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IFE
10/04/2024

IFE Diário 5.929

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
10/04/2024

IFE nº 5.929

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.929

Regulação

Aneel abre tomada de subsídios sobre ajustes em procedimentos de rede

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu nesta terça-feira, 09, tomada de subsídios a respeito da atualização de alguns submódulos dos procedimentos de rede vigentes. O envio de contribuições poderá ser feito pelo portal da agência na internet até 24 de maio. O aprimoramento de alguns trechos da norma é necessário por conta da emissão da Resolução Normativa Aneel no 1.073/2023, que traz procedimentos e critérios para apuração e pagamento de restrição de operação por constrained-off- interrupções na geração por razões técnicas - de usinas fotovoltaicas. Segundo nota da área técnica, embora a atualização esteja seguindo o que foi aprovado pela diretoria da agência, sugeriu-se a tomada de subsídios para discussão do assunto por se tratar de tema com aprofundamento técnico importante". (Broadcast Energia – 09.04.2024)
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Artigo de Roberto Pereira D'Araujo: "Setor elétrico brasileiro, o excêntrico no planeta"

Em artigo publicado pelo Instituto Ilumina, Roberto Pereira D'Araujo (ex-chefe de departamento em Furnas, com experiência na área de planejamento do setor elétrico) trata das decisões políticas e do modelo mercantil adotado nos últimos 30 anos que levaram à privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia da América Latina. Ele destaca a complexidade do sistema energético brasileiro, marcado por singularidades de monopólio natural e uma mudança de geração de energia hidráulica para térmica. D'Araujo aponta que o aumento significativo nas tarifas de energia de 1995 a 2022, a dependência do setor público para a expansão da oferta de energia e a fragilização financeira da Eletrobras são consequências dessas escolhas. Ele critica a capitalização que permitiu a privatização da empresa e a falta de responsabilização do capital privado pelo desempenho insuficiente do setor. (GESEL-IE-UFRJ – 09.04.2024)
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Transição Energética

Pauta verde no Congresso enfrenta jabutis e disputa entre Lira e Pacheco

Projetos da pauta verde enfrentam dificuldades para avançar no Senado Federal, após passarem —também com percalços — pela Câmara dos Deputados. Tidos como prioritários pelo governo Lula (PT), eles tramitam ameaçados por uma disputa entre os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), além de jabutis, nome dado à estratégia de incluir em um projeto de lei temas paralelos à raiz da proposta. A delonga na aprovação dos projetos, como a regulamentação do mercado de carbono e das eólicas offshore, agora esbarra também na falta de tempo do trabalho legislativo neste ano, já que as eleições municipais reduzem o tempo dedicado pelos parlamentares à análise das propostas no segundo semestre. Ou seja, se as propostas não forem aprovadas ainda na primeira metade do ano, pode ser que falte tempo hábil para o debate dos temas durante o restante. (Folha de São Paulo – 09.04.2024)
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Frentes parlamentares articulam projeto para regulamentar tributação de combustíveis

Uma coalizão de 24 frentes parlamentares do setor produtivo apresenta nesta terça-feira, na Câmara dos Deputados, um projeto de lei complementar para regulamentar a tributação de combustíveis e lubrificantes na reforma tributária. O projeto 43/2024 prevê as diretrizes para a cobrança de impostos sobre a comercialização dos combustíveis, biocombustíveis e lubrificantes e considera estes como bens e serviços essenciais e in- dispensáveis. A proposta é assinada pelo presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), Alceu Moreira (MDB-RS). O Broadcast Agro teve acesso ao texto na integra. A proposta regulamenta a tributação dos seguintes produtos: gasolinas, Etanol Anidro Combustível (EAC), Etanol Hidratado Combustível (EHC), diesel, biodiesel, diesel verde, metanol verde, querosene de aviação, bioquerosene de aviação, óleo combustível, gás liquefeito de petróleo (inclusive o derivado do gás natural e os gases butano e propano independentemente da destinação), óleos lubrificantes acabados e aditivados e combustível marítimo. As ali- quotas deverão ser fixas, uniformes em todo o território nacional e diferenciadas por produto com garantia de aproveitamento integral dos créditos. (Broadcast Energia – 09.04.2024)
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Deputado defende que Paten trate nuclear como fonte limpa

O deputado federal Julio Lopes, presidente da Frente Parlamentar Nuclear, busca incluir a energia nuclear como combustível limpo no Programa de Aceleração de Transição Energética, aprovado pela Câmara dos Deputados e ainda em tramitação no Senado, apesar da oposição do governo e da descoordenação da bancada fluminense. Lopes argumenta que a exclusão da energia nuclear limita o acesso a recursos e afeta a continuidade do Programa Nuclear Brasileiro, enfatizando a necessidade de conscientização da sociedade e das autoridades sobre a importância dessa fonte. Ele destaca também a falta de governança na área nuclear, atribuindo-a ao desmantelamento pelo Ministério de Minas e Energia, e defende a reconstrução dessa estrutura como fundamental para recuperar a credibilidade do setor. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024)
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CCS Brasil inicia cadastramento de banco de dados para captura de carbono

A CCS Brasil, associação que visa estimular as atividades ligadas à Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) no país, está buscando construir um banco de dados de profissionais, pesquisadores e fornecedores para impulsionar o setor no país. A organização disponibiliza agora um link especial para o cadastro de fornecedores e outro para o cadastro de profissionais. Além de fornecer dados estratégicos, os cadastrados também poderão disponibilizar informações que poderão ser úteis para a elaboração de futuros projetos e iniciativas de CCS, além de fazer parte de um banco de mão de obra especializada que poderá ser utilizado pelos próprios associados. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024)
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Brookfield busca projetos de transição energética no Brasil

A gestora canadense Brookfield, com dois fundos bilionários dedicados à transição energética, está buscando projetos no Brasil, um dos países mais estratégicos para a América Latina. Com R$ 190 bilhões em ativos no Brasil, dos quais R$ 30 bilhões são voltados para energia renovável, a Brookfield levantou US$ 17 bilhões para o Fundo Global de Transição e planeja captar mais US$ 5 bilhões para o Fundo para Catalisar a Transição. A empresa, que investe em cerca de 35 países, vê o Brasil como um destino importante para esses recursos, devido à sua democracia consolidada, respeito aos contratos e condições únicas para a geração de energia renovável. A Brookfield planeja usar esses fundos para catalisar a descarbonização, construindo novos projetos eólicos e investindo em uma variedade de outras soluções de descarbonização. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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Investimento em projetos ESG na indústria de alumínio brasileira

A indústria de alumínio do Brasil planeja investir R$ 30 bilhões até 2025 para expandir a capacidade, modernizar e implementar projetos ESG, incluindo a segurança de barragens e a migração para energia limpa. Isso inclui projetos da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), bem como a implementação de tecnologia de disposição a seco na CBA para reaproveitar resíduos e prolongar a vida útil da barragem do Palmital. Apesar do crescimento da produção local e da demanda por produtos de alumínio, existem desafios, como melhorar a percepção da qualidade dos produtos e garantir que as importações atendam às mesmas exigências de descarbonização que os produtos nacionais. A indústria visa se tornar mais inovadora, digital, verde, exportadora e produtiva, com o alumínio sendo um setor estratégico. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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Alcoa Brasil e a transição energética na produção de alumínio

A indústria brasileira de alumínio planeja investir R$ 30 bilhões até 2025 em várias iniciativas, incluindo expansão de capacidade e migração para combustíveis renováveis. A Alcoa Brasil está investindo na produção de alumínio no país, com foco na transição energética, e a Alumar, no Maranhão, está sendo modernizada para usar exclusivamente energia renovável. O alumínio produzido no Brasil tem uma baixa pegada de carbono devido ao uso de material reciclado e energia limpa. Apesar da demanda global enfraquecida, especialmente na China, o Brasil está preparado para aproveitar as oportunidades que a transição energética trará para o alumínio. (Valor Econômico - 09.04.2024)
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Vale Metais Básicos testa substituição de combustíveis fósseis por biomassa

Empresas de setores "hard-to-abate", que enfrentam desafios para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, estão buscando alternativas menos poluentes. A Vale Metais Básicos está testando a substituição de até 30% dos combustíveis fósseis por biomassa de resíduos florestais, enquanto a Pepsico Brasil planeja neutralizar as emissões de CO2 em sua fábrica em Itu, substituindo o gás natural por biometano. Além disso, a indústria de alumínio está investindo na transição energética, com a Alcoa investindo R$ 1,3 bilhão nos últimos dois anos. Essas iniciativas visam cumprir compromissos climáticos e se adaptar a regulamentações cada vez mais rígidas, como a nova norma da União Europeia, o CBAM. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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UTCAL Summit 2024: Evento debate a digitalização no setor elétrico

Acontece, de 09 a 12 de abril, no Rio de Janeiro, a UTCAL Summit 2024. O evento, criado em 2013, objetiva representar os interesses das telecomunicações e tecnologias operacionais das utilities junto a agências reguladoras, governo e organismos internacionais. A mais recente edição abordará temáticas como tecnologia, automação, cybersegurança e inteligência artificial enquanto componentes fundamentais para um cenário dinâmico no setor elétrico. Ainda, o encontro reunirá especialistas globais e as principais empresas de tecnologia para que sejam debatidas as tendências impactantes no setor de serviços públicos. “Se você não tiver um sistema de telecomunicações abrangente em uma distribuidora e que atinja toda a empresa, você não monta uma smart grid para melhorar a sua operação”, declarou o presidente do evento, Dymitr Wajsman, destacando a relevância da transformação digital para o futuro dos mercados. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024)
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Artigo de Luciana Gil, Patricia Mendanha e Luciana Maciel: "Desafios com o PL do Combustível do Futuro"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Luciana Gil, Patricia Mendanha e Luciana Maciel (sócias do Bichara Advogados) tratam do Projeto de Lei nº 528/2020, o "PL do Combustível do Futuro", que propõe inovações nos setores de aviação civil, gás natural, diesel verde e captura e armazenamento de carbono. O texto destaca a meta de utilização de combustível sustentável na aviação civil a partir de 2027 e a criação do "Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano". Discute os desafios da execução e fiscalização de um programa de introdução de biogás no Brasil, a transição para o diesel verde e a mistura de etanol à gasolina e biodiesel ao diesel fóssil. Menciona a aprovação de dispositivos sobre Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) e a necessidade de regulamentação futura. Enfatiza que a transição energética nacional está se aproximando rapidamente, o que pode colocar o Brasil em destaque na descarbonização do setor energético. Por fim, ressalta a importância da participação setorial na avaliação das exigências e entraves para a implementação do programa. (GESEL-IE-UFRJ – 10.04.2024)
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Empresas

Aneel mantém multa de R$ 165,8 mi à Enel SP

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a multa de R$ 165,8 milhões à Enel Distribuição São Paulo (Enel SP) devido a um blecaute ocorrido após uma tempestade. A Enel SP argumentou que o evento climático extremo afetou 25% de seus 8 milhões de clientes e que a velocidade do vento quase classificou o evento como um furacão. A empresa justificou que a maior parte de sua rede de distribuição é aérea, uma estratégia adotada para universalizar o serviço. No entanto, a Aneel rejeitou o recurso, citando a incapacidade da empresa de restabelecer o serviço em tempo hábil. (Valor Econômico - 09.04.2024)
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Leilões

MME publica portaria com previsão de dois novos leilões de transmissão em 2026

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou hoje uma portaria que prevê a realização de mais dois leilões de transmissão de energia elétrica em 2026. Os certames estão previstos para março e setembro do referido ano, respectivamente, segundo o Diário Oficial da União (DOU). Até o momento, o cronograma de leilões do segmento continha apenas mais três leilões a serem realizados entre 2024 e 2025. Nos dois casos, também são esperados para março e setembro. O primeiro certame de transmissão deste ano foi realizado no último dia 28. Os lotes arrematados devem demandar investimentos da ordem de R$ 18,2 bilhões em empreendimentos distribuídos por 14 estados brasileiros. (Broadcast Energia – 09.04.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Revisão quadrimestral mostra alta de 3,8% da carga no ano

A primeira Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2024-2028 aponta aumento de 3,8% na carga do Sistema Interligado Nacional nesse ano. A estimativa, se for confirmada, é de atingir 78.814 MW médios. Os dados foram disponibilizados na noite da última sexta-feira, 5 de abril, pelo Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A expectativa de crescimento do PIB em 2024 foi mantida em relação à previsão anterior, devido ao alinhamento do cenário conjuntural às perspectivas de desempenho da economia já desenhadas no PLAN 2024-2028. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024) 
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Região Norte tem alta de 0,3 p.p e opera com 95,1% da capacidade

A Região Norte apresentou alta de 0,3 ponto percentual, no último domingo, 7 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 95,1% da capacidade. O subsistema do Nordeste aumentou 0,4 p.p e opera com 75,2% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.890 MW mês e a energia natural afluente computa 9.110 MW med, correspondendo a 65% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste teve elevação de 0,3 p.p e está com 71,1%. A energia armazenada mostra 145.455 MW mês e a ENA aparece com 53.206 MW med, o mesmo que 103% da MLT. A Região Sul diminuiu 0,1 p.p e está operando com 60,9% da capacidade. A energia armazenada marca 12.470 MW mês e ENA é de 4.484 MW med, equivalente a 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024) 
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Reservatórios do Sul operam com 60,5%

Os reservatórios do Sul apontaram queda de 0,4 ponto percentual na última segunda-feira, 8 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 60,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 12.376 MW mês e ENA é de 4.952 MW med, equivalente a 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste teve aumento de 0,4 p.p e está operando com 75,6% de sua capacidade. A Região Norte subiu 0,1 p.p e trabalha com 95,2%. A energia armazenada indica 14.565 MW mês e a energia natural afluente computa 20.811 MW med, correspondendo a 51% da MLT. O nível de armazenamento do submercado do Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,2 p.p e operava com 71,3% do armazenamento. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024) 
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CMSE: vazões menores de UHEs e chuvas aumentam projeção de reservatórios

As projeções dos reservatórios durantes os meses de seca apresentaram melhorias para o Sistema Interligado Nacional (SIN) na última avaliação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizada na última segunda-feira, 8 de abril. A decisão de reduzir as vazões nas usinas de Jupiá e Porto Primavera, no rio Paraná, e as chuvas, em maior volume na segunda quinzena de março, trouxeram impactos positivos para as projeções de afluência em abril. Em todo o Brasil, os reservatórios constam com 71% de armazenamento. A demanda média de março no SIN atingiu 84,1 GW médios, alta de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1%, quando comparado a fevereiro deste ano. O suprimento foi atendido por 91% de energias renováveis. Já a expansão da geração verificada no mês foi de 924 MW e de 975 MVA de capacidade de transformação. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024) 
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Chuvas fazem Chesf elevar vazão em Boa Esperança

A Chesf elevou a vazão de saída da hidrelétrica Boa Esperança (PI) para o patamar de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) no último sábado, 6 de abril. A medida foi tomada em virtude da previsão de ocorrência de chuvas na Bacia do Parnaíba, e deve permanecer nesse patamar até nova reavaliação. A bacia encontra-se no seu período úmido até o final deste mês. No final de semana, o reservatório apresentava armazenamento de 92,61% de seu volume útil, com afluência de aproximadamente 920 m³/s e defluência de cerca de 353 m³/s. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024) 
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Operação comercial soma 59,84 MW em capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 6 de abril, as UG1 a UG6, da EOL Ventos de São Roque 29, com 34,2 MW de capacidade instalada; a UG1, da UTE Nardini Aporé, com 25 MW; a UG1, da UFV Topazio I, com 0,42 MW; e por fim, a UG1, da UFV Fortlev Solar I, com 0,22 MW. Juntos, os empreendimentos somam 59,84 MW em operação comercial. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Governo Federal autoriza empresas a participar do Programa Mover

O governo federal autorizou 23 empresas, incluindo Toyota, Renault, Volkswagen, entre outras, a participar do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que visa incentivar a descarbonização do setor automotivo. As empresas receberão créditos financeiros para investir em pesquisas e desenvolvimento tecnológico que contribuam para a descarbonização da frota de veículos. Os créditos variam de R$ 0,50 a R$ 3,20 por cada R$ 1 investido acima de um patamar mínimo, com previsão de concessão de R$ 19,3 bilhões em créditos entre 2024 e 2028. As empresas devem cumprir os requisitos obrigatórios do programa, independentemente de se habilitarem ou não para usufruir dos créditos financeiros. Além disso, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) está analisando pedidos de outras 18 empresas para participar do programa. (Valor Econômico - 09.04.2024)
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Grupo HPE e BYD investem em veículos híbridos no Brasil

A indústria automobilística brasileira tem visto um aumento nos investimentos, com o grupo HPE e a chinesa BYD anunciando investimentos significativos para a modernização e produção de veículos híbridos. Isso elevou o total de novos investimentos para R$ 110,85 bilhões. O setor de peças automotivas também espera um aumento na demanda. Apesar de uma queda na produção de veículos em março, houve um aumento nas vendas, refletindo um mercado interno aquecido. A Anfavea prevê um crescimento contínuo em 2024, impulsionado por um aumento nas vendas de carros importados e uma recuperação na produção de caminhões. (Valor Econômico - 09.04.2024)
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A Importância do Lítio para os Carros Elétricos da Tesla

As declarações de Elon Musk, CEO da Tesla, trouxeram à tona as reservas de lítio do Brasil, um metal essencial para a fabricação de baterias de íon-lítio usadas em veículos elétricos. Embora as reservas brasileiras sejam modestas em comparação com outros países, o Brasil é um dos maiores produtores mundiais, com 1,7% da proadução global. As principais empresas que mineram lítio no Brasil são Sigma Lithium, AMG e Companhia Brasileira de Lítio (CBL), e a maior parte do lítio brasileiro é exportada para a China. O interesse de Musk no lítio é devido ao papel crucial que desempenha na fabricação de baterias para os carros elétricos da Tesla. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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Inmetro: Atualização da tabela de eficiência energética do PBEV

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) atualizou a tabela de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) de Veículos Automotivos. A etiqueta nacional de conservação de energia, fixada nos vidros dos veículos, apresenta a classificação de eficiência energética de A (mais eficiente) a E (menos eficiente), além da informação do consumo e autonomia dos modelos elétricos e as emissões de gases poluentes para os modelos híbridos e a combustão. A nova atualização, de 22 de março, passou a incluir dois novos modelos elétricos: um 100% (BYD Dolphin Mini GS EV Elétrico) e um híbrido (Honda CR-V Hybrid Touring 2.0 – 16V). Com isso, a tabela do PBEV 2024 passa a contemplar 865 modelos de 36 marcas, sendo 99 elétricos e 132 híbridos. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024)
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BYD Lidera as Vendas de Veículos Elétricos na China

As vendas de veículos na China aumentaram 6% em março, com um total de 1,687 milhão de unidades vendidas, indicando uma recuperação gradual no primeiro trimestre do ano. A BYD liderou as vendas de veículos elétricos, com a Tesla em segundo lugar. As vendas de carros de nova energia, incluindo elétricos e híbridos, aumentaram 29,5%, enquanto as exportações de automóveis de passageiros atingiram um recorde, com um aumento de 39%. A associação chinesa observou um aumento do interesse dos motoristas no recente lançamento do primeiro veículo elétrico da Xiaomi e espera que os próximos lançamentos e medidas de Pequim para aumentar o consumo impulsionem ainda mais a demanda. (Valor Econômico - 09.04.2024)
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Aumento do leasing de veículos elétricos nos EUA

A proporção de leasing nas vendas de veículos elétricos nos EUA aumentou, com montadoras estrangeiras, como Hyundai e BMW, aproveitando uma brecha que permite a veículos fabricados no exterior receberem os mesmos créditos fiscais que os montados nos EUA. Mesmo que um carro seja fabricado fora da América do Norte e não seja elegível para créditos fiscais de compra direta, os consumidores ainda podem usufruir desse benefício se arrendarem o veículo. Isso levou a um aumento no leasing de veículos elétricos, apesar de desviar do propósito original da Lei de Redução da Inflação (IRA) de 2022. A brecha tem sido criticada por potencialmente promover maiores reduções de emissões à custa da indústria nacional. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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Energias Renováveis

Presidente Lula assina MP que estende prazo para projetos de energia limpa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória que estende o prazo para projetos de energia eólica e solar acessarem subsídios, permitindo a geração de mais de 30 gigawatts de energia limpa no Brasil. A medida, que também busca reduzir as tarifas com recursos da privatização da Eletrobras, tem sido criticada por aumentar os encargos do setor elétrico. Apesar dos esforços do governo para atenuar a revisão tarifária extraordinária no Amapá e buscar soluções para a energia cara no Brasil, a Frente Nacional dos Consumidores de Energia e a Abrace Energia expressaram preocupações sobre o aumento dos encargos tarifários e o potencial aumento futuro nas tarifas. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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Medida Provisória das Energias Renováveis gera críticas

A Medida Provisória (MP) das Energias Renováveis e Redução dos Impactos Tarifários tem gerado críticas de técnicos do governo federal devido ao impacto na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A MP permite que geradoras de fontes renováveis tenham direito a descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd) e na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust), o que pode levar a um aumento de R$ 4 bilhões anuais na CDE, custeada principalmente pela classe média, indústria e comércio. (Valor Econômico - 09.04.2024)
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Brasil sobe para sexto no ranking mundial de energia solar

O Brasil subiu duas posições no ranking mundial de países com maior potência acumulada de energia solar, atingindo a sexta posição com 37,4 GW no final de 2023, conforme relatório da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica com dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). Esse número inclui tanto usinas de geração centralizada quanto distribuída. O país registrou a implementação de aproximadamente 11,9 GW no ano passado, destacando-se como o quarto maior mercado mundial da tecnologia em 2023, com mais de R$ 59,6 bilhões em novos investimentos, representando um crescimento de 49% em relação ao ano anterior. Atualmente, a energia solar ocupa a segunda posição na matriz elétrica nacional, com 17,4% de participação e 41 GW em capacidade operacional, contribuindo com mais de R$ 195 bilhões em novos aportes. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024)
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Ibitu Energia: mais de 800 MW de potência instalada em ativos eólicos e hidrelétricos

A Ibitu Energia, controlada pela gestora americana Castlelake, colocou seus ativos de geração de energia à venda novamente, com a operação envolvendo projetos operacionais e em pipeline, podendo movimentar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A empresa possui ativos eólicos e hidrelétricos em vários estados brasileiros, com mais de 800 MW de potência instalada, além de um pipeline de 1,2 GW de projetos eólicos, solares e híbridos. Apesar de tentativas anteriores de venda não terem sido bem-sucedidas, a recente redução da inflação e o arrefecimento dos juros podem favorecer a venda de empreendimentos nos próximos anos. A empresa também vendeu duas usinas solares na Bahia em 2023 para levantar capital. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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Enel em defesa da amplificação da cadeia nacional de equipamentos eólicos

O presidente da Enel Brasil, Antonio Scala, revelou anseio por uma maior participação de componentes nacionais nos aerogeradores brasileiros. De acordo com ele, a maioria dos equipamentos eólicos locais ainda não são competitivos e, nos últimos anos, alguns fabricantes anunciaram a hibernação de sua produção. Esse cenário parece ir na contramão da transição energética, visto que a expansão da geração eólica será fundamental para a descarbonização de atividades. Ainda, segundo o executivo, um aumento da capilaridade local pode demorar alguns anos, demandando um ajuste na política tarifária de exportação dos equipamentos. Ante a recente mudança das alíquotas de importação para aerogeradores, contudo, Scala percebe a sensibilidades do governo aos pleitos do setor e prevê que a dedicação ao diálogo nesse momento pode proporcionar novas oportunidades e empreendimentos que, por sua vez, propiciem uma solução para esse quadro comercial. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024)
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Vestas alerta para desafios da cadeia de equipamentos

O vice-presidente para Assuntos Institucionais e Governamentais na América Latina da Vestas, Leonardo Euler de Morais, enfatiza a necessidade de o Brasil manter a competitividade da energia eólica para atrair investimentos e fortalecer a cadeia industrial do setor. Ele destaca a importância de desonerar a cadeia e garantir sua competitividade, visando evitar a desmobilização e promover o adensamento da cadeia produtiva. Morais ressalta o potencial dos Data Centers como novo mercado para impulsionar a demanda por turbinas eólicas, além de destacar o Brasil como um possível polo exportador de aerogeradores. Ele também comenta sobre o marco legal da energia eólica offshore, enfatizando a necessidade de medidas infralegais e preparativos adequados para garantir o sucesso dos futuros projetos. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024)
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Conexão Povos da Floresta: Energia renovável é o principal investimento do projeto

O projeto Conexão Povos da Floresta, iniciado em 2022, visa conectar mais de cinco mil comunidades em áreas protegidas da Amazônia até 2025, utilizando a tecnologia de comunicação da Starlink. O projeto, que tem um investimento total estimado em US$ 80 milhões, é financiado por entidades filantrópicas e tem como principal investimento o fornecimento de energia renovável às comunidades. Até o final de março, 554 comunidades já estavam conectadas, beneficiando 46 mil pessoas. A iniciativa tem como objetivo abrir frentes de telessaúde, educação à distância, economia e segurança do território através da conectividade. (Valor Econômico - 10.04.2024)
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Explosão em usina hidrelétrica da Enel na Itália resulta em mortes

Uma explosão ocorreu em uma usina hidrelétrica da Enel na bacia artificial de Suviana, no norte da Itália, resultando na morte de quatro pessoas e deixando outras três feridas e cinco desaparecidas. O acidente ocorreu durante um teste de funcionamento de um equipamento de produção de energia que estava em manutenção. A Enel Green Power, a divisão de energias renováveis da Enel, confirmou que um incêndio ocorreu durante a operação na usina de Bargi, em Bolonha, mas não comentou sobre as vítimas ou feridos. (Valor Econômico - 09.04.2024)
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Artigo de Vinicius Torres Freire: "Lula faz remendo para diminuir conta de luz em alguns reais"

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Vinicius Torres Freire (jornalista da Folha de São Paulo) trata da medida provisória do governo para reduzir a conta de luz, liquidando dívidas das distribuidoras com pagamentos devidos pela Eletrobras privatizada. No entanto, a medida também prorroga subsídios para produtores de energias renováveis, o que pode resultar em custos adicionais para o consumidor. O autor destaca que os subsídios, que totalizaram cerca de R$ 40 bilhões no ano passado, são um dos muitos problemas do setor elétrico e questiona por que essas transferências de recursos precisam passar pela conta de luz, em vez de serem incluídas no Orçamento federal. (GESEL-IE-UFRJ – 09.04.2024)
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Gás e Termelétricas

Compagás investirá R$ 80 mi para retomar fornecimento de gás em Londrina

A Compagás, distribuidora de gás canalizado, anunciou que investirá R$ 80 milhões em seu plano de expansão na cidade de Londrina, no Paraná. Atualmente, a empresa já possui uma rede de seis quilômetros na cidade e pretende inicialmente atender o setor industrial, seguido pelos segmentos residencial, comercial e veicular. O plano inclui a construção de mais 30 quilômetros de rede para chegar ao bairro Gleba Palhano, uma das regiões mais valorizadas do setor imobiliário e de intenso comércio. A empresa pretende retomar o atendimento em Londrina a partir do segundo semestre de 2025. Além de Londrina, a Compagás planeja atender os municípios de Cambé, com a construção de quatro quilômetros de rede, e Maringá. O diretor-presidente da empresa, Rafael Lamastra Jr., afirmou que a expectativa é atender a nova cidade industrial e oferecer ao mercado um polo industrial verde, por meio do fornecimento do biometano, o gás natural renovável produzido a partir do tratamento de resíduos orgânicos. Por meio do programa de expansão, a empresa pretende ainda levar suprimentos de biometano à região norte do Estado, como forma de atender metas de sustentabilidade própria e de clientes. Com os novos investimentos, a Compagás espera fortalecer sua presença no mercado paranaense e contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região. (Broadcast Energia – 09.04.2024)
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GNLink assina contrato de liquefação e compressão de gás no RN

A distribuidora de gás GNLink e a PetroReconcavo assinaram um contrato para implantação de projeto de liquefação e compressão de gás natural na Estação de Carnaúba, localizada no município de Assu (RN). O acordo prevê o suprimento de até 100 mil m³/dia de gás até 2025, garantindo a disponibilidade do fornecimento aos potenciais clientes nordestinos. A GNLink será responsável pela construção e operação da unidade de liquefação e compressão, enchimento, armazenamento, transporte, regaseificação e descompressão, nos pontos de entrega. Já a PetroReconcavo cuidará do fornecimento do insumo para Carnaúba, em um de seus campos produtores no Ativo Potiguar. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024) 
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Diamante Geração quer disputar leilão de capacidade com UTEs a gás em SC

A Diamante Geração deve inscrever no próximo leilão de capacidade dois projetos de termelétricos a gás natural de 450 MW cada. Localizados no estado de Santa Catarina, a empresa ainda estuda como será o fornecimento do insumo, se virá do gasoduto Brasil-Bolívia ou do terminal da New Fortress. De acordo com o CEO, Pedro Litsek, os projetos estão sendo desenvolvidos por uma joint venture com a catari Nebras Power. “Tudo isso está dentro de um caldeirão que estamos estudando para ter o melhor projeto possível no leilão”, explica o executivo, que participou nesta segunda-feira, 8 de abril, do Nuclear Summit, realizado pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares, no Rio de Janeiro (RJ). (Agência CanalEnergia - 08.04.2024) 
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EnBPar deve entregar estudo com tarifa de Angra 3

A EnBPar está programada para entregar ao governo, amanhã às 15h, os estudos que orientarão a determinação da tarifa da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. O presidente da estatal, Luis Fernando Paroli, anunciou durante o Nuclear Summit 2024 que o BNDES, responsável pelos cálculos do estudo, participará da entrega ao Ministério de Minas e Energia. O valor da tarifa não foi revelado, mas espera-se que seja inferior aos R$ 750 por MWh anteriormente cogitados. O estudo é crucial para a reativação do projeto de Angra 3 e será analisado pela Empresa de Pesquisa Energética. Paroli explicou que o modelo de tarifa é complexo e foi dividido em duas etapas, sendo a primeira uma versão imprecisa que já permite decisões políticas, e a segunda um estudo detalhado que será entregue posteriormente. (Agência CanalEnergia - 08.04.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Finalistas do primeiro Hackaton são anunciados

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou os dez finalistas do seu primeiro Hackaton. A última seleção foi feita com base na participação dos membros em mentorias e palestras, além da evolução da solução proposta. Com representantes de cinco estados brasileiros, a jornada foi concluída em 05 de abril, em São Paulo. O evento de premiação contou com representantes dos times, da equipe de inovação da CCEE e de uma banca avaliadora formada por especialistas do mercado. (Agência CanalEnergia - 09.04.2024)
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Biblioteca Virtual

D'ARAUJO, Roberto Pereira. "Setor elétrico brasileiro, o excêntrico no planeta".

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GIL, Luciana; MENDANHA, Patricia; MACIEL, Luciana. "Desafios com o PL do Combustível do Futuro".

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FREIRE, Vinicius Torres. "Lula faz remendo para diminuir conta de luz em alguns reais".

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