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IFE
08/05/2024

IFE Diário 5.947

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
08/05/2024

IFE nº 5.947

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.947

Regulação

Webinar “Desafios da Transmissão na Transição Energética”

Acontece no próximo dia 13 de maio, às 14h30, o Webinar “Desafios da Transmissão na Transição Energética”. O segmento de transmissão do Setor Elétrico Brasileiro está prestes a enfrentar uma nova etapa do seu desenvolvimento em função do vencimento, até 2030, de nove concessões e, até 2024, de mais 119 contratos, que somam milhares de quilômetros de linhas de transmissão (LT) e constituem a Rede Básica do SIN. Os leilões que serão realizados para essas “velhas” concessões deverão adotar critérios técnicos e econômicos diferentes por tratarem de “instalações existentes”, o que implica em uma complexidade bem distinta do que leiloar novas instalações. O GESEL, que vem ao longo de 25 anos fomentando e, sobretudo, antecipando as discussões importantes para o Setor Elétrico, vem convidá-los a participar de mais um evento que pretende dar início às discussões sobre a renovação das concessões de transmissão do SIN. Moderação: Roberto Brandão (GESEL Diretor Técnico) Expositores: Claudio Domingorena (CTEEP Diretor de Gestão da Regulação) – Alexei Vivan (ABCE Diretor Presidente) – (Representante da Cemig) Debatedores: Isabela Vieira (MME Diretora de Programa da Secretaria Executiva) – Helena Mian (TCU Diretora de Fiscalização de Planejamento, Operação e Comercialização da AudElétrica) Coordenação: Prof. Nivalde de Castro (GESEL Diretor Geral) Inscreva-se aqui: https://forms.gle/QikhaLdNXQTL7cN66 (GESEL-IE-UFRJ – 08.05.2024)
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Câmara dos Deputados aprova proposta para reduzir custo da eletricidade

A Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que visa reduzir o custo da eletricidade, concedendo subsídios da União para a instalação de painéis solares para consumidores de baixa renda. O projeto, que agora vai para o Senado, também inclui a criação do Programa Renda Básica Energética (Rebe), destinado a garantir acesso contínuo à eletricidade para famílias vulneráveis. O Rebe, que será financiado por recursos da União, verbas da Conta de Desenvolvimento Energético e empréstimos de bancos públicos, pretende substituir gradualmente a Tarifa Social de Energia Elétrica, potencialmente reduzindo o custo da eletricidade a longo prazo. A proposta também estabelece metas de conteúdo nacional mínimo para infraestrutura, fabricação e serviços relacionados à geração e distribuição de energia. Estima-se que as mudanças possam levar a um investimento de R$ 56 bilhões em energia solar. (Valor Econômico - 07.05.2024) 
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Brasil e Paraguai fecham acordo sobre tarifa de Itaipu

O Brasil e o Paraguai chegaram a um acordo para a tarifa de Itaipu que envolve um aumento de 15,3% na tarifa cobrada pela usina, dos atuais US$ 16,71 por quilowatt-mês para US$ 19,28/KW.mês, valor que será válido até 2026. No entanto, foi desenhado um arranjo para que o consumidor brasileiro não perceba o aumento tarifário. Haverá uma espécie de repasse dos US$ 3 adicionais a serem arrecadados por Itaipu Binacional, possibilitando um encontro de contas entre a empresa sua controladora brasileira, a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A (ENBPar). Com o acordo, costurado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil cede, em parte, aos anseios do país vizinho, que queria uma elevação do Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse), para US$ 22/KW.mês. No entanto, destrava as negociações para a revisão do Anexo C, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços do Tratado entre os dois países. A permissão para o Paraguai vender no mercado livre de energia (ACL) brasileiro seus excedentes de energia atende a uma demanda antiga do país vizinho, que há anos vem pleiteando essa mudança no acordo. Com isso, o Paraguai passará a disputar mercado com outros geradores brasileiros, e os consumidores regulados ficam livres de obrigações de comprar a energia excedente do Paraguai. (Broadcast Energia – 07.05.2024)
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Governo autoriza R$ 1,3 bi de Itaipu para obras em Belém

O governo brasileiro assinou convênios com a prefeitura de Belém e o governo do Pará para o repasse de R$ 1,3 bilhão proveniente de recursos de Itaipu, em meio à controvérsia sobre o uso desses fundos financiados pelo consumidor brasileiro. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e autorizou investimentos em infraestrutura na capital paraense, que sediará a COP30 em 2025. Este é o maior repasse de Itaipu fora de sua área de abrangência, gerando críticas recentes por destinar recursos a projetos além dos municípios diretamente beneficiados pela usina. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mencionou que essas questões podem ser discutidas na revisão do tratado da usina com o Paraguai. Enio Verri, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, destacou o compromisso e legado dos recursos para Belém e o Brasil. Os investimentos incluem obras de infraestrutura viária, esgoto, revitalização de espaços históricos e desenvolvimento tecnológico. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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Acende Brasil critica acordo sobre Tarifa de Itaipu e diz que prejudica os brasileiros

O governo brasileiro decidiu ceder um acordo com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu, resultando em um aumento de 15,3% no Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse) da usina, para US$ 19,28/kW.mês, ante os atuais US$ 16,71/kW.mês. O instituto Acende Brasil, um centro de estudos voltado ao setor elétrico, considerou a negociação um erro, e afirmou que o governo deveria ter defendido uma tarifa de no máximo US$ 12/kW para proteger os consumidores brasileiros. No entanto, o governo considerou que o acordo foi positivo, pois o aumento ficou abaixo do valor demandado pelo Paraguai, que se comprometeu a concluir, em seis meses, a renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu. O governo brasileiro acertou que manterá a tarifa antiga para os consumidores brasileiros, com um repasse dos US$ 3,00 adicionais a serem arrecadados por Itaipu Binacional com a nova tarifa, possibilitando um encontro de contas na ENBPar. A Acende Brasil salienta que a tarifa de Itaipu é definida pelo custo e seu maior componente, correspondente a 63% da tarifa até 2021, era o custo do financiamento. Como o financiamento original foi quitado em 2023 e essa parcela do custo deixou de existir, a tarifa deveria ter caído para US$ 11,61/kW. A instituição explica que somente não houve queda na tarifa de Itaipu porque houve um aumento de 93% na “despesa de exploração” nos últimos dois anos. O Acende Brasil afirma que a decisão do governo brasileiro não surpreende, pois está 'coerente' com outros momentos em que o Presidente Lula concedeu benesses ao Paraguai às custas dos consumidores brasileiros. (Broadcast Energia – 07.05.2024)
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Silveira defende que PEC de Guerra seja usada também para reconstruir setor elétrico

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que os custos referentes ao setor elétrico após o desastre ambiental no Rio Grande do Sul devem estar incluídos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de “Orçamento de Guerra”, que está em discussão para financiar a reconstrução do estado. Ele defendeu que não se cometa o mesmo erro do ministro Paulo Guedes, que contratou empréstimos na Conta Covid e na Conta de Escassez Hídrica a juros altíssimos para o povo brasileiro em uma situação emergencial. A ideia é utilizar a PEC que está sendo pensada para reconstrução de estradas e outros investimentos para recompor também a parte do setor elétrico que foi destruída. O ministro afirmou que o setor elétrico conta com quatro mil homens mobilizados para recompor o serviço nos lugares onde há alagamento, assim que as águas baixarem e for seguro. Todos os que já poderiam ter a energia restabelecida, por estarem fora dessas áreas, já o tiveram, embora 450 mil imóveis continuem sendo afetados. Em reunião com as distribuidoras, ele tratou do remanejamento de equipamentos e de pessoal de outras distribuidoras, mobilizando todas as concessionárias do país. Silveira completou dizendo que, assim que a água for abaixando, estarão completamente mobilizados e preparados para minimizar a dor do povo gaúcho. (Broadcast Energia – 07.05.2024)
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MME/Silveira: Todos conhecem a intenção de a gente continuar a abertura de mercado

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que pretende dar continuidade ao processo de abertura do mercado de energia elétrica no Brasil. Ele citou o prazo de transição para as novas regras de Itaipu Binacional, que permitirá planejamento no mercado regulado e a possibilidade de aumentar a abertura de mercado. Além disso, Silveira destacou que a renovação das concessões de distribuição vai permitir exigir a digitalização mais rápida, possibilitando a continuidade da abertura de mercado de forma planejada e adequada. O decreto com as diretrizes para renovação das concessões deve ser enviado ainda esta semana para a Casa Civil. Ele também celebrou o fim da subcontratação de energia feita pelo Paraguai, que permitirá a economia de US$ 20 milhões ao ano. (Broadcast Energia – 07.05.2024)
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MME cria supervisão especial para estatais e sociedades mistas

O Ministério de Minas e Energia estabeleceu o Programa de Supervisão Ministerial das empresas públicas e sociedades de economia mista visando garantir a autonomia das empresas vinculadas, promover eficiência administrativa, gestão de riscos e competitividade. A iniciativa busca também fomentar a diversidade, justiça social, transparência e responsabilidade, zelando pelo interesse coletivo e segurança nacional. Conduzido pela secretaria-executiva do MME, o programa inclui a realização de eventos para difusão de políticas públicas, o desenvolvimento de um sistema de informação e um Comitê Estratégico de Supervisão para alinhamento de planos e ações das empresas estatais. (Agência CanalEnergia - 07.05.2024)
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CNPE define diretrizes de MMGD quase dois anos após prazo

Após quase dois anos do prazo estipulado pela Lei 14.300 de janeiro de 2022, o governo federal finalmente publicou um despacho estabelecendo diretrizes para a valoração dos custos e benefícios da microgeração e minigeração distribuída (MMGD). O despacho, divulgado no Diário Oficial da União de terça-feira, 7 de maio, determina a consideração de diversos efeitos, como a redução ou expansão da rede de distribuição e transmissão, além de custos operacionais das distribuidoras. Ele também enfatiza a transparência do processo e atribui à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a responsabilidade de calcular os custos e benefícios, com um prazo de 18 meses, focando na componente energia. Até o momento, o país conta com 29,2 GW em potência instalada de MMGD, presente em 5.547 municípios, atendendo a 3,7 milhões de unidades consumidoras. (Agência CanalEnergia - 07.05.2024)
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‘Diretrizes da MMGD vieram dentro do esperado’, diz consultor da Greener

O Ministério de Minas e Energia estabeleceu o Programa de Supervisão Ministerial das empresas públicas e sociedades de economia mista visando garantir a autonomia das empresas vinculadas, promover eficiência administrativa, gestão de riscos e competitividade. A iniciativa busca também fomentar a diversidade, justiça social, transparência e responsabilidade, zelando pelo interesse coletivo e segurança nacional. Conduzido pela secretaria-executiva do MME, o programa inclui a realização de eventos para difusão de políticas públicas, o desenvolvimento de um sistema de informação e um Comitê Estratégico de Supervisão para alinhamento de planos e ações das empresas estatais. (Agência CanalEnergia - 07.05.2024)
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Transição Energética

Petrobras considera plano de desenvolvimento para energias renováveis

A Petrobras está considerando a criação de um plano de desenvolvimento de tecnologias e inovação para energias renováveis, semelhante ao programa de capacitação tecnológica (Procap) da década de 1980 para exploração de petróleo em águas profundas. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, mencionou que o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) já tem várias iniciativas voltadas para energias verdes. Uma ideia em consideração é a incorporação do Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (Cepel) ao Cenpes. O Cenpes tem 17 iniciativas tecnológicas em andamento, incluindo hidrogênio verde, captura e armazenamento de carbono (CCUS), energia solar, eólicas marinhas e biocombustíveis. A empresa planeja destinar cerca de 30% dos US$ 3,6 bilhões associados à P&D para novas energias e descarbonização até 2028. (Valor Econômico - 07.05.2024)
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Brasil precisa definir estratégia para o Lítio

Considerado um dos minerais mais importantes para a transição energética, o lítio ganhou destaque nos últimos anos por ser a principal escolha para a fabricação das células das baterias dos veículos elétricos e dos sistemas de armazenamento híbrido de energia com geração eólica e solar. Só no ano passado, a demanda para as baterias automotivas utilizando esse que é o metal mais leve da tabela periódica, de coloração prata esbranquiçada, representou 85% do total da produção mundial em 2023, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). O crescimento no segmento de Storage foi maior que o de quase todas as outras tecnologias de energia limpa, aumentando mais de 130% em relação a 2022 e acrescentando um total de 42 GW aos sistemas elétricos em todo o mundo. Já o consumo desses componentes na mobilidade atingiu mais de 750 GWh, crescendo 40% na comparação anual. E a capacidade global de armazenamento via íons de lítio deve aumentar cinco vezes até 2030, segundo projeção da Wood Mackenzie. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024)
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CELA: Estruturação de nova área de M&A e Project Finance

A Clean Energy Latin America (CELA) estruturou uma nova área para ampliar os negócios com assessoramento de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) e financiamento de projetos (Project Finance) nos mercados de energia eólica, solar, armazenamento de energia e hidrogênio verde no Brasil. A proposta da companhia é dobrar os negócios nessas áreas no próximo ano. Segundo estudo, nos últimos dez anos, os acordos de M&A no setor de energias renováveis no Brasil somam cerca de R$ 50 bilhões e as transações de projetos e empresas somam mais de 50 GW. A nova iniciativa da CELA será comandada pelo executivo Irving Petrazzini, que traz experiência na estruturação e execução de estratégias de crescimento baseadas em aquisições. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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B3 lança classificação de ações verdes para empresas sustentáveis

A B3 lançou a classificação "B3 Ações Verdes" para destacar empresas que contribuem para a economia verde. As empresas podem solicitar essa designação se mais de 50% de sua receita bruta anual e investimentos vierem de atividades verdes, e menos de 5% de sua receita for derivada de combustíveis fósseis. A iniciativa visa aumentar a visibilidade do compromisso das empresas com a economia verde e fornecer transparência aos investidores. As empresas serão avaliadas por uma entidade credenciada pela B3 e a avaliação será atualizada anualmente. A designação de ações verdes é parte de uma série de produtos ESG da B3. A iniciativa está alinhada com os princípios e orientações da WFE Green Equity lançados em 2023. (Valor Econômico - 07.05.2024)
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EDP abre edital para projetos sociais de transição energética

A EDP está lançando o edital Energia Solidária, que vai destinar até R$ 500 mil para o desenvolvimento de iniciativas que atendam às necessidades de comunidades vulneráveis em relação ao acesso à energia, à eficiência energética e ao combate à pobreza energética. As inscrições vão até 31 de maio pelo site, onde está disponível também o regulamento completo. O investimento poderá ser destinado a um ou mais projetos, dependo do resultado da seleção. Os projetos pré-selecionados serão divulgados em agosto e os selecionados serão comunicados até novembro. A execução dos projetos deve acontecer em 2025, por um período máximo de 12 meses.(Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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WEG ainda não vê demanda estruturada de BESS no Brasil

A possibilidade da inclusão do sistema de armazenamento de energia em baterias no leilão de reserva de capacidade tem sido discutida nos últimos tempos pelo mercado, uma vez que a indústria de baterias vem crescendo e os preços caindo, inclusive nos últimos 15 anos a redução chega a 90%. E diante deste cenário, a WEG afirmou que está acompanhando de perto o debate. “Para o BESS, a gente ainda não vê uma demanda estruturada acontecendo no Brasil. Basicamente o que tem acontecido agora são alguns projetos de P&D e demandas bem pontuais e obviamente esse tema vem sendo endereçado e o armazenamento entrando através de um leilão poderia ser um start para uma demanda mais estrutural. Então vamos acompanhar e ver como é que vai ser a evolução, mas eventualmente pode ser algo positivo sim para o desenvolvimento do mercado como um todo”, disse o diretor de finanças e RI, André Menegueti Salgueiro. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024)
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Empresas

Eletrobras deve ter lucro de R$ 1,5 bi, em meio a hidrologia desfavorável

A Eletrobras deve apresentar um lucro líquido de R$ 1,542 bilhão no primeiro trimestre de 2024, de acordo com projeções de analistas compiladas pelo Prévias Broadcast. Isso representa um crescimento de mais de 200% em relação aos R$ 488,6 milhões reportados no mesmo período de 2023. A receita líquida da companhia é estimada em R$ 9,472 bilhões, alta de 2,8% ante os R$ 9,210 bilhões do primeiro trimestre do ano passado. A previsão média para o Ebitda é de R$ 5,407 bilhões, um avanço de 10,5% em relação aos R$ 4,89 bilhões do primeiro trimestre de 2023. A piora no cenário hidrológico em relação ao ano passado e preços ainda baixos no mercado livre devem refletir nos resultados das empresas de geração de energia no trimestre. Os analistas esperam ver sinais positivos no relatório trimestral vindos do balanço energético da Eletrobras, que possui grandes volumes de energia descontratada para os próximos anos. A questão da arbitragem com o governo federal em torno do limite de votos da União na empresa também continua sendo um ponto de atenção para investidores e analistas. (Broadcast Energia – 07.05.2024)
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Eletrobras: Moody’s afirma rating em Ba2 e perspectiva estável

A agência de classificação de risco Moody’s afirmou o rating em escala global da Eletrobras em Ba2 e a Baseline Credit Assessment (BCA) em ba3, mantendo a perspectiva estável. De acordo com a Moody´s, a perspectiva estável do rating da Eletrobras incorpora a visão de que a empresa administrará prudentemente seus saldos de caixa durante os próximos 12 a 18 meses para manter liquidez adequada antes das próximas obrigações de dívida e investimento. Ainda, o rating reconhece a posição dominante da empresa no mercado local e o seu forte perfil empresarial ante a renovação das concessões e a participação nas receitas de transmissão. Todavia, também reflete a expectativa da Moody’s de que o a estrutura de capital prospectiva e os fluxos de caixa futuros continuarão desafiados pela exposição a receitas não contratadas e planos de investimento crescentes que limitarão o ritmo de desalavancagem até 2027. Por fim, destacou no relatório que uma elevação do rating Ba2 da Eletrobras é improvável nos próximos 12 a 18 meses. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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Itaipu: Conta de Comercialização tem saldo de R$ 399,2 mi em 2023

O saldo da Conta de Comercialização da Energia Elétrica de Itaipu em 2023 ficou positivo em R$ 399.277.837,37, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo o despacho, o valor devolvido pelas distribuidoras, referente aos diferimentos de repasse tarifário com base nos saldos da Conta de Itaipu dos anos de 2020 e de 2021, soma R$ 841.947.898,24. Ainda, de acordo com a agência, o saldo da Conta em 2023 e o valor devolvido pelas concessionárias em 2024 serão destinados ao crédito de bônus de Itaipu para as unidades que atendem ao critério definido. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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Itaipu: Aporte de R$ 25,8 mi a instituições do Paraná

A Itaipu Binacional está participando de uma série de convênios e repasses financeiros de fundo de auxílio emergencial que ultrapassam o valor de R$ 25,8 milhões. A iniciativa, que se faz em parceria com instituições e associações de municípios paranaenses, beneficiária quase dois milhões de pessoas de 92 municípios. Os investimentos, por sua vez, fazem parte do Programa “Itaipu mais que Energia”, projeto conjunto com o governo federal que se destaca pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável e o progresso socioeconômico do Brasil. Além dos convênios com associações municipais, várias outras instituições receberão repasses da Binacional, como: a Associação Norte Paranaense de Combate do Câncer, a Associação dos Cafeicultores de Apucarana, e a Casa de Apoio Amigos do HU. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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Itaipu e PTI: Oferta de bolsas a projetos universitários no ODS

A Itaipu Binacional e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) selecionarão, no âmbito do Programa de Extensão Para Sustentabilidade Territorial, 200 projetos de extensão universitária relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Com investimentos de R$ 24 milhões, o objetivo do programa é impulsionar iniciativas que promovam a sustentabilidade em áreas como o planejamento territorial, a eficiência energética, e a agricultura sustentável. Ao todo, serão destinadas 1.000 bolsas a estudantes e professores do Paraná e do sul do Mato Grosso do Sul. Entre as metas previstas, estão o estímulo à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento de projetos nas universidades relacionados aos desafios socioambientais, bem como a aproximação entre as instituições de ensino superior e a comunidade por meio do compartilhamento de conhecimentos. (Agência CanalEnergia - 07.05.2024)
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Enel: Promoção de desconto nas faturas

A Enel Brasil está realizando a campanha “Deixa que a Enel paga a sua conta”. A ação oferece aos clientes créditos na conta de energia elétrica, em prêmios instantâneos no valor de R$ 100, além de sorteios de até três anos de conta grátis. Podem participar da campanha todos os clientes titulares de contas de energia residencial emitidas pela Enel SP e Enel RJ, após cadastro no site www.promocaoenel.com.br – desde que tenham, também, cadastro digital ativo no site da companhia -, que pode ser realizado até o dia 29 de maio de 2024. Já o sorteio acontece no dia 01 de junho, pela Loteria Federal. As recompensas incluem: 90 prêmios de crédito na conta no valor de R$ 100,00; 14 prêmios “1 ano de conta grátis”; e 1 prêmio “3 anos de conta grátis”. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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Cemig: Moody’s afirma rating em Ba2 e muda perspectiva para positiva

A agência de classificação de risco Moody’s mudou para positiva a perspectiva da Cemig e suas subsidiárias (Cemig D, Cemig GT). A agência afirmou o Ba2 CFR para a Cemig e rating de emissor de longo prazo Ba2 e ba2 BCAs para suas subsidiárias. Segundo a agência, o robusto perfil de crédito da companhia é atualmente limitado pelo soberano, dada a sua base de receitas locais e perfil de negócios regulamentado, entre outras considerações. Ela ainda destacou que a mudança na classificação é reflexo do rating B2 do Estado de Minas Gerais como acionista controlador e provedor de suporte da Cemig. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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Auren Energia registra lucro líquido de R$ 254 mi no 1º trimestre

A Auren Energia, resultante da reorganização dos ativos do grupo Votorantim e do fundo canadense CPP Investiments, registrou um lucro líquido de R$ 254 milhões, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, impulsionado pela expansão das vendas no segmento de comercialização e redução de despesas. Apesar de uma queda de 1,2% na receita líquida e uma redução de 9,1% no Ebitda ajustado no primeiro trimestre do ano, a empresa viu um aumento de 13% no volume de venda de energia. O diretor-presidente, Fabio Zanfelice, destacou a comercialização de energia e a boa geração hidrelétrica, apesar das poucas chuvas. No entanto, a geração eólica ficou 22% abaixo do esperado devido à baixa pressão. A empresa também iniciou a operação comercial do Sol do Piauí, o primeiro projeto híbrido autorizado pela Aneel, e confirmou a participação no leilão de reserva de capacidade em agosto deste ano. (Valor Econômico - 07.05.2024)
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Engie Brasil Energia registra queda no lucro líquido devido à venda de ativos

A Engie Brasil Energia registrou uma queda de 10,1% no lucro líquido ajustado para R$ 793 milhões, atribuída à venda da usina a carvão de Pampa Sul e à alienação parcial da participação na Transportadora Associada de Gás (TAG). O Ebitda ajustado caiu 12,1% para R$ 1,8 bilhão e a receita operacional diminuiu 10,4% para R$ 2,6 bilhões. A empresa está em processo de transição para geração renovável, com o Parque Eólico de Santo Agostinho em operação quase total e avanços nas obras do complexo eólico Serra do Assuruá. Apesar da baixa hidrologia, a geração hidrelétrica superou as expectativas, enquanto a geração eólica foi prejudicada por ventos fracos. A Engie confirmou a participação em futuros leilões de reserva de capacidade e de transmissão. (Valor Econômico - 07.05.2024)
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Eneva: Emissão de R$ 2,5 bi em debêntures

A Eneva anunciou a emissão de R$2,5 bilhões em debêntures em quatro séries para investidores profissionais. Os valores foram divididos em R$ 633,3 milhões, 866,7 milhões, 692,4 milhões e 307,5 milhões. Participam como coordenadores do processo os bancos Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, UBS BB e a XP Investimentos. (Agência CanalEnergia - 07.05.2024)
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State Grid: Moody’s afirma rating em Baa3 e muda perspectiva para positiva

A agência de classificação de risco Moody’s mudou para positiva a perspectiva da State Grid Brazil Holding e, ao mesmo tempo, o rating de emissor Baa3 foi afirmado. Segundo a agência, a perspectiva positiva do rating é baseada na expectativa de que o perfil de crédito permanecerá robusto durante os próximos 3 a 5 anos, à medida que a gestão mantém uma abordagem conservadora em relação à gestão de caixa enquanto a empresa busca oportunidades de crescimento no Brasil. A avaliação, ainda, considera a possibilidade de apoio contínuo de seu acionista controlador - State Grid International Development Limited - com base na estratégia alinhamento entre as duas entidades. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Boletim de atualização das inundações no Rio Grande do Sul

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atualizou o boletim desta terça-feira sobre as inundações no Rio Grande do Sul, onde 467 mil clientes estão sem energia. Algumas barragens estão em estado de atenção ou emergência, enquanto a subestação Nova Santa Rita permanece desligada, afetando 16 linhas de transmissão. As ocorrências na rede de distribuição afetam principalmente o Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo, Serra, Vale dos Sinos, Planalto e Canoas. A RGE e a CEEE Equatorial registram interrupções significativas, com milhares de clientes afetados, especialmente em Alvorada, Guaíba, Viamão, Eldorado do Sul e Porto Alegre. Apesar de melhorias climáticas em alguns municípios, muitos ainda enfrentam cortes de energia por questões de segurança, enquanto a Aneel trabalha para garantir uma reconexão segura e rápida. (Aneel – 07.05.2024)
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Mobilidade Elétrica

Países impõem novos impostos sobre VEs para compensar queda nas receitas

Vários países estão impondo novos impostos sobre veículos elétricos (VEs) para compensar a queda nas receitas de impostos sobre combustíveis, que pode chegar a US$ 110 bilhões. As medidas incluem taxas de registro, cobranças por uso de estradas e taxas sobre pontos de carregamento público. Essas medidas são criticadas por proprietários de VEs e ambientalistas, que acreditam que isso pode desacelerar a transição para veículos de baixa emissão. A adoção de VEs já está enfrentando desafios devido à queda nas margens de lucro e ao crescimento mais lento das vendas. A mudança para VEs já deslocou US$ 10 bilhões em receitas de impostos sobre gasolina e diesel no ano passado, e a perda líquida deve subir para US$ 110 bilhões até 2035. Enquanto alguns governos estão introduzindo tarifas de uso de estradas, outros estão eliminando ou reduzindo incentivos fiscais para motoristas de VEs. (Valor Econômico - 07.05.2024) 
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Toyota: Aumento de lucro com forte demanda por híbridos na América do Norte e Europa

A Toyota registrou um aumento de 80% no lucro do quarto trimestre fiscal, impulsionado por um iene mais fraco e melhores vendas na América do Norte e Europa. A empresa se beneficiou da preferência dos consumidores americanos por veículos híbridos, que funcionam com gasolina e eletricidade, em vez de veículos totalmente elétricos. No entanto, a Toyota prevê uma queda de 28% no lucro para o próximo ano fiscal, devido a custos mais altos, e planeja vender 10,95 milhões de veículos até março do próximo ano, uma queda em relação às 11,09 milhões de unidades vendidas no último ano fiscal. A marca Lexus deve vender 4,7 milhões de veículos híbridos. Além disso, a Toyota anunciou um programa de recompra de ações de 1 trilhão de ienes. (Valor Econômico - 08.05.2024) 
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Energias Renováveis

Rio Energy tem garantia física de duas usinas eólicas redefinidas pelo MME

A Rio Energy teve a garantia física de duas usinas eólicas redefinidas pelo Ministério de Minas e Energia. A portaria publicada no Diário Oficial da União definiu valores para as usinas Serra da Babilônia B, com 18,9 megawatts médios (MWmed), e Serra da Babilônia D, com 18,5 MWmed, ambas localizadas em Morro do Chapéu, na Bahia. Os valores fixados têm como referência o Ponto de Medição Individual (PMI) das usinas e, para efeitos de comercialização de energia elétrica, a perda elétrica do PMI até o centro de gravidade do submercado deverá ser abatida dos montantes definidos pela própria portaria. (Broadcast Energia – 07.05.2024)
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Operação comercial de renováveis soma 52,39 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para operação comercial, a partir de 4 de maio, das unidades geradoras UG1 a UG129 da Usina Fotovoltaica (UFV) Jaíba CE, com capacidade instalada de 39,99 MW, e das unidades geradoras UG2 e UG3 das Usinas Eólicas (EOLs) Santo Agostinho 6 e 18, totalizando 12,4 MW. No total, a Aneel permitiu a operação comercial de 52,39 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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WEG: Planejamento de participação no mercado de geração eólica nos EUA

A WEG informou que continuará com o planejamento para participar do mercado de geração eólica nos Estados Unidos. A empresa pretende utilizar sua fábrica de motores e geradores de alta tensão, localizada em Mineápolis, no estado de Minnesota, para implementar também sua fabricação de aerogeradores. A unidade estará apta a iniciar o fornecimento dos primeiros equipamentos a partir de 2026. Até lá, a companhia iniciará as atividades comerciais de captura de contratos de venda e desenvolvimento da cadeia de fornecedores local. Por fim, a empresa destacou que os investimentos iniciais previstos não são relevantes e já estão considerados no orçamento de capital aprovado pela companhia. (Agência CanalEnergia - 07.05.2024)
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Gás e Termelétricas

Lucro da BP impactado por preços mais baixos do petróleo e gás

A petrolífera britânica BP planeja cortar pelo menos US$ 2 bilhões em custos até o final de 2026, após seu lucro do primeiro trimestre ser impactado por preços mais baixos do petróleo e gás e uma paralisação na refinaria de Whiting, nos EUA. O lucro subjacente de substituição de custos foi de US$ 2,72 bilhões, abaixo da estimativa de US$ 2,87 bilhões. A dívida líquida da BP aumentou para US$ 24 bilhões, enquanto a produção de hidrocarbonetos aumentou 7,6% e a de gás e energia de baixo carbono caiu 5,7%. No trimestre, a BP gerou um fluxo de caixa excedente de US$ 5 bilhões, apoiando uma recompra de ações de US$ 1,75 bilhão e declarou um pagamento de dividendos de 7,27 centavos. Para o ano todo, espera-se que a produção aumente ligeiramente, impulsionada por uma maior produção de petróleo. (Valor Econômico - 07.05.2024)
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TAG: Moody’s afirmou rating em Ba1 e mudou perspectiva para positiva

A agência de classificação de risco Moody’s mudou para positiva a perspectiva da Transportadora Associada de Gás (TAG) e, também, afirmou o rating corporativo Ba1. A mudança na perspectiva engloba a mudança sobre o Governo do Brasil (Ba2 positivo). Em destaque, o robusto perfil de crédito da TAG indica o potencial para uma classificação mais elevada, que está atualmente limitado pela classificação soberana, dada a sua base de receitas locais e perfil de negócios regulamentado. Assim, segundo a agência, fica sugerido que a classificação da TAG pode ser atualizada se a classificação soberana melhorar. (Agência CanalEnergia - 06.05.2024)
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