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IFE Diário 5.945
Regulação
Artigo GESEL: "A necessidade de inovações regulatórias para ativos existentes nos leilões de linhas de transmissão"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Roberto Brandão (diretor científico do GESEL) tratam da nova fase de desenvolvimento do segmento de transmissão do setor elétrico brasileiro. Eles destacam a complexidade dos próximos leilões de concessões de transmissão, que envolverão tanto novas instalações quanto instalações existentes. O artigo ressalta a importância de inovações regulatórias para lidar com a assimetria de informações e os riscos associados a esses leilões. Os autores também enfatizam a necessidade de uma abordagem estratégica para garantir a qualidade e a eficiência do sistema, considerando a transição energética e a diversificação da matriz elétrica. Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.05.2024)
Ver PDFDistribuidoras terão repasse de R$100 mi da Conta Bandeiras
A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica fixou os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (Conta Bandeiras), para fins da Liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, referente à contabilização de março de 2024. De acordo com Despacho Nº 1.363, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 2 de maio, não existem valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras. Já os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 7 de maio de 2024, tem o total de R$ 100.329.962,99, nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. A publicação destaca ainda que as concessionárias inadimplentes e credoras nesta liquidação terão seus créditos retidos para abatimento dos débitos de competências anteriores, atualizados nos termos do Submódulo 6.8 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – Proret. (Agência CanalEnergia - 02.05.2024)
Link ExternoArtigo de Jerson Kelman: "Extravagâncias de Itaipu"
Em artigo publicado pela Brasil Energia, Jerson Kelman (professor da COPPE-UFRJ) trata da situação de Itaipu, usina hidrelétrica binacional entre Brasil e Paraguai. Após o pagamento da dívida de construção em 2023, esperava-se uma redução significativa na tarifa de energia, mas novas despesas questionáveis impediram isso. O programa "Itaipu Mais que Energia" surgiu, distribuindo bilhões entre municípios, mas aumentando os custos operacionais. Esses custos são pagos majoritariamente pelos consumidores brasileiros. Kelman critica a falta de transparência e controle sobre essas despesas e a decisão do governo brasileiro de manter a tarifa elevada. Ele sugere que a missão da Itaipu deveria ser produzir energia renovável, abundante e barata para impulsionar a atividade industrial do Brasil e do Paraguai, ao invés de ser usada para financiar projetos de infraestrutura. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2024)
Ver PDFTransição Energética
Silveira apresenta princípios para transição energética justa ao Papa Francisco
O Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, entregou ao Papa Francisco uma carta aberta do Brasil promovendo princípios para uma transição energética justa e inclusiva. A carta destaca a preocupação com o aquecimento global e a necessidade de ações efetivas, principalmente dos países desenvolvidos, para combater a pobreza energética. Silveira ressaltou que o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com quase 50% de fontes renováveis, e está implementando políticas para a transição energética. O Papa Francisco enfatizou que a transição energética deve ser obrigatória e elogiou o programa brasileiro Luz para Todos. Silveira vê o Papa como um grande aliado na COP 28 em Dubai e mencionou o compromisso do Brasil em buscar avanços para a transição energética como líder do G20 e anfitrião da COP 30 em 2025. Silveira também apresentou dez princípios para uma transição energética justa e inclusiva. (Valor Econômico - 03.05.2024)
Link ExternoEmpresas
Empresas de energia dominam o mercado de crédito privado
As empresas de energia estão aproveitando o bom momento do mercado de crédito privado para captar recursos, com um terço das ofertas de debêntures registradas em abril sendo de companhias do setor, movimentando quase R$ 11 bilhões. Com o mercado positivo para títulos incentivados e não isentos, empresas com alta classificação de crédito, como muitas empresas de energia, encontram maior demanda. Além disso, empresas que venceram leilões recentemente estão buscando recursos para investimentos, enquanto outras estão aproveitando a compressão das taxas para recomprar títulos ou quitar empréstimos bancários. Especialistas preveem que essa tendência deve continuar pelo menos até o início do segundo semestre, e que outros setores, como saneamento e rodovias, também devem ver crescimento nas operações. (Valor Econômico - 06.05.2024)
Link ExternoAES: Demonstrações financeiras referentes ao 1° trimestre de 2024
A AES Brasil divulgou suas demonstrações financeiras para o primeiro trimestre de 2024. A companhia teve prejuízo de R$ 102,4 milhões no período, em contraponto ao lucro de R$ 60,4 milhões do mesmo trimestre do ano passado. Já a receita líquida da geradora ficou em R$ 828,6 milhões (+5,4%) e o ebitda foi de R$ 340,2 milhões (-14,6%). Ainda, de acordo com a AES, nesse primeiro ciclo de 2024, houve um aumento de 10% nos custos operacionais e despesas gerais e administrativas, indo a R$ 165,7 milhões. Além disso, os investimentos no período chegaram a R$ 208,6 milhões, registrando uma queda de 73,9% se comparado aos meses de janeiro a março de 2023; redução que veio por conta da conclusão da construção de Cajuína 1 e da fase final das obras de Tucano e Cajuína 2. Hoje, a AES Brasil continua com os investimentos para a construção do parque solar AGV VII, em São Paulo, de 33 MW, e na estrutura comum de Cajuína, Rio Grande do Norte, de 370 MW, para desenvolvimento de seu pipeline. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024)
Link ExternoVestas: Resultados operacionais referentes ao 1° trimestre de 2024
A fabricante de aerogeradores Vestas divulgou os resultados de sua operação no primeiro trimestre de 2024. A companhia, no período, gerou receitas de € 2,68 bilhões, uma redução de 5,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2023, e o fluxo de caixa ajustado ficou em € 997 milhões (-22,1%). Por outro lado, a combinação de encomendas de turbinas e contratos de serviços chegou a € 61 bilhões, uma alta de 20,3%. De acordo com o CEO Henrik Andersen, a companhia mantém forte disciplina comercial, o desempenho continuou a melhorar no primeiro trimestre de 2024 e os resultados financeiros ficaram em linha com as expectativas. Ainda, enfatizou que, à medida que empresa avança para entregar seus pedidos de onshore e offshore, continua a liderar o setor e está concentrada a alcançar seus objetivos. (Agência CanalEnergia - 02.05.2024)
Link ExternoS&P: Reafirmação do rating e mudança da perspectiva de longo prazo da Eneva
A Eneva anunciou que a S&P Global Ratings reafirmou o seu rating de crédito de brAAA às suas emissões de debêntures e à subsidiária Centrais Elétricas de Sergipe (Celse). O relatório da agência de classificação de risco, ainda, informou que a perspectiva de crédito do rating corporativo de longo prazo foi alterada de negativa para estável. Segundo a companhia, esse enquadramento reflete a visão da agência de que as métricas de crédito da Eneva se fortalecerão gradualmente nos próximos anos devido ao início operacional de Parnaíba VI e à expectativa de maior despacho termelétrico, que devem contribuir positivamente para a geração de caixa da empresa. (Agência CanalEnergia - 02.05.2024)
Link ExternoNeonergia: Lançamento de programa de talentos para pessoas negras
A Neoenergia está lançando o Potencialize, programa para impulsionar o crescimento e a carreira de pessoas negras. A iniciativa, de acordo com a companhia, começa na área de concessão da Neoenergia Coelba, na Bahia, visto que a distribuidora tem em seu quadro funcional 80% de profissionais negros, mas apenas 30% deles em cargos de gerência. O foco do projeto, destarte, é superar essa distorção e promover a ascensão profissional e social desses colaboradores, tendo como meta estabelecida ampliar em 40% a presença de profissionais negros em cargos executivos nos próximos anos. Na ação, a companhia deliberou critérios de seleção simples e abrangentes, mirando contornar dificuldades estruturais que pessoas negras enfrentam durante a formação profissional. Durante o programa, os selecionados terão apoio psicológico de uma consultoria externa especialista em inclusão e diversidade e passarão por cursos de gestão de pessoas, negócios, idiomas, processos e projetos. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024)
Link ExternoLemon Energia: Reforço de lideranças e foco crescente em transição energética
A Lemon Energia está reforçando sua equipe com a contratação de novos líderes nas áreas estratégicas de comunicação e tecnologia. Os profissionais chegam em meio a fase de expansão da startup, que aumentou a base de clientes de 5 mil para mais de 10 mil. Na área de aspectos Regulatórios, Políticas Públicas e Comunicação Institucional da empresa (RCP), quem ficará à frente é Zé Gustavo, cuja ampla experiência em políticas de sustentabilidade dará reforço à atuação da Lemon dentro do processo de transição energética. Já o avanço na aquisição de clientes será sustentado por Gabriel Melo, que recebe o desafio de aplicar sua expertise em desenvolvimento de sistemas e produtos digitais para alcançar não apenas a excelência em produtos e serviços, mas também garantir a sustentabilidade e escalabilidade técnica, impulsionando a inovação e o crescimento e preparando a empresa para liderar a revolução no setor de energia. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Sala de situação do MME acompanha estragos provocados pelas chuvas no RS
O Ministério de Minas e Energia instaurou uma sala de crise para supervisionar a situação no Rio Grande do Sul após chuvas intensas desencadearem apagões e colocarem usinas hidrelétricas em alerta. Em colaboração direta com as distribuidoras CPFL Energia e CEEE Equatorial, o MME está monitorando esforços para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para cerca de 330 mil unidades afetadas. Além disso, coordena com a Agência Nacional de Energia Elétrica a execução dos Planos de Ações de Emergência das barragens envolvidas, enquanto o Operador Nacional do Sistema atua na operação das usinas afetadas, incluindo a 14 de Julho, com rompimento parcial da estrutura. O governo gaúcho declarou estado de calamidade pública devido aos eventos climáticos extremos, que incluíram chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundação, enxurradas, vendavais, resultando em danos significativos à infraestrutura e deixando vítimas fatais e desabrigados, com precipitação ultrapassando 400 milímetros e ventos de até 152 km/h registrados nas últimas 72 horas pelo Instituto Nacional de Meteorologia. (Agência CanalEnergia - 02.05.2024)
Link ExternoONS: Monitoramento excepcional no RS em razão das fortes chuvas
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vem acompanhando de perto os desdobramentos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul e os efeitos na operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). O monitoramento excepcional seguirá em regime especial até a normalização da situação no estado, com atividades que incluem: o acompanhamento dos reservatórios - para determinar ajustes de defluência - e de instalações como subestações (SE) e linhas de transmissão. Em destaque, os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas Dona Francisca e Passo Real chegaram próximo ao limite de segurança e a SE Nova Santa Rita foi desligada teve seu pátio alagado, o que exigiu o desligamento da unidade. Já no segmento da distribuição, são 272 mil clientes da RGE Sul e 55 mil clientes da CEEE Equatorial sem energia. Segundo as distribuidoras, equipes para o atendimento das interrupções estão mobilizadas, todavia, o acesso a diversos locais está dificultado em razão da intensidade do evento climático. Por fim, de acordo com o governo estadual, as chuvas afetaram 147 cidades e mais de 9 mil pessoas estão desalojadas. Além disso, até o momento, são 21 pessoas desaparecidas e 24 mortes confirmadas. (Agência CanalEnergia - 02.05.2024)
Link ExternoONS aciona termelétricas e importa energia do Uruguai para atender o RS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) solicitou o despacho da termelétrica Canoas e a elevação da usina Pampa Sul à sua capacidade máxima de 345 MW para atender à demanda energética do Rio Grande do Sul, que foi afetada pelos fortes temporais que atingiram o estado nesta semana. Além disso, o ONS pediu a importação de energia do Uruguai, por meio da conversora Melo, com valores variando de 120 MW a 390 MW. O ONS informou em nota que, no início do grande volume de chuva, as ações foram direcionadas para garantir a segurança das usinas hidrelétricas das bacias dos rios Jacuí e Taquari-Antas. O Operador está monitorando a situação da UHE 14 de Julho, que teve situação de emergência decretada após o rompimento parcial de sua barragem, bem como a evolução do armazenamento dos reservatórios de outras hidrelétricas da região. As medidas tomadas pelo ONS visam garantir o fornecimento de energia elétrica para a população e a continuidade do funcionamento das atividades econômicas no estado. A importação de energia do Uruguai é uma alternativa importante para suprir a demanda, especialmente em momentos de crise no sistema elétrico nacional. É importante destacar que o Rio Grande do Sul não é o único estado a enfrentar problemas no fornecimento de energia elétrica. O país vive um cenário de crise hídrica e baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que tem levado ao acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. A situação reforça a importância de investimentos em fontes de energia renovável e medidas de eficiência energética. (Broadcast Energia – 03.05.2024)
Link ExternoAtualização da situação das usinas no Rio Grande do Sul
Devido às chuvas intensas no Rio Grande do Sul, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a formação de um gabinete de crise para lidar com as sérias ocorrências no estado, incluindo o rompimento parcial da barragem da usina 14 de Julho, em Cotiporã/RS. A Aneel se reuniu com o Governo Estadual, defesa civil e empresas afetadas, planejando outra reunião para o dia seguinte. Algumas barragens estão em estado de alerta, como Dona Francisca, Castro Alves e Monte Claro, enquanto 14 de Julho e Bugres estão em estado de emergência. Medidas foram tomadas para mitigar a crise, como troca de operadores na barragem Dona Francisca. Inundações resultaram no desligamento da subestação Nova Santa Rita, afetando a operação de importantes linhas de transmissão. (Aneel – 02.05.2024)
Link ExternoCeran confirma rompimento parcial na UHE 14 de Julho
A Companhia Energética Rio das Antas identificou às 13:40 desta quinta-feira, 02 de maio, o rompimento parcial do trecho direito da barragem da usina 14 de Julho, no Rio Grande do Sul, devido ao aumento da vazão do Rio das Antas e às fortes chuvas desde terça-feira, 30. A Defesa Civil foi notificada para ações adicionais. A empresa iniciou o Plano de Ação de Emergência na quarta-feira, 1º, às 13:50, em coordenação com as Defesas Civis locais, acionando sirenes de evacuação preventiva. As barragens de Monte Claro e Castro Alves estão em estado de atenção. Em relação à Subestação Nova Santa Rita, o Operador Nacional do Sistema Elétrico realizou desligamento total devido ao alagamento do pátio, cancelando intervenções programadas e solicitando o retorno de equipamentos para evitar cortes de carga, com equipes monitorando para o religamento seguro. (Agência CanalEnergia - 02.05.2024)
Link ExternoChuvas causam interrupção massiva de energia no Rio Grande do Sul
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul na última semana resultaram em 75 mortes confirmadas e deixaram centenas de milhares de pessoas sem serviços básicos. Na noite de sábado, mais de um milhão de domicílios ficaram sem água e 421 mil imóveis sem energia elétrica. As distribuidoras de energia RGE Sul e CEEE Equatorial reportaram que 8,5% e 8,7% de seus clientes, respectivamente, foram afetados. A Defesa Civil informou que a enchente histórica afetou 332 municípios, mais da metade dos municípios gaúchos, afetando um total de 707.190 pessoas. (Valor Econômico - 05.05.2024)
Link ExternoEólicas, solar e UTE somam 70,64 MW para teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para operação em teste, a partir de 1º de maio, de diversas unidades geradoras (UGs) de energia, incluindo as UG4 a UG8 da EOL Ventos de São Zacarias 03, com capacidade instalada de 28,5 MW, as UG1 a UG3 da UTE Sucundurí – Powertech, com 0,54 MW, as UG2 a UG8 da EOL Ventos de São Zacarias 05, com 39,9 MW, e a UG1 da UFV Plaschio Plásticos Chiacchio, com 1,7 MW, totalizando 70,64 MW de capacidade instalada. Além disso, a Aneel autorizou a operação comercial das UG6 e UG7 da EOL Ventos de São Vitor 10, com 12,4 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 02.05.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Marcopolo aposta em VEs e parcerias estratégicas para eletrificação
A Marcopolo, sob a liderança do diretor-presidente André Armaganijan, prevê um aumento de volumes a partir do segundo trimestre de 2024, impulsionado pela renovação do transporte público em várias capitais brasileiras e pela entrega dos primeiros veículos elétricos em Porto Alegre. A empresa, que atualmente produz 60 ônibus por dia, está focada em aumentar a eficiência para alcançar maiores volumes. Armaganijan destacou que a carteira de pedidos é consistente e que o volume e a eficiência são as duas frentes para melhorar a rentabilidade. Ele também mencionou que a empresa está desenvolvendo soluções de descarbonização e trabalhando em parcerias estratégicas para a eletrificação, apesar do movimento estar mais lento do que o esperado. A Marcopolo fechou a venda de 20 carros para o México e adicionou recentemente mais 45 com chassi de terceiros. Armaganijan prevê um crescimento nos números de veículos elétricos no próximo ano. (Valor Econômico - 03.05.2024)
Link ExternoAumento de alíquotas acelera importação de VEs da China para o Brasil
O aumento programado das alíquotas de importação de veículos elétricos e híbridos levou a uma antecipação de embarques de carros da China para o Brasil no início de 2024. A China exportou US$ 1,17 bilhão em automóveis para o Brasil no primeiro trimestre, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023. Apesar do aumento da alíquota de importação, especialistas não preveem uma queda acentuada nas exportações. Eles veem o movimento atual como parte de um plano mais amplo que inclui a produção de montadoras chinesas no Brasil. O Brasil começou a cobrar imposto de importação sobre carros elétricos e híbridos em janeiro de 2024, com alíquotas programadas para aumentar gradualmente até 35% em julho de 2026. Ainda assim, os carros elétricos e híbridos devem continuar sendo um tópico de debate no Brasil, especialmente com a proposta de reforma tributária que sugere a aplicação de um Imposto Seletivo sobre veículos. (Valor Econômico - 06.05.2024)
Link ExternoEstratégia de longo prazo da China impulsiona vendas de VEs e híbridos
A China intensificou as vendas de automóveis para o Brasil no primeiro trimestre de 2024, alcançando US$ 1,17 bilhão, mais de cinco vezes o valor do mesmo período em 2023. Esse aumento foi impulsionado pelo cronograma de elevação progressiva de alíquotas de importação de veículos elétricos e híbridos, que atingirá 35% em 2026. Do total vendido, 40,9% são elétricos e pelo menos 36,8% são híbridos conectáveis. Apesar do aumento da taxa de importação, especialistas não preveem uma queda brusca nas vendas, pois acreditam que isso faz parte da estratégia de longo prazo da China. Montadoras chinesas como GWM e BYD estão chegando ao Brasil, aumentando a presença de carros chineses nas ruas brasileiras, com uma participação de mercado de 7% de janeiro a abril. (Valor Econômico - 06.05.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
AES Brasil: Ventos foram ruins no 1º trimestre do ano
A AES Brasil enfrentou fortes quedas na geração eólica durante o primeiro trimestre deste ano devido às condições desfavoráveis de vento, registrando um fator de capacidade de apenas 28%, o mais baixo dos últimos quatro anos, enquanto historicamente oscilava acima de 35%. Este declínio foi especialmente pronunciado em Alto Sertão II, na Bahia, e em Salinas, no Rio Grande do Norte. No entanto, na geração solar, a empresa obteve bons resultados pelo segundo trimestre consecutivo, com 100% de disponibilidade e um aumento de 5% na geração, totalizando 153 GWh, impulsionado pelo fenômeno climático El Niño. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024)
Link ExternoBrookfield e Microsoft: Firmação de acordo com foco em energia renovável
A Brookfield Asset Management - juntamente com a Brookfield Renewable - e a Microsoft assinaram um acordo global de energia renovável para contribuir com a meta da Microsoft de ter 100% de seu consumo de eletricidade compensado por compras de energia de carbono zero até 2030. O acordo estabelece um caminho para a Brookfield entregar mais de 10,5 GW de nova capacidade de energia renovável entre 2026 e 2030 nos Estados Unidos e na Europa, com a possibilidade de ampliar o fornecimento também para a Ásia-Pacífico, Índia e América Latina. Além disso, o negócio fornece à Microsoft acesso a um pipeline de nova capacidade de energia renovável para suportar a crescente demanda por serviços de nuvem em casa e no trabalho, ao passo que a escala da nova capacidade da Brookfield contribuirá para a descarbonização da rede e acelerará a transição global para soluções de energia renovável no setor de nuvem. (Agência CanalEnergia - 03.05.2024)
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