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IFE
04/04/2024

IFE Diário 5.925

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
04/04/2024

IFE nº 5.925

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.925

Regulação

Medida provisória visa alinhar cronogramas de projetos energéticos

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou a importância do Nordeste na produção de energia solar e anunciou uma medida provisória para alinhar os cronogramas de projetos energéticos. Ele revelou que o governo espera investimentos de R$ 100 bilhões no setor, com R$ 60 bilhões já comprometidos em contratos de transmissão. Costa representou o presidente Lula na assinatura de três contratos de concessão de energia e mencionou que um segmento do Programa de Aceleração do Crescimento voltado para veículos elétricos será anunciado em breve. Ele também enfatizou a amizade entre Brasil e China, que pode impulsionar as relações comerciais. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Consulta Pública vai aprimorar a delegação de competências da Aneel para estados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu submeter à Consulta Pública, a partir de 3 de abril até 17 de maio deste ano, uma proposta visando o aprimoramento da delegação de competências da agência para os estados, com o intuito de melhorar os procedimentos para a execução de atividades descentralizadas em regime de gestão associada de serviços públicos. Essa iniciativa, decidida em reunião da diretoria colegiada da Aneel, busca padronizar a remuneração das agências estaduais, revisar o Custo de Referência e reestruturar essas agências, ampliando seu escopo de atuação e extinguindo instâncias recursais estaduais. (Aneel – 02.04.2024)
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AGU pede prorrogação para negociação sobre participação da União na Eletrobras

A Eletrobras informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou a prorrogação por 90 dias dos trabalhos na Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Federal (CCAF), iniciados devido à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, para tentar resolver a controvérsia sobre a participação da União no capital social da Eletrobras. A AGU entrou com a ação em maio de 2023 para garantir o direito da União de votar como acionista da Eletrobras, proporcionalmente à sua participação no capital social da empresa. A Eletrobras concordou com a solicitação da AGU para que os trabalhos na CCAF continuem. As decisões resultantes dos trabalhos na CCAF serão submetidas à aprovação das instâncias de governança da empresa. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Governo federal cogita caducidade do contrato da Enel em São Paulo

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, considerou a caducidade do contrato da Enel, uma distribuidora de energia em São Paulo. A maioria dos casos de caducidade resulta em repactuação, como exemplificado pela K-Infra Rodovia do Aço S/A. A decisão final sobre a caducidade é do governo federal, apesar das agências reguladoras conduzirem o processo. O advogado Fernando Vernalha vê a caducidade como uma solução extrema, com possíveis impactos para todos os envolvidos, incluindo indenizações. Ele menciona a ferrovia Transnordestina, que ainda não foi concluída, apesar de estar em obras desde 2005. A Anatel tem um processo de caducidade aberto contra a Oi, que está em recuperação judicial, mas espera-se que a situação seja resolvida antes da caducidade. (Valor Econômico - 04.04.2024)
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Aneel já apura desempenho da Enel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, revelou que a agência já está conduzindo a avaliação do desempenho da Enel São Paulo, conforme solicitado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Antes mesmo desse pedido, dois procedimentos foram iniciados para investigar a atuação da distribuidora após um blecaute causado por um vendaval em novembro do ano anterior. Feitosa reconheceu que o déficit de pessoal, atingindo 31% do quadro, está causando problemas para a autarquia, especialmente após um corte orçamentário de 20%. As dificuldades foram destacadas durante a discussão sobre o aperfeiçoamento das regras de delegação de competências às agências estaduais. Feitosa ressaltou a importância do papel da agência, mesmo diante dos desafios atuais, incluindo a exigência de qualidade por parte dos consumidores e a necessidade de apoio do Congresso Nacional e do governo para que a agência possa cumprir sua missão. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Governo do RS anuncia estudo para avaliar atuação da CEEE Equatorial

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou que solicitou um estudo para avaliar a adoção de medidas semelhantes às solicitadas pelo Ministério de Minas e Energia à Aneel para investigar a atuação da Enel em São Paulo, mas voltadas para a CEEE Equatorial. As secretarias de Parcerias e Concessões e do Meio Ambiente e Infraestrutura conduzirão a análise. Leite enfatizou que a prioridade é melhorar a qualidade dos serviços públicos e que estão trabalhando com os órgãos competentes para garantir a eficácia do processo de fiscalização e controle. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Artigo de Maria Cristina Fernandes: "O avanço do Congresso sobre a conta de luz"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Maria Cristina Fernandes (jornalista do Valor Econômico) trata da convocação do presidente Lula aos ministros Fernando Haddad e Alexandre Silveira para discutir a alta tarifa de energia que afeta 63% dos brasileiros. A resposta rápida de Silveira sugere preocupação com a disputa eleitoral em São Paulo, onde falhas de energia são frequentes. O artigo prevê um aumento de 2% a 4% nas contas de luz em todo o país, acima da inflação, e discute a possibilidade de redução dos R$ 37 bilhões em subsídios, a maior parte dos quais beneficia lobbies, não os mais necessitados. O texto também aborda a tramitação de um Projeto de Lei no Senado brasileiro, a reação contra um aumento de tarifa de energia de 44% aprovado pela Aneel, que foi posteriormente suspenso pelo Judiciário, e a controvérsia em torno de um contrato de R$ 10,5 bilhões da empresa de energia Âmbar. O artigo conclui questionando como o setor de energia manterá seus investimentos diante da insatisfação crescente dos eleitores com o aumento dos custos de energia. (GESEL-IE-UFRJ – 04.042024)
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Transição Energética

Brasil busca investimentos para liderar a descarbonização global

O Brasil precisa de um grande volume de investimentos para liderar a descarbonização global e oferecer produtos com baixa pegada de carbono. Para atingir as metas do Acordo de Paris, são necessários US$ 1,4 trilhão entre 2016 e 2030. A indústria brasileira precisará de cerca de R$ 40 bilhões em investimentos até 2050 para descarbonizar sua produção. O governo está trabalhando para atrair investimentos para a indústria, energia renovável, biocombustíveis, preservação ambiental, bioeconomia e práticas sustentáveis no campo. Medidas já foram adotadas, como o desenvolvimento de um arcabouço regulatório para a emissão de títulos sustentáveis e a criação de um mecanismo de hedge cambial. O dinheiro levantado será alocado no Fundo Clima para projetos relacionados à transformação ecológica. Além disso, a reforma tributária e o arcabouço fiscal são essenciais para estruturar o crescimento econômico do Brasil e atrair investimentos estrangeiros. Com essas medidas, o Brasil pode dobrar seu PIB potencial em duas décadas. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Governo lança iniciativa para direcionar investimentos para setores de baixo carbono

Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, destacou as debêntures de infraestrutura como um meio de monetizar empresas que buscam a transição verde, excluindo grandes emissores como as indústrias de óleo e gás. Ele mencionou a necessidade de redirecionar incentivos da indústria de combustíveis fósseis para atividades de baixo carbono. A nova regulamentação permite que setores como hidrogênio, armazenamento de energia e transformação mineral de minerais estratégicos captem recursos via debêntures para projetos de infraestrutura, visando a eletrificação e o uso ampliado de energia solar e baterias. Dubeux enfatizou a intenção de promover a descarbonização da economia e o desenvolvimento da indústria local, beneficiando minérios extraídos no Brasil para agregar valor ao segmento. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Japão inicia testes de produção de hidrogênio limpo usando energia nuclear em 2028

O governo japonês planeja iniciar testes de produção de hidrogênio limpo usando energia nuclear em 2028, após um teste bem-sucedido de segurança do Reator de Teste de Engenharia de Alta Temperatura (HTTR). O HTTR, que é mais seguro e gera menos energia do que um reator típico, será usado para produzir hidrogênio. A energia nuclear é vista como uma solução para a produção de hidrogênio sem emissões de gases de efeito estufa, essencial para reduzir as emissões industriais. A Agência Japonesa de Energia Atômica (JAEA) solicitará à Autoridade de Regulação Nuclear do Japão a permissão para iniciar os testes para conectar equipamentos de produção de hidrogênio ao HTTR. Se bem-sucedido, um teste de campo para a produção de hidrogênio nuclear será lançado em 2028, com o objetivo de expandir a oferta anual de hidrogênio para aproximadamente 12 milhões de toneladas até 2040. (Valor Econômico - 04.04.2024)
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TotalEnergies investe em projeto de armazenamento de baterias na Bélgica

A TotalEnergies, petrolífera francesa, anunciou o desenvolvimento de um projeto de armazenamento de baterias na Bélgica, com operações previstas para o final de 2025, e um investimento de quase 70 milhões de euros. O projeto, que terá potência de 25 MW e capacidade de 75 MWh, é fundamental para a resiliência do sistema elétrico e para o crescimento das energias renováveis no país. Além disso, a empresa assinou um acordo com a Sinopec, da China, para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF), com o objetivo de atingir uma capacidade de produção anual de 230 mil toneladas e uma meta de produzir 1,5 milhão de toneladas de SAF anualmente até 2030. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Empresas

Política de preços da Petrobras gera perdas bilionárias e incerteza no mercado

A política de preços da Petrobras, que visa "abrasileirar" o custo dos derivados de petróleo, resultou em uma perda estimada de R$ 9,432 bilhões em receita bruta e uma diminuição de R$ 305,3 milhões do lucro líquido. A incerteza dos investidores aumentou devido ao abandono da antiga política de preços e à retenção de dividendos extraordinários. As refinarias privadas enfrentam dificuldades devido à falta de regulação para equilibrar a competição com a estatal. A Petrobras, em resposta, informou que sua nova estratégia comercial busca praticar preços competitivos e mitigar a volatilidade do mercado internacional, observando o ambiente de livre competição no Brasil. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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FIA Dinâmica altera indicações para conselho fiscal da Petrobras

O Fundo de Investimento em Ações FIA Dinâmica, administrado pelo Banco Clássico, alterou suas indicações para o conselho fiscal da Petrobras, indicando Ronaldo Dias e Ricardo José Martins Gimenez como membros titular e suplente, respectivamente. Gimenez é um advogado experiente em governança corporativa e gestão financeira, enquanto Dias é um contador com experiência em auditoria fiscal. Além disso, a Petrobras recebeu a indicação de Thales Kroth de Souza, graduado em gestão financeira e administração, para membro do conselho de administração. Todas as indicações passarão pelos procedimentos de governança interna da companhia. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Enel, sob críticas por apagões em SP, enfrenta questionamentos em outros estados

A Enel, criticada por apagões em São Paulo, enfrenta questionamentos sobre a qualidade do serviço no Ceará e no Rio de Janeiro. Suas distribuidoras estão na parte inferior do ranking da Aneel e têm um alto número de interrupções, apesar de melhorias recentes. No Ceará, a Enel é alvo de uma CPI devido a reclamações de clientes. No Rio de Janeiro, a empresa enfrentou ações do Ministério Público após fortes chuvas que resultaram em longos períodos sem luz. A Enel afirma ter feito investimentos significativos para melhorar a qualidade do serviço e reduzir interrupções, e está implementando um plano de investimentos de R$ 14 bilhões. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Light propõe concessões para resolver disputa bilionária com credores

A Light e seus credores estão em negociações intensas para resolver um impasse bilionário antes da assembleia geral de credores, marcada para 25 de abril. A discórdia principal é sobre o pagamento de juros e correção monetária na dívida da Light Serviços de Eletricidade (Light Sesa) desde a entrada da holding em recuperação judicial. A Light estaria disposta a ceder, se os credores desistissem de outras reivindicações que compensassem o pagamento de quase R$ 1 bilhão em juros e correção monetária. A empresa argumenta que a inclusão dessas obrigações inviabilizaria o plano de recuperação judicial. A assembleia geral de credores foi remarcada para 25 de abril, com uma segunda convocação prevista para 3 de maio, caso não haja quórum suficiente. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Aprovadas novas tarifas de energia para a CPFL Paulista

O reajuste tarifário da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista) foi aprovado, nesta terça-feira (2/4), pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A distribuidora que atende cerca de 4,94 milhões de unidades consumidoras em 234 municípios paulistas. As novas tarifas têm vigência a partir de 8 de abril de 2024. Os principais itens que impactaram o reajuste foram os custos com encargos setoriais e transmissão de energia. O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública). (Aneel – 02.04.2024) 
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Aprovada redução de 1,61% nas tarifas da Energisa Mato Grosso do Sul

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o Reajuste Tarifário Anual de 2024 da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS), que entrará em vigor na próxima segunda-feira, 8 de abril. Os novos índices incluem um aumento de 0,65% para consumidores residenciais (classe B1) e uma redução média de 1,61% para consumidores cativos de baixa tensão e 3,65% para os de alta tensão. Essas mudanças resultaram principalmente da diminuição dos custos com distribuição e da exclusão de certos encargos financeiros, como a neutralidade dos encargos setoriais e a reversão dos créditos de PIS e COFINS. (Aneel – 02.04.2024)
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Dahua: Oportunidades no setor de energia com a diversificação de operações

A Dahua Technology está buscando fortalecer a sua atuação no setor de energia e, para isso, criou uma divisão de negócios com o objetivo de atender à expansão do mercado. “Com o mundo se voltando cada vez mais para fontes de energia limpas e renováveis, a Dahua reconhece a importância estratégica em fornecer soluções de monitoramento e segurança para infraestruturas críticas nesse setor”, declarou o head da nova vertical, Thiago Toledo, destacando também as expectativas positivas para esse mercado que justificam o investimento estratégico. Segundo o executivo, a nova divisão de energia da companhia operará desenvolvendo tecnologias avançadas - como inteligência artificial, termografia e drones - adaptadas às necessidades específicas do setor de energia. Destarte, a Dahua afirma estar focada em procurar inovações tecnológicas para assegurar sua posição competitiva não apenas no mercado de segurança e vigilância, mas também no setor de energia. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
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Isa Cteep: Mudança na diretoria de Operações

Após 3 anos e meio, em 02 de abril, a diretora executiva de Operações da Isa Cteep, Gabriela Desiré Olímpio Pereira, deixou o cargo na companhia. Segundo o comunicado da empresa, o diretor executivo de Projetos, Dayron Esteban Urrego Moreno, acumulará a função interinamente. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
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2W Ecobank: Novo diretor Comercial Nacional

A 2W Ecobank anunciou mudanças em sua área comercial. O executivo Ciro Neto deixa a cadeira de Head Comercial das Regiões Sul e Centro-Oeste para ser o novo diretor Comercial Nacional da companhia. Ele, que está na empresa desde 2022, dará reforço à execução da nova estratégia da 2W Ecobank que foca na expansão para o mercado livre de energia em todo o país. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Leilões

Governo Federal assina contratos de transmissão de energia de R$ 21,7 bi após leilão

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou três contratos de transmissão de energia, que envolvem cinco estados brasileiros e preveem um investimento de R$ 21,7 bilhões. Esses contratos, resultantes de um leilão realizado em 2023, representam 4.471 quilômetros de linhas de transmissão em Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. As obras, que têm duração prevista de 60 a 72 meses, podem criar até 37 mil empregos e ampliar a capacidade de interligação entre as regiões Nordeste e Centro-Sul do Brasil. Os lotes foram arrematados pela State Grid Brazil Holding S.A, Consórcio Olympus XVI e Celeo Redes S.A. Silveira destacou a parceria entre Brasil e China e afirmou que a transição energética "veio para ficar", podendo destravar R$ 165 bilhões em energia eólica. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Aneel prorroga consulta pública sobre leilão de transmissão a ser realizado em setembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou por dez dias a consulta pública a respeito do segundo leilão de transmissão do ano a ser realizado em 27 de setembro na sede da B3, em São Paulo capital. Inicialmente, as contribuições poderiam ser feitas até 08 de abril no portal da própria agência reguladora. Agora, os agentes podem enviar suas opiniões a respeito da proposta de edital feita pela agência reguladora até 18 de abril. O certame ofertará cinco lotes que contemplam 848 quilômetros de novas linhas de transmissão, 1.750 megavolt-ampere (MVA) em nova capacidade de transformação além da continuidade do serviço de 163 km de linhas e 300 MVA por conta do encerramento do contrato de concessão na região do lote 04, que fica no Espírito Santo e em Minas Gerais. (Broadcast Energia – 03.04.2024) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região SE/CO conta com 70,1% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou crescimento de 0,4 ponto percentual e a capacidade está em 70,1% na última terça-feira, 02 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 143.349 MW mês e a ENA é de 61.878 MW med, valor que corresponde a 109% da MLT. A Região Sul diminuiu de 1,3 p.p e está operando com 65,1% da capacidade. A energia armazenada marca 13.321 MW mês e ENA é de 4.975 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte tiveram aumento de 0,1 p.p e estão com 94,5% da capacidade. A Região Nordeste subiu 0,2 p.p e operava com 73,2% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024) 
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Aneel autoriza 319,4 MW em operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 2 de abril, as UG1 a UG4, UG9 e UG10, da EOL Ventos de Santa Luzia 03, com 27 MW de capacidade instalada; a UG13, da EOL Serra da Mangabeira, com 5,7 MW; as UG1 a UG10, da EOL Serra das Vacas A e B, que somam com 125,5 MW; a UG1, da UFV Concremwood I, com 1 MW; as UG1 e UG2, da CGH Cachoeira do Cambará, com 3,4 MW; e por fim, as UG1 a UG246, das UFV Santa Luzia IV, V, IX, VII, que somam 196,8 MW. Juntos, os empreendimentos somam 319,4 MW em operação comercial. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024) 
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Artigo de Eduardo Belo: "Debate sobre apagões: muito calor e pouca luz"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Eduardo Belo (editor de Brasil do Valor Econômico) trata da crise de abastecimento de energia em São Paulo, evidenciada por casos como o de um comerciante que teve que gastar 30% do seu faturamento para manter os aparelhos de respiração do seu filho funcionando durante apagões. A Enel, concessionária de energia, reconhece que mais de 35 mil pessoas foram afetadas por quedas de energia este ano, apesar de investimentos anuais de R$ 1,4 bilhão desde 2018. O artigo critica a falta de planejamento e investimento adequados, a gestão inadequada de árvores pela prefeitura e a reação das autoridades, focada em penalizar a Enel, mesmo cumprindo os termos do contrato de concessão. Sugere-se a atualização dos contratos de concessão para enfrentar desafios atuais, como eventos climáticos extremos, e enfatiza-se a necessidade de as concessionárias prestarem o melhor serviço, com o poder público fiscalizando e agindo prontamente para garantir a qualidade do serviço. (GESEL-IE-UFRJ – 04.042024)
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Mobilidade Elétrica

Ford teve aumento de 86% nas vendas de veículos totalmente elétricos

As ações da Ford Motor estão em alta após a empresa divulgar fortes vendas nos EUA no primeiro trimestre, com um aumento de 7% nas entregas de veículos e um aumento de 86% nas vendas de veículos totalmente elétricos. As vendas de veículos eletrificados, incluindo híbridos, representaram quase 12% das vendas totais. Apesar do declínio nas entregas da Tesla e da queda nas vendas de veículos elétricos da General Motors, as vendas de veículos elétricos da Hyundai Motor dobraram. As ações da Ford subiram cerca de 8% este ano e 35% desde novembro, quando a empresa ratificou um novo acordo trabalhista. A Ford espera obter um lucro operacional de cerca de US$ 11 bilhões em 2024. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Tesla: Críticas após entregas abaixo do esperado e revisão de baixa dos lucros

A Tesla enfrentou críticas após relatar entregas de veículos abaixo do esperado no primeiro trimestre, levando a uma redução nas previsões de lucros para o ano inteiro. A empresa atribuiu o desempenho à produção do Model 3 e a paralisações da fábrica. O CEO Elon Musk foi criticado por Ross Gerber, que pediu a substituição do conselho de administração da Tesla. Musk respondeu apontando para a queda nas vendas da rival chinesa BYD. As ações da Tesla caíram, enquanto Cathie Wood comprou mais ações da empresa. Agora, o consenso dos analistas aponta para lucros da Tesla em 2024 abaixo do nível de 2023, mas espera-se uma recuperação no segundo trimestre com o aumento das vendas do Model 3 e do Cybertruck nos EUA. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Xiaomi e Huawei aceleram planos de carros elétricos enquanto Apple recua

Enquanto a Apple recuou em seus planos de veículos elétricos, fabricantes chineses de smartphones, como a Xiaomi e a Huawei, estão acelerando seus esforços. A Xiaomi lançou seu primeiro carro elétrico, o SU7, que recebeu quase 90 mil pedidos nas primeiras 24 horas. O SU7, semelhante ao Porsche Taycan, é vendido por cerca de US$ 30 mil, mais barato que um Tesla Model 3 na China. A Huawei, por outro lado, está colaborando com diferentes montadoras para projetar carros. Ambas as empresas estão aproveitando sua experiência em software e gerenciamento de cadeias de suprimentos. No entanto, elas também estão entrando em uma guerra de preços, especialmente na China. Ainda assim, os investidores aplaudiram a entrada da Xiaomi no mercado de veículos elétricos, com suas ações subindo 9%. (Valor Econômico - 04.04.2024)
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Inovação e Tecnologia

Fox ESS lança série de inversores híbridos e novas tecnologias

A Fox ESS, empresa de desenvolvimento de inversores e soluções de armazenamento de energia, está expandindo sua atuação no mercado brasileiro através de parcerias com seis grandes empresas distribuidoras, visando promover o uso da energia fotovoltaica. Como parte de seus planos estratégicos, a empresa está investindo cerca de R$ 400 mil na ampliação do Centro de Reparo em Cotia (SP), além de trazer novas tecnologias em inversores híbridos, baterias de lítio e carregadores para veículos elétricos, prevendo a inauguração de um escritório em São Paulo no segundo semestre deste ano. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
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Energias Renováveis

Absolar: Geração solar atinge 28 GW e soma 3,5 mi de unidades consumidoras

A geração própria de energia solar no Brasil acaba de ultrapassar a marca de 28 GW de potência instalada, atendendo mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras. A tecnologia fotovoltaica está presente em todos os estados e em 5.545 municípios do país. Desde 2012, a geração distribuída de energia solar já recebeu cerca de R$ 139 bilhões em novos investimentos, gerando mais de 840,3 mil empregos verdes acumulados no período e contribuindo com uma arrecadação aos cofres públicos de mais de R$ 41,7 bilhões. Um estudo da consultoria especializada Volt Robotics, encomendado pela Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), aponta que a economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros será de mais de R$ 84,9 bilhões até 2031. Os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional, frente a uma tarifa residencial média de R$ 729 por MWh no país. A redução do preço dos painéis solares, que registraram queda de cerca de 50% no preço médio final em 2023, ampliou a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis. Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria solar amplia o protagonismo do Brasil na geopolítica da transição energética global, contribuindo para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos. (Broadcast Energia – 03.04.2024)
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Complexo solar Boa Sorte inicia operação de 438 MW

A Atlas Renewable Energy, a Hydro REIN e Albras iniciaram a operação do complexo de usinas solares fotovoltaicas Boa Sorte, em Paracatu (MG), fornecendo energia limpa para a Albras, correspondendo a cerca de 12% de sua demanda total por meio de um contrato de 20 anos, de 2025 a 2044. Com uma capacidade instalada de 438 MW, o empreendimento gerará 920 GWh anualmente, equivalente ao abastecimento de mais de 394 mil residências. Em uma área equivalente a 1.152 estádios do Maracanã, a construção demandou 16.584 toneladas de estruturas metálicas. A adoção de tecnologias permitiu a gestão integrada em tempo real e tomada de decisões baseadas em dados, resultando na antecipação da entrada em operação do projeto em dois meses. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
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UHE Castanheira: Sema-MT diz que arquivou licenciamento por inércia do interessado

O arquivamento do licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica (UHE) Castanheira (140 MW) pelo governo do Mato Grosso inviabiliza o empreendimento, que ficaria localizado no rio Arinos, na Bacia do Tapajós, em Juara (MT). A decisão foi tomada devido à inércia do interessado no processo, segundo a Secretaria do Meio Ambiente do estado. O processo de licenciamento, que iniciou em 2015, enfrentou desafios e divergências entre os envolvidos, com atrasos na análise técnica por parte da Sema-MT e questionamentos do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União sobre a qualidade dos estudos ambientais. A EPE, responsável pelos estudos, justificou que o arquivamento ocorreu devido ao risco de desperdício de recursos sem garantias de avanço no processo por parte da Sema-MT, que arquivou o processo em fevereiro de 2024. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Aneel autoriza operação comercial de 322 MW de geração renovável

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início de operação comercial em 322,7 megawatts de projetos de geração de energia renovável. Dentre eles, destacam-se as usinas solares Santa Luzia IV, Santa Luzia V, Santa Luzia VII e Santa Luzia IX, do Grupo Rio Alto, que obtiveram a liberação para operar comercialmente, totalizando 150 MW. Além disso, a PEC Energia obteve aval para iniciar a operação comercial das eólicas Serra das Vacas IX e Serra das Vacas B, somando 85,5 MW, enquanto a Casa dos Ventos recebeu autorização para operar 27 MW da usina Ventos de Santa Luzia. A Statkraft também poderá iniciar a operação comercial da UG13, com 5,7 MW, da eólica Serra da Mangabeira, e a Concrem Wood Agroindustrial recebeu aval para operar comercialmente a fotovoltaica Concremwood I, de 1 MW. Por fim, a Aneel autorizou a operação comercial da Central de Geração Hidrelétrica (CGH) Cachoeira do Cambara, com 3,5 MW, e testes na UG1 da CGH Santa Maria e nas UG 9 a 11 da usina eólica Pedra Pintada. Todos esses projetos estão localizados em diferentes estados do Brasil, como Paraíba, Pernambuco, Bahia, Pará, Santa Catarina e Rondônia, e juntos contribuirão para a diversificação da matriz energética do país e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. (Broadcast Energia – 03.04.2024)
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GreenYellow planeja investir R$ 400 mi para crescer em GD e eficiência energética

A GreenYellow, empresa francesa de energia renovável e eficiência energética, planeja investir R$ 400 milhões no Brasil este ano, com foco em geração distribuída e eficiência energética. A companhia obteve R$ 126 milhões em financiamento junto ao Bradesco, que cobrirá parte dos investimentos em 19 usinas de GD, que somadas totalizam 45 MWp e já estão em funcionamento em sete Estados. A empresa espera chegar a 270 MWp em 2025 e implantar pelo menos 65 MWp neste ano. A GreenYellow também busca consolidar sua atuação em eficiência energética, especialmente no varejo alimentar e na indústria, com a meta de alcançar 25 GWh em contratos este ano, após realizar projetos que totalizam 17 GWh de economia no ano passado. Para sustentar o crescimento em geração de energia renovável e eficiência energética, a empresa busca clientes do segmento de mineração, especialmente companhias de médio porte interessadas em autoprodução de energia no âmbito de políticas ESG. (Broadcast Energia – 03.04.2024)
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Huawei e Revo Energia: Empresas apostam no modelo de negócio Energy as a Service

A Huawei Digital Power e a Revo Energia uniram forças para levar ao mercado o modelo Energy as a Service (EaaS). Segundo Silvio Antes, head de canais da Revo Energia, o negócio é uma solução inovadora com a energia solar, oferecido por meio da tecnologia, garantia, expertise e qualidade da Huawei. A iniciativa incluirá clientes da baixa tensão, tendo os objetivos de democratizar o uso de energias renováveis e acelerar o processo de transição energética por meio da energia fotovoltaica em todo o Brasil. Com o serviço, os clientes serão autoprodutores de energia em seus próprios estabelecimentos. Aqueles que aderirem podem ter uma economia de 20% em suas contas de energia já no primeiro mês e, ao final do contrato – média de dez anos -, passam a deter toda a usina instalada na propriedade. (Agência CanalEnergia - 03.04.2024)
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UE investiga fabricantes chineses de placas solares por supostos subsídios ilegais

A União Europeia (UE) lançou duas investigações contra os fabricantes chineses de placas solares, Longi e Shanghai Electric, sob uma nova lei de subsídios estrangeiros. O objetivo é prevenir que empresas apoiadas pelo governo chinês usem sua força financeira para prejudicar a concorrência europeia. Essas empresas estão competindo para desenvolver um parque solar na Romênia, projeto parcialmente financiado pela UE. A medida surge em meio a preocupações de que mais fabricantes europeus de painéis solares possam falir devido à concorrência de produtos chineses mais baratos. Além disso, a UE está considerando impor tarifas adicionais sobre veículos elétricos chineses e os países-membros estão introduzindo critérios de sustentabilidade e resiliência em leilões de energias renováveis para favorecer a produção local. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Artigo de Walberto Oliveira Filho: "O poder do etanol diante dos novos cenários da transição energética"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Walberto Oliveira Filho, especialista em resolução de disputas de Direito da Energia, trata do potencial do etanol como biocombustível da transição energética e destaca o papel do Brasil nesse cenário. Segundo o autor, a exportação recorde de energia elétrica por usinas de biomassa em 2023 e as iniciativas governamentais, como o projeto "Combustível do Futuro", indicam um cenário promissor para o país. Eles concluem que o Brasil tende a se consolidar como expoente do Agro e Energia. (GESEL-IE-UFRJ – 04.04.2024)
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Gás e Termelétricas

TCU deve arquivar demanda da Âmbar para manter contratos de R$ 10,5 bi em térmicas

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve arquivar a demanda da Âmbar, empresa de energia do grupo J&F, que busca manter contratos de R$ 10,5 bilhões para quatro usinas térmicas a gás, apesar de não cumprir os termos. A questão, que começou em 2021 devido a uma contratação emergencial durante a crise hídrica, deve ser levada à justiça após o arquivamento. A Âmbar não conseguiu cumprir o prazo para a construção das termelétricas e sua tentativa de validar o contrato com a entrega de energia de outra usina foi rejeitada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Apesar dos esforços da câmara de solução de controvérsias do TCU para chegar a um acordo, houve resistência técnica e pressão do governo e dos consumidores para que o acordo não fosse aprovado. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Copa Energia compra Companhia de Transporte de Gás para avançar com biometano

A Copa Energia adquiriu a Companhia de Transporte de Gás (CTG), empresa que atua na distribuição de gás natural comprimido em regiões sem infraestrutura adequada. O valor da operação não foi divulgado. Com a compra, a Copa Energia pretende ampliar seu portfólio e expandir seus produtos para o segmento empresarial, além de se posicionar no mercado emergente de biometano. A CTG utiliza a tecnologia de Gasoduto Virtual com Gás Natural Comprimido e também pode utilizar gás natural liquefeito (GNL). A aquisição representa um importante passo na estratégia de crescimento da Copa Energia. (Broadcast Energia – 03.04.2024)
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GM avalia autoprodução de energia e biogás para substituir gás natural

A General Motors (GM) delineou um plano de R$ 7 bilhões até 2028 para modernizar suas fábricas e aumentar a sustentabilidade na cadeia produtiva, impulsionando uma série de medidas para economizar energia. A empresa reduziu em 41% o consumo de eletricidade por veículo em suas cinco fábricas no Brasil desde 2003 e economizou aproximadamente 17.000 MWh entre janeiro de 2020 e dezembro de 2023. O diretor de Sustentabilidade da GM na América Latina, Michel Goldflus, explicou que a empresa vem aplicando recursos na eletrificação de componentes e na eficiência energética nos processos industriais. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Biblioteca Virtual

FERNANDES, Maria Cristina. "O avanço do Congresso sobre a conta de luz".

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BELO, Eduardo. "Debate sobre apagões: muito calor e pouca luz".

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FILHO, Walberto Oliveira. "O poder do etanol diante dos novos cenários da transição energética".

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