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IFE
12/04/2024

IFE Diário 5.931

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
12/04/2024

IFE nº 5.931

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.931

Regulação

DOU: Publicada MP da redução tarifária de energia elétrica

A Medida Provisória (MP) das Energias Renováveis e de Redução do Impacto Tarifário, formalizada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, condensa duas propostas do governo federal. Anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros, incluindo o titular de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a MP busca corrigir erros do governo anterior e pode resultar em até 5% de redução nas tarifas de energia elétrica. Uma das medidas visa utilizar recursos devidos pela Eletrobras para pagar empréstimos contraídos por distribuidoras, originados na 'Conta-Covid' de 2020 e na 'Conta Escassez Hídrica' de 2022. Outra disposição da MP concede mais prazo para projetos de geração renovável garantirem descontos nas tarifas. (Broadcast energia – 10.04.2024)
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Lula pede pressa em medidas estruturais de redução da tarifa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva instruiu o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a formar um grupo de trabalho para propor um novo programa energético com medidas estruturais de redução dos custos da energia elétrica, após uma reunião de três horas com especialistas do setor elétrico no Palácio do Planalto. Essa iniciativa ocorreu em meio à assinatura da Medida Provisória 1212, que busca reduzir temporariamente a conta de energia com recursos da privatização da Eletrobras, mas foi comparada à MP 579 por seu potencial de criar novos custos para o setor. Durante o encontro, discutiu-se a necessidade de medidas estruturais para resolver problemas como o excesso de subsídios que distorcem o custo da energia ao longo do tempo, além de propostas para reduzir benefícios para determinados setores econômicos e encerrar subsídios desnecessários. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)
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Governo assina MP das tarifas depois de 5 meses

O governo federal assinou a Medida Provisória para atenuar as tarifas de energia do mercado regulado. A previsão é de que o impacto de redução seja de 3,5% a 5% até 2026, segundo afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em discurso durante o evento realizado no Palácio do Planalto. A MP também trata da extensão em 36 meses de prazo dos projetos da chamada ‘Corrida do Ouro’, para 30 GW em energia eólica e solar no Brasil que se cadastraram para ter o beneficio do desconto da TUST e TUSD. Esses projetos, calcula o MME, somam R$ 165 bilhões em aportes em todo o país. Essa MP começou a ser anunciada ainda em novembro do ano passado, quando foi apresentada a proposta de RTE da Equatorial no Amapá com índice de aumento de 44%. Uma importante parte da cúpula do governo se manifestou contra essa medida por serem daquele estado. Silveira disse que o AP “não terá aumento abusivo e corrige a injustiça que estava sendo feita com a população”. Ele classificou o índice como um absurdo. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024)
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MME/Silveira: Análise do Congresso sobre MP determinará percentual de redução

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o percentual final de redução nas contas de energia elétrica, proposto por uma medida provisória (MP), será determinado após a análise do Congresso Nacional. Ele estima que a MP poderá diminuir as tarifas em até 5%. A medida visa garantir o apoio dos parlamentares para antecipar pagamentos devidos pela Eletrobras devido à privatização, direcionando os recursos para políticas de modicidade tarifária. Isso será viabilizado pela antecipação de R$ 11 bilhões em empréstimos contraídos durante a pandemia de Covid-19, os quais impactam os valores pagos pelos consumidores. A MP também busca autorização para que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) negocie a antecipação dos recebíveis da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) devidos pela Eletrobras. (Broadcast energia – 09.04.2024)
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MP 1212 atende a cenário urgente e ajuda a destravar tarifas do Amapá

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, ressaltou a relevância da Medida Provisória 1.212 para lidar com reajustes tarifários urgentes, como o do Amapá, e antecipar o recebimento de recursos da Eletrobras. Ele também destacou a multa recorde aplicada à Enel São Paulo por falhas no fornecimento de energia. André Pepitone, da Itaipu Binacional, mencionou a busca por um acordo tarifário com o Paraguai, enquanto Mauricio Tolmasquim, da Petrobras, enfatizou a governança interna na aprovação de projetos de transição energética e a possibilidade de substituir o hidrogênio cinza por fontes renováveis. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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Para Sandoval Feitosa, MP 1212 é agenda de curto prazo

A assinatura da Medida Provisória 1212, publicada em 10 de abril, foi mencionada durante o discurso de abertura do Diretor Geral da Aneel, Sandoval Feitosa, no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro. Feitosa ressaltou que a estratégia do governo é estabelecer uma agenda de curto prazo para preparar-se para desafios de médio e longo prazo, conforme orientado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante uma reunião de quatro horas no mesmo dia. Feitosa destacou a necessidade de redesenhar o setor elétrico, argumentando que o modelo atual sobrecarrega as tarifas com subsídios e não atende às demandas sociais e de desenvolvimento econômico e social. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)
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Aneel/Feitosa: É preciso redesenhar novo marco regulatório para o setor elétrico

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, defendeu a necessidade de um novo marco regulatório para o setor elétrico, destacando a preocupação do governo federal com o tema após uma reunião coordenada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião ocorreu um dia após o anúncio de uma medida provisória que visa reduzir as tarifas de energia a curto prazo, mas especialistas alertam para possíveis pressões futuras. Feitosa reconheceu o caráter temporário da MP, indicando a intenção do governo em preparar uma agenda de médio e longo prazo. Durante a reunião, houve consenso sobre a necessidade de redesenhar o marco regulatório devido à sobrecarga de subsídios nas tarifas, que afetam desproporcionalmente a população de baixa renda. O governo planeja formar grupos de trabalho para reestruturar o setor e revisar os subsídios que atualmente pesam sobre os consumidores. (Broadcast energia – 11.04.2024)
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Anace: MP das renováveis pode gerar efeito contrário nas tarifas de energia

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) expressa preocupação com a Medida Provisória das Energias Renováveis, argumentando que pode ter um efeito oposto ao pretendido pelo governo. Embora apresente medidas para mitigar o aumento das tarifas de energia, a extensão dos subsídios para empreendimentos de geração renovável levanta questões sobre a sustentabilidade e a necessidade de reformas estruturais no setor energético. A Anace ressalta que uma reforma abrangente, envolvendo sociedade e poderes Executivo e Legislativo, é essencial para resolver os desafios do setor, incluindo os custos excessivos de energia. O diretor-presidente da Anace, Carlos Faria, alerta que a MP pode transferir custos atuais para o futuro e ter consequências graves a longo prazo, especialmente ao prorrogar os subsídios para projetos de energia solar e eólica, que já são competitivos no mercado. (Broadcast energia – 10.04.2024)
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Subsídios na MP 1212 terão efeito inverso sobre a conta

A Medida Provisória 1212/2024, assinada no Palácio do Planalto e publicada no Diário Oficial da União, enfrenta críticas devido ao potencial aumento dos custos, superando os benefícios esperados de redução na conta de energia. O diretor da Neal Negócios em Energia, Edvaldo Santana, alerta que os subsídios adicionados pela MP podem chegar a R$ 18 bilhões ao ano, principalmente afetando os consumidores do mercado regulado. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia também condena a medida, considerando incoerente e prejudicial a proposta de aumentar os encargos tarifários e antecipar recursos futuros, elevando ainda mais os custos para os consumidores nos próximos anos. A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) reforça a necessidade de uma reforma estrutural no setor elétrico para resolver os problemas de custos elevados, criticando a transferência de custos atuais para o futuro e destacando que a concessão de subsídios, pagos pelos consumidores, não beneficia efetivamente o consumidor. (Agência CanalEnergia - 10.04.2024)
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Silveira volta a citar endurecimento de regras na renovação das distribuidoras

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reiterou a intenção do governo de estabelecer critérios mais rigorosos de qualidade, tanto em frequência quanto em duração de ocorrências, durante o processo de renovação das distribuidoras de energia elétrica. Ele compartilhou essa informação durante uma reunião com deputados federais de São Paulo, realizada em 10 de abril, onde apresentou medidas relacionadas às falhas da Enel SP em sua área de concessão. Além disso, foi discutida a possibilidade de regionalizar a avaliação dos índices de desempenho visando garantir um serviço adequado. O ministro também destacou que serão implementadas ações para conferir ao poder público maior capacidade de tomar medidas enérgicas, incluindo a possibilidade de caducidade, durante o processo de renovação das distribuidoras. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)
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Transição Energética

Mais de 40 projetos buscam certificação para hidrogênio verde no Brasil

O Brasil tem mais de 40 projetos para a produção de hidrogênio verde —conhecido como H2V— em busca de certificação que os qualifique a exportar para a União Europeia e outros países. As tratativas são feitas por meio da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), que coordena, em nome do Brasil, um grupo de 11 países que estão definindo as regras de certificação. A CCEE, instituição privada do mercado de energia, também atua em parceria com o Banco Mundial, que analisa em nível global questões de certificação, impactos ambientais e sociais para participar, com financiamentos, de projetos na área. A maior parte das iniciativas brasileiras está no Ceará, próximas ao porto de Pecém. A área é considerada estratégica por conta do terminal que permitiria a exportação em trajeto mais curto do H2V à Europa e pela abundância de fontes limpas de energia, como eólica e solar. (Folha de São Paulo – 10.04.2024)
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Comissão especial debate experiências internacionais na produção de hidrogênio

A Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública na última quarta-feira (10) para discutir experiências internacionais na produção de hidrogênio. A pedido do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), foram convidados o presidente do Comitê Econômico e Social Europeu, Oliver Röpke; e a embaixadora da Delegação da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf. "A participação de representantes da Comunidade Europeia nesta audiência foi importante para a troca de informações sobre a produção de hidrogênio no continente europeu e nos ajudará a compreender como são formuladas e implementadas as políticas de investimento no setor", diz Arnaldo Jardim, que é presidente da comissão especial. (Agência Câmara de Notícias – 10.04.2024)
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Brasil larga atrás, mas pode liderar a corrida pelo hidrogênio verde

No mesmo domingo em que chegou da Europa, o alemão Robert Habeck cruzou o centro de Belo Horizonte rumo a uma região pouco frequentada por turistas estrangeiros. Habeck foi ao lançamento da pedra fundamental do que deve se tornar a primeira fábrica de equipamentos para produzir hidrogênio verde na América Latina. A alemâ Neuman & Esser (NEA) gastou R$ 70 milhões para levantar a estrutura que, no prazo de um ano, seria capaz de entregar os geradores de hidrogênio verde para grandes projetos de usinas no Brasil. Mas não foi bem isso que aconteceu. "Tivemos um pequeno atraso. O cronograma para operar em abril ou maio de 2024 passou para agosto ou setembro. E em novembro faremos a inaugura- ção oficial", afirma Marcelo Veneroso, CEO da Neuman & Esser no Brasil. Parte das licenças ambientais para a expansão da fábrica havia sido concedida, mas a aprovação na prefeitura de Belo Horizonte para a construção demorou a sair. "O solo estava pronto, era só subir as paredes", disse Veneroso, ao Estadão/Broadcast, no período em que a empresa aguardava a última etapa burocrática. Agora, garante ele, a obra está a pleno vapor. (Broadcast Energia – 10.04.2024)
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China foca na América Latina e Brasil para promover transição energética

A China tem focado na América Latina e no Brasil para promover os setores de telecomunicações, tecnologia da informação e transição energética. Em 2022, metade dos investimentos chineses foram para eletricidade e um quarto para tecnologia da informação. Desde 2007, a China tem investido fortemente no setor de energia do Brasil, com o setor elétrico e de extração de petróleo representando cerca de 70% do total investido. A China tem aplicado um termo conhecido como "nova infraestrutura" na América Latina desde 2018, promovendo indústrias prioritárias como telecomunicações e energia renovável. Em 2022, 58% dos investimentos chineses em Investimento Estrangeiro Direto (IED) foram para novas indústrias de infraestrutura. Esse novo conceito de forças produtivas terá implicações para atores latino-americanos, caribenhos e outros parceiros que esperam operar e competir nesses espaços, causando alarme nos EUA. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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O papel do Brasil na liderança de soluções de financiamento climático eficazes

A presidência do Brasil no G20 em 2024 é vista como uma oportunidade para acelerar os esforços globais de combate às mudanças climáticas. O país tem potencial para liderar o desenvolvimento de soluções de financiamento climático mais equitativas e eficazes, incluindo a reforma do Fundo Monetário Internacional e a integração dos custos dos riscos climáticos no sistema financeiro. A restauração florestal e as energias renováveis são vistas como diferenciais do Brasil, mas é necessário desenvolver instrumentos financeiros adequados para gerenciar riscos e financiar projetos de grande escala. Além disso, a América Latina precisará aumentar os investimentos em ativos verdes em US$ 20 trilhões para zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, conforme previsto no Acordo de Paris. A diretora do ICS sugere uma discussão séria sobre o uso de recursos públicos para catalisar investimentos privados em mitigação e adaptação climática, além de considerar o risco crescente de perdas econômicas devido a eventos climáticos extremos na avaliação de risco e na reforma fiscal. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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Beto Veríssimo e a defesa de um plano de desenvolvimento para a Amazônia

Beto Veríssimo, fundador do Imazon, defende a necessidade de um plano de desenvolvimento socioeconômico para a Amazônia que promova a preservação da floresta e aumente a produtividade das atividades econômicas, incluindo a pecuária. Ele ressalta a importância de políticas públicas que vão além do combate ao desmatamento, como a regularização fundiária e uma política de carbono eficaz. Veríssimo acredita que a pecuária pode ser produtiva e rentável se realizada de forma legal e organizada, e vê a necessidade de acelerar a regulamentação do mercado de carbono para incentivar a preservação da floresta. Ele também destaca o potencial socioeconômico da restauração da floresta e vê o momento atual como favorável para a estruturação de um plano robusto para a Amazônia. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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Demanda do setor aéreo no Brasil pode cair 8% com descarbonização

As metas para descarbonizar a aviação devem impactar a demanda do setor no Brasil se não forem acompanhadas de políticas públicas. É o que aponta Sergey Paltsev, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em estudo da instituição apresentado nesta quarta-feira (10) durante evento da Iata (associação internacional do setor aéreo, na sigla em inglês) em Santiago, no Chile. De acordo com o estudo, o RPK (indicador que mede a demanda do mercado) pode cair cerca de 8% até 2050 no Brasil. No Chile, a queda deve variar entre 7% e 10%. A pesquisa teve apoio da Airbus e da Latam e ainda é preliminar. Novos dados serão apresentados em breve. (Folha de São Paulo – 10.04.2024)
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Investimentos privados ajudam infraestrutura no Brasil se recuperar

Uma análise da Tendências Consultoria, baseada em dados prévios do BNDES e da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), apontou que em 2023, 78% dos investimentos em projetos de Energia Elétrica, Transporte e Logística, Saneamento Básico e Telecomunicações partiram de empresas privadas, enquanto apenas 22% vieram do setor público. Em termos regionais, dados da Tendências apontam que o Sudeste e o Nordeste terão maior concentração de investimentos através do Novo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Pernambuco deve receber mais de R$ 130 bilhões em investimentos, sobretudo nos setores de Petróleo e Gás e Transmissão de Energia. Já no Sudeste, o estado do Rio de Janeiro deve receber mais de R$ 340 bilhões em investimentos, principalmente no setor de Petróleo e Gás. São Paulo e Minas Gerais receberão investimentos para os setores de Energia, Habitação, Saneamento e Mobilidade Urbana. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024)
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Setor Elétrico: Especialistas avaliam o tema emergente da segurança cibernética

A temática da segurança cibernética tem articulado um amplo debate entre especialistas do setor elétrico, tendo recebido, inclusive, um painel dedicado no UTCAL Summit 2024. Ante o avanço gradativo da automação no setor, o aspecto da maturidade cibernética ganha importância enquanto capacidade de proteção e recomposição de perdas decorrentes de ataques cibernéticos, que crescem em conformidade. A postura da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), representada pela superintendente de gestão técnica da informação, Adriana Vivan, aponta para a composição da maturidade cibernética enquanto um equilíbrio entre tecnologia, pessoas e cultura organizacional, mas enfatiza que os diferentes perfis das empresas impõem diferentes necessidades para a funcionalidade de segurança. A Copel, por sua vez, avalia que o nível de maturidade cibernética é baixo porque as exigências são elevadas e, portanto, as empresas lançam mão de padrões mais básicos. Já a EDP, representada por Frankllim Bonfim, recomenda que a cibersegurança seja encarada como investimento e não como custo. Ferramentas são facilitadores, mas é sua utilização prudente e combinada a investimentos e capacitação que desenha a defensiva para futuros ataques. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)
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Artigo de Roberto Rockmann: "Usinas obsoletas, linhas de transmissão com mais de 50 anos: quais são os desafios do Brasil na transição energética"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Roberto Rockmann (jornalista do Valor Econômico) trata da modernização do setor elétrico brasileiro, com destaque para os investimentos da concessionária ISA Cteep e os desafios impostos pelas mudanças climáticas. A ISA Cteep, responsável por 94% da energia transmitida em São Paulo, investiu R$ 45 milhões na modernização de uma linha de transmissão e planeja investir R$ 5 bilhões entre 2023 e 2027 para atualizar sua rede. A empresa também contratou a Way Carbon para analisar os efeitos climáticos em sua área de concessão até 2050. O artigo discute ainda o papel das usinas térmicas, a exploração do pré-sal, a diversificação da matriz energética e a modernização das refinarias, incluindo os planos da Petrobras de investir até R$ 8 bilhões na expansão da Refinaria Abreu e Lima. A indústria 4.0 e a geração distribuída de energia solar também são abordadas como parte das soluções para o futuro do setor energético no país. (GESEL-IE-UFRJ – 12.04.2024)
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Empresas

Light: Renovação da concessão da distribuidora por mais 30 anos

A Light, em recuperação judicial, chegou a um acordo com os bancos Bradesco, Itaú, Santander e Citi para a renegociação de dívidas. O plano, que ainda será submetido à assembleia de credores, prevê a injeção de R$ 1 bilhão no capital da Light e a renovação da concessão da distribuidora por mais 30 anos. Além disso, a Light informou que chegou a um acordo preliminar para a repactuação das dívidas de debêntures que somam R$ 4,96 bilhões, emitidas pela subsidiária Light Sesa. O acordo está sujeito à negociação e celebração dos documentos definitivos. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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Acordo da Light com bancos abrange R$ 800 mi em debêntures e contratos de ‘swap’

A Light fechou um acordo com seus principais bancos credores, representando quase metade da dívida da Light Energia. O acordo inclui R$ 600 milhões em debêntures e R$ 200 milhões em contratos de swap. O plano de recuperação judicial da Light prevê um aporte de R$ 1 bilhão pelos acionistas de referência, condicionado à renovação da concessão da distribuidora por 30 anos. A assembleia de credores, marcada para 25 de abril, votará o plano que inclui a conversão de parte da dívida em participação acionária. A Light está atualmente trabalhando para fechar um acordo com seus debenturistas. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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Acordo da Light resolve impasse sobre pagamento de juros e correção monetária

A Light, em recuperação judicial, chegou a um acordo com debenturistas que detêm cerca de R$ 5 bilhões em créditos. O acordo resolveu o impasse sobre o pagamento de juros e correção monetária, com a Light concordando em pagar até R$ 400 milhões. Os credores que optarem por converter parte da dívida em ações da empresa terão benefícios, com R$ 2,2 bilhões em créditos previstos para serem convertidos em participação acionária. A taxa de remuneração para o montante não convertido será IPCA mais 5% ao ano para os que aceitarem a conversão, e IPCA mais 3% ao ano para os que não aceitarem. A conversão será mais vantajosa em comparação com os preços de mercado das ações da Light. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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Energisa e subsidiárias buscam R$ 2,48 bi através de ofertas de debêntures

A Energisa e suas subsidiárias, Energisa Rondônia, Energisa Mato Grosso e Energisa Paraíba, estão buscando um total de R$ 2,48 bilhões através de ofertas de debêntures. Os recursos serão usados em projetos aprovados pelo Ministério de Minas e Energia. As ofertas variam em valor e vencimento, com a maior operação sendo da Energisa SA, buscando R$ 1,44 bilhão com vencimento em sete, 10 e 15 anos. As empresas iniciaram as apresentações aos investidores, com a remuneração a ser definida no início de maio, e contam com a atuação dos bancos XP, BTG Pactual, Itaú BBA e Safra nas operações. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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Tecnogera registra recorde de pedidos por geradores em SP

A Tecnogera tem observado um aumento significativo na demanda por geradores de energia, impulsionado pelo aumento dos apagões nas redes de distribuição elétrica. Recentemente, durante um período de interrupções da Enel em São Paulo, a empresa registrou um pico de 30 atendimentos emergenciais na região central da cidade, o dobro da média diária. Com uma frota própria e parcerias com pequenas e médias empresas, a Tecnogera aluga geradores para diversos setores, como comércio, varejo e indústria, que buscam soluções para garantir redundância e energia temporária emergencial. (Agência CanalEnergia - 10.04.2024)
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Cemig: Obras de R$ 1,5 mi na eficientização da iluminação da UFOP são concluídas

A Cemig concluiu a modernização e eficientização do sistema de iluminação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O projeto foi viabilizado por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) e teve investimentos de cerca de R$ 1,5 milhão. Ao todo, foram substituídas 987 lâmpadas de vapor de sódio e vapor metálico por equipamentos de LED. Como resultado da iniciativa, está prevista uma economia de 728,14 MWh/ano em diversas unidades da UFOP. (Agência CanalEnergia - 11.04.2024)
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Enel Green Power reserva 2 mi de euros para assistência após acidente

A Enel Green Power, unidade de energia renovável da Enel, reservou 2 milhões de euros para assistência aos afetados por um acidente na usina hidrelétrica de Bargi, na Itália. Uma explosão subterrânea na usina resultou em pelo menos quatro mortes, várias pessoas feridas e três desaparecidas. A empresa, que estava realizando obras de eficiência e melhoria na usina com a Siemens, ABB e Voith, continua a colaborar com as autoridades para apurar os fatos do incidente. Porta-vozes da Siemens e da Siemens Energy confirmaram o conhecimento do acidente, enquanto a ABB e a Voith relataram que cada uma tem um funcionário desaparecido. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Níveis seguem acima de 71% nos reservatórios do SE/CO

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste mantiveram-se estáveis na última terça-feira, 9 de abril, em relação ao dia anterior, segundo o último boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 71,3% de sua capacidade. A energia armazenada mostra 145.981 MW mês e a ENA aparece com 50.203 MW med, o mesmo que 100% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Norte os níveis desceram 0,1 ponto percentual para 95,1%. O subsistema Sul computou recuo de 0,7 p.p e operava a 59,8% de seu volume útil. Já a região Nordeste teve aumento de 0,1 p.p e está trabalhando com 75,7% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia - 10.04.2024) 
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Mobilidade Elétrica

BNDES abre chamada para projetos de descarbonização do setor automotivo

O BNDES começará a receber projetos de pesquisa voltados para a descarbonização do setor automotivo, com R$ 40 milhões disponíveis em recursos não reembolsáveis até o final do ano. Essa iniciativa faz parte do programa BNDES Rota 2030, que prevê R$ 200 milhões para o setor nos próximos cinco anos. Os projetos devem atender a várias exigências, incluindo um valor mínimo de R$ 10 milhões e foco em veículos e máquinas agrícolas movidos a biocombustíveis alternativos, veículos elétricos ou híbridos, entre outros. Além disso, devem contemplar áreas como baterias e 'powertrain' de baixa emissão, descarbonização dos processos produtivos e biocombustíveis. O BNDES pode fornecer até 80% dos recursos necessários, aumentando para 90% se o projeto for das regiões Norte ou Nordeste. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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Aumento nas vendas de carros elétricos e suas implicações para o seguro

As vendas de carros elétricos estão aumentando e, com isso, surgem dúvidas sobre o seguro desses veículos. Segundo Marcia Camacho, da Minuto Seguros, os carros elétricos recebem atendimento exclusivo das seguradoras, com coberturas adicionais além das tradicionais, como empréstimo de cabos para recarga e socorro em caso de falta de carga. No entanto, a disponibilidade desses serviços varia de acordo com o plano e a localização. O preço do seguro não é necessariamente mais caro para carros elétricos, pois depende da experiência individual de cada seguradora com o modelo, além de fatores como idade e localização do proprietário e a taxa de roubos do modelo. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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Volkswagen: investimento para o desenvolvimento de VEs em parceria com a XPeng

A Volkswagen planeja investir 2,5 bilhões de euros para expandir um campus de produção e pesquisa na China, especificamente em Hefei, província de Anhui. Este investimento visa acelerar a inovação e fortalecer as capacidades locais de pesquisa e desenvolvimento. Parte desse investimento será direcionada para o desenvolvimento acelerado de dois modelos de carros elétricos da Volkswagen em parceria com a XPeng, uma empresa chinesa. A estratégia visa atender ao maior mercado automobilístico do mundo, desenvolvendo veículos que agradem aos consumidores locais e sejam lançados no mercado de forma mais rápida. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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SU7 da Xiaomi, o primeiro sedã elétrico, recebe 89 mil pedidos em 24 horas

O SU7, primeiro sedã elétrico da Xiaomi, recebeu quase 89 mil pedidos em 24 horas devido ao seu preço competitivo e características impressionantes. O carro, que tem um design que lembra o da Tesla, está disponível em três versões: Standard, Pro e Max, com preços que variam de 215.900 a 299.900 yuans. O SU7 supera o Model 3 da Tesla em todas as dimensões e oferece uma autonomia de até 830 km, dependendo da versão. Além disso, o carro possui um interior sofisticado, com um painel de instrumentos de 7,1 polegadas, bancos em couro Nappa e suporte para tablets e smartphones. Esses fatores contribuíram para o sucesso de vendas do veículo. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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A ascensão dos semicondutores de energia na indústria de veículos elétricos

A Renesas Electronics reativou uma fábrica perto do Monte Fuji para atender à demanda crescente por semicondutores de energia, usados em veículos elétricos e data centers. A fábrica, que antes produzia semicondutores para PCs, foi atualizada para dobrar a produção de semicondutores de potência. Fabricantes japoneses de chips, como a Renesas e a JS Foundry, estão expandindo a produção usando instalações existentes, enquanto a Infineon Technologies da Alemanha está construindo novas fábricas. A reutilização de instalações antigas é vista como uma estratégia para o Japão expandir a produção de semicondutores e competir globalmente. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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Energias Renováveis

MP ajusta prazos de benefícios de projetos de usinas de energias renováveis

A Medida Provisória 1212/24 alinha os benefícios concedidos aos projetos de usinas renováveis com o cronograma de construção das novas linhas de transmissão leiloadas pelo governo, visando atrair investimentos de até R$ 165 bilhões e gerar cerca de 400 mil empregos. Além disso, antecipa recursos da privatização da Eletrobras para reduzir entre 3,5% a 5% nos reajustes anuais nas contas de luz e ajusta os reajustes da energia no Amapá, prevendo um aumento de 9% em vez dos 44% inicialmente estimados. A MP já está em vigor, mas ainda requer aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado para se tornar lei. (Agência Câmara de Notícias – 10.04.2024)
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MME fixa garantia física de mais 10 usinas fotovoltaicas

Nesta quarta-feira, 10, o Ministério de Minas e Energia (MME) estabeleceu a garantia física de mais seis usinas da Recurrent Energy e quatro da CGN Brazil Energy, subsidiária do grupo chinês CGN. De acordo com portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU), as usinas fotovoltaicas da Recurrent Energy, Lavras 6 a 8 e Ciranda 1 a 3, terão garantias físicas entre 6 e 15,3 MWmed cada, enquanto as usinas Lagoinha I a IV da CGN Brazil Energy terão garantia física de 11,8 MWmed cada, todos considerando o Ponto de Medição Individual (PMI) das usinas, com ajustes para perdas elétricas até o centro de gravidade do submercado para efeitos de comercialização de energia. (Broadcast energia – 11.04.2024)
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Aneel suspende operação de aerogerador da AES Brasil na Bahia

A Aneel decidiu suspender a operação comercial da oitava turbina do parque Tucano VII, de 6,2 MW de potência instalada no município de Tucano (BA). De posse da AES Brasil, o ativo encontra-se inoperante desde agosto do ano passado, após a constatação de danos provenientes de bolhas nas pás do aerogerador. Em outubro do mesmo ano, a empresa sinalizou à Agência a ocorrência de ventos acima da velocidade compatível para realização das atividades de reparo e continuidade na geração de energia. A previsão de retorno, dada ainda em 2023, é para final de abril ou maio desse ano, em face da definição de uma nova estratégia para reparação em solo.(Agência CanalEnergia - 10.04.2024)
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DNV celebra 50 anos de operações no Brasil com foco em energia eólica offshore

O grupo norueguês DNV, que celebra 50 anos de operações no Brasil, vê o país como um mercado estratégico e está focado na futura geração de energia eólica offshore. A empresa, que atua na gestão de risco e certificação de projetos, avaliou comercialmente 50 gigawatts dos 190 gigawatts de projetos de exploração eólica apresentados ao Ibama. A DNV acredita que a descarbonização dos processos de produção de óleo e gás será uma oportunidade, apesar do desafio de equilibrar o consumo mundial e o investimento em fontes renováveis. As receitas da operação brasileira da DNV cresceram 65% entre 2019 e 2023, superando o crescimento global de 50%. A empresa atua em diversos setores no Brasil, mas os setores naval e de energia são as principais atividades. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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Europa abre nova investigação contra concorrência desleal da China

A União Europeia iniciou uma investigação sobre os subsídios oferecidos a empresas chinesas de turbinas eólicas, intensificando esforços para proteger sua indústria doméstica. Margrethe Vestager, a principal responsável pela defesa da concorrência no bloco, disse que a investigação examinaria se as empresas chinesas participantes de parques eólicos em toda a Europa podem ter se beneficiado de apoio estatal de Pequim. A investigação usará os novos poderes da Comissão Europeia, projetados para reprimir subsídios distorcivos feitos por governos estrangeiros, enquanto busca se defender da concorrência desleal do exterior. Os investigadores examinarão "as condições para o desenvolvimento de parques eólicos na Espanha, Grécia, França, Romênia e Bulgária", disse Vestager. (Folha de São Paulo – 10.04.2024)
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Gás e Termelétricas

3R e Enauta: Alinhamento da fusão de negócios

A 3R Petroleum Óleo e Gás e a Enauta firmaram um Memorando de Entendimentos (MOU) que alinha a fusão dos negócios das empresas. Consoante a proposta, que inclui a incorporação das ações, a companhia combinada será 53% dos acionistas da 3R e 47% dos acionistas da Enauta. O acordo inclui, ainda, a participação da Maha Energy Offshore, visando a negociação de sua participação na 3R Offshore por uma parcela de ações ordinárias da 3R após a incorporação. O direito de exclusividade acordado entre empresas para a análise da potencial operação tem prazo de 30 dias, já o prazo para realização de diligência confirmatória é de até 21 dias. (Broadcast Energia – 10.04.2024)
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Grupo Edson Queiroz explora desenvolvimento de plataforma de energia

O grupo Edson Queiroz, conglomerado com negócios em diversos segmentos, está estudando o desenvolvimento de uma plataforma de energia que pode incluir além do gás natural, outras fontes. A empresa, que recentemente criou a OT Gás Nordeste para a construção e operação de um novo terminal de gás liquefeito de petróleo, vê potencial de crescimento principalmente na divisão voltada a clientes empresariais. Apesar de considerar a possibilidade de cisão total dos negócios, o grupo não tem planos atuais para se desfazer de nenhuma das empresas. Em 2023, iniciou a modernização da fábrica de Maracanaú, com planos de lançar novos produtos e otimizar a produção. (Valor Econômico - 12.04.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Crescimento expressivo de 185% nas operações com energias alternativas no Brasil

As operações com energias alternativas no mercado livre de energia brasileiro, incluindo energia solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), registraram um crescimento expressivo de 185% nos últimos dois anos. No primeiro trimestre de 2024, foram transacionados 12,8 mil gigawatt-hora (GWh) dessas fontes renováveis, um aumento de 19,45% em relação ao mesmo período do ano anterior. O diretor-presidente do BBCE, Alexandre Thorpe, atribui o aumento à maior volatilidade do mercado, impulsionada por mudanças climáticas, alta demanda por eletricidade e incertezas para o futuro. A expectativa para 2024 é de um novo recorde de volume negociado em fontes renováveis. (Valor Econômico - 11.04.2024)
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BBCE tem 1º trimestre com volume equivalente a mais da metade de 2023

O volume de negócios na BBCE no primeiro trimestre está maior do que o registrado pela companhia no acumulado dos seis primeiros meses de 2023. Ao todo, foi negociado um volume de cerca de 180 mil GWh, alta de 140,48% em comparação com o mesmo período do ano passado. Somente de janeiro a março foram movimentados 54,37% de todo volume transacionado nos 12 meses de 2023. De acordo com Thorpe, os movimentos apontam que o mercado segue revendo posições e em busca de oportunidades diante da volatilidade. Do total, 26,31% do volume envolve ativos trimestrais, especialmente dos três trimestres subsequentes e o produto mais líquido foi a energia Sudeste convencional para o segundo trimestre, seguido pelo terceiro trimestre. (Agência CanalEnergia - 10.04.2024) 
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Biblioteca Virtual

ROCKMANN, Roberto. "Usinas obsoletas, linhas de transmissão com mais de 50 anos: quais são os desafios do Brasil na transição energética".

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