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IFE
20/05/2024

IFE Diário 5.955

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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20/05/2024

IFE nº 5.955

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.955

Regulação

MME assina acordo para investimento de R$ 1,9 bi em linhão de Itaipu

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou um convênio para a revitalização da linha de transmissão em corrente contínua de Furnas, responsável por transmitir energia da hidrelétrica de Itaipu para o Brasil. Com um investimento total de R$ 1,9 bilhão e prazo de conclusão até 2026, com operação assistida de 2027 a 2029, o documento formaliza o repasse de recursos de Itaipu Binacional para a subsidiária da Eletrobras. Essa modernização é destacada como crucial para a segurança energética do país e a integração regional no Mercosul. Além disso, Silveira ressaltou que a revitalização trará modicidade tarifária, reduzindo custos para os consumidores brasileiros, e que novos termos comerciais do acordo com o Paraguai buscarão uma solução estrutural para o custo da energia do empreendimento. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Recursos do Pró-Amazônia vão para redução de tarifa da MP 1212

Por meio do Decreto 12.024, o Ministério de Minas e Energia estabeleceu que o Programa Pró-Amazônia Legal, financiado pela Eletrobras segundo a Lei 14.182, destinará uma parte de seus recursos para reduzir tarifas, conforme a Medida Provisória 1.212. O programa visa investir em projetos estruturais para diminuir os custos de geração de energia e melhorar a navegabilidade nos rios Madeira e Tocantins. A MP 1212 possibilita o uso desses fundos para mitigar aumentos tarifários nas concessões de distribuição da região. O Ministério irá detalhar os procedimentos para essa alocação, assegurando que os recursos sejam debitados de acordo com os projetos contratados, enquanto o Comitê Gestor supervisiona e autoriza essas ações, incluindo medidas como a integração de sistemas isolados e a adoção de fontes renováveis, como a energia fotovoltaica, na Amazônia. (Agência CanalEnergia - 17.05.2024)
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ONS abre consulta sobre sandbox de resposta da demanda

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) iniciou uma consulta externa sobre o edital e os procedimentos operacionais do Sandbox Regulatório de Resposta da Demanda, Produto Disponibilidade, conforme estabelecido pela Resolução Normativa nº 1.040/2022 da Aneel e autorizado pela Resolução Autorizativa nº 12.600/2022. As contribuições para essa consulta estão abertas até 4 de junho, e as versões preliminares do edital, contrato e procedimentos operacionais estão disponíveis para visualização no site do ONS. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Aneel cria comissão para serviços terceirizados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a formação da Comissão Permanente de Acompanhamento da Terceirização (CPAT) dos serviços contínuos de mão de obra, cujo propósito é analisar, compartilhar, deliberar e divulgar informações relacionadas ao tema, alinhando-se ao planejamento estratégico para subsidiar o processo decisório da diretoria colegiada da Agência. A comissão contará com a participação de servidores e líderes de diversas áreas da instituição, incluindo Assessoria de Gestão Institucional, Chefia de Gabinete do Diretor-Geral, Secretaria Geral, Superintendência de Gestão Administrativa, Financeira e de Contratações, Superintendência de Gestão de Pessoas e Superintendência de Gestão Técnica da Informação. (Agência CanalEnergia - 17.05.2024)
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Transição Energética

Brazil Week: Estrangeiro quer agenda verde, mas teme mão pesada do governo e piora da dívida

A Brazil Week, evento que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, nos últimos dias, atraiu o interesse de investidores estrangeiros pelo potencial da transição climática e da agenda verde no Brasil. No entanto, a percepção de banqueiros e CEOs é que os sinais frequentes de uma tentativa de voltar ao 'capitalismo de Estado' e os desafios fiscais mantêm esses investidores céticos em relação ao país. A tragédia no Rio Grande do Sul tomou conta da agenda, alavancando ações de apoio ao Estado e preocupação com a situação das contas públicas. A troca de comando na Petrobras também foi um assunto que roubou a cena. A reforma tributária é outro tema que intriga os investidores estrangeiros, que veem o ambiente de negócios no Brasil como desafiador. No que diz respeito aos investimentos, a expectativa é que a pauta seja conduzida por meio de emissões de dívida local, já que o mercado para aberturas de capitais (IPO) no Brasil está fechado e só deve ser retomado em 2025, segundo a percepção geral de banqueiros de investimento. O Brasil tem histórias corporativas boas, o que atrai investidores, mesmo sem um macro "exuberante". O otimismo é mantido por alguns empresários, como o dono da Cosan, mas há preocupações em relação à briga entre os poderes, a elevada criminalidade no país e os riscos de ingerência política. (Broadcast Energia – 20.05.2024)
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Oferta leva a recuo de preços para minerais da transição, aponta AIE

A pressão de preços diminuiu em 2023 no mercado de minerais utilizados em veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e outras tecnologias de energia limpa. Esse comportamento vem da oferta que ultrapassou a procura. Mas um novo relatório da Agência Internacional de Energia conclui que ainda são necessários grandes investimentos adicionais para cumprir os objetivos energéticos e climáticos mundiais. O tamanho atual do mercado combinado dos principais minerais de transição energética deverá mais do que duplicar, para US$ 770 bilhões, até 2040, num caminho para emissões líquidas zero até meados do século. Intitulado Global Critical Minerals Outlook 2024, publicado nesta sexta-feira, 17 de maio, e disponível para download (em inglês), traz atualizações da análise inicialmente feita desse mercado pela agência no ano passado. Ao mesmo tempo, oferece novas perspectivas de médio e longo prazo para a oferta e demanda de importantes minerais de transição energética, como lítio, cobre, níquel, elementos de cobalto, grafite e terras raras. (Agência CanalEnergia - 17.05.2024) 
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O desafio da transição energética e a crítica às soluções rápidas

No livro "Como entender o mundo", o cientista Vaclav Smil discute a onipresença da energia em nossas vidas e como nossa dependência de eletricidade transformou pequenas ações em grandes problemas. Ele explora a história da produção de energia, desde a Revolução Industrial até os tempos modernos, e como a queima de carvão e o uso de combustíveis fósseis alteraram os métodos de produção. Smil é cético em relação às "soluções rápidas" para mudar nosso comportamento energético e critica discursos baseados em uma "energia verde". Ele argumenta que a sociedade se solidificou com base em energias não renováveis e que será difícil mudar um sistema tão enraizado. Smil também questiona a eficiência da energia eólica e defende uma redução constante de nossa dependência das energias que criaram o mundo moderno, como o petróleo. Ele alerta sobre a duplicação do CO2 atmosférico desde meados dos anos 50 e questiona se a humanidade é capaz de realizar suas aspirações dentro dos limites seguros de nossa biosfera. Smil conclui que não há respostas fáceis e que precisamos repensar toda a cadeia de produção e nossa dependência de matérias-primas que eventualmente se esgotarão. (Valor Econômico - 19.05.2024)
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Empresas

Capitalização de R$ 3,2 bi e redução de dívida na Light

O Conselho de Administração da Light aprovou um novo plano de recuperação judicial, que inclui um aporte de recursos na empresa, pagamento integral de credores com valores até R$ 30 mil e capitalização de R$ 3,2 bilhões. Deste total, R$ 1 bilhão virá dos principais acionistas e R$ 2,2 bilhões da conversão de dívida em novas ações. O plano prevê a conversão de pelo menos 35% dos créditos em ações e o restante será remunerado por IPCA mais 5% ao ano, com pagamento em oito anos. A dívida será reduzida de R$ 11 bilhões para R$ 7,8 bilhões e haverá um período de carência de 3,5 anos. O objetivo é superar a atual situação econômico-financeira da empresa e garantir a continuidade dos serviços. (Valor Econômico - 20.05.2024) 
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Energisa mantém forte geração de caixa apesar de fluxo negativo esperado

A Fitch Ratings reafirmou as notas de crédito da Energisa em moeda estrangeira e local em "BB+" e a nota nacional em "AAA(bra)", todas com perspectiva estável. A agência destaca o perfil de crédito da Energisa, beneficiado por sua lucrativa e diversificada carteira de concessões no setor de energia elétrica brasileiro. A expectativa é de que o grupo mantenha uma forte geração de caixa operacional e flexibilidade financeira suficiente para lidar com o fluxo de caixa negativo esperado e o cronograma de amortização de dívida. A aquisição recente da Infra Gás é considerada gerenciável, sem impacto no perfil financeiro da empresa. (Valor Econômico - 20.05.2024)
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Isa Cteep: Anúncio da 16ª emissão de debêntures

O conselho de administração da Isa Cteep aprovou a realização da 16ª emissão de debêntures simples, no valor total de R$ 1 bilhão. Os títulos serão não conversíveis em ações, da espécie quirografária e emissão será feita em série única, com prazo de vencimento de sete anos. Ainda, sobre o valor nominal unitário incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros mais um spread de 0,80%. Os recursos líquidos captados por meio das debêntures serão utilizados para recomposição de caixa da companhia. (Agência CanalEnergia - 17.05.2024) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio inicia mais uma semana no piso regulatório em todo SIN

O preço de liquidação de diferenças (PLD) médio diário no Sistema Interligado Nacional (SIN) iniciou a semana no piso regulatório de R$ 61,07 por megawatt-hora (MWh), de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço não apresentou oscilações ao longo do dia, e os valores médios, mínimos e máximos foram os mesmos em todos os submercados do SIN. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado, e o valor reflete modelos computacionais que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Essa estabilidade no preço pode ser resultado da época do ano, em que a demanda por energia elétrica tende a ser menor. No entanto, a situação hidrológica do país continua preocupante, com baixo volume de chuvas e reservatórios abaixo da média histórica. Especialistas alertam para a possibilidade de racionamento de energia elétrica nos próximos meses, caso não haja uma mudança significativa no cenário atual. O governo tem tomado medidas para incentivar a geração de energia por outras fontes, como térmicas, e tem promovido campanhas de conscientização para o uso consciente da energia elétrica. (Broadcast Energia – 20.05.2024)
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Boletim de atualização das inundações no Rio Grande do Sul

No boletim desta quinta-feira (16/5), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reportou a situação das inundações no Rio Grande do Sul, mantendo o nível de segurança das barragens inalterado em relação ao dia anterior. Houve redução no número de consumidores sem energia, totalizando cerca de 248 mil clientes afetados. Algumas barragens estão em estado de emergência, atenção e alerta. A subestação Nova Santa Rita permanece desligada, afetando 16 linhas de transmissão e aumentando a vulnerabilidade do sistema. Além disso, ocorreram interrupções na distribuição de energia elétrica em diversos municípios, com destaque para as distribuidoras RGE, CEEE Equatorial e CERTEL. Apesar da melhora nas condições climáticas em alguns locais, muitos consumidores continuam sem energia, e a Aneel está empenhada em garantir uma religação segura e rápida. (Aneel – 16.05.2024)
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Mobilidade Elétrica

Empresas se adaptam ao aumento das tarifas dos EUA sobre as importações chinesas

Empresas asiáticas, incluindo a Samsung e a Liteon Technology, estão se adaptando ao aumento das tarifas dos EUA sobre as importações chinesas de veículos elétricos e suas baterias. A Samsung está buscando opções de produção fora da China, enquanto a Liteon está construindo uma fábrica em Dallas, Texas. O impacto das tarifas é complexo, pois os EUA ainda permitem alguns subsídios para fabricantes que usam fornecedores chineses. Além disso, há preocupações com possíveis retaliações da China. Algumas empresas, no entanto, veem as tarifas como uma oportunidade para reduzir a concorrência com rivais chineses. A longo prazo, as tarifas podem levar as fabricantes chinesas a explorar mercados mais acolhedores, como a Austrália. (Valor Econômico - 19.05.2024)
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Inovação e Tecnologia

Copel testa baterias gigantes para atender clientes

A Copel implementou com sucesso um sistema de baterias de energia em suas instalações no bairro Atuba, em Curitiba, funcionando como uma microrrede isolada durante um teste de duas horas. Este sistema, parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D Aneel), visa fornecer energia a clientes em redes com alta demanda ou sujeitas a interrupções. Com um investimento total de R$ 34,6 milhões, a empresa planeja testar a tecnologia em uma subestação na Grande Curitiba. As baterias de lítio, com capacidade de 1 MW e armazenamento superior a 1 MWh, podem abastecer 200 famílias por cerca de um dia sem recarga, oferecendo suporte ao sistema durante picos de demanda ou falhas de energia, enquanto podem ser recarregadas à noite com a energia da rede. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Energias Renováveis

Petrobras enfrenta o desafio da diversificação com energias renováveis

O governo brasileiro está pressionando a Petrobras a diversificar seus investimentos além da exploração e produção de petróleo e gás (E&P), embora 71,5% dos US$ 102 bilhões planejados para investimento entre 2024-2028 ainda estejam direcionados para essa área. O plano inclui investimentos em energias renováveis e áreas estratégicas como fertilizantes, refino e distribuição de combustíveis. Especialistas alertam que esses investimentos podem exigir escolhas difíceis para evitar perdas de rentabilidade e há preocupações de que possam ser tomadas decisões de investimento ruins, como aconteceu no passado. Além disso, a realocação de recursos para outras áreas pode reduzir os royalties pagos à União, estados e municípios produtores. A Petrobras foi aconselhada a se concentrar em áreas que conhece e tem escala para operar. (Valor Econômico - 20.05.2024)
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Veolia instala placas solares para suas operações

A Veolia está implementando painéis fotovoltaicos em três de seus Centros de Gerenciamento de Resíduos (CGR) no Brasil, localizados em Brusque e Blumenau, em Santa Catarina, e na cidade de São Paulo. Essa iniciativa é parte dos esforços da empresa para descarbonizar suas operações, buscando investir em projetos de energia renovável. Com a instalação de 779 painéis, os CGRs adotarão o modelo de minigeração distribuída, com capacidade para gerar 550 mil kWh por ano, o suficiente para abastecer aproximadamente 458 residências. Em Blumenau, quase metade da energia consumida será proveniente desses painéis, reduzindo o uso da rede de energia em cerca de 50%, enquanto o CGR de São Paulo deixará de consumir diesel em horários de pico, utilizando energia renovável em tempo integral. (Agência CanalEnergia - 17.05.2024)
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Aneel libera operação de 12 MW eólicos na Bahia

A Aneel aprovou a operação comercial de dois aerogeradores da Essentia Energia e Statkraft na Bahia, nos parques Ventos de São Vitor 6 e Serra da Mangabeira, totalizando 12 MW de capacidade instalada em Xique-Xique e Uibaí. Além disso, o regulador concedeu autorização para testes em três usinas da EDF Renewables, com 20 aerogeradores, do complexo Serra do Seridó, somando 116 MW em Junco do Seridó (PB), e para a Cerradinho Bioenergia, totalizando 80 MW entre duas unidades térmicas em Chapadão do Céu (GO). Na energia solar, foram concedidas autorizações para a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini Ltda e Enel Brasil, referentes a 1,3 MW da planta solar Gramazini CDI, no Espírito Santo, e 215 kW da UFV Arinos 17, em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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Gás e Termelétricas

GeoMit chega ao mercado brasileiro para construir e operar plantas de gás renovável

A Mitsui Gás e a Geo lançaram a joint venture GeoMit no mercado brasileiro, com foco na geração e fornecimento confiável de gás renovável, utilizando resíduos da cana-de-açúcar para impulsionar o mercado de energia renovável e diversificar o suprimento doméstico de gás. A GeoMit pretende estabelecer parcerias com produtores de biomassa para promover o uso sustentável de resíduos orgânicos, analisar projetos potenciais com base em competitividade de preços e demanda de gás, e garantir a geração confiável de gás renovável com tecnologia e expertise operacional. A estratégia inicial da GeoMit se concentra na geração de biogás e biometano para atender tanto as distribuidoras de gás quanto outros consumidores com demanda por energia renovável, com planos futuros para explorar sinergias com atividades relacionadas à energia verde, como CO2 biogênico, e-metanol, amônia verde e hidrogênio verde. (Agência CanalEnergia - 16.05.2024)
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