ESCONDER ÍNDICE
IFE
22/04/2024

IFE Diário 5.937

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
22/04/2024

IFE nº 5.937

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

Ver índice

IFE Diário 5.937

Regulação

Ministro Silveira vê pontos muito caros ao Brasil em MP 1212

A Medida Provisória n° 1212, em tramitação na Câmara dos Deputados, busca promover o desenvolvimento de energia elétrica limpa e renovável, especialmente eólica e solar, além de medidas para reduzir as tarifas de energia elétrica para os consumidores. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a articulação está na Câmara e que seu papel é fornecer dados à Secretaria de Relações Institucionais. Ele ressaltou a importância de respeitar limites e desafios e defendeu uma política pública equilibrada para evitar impactos negativos na economia nacional. Sobre a possível caducidade da Enel em São Paulo, Silveira afirmou que a situação está em análise pela Aneel e que o Ministério deixará claro em decretos de renovação de concessões que empresas nesse processo não terão direitos. Ele enfatizou sua intervenção para uma fiscalização rigorosa da Enel SP e ampliou a análise para o estado do Ceará, ressaltando que a responsabilidade de fiscalização e possíveis processos de caducidade é da Aneel, mas o Ministério não pode se omitir. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

Aneel abre tomada de subsídios com dados para cálculo da TUST e TUSDG

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou uma consulta pública sobre a base preliminar de dados para calcular as Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e as Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para Centrais Geradoras (TUSDg) do ciclo tarifário 2024-2025, conforme publicado no Diário Oficial da União. As contribuições podem ser enviadas até 02 de maio pelo portal da agência reguladora na Internet. A Aneel considerou a versão preliminar da base recebida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e ressalta que as informações podem ser atualizadas ao longo do processo. Além disso, existem solicitações de geradores em análise que podem influenciar a base de dados. (Broadcast Energia – 18.04.2024)
Link Externo

Transmissoras vão repassar R$ 98,6 mi para CDE

A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel estabeleceu os valores das quotas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de fevereiro de 2024 para as concessionárias de transmissão que atendem consumidores livres e/ou autoprodutores conectados à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). O montante total é de R$ 98.674.056,57, com prazo para recolhimento até 10 de maio de 2024. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

CNPE: Aprovada resolução sobre diretrizes para modelos computacionais

O governo publicou no Diário Oficial da União o despacho do Presidente da República que aprova a Resolução nº 1 do CNPE, datada de 12 de março, a qual estabelece diretrizes para garantir a coerência e integração dos dados utilizados pelo Ministério de Minas e Energia, EPE, ONS e CCEE. Essa medida inclui a avaliação dos aprimoramentos dos dados e metodologias, conduzida pela EPE com participação social e transparência, conforme diretrizes do Ministério. A Aneel ficará responsável por instituir e supervisionar um comitê de governança específico para avaliar esses aprimoramentos, com coordenação técnica da CCEE e ONS, conforme regimento interno a ser definido e aprovado pela Agência. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024)
Link Externo

Transição Energética

Brasil se destaca na descarbonização com sua matriz energética limpa

Os eventos climáticos recentes destacam a necessidade de adaptação global a novas realidades ambientais, com a transição energética sendo crucial para reduzir o impacto humano. As corporações desempenham um papel importante nesse esforço, com a Agência Internacional de Energia estimando um investimento anual de US$ 4,6 trilhões até 2030 para atingir a neutralidade de carbono até 2050. A descarbonização avança de maneira distinta em cada região, com o Brasil se destacando por sua matriz energética limpa. No entanto, a transição energética enfrenta o desafio de permitir o crescimento sustentável e competitivo em todos os países. As empresas precisam equilibrar visão e pragmatismo, considerando seu propósito, o custo do crescimento e os riscos futuros. A adoção de novas tecnologias pode ajudar as empresas a se adaptarem às mudanças climáticas, permitindo um futuro mais sustentável. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Brasil enfrenta triplo risco climático e vê oportunidades na transição energética

As mudanças climáticas são consideradas o principal risco para a economia brasileira, com impactos significativos em setores como agricultura, indústria pesada e mídia. O Brasil enfrenta um triplo risco climático: físico, de transição e de responsabilidade, mas também tem oportunidades na transição energética, com potencial em energias renováveis, biocombustíveis e hidrogênio verde. As mudanças climáticas podem custar à economia global até US$ 22 bilhões por ano, com o Brasil enfrentando perdas de US$ 2,6 bilhões. O país está começando a incluir a resiliência climática no planejamento governamental e a implementação de políticas climáticas, como o mercado de carbono, precisa acelerar para evitar o dumping ambiental que pode afetar as exportações. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Bancos de desenvolvimento brasileiros intensificam financiamento climático

Os bancos de desenvolvimento brasileiros estão intensificando o financiamento para projetos de combate às mudanças climáticas, com a criação da Coalizão Verde para mobilizar até US$ 20 bilhões para o desenvolvimento sustentável na Amazônia até 2030. Instituições como o BNDES, Banco do Nordeste e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais estão diversificando as fontes de recursos e reformulando estratégias para aumentar o financiamento climático. O foco está em oferecer crédito mais acessível e com prazos mais longos para projetos de sustentabilidade, além de integrar critérios de mudança climática nas operações bancárias, como demonstrado pelo compromisso do Itaú Unibanco de contribuir com R$ 400 bilhões para promover uma economia sustentável até 2025. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Venda de créditos de carbono movimenta R$ 1 bi por ano no Brasil

O Brasil, atualmente em quarto lugar no mercado voluntário de carbono, está explorando iniciativas para compensar a emissão de gases de efeito estufa. Empresas como a Carrot.eco e a Biofix estão implementando projetos para gerenciar resíduos orgânicos e proteger comunidades indígenas, respectivamente. A venda de créditos de carbono, que é estimada para movimentar R$ 1 bilhão por ano, financia essas mudanças. A tecnologia também desempenha um papel importante, com a SCCON Geospatial trazendo ao Brasil uma tecnologia que pode quantificar a reserva de carbono de uma área com base em imagens de satélites. No entanto, a falta de um mercado regulado de crédito de carbono é vista como um obstáculo, embora um projeto de lei esteja atualmente em discussão no Senado para abordar essa questão. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Brasil surge como líder na produção de hidrogênio verde

O Brasil, com seu potencial para produzir até 1,8 gigatonelada de hidrogênio verde (H2V) por ano, está emergindo como um líder na transição global para tecnologias energéticas renováveis. Com cerca de 15 plantas-piloto de H2V em operação ou em processo de implantação, principalmente no Nordeste, e projetos em outras regiões, como a usina de biometano em Toledo, Paraná, o país está explorando diferentes processos de produção. A primeira fase do programa da companhia, sob a administração de Neudi Mosconi, visa produzir 55 mil metros cúbicos de biometano por hora. Além disso, a Eletrobras e a Paul Wurth assinaram um memorando de entendimento para colaborar na produção e utilização de hidrogênio renovável em processos industriais, e a Engie planeja desenvolver 4 GW de capacidade instalada até 2030, sendo 1 GW no Brasil. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Hidrogênio verde impulsiona a transição energética no Polo de Camaçari

O Polo Industrial de Camaçari, um dos maiores complexos petroquímicos da América Latina, está buscando caminhos para a descarbonização, com foco em fontes renováveis de energia e insumos que reduzam a dependência do petróleo e do gás. Uma comissão foi formada para integrar processos, estabelecer metas de mitigação climática e identificar fontes de financiamento. A estratégia inclui a produção de hidrogênio verde, com o uso de energia eólica, e a chegada da empresa chinesa BYD, que planeja investir R$ 5,5 bilhões na produção de carros elétricos e híbridos plug-in. Além disso, a Braskem, maior empresa do complexo, busca oportunidades que reduzam os gases de efeito estufa e tragam competitividade para os negócios e para o Estado. O polo também desempenha um papel importante na arrecadação de receita tributária de Camaçari e Dias D’Ávila, e há esforços para desenvolver ações socioambientais junto a comunidades de baixa renda. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Nordeste e RS despontam com melhor custo de H2 para parques híbridos

O Nordeste e o Rio Grande do Sul surgem como as principais regiões com custo nivelado de hidrogênio (LCOH) mais competitivo para produção com energia eólica e solar no Brasil até 2030, conforme projeção da Agora Indústria em parceria com o Instituto E+ Transição Energética. Estas regiões apresentam custos próximos a US$ 2,66 por quilo do insumo, enquanto outras localidades do Sudeste e Centro-Oeste alcançam valores medianos de até US$ 5,56 por quilo. O estudo destaca o potencial do país em se tornar um polo mundial de produção, uso e comércio internacional de produtos de H2 e power-to-x (PtX) de baixa emissão, impulsionado por uma indústria bem desenvolvida e energia limpa. No entanto, para isso, é necessário superar desafios como a priorização do uso do hidrogênio em setores-chave da economia, a consideração da cadeia do insumo nos planos energéticos e o desenvolvimento tecnológico na área. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

Hidrogênio verde testado como combustível para transporte rodoviário de cargas

O hidrogênio verde (H2V) está sendo testado como combustível para veículos, com foco no transporte rodoviário de cargas. As fabricantes de caminhões Volvo e Mercedes-Benz estão realizando testes com células de combustível alimentadas por hidrogênio, com a expectativa de que os primeiros veículos estejam em operação até o fim da década. No Brasil, um projeto em estágio preliminar, envolvendo a Shell Brasil, Raízen, Neuman & Esser Hytron, Universidade de São Paulo e Cetiqt, está desenvolvendo tecnologia para a conversão do etanol em hidrogênio, com testes previstos para o segundo semestre. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

White Martins vai ampliar a produção de H2V

A White Martins planeja construir e operar um segundo eletrolisador para produzir hidrogênio verde na região Sudeste do Brasil, com um eletrolisador alcalino pressurizado de 5 MW a ser instalado ao lado da atual instalação de separação de gases do ar da empresa em Jacareí, São Paulo. Esta nova planta será alimentada por energia renovável de projetos locais de energia solar e eólica, com o hidrogênio verde certificado por uma empresa independente. Uma vez em operação, fornecerá hidrogênio verde ao fabricante de vidros Cebrace como parte de seu programa de redução de emissões, substituindo o serviço atual feito por carretas. Além do mercado de São Paulo, atenderá à demanda de clientes da White Martins no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, em diversos setores industriais, prevendo-se que comece a operar em 2025. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

Consumo de H2V talvez não ocorra na velocidade esperada, mas acontecerá

A flexibilização de metas de descarbonização assim como questões macroeconômicas, como inflação e impacto da guerra na Ucrânia, têm levantado dúvidas sobre a efetividade da Europa como mercado consumidor de hidrogênio sustentável e, consequentemente, quanto a seu papel no desenvolvimento desse mercado no Brasil. Para o gerente de projetos de hidrogênio do think tank alemão Agora Industry, Leandro Janke, porém, este segmento deve se concretizar no velho continente, ainda que não na velocidade esperada inicialmente. "Existem metas estabelecidas por diferentes países europeus e também pela União Europeia de importar hidrogênio e derivados, e também existem instrumentos que também já foram desenvolvidos para fomentar esse mercado", afirmou, durante o lançamento do estudo "12 insights sobre o hidrogênio - edição Brasil". (Broadcast Energia – 18.04.2024) 
Link Externo

Agricultura brasileira adota tecnologias para sustentabilidade e redução de emissões

A agricultura brasileira está adotando tecnologias para liderar a transição para sistemas mais sustentáveis e reduzir emissões. Experimentos da Embrapa Cerrados e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios estão focados na redução das emissões de metano e na otimização da fermentação entérica de bovinos. O uso de drones na pulverização de lavouras e a formação de parcerias para investir em bioplantas, que processam dejetos de suínos para gerar energia elétrica, biofertilizantes e biocombustíveis, estão contribuindo para uma agricultura mais sustentável. A Tupy planeja produzir biogás para substituir o consumo de diesel e a Nestlé está buscando mitigar as emissões de seus produtos através do Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável. No entanto, desafios como a redução do desmatamento ilegal e a necessidade de ampliar e disseminar essas tecnologias persistem. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Empresas globais e brasileiras unem forças para combater as mudanças climáticas

Startups brasileiras, como Nextron e Umgrauemeio, estão desenvolvendo soluções para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, conectando geradores de energia renovável com consumidores e detectando incêndios florestais, respectivamente. A Agroforestry está atuando com agroflorestas e mercado de carbono, enquanto empresas estrangeiras, como Morfo e NetZero, estão trazendo tecnologias de restauração de florestas e produção de condicionador de solo. Startups internacionais, como GrowPack e Bioelements, estão desenvolvendo tecnologias para substituir o plástico e produzir bioprodutos biodegradáveis. No setor de pecuária, a Danone do Brasil está focando em inovação aberta, com startups como a HY Sustentável ajudando a reduzir as emissões de metano. A BovControl está criando soluções para monitorar o gado e valorizar a capacidade de sequestro de carbono, enquanto a Brimstone está destacando o Brasil globalmente com seu sistema de descarbonização de cimento. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Grandes empresas buscam zerar emissão de carbono até 2050

Empresas como ArcelorMittal, Gerdau, Saint-Gobain e Basf, que operam em setores de alta emissão de gases de efeito estufa, estão adotando medidas para zerar a emissão líquida de carbono até 2050. Essas medidas incluem a utilização de biomassa, eletrificação de processos, reciclagem, mudanças no transporte, redução do consumo de energia e utilização de energia renovável. No setor siderúrgico, estão sendo exploradas formas de reduzir as emissões, como a substituição parcial do carvão mineral pelo vegetal, a utilização de sucata na produção e o uso de gás natural. Tecnologias disruptivas para 2050, como o uso de hidrogênio verde e a implementação da captura e estoque de carbono, estão sendo testadas. No entanto, a descarbonização da indústria do aço pode aumentar os custos de produção em 30%. A Saint-Gobain e a Basf estão focadas em reduzir as emissões e o uso de energia elétrica, substituindo o gás natural por alternativas menos poluentes e pesquisando diferentes fontes de energia, respectivamente. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

71% das empresas brasileiras adotam práticas de sustentabilidade

O Fórum ESG da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) revelou que 71% das empresas estão implementando ou iniciaram a adoção de práticas de sustentabilidade, um aumento de 24 pontos percentuais em relação ao ano anterior. No entanto, 45% ainda estão em estágio inicial de adoção das práticas ESG. O compromisso ambiental e social, a melhoria da imagem corporativa e o fortalecimento das relações com os stakeholders são as principais motivações. Medir os resultados ESG é o principal desafio para 40% das empresas. A pesquisa Panorama ESG 2024 destaca a importância do apoio governamental para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, a transição para energias renováveis, e a necessidade de políticas públicas para acesso a financiamento sustentável, economia circular, preservação florestal, construções sustentáveis e regulação do mercado de carbono. A formação de lideranças, a integração da sustentabilidade na estratégia de negócios e a alocação de orçamentos específicos para iniciativas ESG são vistas como cruciais para acelerar a agenda ESG. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Motores elétricos e biocombustíveis reduzem emissões no transporte

O setor de transporte está explorando rotas de descarbonização, com várias tecnologias em consideração, incluindo eletrificação e uso de biocombustíveis. O transporte é responsável por 15% das emissões globais de CO2, com o transporte terrestre contribuindo com 10 pontos percentuais. Motores elétricos são ideais para entregas urbanas de "última milha", enquanto veículos maiores requerem baterias mais potentes e infraestrutura de carregamento. Alternativas como biogás, biometano, biodiesel e HVO são opções viáveis. A Bunker One e a UFRN testaram com sucesso o uso de biodiesel em embarcações, resultando em uma redução de 2% nas emissões. No transporte aéreo, o combustível de aviação sustentável (SAF) é uma opção, embora atualmente seja mais caro que o querosene de aviação. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Desafios da transição energética na redução da dependência do petróleo

A transição energética para reduzir a dependência do petróleo, que representa 80% da energia primária mundial, é um desafio complexo, especialmente considerando o uso extensivo de derivados de petróleo em setores como transporte, indústria e agronegócio. Além disso, os petroquímicos, que são usados na produção de uma variedade de produtos, desde plásticos até fertilizantes, representam 12% da demanda global de petróleo. Com o crescimento da população projetado para 9,7 bilhões em 2050, o desafio será conciliar o aumento da produção alimentar com o consumo de petroquímicos. Além disso, mais de um terço da energia elétrica mundial ainda é produzida por carvão mineral, com a China e a Índia sendo grandes consumidores. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Financiamento para combate às mudanças climáticas triplica na última década

Os financiamentos para projetos de combate às mudanças climáticas triplicaram na última década, atingindo uma média anual de US$ 1,3 trilhão em 2021 e 2022. Apesar do aumento dos investimentos por instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, BNDES e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, os recursos ainda estão abaixo do necessário, estimado entre US$ 2,4 trilhões a US$ 8 trilhões por ano até 2030. O G20 discute a capitalização de instituições multilaterais e o aumento de aportes de bancos de desenvolvimento e do setor privado. Especialistas enfatizam a necessidade de mais recursos e instrumentos financeiros flexíveis e inovadores, e o Banco Mundial e o BID estão desenvolvendo soluções para superar barreiras ao investimento privado. No entanto, a distribuição de financiamento global ainda é desigual, destacando a necessidade de direcionar mais recursos para a contenção do aquecimento global. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Startup sueca H2 Green Steel planeja revolucionar a indústria siderúrgica

A startup sueca H2 Green Steel planeja descarbonizar a indústria siderúrgica, que é responsável por 5% das emissões globais de poluentes, utilizando hidrogênio verde em seu processo de produção de aço. Isso poderia reduzir as emissões de CO2 em 95% em comparação com os altos-fornos tradicionais. A empresa, que tem um financiamento de € 6 bilhões, espera produzir 2,5 milhões de toneladas de aço verde em sua primeira fase e dobrar essa quantidade na segunda fase. No Brasil, a Arcelor Mittal adquiriu a Companhia Siderúrgica do Pecém com o objetivo de expandir sua produção e criar um hub de energia limpa e hidrogênio verde. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Empresas

Eletrobras: Realização de procedimento de bookbuilding de debêntures

A Eletrobras realizou o procedimento de bookbuilding relativo à emissão de debêntures, organizado pelos coordenadores, por meio da coleta de intenções de investimento para a verificação da demanda pelos títulos da primeira e da segunda série. Serão emitidas 3.008.795 debêntures com data de 15 de abril de 2024 e o valor total da emissão será de R$ 3,8 bilhões. Do volume, 1.988.895 serão debêntures da primeira série e 1.019.900 da segunda série. Segundo a companhia, o valor poderia ter sido aumentado, mas não foi em razão do não exercício da opção de lote adicional. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024)
Link Externo

Itaipu: Aportes de cerca de R$ 21 mi no escopo do Programa “Itaipu Mais que Energia”

A Itaipu Binacional vai investir cerca de R$ 15 milhões no projeto de atualização do parque tecnológico da Associação Norte Paranaense de Combate ao Câncer (Honpar), de Arapongas. Segundo a geradora, a aquisição de um aparelho de hemodinâmica e ressonância magnética facilitará exames de diagnóstica de alta complexidade, possibilitando um tratamento de maior precisão aos pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a companhia celebrou um convênio de cooperação técnico-financeira no valor de R$ 6.140.713,15 para a realização de serviços de pavimentação em quase 5 km de estrada rural no município de Paraíso do Norte. Essas e outras ações da Binacional integram o Programa “Itaipu Mais que Energia”. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024)
Link Externo

Fundo Phoenix vence leilão de privatização da Emae

O Fundo Phoenix, tendo Nelson Tanure como cotista, venceu o leilão de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) com uma oferta de R$ 70,65 por ação, totalizando R$ 1,04 bilhão, um valor 33,68% acima do preço mínimo. A venda de todas as ações do Estado na Emae garantiu o controle do negócio ao Fundo Phoenix. Apesar do interesse de outros grupos do setor elétrico e da Eletrobras, que detém 39% do capital da Emae, a complexidade da estrutura da estatal e a operação dos equipamentos hidrelétricos foram apontadas como dificuldades. O processo de privatização, iniciado em 2020, enfrentou atrasos devido a questionamentos judiciais. (Valor Econômico - 19.04.2024)
Link Externo

CPFL Paulista: Previsão de investimentos de R$ 9,5 bi na área de concessão até 2028

A CPFL Paulista investiu R$ 1,3 bilhão nos 234 municípios de sua área de concessão em 2023. Os recursos foram destinados em obras e iniciativas com foco na modernização e expansão da rede. Só na região metropolitana de Campinas, R$ 378 milhões foram aplicados no ano anterior. Segundo o diretor-presidente da companhia, Roberto Sartori, até 2028, o plano é superar a marca dos R$ 9,5 bilhões investidos em sua área de atuação. O executivo, ainda, afirmou que os investimentos contínuos e consistentes realizados pela distribuidora são fundamentais para a entrega de um serviço de qualidade, principalmente frente ao cenário de mudanças climáticas que vem se agravando nos últimos anos. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

Investimento de R$ 30 bi da EDP Brasil até 2027

A EDP Brasil, primeira na fila para renovação das concessões de distribuição de energia no país, está confiante no processo de renovação, com a primeira concessão, a EDP Espírito Santo, vencendo em julho de 2025. A empresa planeja investir R$ 30 bilhões até 2027, divididos igualmente entre redes de distribuição e transmissão e geração de energia renovável. Apesar de ter iniciado o desinvestimento em hidrelétricas, a EDP não descarta participar do próximo leilão de transmissão de energia elétrica. O presidente da EDP para América do Sul, João Marques da Cruz, destacou que o Brasil é um mercado importante para a empresa, mas ressaltou os desafios técnicos e comerciais do setor elétrico. (Valor Econômico - 20.04.2024)
Link Externo

Fitch Ratings: Incerteza na renovação não afeta ratings de distribuidoras

A EDP, durante conversa no Web Summit, no Rio de Janeiro, por meio do CEO da companhia no Brasil, João Marques da Cruz, revelou que mantém o otimismo e reforçou a importância do Brasil para os negócios. “Estamos investindo e temos planos de investir mais”, afirma o executivo. Nos próximos cinco anos, a promessa de investimento é de R$ 30 bilhões, sendo R$ 15 bilhões em transmissão e distribuição e os outros R$ 15 bilhões na geração, com foco nas fontes eólica e solar. Quanto à renovação da concessão na distribuição, Cruz declarou que não há grandes preocupações com o conteúdo do novo contrato nem com a morosidade governamental que dará a largada no processo. Apesar do otimismo, o executivo alertou para gargalos que o setor elétrico brasileiro ainda enfrenta que impactam nos planos de expansão da elétrica portuguesa no país, como a lacuna da geração para a transmissão e os preços atuais de energia para contratos de 15 anos, que dificultam a viabilização de projetos. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região Nordeste opera com 77,1% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,2 ponto percentual e estão operando com 77,1% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 17 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região Norte contou com redução de 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 94,8% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve elevação de 0,1 p.p e a capacidade está em 72,5%. A energia armazenada mostra 148.338 MW mês e a ENA é de 44.868 MW med, valor que corresponde a 90% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram aumento de 1,8 p.p. e operam com 60,1%. A energia armazenada é de 12.293 MW mês e a energia natural afluente marca 16.907 MW med, correspondendo a 97% da MLT. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024) 
Link Externo

Região Sul teve aumento de 1,6 p.p e opera com 61,7%

O submercado do Sul apresentou aumento de 1,6 ponto percentual e estava operando com 61,7% da capacidade, na última quinta-feira, 18 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 12.619 MW mês e ENA é de 17.635 MW med, equivalente a 105% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,1 p.p e está em 72,6%. Os reservatórios do Norte tiveram elevação de 0,2 p.p e operam com 95% da capacidade. A Região Nordeste subiu 0,2 ponto percentual e opera com 77,3% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024) 
Link Externo

Aneel autoriza início de operação de 120 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 18 de abril, as UG5 e UG6, da UTE Barra Grande 2, com 80 MW de capacidade instalada; a UG2, da UTE Inpasa, com 40 MW. As usinas estão localizadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso, respectivamente. No total foram liberados para operação comercial 120 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024) 
Link Externo

Região metropolitana de Salvador tem desligamento de até 292 MW de carga

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que às 15h01min da última quinta-feira, 18 de abril, houve o desligamento automático da transformação 230/69 kV da SE Pituaçu, desenergizando o setor de 69 kV desta subestação. Como consequência, houve a interrupção de até 292 MW de carga para região metropolitana de Salvador (BA). De acordo com ONS, entre 15h01 e 15h10 foi realizada a normalização de cerca de 94 MW de cargas através de transferência via rede de distribuição da Neoenergia Coelba, para as subestações Matatu e Cotegipe. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024) 
Link Externo

Novos paradigmas para a gestão do SIN

A necessidade de novos paradigmas na gestão do Sistema Interligado Nacional (SIN) é destacada em uma reportagem publicada em 03/11/2023 no Portal CanalEnergia, intitulada "Setor busca novo paradigma com a expansão da GD". A matéria resume aas visões de diversos segmentos do setor elétrico, incluindo governo, empresas, associações de agentes, consultores e instituições acadêmicas, expressadas durante as discussões sobre o Projeto de Modernização do Setor Elétrico. Essa necessidade implica na atualização da abordagem utilizada nos processos de gestão do SIN, levando em conta características físicas específicas do sistema elétrico brasileiro, como sua extensão territorial, a predominância da geração hidrelétrica e a capacidade de regularização em diferentes reservatórios pelo país. Essas peculiaridades permitem trocas anuais e sazonais de energia entre regiões por meio de uma extensa infraestrutura de redes de transmissão, resultando na redução dos custos operacionais do SIN. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024) 
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Adoção lenta de veículos elétricos no Brasil

A poluição atmosférica, principalmente devido às emissões de motores a diesel em ônibus e caminhões, causa anualmente 7 milhões de mortes evitáveis globalmente. Na região metropolitana de São Paulo, esses veículos são responsáveis por 80% das emissões atmosféricas. A idade avançada da frota brasileira, com apenas cerca de 22% dos caminhões e ônibus com até cinco anos de idade, agrava o problema, pois veículos mais antigos são menos eficientes e emitem mais poluentes. A renovação da frota e a adoção de veículos elétricos são fundamentais para reduzir as emissões, embora a adoção ainda seja lenta, com apenas 0,5% do total de vendas de veículos pesados em 2023 sendo de modelos elétricos. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

China lidera o mercado global de carros voadores

Empresas chinesas, como XPeng e EHang, estão lançando carros voadores, capitalizando a liderança do país em tecnologias de veículos elétricos. A XPeng AeroHT planeja vender um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) que pode operar tanto no solo quanto no ar, enquanto a EHang já iniciou as vendas de seu modelo certificado EH216-S. A China, responsável por 50% do total de modelos eVTOL do mundo, está avançando em tecnologias relacionadas a veículos elétricos, com fabricantes de baterias como a CATL desenvolvendo produtos para aeronaves eVTOL. Apesar dos desafios, como a lucratividade e a necessidade de certificações de tipo para operações internacionais, o mercado global de eVTOL deve atingir US$ 23,4 bilhões em 2030, com crescimento esperado além da China, na América do Norte, Europa e Oriente Médio. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Tesla anuncia reduções de preços em veículos e sistema autônomo

A Tesla anunciou reduções de preços em seus veículos e no sistema de direção autônoma Full Self-Driving nos EUA, China e Europa. Nos EUA, os preços do Model Y, Model S e Model X foram reduzidos, assim como o preço do Full Self-Driving. Na China, os preços do Model Y e Model 3 foram cortados, enquanto o Model S e Model X, que são importados dos EUA, tiveram uma queda significativa. Na Europa, o preço do Model 3 foi reduzido em vários países. Além disso, Elon Musk adiou uma viagem à Índia, levantando dúvidas sobre os planos de uma fábrica no país. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Tesla anuncia recall de quase 4.000 Cybertrucks

A Tesla anunciou o recall de 3.878 veículos modelo Cybertruck devido a um problema no pedal do acelerador que pode causar um aumento de velocidade não intencional. O recall, que afeta todos os Cybertrucks produzidos entre novembro do ano passado e abril, será realizado gratuitamente nas concessionárias da Tesla, que tem até 60 dias para notificar os proprietários. O lançamento do Cybertruck ocorreu em novembro do ano passado, e a Tesla prevê que o veículo só começará a gerar lucro no final de 2024, uma projeção afetada pela baixa demanda por veículos elétricos. As ações da Tesla tiveram uma leve alta de 0,05% na Nasdaq. (Valor Econômico - 19.04.2024)
Link Externo

Elon Musk aposta em robotáxis apesar dos desafios da Tesla

O último ano foi tumultuado para a Tesla, com queda de 40% nas ações, vendas em declínio e demissões massivas. Apesar dos desafios, incluindo a perda de quase US$ 350 bilhões em valor de mercado em quatro meses, a empresa ainda está avaliada em mais de nove vezes o valor de mercado da General Motors ou da Ford. Elon Musk, CEO da Tesla, está apostando no conceito de "robotáxi" e no sistema Full Self-Driving (FSD), apesar da infraestrutura necessária ainda não estar pronta e da regulamentação desafiadora. As recentes demissões na Tesla foram criticadas por serem mal organizadas e executadas, e Musk pediu desculpas por pacotes de indenização incorretamente baixos. (Valor Econômico - 21.04.2024)
Link Externo

Energias Renováveis

Petrobras aprova construção de usinas solares em três refinarias

A Petrobras aprovou a construção de usinas de geração de energia solar em três de suas refinarias, visando reduzir as emissões de gases do efeito estufa, com capacidade total de 48 MW e previsão de início das operações em 2025. Este investimento faz parte de uma iniciativa mais ampla para reduzir as emissões de suas operações com combustíveis fósseis, financiada por um fundo interno de descarbonização de US$ 1 bilhão. As usinas serão integradas ao sistema de geração de energia das refinarias e representam um passo na ambição da Petrobras de avançar em projetos de geração renovável. Além disso, a empresa planeja investir em baixo carbono nos próximos anos, incluindo a possibilidade de produção de hidrogênio verde, como parte de sua estratégia para um futuro com menor demanda por combustíveis fósseis. (Folha de São Paulo – 19.04.2024)
Link Externo

Raízen: Venda de projetos de usinas de geração solar por R$ 700 mi à Elis Energia

A Raízen Energia comunicou a venda de 31 projetos de usinas de geração solar distribuída (UFVs) para a Élis Energia. Os ativos têm capacidade instalada agregada de até 115,4 megawatt-pico (MWp). Nos termos do contrato, a Élis Energia concordou em adquirir as UFVs pelo valor agregado de até R$ 700 milhões, a serem pagos à medida que os projetos forem desenvolvidos pela Raízen e então transferidos à compradora até dezembro de 2025. A operação, ainda segundo a Raízen, está alinhada à estratégia de reciclagem de portfólio e criação de valor da companhia. A conclusão e fechamento da operação, contudo, ainda estão sujeitos à verificação e aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), bem como ao cumprimento das demais condições precedentes estabelecidas no contrato. (Broadcast Energia – 18.04.2024)
Link Externo

Energisa e Octopus firmam parceria com foco em energia renovável

O Grupo Energisa e a Octopus Energy Group estabeleceram uma parceria com o objetivo de implantar energia renovável de baixo custo em grande escala em todo o Brasil, através da transferência de conhecimento, licenciamento de tecnologia e possíveis joint ventures. As empresas trabalharão em conjunto para otimizar a gestão de baterias e parques solares da (re)energisa, visando eficiência e melhor serviço aos clientes. A parceria, celebrada pela vice-presidente de soluções de energia da (re)energisa, Roberta Godoi, busca impulsionar a transição energética e levar acesso à energia para comunidades carentes. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

Comunidade no Rio de Janeiro recebe telhas fotovoltaicas da Eternit

A comunidade da Babilônia, no Rio de Janeiro, recebeu o primeiro telhado fotovoltaico da Eternit em parceria com a ONG Revolusolar. A doação incluiu 12 telhas fotovoltaicas Eternit Solar, além de outros materiais e mão de obra para a instalação. A solução, lançada pelo grupo no primeiro semestre de 2023, é compatível com telhas onduladas de fibrocimento e estimula a geração de energia mensal de até 200 kWh/mês, proporcionando uma economia de até R$ 200 na conta de luz de casas populares, como a selecionada na comunidade. O sistema fotovoltaico, conectado à rede pública de distribuição de energia elétrica, é projetado para integração perfeita a telhados existentes, com uma expectativa de retorno sobre o investimento em até cinco anos. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024)
Link Externo

Brazil Windpower Papers: Início de inscrições para trabalhos técnicos

O Brazil Windpower, que acontecerá entre 22 e 24 de outubro, em São Paulo, abriu as inscrições para os trabalhos técnicos a serem apresentados numa prévia do evento, entre 1 e 2 de outubro, em plataforma digital. As propostas devem ser enviadas até 8 julho. Entre as categorias disponíveis para o envio estão Análise de Recursos do Vento; O&M; Eólica Offshore; Regulação e Comercialização; Novas Tecnologias. (Agência CanalEnergia - 19.04.2024)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Silveira: Gás natural pode ficar 25% mais barato com regulação da cadeia de transporte

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou há pouco que seu ministério defenderá a regulação da cadeia de transportes do gás natural para buscar barateamento. Segundo o ministro, a regulação de etapas como o transporte dos poços até os portos tem potencial de reduzir até 25% dos preços atuais. “O Brasil deixará de ter o gás natural entre os mais caros do planeta”, disse durante o “gas week”, evento promovido pela epbr. No detalhamento dos preços atuais, Silveira disse que o gás é comercializado a US$ 2,86 no poço. Já no escoamento e o trabalho prestado pela estação de tratamento, custa US$ 9,22. “Então, quando chega em terra, o gás já custa U$ 12,08, muito acima da média internacional”, afirmou. (Broadcast Energia – 18.04.2024) 
Link Externo

Silveira: Teremos comitê para acompanhar obras para abastecimento nacional de gás

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou há pouco que seu ministério criará um comitê de monitoramento das obras dos gasodutos de escoamento de gás natural. “Para acelerar esse choque de oferta de gás que nós queremos dar no Brasil”, disse a jornalistas após o “gas week”, evento promovido pela epbr. Segundo o ministro, além de monitorar as obras, o comitê buscará a modernização da regulação nos gasodutos de transporte e de distribuição. “Para poder, inclusive, contribuir com os investidores na questão do licenciamento ambiental.” (Broadcast Energia – 18.04.2024) 
Link Externo

Aneel autoriza operação comercial em 160,3 MW de geração termelétrica em SP e MT

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial das usinas termelétricas Barra Grande 2 e Inpasa, que somam 160,3 megawatts (MW). A Informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, 18. A termelétrica Barra Grande 2 teve autorização para as unidades geradoras 5 e 6, de 40 MW cada uma, totalizando 80 MW de potência instalada. O empreendimento pertence à Açucareira Quatá. A usina está localizada no município de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo. (Broadcast Energia – 18.04.2024) 
Link Externo

Abdan: Governo deve tomar decisão sobre retomada de Angra 3 até agosto

A Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) está confiante de que o governo tomará uma decisão sobre a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 até agosto. O presidente da Abdan, Celso Cunha, enfatizou a importância de incluir o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para destravar o empreendimento. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu recentemente estudos sobre a retomada da usina, abrindo espaço para novas discussões. Cunha destacou a necessidade de uma sinalização política por parte do governo, indicando que a inclusão da usina no PAC resolveria muitos dos desafios. Além disso, ele apresentou propostas ao Ministério de Minas e Energia para as usinas no Rio de Janeiro e para o uso de pequenos reatores nucleares em Sistemas Isolados, uma ideia que foi mencionada pelo ministro Alexandre Silveira como uma forma de descarbonizar a Amazônia. (Broadcast Energia – 18.04.2024) 
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre e autoprodução reduzem encargos na conta de luz

O Brasil, com sua matriz elétrica baseada em fontes renováveis, está atraindo investimentos em energia limpa. Empresas como a Vivo estão se esforçando para reduzir sua pegada ambiental, com metas de neutralidade de carbono e uso de 100% de energia renovável. A Vivo está investindo em geração distribuída e autoprodução, com planos para atender 90% do consumo de baixa tensão até o final de 2024. O mercado livre e a autoprodução estão reduzindo encargos setoriais na conta de luz, com empresas migrando para o ambiente livre. A Aegea planeja ter 81% de seu consumo energético no mercado livre até 2025. A indústria do vidro, representada pela Cebrace, também está focada na descarbonização. Esses movimentos estão contribuindo para a diversificação da matriz energética do Brasil, aumentando a produção de biogás e a participação de fontes renováveis na geração de eletricidade. (Valor Econômico - 22.04.2024)
Link Externo

Migratio: Com cinco novos sócios, meta para 2024 é ter mais de 600 clientes no ACL

O grupo Migratio Energia anunciou a efetivação de cinco novos sócios em sua sociedade. A ideia é faturar, em 2024, mais de R$ 300 milhões com mais de 600 clientes em carteira e 215 MW médios no ambiente de contratação livre (ACL). Ano passado o volume entregue atingiu 182 MW médios. “Estamos fazendo um esforço grande para captar também contratos menores via operação varejista, que hoje é a nossa menina dos olhos”, comentou o sócio-diretor e fundador da companhia, Hélio Lima. Só no primeiro trimestre, o braço varejista migrou mais de 100 contrapartes ao mercado livre. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo

Cemig e TJMG: Firmação de contrato para fornecimento de energia renovável no ACL

A Cemig e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) assinaram um contrato na modalidade varejista do ambiente de contratação livre (ACL). O acordo vai fornecer energia limpa e renovável para 27 unidades consumidoras do TJMG, proporcionando, assim, uma economia estimada em mais de R$ 20 milhões. A proposta da Cemig prevê a migração gradual de todas as unidades do TJMG, passando de 0,03 para 2,48 megawatts médios (MWm) abastecidos até a fase final do acordo. Segundo o presidente da empresa, Reynaldo Passanezi Filho, o contrato entre as partes demonstra a solidez da companhia no mercado livre de energia e representa um passo importante para prospectar ainda mais clientes do poder público em Minas Gerais e em outros estados do país. (Agência CanalEnergia - 18.04.2024)
Link Externo