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IFE
16/05/2024

IFE Diário 5.953

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
16/05/2024

IFE nº 5.953

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.953

Regulação

Aneel regulamenta prorrogação de prazo da MP 1212

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulamentou a prorrogação por mais 36 meses do prazo de conclusão de empreendimentos renováveis, conforme previsto na Medida Provisória 1212. A norma define os procedimentos para a adesão de proprietários de projetos eólicos e solares, conhecidos como "corrida do ouro", permitindo a solicitação até 10 de junho e formalização em até 45 dias após o protocolo na agência. A extensão do prazo, condicionada ao aporte de garantias de fiel cumprimento, amplia o tempo para acessar descontos nas tarifas de uso de sistemas de transmissão e distribuição. A Aneel estabeleceu que a comprovação do aporte deve ser feita até 9 de julho, permitindo diversas formas de garantia, como caução em dinheiro, títulos da dívida pública, fiança bancária e seguro-garantia, com validade de até seis meses após a entrada em operação comercial do empreendimento. (Agência CanalEnergia - 14.05.2024)
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Aneel flexibiliza regras de prestação do serviço para distribuidoras de energia gaúchas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a flexibilização das regras de prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica no estado do Rio Grande do Sul devido às enchentes, permitindo que as distribuidoras concentrem seus esforços no restabelecimento das infraestruturas e no atendimento aos consumidores afetados. Diante dos danos causados pelas fortes chuvas, que resultaram em interrupções do serviço para mais de 420 mil consumidores e inúmeros outros impactos, as medidas excepcionam as obrigações regulares das distribuidoras, incluindo a suspensão de cortes de energia, flexibilização de prazos para serviços comerciais, tratamento de reclamações e pagamento de compensações. (Aneel – 14.05.2024)
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Transição Energética

EUA expressam disposição para investir em energia verde no Brasil

A embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, destacou a disposição dos EUA em investir e cooperar com o Brasil em transição energética e energia verde, vendo grande potencial para fortalecer as relações comerciais bilaterais. Ela elogiou a proposta do presidente Lula de colaboração em biocombustíveis, hidrogênio e minerais críticos. Bagley também enfatizou a parceria entre os presidentes Biden e Lula para combater a precarização do trabalho e promover empregos dignos. Ela expressou solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul e mencionou a mobilização de recursos dos EUA para as regiões atingidas. Bagley destacou o papel do setor privado na geração de empregos e a importância das exportações dos EUA para o Brasil. Ela também falou sobre o bicentenário das relações Brasil-EUA, a parceria econômica entre os países e a importância da diplomacia esportiva. Finalmente, ela mencionou propostas sobre hidrogênio verde e infraestrutura a serem apresentadas na Cúpula de Líderes do G20 em novembro de 2024. (Valor Econômico - 15.05.2024)
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Empresas americanas prontas para investir em energia verde no Brasil, afirma embaixadora

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou que as empresas americanas estão prontas para investir e cooperar com o Brasil em parcerias voltadas para a transição energética e energia verde. Ela destacou a proposta do presidente Lula de aprofundar a cooperação bilateral através de investimentos em biocombustíveis, hidrogênio e minerais críticos. Bagley mencionou que várias propostas sobre hidrogênio verde e infraestrutura serão apresentadas na Cúpula de Líderes do G20 em novembro. Além disso, expressou solidariedade à população do Rio Grande do Sul, afirmando que os EUA estão mobilizando recursos para as regiões atingidas, em parceria com o Exército e o Itamaraty. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Brasil precisa de mais investimentos públicos para energia limpa

Especialistas em energia, reunidos no Summit Valor Econômico Brazil-USA, destacam a estrutura financeira como um ponto sensível para países em transição energética. A decisão do presidente americano Joe Biden de aumentar impostos sobre produtos chineses, como veículos elétricos e painéis solares, exemplifica isso. Os países estão lutando para substituir as receitas de energia fóssil por energia limpa. O Brasil, apesar de ter potencial para atrair grandes empresas que se beneficiam da geração de energia majoritariamente limpa, ainda precisa de mais investimentos públicos para tornar os negócios mais atraentes. A necessidade de políticas públicas que estimulem o investimento em energia é enfatizada, com o Brasil sendo um dos 10 principais países do mundo para atrair esses investimentos. (Valor Econômico - 15.05.2024)
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Especialistas defendem finanças climáticas centralizadas para estimular energia limpa

O debate sobre a transição energética e o financiamento climático foi intensificado após a decisão da Casa Branca de aumentar as tarifas sobre produtos chineses essenciais para a transição energética. Especialistas reunidos no Summit Valor Econômico Brazil-USA discutiram os desafios e oportunidades de negócios entre Brasil e EUA. Aumentos de tarifas sobre veículos elétricos e células de painéis solares importados da China foram anunciados, em uma tentativa de lidar com ações percebidas como predatórias da China. A transição energética é vista como uma ruptura do setor, com países lutando para substituir receitas e impostos de energia fóssil por energia limpa. O Brasil enfrenta desafios semelhantes, com a necessidade de evitar um excesso de geração de energias solar e eólica. Especialistas defendem uma estrutura centralizada de finanças climáticas e políticas públicas que estimulem o investimento em energia limpa. A exploração de petróleo na Margem Equatorial é vista como menos prioritária em relação aos problemas climáticos. (Valor Econômico - 16.05.2024) 
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Edvaldo Santana prioriza o clima sobre a exploração de petróleo

Edvaldo Santana, consultor e ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), argumenta que, apesar da importância da exploração de petróleo na Margem Equatorial para o mercado brasileiro, os problemas climáticos devem ser priorizados. Ele questiona a necessidade de priorizar um recurso não renovável, especialmente considerando a matriz elétrica limpa e renovável do Brasil. Santana rejeita a ideia de que a exploração de petróleo é necessária para evitar a dependência de importações, colocando as mudanças climáticas como uma preocupação maior. Ele sugere que o governo brasileiro poderia usar os dividendos da Petrobras para liderar a transição energética global, mas lamenta que essa oportunidade não tenha sido aproveitada. (Valor Econômico - 15.05.2024)
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Desafios e oportunidades na carreira de sustentabilidade

Viviane Mansi, diretora de relações corporativas da Diageo Brasil, começou sua carreira em ESG (Estratégias Ambiental, Social e de Governança) no início dos anos 2000, quando a sustentabilidade ainda não era um tema estratégico para muitas empresas. Com o tempo, o ESG ganhou importância e independência nas empresas, exigindo dos profissionais da área conhecimentos técnicos e estratégicos variados. Organizações como o GRI (Global Reporting Initiative) e o Pacto Global da ONU oferecem cursos de formação em ESG para preencher a lacuna de capacitação nos chamados 'green jobs'. A demanda por esses cursos revela uma falta de conhecimento sobre temas básicos de sustentabilidade. Profissionais seniores da área, como Andrea Milan, diretora de ASG do Banco BMG, e Monique de Oliveira, gerente corporativa de sustentabilidade da Lavoro, destacam a importância de se manter atualizado e de colaborar com diversos interlocutores para se desenvolver na carreira de sustentabilidade. O cenário regulatório global também tem impulsionado a demanda por mais formação em temas de ESG. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Artigo de Jorge Arbache: "O hidrogênio verde como ponto de partida"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Jorge Arbache (vice-presidente de setor privado do CAF) trata das oportunidades e desafios da América Latina e Caribe (ALC) na produção e exportação de hidrogênio verde (H2V). A região, com grande potencial e disponibilidade de energias renováveis, tem condições especialmente atrativas para a produção de H2V. No entanto, Arbache questiona se a exportação de H2V é o caminho mais promissor ou se seria mais vantajoso produzir bens intensivos em hidrogênio próximo das fontes de água e de energia verde para logo exportar H2V “embarcado” em produtos industriais. Ele também destaca a necessidade de considerar aspectos associados ao uso finalístico do H2V e os desafios que a região pode enfrentar, como o alto custo do capital, limitações fiscais e de infraestrutura. A conclusão é que o H2V tem enorme potencial de promoção do desenvolvimento econômico e social e pode contribuir para a descarbonização global, mas as políticas na região devem ser cuidadosamente desenvolvidas para potencializar benefícios do H2V e evitar gerar expectativas que poderão não se cumprir. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2024)
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Empresas

Magda Chambriard assume a liderança da Petrobras com novos planos de investimento

Magda Chambriard, indicada para liderar a Petrobras, teve reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para alinhar a gestão da companhia. A insatisfação de Lula com o ex-presidente Jean Paul Prates, incluindo o plano de investimentos focado em energia eólica e solar, levou à mudança de comando. Lula expressou o desejo de ver mais investimentos em refinarias, gás, fertilizantes e na retomada da indústria naval. Chambriard foi instruída a retomar obras de refinarias paralisadas e a alinhar a Petrobras e o BNDES para revitalizar a indústria naval. O ministro Silveira enfatizou a necessidade de acelerar ações que estimularão o crescimento econômico do país. (Valor Econômico - 16.05.2024) 
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Investimento bilionário de Itaipu na modernização da linha de transmissão

A hidrelétrica de Itaipu Binacional planeja investir R$ 1,9 bilhão na modernização da linha de transmissão de corrente contínua (HVDC), operada por Furnas, uma subsidiária da Eletrobras. A iniciativa, que visa aumentar a vida útil da infraestrutura em cerca de 30 anos, é vista como fundamental para a segurança energética do Brasil. No entanto, levanta questões sobre quem deve pagar pelo projeto, uma vez que beneficia tanto o Brasil quanto o Paraguai. Além disso, a decisão de Itaipu de investir em um empreendimento de uma empresa privada, após a desestatização da Eletrobras, causou surpresa. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o processo em 2022, determinando que o melhor caminho seria autorizar o aporte feito por Itaipu. (Valor Econômico - 15.05.2024) 
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Prejuízo da Light no 1º tri reverte lucro do ano anterior

A Light, em recuperação judicial, registrou um prejuízo de R$ 357,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o lucro do mesmo período do ano anterior. A receita caiu 8,1%, para R$ 3,32 bilhões, impactada por eventos climáticos adversos e falhas na rede de transmissão. O Ebitda ajustado foi de R$ 294,4 milhões, uma queda de 45,3% em relação ao ano anterior. As despesas operacionais aumentaram 0,9%, totalizando R$ 3,13 bilhões. O resultado financeiro foi negativo em R$ 354,8 milhões. A assembleia geral dos credores da Light será retomada em 29 de maio. As demonstrações financeiras da empresa receberam uma opinião negativa da auditoria externa, a Deloitte, devido ao fato de que o novo plano de recuperação judicial ainda não foi aprovado pelos credores nem homologado judicialmente. (Valor Econômico - 15.05.2024)
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Fitch Ratings: Estudo de cenários para a Light sob o plano de recuperação judicial

Fitch Ratings apresentou, em 14 de maio, um estudo de caso que analisa vários cenários para as projeções financeiras da Light sob diferentes premissas para a reestruturação da dívida. Um dos cenários prospectados pela agência de classificação de risco é que a alavancagem líquida da Light caia para cerca de 2,9x entre 2024 e 2027, baseada na conversão de dívida proposta plano de recuperação judicial da companhia. “Temos a expectativa de que o limite regulatório seja aumentado em 2024, beneficiando o fluxo de caixa da Light Sesa e o consequente aumento tarifário, fardo a ser compensado por custos de energia mais baixos após o contrato de energia mais caro da distribuidora expirar no final de 2024”, apontou a Fitch. Atualmente, a agência avalia a Light e suas controladas em ‘D’ (Inadimplência), lembrando que revisará as classificações após a reestruturação da dívida, com base na nova estrutura de capital e premissas atualizadas para desempenho operacional. O plano de recuperação da companhia será votado pelos credores em 29 de maio. (Agência CanalEnergia - 14.05.2024)
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Eneva: Demonstrações financeiras relativas ao 1º tri de 2024

A Eneva apresentou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 60,9 milhões no período, resultado que representa uma reversão significativa em relação ao lucro de R$ 222,9 milhões registrado no mesmo período de 2023. Segundo a companhia, o desempenho foi influenciado principalmente pela diminuição da receita e pelo aumento das despesas financeiras durante o período. Além disso, o Ebtida ficou em R$ 1 bilhão (-6,8%), o fluxo de caixa operacional em R$ 1,1 bilhão (+91,3%), a receita líquida chegou a mais de R$ 2 bilhões (-18,5%), e a dívida líquida somou R$ 17,4 bilhões (+2,3%). (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Aeris Energy: Demonstrações financeiras referentes ao 1º tri de 2024

A Aeris Energy divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 41,2 milhões no período, o que indica uma redução de 35,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Já o ebtida e a receita operacional líquida ficaram em R$ 42,5 milhões (+24,9%) e R$ 515,4 milhões (-26,7%), respectivamente. Além disso, as despesas financeiras somaram R$ 54,9 milhões (-32,8%), resultado relacionado à diminuição de juros sobre empréstimos e financiamentos do período, enquanto a alavancagem líquida atingiu 3,3x. Por fim, os investimentos totalizaram R$ 14,9 milhões no período e a dívida bruta chegou a R$ 1,4 bilhão. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Copel planeja expansão de capacidade e participação em leilões de transmissão

O diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, revelou que a empresa está considerando participar do leilão de transmissão em setembro, especialmente de um lote entre Paraná e Santa Catarina que tem sinergia com seus ativos. No entanto, o foco imediato é o leilão de reserva de capacidade em agosto, onde a Copel planeja adicionar mais duas turbinas à sua usina de Foz do Areia, aumentando a capacidade em 900 megawatts. Além disso, a empresa está em processo de venda de pequenos ativos de geração e iniciou a devolução de sua usina a carvão, que também pode ser oferecida a possíveis investidores. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Enel: Apoio destinado à recuperação da rede elétrica de Porto Alegre (RS)

A Enel comunicou que vai enviar profissionais especializados em redes subterrâneas para auxiliar no diagnóstico e na correção de defeitos em equipamentos afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O principal objetivo é apoiar a CEEE Equatorial, distribuidora que atua na região da capital gaúcha, com quem a Enel tem mantido contato desde para o acompanhamento da tragédia e a definição do melhor momento para enviar ajuda, uma vez que é imperativo o recuo das águas do Guaíba para que os técnicos possam atuar. Os profissionais, antes do iniciarem a missão, estão passando por um reforço de treinamento em segurança específico para atuação em redes subterrâneas. A logística para o deslocamento da equipe e dos equipamentos envolve um voo da FAB até Florianópolis e o transporte terrestre de lá até Porto Alegre. (Agência CanalEnergia - 14.05.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Carga de energia deve aumentar 7,5% em maio, para 78.481 MWmed

Segundo informações divulgadas pelo Programa Mensal da Operação (PMO), a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve terminar maio em 78.481 megawatts médios (MWmed), representando um aumento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o número é 0,3% maior do que o estimado na revisão anterior do PMO, divulgada na semana passada. No Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve chegar a 45.037 MWmed, um aumento de 9,2% em relação a maio de 2023. Comparado ao PMO anterior, o número é 1,1% maior. Já na região Sul, a previsão é de um aumento de 4,2% na carga de maio, para 12.778 MWmed. No entanto, em comparação com a estimativa da semana passada, corresponde a uma redução de 2,2%, devido à situação crítica pela qual passa o Rio Grande do Sul. Para o Nordeste, a previsão é que a carga alcance 13.048 MWmed, um aumento de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas estável em relação ao PMO anterior. Enquanto isso, no subsistema Norte, a carga deve chegar a 7.618 MWmed, um aumento de 5,8% em relação a maio de 2023, e 0,3% em comparação com a projeção da semana passada. Essas previsões mostram um aumento considerável na carga de energia em todo o país, o que pode ser um sinal positivo para a economia e o desenvolvimento do setor energético. No entanto, é importante monitorar de perto a situação no Rio Grande do Sul, que pode afetar a previsão de carga na região Sul. (Broadcast Energia – 15.05.2024)
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CCEE: CAC para avaliar impactos nas operações de áreas atingidas pela calamidade no RS

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) criou um Comitê de Acompanhamento (CAC) para avaliar os efeitos potenciais do cenário de catástrofe climática que acomete o Rio Grande do Sul no mercado de energia e, então, sugerir medidas adequadas para fornecer o apoio necessário aos seus associados. Diante dessas circunstâncias, a CCEE - em linha com as atuações do Ministério de Minas e Energia (MME) - decidiu que irá suspender a instauração de qualquer processo de desligamento de empresas que estão sofrendo as consequências das enchentes na região até que haja uma decisão final da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre os casos. As ocorrências serão avaliadas individualmente pela equipe de Monitoramento da Câmara, conforme encaminhamento do assunto em interações do CAC junto à órgão regulador. O CAC, assim, estará à disposição dos órgãos do governo e dos associados para interagir e viabilizar alternativas, a fim de que seja possível prosseguir de forma segura e ágil na mitigação dos reflexos operacionais deste cenário de calamidade pública. (Agência CanalEnergia - 14.05.2024)
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Boletim de atualização das inundações no RS

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou atualizações sobre as inundações no estado do Rio Grande do Sul no boletim desta terça-feira (14/5). Destaques incluem a elevação para o nível de emergência da barragem Salto da UHE Bugres e o desligamento da linha de transmissão Porto Alegre 9/Cidade Industrial devido a alagamentos. Embora não tenha havido atualização no número de consumidores interrompidos, várias barragens estão em diferentes estados de alerta. A subestação Nova Santa Rita permanece desligada, afetando 16 linhas de transmissão e aumentando a vulnerabilidade do sistema. Além disso, há interrupções significativas na distribuição de energia elétrica, com mais de 143 mil clientes da RGE e 142 mil clientes da CEEE Equatorial afetados. (Aneel – 14.05.2024)
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MME: Energia foi reestabelecida para 53 mil unidades consumidoras no RS

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que pelo menos 53 mil unidades consumidoras no Rio Grande do Sul tiveram o reestabelecimento da energia elétrica nesta sexta-feira, 10. No entanto, cerca de 328 mil unidades ainda estão sem suprimento energético. Em 13 cidades, que estavam totalmente sem luz, o fornecimento voltou parcialmente, mas quatro cidades ainda têm 100% dos clientes sem energia elétrica: Boqueirão do Leão, Gramado Xavier, Muçum e Relvado. O MME coordena um esforço concentrado entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para atender a população do Rio Grande do Sul. Os trabalhos para o reestabelecimento da energia no estado contam com mais de 4 mil pessoas. (Broadcast Energia – 15.05.2024)
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Cemig: fornecimento bruto de energia totaliza 1,5 GWh alta de 3,9%

A Cemig, empresa de energia elétrica de Minas Gerais, apresentou um aumento de 3,9% no fornecimento bruto de energia no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita bruta com energia vendida a consumidores finais também cresceu, representando um aumento de 13,4% em relação a igual período de 2023. Segundo a empresa, o resultado é explicado principalmente pelo retorno para a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos encargos de transmissão e distribuição. A receita de suprimento foi de R$ 1,001 bilhão, com um crescimento de 10,6% em base de comparação anual. A variação é explicada pela atualização dos valores dos contratos e aumento de 5,9% no volume vendido. A receita de transmissão, por outro lado, teve uma redução de 7,6%, em função de uma redução na receita de operação e manutenção e da receita de remuneração financeira por conta da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No entanto, a receita de construção aumentou 60,9%, devido a adições realizadas em projetos com margens maiores. A receita com a venda de gás pela Gasmig totalizou R$ 919,6 milhões, apresentando uma queda de 18,2%. De acordo com a empresa, essa variação é decorrente da redução no preço médio de venda nos últimos 12 meses e do menor volume comercializado nos mercados industriais e automotivo. Por fim, é importante destacar que o preço médio faturado aumentou 10,9%, atingindo R$ 528,91 por megawatt-hora (MWh). Com esses resultados, a Cemig segue apresentando um desempenho positivo no mercado de energia elétrica. (Broadcast Energia – 15.05.2024)
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Mobilidade Elétrica

Descarbonização da frota de ônibus de São Paulo requer R$ 35 bi até 2035

O secretário de Fazenda de São Paulo, Luiz Fernando Arellano, enfatizou a descarbonização da frota de ônibus da cidade, um projeto que requer R$ 35 bilhões até 2035. Ele assegurou que parte dos recursos já está garantida, com investimentos de bancos nacionais e multilaterais, como o BID. Arellano destacou a oportunidade para as indústrias nacional e internacional colaborarem na transição energética. Representando o prefeito Ricardo Nunes, ele citou a facilidade de fazer negócios na cidade, que representa 10% do PIB nacional e tem um tempo médio de abertura de empresas de dois dias. Ele também ressaltou o orçamento da cidade de mais de R$ 110 bilhões, com mais de R$ 16 bilhões destinados a investimentos em 2024. (Valor Econômico - 15.05.2024) 
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Montadoras chinesas miram mercados internacionais após restrições dos EUA

As montadoras chinesas estão se concentrando em mercados internacionais fora dos EUA, após o governo Biden declarar que os veículos elétricos (VEs) feitos na China estão fora dos limites dos EUA. As tarifas de 100% sobre os VEs chineses são mais simbólicas do que práticas, pois as montadoras chinesas têm poucas operações nos EUA. Em resposta, as empresas chinesas estão se voltando para mercados emergentes e considerando a transferência da produção para o país onde os carros serão vendidos. Além disso, algumas empresas estão considerando vender a tecnologia dos VEs para reduzir a reação política contrária. Apesar dos desafios geopolíticos, as montadoras chinesas ainda têm interesse em se expandir no exterior, com mais de 100 marcas de VEs competindo no mercado chinês. As exportações de automóveis da China quase quintuplicaram nos últimos três anos, com muitos sendo VEs enviados ao Sudeste Asiático, Europa e outros mercados. (Valor Econômico - 15.05.2024)
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BYD lança primeira picape híbrida de luxo, o Shark, no México

A fabricante chinesa de automóveis BYD lançou sua primeira picape híbrida de luxo, o Shark, no México, o segundo maior mercado de exportação de automóveis da China. A BYD, apoiada por Warren Buffett e conhecida como a maior fabricante mundial de veículos elétricos, planeja vender o modelo GL do Shark a partir de 899,98 mil pesos mexicanos (US$ 53.407) e a versão de luxo GS por 969,8 mil pesos mexicanos (US$ 58.165). A empresa, que também vende uma variedade de veículos no México, está comercializando o Shark como um veículo de luxo com recursos de alta tecnologia. A escolha do México é vista como um movimento estratégico para a BYD, apesar das incertezas atuais relacionadas às tarifas dos EUA sobre as exportações de veículos elétricos da China. (Valor Econômico - 15.05.2024)
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Carros elétricos impulsionados por benefícios de trabalho no Reino Unido

O carro da empresa, antes um símbolo de status, tornou-se um benefício popular no local de trabalho e um impulsionador das vendas de carros elétricos no Reino Unido. Empregadores estão permitindo que funcionários aluguem carros elétricos para uso pessoal através de planos de sacrifício salarial, reduzindo significativamente o custo do carro e incentivando a consciência ambiental. Mais de 5.000 empresas se inscreveram para oferecer o benefício através da Octopus EV. O sacrifício salarial alivia o custo dos carros elétricos e permite aos funcionários distribuir os pagamentos, impactando significativamente o mercado automotivo. A popularidade do sacrifício salarial para veículos elétricos é auxiliada por fornecedores terceirizados, como a Octopus e a Tusker, que administram os acordos de leasing. O sacrifício salarial também pode ser usado em carros usados, o que tem despertado interesse crescente. (Valor Econômico - 15.05.2024) 
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Stellantis e Leapmotor formam joint venture para competir no mercado europeu

A Stellantis, uma das maiores montadoras da Europa, planeja vender veículos elétricos (VEs) fabricados pela Leapmotor em suas concessionárias europeias a partir de setembro. A empresa adquiriu 20% da Leapmotor por 1,5 bilhão de euros e formou uma joint venture para exportar os veículos para a Europa. A Stellantis pretende competir com outras fabricantes chinesas, como BYD e SAIC, que estão se expandindo no mercado europeu. A empresa acredita que os concorrentes chineses conquistarão 10% do mercado europeu em 2024 e não pretende deixar a faixa de preço da classe média aberta para eles. A joint venture entre a Leapmotor e a Stellantis marca uma grande mudança de estratégia, enquanto as autoridades europeias ainda estão decidindo como responder às ambições da China no mercado de VEs. (Valor Econômico - 14.05.2024)
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Inovação e Tecnologia

Uso de IA em ciberataques preocupa setor elétrico

O último estudo da TI Safe revela que a próxima geração de ataques cibernéticos contra infraestruturas críticas vai integrar Inteligência Artificial às ferramentas de hacking. De 2018 a 2022, houve um aumento gradual na maturidade das medidas de segurança adotadas pelas empresas, especialmente no setor elétrico, impulsionado pela nova norma do Operador Nacional do Sistema Elétrico. No entanto, o setor elétrico ainda enfrenta desafios significativos, com muitas empresas não adotando todas as contramedidas necessárias. O Brasil é considerado um dos principais alvos de ataques cibernéticos, e a evolução desses ataques está ligada à automação, evasão de detecção e phishing, entre outros. (Agência CanalEnergia - 14.05.2024) 
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Energias Renováveis

Auren se torna a terceira maior empresa de energia renovável com a aquisição da AES Brasil

A Auren, originada da reorganização dos ativos do grupo Votorantim e do fundo CPP Investiments, anunciou a aquisição da AES Brasil, tornando-se a terceira maior empresa do setor de energia elétrica com 8,8 GW de geração de energia renovável. A transação permitiu à Auren incorporar um portfólio de usinas hidrelétricas, eólicas e solares da AES, aumentando seus ativos para 39. Os acionistas da AES Brasil poderão optar por receber em ações da Auren, pagamento em dinheiro ou uma combinação de ambos. A aquisição evita a necessidade de uma oferta de ações pela Auren para financiar a operação e reduzir a alavancagem, apesar do aumento do índice. A alavancagem da Auren aumentará de 1,8 para 4,9 vezes, com a empresa estimando R$ 1,2 bilhão em sinergias corporativas, operacionais e financeiras. (Valor Econômico - 16.05.2024)
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Aeris Energy: Oportunidade de capturar o crescimento da demanda por eólica nos EUA e Europa

A Aeris Energy comunicou que vê com bons olhos as oportunidades de atuação nos mercados americano e europeu. “Nós vamos ter uma grande demanda de energia eólica nos próximos anos e vai haver uma restrição contra o maquinário chinês devido a barreiras tarifárias”, explicou o CEO da companhia, Alexandre Negrão. Diante desse cenário, a empresa garante estar preparada para capturar essa demanda e projeta um grande volume de exportações para os Estados Unidos e a Europa, sendo essa a via prioritária. Para aquilo que a companhia não conseguir capturar como exportação, todavia, será estudada uma possível entrada nesses mercados estratégicos. Já para a América Latina, mesmo com a projeção de um mercado brasileiro mais fraco entre 2024 e 2025, Negrão afirma que a região permanece fundamental para os negócios da Aeris. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel e CNI: Estudo sinaliza oportunidade singular para a abertura do ACL

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentaram um estudo – realizado pela consultoria Volt Robotics – que aponta que há uma janela de oportunidade para abertura do mercado livre para toda indústria e comércio no Brasil a partir de 2026. Essa oportunidade é classificada como única, visto que contempla um período de vencimento de uma quantidade significativa de contratos de energia no mercado regulado - superior a 10 GW médios até 2028 -, o que viabilizaria a migração desses consumidores sem gerar sobra de energia na carteira das distribuidoras. Ainda, o trabalho destaca que a abertura mais ampla do mercado elétrico tem potencial para beneficiar mais de 6,4 milhões de consumidores industriais e comerciais, proporcionando a eles economia anual total de R$ 17,8 bilhões na fatura de energia. Além disso, é sublinhado que, se implementada, a proposta não elevaria o preço médio da energia para os consumidores que permanecerem no mercado cativo, contudo, isso não dispensaria a necessidade de ajustes para o caso de abertura a 100% do mercado. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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Voltta/Eneva: Chegada no segmento varejista com foco na migração de clientes

A Voltta, lançada como braço da Eneva para a comercialização varejista, chegou ao mercado mirando na migração de clientes para o ambiente de contratação livre (ACL). Segundo o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da Eneva, Marcelo Lopes, a maneira mais adequada para executar esse movimento em direção ao varejo era, ao invés de criar um departamento interno, buscar um parceiro que já reunisse os atributos para atuar no varejo. A esse respeito, o que foi determinante na escolha da Voltta foi a tecnologia, visto que a plataforma já estava sendo preparada para atuar na comercialização. A meta da empresa no médio prazo é chegar a 2030 com 5.000 clientes e 1.7 GW médio comercializado no varejo. (Agência CanalEnergia - 15.05.2024)
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ARBACHE, Jorge. "O hidrogênio verde como ponto de partida".

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