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IFE
29/04/2024

IFE Diário 5.941

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
29/04/2024

IFE nº 5.941

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.941

Regulação

Aneel anuncia bandeira tarifária verde para maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária de maio será verde, sem custo extra para os consumidores. Isso se deve às condições favoráveis de geração de energia, e a expectativa é que a bandeira permaneça verde até o final do ano. O país tem usado a bandeira verde há 25 meses, após o fim da escassez hídrica. As bandeiras tarifárias, criadas em 2015, refletem os custos variáveis da geração de energia. Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras devido ao cenário hidrológico favorável e à grande oferta de energia renovável. (Valor Econômico - 26.04.2024)
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Repasse da CDE às distribuidoras soma mais de R$ 1,2 bi em abril

A Aneel definiu em mais de R$ 1,2 bilhão os recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), provenientes dos aportes da Eletrobras e suas subsidiárias conforme a Resolução CNPE nº 15/2021, destinados às concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica até 30 de abril. Esta resolução estipula o montante a ser repassado com base nos novos contratos de concessão de geração resultantes da privatização da empresa. Distribuidoras que estão inadimplentes com suas obrigações intrassetoriais terão seus repasses retidos até regularização dos débitos, conforme o Submódulo 5.2 do Proret. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Governo planeja conselho para fiscalizar qualidade de serviços de energia

O governo planeja incluir nas regras para a renovação das distribuidoras de energia a criação de um conselho financiado por essas empresas e ligado aos Ministérios da Justiça e de Minas e Energia, para fiscalizar a qualidade dos serviços prestados. Este movimento surge como resposta a problemas de fornecimento, como o ocorrido com a Enel São Paulo, que deixou 2,1 milhões de consumidores sem energia. Além disso, as distribuidoras anunciaram investimentos de R$ 120 bilhões nos próximos quatro anos. O ministro Alexandre Silveira planeja tornar mais rígidos os critérios de renovação e os mecanismos para mudanças, inspirando-se em modelos utilizados nos Estados Unidos. (Valor Econômico - 26.04.2024)
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MME: Novo diretor do ONS é recebido por Alexandre Silveira

O novo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Marcio Rea, foi recebido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira horas depois de ter sido eleito pela assembleia geral do órgão. No encontro com o ministro, segundo o MME, foi discutida a importância da confiabilidade do sistema e os desafios e liderança do Brasil para a transição energética. Nesse sentido, Silveira teria destacado a necessidade de planejamento para garantir a segurança no suprimento energético, “24 horas por dia e sete dias por semana”, e reforçado, ainda, que é preciso ser rigoroso, equilibrando segurança energética e modernização do sistema, para garantir a entrada das novas energias renováveis. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Interferência do governo no ONS e CCEE gera tensões no setor elétrico

A interferência do governo brasileiro nas indicações de cargos no Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e na Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE) gerou tensões com os agentes do setor elétrico. A nomeação de um chefe de gabinete ministerial para uma diretoria no ONS exacerbou as preocupações sobre a governança do setor. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia criticou o aparelhamento do governo nessas entidades, vendo isso como um passo em direção ao colapso do setor elétrico brasileiro. Além disso, um decreto de 2023 estabeleceu uma nova governança para a CCEE, vista como uma "estatização", e a Aneel deu um prazo de 50 dias para a aprovação de um novo estatuto social. (Valor Econômico - 26.04.2024)
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Nomeações para a CCEE e o ONS azedam o relacionamento entre entidades

As eleições para a diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e para o conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) evidenciaram ainda mais as divisões que têm marcado a relação entre associações do setor elétrico. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia afirmou que as escolhas para liderança confirmam a interferência do Governo Federal e do Poder Legislativo na governança setorial e, ainda, responsabilizou os próprios agentes de mercado por omissão diante do aparelhamento político das instituições do setor. Além disso, em comunicado, a entidade comentou que, após a convocação do governo para uma reunião com especialistas para “buscar caminhos concretos e tempestivos” de redução das tarifas, membros do próprio governo e do Legislativo agiram na direção contrária, loteando a governança do setor. “Candidaturas súbitas, parentes de autoridades, assessores de ministros, nomes nem sempre com a necessária experiência para ocupar os cargos para os quais estão sendo nomeados. Além disso, os vínculos políticos envolvidos nessas indicações comprometem a plena independência e atuação técnica que se espera dessas instituições,” criticou, por fim, a frente. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Frente de Consumidores: Aparelhamento do ONS e da CCEE é passo rumo a colapso

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia emitiu uma nota criticando a nomeação de pessoas ligadas ao governo federal e ao Poder Legislativo para postos de comando em dois dos principais órgãos de administração do setor elétrico brasileiro. A entidade afirmou que essas nomeações confirmam a interferência política na governança do setor elétrico, iniciada em 2023, quando o governo federal determinou mudanças na estrutura da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que resultaram em aumento da participação do governo na entidade privada. A eleição de Vital do Rêgo Neto, filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e sobrinho do vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, para o conselho de administração da CCEE, também foi criticada pela entidade. A eleição de Ricardo Takemitsu Simabuku para a mesma entidade causou surpresa, já que ele disputou a vaga com a superintendente Rose Santos, que já foi conselheira e chegou a ser considerada o nome mais forte para ficar com a posição. A nota também mencionou a eleição de Maurício de Souza como novo diretor de TI, Relacionamento com Agentes e Assuntos Regulatórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão em que, segundo a entidade, também predomina o aparelhamento político. (Broadcast Energia – 29.04.2024)
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PDE 2034 deve sair em 20 de novembro

O Plano Decenal de Energia 2034, o primeiro do governo Lula, está programado para ser aprovado pelo Ministério de Minas e Energia em 20 de novembro, conforme o calendário do MME. O secretário-executivo adjunto do MME, Fernando Colli, revelou esta informação durante um evento da Associação Brasileira das Agências de Regulação. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é responsável pela atualização do plano e já publicou em março o Caderno de Premissas Econômicas e Demográficas, o primeiro do plano decenal. O segundo caderno, sobre Requisitos do Sistema, que estava previsto para abril, ainda não foi divulgado. O plano contempla 12 capítulos, abordando diversos temas como Transição Energética, economia, demanda de energia, geração e transmissão de energia elétrica, entre outros. O relatório final do PDE está previsto para ser enviado ao MME em 15 de novembro, após um período de consulta pública entre 12 de setembro e 11 de outubro. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Abrage questiona no STF taxa para geração hidrelétrica no Pará

A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) interpôs uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Edson Fachin, contestando a validade de dispositivos da Lei estadual 10.311/2023 do Pará, que estabelece uma taxa sobre a utilização de recursos hídricos para geração de energia elétrica. Alega-se que essa taxa, denominada Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos (TFRH), já foi previamente instituída por uma norma anterior (Lei estadual 8.091/2014), declarada inconstitucional pelo STF na ADI 5374. Apesar das tentativas de corrigir os problemas da norma anterior, a Abrage argumenta que as violações persistem, incluindo a usurpação da competência privativa da União para explorar e regulamentar o uso da água para geração de energia, além da falta de vínculo entre a arrecadação da taxa e a atividade estatal que a justificou. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Transição Energética

ANP propõe regulação experimental para captura e armazenamento de carbono

O estudo da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sugere a implementação de uma regulação experimental para atividades de captura e armazenamento de carbono (CCUS), principalmente através de um projeto-piloto, como forma de impulsionar o desenvolvimento dessa área ainda não regulamentada no Brasil. A proposta envolve a criação de leis e regulamentos temporários, limitados geograficamente ou tematicamente, para testar novas regras. A ANP enfatiza a necessidade de uma resposta regulatória mais rápida diante da emergência climática e da dependência de incentivos e políticas públicas para o avanço dos projetos de CCUS. O estudo também propõe investimentos na capacitação do corpo técnico da ANP e a reestruturação da área técnica da agência para acomodar a regulação da modalidade. (Valor Econômico - 28.04.2024)
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Bancos públicos de desenvolvimento se reúnem para discutir financiamento verde

Representantes de mais de 120 bancos públicos de desenvolvimento de todo o mundo se reunirão no Brasil em maio, como parte da agenda oficial do G20, para discutir a ampliação do financiamento de projetos de redução de emissões e transição energética. A reunião, organizada pela rede global Finance in Common (FiCS) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visa explorar parcerias, compartilhamento de riscos e operações de co-financiamento. Os bancos públicos de desenvolvimento, que juntos detêm US$ 23 trilhões em ativos e fazem US$ 2,5 trilhões em investimentos anuais, estão buscando maneiras de facilitar o crédito para projetos verdes. A reunião também servirá para preparar as discussões dos ministros da Fazenda do G20 mais tarde no ano. (Valor Econômico - 29.04.2024)
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G7 planeja aumentar a capacidade global de armazenamento de eletricidade

O G7, grupo das sete principais economias industrializadas, planeja aumentar a capacidade global de armazenamento de eletricidade em 6,5 vezes até 2030, para apoiar o uso mais amplo de energias renováveis. A meta será discutida em uma reunião em Turim, Itália, e envolve o aumento do armazenamento de energia para 1.500 gigawatts em 2030, através de métodos como baterias e hidrogênio. A iniciativa visa lidar com a instabilidade da geração de energia renovável e evitar o desperdício de eletricidade durante períodos de excesso. O projeto do G7 também visa expandir o investimento em redes de transmissão e distribuição para fornecer mais energia renovável de forma mais ampla, em linha com as metas da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28). (Valor Econômico - 29.04.2024)
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AIE: Produção de baterias deve ter salto para auxiliar no armazenamento de energia

Novo relatório da Agência Internacional de Energia aponta que a implantação de baterias precisará de um salto significativo até o fim da década de modo que as metas energéticas e climáticas sejam cumpridas. A capacidade global de armazenamento aumentará seis vezes até 2030 em todo o mundo, com as baterias representando 90% desse aumento. O Relatório Especial da AIE sobre Baterias e Transições Energéticas Seguras estabelece o papel que as baterias podem desempenhar com as renováveis como uma alternativa competitiva, segura e sustentável à geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que promove a descarbonização do transporte rodoviário com a propulsão de veículos elétricos. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Artigo de Marcos da Costa Cintra: "O Brasil como importador de créditos de carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marcos da Costa Cintra (executivo do setor de petróleo, gás e energia) trata da situação paradoxal do Brasil no cenário climático global. Apesar de sua liderança em questões climáticas e matriz energética limpa, o país pode se tornar um importador de créditos de carbono devido à hesitação dos países desenvolvidos e à legislação nacional onerosa. A desvalorização das Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) em 2013 e a falta de demanda dos países ricos, mesmo após o Acordo de Paris, limitam as oportunidades do Brasil no mercado externo de carbono. O artigo também destaca que o desmatamento ilegal, responsável por metade das emissões de carbono do Brasil, não é adequadamente abordado pela nova legislação, que se concentra apenas nos setores de energia e industrial. Isso, juntamente com o ônus adicional aos consumidores de energia e à indústria em declínio, limita a eficácia do mercado de carbono brasileiro. Se o desmatamento continuar a aumentar até 2030, o Brasil pode acumular uma "dívida ambiental externa", forçando o país a importar créditos de carbono para cumprir seus compromissos sob o Acordo de Paris. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2024)
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Artigo de Gabriela Salerno e Mônica Gurvitz: "Patentes Verdes: inovação sustentável impulsionando o futuro"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Gabriela Salerno e Mônica Gurvitz (sócias no Montaury Pimenta, Machado & Vieira de Mello) tratam da importância dos direitos de propriedade intelectual (PI) na promoção da inovação e criatividade, com foco nas patentes verdes no Brasil. Essas patentes, que se referem a invenções que contribuem para a sustentabilidade ambiental, podem ter seu trâmite acelerado no INPI e incentivam investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Apesar de desafios como a definição precisa de "tecnologia verde" e a avaliação de seu impacto ambiental, as patentes verdes são vistas como um motor para o crescimento da economia verde e têm o potencial de construir um futuro mais verde, próspero e sustentável. No entanto, é crucial o desenvolvimento de critérios claros e transparentes para a concessão dessas patentes, garantindo que apenas inovações verdadeiramente sustentáveis sejam reconhecidas e protegidas. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2024)
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Empresas

Petrobras: Pietro Mendes é reeleito para presidir o CA

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras elegeu Pietro Mendes para a presidência do Conselho de Administração. Mendes é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) e já chegou a ser suspenso do comando do CA por uma decisão da Justiça, mas que acabou sendo revogada. Na assembleia, também foram eleitos oito membros do Conselho de Administração e, em eleições em separado, outros três nomes foram eleitos pelos acionistas para as vagas restantes. Ademais, a AGO aprovou o ajuste da proposta original da administração quanto à destinação do resultado de 2023, com a distribuição de 50% do lucro líquido remanescente. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Petrobras: Antecipações de R$ 58,2 bi e dividendos complementares de R$ 36,1 bi

A Assembleia Geral Ordinária da Petrobras aprovou a remuneração total aos acionistas relativa a 2023 no valor de R$ 94,3 bilhões. O valor inclui as antecipações aprovadas ao longo do ano passado e pagas até março de 2024, que somam R$ 58,2 bilhões, mais a proposta de dividendos complementares de R$ 36,1 bilhões. Com a atualização monetária pela taxa Selic, o valor por ação chega a R$ 2,89495671. O montante será pago em duas parcelas iguais nos meses de maio e junho de 2024. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Eletrobras e CPFL Energia anunciam pagamentos bilionários de dividendos

A Eletrobras aprovou o pagamento de R$ 1,29 bilhão em dividendos, com valores variando de acordo com o tipo de ação, e o pagamento será realizado em 9 de maio. Paralelamente, a CPFL Energia aprovou o pagamento de R$ 3,17 bilhões em dividendos, equivalentes a R$ 2,75 por ação ordinária, com pagamento previsto até 31 de dezembro. Ambos os pagamentos são baseados na posição acionária atual. (Valor Econômico - 26.04.2024)
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Light: Assembleia Geral de Credores é adiada para 29 de maio

A Assembleia Geral de Credores da Light foi adiada para 29 de maio, às 14 horas. Segundo comunicado, um dos credores solicitou a suspensão da AGC, com a votação atingindo 99% dos presentes. A reunião está inserida no contexto de recuperação judicial da empresa e será exclusivamente na modalidade virtual, por meio da plataforma digital Assemblex, em link a ser disponibilizado pela Administração Judicial Conjunta da companhia. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Enel: Aplicação de R$ 4,8 bi em melhorias na rede elétrica do Ceará

A Enel Distribuição Ceará anunciou um plano de ações para enfrentar os crescentes desafios quanto a melhorias na resiliência e qualidade da rede elétrica. Para tanto, serão aplicados R$ 4,8 bilhões até 2026 em toda área de concessão, com média anual de R$ 1,6 bilhão - um aumento de cerca de 44% em relação aos últimos seis anos. O planejamento inclui a contratação de aproximadamente 1.750 novos colaboradores para operações em campo, a intensificação das manutenções preventivas, podas de árvores, a implementação de quatro novas subestações, e a construção de 170 km de rede de alta tensão e 10 mil km de média e baixa tensão para dar apoio às estruturas e conexão de novos clientes. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Engie: Pagamento de R$ 1,9 bi em JCP e dividendos

A Engie Brasil definiu o pagamento de R$ 1,9 bilhão aos seus acionistas referentes ao exercício de 2023, sendo cerca de R$ 2,3368 por ação. O volume é equivalente a 55% do lucro líquido distribuível da companhia no período. Desse montante, R$ 145 milhões estão classificados como juros sobre capital próprio e outros R$ 994,4 milhões serão creditados como dividendos mínimos obrigatórios e complementares. O pagamento acontecerá em 26 de julho com base nos dados cadastrais existentes no Itaú Unibanco. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Cobertura tarifária da CEA Equatorial sobe para R$ 28 mi na Conta Covid

A Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da Aneel aprovou os novos valores das quotas mensais da Conta Covid CDE da CEA Equatorial para quitação do empréstimo feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica durante a pandemia. A cobertura tarifária anual foi ajustada para mais de R$ 28 milhões, em comparação com os R$ 21 milhões revisados anteriormente em março. As parcelas iniciais, até a 28ª, serão de R$ 2,9 milhões, diminuindo para pouco mais de R$ 2 milhões até a 36ª e aumentando novamente para R$ 2,3 milhões até a 48ª parcela. Esses valores contemplam o custo total das operações de crédito, incluindo principal, acessórios e despesas operacionais, conforme as condições contratuais e a constituição da Reserva de Liquidez, sendo recolhidos mensalmente à CCEE, com vencimento até o dia 10 do mês subsequente. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Equatorial: Aprovação de emissão de até 17,5 mi de ações

O Conselho de Administração da Equatorial aprovou o aumento do capital social da companhia, dentro do limite do capital autorizado, no valor de até R$ 516.198.688,66. Assim, o capital passou dos atuais R$ 9,3 bilhões para R$ 9,4 bilhões, e um máximo de quase R$ 9,9 bilhões. Diante disso, serão emitidas até 17.498.261 de novas ações ordinárias, ao preço de R$ 29,50 por ação. A integralização das novas ações será feita à vista em moeda ou mediante a capitalização dos créditos. Além disso, segundo os termos aprovados, a homologação do Aumento de Capital parcialmente subscrito será admitida somente diante da subscrição mínima de 3.389.831 novas ações, correspondendo a um aumento mínimo de R$ 100 milhões. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Huawei: Novo CEO para a filial brasileira

A Huawei anunciou que as operações da empresa no Brasil estão sendo lideradas, desde 05 de abril, pelo executivo Gao Kexin. Essa mudança faz parte das políticas de rotação de líderes promovida pela companhia. O novo CEO está na Huawei desde 2007 e, após passagens por filias na África e na Ásia, chega ao Brasil para dar continuidade ao trabalho de difusão das soluções de infraestrutura de redes e de conectividade da empresa a 95% da população brasileira. Nos planos de Kexin, estão os avanços com a chegada da tecnologia 5.5G nos próximos anos, além de uma nova Zona de Disponibilidade de data centers e a expansão da conectividade banda larga a áreas remotas do país, como a região norte. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Goldman Sachs cria estratégias de investimento focadas no setor de energia

Investidores estão capitalizando o 'boom' da inteligência artificial (IA) ao explorar o setor de serviços públicos, devido à alta demanda de energia necessária para a IA e data centers. Isso levou a um aumento no interesse pelo setor de serviços públicos, que está se preparando para um aumento significativo na demanda de eletricidade. O Goldman Sachs Group Inc. criou estratégias de investimento focadas em empresas de serviços públicos, infraestruturas de redes inteligentes e matérias-primas para geração de energia. Empresas como a Georgia Power e a NextEra Energy estão se destacando, expandindo a capacidade e investindo em geração renovável, respectivamente. No entanto, existem preocupações sobre a capacidade da rede elétrica dos EUA de lidar com a demanda crescente, apresentando oportunidades para empresas focadas em fortalecer a rede. (Valor Econômico - 27.04.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Demanda por energia impulsionada pela IA e VEs supera produção renovável

A crescente demanda por energia, impulsionada pela inteligência artificial, veículos elétricos e industrialização, está superando a capacidade de produção de energia renovável. Nos EUA, a demanda por gás natural deve aumentar 8% até 2030 devido ao consumo de energia da IA. Na Ásia, a demanda ainda supera a oferta de energias renováveis, levando ao uso contínuo de combustíveis fósseis. A China está renovando sua rede e utilizando baterias e energia hidrelétrica para resolver a confiabilidade das energias renováveis. Na Índia, a demanda por energia está crescendo mais de 8% ao ano, com a previsão de que o consumo de energia dos aparelhos de ar condicionado poderá superar o consumo total atual da África até 2050. Para atender a essa demanda, a Índia está construindo usinas a carvão e planeja adicionar 100 mil vagões às suas ferrovias até 2030 para transportar carvão. No entanto, para reduzir a dependência do carvão, o governo precisará atrair investimentos privados para melhorar a rede e desenvolver um setor de manufatura verde. (Valor Econômico - 27.04.2024)
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ONS: La Niña tem 60% de chance de ocorrer entre julho e agosto

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) calculou que há 60% de chance de que o La Niña se forme entre os meses de julho e agosto de 2024. Se essa previsão se confirmar, a tendência é de redução da precipitação na região Sul e aumento no norte das regiões Norte e Nordeste, o que terá impacto sobre os reservatórios. Alternativamente, segundo o diretor de Operação, Christiano Vieira da Silva, a tendência de climatologia de enfraquecimento do El Niño continua, com neutralidade no outono e a formação do La Niña no inverno. Além disso, com as chuvas de abril, de acordo com o executivo, o déficit visto no SIN desde dezembro foi reduzido. “Mas mesmo assim não foi o suficiente para a recuperação dos volumes perdidos da estação chuvosa”, completou. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Mobilidade Elétrica

Vammo e Raízen Power: União para impulsionar a micromobilidade sustentável em SP

A Vammo, startup de descarbonização por meio de soluções inovadoras em motos elétricas e estações de troca de baterias, anunciou uma parceria estratégica com a Raízen Power para impulsionar a micromobilidade sustentável em São Paulo. O objetivo da união entre as empresas é a expansão da rede de estações de trocas de baterias da Vammo nos locais com oferta de recarga da rede Shell Recharge. A empreitada é percebida como uma oportunidade de revolução no mercado de veículos elétricos de duas rodas no Brasil. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Produção de veículos elétricos na China supera demanda interna

A produção de veículos elétricos na China está crescendo rapidamente, superando a demanda interna e levando a preocupações sobre exportações com grandes descontos. A capacidade das fábricas está sendo utilizada em cerca de 50%, o que levou alguns fabricantes emergentes à falência. A Xiaomi entrou no mercado com preços competitivos, atraindo grande interesse. Os fabricantes chineses conseguem manter os custos baixos devido à concentração das redes de aquisição de baterias na China. A entrada de novas empresas no mercado tem sido facilitada por barreiras de entrada baixas e apoio governamental significativo. A exportação para a Europa e o Sudeste Asiático é vista como uma solução para o excesso de produção. No entanto, isso representa um desafio para os fabricantes de automóveis japoneses e europeus. Há uma crescente cautela global em relação aos fabricantes chineses de veículos elétricos, com a União Europeia e os Estados Unidos investigando práticas de preços e superprodução. (Valor Econômico - 29.04.2024)
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Tesla recebe aprovação provisória para lançar serviço de direção autônoma na China

A Tesla recebeu aprovação provisória de Pequim para lançar seu serviço de assistência ao motorista "Full Self-Driving" (FSD) na China, durante uma visita surpresa do CEO Elon Musk ao maior mercado internacional da empresa. A Tesla implementará seus serviços de direção autônoma com funções de mapeamento e navegação fornecidas pela gigante tecnológica chinesa Baidu. Esta parceria elimina um importante obstáculo regulatório e alivia as preocupações dos reguladores sobre possíveis riscos de segurança de dados. A aprovação ocorreu após uma reunião entre Musk e altos funcionários do governo chinês, incluindo o primeiro-ministro Li Qiang. Musk também se encontrou com Robin Zeng, presidente da Contemporary Amperex Technology, fornecedor de baterias da Tesla. (Valor Econômico - 29.04.2024)
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Energias Renováveis

Energia Solar: Crescimento deverá continuar robusto em 2024

Os novos investimentos previstos para o setor fotovoltaico em 2024 podem ultrapassar R$ 38,9 bilhões, gerando mais de 281,6 mil empregos e arrecadando mais de R$ 11,7 bilhões aos cofres públicos, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Espera-se a adição de mais de 9,3 GW de potência instalada, totalizando mais de 45,5 GW até o final do ano, representando um crescimento de mais de 26% sobre a potência atual. Dos 45,5 GW acumulados, 31 GW virão de sistemas pequenos e médios instalados pelos consumidores, enquanto 14,4 GW serão provenientes de grandes usinas solares. O setor enfrenta desafios regulatórios, como a definição dos benefícios da geração distribuída e a adaptação às mudanças legislativas, além de questões de financiamento e infraestrutura de rede. No entanto, as perspectivas são otimistas, impulsionadas pela redução dos custos dos equipamentos, avanços tecnológicos e conscientização ambiental, consolidando a energia solar como uma alternativa limpa e sustentável no Brasil. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Parceria destina R$ 65 mi para usinas de GD solar no Ceará e SP

A Usinas Brasil Solar (BRS) está programada para construir cinco novas plantas solares de geração distribuída, distribuídas entre o Ceará e São Paulo, com investimento total de R$ 65 milhões e capacidade combinada de 11 MW. O Grupo 4M Participações, buscando expandir sua presença no mercado de infraestrutura, está financiando o empreendimento. Previstas para serem concluídas até junho deste ano, as novas plantas representam uma ampliação significativa para a BRS, que já possui 29 projetos operacionais em cinco estados, totalizando 50 MW e 111.750 MWh/ano de energia. Com um pipeline adicional de mais de 80 MW, a empresa destaca seu modelo verticalizado, que cobre todas as etapas do desenvolvimento de uma usina fotovoltaica, proporcionando segurança e controle aos investidores. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Rio+Saneamento inaugura usina de energia solar em Seropédica

A Rio+Saneamento iniciou as operações de uma usina de energia solar em Seropédica, RJ, como parte de sua estratégia de alcançar 100% do consumo de energia limpa até 2025. Além dessa usina, planeja inaugurar outra em Porto Real ainda neste semestre. Combinadas, as duas terão 5.500 kW de potência instalada, gerando 13,5 milhões de kWh anualmente, suficiente para abastecer mais de 7,5 mil residências. A empresa também utiliza energia limpa do mercado livre, equivalente ao consumo anual de mais de 27 mil residências, e a energia solar será destinada a unidades de baixa tensão, como ETAs e sedes administrativas, enquanto a do mercado livre abastecerá unidades de média tensão. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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Santander busca parcerias para construção de usinas solares no Brasil

O Santander, através da subsidiária Fit Energia, está buscando parcerias para a construção de usinas solares de pequeno porte no Brasil. Recentemente, firmou um acordo com a RZK do grupo Rezek para lançar 13 usinas até 2025, totalizando 40 MWp de capacidade instalada. A RZK investirá R$ 200 milhões e as usinas serão arrendadas pela Fit. A energia produzida será destinada a clientes do Santander com contas de luz acima da média nacional. O CEO da Fit, Bruno Menezes, espera ter cerca de 500 mil associados até o final deste ciclo de investimentos. As novas usinas devem entrar em operação comercial entre maio deste ano e o primeiro semestre de 2025. (Valor Econômico - 27.04.2024)
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Micropower inaugura sistema de energia solar e armazenamento para o agronegócio

Em maio, um dos primeiros sistemas de energia solar e armazenamento de grande escala para o agronegócio deve ser inaugurado em Luis Eduardo Magalhães, um polo de produção de soja no oeste baiano. A solução, desenvolvida pela Micropower, visa substituir a atual Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e abastecer 30 pivôs de irrigação que fornecem água para o cultivo de soja e outras culturas menores. A mudança para energia fotovoltaica pode triplicar a capacidade e obter certificados de energia renovável, valorizando a soja exportada. A Micropower aluga a estrutura para a fazenda em um contrato de dez anos e espera fechar mais contratos voltados para o agronegócio, especialmente na fronteira agrícola do Maranhão, Piauí e Tocantins. A solução de geração distribuída solar e armazenamento pode ganhar impulso devido à crescente demanda por sistemas de alto consumo energético, como os de irrigação, e ao potencial do biogás a partir dos resíduos da agropecuária e da agroindústria. (Valor Econômico - 29.04.2024)
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Nextracker: US$ 25 mil em projeto que leva energia solar para comunidades indígenas

A Nextracker investiu US$ 25 mil no projeto Kurasí Tury, liderado pela Revolusolar, visando desenvolver um modelo energético sustentável para comunidades indígenas na Amazônia. O projeto já instalou um sistema fotovoltaico na Escola Indígena Municipal Arú Waimi, na comunidade Terra Preta, próximo a Manaus, gerando 8,2 kWp e capacitando 20 moradores locais como instaladores de energia solar. Com a falta de eletricidade da rede elétrica em novembro de 2023, o sistema solar na escola garantiu o fornecimento de energia para a comunidade durante nove dias. O financiamento agora se destina à segunda fase do projeto, que visa levar energia ao centro de saúde, centro comunitário e sistema de bombagem de água, contando com o apoio de diversas entidades locais. (Agência CanalEnergia - 26.04.2024)
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MRV: Condomínios com GD solar terão economia de R$ 20 mi em 25 anos

A MRV&CO, pioneira no uso de GD na construção civil brasileira, planeja continuar investindo em sustentabilidade. Até 2025, a meta é ter 600 usinas atendendo aos empreendimentos da construtora. Além disso, se anos antes era difícil justificar o investimento por ser algo ligado a condomínios mais caros, um estudo dos retornos econômicos e socioambientais gerados estima uma economia para os condôminos de mais de R$ 20 milhões e a redução de emissão de gases equivalente a 30 mil toneladas de CO2 nos próximos 25 anos. Ainda, por deixarem de pagar parte das despesas da conta de energia na por conta da usina fotovoltaica, a projeção é que cerca de R$ 134 milhões em recursos estejam disponíveis para alocação em outras atividades pessoais e familiares e uma valorização média de 4,5% dos imóveis, impactando uma média de 39.407 famílias com a economia gerada. Diante disso, segundo a companhia, o entendimento de consumidores e condôminos sobre a GD continua como parte fundamental para o êxito de todo o processo. (Agência CanalEnergia - 25.04.2024)
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Gás e Termelétricas

Indústria química brasileira pede redução de preços do gás natural

O governo brasileiro, em resposta ao impacto das importações subsidiadas de aço, implementou medidas de proteção temporárias, incluindo cotas e uma tarifa de 25% sobre o excedente importado. A indústria química brasileira, que opera com uma taxa de ociosidade recorde de 36%, pediu medidas emergenciais, como a redução dos preços do gás natural. A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) propôs uma lista transitória de produtos, argumentando que isso poderia aumentar a arrecadação do setor em R$ 12 bilhões por ano. O último relatório da Abiquim destacou altas taxas de ociosidade e uma deflação de 0,44% nos preços dos produtos químicos de uso industrial. (Valor Econômico - 27.04.2024)
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Biblioteca Virtual

CINTRA, Marcos da Costa. "O Brasil como importador de créditos de carbono".

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SALERNO, Gabriela; GURVITZ, Mônica. "Patentes Verdes: inovação sustentável impulsionando o futuro".

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