável, transição energética e resiliência climática. A proposta inclui a criação de fundos de garantia especializados em créditos para entidades subnacionais, com foco em investimentos verdes. As recomendações serão apresentadas em julho, a tempo de serem entregues ao G20 e à COP30. (Valor Econômico - 24.05.2024)
Link ExternoA necessidade de prevenção e adaptação às mudanças climáticas nas cidades
As cidades, onde vive mais da metade da população mundial e 61% da brasileira, são protagonistas nas mudanças climáticas, consumindo 75% da energia e respondendo por 70% das emissões do setor. A presidência brasileira do G20 prioriza o combate às mudanças climáticas, com as prefeituras implementando medidas de mitigação e adaptação. No entanto, apenas 20% dos prefeitos afirmam que seus municípios estão preparados para as mudanças climáticas. Especialistas enfatizam a necessidade de prevenção, investimento em infraestrutura e alterações no estilo de vida urbano, incluindo soluções naturais como maior arborização. A preocupação ambiental está ligada à qualidade de vida, sendo uma prioridade para os gestores municipais. (Valor Econômico - 24.05.2024)
Link ExternoArtigo de Claudio Angelo: "A nova cara do negacionismo climático"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Claudio Angelo (coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima) trata da dura realidade dos negacionistas do clima, destacando os desastres naturais ocorridos nos últimos anos como evidência do aquecimento global. Ele critica o lobby dos combustíveis fósseis que, em busca de lucro, argumenta que o dinheiro do petróleo é necessário para financiar a transição para a energia limpa. Angelo questiona a eficácia dessa estratégia, apontando que apenas 1% dos investimentos globais em energia limpa vêm de empresas de petróleo e gás. Ele também critica a falta de investimento em descarbonização no Brasil, apesar da legislação existente que permite o uso de royalties do petróleo para esse fim. O artigo conclui com um alerta sobre a urgência da transição energética, argumentando que a continuação do investimento em combustíveis fósseis pode levar a consequências desastrosas para o planeta. (GESEL-IE-UFRJ – 24.05.2024)
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Petrobras: Comitê de elegibilidade dá aval para indicação de Magda Chambriard
A Petrobras informou que o Comitê de Pessoas de seu Conselho de Administração concluiu a elegibilidade da indicação de Magda Chambriard para os cargos de Conselheira de Administração e de Presidente da Petrobras. Já na próxima reunião do CA, marcada para 24 de maio, será apreciada a nomeação para os cargos. Segundo a companhia, uma vez nomeada, ela servirá no Conselho até a primeira Assembleia Geral que vier a ocorrer, não sendo necessária a convocação de Assembleia de Acionistas para esse propósito. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoNovo plano com credores faz Aneel retirar termo para caducidade da Light
A Aneel arquivou o Termo de Intimação nº 3/2023, que apontava a incapacidade da Light de gerir seus recursos financeiros e recuperar o equilíbrio econômico-financeiro, e sugeria a possível penalidade de caducidade da concessão. A decisão considerou as recentes negociações da Light com credores, que poderiam ser prejudicadas pela continuidade do termo. Documentos e reuniões mostraram que a Light está em avançado processo de reestruturação de dívida, com acordos em negociação com mais de 90% dos credores sujeitos à recuperação judicial. A assembleia para homologação do plano de recuperação foi iniciada em abril e deverá ser finalizada até o final de maio, com expectativa de capitalização e reestruturação da dívida em termos mais favoráveis. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoEnel enfrenta pressão para melhorar a qualidade do serviço no Brasil
Uma delegação da Enel da Itália se reuniu com o ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, em meio a um processo de extinção do contrato contra a empresa na Aneel, devido a um "histórico de falhas e transgressões". Silveira afirmou que a Enel poderia deixar o país se não investisse na qualidade do serviço de distribuição de energia. Em resposta, a Enel apresentou um plano de investimento de R$ 18 bilhões para 2024-2026, com 80% destinados à distribuição de energia. A empresa, que enfrentou críticas após apagões em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, está sob pressão à medida que o governo prepara um pacote de medidas para apertar as regras dos contratos de distribuição de energia. (Valor Econômico - 23.05.2024)
Link ExternoNeonergia Cosern: Investimentos de R$ 2,1 bi no RN até 2027
A Neoenergia Cosern anunciou, em 22 de maio, que irá investir R$ 2,1 bilhões no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte entre 2024 e 2027. Os recursos serão aplicados em obras e melhorias no sistema elétrico potiguar para assegurar mais continuidade e confiabilidade de energia para os clientes residenciais e para setores diversos da economia local, como a indústria, mineração, comércio, turismo e serviços. A companhia Cosern segmentou os investimentos de acordo com as regiões do estado e direcionou as obras conforme as necessidades específicas de cada localidade. No oeste, serão R$ 650 milhões para aumentar a oferta de energia e acompanhar as expansões do agronegócio e outras atividades; no agreste, serão R$ 300 milhões em reforços a rede elétrica e expansão da infraestrutura de distribuição; para o leste, serão R$ 750 milhões na ampliação de alimentadores, linhas de transmissão e novas subestações; e na região central, por fim, serão R$ 400 milhões em serviços de infraestrutura e tecnologia. Segundo o CEO da empresa, Eduardo Capelastegui, os aportes recordes têm a finalidade de consolidar a Neoenergia Cosern como a melhor distribuidora do Brasil. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoQ2 2024 revela alta da demanda de contratação no setor de energia e utilities
A Pesquisa de Expectativa de Emprego – Q2 2024, desenvolvida trimestralmente pelo ManpowerGroup, revelou que o setor de Energia e Serviços de utilidade pública tem uma das maiores expectativas de demanda de posições no Brasil, com 34%. O setor fica abaixo apenas de Tecnologia da Informação (36%) e está acima de Saúde e Ciências da Vida (27%), Finanças e Imobiliário (20%), e Serviços de Comunicação (17%). O levantamento deste ano, ainda, mostrou que, além de apostar no aprendizado dos talentos internos, as empresas estão buscando novas formas de reter os colaboradores, como oferecimento de flexibilidade de horário e local de trabalho, além de aumento de salários. Além disso, o estudo analisou a intenção de contratação de acordo com o porte das empresas no Brasil, revelando que as companhias com 1.000 a 4.999 colaboradores têm a maior expectativa de contratações. Por fim, quanto à intenção de contratação por estados, o destaque ficou para o Paraná, com índice de 28%, que está à frente do Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 25%. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Boletim de atualização das inundações no Rio Grande do Sul
A Aneel atualizou, nesta terça-feira (21/5), a situação dos empreendimentos de geração, transmissão e distribuição no Rio Grande do Sul devido às inundações. O nível de segurança das barragens permanece inalterado, com uma em estado de emergência (Bugres) e várias em estados de atenção e alerta. Houve uma redução no número de consumidores sem energia, agora totalizando cerca de 170 mil. A subestação Nova Santa Rita continua desligada, afetando 16 linhas de transmissão e sobrecarregando o sistema restante. As interrupções de energia são detalhadas por distribuidora: RGE com 97 mil clientes afetados, CEEE Equatorial com 72 mil, CERTEL com 954, e CERTAJA com 914. A Aneel segue monitorando e trabalhando para restabelecer o fornecimento de forma segura e rápida. (Aneel – 21.05.2024)
Link ExternoRS: Ação das distribuidoras para o restabelecimento do serviço de energia
As equipes das distribuidoras no Rio Grande do Sul seguem trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia, apesar da chuva que voltou assolar a região. A CEEE Equatorial informou que atualmente 83 mil clientes estão sem energia em sua área de concessão, sendo que 47 mil foram desligados preventivamente por questões de segurança, consoante solicitações da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das prefeituras. Já a RGE Sul conta com 89,4 mil clientes com energia interrompida, o que equivale a cerca de 2,9% dos clientes da distribuidora. Além disso, segundo comunicado da Eletrobras CGT Eletrosul e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Subestação Nova Santa - após mais de duas semanas totalmente alagada - foi reenergizada parcialmente, o que traz maior confiabilidade no atendimento às demandas de carga do estado. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Cidades brasileiras avançam na eletrificação da frota de veículos
As cidades brasileiras estão se esforçando para cumprir as metas de descarbonização, com foco na eletrificação da frota de veículos. O BNDES anunciou financiamento para a renovação da frota de ônibus, com investimento de R$ 4,5 bilhões. Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo já estão implementando projetos de veículos elétricos. A indústria automotiva também está investindo na eletrificação, com empresas como BYD e Volkswagen desenvolvendo novos modelos elétricos. Apesar dos avanços, a frota de veículos elétricos e híbridos no Brasil ainda é inferior a 1% do total, e a infraestrutura de recarga ainda é limitada, embora esteja previsto um aumento significativo até 2025. (Valor Econômico - 24.05.2024)
Link ExternoWEG planeja expansão na produção de estações de recarga para VEs em 2024
A multinacional WEG planeja quadruplicar a produção de estações de recarga para veículos elétricos em 2024, passando de 1 mil para 4 mil estações por mês, devido ao crescimento do mercado de mobilidade sustentável no Brasil. A empresa, que fornece para 24 montadoras de veículos elétricos, também tem parcerias com condomínios, hubs de recarga, operadores de pontos de recarga e frotistas. Além disso, a WEG está envolvida em projetos de infraestrutura para cidades com programas de eletrificação de frotas de transporte público. Em 2023, a empresa investiu R$ 100 milhões em uma fábrica de baterias, posicionando-se no mercado de mobilidade elétrica. O setor tem visto um aumento nas vendas de veículos elétricos, com quase 94 mil emplacamentos em 2023, um crescimento de 91% em relação a 2022. Este crescimento é impulsionado por investimentos em infraestrutura de recarga, incentivos governamentais, maior oferta de modelos e campanhas de divulgação das montadoras. (Valor Econômico - 23.05.2024)
Link ExternoImpacto da blindagem na autonomia de carros elétricos
A blindagem de carros elétricos, como o BYD Dolphin Mini, popular no Brasil, gera dúvidas, principalmente sobre o impacto no peso e na autonomia do veículo. Especialistas afirmam que a blindagem aumenta em média 150 kg do peso total do carro, podendo comprometer cerca de 10% da autonomia de um carro elétrico. As oficinas precisam de qualificação e preparação estrutural para trabalhar com esses veículos, o que pode dobrar o tempo de serviço para 50 dias. Apesar dos desafios e do custo elevado, a demanda por carros blindados continua crescendo no Brasil, que possui a maior frota de carros blindados do mundo. (Valor Econômico - 24.05.2024)
Link ExternoArtigo de Pinelopi Koujianou Goldberg: "Guerra contra os carros elétricos chineses"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pinelopi Koujianou Goldberg (ex-economista-chefe do Banco Mundial) trata das recentes tarifas impostas pelos EUA sobre a importação de veículos elétricos da China, marcando o fim da cooperação comercial entre os dois países e iniciando uma guerra econômica total. Essas tarifas, que surgem em meio a um fervor anti-China e anticomércio, indicam uma derrota para os EUA, revelando ansiedades profundas sobre sua competitividade internacional. Além disso, essas tarifas prejudicam seriamente os esforços de combate às mudanças climáticas, atrasando a adoção de veículos elétricos e possivelmente colocando em risco todo o mercado. Goldberg argumenta que os EUA deveriam se concentrar em promover pesquisa e desenvolvimento, estimular a criação e troca de novas ideias, encorajar a inovação e aproveitar os talentos internacionais, em vez de tentar superar rivais de baixo custo. (GESEL-IE-UFRJ – 24.05.2024)
Ver PDFInovação e Tecnologia
EDP: Programa seleciona startup para apresentar iniciativas na transição energética
A edição deste ano do programa global de inovação aberta Free Electrons, que tem a EDP como anfitriã, selecionou a startup brasileira Pix Force para apresentar suas iniciativas focadas na transição energética. A startup ficou entre as 10 selecionadas e passou por uma semana de imersão com um time de especialistas da EDP para o desenvolvimento das propostas de projetos-piloto. Com soluções baseadas em tecnologias como Inteligência Artificial e Visão Computacional para interpretar imagens e vídeos, a Pix Force será testada para solucionar os desafios das empresas do setor. A fase de bootcamp do programa acontecerá entre os dias 27 e 30 de maio, em Madrid, na Espanha. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Para BNDES, eólica e solar merecem olhar especial
Durante o seminário “Brasil 2050: Rotas de Descarbonização da Economia” realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância de focar nas fontes eólica e solar para evitar desequilíbrios. Ele enfatizou a necessidade de exportar e equilibrar o setor eólico com medidas regulatórias e sugeriu o uso do Fundo Clima como um possível instrumento. Para a energia solar, Mercadante propôs estimular a substituição de importações, já que 80% dos equipamentos vêm da China. Ele alertou sobre o aumento dos custos de energia devido a encargos extras, o que compromete a competitividade do país, e criticou a tentativa de inserir subsídios para o carvão, que contradiz as leis para eólicas offshore. (Agência CanalEnergia - 22.05.2024)
Link ExternoStatkraft conclui compra da Enerfín
A Statkraft anunciou a conclusão da compra da Enerfín, subsidiária renovável da Elecnor, adicionando um portfólio global de 1.5 GW em projetos em operação e construção. No Brasil, a aquisição inclui nove parques eólicos, somando 632 MW no Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte, além de um parque solar de 68 MW em construção em Pernambuco. Com esses projetos, a Statkraft ultrapassa 2.2 GW em energia renovável no país. Cerca de 40 profissionais serão incorporados, elevando o número total de colaboradores no Brasil para mais de 370, e a estrutura organizacional atual será mantida. (Agência CanalEnergia - 23.05.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
ABDAN passa a integrar o FMASE
O Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE) agora inclui a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN). Segundo o presidente da ABDAN, Celso Cunha, a associação traz uma perspectiva técnica sobre energia nuclear, focando em sustentabilidade e impacto ambiental. Com a nova integrante, o FMASE visa aprofundar debates sobre a matriz elétrica brasileira, contribuindo para a diversificação e segurança energética do país. Cunha destaca que o Brasil tem grande potencial para energia nuclear, essencial para uma matriz energética mais limpa e sustentável, complementando outras fontes renováveis e fortalecendo a segurança energética global. (Agência CanalEnergia - 22.05.2024)
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