O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a necessidade de reestruturação do setor elétrico e a construção de um novo marco regulatório, focando na separação do negócio do fio da distribuição dos contratos de energia. Ele defendeu a renovação das 20 concessões de distribuidoras cujos contratos vencem entre 2025 e 2031, e a melhoria dos índices DEC e FEC. Silveira também mencionou a Medida Provisória 1212, que demonstra respeito aos contratos e garante segurança jurídica, negando a concessão de novos subsídios. Ele enfatizou a necessidade de discutir políticas públicas no âmbito tributário, ao invés de serem pagas pelo consumidor brasileiro, citando como exemplos o programa Luz para Todos e a Tarifa Social. Os custos dessas políticas são repassados para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que deve ficar entre R$ 40 bilhões e R$ 44 bilhões este ano. (Valor Econômico - 12.04.2024)

O ministro Alexandre Silveira expressa apoio à renovação dos atuais contratos de concessão na distribuição de energia, considerando-o o caminho mais seguro e correto, durante sua participação no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia. Ele destaca a sensibilidade da distribuição no setor e a necessidade de aprimorar os contratos atuais para atender às expectativas da sociedade. O processo de renovação aguarda a publicação de um decreto pelo Ministério de Minas e Energia para ser deflagrado, com o ministro enfatizando a importância de garantir o interesse público. A demora nesse processo, juntamente com os problemas enfrentados por várias concessionárias, levou ao surgimento de Projetos de Lei sobre o tema, alguns dos quais podem se alinhar com as diretrizes do decreto, enquanto outros buscam modernizar a legislação. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

O segundo Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, realizado nos dias 11 e 12 de abril no Rio de Janeiro, reuniu autoridades públicas, empresas e especialistas para discutir os desafios e tendências do setor elétrico. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) participou ativamente do evento, com seu diretor-geral, Sandoval Feitosa, atuando como moderador em debates sobre investimentos futuros no setor. Durante a abertura, Feitosa destacou a necessidade de um novo marco regulatório para reduzir a conta de luz e garantir equidade social. Outros temas abordados incluíram a transição energética, o papel dos estados, o futuro do setor elétrico e questões de gênero, com a participação de importantes líderes do setor, investidores e CEOs de empresas, além de autoridades como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi. (Aneel – 11.04.2024)

A governadora Fátima Bezerra anunciou que o estado do Rio Grande do Norte está prestes a aprovar seu marco regulatório local para o hidrogênio verde, proporcionando segurança jurídica aos investimentos na energia renovável. Enquanto aguarda essa medida, ela destaca a urgência de uma política nacional para o hidrogênio verde, ressaltando a importância de avançar nessa agenda. Além disso, Bezerra destacou o projeto do Porto Indústria Verde, uma iniciativa voltada para a indústria offshore e o hidrogênio verde, enfatizando sua inovação e potencial global. Ela também enfatizou a importância da expansão da transmissão de energia para desbloquear projetos de renováveis na região Nordeste, elogiando os recentes leilões que impulsionaram esses investimentos. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)

Os eventos climáticos do final do ano passado para cá expuseram uma realidade sobre as redes no Brasil, a sua vulnerabilidade e o tempo de resposta das concessionárias. Não foi apenas com a Enel SP que houve essa questão, outra distribuidora na mira de governo local, mais recentemente, é a CEEE Equatorial. Além do clima, a expansão das renováveis em GD colocam a resiliência do grid no Brasil ganha destaque. De acordo com a consultoria dss+ há duas linhas de ação que poderiam ser adotadas para a operação das utilities no ambiente nacional, que é classificado pela companhia como único. O primeiro é a gestão integrada de riscos. O segundo ponto seria a formação de um Consórcio Nacional de Resiliência da Rede, ou CNRR. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

O presidente Joe Biden tem se destacado em ações contra as mudanças climáticas, embora a maioria dos eleitores ainda não valorize isso. A campanha de Biden e grupos progressistas estão tentando mudar essa percepção, especialmente entre os jovens. Apesar das mudanças climáticas não serem a principal preocupação para a maioria dos eleitores, o governo Biden insiste que é uma questão econômica, com potencial para criar empregos e setores. A campanha também busca contrastar Biden com Trump, que é cético em relação às mudanças climáticas. Recentemente, o Departamento de Energia prometeu empréstimos significativos para projetos de energia, o que pode influenciar a opinião dos eleitores. Apesar disso, muitos jovens ainda desconhecem os esforços de Biden nessa área. Paralelamente, figuras como Michael Bloomberg e organizações como a Breakthrough Energy de Bill Gates estão investindo pesadamente em energias limpas. (Valor Econômico - 13.04.2024)

A Agência Internacional de Energia (AIE) revisou para baixo sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, e alertou que o ritmo de consumo deve desacelerar ainda mais em 2025. Segundo relatório publicado pela organização, a demanda mundial por petróleo deverá aumentar em 1,2 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, uma queda em relação à previsão anterior de 1,3 milhão de bpd. Ainda assim, espera-se que o consumo total este ano fique em 103,2 milhões de bpd. A demanda perdeu força no início do ano, com alta de 1,6 milhão de bpd no primeiro trimestre, abaixo das expectativas da AIE, em função de entregas significativamente fracas em países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para 2025, a AIE projeta alta na demanda de 1,1 milhão de bpd, o que traria o total no ano a 104,3 milhões de bpd. O esperado arrefecimento é atribuído principalmente à normalização dos níveis de crescimento após a pandemia de covid-19 e à crise energética desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. A oferta de petróleo fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve crescer 1,6 milhão de bpd este ano e 1,4 milhão de bpd em 2025. A previsão para a oferta total de petróleo é de 102,9 milhões de bpd em 2021, volume que deverá aumentar para 104,5 milhões de bpd em 2025, de acordo com a AIE. (Broadcast Energia – 12.04.2024)

Uma decisão cautelar da 21ª Vara Cível Federal de São Paulo suspendeu Pietro Adamo Sampaio Mendes como presidente do conselho de administração da Petrobras, em resposta a uma ação popular. A suspensão foi motivada por alegações de descumprimento dos requisitos do Estatuto Social da empresa no processo de sua indicação. A Petrobras anunciou que buscará reverter essa decisão por meio de recurso, visando defender a integridade de seus procedimentos de governança interna, destacando que também está enfrentando outras ações na mesma vara, como a indicação de Sérgio Machado Rezende no início da semana. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

A Eletrobras comunicou a intenção de investir cerca de R$ 17 bilhões em transmissão nos próximos anos. Segundo o vice-presidente de Estratégia e de Desenvolvimento de Negócios da companhia, Elio Wolff, o valor abrange os investimentos de R$ 6,8 bilhões nos lotes arrematados no último leilão de transmissão e de dois certames de anos 2022 e 2023, além de R$ 7 bilhões em reforços e melhorias de ativos e R$ 3 bilhões destinados ao linhão Manaus-Boa Vista. “A transmissão tem papel fundamental e deve triplicar por causa da transição. A Eletrobras vai continuar investindo”, declarou o executivo no Fórum Brasileiro de líderes em Energia, em 11 de abril. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)

A agência S&P Global Ratings rebaixou a nota de crédito nacional da Itaipu Binacional de "brAAA" para "brAA+", mantendo-a em observação com implicações negativas. A falta de acordo na definição de tarifa e orçamento, que bloqueia movimentações financeiras, está impactando a geração de caixa e a liquidez da empresa. A continuidade do impasse entre os controladores da companhia está impedindo o faturamento da receita da hidrelétrica. A agência reavaliou a liquidez da Itaipu como menos que adequada e sua posição competitiva como satisfatória, refletindo o não cumprimento dos termos contratuais do tratado. A manutenção da observação negativa indica a possibilidade de novo rebaixamento da nota de crédito devido aos riscos de liquidez, já que a empresa não está faturando sua energia vendida, o que pode afetar ainda mais as operações da empresa. (Valor Econômico - 15.04.2024)

A Justiça de São Paulo manteve uma decisão liminar que exige que a concessionária de energia elétrica Enel melhore o atendimento ao cliente e reduza as suspensões de energia em São Paulo, estabelecendo prazos específicos para o atendimento. A Enel, que atende 24 cidades no estado, pode ser multada em até R$ 500 milhões se não cumprir as exigências a partir de abril. A decisão foi tomada após episódios de apagões em São Paulo e a Enel planeja recorrer da decisão, alegando que ela invade a competência da União e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Valor Econômico - 12.04.2024)

A Light assinou um acordo preliminar no âmbito de seu processo de recuperação judicial com gestores de fundos titulares de cerca de R$ 4,9 bilhões em debêntures emitidas pela companhia. Segundo o comunicado divulgado, o acordo reflete os principais termos e condições econômicos para a repactuação da dívida de R$ 11 bilhões, estando sujeito à negociação e celebração dos documentos definitivos entre as partes, incluindo o aditamento ao plano de recuperação. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

A Light conseguiu anular no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) duas autuações fiscais totalizando cerca de R$ 2 bilhões, permitindo a dedução do Imposto de Renda (IRPJ) e da CSLL das perdas não técnicas, principalmente de furtos de energia. Esta decisão, inédita para distribuidoras de energia, reconhece essas perdas como um custo inerente à atividade da concessionária, apesar da oposição da Receita Federal. A Light, que investiu mais de R$ 1,7 bilhão no combate a essas perdas de 2017 a 2021, enfrenta grandes prejuízos anuais de cerca de R$ 1 bilhão devido ao furto de energia, conhecido como "gatos". No entanto, a questão ainda está sendo discutida no Carf, com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) enfatizando que as empresas precisam cumprir os requisitos da legislação fiscal para poder deduzir as perdas decorrentes do furto de energia. (Valor Econômico - 12.04.2024)

A Light, em meio à sua recuperação judicial, anunciou um acordo para a repactuação do endividamento financeiro com debenturistas da Light Sesa. O acordo, que envolve os termos e condições econômicas principais, foi estabelecido com gestores que representam fundos titulares de debêntures de várias emissões feitas pela Light Sesa. No entanto, a repactuação ainda está sujeita à negociação e à celebração de documentos definitivos, incluindo a sua inclusão em um aditamento ao plano de recuperação judicial. (Valor Econômico - 15.04.2024)

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou ganhos de 0,1 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios, com 71,6% da capacidade na última quinta-feira, 11 de abril, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada somou 146.477 MW mês, e a energia natural afluente (ENA) 48.250 MW med, valor que corresponde a 97% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul recuou 1,3 ponto percentual e operava com 57,4%. Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,3 p.p. e operam com 94,5% da capacidade. A Região Nordeste contou com ganhos de 0,1 p.p. e está com 76% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024) 

Os reservatórios do Sul apresentaram perdas de 1,1 ponto percentual na última quarta-feira, 10 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 58,7% de sua capacidade. A energia armazenada marca 12.002 MW mês e ENA é de 4.904 MW med, equivalente a 70% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste subiu 0,2 p.p e está operando com 75,9% de sua capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste avançou 0,2 p.p e operava com 71,5% do armazenamento. A Região Norte recuou 0,3 p.p e trabalha com 94,8%. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024) 

A segunda revisão semanal do PMO de abril apresenta uma melhoria no nível de armazenamento nos reservatórios em quase todo o SIN, quando comparado à previsão de sete dias atrás. A exceção está no Sul do país que deverá fechar o mês ao menor nível, com 56,8%. No restante do Brasil a expectativa é de EARmáx acima de 70%. No Sudeste/Centro Oeste, a projeção do ONS é de fechar o período em 74,4% (antes a previsão era de 70,3%), no Nordeste o nível deverá chegar a 77,5% (era 74,3%) e no Norte a estimativa é de encerrar abril em 96,5% (quase 2 p.p a mais do que na última revisão). (Agência CanalEnergia - 12.04.2024) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início de operação comercial, a partir de 11 de abril, a unidade geradora UG2, da UTE BBF Baliza, de 8,1 MW, no estado da Roraima. Também foi liberada, a unidade UG6, da EOL Ventos de São Roque 03, de 5,7 MW, no Piauí. A Aneel liberou as unidades UG5, UG8, UG11 e UG12 e UG14, da EOL Serra da Mangabeira, que juntas somam 28,5 MW, localizadas no estado da Bahia. As deliberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 11 de abril. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica está investigando a situação do fornecimento de energia no Rio Grande do Sul, onde consumidores da CEEE Equatorial continuam sem energia dias após fortes temporais. Sandoval Feitosa, diretor-geral da agência, revela que processos administrativos foram instaurados para apurar as falhas do serviço no estado, em colaboração com a agência reguladora local, Agergs. O Ministério Público do RS também moveu uma ação civil pública contra a CEEE Equatorial devido à demora na restituição do fornecimento de energia após um temporal em Pelotas no ano passado. O governador Eduardo Leite determinou um estudo para avaliar a possibilidade de solicitar à Aneel uma investigação similar à proposta contra a Enel São Paulo, visando aprimorar a qualidade dos serviços públicos. Este cenário ocorre em meio ao processo de renovação de concessões no setor elétrico, que afetará mais de 60% das concessionárias nos próximos anos, e tem sido marcado por críticas devido aos apagões após eventos climáticos e ondas de calor. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)

A energia injetada nas distribuidoras da Neoenergia teve um aumento de 8,2% em 2023 no primeiro trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a energia distribuída registrou um aumento de 8,5% no trimestre em relação ao 1T23. Na Neoenergia Coelba destaque para aumento de 5,4% e 25,2% nos segmentos residencial e rural; Elektro incremento de 13,3% no residencial e 21,9% no rural; em Pernambuco as residências tiveram elevação de 6,8% no quadro, enquanto o setor industrial reduziu 4,2%; na Cosern altas de 6,1% e 2,7% nas residências e outros poder público, com recuo de 6,4% no rural. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024) 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a receber propostas na Chamada Pública para projetos de desenvolvimento industrial e tecnológico que visam a descarbonização da mobilidade e da logística automotiva no Brasil. A ação integra o programa BNDES Rota 2030, com orçamento total de R$ 200 milhões nos próximos cinco anos. Para 2024, serão R$ 40 milhões em recursos não reembolsáveis. As iniciativas devem contemplar pelo menos um dos temas: baterias e trens de força com foco em híbridos; descarbonização dos processos produtivos de veículos; e biocombustíveis para aplicação em leves, pesados e em máquinas agrícolas. Já a avaliação e priorização considerará critérios como: a aderência aos focos temáticos; impacto econômico e ambiental; desafios tecnológicos envolvidos; potencial para a inovação; e alinhamento com outras políticas públicas. O banco terá participação máxima de até 80% do valor dos itens financiáveis; e de até 90% para projetos ou empresas sediadas nas regiões Norte e Nordeste. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

A Tesla, liderada por Elon Musk, planeja reduzir sua força de trabalho global em mais de 10% devido à desaceleração na demanda por veículos elétricos e à necessidade de reduzir custos. A empresa, que registrou seu primeiro declínio trimestral em quatro anos, está se preparando para uma possível retração nas vendas, em parte devido à lenta produção do Cybertruck. A Tesla, que dobrou sua força de trabalho nos últimos três anos, está aumentando a produção em duas fábricas e reduzindo preços à medida que essas instalações atingem volumes maiores. No entanto, as ações da empresa caíram 31% este ano, e os funcionários temem possíveis cortes de empregos. A desaceleração no segmento de veículos elétricos é generalizada, com fabricantes como Volkswagen, General Motors e Ford adiando ou abandonando totalmente os projetos de veículos elétricos. (Valor Econômico - 15.04.2024)

A Toyota, em colaboração com a Mitsubishi Heavy Industries e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa), está desenvolvendo um veículo lunar chamado "Lunar Cruiser" para o projeto Artemis da NASA. Este veículo é projetado para transportar dois astronautas até 20 quilômetros por dia, realizando tarefas como levantamento do solo e de recursos subterrâneos na Lua. A Toyota está fornecendo tecnologia para baterias que geram hidrogênio usando a luz solar, uma inovação significativa para a exploração lunar. Além disso, a presença de fontes de água perto do polo sul da Lua poderia ser usada para produzir hidrogênio e oxigênio através da eletrólise, potencialmente fornecendo combustível de foguete, destacando ainda mais a importância do hidrogênio na exploração lunar. (Valor Econômico - 13.04.2024)

A Neoenergia está avançando na expansão das redes elétricas inteligentes no Distrito Federal por meio da implementação de uma rede de telecomunicações Long Term Evolution (LTE) privativa. A iniciativa integra o projeto Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Godel Multilink, em parceria com o Programa de P&D regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A ambição é de que tecnologia LTE - com a liberação da faixa de frequência em 450MHz - alcance novos patamares de conectividade e produtividade na área de distribuição elétrica, melhorando o monitoramento de toda cadeia. O projeto prevê a instalação prevê a instalação de duas estações rádio-base na região de Taguatinga e tem conclusão prevista para este ano. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) foi designado como relator do projeto de lei da eólica offshore, que segue para tramitação no Senado como PL 576, mantendo emendas controversas que podem resultar em custos bilionários para os consumidores, segundo associações do setor elétrico. Embora tradicionalmente o senador Carlos Portinho (PL-RJ) fosse o indicado, a nomeação de Rocha foi negociada pelo governo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A nova numeração do projeto é vista como uma homenagem a Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, enquanto o texto discutido será aquele com emendas controversas. O projeto recebeu emendas que permitem a contratação de térmicas a carvão até 2050 e transferem para o consumidor o custo do transporte de gás das térmicas, conforme previsto na lei de privatização da Eletrobras. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)

A ForGreen anunciou que pretende investir entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão na construção de novas plantas de geração distribuída (GD) solar até 2025. Com 30 usinas que somam 60 MW já em operação no Sudeste, a meta da companhia é atingir 90 MW com 55 empreendimentos até o final de 2024 e chegar a 250 MWp em 2025, expandindo os negócios para o Centro-Oeste e o Nordeste. Segundo o Co-CEO da empresa, Marcelo Faria, foi firmado um financiamento de R$ 120 milhões para a consolidação do portfólio ambicionado. Ainda, apesar do foco definido para a GD solar nos próximos anos, a geração centralizada também está entrando no radar para o futuro, a partir de 2025. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

A MTR-Arcol - divisão de estruturas do Grupo MTR Solar – mira na expansão da companhia ante a crescente demanda do mercado de energia solar. A companhia aposta na ampliação da fábrica em Juiz de Fora (MG) voltada para a produção de estruturas, automação e skid para maior qualidade e rapidez nas entregas para os clientes no mercado solar, e, ainda, projeta a criação de um complexo fabril e de estoque voltado para o segmento. Além da geração de empregos para município, a nova unidade irá contribuir para o desenvolvimento econômico da região, atraindo novos investimentos e fortalecendo a cadeia produtiva local. Segundo o diretor da MTR-Arcol, Adriano Nascimento, os investimentos valorizam a companhia como um todo – que já atingiu recordes comerciais internos em 2023 - e amparam a procura acelerada por soluções sustentáveis de geração de energia. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

A RZK Energia, empresa do Grupo Rezek, captou R$ 47 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) para financiar parcialmente a construção de projetos de sistemas fotovoltaicos para empresas de telecomunicações e bioenergia. Serão duas usinas solares com capacidade total de cerca de 10 megawatt-pico (MWp). A empresa também investirá capital próprio, numa proporção de 85% de capital de terceiros e 15% de capital próprio. As usinas, que ficarão na área de concessão da Enel Rio de Janeiro e da Light, devem começar a operar até o fim do primeiro semestre de 2024, evitando cerca de 850 toneladas de CO2eq. ao ano. (Valor Econômico - 12.04.2024)

A Sunhub Educação firmou uma parceria estratégica com a multinacional Oracle visando a amplificação da qualificação dos empreendedores do mercado fotovoltaico brasileiro. O objetivo é elevar o padrão nas áreas de gestão, controladoria e governança das empresas que atuam com projetos de painéis solares no território nacional por meio de ferramentas que permitem o aprimoramento da análise de dados e a redução dos custos para a consolidação de negócios. Destarte, durante os eventos educacionais da Sunhub, a Oracle passará a compartilhar suas experiências e seus processos aos integradores participantes. Na prática, a proposta da parceria é reforçar o desenvolvimento de habilidades essenciais para criar soluções inovadoras para o segmento solar no Brasil. (Agência CanalEnergia - 12.04.2024)

A ANP aprovou nesta quinta-feira, 11, a autorização para uso experimental de biodiesel puro, o B100, em uma embarcação da empresa Hermasa Navegação da Amazônia. O teste será restrito a uma viagem específica com origem e destino definidos e com um volume de biocombustível previamente determinado. Apesar da falta de regulação específica no Brasil, a Organização Marítima Internacional permite o uso de biocombustíveis, incluindo o biodiesel. A aprovação segue a tendência recente de testes em caminhões e máquinas agrícolas com biodiesel B100, cujos resultados estão sendo acompanhados pela ANP. A decisão foi baseada no manual dos motores do fabricante das embarcações que serão utilizadas no teste, que prevê a utilização do biodiesel em seus equipamentos. A ANP informou que acompanhará de perto os resultados do teste, que poderá abrir caminho para a utilização mais ampla de biodiesel na navegação marítima. (Broadcast Energia – 12.04.2024)

O eclipse total do sol, que aconteceu na última segunda-feira, 8 de abril, promoveu um espetáculo no céu, mas teve impacto no setor elétrico. O Electric Reliability Council of Texas (ERCOT), operador do sistema elétrico do Texas, registrou uma queda na geração de energia solar. O fenômeno fez a produção cair de 13,6 GW, por volta do meio-dia, para 800 MW uma hora e meia depois. Na região central do país, controlada pelo Midcontinent Independent System Operator (MISO), a geração caiu de cerca de 4 GW para 300 MW durante a ocorrência do fenômeno. Consequentemente, houve um pico no preço da energia. Na região do ERCOT, um dos principais mercados dos Estados Unidos, o preço da energia saltou de pouco mais de US$ 20,00 para quase US$ 870,00 por MWh durante o eclipse. Já no MISO, em que a participação da energia solar é menor, o aumento foi de cerca de US$ 20,00 para aproximadamente US$ 120,00 por MWh. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)