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IFE
10/05/2024

IFE Diário 5.949

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
10/05/2024

IFE nº 5.949

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.949

Regulação

Webinar “Desafios da Transmissão na Transição Energética”

Acontece na próxima segunda-feira, dia 13 de maio, às 14h30, o Webinar “Desafios da Transmissão na Transição Energética”. O segmento de transmissão do Setor Elétrico Brasileiro está prestes a enfrentar uma nova etapa do seu desenvolvimento em função do vencimento, até 2030, de nove concessões e, até 2040, de mais 119 contratos, que somam milhares de quilômetros de linhas de transmissão (LT) e constituem a Rede Básica do SIN. Os leilões que serão realizados para essas “velhas” concessões deverão adotar critérios técnicos e econômicos diferentes por tratarem de “instalações existentes”, o que implica em uma complexidade bem distinta do que leiloar novas instalações. O GESEL, que vem ao longo de 25 anos fomentando e, sobretudo, antecipando as discussões importantes para o Setor Elétrico, vem convidá-los a participar de mais um evento que pretende dar início às discussões sobre a renovação das concessões de transmissão do SIN. Coordenação: Nivalde J. de Castro (GESEL-Diretor Geral). Expositores: Claudio D. (ISA CTEEP-Diretor de Gestão da Regulação e Ativo Imobilizado); Alexei Vivan (ABCE-Diretor Presidente); Wanderson Rodrigues (CEMIG-Gerente de Regulação da Transmissão). Debatedoras: Isabela Vieira (MME-Diretora de Programa da Secretaria Executiva) e Helena Mian (TCU-Diretora de Fiscalização de Planejamento, Operação e Comercialização da AudElétrica). Moderação: Roberto Brandão (GESEL-Diretor Técnico). Inscreva-se aqui: https://forms.gle/QikhaLdNXQTL7cN66 (GESEL-IE-UFRJ – 10.05.2024)
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Câmara: Criação de programa de geração de energia para beneficiários da tarifa social

Aprovado pela Câmara dos Deputados, um projeto de lei visa estabelecer um programa que permite a geração de energia elétrica para famílias beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) por meio de créditos de energia. Proposto pelo deputado Domingos Neto (PSD-CE) e consolidado no substitutivo do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), o projeto incorpora também propostas do deputado Pedro Uczai (PT-SC). O programa, denominado Programa Renda Básica Energética (Rebe), tem o objetivo de substituir gradualmente o subsídio destinado à TSEE pela energia gerada em centrais de energia solar fotovoltaica, beneficiando consumidores de baixa renda. A gestão financeira e operacional do Rebe ficaria a cargo da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar), que também poderia terceirizar essa gestão. (Agência Câmara de Notícias – 07.05.2024)
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A interferência legislativa e seu impacto no setor elétrico

As leis 14.300/2022 e 14.120/2021, que estabeleceram novos marcos legais para a micro e minigeração distribuída de energia elétrica e a manutenção do desconto nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição, respectivamente, têm gerado preocupações no setor elétrico. Essas leis, juntamente com encargos e tributos criados pelo Congresso Nacional, são responsáveis por mais de 40% do valor das tarifas de energia elétrica. A interferência legislativa tem impactado negativamente o setor, beneficiando poucos agentes, mas sobrecarregando o segmento de consumo. Além disso, a transição para o fim do desconto nas tarifas, estabelecida pela Lei nº 14.120/2021, resultou em um crescimento artificial da oferta de energia, levando a uma corrida por novos projetos. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Subsídios de energia elétrica pesam no bolso dos brasileiros

Os brasileiros pagaram R$ 40,32 bilhões em subsídios para o setor de energia elétrica em suas contas de luz no ano passado, um valor que deve aumentar em 2024. Grande parte desses recursos é direcionada para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia políticas públicas do setor elétrico. Com a queda nos custos de sistemas fotovoltaicos e energia eólica, especialistas argumentam que os subsídios para essas fontes são desnecessários e sugerem uma redução gradual dos subsídios, transferindo parte deles para o Tesouro. A Associação Nacional dos Consumidores de Energia defende a extinção de todos os subsídios que não estejam vinculados a políticas públicas. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Anace: Acordo com o Paraguai é perda de oportunidade para reduzir conta de luz

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) criticou o acordo firmado entre Brasil e Paraguai para destravar o impasse sobre Itaipu. De acordo com a entidade, o acordo é uma perda de oportunidade para enfrentar o problema do elevado custo da energia no país. A Anace alega que o financiamento para a construção da usina já foi amortizado e, portanto, não faz sentido que os brasileiros continuem pagando o mesmo valor pela energia. A entidade também criticou a falta de transparência nas negociações conduzidas nos últimos meses com o governo do país vizinho. Além disso, a Anace classificou como muito grave a decisão do governo de destinar R$ 1,3 bilhão da usina binacional para melhoria da infraestrutura da cidade de Belém, no Pará, que sediará a COP30. Para a Anace, a realização de um evento como a COP deve demandar apoio público, mas esse apoio não deve ser pago pelos consumidores de energia. (Broadcast Energia – 09.05.2024)
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Aneel publica Guias de Avaliação de PDI e de EE

Os Guias de Avaliação da Maturidade Tecnológica e de Comunicação lançados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) visam elevar o nível de maturidade tecnológica das soluções desenvolvidas no Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) e orientar as atividades de comunicação associadas aos programas de PDI e Eficiência Energética (EE). Com o objetivo estratégico de incentivar a inserção de mais tecnologias, produtos, serviços e processos no mercado, o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI) 2024–2028 do PDI Aneel busca que a maioria dos projetos alcance as fases finais da cadeia de inovação e promova uma ampliação na rede de inovação com parceiros industriais. (Aneel – 08.05.2024)
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Transição Energética

Comissão especial debaterá marco legal do hidrogênio na terça-feira (14/05)

O projeto do Marco Legal do Hidrogênio Verde — destinado a regulamentar a produção de hidrogênio considerado de baixa emissão de carbono, instituindo certificação voluntária e incentivos tributários federais (PL 2.308/2023) — será tema de audiência pública da Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) na terça-feira (14), às 14h. Aprovado na Câmara dos Deputados em novembro do ano passado, o texto define como de baixa emissão de carbono o hidrogênio que, no ciclo de vida do processo produtivo, resulte em valor inicial menor ou igual a quatro quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio produzido (4 kgCO2eq/kgH2). Esse número representa a intensidade de emissão de gases do efeito estufa, mas deverá ser adotado até 31 de dezembro de 2030, sendo regressivo a partir dessa data. Entre outros dispositivos, a proposição também conceitua o hidrogênio renovável como aquele obtido com o uso de fontes renováveis, incluindo solar, eólica, hidráulica, biomassa, biogás, biometano, gases de aterro, geotérmica, das marés e oceânica. Ao longo do tempo, os incentivos tratados no projeto deverão ser gradativamente destinados ao hidrogênio renovável. O relator do projeto na CEHV, senador Otto Alencar (PSD-BA), recomenda a aprovação do PL 2.308/2023, com emendas. (Agência Senado – 09.05.2024)
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Desafios e oportunidades na transição para o hidrogênio verde no Brasil

O hidrogênio verde é visto como uma alternativa eficaz para a transição energética global, e o Brasil, com sua diversidade de fontes de energia renováveis, tem potencial para liderar a produção mundial. No entanto, a falta de uma política nacional e um arcabouço regulatório são obstáculos. Existem projetos de lei em tramitação, mas ainda não atendem às necessidades do setor. Vários estados brasileiros estão desenvolvendo projetos para a produção de hidrogênio verde, com destaque para o Nordeste, onde estão concentrados a maioria dos projetos. Goiás é o primeiro estado a operar uma planta de hidrogênio verde. Especialistas enfatizam a necessidade de reduzir o custo de produção do hidrogênio verde para torná-lo competitivo com o hidrogênio cinza, extraído do gás natural. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Paraná formaliza rede para pesquisa de H2

O Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária, formalizou na última segunda-feira, 6 de maio, o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Hidrogênio. Serão investidos cerca de R$ 3,7 milhões para viabilizar as ações do novo arranjo, que já conta com vinte pesquisadores com atuação e destaque no tema do H2 de quatro universidades estaduais e duas federais. Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação têm como objetivo conduzir a produção de conhecimento de forma colaborativa pelos pesquisadores paranaenses. Atualmente já são 62 os Napis em operação. O Napi Hidrogênio tem como objetivo criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas, de forma a impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono, tendo como ação inicial prioritária o desenvolvimento da rota que utiliza a biomassa residual. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Fortescue e FIEC se unem para impulsionar cadeia de valor do H2V no Ceará

A Fortescue, empresa global de energia verde, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do seu Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), anunciaram na última terça-feira, 07 de maio, uma parceria que visa estabelecer um grupo de trabalho dedicado a desenvolver iniciativas de apoio à geração de empregos e qualificação de trabalhadores nos setores ligados à energia renovável e economia verde. A Fortescue é uma empresa de matriz australiana que está construindo um portfólio global de projetos de hidrogênio e amônia verdes, energias renováveis, como eólicas e solar fotovoltaica, e soluções tecnológicas para a uma revolução verde que descarbonize o mundo. No Brasil, a Fortescue desenvolve o projeto para produção de hidrogênio verde (H2V) avaliado em US$ 5 bilhões no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Estado do Ceará. Somente na fase de construção, a expectativa é que sejam gerados 5 mil empregos no pico. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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A transição energética do Brasil para uma potência verde global

A transição energética do Brasil para uma potência verde global está no centro das preocupações dos fabricantes de equipamentos de energia, com foco em novos marcos regulatórios, como o mercado de carbono regulado, geração eólica offshore e hidrogênio verde. A falta de perspectivas legais ameaça as cadeias de fornecedores, enquanto a indústria de aerogeradores enfrenta um processo de desindustrialização precoce e acelerado. O Brasil, um dos poucos países com excedentes, produz 20-30% acima de sua demanda, tornando-se atraente para grandes consumidores de energia. Empresas como Siemens Energy, Vestas, Nordex e Aeris Energy estão trabalhando em grandes projetos e contratos, apesar das incertezas regulatórias. A expansão da receita virá das exportações e do fortalecimento das divisões de serviços, enquanto o setor se recupera da baixa demanda de energia de 2023. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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CEO do GIC vê grande potencial na matriz energética do Brasil

O CEO global do fundo soberano de Cingapura (GIC), Lim Chow Kiat, destaca o Brasil como uma potência verde com grande potencial para atrair investidores interessados na transição energética. No entanto, ele ressalta a necessidade de mais projetos com escala e credibilidade. Kiat vê oportunidades em setores como infraestrutura, saúde, educação, serviços financeiros, tecnologia, alimentação e varejo. Ele também menciona a possibilidade de realocação de cadeias de suprimentos para aproveitar a matriz energética mais limpa do Brasil. Apesar do forte interesse estrangeiro, Kiat enfatiza a necessidade de o Brasil implementar mais políticas de desenvolvimento e regulação do setor. Atualmente, a América Latina representa 4% do total de investimentos do GIC e 12% dos investimentos em infraestrutura. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Investimento em energia renovável reflete compromisso com a sustentabilidade

A autoprodução de energia tem crescido entre grandes empresas, impulsionada por novas tecnologias e a busca por soluções mais eficientes e sustentáveis. Antes restrita a setores de alto consumo energético, a prática se expandiu para varejistas, telecomunicações, fabricantes de bens de consumo e a indústria financeira. A Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) registrou um aumento de 8% na capacidade de energia renovável em 2023, refletindo o compromisso das empresas em adotar fontes limpas. Grandes empresas como Banco do Brasil, Magazine Luiza e Vivo têm investido em usinas de energia solar e outras fontes renováveis, resultando em economia de energia e redução de emissões de carbono. A previsão é de um crescimento de 13% no número de empresas investidoras em autoprodução em 2024. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Mudanças climáticas e seu impacto no setor elétrico

As mudanças climáticas estão ganhando relevância no setor elétrico, com eventos extremos afetando a infraestrutura e a operação das empresas. A tempestade que atingiu São Paulo em 2023 e os incêndios que afetaram a PacifiCorp nos EUA são exemplos de como o clima pode impactar o setor. As empresas estão buscando entender a nova frequência desses eventos e adaptar suas operações e equipamentos. A ISA CTEEP, por exemplo, está mapeando áreas sensíveis e discutindo a criação de uma regulação para a resiliência climática. Além disso, a nova realidade climática implica na necessidade de modernizar e tornar as redes mais resilientes, o que representa um desafio financeiro significativo. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Empresas

Eletrobras: Demonstrações financeiras referentes ao 1º tri de 2024

A Eletrobras divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia teve lucro líquido de R$ 331 milhões no período, resultado 19% abaixo do mesmo trimestre de 2023. Já a receita operacional líquida e o ebtida ficaram em R$ 8,71 bilhões (-5%) e R$ 4,6 bilhões (-6%), respectivamente. Segundo a empresa, os resultados apresentados no trimestre refletem, mais uma vez, a ampliação da capacidade de investimento e a transformação cultural em curso em todos os segmentos. Ainda, de acordo com o presidente da companhia, Ivan Monteiro, a liderança na transmissão é destacada não apenas nos novos projetos, mas também nas reformas e melhorias dos ativos, que refletem compromisso inegociável com a segurança operacional. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Eletrobras: Atuação para recebimento da dívida de R$ 10 bi da Amazonas Energia

A dívida de R$ 10 bilhões da Amazonas Energia com a Eletrobras será alvo de ações mais efetivas por parte da credora tanto na esfera judicial quanto na regulatória. A dívida da concessionária é anterior a sua privatização, mas o novo controlador, Oliveira Energia, não tem conseguido honrar o pagamento, e essa inadimplência se acentuou desde dezembro de 2023. Em teleconferência realizada em 9 de maio, o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, classificou o item como um dos mais impactantes no trimestre, em cerca de R$ 400 milhões, e afirmou que busca uma solução. O governo e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), diante disso, avaliam saídas para a distribuidora, e as soluções podem incluir: troca de controle, caducidade ou intervenção. “Nossa expectativa é que saia uma proposta com medidas que flexibilizem os parâmetros regulatórios e viabilizem a entrada de um novo controlador”, explicou o vice-presidente de Regulação e de Relações Institucionais, Rodrigo Limp. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Enel registra aumento no lucro do 1º tri impulsionado pela energia renovável

A Enel, companhia italiana de energia, registrou um aumento no lucro do primeiro trimestre, impulsionado por resultados robustos na geração de energia renovável e otimização de custos. O lucro subiu para 1,93 bilhão de euros, um aumento de 44% em termos ajustados. O Ebitda também cresceu 24%, chegando a 5,89 bilhões de euros. No entanto, as receitas caíram para 19,4 bilhões de euros, devido ao menor preço da energia e à redução na quantidade de eletricidade vendida. Os investimentos caíram 10%, enquanto a dívida líquida permaneceu estável. A Enel manteve suas metas anuais inalteradas. (Valor Econômico - 09.05.2024)
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Copel: Demonstrações financeiras referentes ao 1º tri de 2024

A Copel divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia fechou o período com lucro líquido de R$ 533,5 milhões, uma queda de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida subiu 2,8%, chegando a R$ 5,4 bilhões, impulsionada pelo aumento nas receitas de disponibilidade da rede elétrica e pelo aumento no faturamento com o fornecimento de eletricidade. Ainda, o ebtida ficou em R$ 1,4 bilhão, tendo caído de 8,1%, associado ao menor preço médio de energia vendida e aumento das despesas com provisões e reversões. Além disso, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 4,46 bilhões (+6,8%), enquanto a dívida líquida ficou estável em R$ 15 bilhões. Os dados divulgados também apontaram o aumento de custos e despesas operacionais, o aumento do consumo de energia e a alta da demanda por energia no ambiente cativo. “Estamos sofrendo com as mudanças climáticas, o que vem afetando os indicadores de diversas distribuidoras no Brasil”, acrescentou o presidente da companhia, Daniel Slaviero, afirmando que a concessionária está investindo na rede e atuando na manutenção preventiva. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Energisa: Demonstrações financeiras referentes ao 1º tri de 2024

A Energisa divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um lucro líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão no período, volume que representa uma alta de 123% na comparação com o mesmo período. Já o ebtida ajustado e a receita operacional líquida ficaram em R$ 2,3 bilhões (+45,8%) e R$ 6,6 bilhões (+23,5%). Os investimentos consolidados, por sua vez, somaram R$ 1,3 bilhão (-1,5%), reflexo dos menores valores aplicados e processos de revisão tarifária, e a dívida líquida totalizou R$ 22,9 bilhões (-8%). Além disso, eventos climáticos tiveram impactos notórios na operação no período. Sob efeito do El Niño, as vendas de energia no mercado cativo e livre aumentaram 11,9%; todavia, por impacto das altas temperaturas registradas nas concessões do grupo, as perdas totais de energia ficaram acima do patamar regulatório. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Taesa: Resultados da atuação no 1° tri de 2024

A Taesa apresentou os resultados referentes à atuação no primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou lucro líquido de R$ 374 milhões no período, queda de 3,3% na comparação anual. Ainda, o Ebitda e a receita líquida ficaram em R$ 558,2 milhões (+2%) e R$ 731,3 milhões (+5,5%), respectivamente, consoante contabilidade societária (IFRS). Já do ponto de vista operacional, a transmissora manteve um índice de disponibilidade das LTs em 98,8%. Além disso, quanto aos itens de segurança, a companhia informou que sofreu poucos impactos da catástrofe climática no Rio Grande do Sul. Por fim, no tema de implantação de empreendimentos, a Taesa declarou que segue dedicada à execução e entrega dos seus novos ativos em construção: Ananaí, Pitiguari, Saíra (2ª fase) e Tangará; além dos reforços da Novatrans, TSN, São Pedro, ATE e ATE III, que juntos adicionarão R$ 425 milhões de Receita Anual Permitida (RAP) quando entrarem em operação comercial. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Alupar registra lucro líquido de R$ 254,9 mi no 1º tri de 2024

A Alupar, uma holding de energia elétrica, registrou um lucro líquido de R$ 254,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. Apesar de uma leve queda na receita líquida e no Ebitda, a empresa destacou-se pela conquista do lote 15 no leilão de transmissão da Aneel, oferecendo uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 154,4 milhões. Além disso, a empresa aprovou a distribuição de dividendos intercalares de R$ 66,6 milhões, um aumento de 82% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Apesar da baixa precipitação, a geração hidrelétrica superou as expectativas, enquanto a geração eólica foi prejudicada por ventos fracos. A empresa planeja participar do leilão em setembro e considera colocar suas usinas hidrelétricas no leilão de Reserva de Capacidade em agosto. (Valor Econômico - 09.05.2024)
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Lucro líquido da EDP aumenta 17% impulsionado pelo desempenho no Brasil

A Energias de Portugal (EDP) registrou um lucro líquido de 354 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido a menores custos e melhor desempenho das redes elétricas no Brasil. No entanto, a receita de vendas e serviços de energia caiu 16% em relação ao ano anterior, para 3,76 bilhões de euros. O Ebitda recuou 5%, para 1,34 bilhão de euros, afetado pela menor geração de energia eólica e solar e um menor preço médio de venda. No Brasil, o Ebitda de redes elétricas cresceu 51%, para 252 milhões de euros, enquanto em renováveis, o Ebitda caiu 32%, para 54 milhões de euros. A empresa terminou o trimestre com uma capacidade instalada de 26,48 mil MW, um crescimento de 1% em base anual. (Valor Econômico - 09.05.2024)
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Light confirma acordo preliminar em processo de recuperação judicial

A Light, em recuperação judicial, confirmou a assinatura de um acordo preliminar com um grupo de detentores de títulos de dívida internacionais, que detêm 41,13% do valor total dos títulos. O acordo, que envolve cerca de R$ 1 bilhão em créditos contra a Light, está sujeito à negociação e celebração de documentos definitivos. A empresa já havia fechado um acordo com bancos e debenturistas em abril, e tem uma assembleia geral de credores marcada para 29 de maio. O total da dívida incluída no processo de recuperação judicial é de aproximadamente R$ 11 bilhões. (Valor Econômico - 09.05.2024) 
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Light: Fitch afirma Ratings em ‘D’/’D(bra)’

A Fitch Ratings afirmou os Ratings de Inadimplência do Emissor (IDRs) de Longo Prazo em Moedas Local e Estrangeira ‘D’ e o Rating Nacional de Longo Prazo ‘D(bra)’ da Light S.A. e de suas subsidiárias integrais Light Serviços de Eletricidade S.A. e Light Energia S.A.. A agência também afirmou o rating ‘C’/‘RR4’ das notas seniores sem garantias, emitidas pela Light Sesa e pela Light Energia. As classificações refletem o fato da Light permanecer em processo de recuperação judicial, deferida em 15 de maio de 2023, cujos efeitos se estendem às suas subsidiárias. Após a possível reestruturação da dívida, a Fitch revisará os ratings da Light com base na nova estrutura de capital, nas premissas atualizadas de desempenho operacional e nas novas expectativas de flexibilidade financeira. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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Siemens Gamesa: Troca de CEO e anúncio de reestruturação

A Siemens Energy comunicou que Jochen Eickholt deixará o cargo de CEO da Siemens Gamesa no fim de julho, sendo sucedido, a partir de agosto de 2024, por Vinod Philip. O novo CEO irá liderar a divisão de energia eólica, que será integrada na estrutura de gestão do Grupo. A companhia também anunciou que deu inicio a medidas abrangentes de reestruturação e etapas para o desenvolvimento estratégico de longo prazo com o objetivo de impulsionar sua margem operacional. Para o seu crescimento rentável, a empresa pretende continuar ativa nos negócios onshore e offshore e combinar, no futuro, as responsabilidades pelas novas máquinas e pelo negócio de serviços. Por fim, a Siemens destaca que um novo modelo organizacional reduzirá os níveis hierárquicos e regulará as responsabilidades de forma mais clara. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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Apoio à campanha da Alpha e da Sicredi para ajudar na reconstrução do RS

O Grupo CanalEnergia by Informa Markets demonstrou apoio à campanha aberta pela Alphainfra Comercializadora e a cooperativa de crédito Sicredi para ajudar a população do Rio Grande do Sul atingida pelas piores enchentes da história. Com forte penetração junto ao setor elétrico, o CanalEnergia decidiu apoiar através de seus canais a divulgação da campanha para mobilizar os agentes setoriais no auxílio aos gaúchos. O objetivo é a mobilização do setor na ajuda à população afetada e, além disso, reunir esforços para restaurar a infraestrutura e a prosperidade do estado. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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EDP ES: Inscrições abertas para a Escola de Eletricista em Cachoeiro de Itapemirim

A EDP ES abriu, em 08 de maio, a inscrição para o curso gratuito de eletricista em Cachoeiro de Itapemirim. A capacitação acontecerá no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do município. Já o processo de seleção inclui: prova teórica e prática, avaliação psicossocial e entrevista. São requisitos para concorrer a uma das posições: ter acima de 18 anos, Ensino Médio completo e disponibilidade de horário integral. O curso conta com carga horária de aproximadamente 500 horas e está previsto para ser realizado de junho a agosto deste ano. Os cadastros podem ser realizados até o dia 15 de maio. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Leilões

Leilão de transmissão de energia da Aneel promete fortalecer a interligação energética

O próximo leilão de sistemas de transmissão de energia elétrica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disponibilizará cinco lotes que somam 848 km de linhas de transmissão e 1.750 MVA em capacidade de transformação, com investimentos projetados de R$ 4,6 bilhões. Este leilão marca o fim de um ciclo de grandes contratações focadas em fortalecer a interligação de regiões produtoras de energia renovável no Nordeste com os centros consumidores do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A expectativa é que o ritmo de contratações diminua nos próximos anos, mas continue significativo, devido à tendência de eletrificação da economia e ao uso intensificado de tecnologias de inteligência artificial. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Eletrobras foca em leilões de transmissão e redução de custos

A Eletrobras, sob a liderança do vice-presidente executivo Élio Wolff, está focada em novos leilões de transmissão estratégicos, tendo já adquirido vários lotes no Leilão de Transmissão nº 01/2024 da Aneel. A empresa reduziu seus custos operacionais em 10% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, e tem como objetivo reduzir ainda mais até 2026. Além disso, a Eletrobras judicializou 75% das dívidas da Amazonas Energia, que totalizam R$ 10 bilhões. A inadimplência da Amazonas Energia, juntamente com a redução nos preços da energia e a venda da UTE Candiota, impactou significativamente as receitas da Eletrobras no primeiro trimestre de 2024. (Valor Econômico - 09.05.2024)
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Resultados trimestrais da Eletrobras mostram interesse em novos leilões de transmissão

A Eletrobras, após apresentar seus resultados trimestrais, indicou interesse em novos leilões de transmissão e está buscando uma solução para a dívida da Amazonas Energia com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia. No primeiro trimestre de 2024, a empresa registrou um lucro consolidado de R$ 330,53 milhões, uma queda de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida foi de R$ 8,7 bilhões, enquanto a receita operacional líquida cresceu 9% em relação ao ano anterior, para R$ 9,7 bilhões. A empresa também reduziu seus custos operacionais em 10% em relação ao mesmo período de 2023. A inadimplência da Amazonas Energia, que foi privatizada em 2018 e está inadimplente desde outubro de 2023, foi um dos principais impactos no trimestre, chegando a R$ 432 milhões. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece no patamar mínimo regulatório em todo o SIN

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário permanece no patamar mínimo regulatório de R$ 61,07 por megawatt-hora (MWh) em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) nesta quarta-feira, 08, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse valor está estável há pouco mais de dois meses e não apresenta oscilações ao longo do dia de hoje. Os valores médios, mínimos e máximos foram coincidentes em todos os submercados do SIN. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado, levando em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Esse cenário de baixo preço de energia é resultado das condições climáticas favoráveis para a geração hidrelétrica, que representa a maior parte da matriz energética brasileira. As chuvas acima da média nas regiões onde estão localizadas as principais usinas hidrelétricas do país têm garantido uma oferta de energia abundante e barata, o que tem refletido no PLD. Por outro lado, a geração de energia térmica, que é mais cara, está sendo menos utilizada, o que também ajuda a manter o preço da energia elétrica mais baixo. Além disso, a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus e a redução da atividade industrial e comercial também têm contribuído para a queda na demanda por energia elétrica. Apesar da estabilidade do PLD, é importante lembrar que a situação pode mudar rapidamente caso haja um desequilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica, seja por conta de uma estiagem prolongada ou por um aumento repentino no consumo. Nesse sentido, a CCEE tem adotado medidas para garantir a estabilidade do mercado de energia elétrica, como a realização de leilões de energia e a implementação de programas de redução de consumo. (Broadcast Energia – 08.05.2024)
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Demora no restabelecimento da energia gera queixas e prejuízos

Os apagões no Brasil têm causado transtornos e perdas financeiras para os clientes de concessionárias de energia, afetando negócios e residências. A demora no restabelecimento da energia é uma das principais queixas. Especialistas argumentam que uma abordagem mais sistêmica poderia minimizar o problema. Além disso, o planejamento inadequado e a redução dos investimentos em qualidade pelas distribuidoras são apontados como causas. Apesar do aumento na venda de geradores, eles não são uma solução completa, pois não conseguem substituir a essencialidade da energia e, em alguns casos, não evitam perdas. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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MCP de março contabiliza R$ 3,4 bi e liquida R$ 684,5 mi

Em março, o Mercado de Curto Prazo do setor elétrico brasileiro registrou transações no valor bruto de R$ 3,4 bilhões, considerando toda a geração do país valorada ao Preço de Liquidação das Diferenças. Após descontar os efeitos dos contratos bilaterais, a liquidação das diferenças totalizou R$ 1 bilhão, chegando a uma liquidação conjunta de R$ 1,74 bilhão, dos quais efetivamente foram liquidados R$ 684,5 milhões. Liminares contra o pagamento do risco hidrológico resultaram em R$ 1 bilhão represados, enquanto os parcelamentos e inadimplência efetiva somaram R$ 49,1 milhões e R$ 321,2 mil, respectivamente. Os agentes com decisões judiciais vigentes para não participar do rateio da inadimplência tiveram adimplência próxima a 97%, enquanto aqueles que seguem amparados por decisões que impõem pagamento proporcional verificaram adimplência de cerca de 34,9%. Os credores sem liminares receberam aproximadamente 31,8% de seus créditos. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Mobilidade Elétrica

ABVE: Mercado da eletromobilidade cresce em abril

O mês de abril trouxe números expressivos para o mercado de veículos leves eletrificados no Brasil. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas nesse segmento chegaram a 15.206 unidades, com crescimento de 12% em relação a março (13.613) e de 217% sobre abril de 2023 (4.793). Os destaques, a esse respeito, foram os veículos plug-in (BEV+PHEV), com recarga externa, que atingiram 70% das vendas de eletrificados no mês, um novo recorde para essa tecnologia. Ainda, os números crescentes de emplacamentos dos eletrificados, de acordo com a ABVE, têm íntima correspondência com o avanço da preferência do consumidor pela eletromobilidade. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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Toyota planeja produção local do conjunto híbrido do Corolla Cross até 2030

O Toyota Corolla Cross híbrido, superado em vendas pelo SUV chinês BYD Song Plus no 1º trimestre do ano, chega à linha 2025 com novo visual, conjunto mais econômico e equipamentos inéditos. As mudanças incluem nova grade frontal, para-choque, grafismos de LED, rodas exclusivas, painel de instrumentos de 12,3 polegadas, carregador de celular por indução e freio de estacionamento com acionamento eletrônico. O motor 2.0 a combustão agora entrega 175 cv e 21,3 kgfm de torque, enquanto o 1.8 híbrido desenvolve 122 cv e 16,6 kgfm. O consumo declarado do Inmetro é de 17,7 km/l na cidade com gasolina. A Toyota planeja produzir o conjunto híbrido do Corolla Cross no Brasil até 2030. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Inovação e Tecnologia

Investimentos em inovação impulsionam produtividade no setor energético

Investimentos em inovação e tecnologia por empresas de energia elétrica estão resultando em patentes, produtividade e qualidade, impulsionados pela Lei nº 9.991/2000, que destina até 1% da receita operacional líquida para pesquisa e desenvolvimento (P&D). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI) para 2024-2028, com foco em novos produtos e serviços. Destaques incluem inteligência artificial, armazenamento de energia e hidrogênio. Empresas como Neoenergia, Taesa, Energisa e Engie Brasil Energia estão investindo em P&D, desenvolvendo produtos inovadores e colaborando com startups, universidades e instituições de pesquisa. Esses esforços estão gerando royalties, patentes e melhorias na eficiência e segurança das operações de energia. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Energias Renováveis

Absolar aponta que diretrizes do CNPE reforçam benefícios da GD

As diretrizes de cálculo dos custos e benefícios da geração distribuída (GD), divulgadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e elogiadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), indicam para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a implementação de uma tarifação justa e transparente. Segundo a Absolar, tais diretrizes estão em conformidade com a Lei nº 14.300/2022 e refletem a importância de identificar, calcular e incorporar todos os benefícios da GD. O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressalta que os benefícios da geração distribuída solar superam os custos, contribuindo significativamente para a sociedade brasileira e fortalecendo a transição energética sustentável do país. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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A ascensão da energia solar na matriz energética brasileira

A energia solar está ganhando destaque na transição energética do Brasil, com a potência instalada de geração fotovoltaica atingindo 41 gigawatts (GW) em abril deste ano, representando 17,4% de toda a matriz energética brasileira. A expansão é impulsionada por tecnologias mais baratas, contas de energia mais caras, queda nas taxas de juros e maior acesso a financiamentos. Empresas de diversos setores, incluindo fintechs como a Solfácil e seguradoras como a Mapfre, estão investindo no mercado solar. A geração distribuída, que responde por dois terços de toda a potência solar instalada no país, está se expandindo, com cerca de 3,5 milhões de consumidores gerando sua própria energia solar. Grandes empresas, como Hydro Rein, Gerdau, Sabesp e CCR, também estão investindo em energia solar para reduzir custos e atingir metas de descarbonização. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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Associação de usinas solares a eólicas pode ser uma oportunidade para o mercado

As usinas híbridas desempenham um papel crucial na otimização da produção energética, adaptando-se às variações sazonais e climáticas do local e compartilhando eficientemente o ponto de conexão, de acordo com Guilherme Castro, gerente de energia solar da Casa dos Ventos. Durante o Greener Summit 2024, Castro destacou que a energia solar muitas vezes complementa a operação de parques eólicos, aliviando a principal preocupação do setor, que é o acesso à rede elétrica. Ele enfatizou a importância de buscar parcerias entre empresas de energia solar e eólica para explorar essas conexões compartilhadas. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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Oportunidades de investimento em sistemas de armazenamento de energia no Brasil

A energia solar e eólica podem compor 50% da matriz elétrica do Brasil até 2050, e os sistemas de armazenamento de energia, especialmente os que utilizam baterias (BESS), surgem como grandes oportunidades. Apesar do mercado ainda estar em fase inicial no Brasil, a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae) projeta mais de R$ 45 bilhões em oportunidades de investimento até 2030. A regulamentação e a participação em leilões de reserva de capacidade são vistas como essenciais para o avanço do setor. Várias empresas, como ISA CTEEP, WEG, Moura, Micropower Energy e Matrix, já estão investindo em BESS, apesar dos desafios regulatórios e tributários. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Atração de investimentos em energia renovável em Santa Luzia, apesar dos desafios

A cidade de Santa Luzia, no semiárido paraibano, tem se transformado em um importante polo de produção de energia solar e eólica, atraindo grandes empresas do setor como Neoenergia e Rio Alto. A chegada dessas usinas gerou um boom econômico na cidade, aumentando a arrecadação de impostos e estimulando o crescimento do comércio local. No entanto, a expansão também levantou preocupações ambientais, incluindo o impacto sobre a vegetação nativa e a fauna local. Apesar desses desafios, a cidade continua a atrair investimentos devido à sua alta incidência de radiação solar e clima semiárido, que favorecem a geração de energia solar. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Brasil é o segundo país em crescimento de energia eólica em 2023

O relatório do Think Tank global de energia Ember revela que em 2023, o mundo alcançou um marco histórico ao superar a marca de 30% de eletricidade renovável complementar, impulsionado pelo crescimento da energia solar e eólica. O Brasil se destacou gerando 89% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, com um crescimento expressivo na energia eólica, atrás apenas da China e União Europeia. A energia solar foi apontada como o principal vetor de crescimento global da eletricidade, enquanto a geração fóssil registrou um aumento modesto. O relatório destaca o compromisso global estabelecido na COP28 para triplicar a capacidade global de energias renováveis até 2030, com o objetivo de alcançar 60% de eletricidade renovável até 2030, alinhando-se com as metas climáticas de 1,5 °C. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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A ascensão da energia eólica no Brasil e as expectativas para o futuro

A produção de energia eólica no Brasil está em ascensão, com expectativas de novos investimentos nas próximas décadas, especialmente na geração eólica offshore. Com pelo menos 92 projetos já solicitando licenciamento ambiental, a produção de energia eólica offshore pode aumentar a capacidade total de geração do Brasil em 3,6 vezes nos próximos anos, alcançando 700 gigawatts. A energia eólica atualmente representa 14,5% da matriz elétrica nacional. A regulamentação da geração eólica offshore é vista como uma prioridade para 2024, e a expectativa é que os primeiros parques offshore sejam inaugurados em 2030 ou 2031. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Auren/Zanfelice: um dos piores desempenhos que tivemos na história em geração eólica

A geração eólica da Auren Energia apresentou um desempenho abaixo do esperado no primeiro trimestre de 2024 devido a causas meteorológicas, de acordo com Fabio Zanfelice, presidente da companhia. O enfraquecimento e mudança do posicionamento do sistema de alta pressão, conhecido como Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), levou a recursos eólicos abaixo do esperado, resultando em uma redução de 22% na geração consolidada. Em relação à geração hídrica, Zanfelice ressaltou que este período úmido foi "bastante recessivo", muito abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Porém, o mês de março apresentou chuvas acima do esperado em comparação com janeiro e fevereiro, o que salvou o período. Zanfelice observou que a usina de Porto Primavera não foi tão afetada por este cenário, pois fica a jusante. (Broadcast Energia – 09.05.2024)
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Auren/Zanfelice: achamos que ano vai ser normal do ponto de vista de geração eólica

O presidente da Auren Energia, Fabio Zanfelice, afirmou em teleconferência sobre o resultado da companhia entre janeiro e março que, apesar do desempenho ruim da geração eólica no primeiro trimestre deste ano, a expectativa é que os indicadores voltem à média ao longo do ano. Zanfelice disse que, em abril, já foi possível observar uma volta à normalidade no segmento, o que indica uma possível reversão à média. O executivo explicou que não há nenhum evento climático previsto para o segundo semestre deste ano, o que deve contribuir para a normalização da geração eólica. A expectativa da Auren Energia é que os números voltem ao esperado na certificação dos projetos. (Broadcast Energia – 09.05.2024)
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Aneel libera 20,3 MW em operação comercial e 5,7 MW para teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para operação comercial de diversas unidades geradoras de energia eólica, totalizando 20,3 MW de capacidade instalada, incluindo UG4 e UG9 da EOL Caetité D e E, UG2 da EOL Ventos de São Vitor 6, e UG3 da EOL Serra da Mangabeira. Além disso, a UG5 da EOL Ventos de São Zacarias 02 foi liberada para operação em teste. No entanto, a Aneel suspendeu temporariamente a operação comercial da usina CGH Lavrinha, da CPFL Energias Renováveis, devido a problemas operacionais no canal de adução. (Agência CanalEnergia - 08.05.2024)
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EOL Ventos de Santa Luzia inciam operação de 18 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para a operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG3 e UG8 da EOL Ventos de Santa Luzia 5 e 11, com capacidade instalada de 18 MW, a partir de 9 de maio. Além disso, a Aneel autorizou a operação em teste da unidade geradora UG2 da Usina da Pedra, com capacidade instalada de 30 MW. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União em 9 de maio. (Agência CanalEnergia - 09.05.2024)
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O potencial das pequenas centrais hidrelétricas na matriz energética brasileira

As hidrelétricas, que já foram responsáveis por quase 90% da matriz energética brasileira, agora respondem por 55% da energia consumida no país, perdendo espaço para as geradoras solares e eólicas. A Usina de Belo Monte, que enfrenta críticas por seus impactos ambientais, é vista como um exemplo de projeto mal planejado. Apesar disso, as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) são vistas como benéficas para o ambiente e têm potencial para adicionar 10 mil MW à matriz energética brasileira. No entanto, a falta de investimento em novas usinas hidrelétricas é vista como uma consequência natural da superoferta de energia hídrica e da transição para fontes limpas de energia. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Safra extraordinária de cana-de-açúcar impulsiona recorde na produção de etanol

A safra de cana-de-açúcar 2023/2024 no Brasil, considerada extraordinária, impulsionou a produção de etanol, atingindo um recorde de 33,07 bilhões de litros, um aumento de 15,9% em relação à safra anterior. A produção de etanol hidratado e anidro também cresceu significativamente. O Brasil, sendo o segundo maior produtor mundial de etanol, viu um aumento no consumo de etanol, impactando positivamente a indústria automobilística. Além disso, a produção de etanol de milho também aumentou, com a São Martinho iniciando a operação de uma planta de etanol de milho. Outros biocombustíveis, como biodiesel e biogás, também estão vendo crescimento e investimentos significativos, com a expectativa de que a produção de biogás e biometano aumente substancialmente até 2029. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Investimentos em energia de biomassa no Brasil disparam em 2024

A indústria de geração de energia a partir de biomassa no Brasil planeja investir cerca de R$ 7 bilhões em 2024, um aumento significativo em relação ao investimento de R$ 1,34 bilhão em 2023. A capacidade adicional de geração de energia deve aumentar em 1.155 megawatts (MW) até o final do ano, um grande salto em comparação com o acréscimo de apenas 223 MW em 2023. Apesar do aumento previsto, a indústria enfrenta desafios, incluindo a necessidade de leilões específicos para o setor e a adaptação às mudanças climáticas. Além disso, há um grande potencial inexplorado na produção de biogás e biometano, com o Brasil previsto para se tornar o maior produtor mundial de biometano até 2027. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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Gás e Termelétricas

Prates se reúne com governador argentino para viabilizar importação de gás

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se encontrou com o governador da província de Neuquén, Rolando Figueroa, para discutir um plano de importação de gás da Argentina. A ideia é corrigir a queda na importação do combustível boliviano para o Brasil e pode marcar o início de uma substituição da fonte. Segundo Prates, há uma grande quantidade de gás disponível na Argentina, o que a torna o fornecedor mais óbvio para o Brasil. A Petrobras já tem um memorando de entendimento com a petroleira estatal argentina, a Enarsa, com esse objetivo. A iniciativa não é nova, mas o avanço das tratativas é significativo. A Petrobras é dona de concessões na região de Vaca Muerta, na Patagônia argentina, de onde virá o gás em questão. Prates disse que o uso do combustível na terra vai acabar "antes que a vaca esteja realmente morta", em referência ao nome da província gasífera. O volume a ser importado deve corrigir a queda na importação da molécula da Bolívia, com quem a Petrobras tem relação de longa data e compartilha um gasoduto, o Gasbol. Segundo Prates, trata-se de uma opção pragmática da Petrobras, que manterá relação com a YPFB, estatal boliviana. As fontes de mercado apontam um componente de mercado na equação, uma vez que os royalties cobrados pelos governo boliviano em cima da produção local passam dos 90% das receitas, o que torna produzir gás no país menos atrativo e afasta investidores, contribuindo para o declínio da produção. (Broadcast Energia – 08.05.2024)
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A expansão necessária do parque gerador termelétrico no Brasil

As termelétricas, que produziram quase 22% da energia do Brasil em 2022, são essenciais para a segurança do sistema energético, especialmente devido ao esgotamento do potencial hidrelétrico. A expansão do parque gerador termelétrico é necessária, com novas usinas em construção e projetos autorizados. A Petrobras lidera a geração termelétrica no Brasil, mas a maior térmica do país é a Porto de Sergipe I, da Eneva. A Gás Natural Açu, que opera a segunda maior termelétrica, vê as térmicas como um banco de energia. Apesar dos desafios, como as emissões de gases de efeito estufa e o custo da energia, o setor termelétrico está se expandindo, com investimentos significativos em transporte de gás. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Investimentos bilionários sinalizam futuro promissor para o setor de petróleo e gás

O setor de petróleo e gás no Brasil deve receber cerca de US$ 180 bilhões em investimentos até 2031, com a Petrobras planejando investir US$ 73 bilhões entre 2024-2028. Apesar das preocupações com mudanças regulatórias e tributárias, empresas como Shell, TotalEnergies e Repsol Sinopec também planejam aumentar a produção. A Petrobras tem como meta produzir 3,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia em 2028, com 79% vindo do pré-sal. Além disso, a empresa planeja investir em gás e energias de baixo carbono. Outras empresas, como a Equinor e a Petro-Victory, também têm planos significativos de investimento no Brasil. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Geradoras minimizam impacto de potencial entrada de Itaipu no mercado livre

A possível autorização para que o Paraguai venda parte de sua energia produzida em Itaipu no mercado livre de energia (ACL) brasileiro não preocupa as principais geradoras brasileiras. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie, Eduardo Takamori, a medida vai ao encontro da proposta de integração energética na América do Sul, permitindo que as geradoras brasileiras vendam energia em outros mercados. Ele destacou que a hidrelétrica binacional é mais antiga e tende a ter um custo operacional maior do que outras usinas, mas se estiver competindo em condições de igualdade, não preocupa. O presidente da Auren Energia, Fabio Zanfelice, minimizou qualquer preocupação com a eventual venda do "excedente de Itaipu" e a classificou como um potencial novo player no mercado. Ele lembrou que o modelo de formação de preço de energia no Brasil é baseado em modelos computacionais, com um "preço de última instância", o chamado Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que sofre mais influência do cenário hidrológico do que de eventual volume de energia descontratada. A sobreoferta estrutural de energia no Brasil tem levado os preços futuros da energia praticados no mercado livre a ficarem mais baixos do que o custo marginal de expansão, o que tem feito as companhias segurarem investimentos em novos projetos de usinas renováveis. (Broadcast Energia – 08.05.2024)
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O crescimento da demanda pela contratação livre de energia no Brasil

A empresária Christiane Franzese, proprietária da Padaria Kennedy, migrou para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) de energia, reduzindo significativamente os custos de energia do estabelecimento. Essa mudança é parte de uma tendência maior, com 5.363 migrações do mercado cativo para o ACL registradas no primeiro trimestre do ano. A demanda pela contratação livre de energia cresceu 257,1% em comparação com o mesmo período de 2023, impulsionada pela flexibilização do acesso ao ACL para todos os consumidores do Grupo A. Atualmente, cerca de 42 mil unidades consumidoras estão integradas ao ACL, com uma economia média de 25% a 30% em relação ao mercado cativo. No entanto, a migração nem sempre é vantajosa, dependendo de vários fatores, incluindo incentivos para o uso de energia em determinados horários e o preço da energia no momento da contratação. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Expansão do mercado livre no Brasil impulsiona financiamento de projetos renováveis

Instituições financeiras, incluindo bancos como Inter e BNDES, estão otimistas com a expansão do mercado livre de energia no Brasil, que oferece oportunidades promissoras para financiamento e captação de recursos para projetos de energia, especialmente renováveis. Essa expansão tem impulsionado a demanda por opções de financiamento e levado a um aumento na emissão de debêntures. Além disso, a mudança nas regras de lastro para títulos de renda fixa incentivou a emissão de debêntures incentivadas, tornando-as mais acessíveis e baratas do que os créditos subsidiados dos bancos de fomento. A possibilidade de fazer contratos em dólar também abriu um leque maior de opções de financiamento. No entanto, essa expansão também levou a um aumento dos riscos, à medida que o mercado evoluiu de um ambiente estritamente regulado para um cenário de negócios e atores mais diversificados. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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A abertura do mercado livre no Brasil e o impacto nas comercializadoras de energia

A abertura do mercado livre de energia no Brasil para consumidores com demanda inferior a 500 kW tem levado as comercializadoras de energia a investir em marketing, tecnologia e comunicação para atrair novos clientes. Desde a abertura em 2022, cerca de 20 mil consumidores já informaram que migrarão para o mercado livre em 2024 e 2025. Empresas como Comerc Energia, Ecom Energia e Electra Energy estão se adaptando a esse novo cenário, investindo em parcerias, tecnologia e força de trabalho. A simplificação do processo de migração e a digitalização são vistas como estratégias-chave para atrair consumidores de menor porte para o mercado livre de energia. (Valor Econômico - 10.05.2024)
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Migração para o mercado livre traz economia e desafios

A migração de consumidores de média e alta tensão para o Mercado Livre de Energia (MLE) está causando uma grande transferência de empresas para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), permitindo economias de até 40% na conta de energia e escolha de fontes geradoras. No entanto, isso está causando problemas para as distribuidoras no mercado regulado, que estão perdendo clientes e enfrentando custos de energia já contratada em leilões anteriores. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) pede uma melhor regulação do setor para garantir uma convivência sustentável e justa. A solução pode estar próxima com o Projeto de Lei 414/21, que está tramitando na Câmara dos Deputados e visa modernizar o setor elétrico. (Valor Econômico - 10.05.2024) 
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