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IFE
03/04/2024

IFE Diário 5.924

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
03/04/2024

IFE nº 5.924

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.924

Regulação

Webinar GESEL/SENAI CIMATEC: Chamada Estratégica para projetos de H2

Será realizado no dia 11 de abril, às 10h30, o Webinar Chamada Estratégica para projetos de H2, realizado pelo GESEL-UFRJ em parceria com o SENAI CIMATEC. O evento terá exposição do Superintendente da STE Aneel, Paulo Luciano de Carvalho, e três debatedores: Guilherme Oliveira Arantes (BNDES), Maurício Moszcowicz (GESEL-UFRJ) e Joel Lacerda Ferraz Neto (Cimatec). A coordenação será do Prof. Nivalde de Castro (GESEL-UFRJ). Com a abertura da Chamada Estratégica para PDI de H2R, o evento tem como objetivo conhecer mais detalhes sobre o Edital e abrir espaço para dúvidas e esclarecimentos. Inscreva-se: https://forms.gle/Y65Ex7Hy8dWNEeHA7 (GESEL-IE-UFRJ – 03.04.2024)
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Governo discute medidas para reduzir custo da energia

O Ministério de Minas e Energia apresentou três novas propostas para reduzir as tarifas de energia elétrica durante uma reunião no Palácio do Planalto em 1º de abril. As propostas incluem o uso de recursos dos leilões de petróleo da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), a equalização de custos entre o mercado livre e o mercado regulado, e a utilização do Orçamento Geral da União. Além disso, uma minuta de medida provisória enviada à Casa Civil na semana anterior prevê o uso de recursos da privatização da Eletrobras e dos programas de Pesquisa e Desenvolvimento e de Eficiência Energética da Aneel para reduzir os custos da conta de luz para os consumidores regulados. (Agência CanalEnergia - 01.04.2024)
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Recursos do petróleo podem ir para a modicidade tarifária

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs o uso da arrecadação do setor de petróleo como fonte de financiamento para manter as tarifas de energia elétrica acessíveis no Brasil, uma ideia que ele apresentaria em uma reunião com o presidente Lula e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) em 1º de abril. Ele destacou que o petróleo já é utilizado para financiar saúde e educação por meio do Fundo Social do pré-sal e argumentou que também poderia ser usado para garantir tarifas módicas de energia. Além disso, discutiriam uma medida provisória para estender o prazo de empreendimentos eólicos e solares no Nordeste, visando ampliar o acesso aos descontos nas tarifas de transmissão e distribuição. Silveira prevê a criação de empregos diretos e indiretos com os projetos e ressaltou a importância de encontrar formas de financiamento para evitar que os subsídios impactem as tarifas de energia elétrica e a economia do país. (Agência CanalEnergia - 01.04.2024)
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MP que usa verba da Eletrobras para reduzir conta prorroga subsídio de R$ 6 bi/ano

O governo brasileiro está elaborando uma Medida Provisória (MP) que pretende antecipar recursos da privatização da Eletrobras com o objetivo de reduzir em 3,5% a conta de luz em 2024. Contudo, a mesma MP prorroga subsídios que oneram o consumidor final. O texto prevê que o governo use os pagamentos antecipados da Eletrobras para quitar dois empréstimos bilionários contratados pelas distribuidoras, a 'conta Covid' e a 'conta escassez hídrica'. São despesas que foram classificadas como "bombas de efeito retardado" pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A mesma MP estende por 36 meses o prazo para entrada em operação de projetos de fontes renováveis que contam com descontos nas tarifas de transmissão e distribuição, beneficiando principalmente a região Nordeste. A prorrogação do subsídio contou com o apoio dos governadores do Nordeste e poderá viabilizar R$ 250 bilhões em investimentos em geração e mais R$ 60 bilhões em transmissão de energia. O custo é embutido na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que reúne os subsídios da conta de luz e é paga por todos os consumidores. Em 2023, a CDE somou R$ 40,3 bilhões, sendo que as fontes incentivadas foram responsáveis por R$ 10,8 bilhões. Neste ano, a expectativa é de que a CDE totalize R$ 37,2 bilhões. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os subsídios representam, atualmente, 13,1% da tarifa dos consumidores residenciais. (Broadcast Energia – 01.04.2024)
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Aneel sem condições de fiscalizar setor elétrico por déficit de pessoal, diz diretor

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ricardo Tilli, alertou que a agência não tem condições de fiscalizar adequadamente o setor elétrico brasileiro devido ao déficit de pessoal. Ele defendeu a delegação de competências para as agências estaduais como forma de descentralizar a fiscalização. Tilli destacou a parceria com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) na fiscalização 'in loco' da distribuição de energia. Em resposta aos problemas recorrentes de fornecimento de energia, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu um processo disciplinar contra a distribuidora Enel SP, que pode levar à cassação do contrato de concessão da empresa. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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Discussão sobre tarifas do AP voltam a expor racha na diretoria da Aneel

As declarações do diretor Hélvio Guerra durante a reunião pública de terça-feira, 2 de abril, evidenciaram as tensões dentro da atual diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Guerra expressou sua magoa em relação às afirmações do diretor-geral Sandoval Feitosa, que criticou a decisão do colegiado de adiar o aumento nas tarifas do Amapá, causando insegurança regulatória. Guerra lamentou a falta de apoio do colega de diretoria e destacou seu compromisso com o interesse público em seus votos. O embate revelou descontentamento entre os diretores, com críticas à postura de Feitosa e um apelo para que os agentes do setor respeitem as decisões colegiadas da agência. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Silveira cita falta de diálogo da Enel após falhas e avalia 'providência muito mais radical'

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a abertura de um processo disciplinar para investigar as falhas no fornecimento de energia pela concessionária Enel em São Paulo. Silveira entregou um ofício à agência citando a possibilidade de cancelamento do contrato da Enel por falhas na prestação de serviço de distribuição de energia. Em entrevista à GloboNews, o ministro afirmou que a concessionária já é alvo de mais de R$ 300 milhões em multas aplicadas pela Aneel e que estava tomando uma medida rigorosa quanto ao assunto. A Enel, por sua vez, afirmou que cumpre integralmente com todas as obrigações contratuais e regulatórias na concessão em São Paulo e que pagou parte das multas aplicadas pela Aneel. A empresa também informou que já investiu R$ 8,36 bilhões desde 2018 para elevar a qualidade do serviço e enfrentar os desafios por que passa o setor elétrico. Para o período de 2024 a 2026, a Enel planeja investir US$ 3,647 bilhões no Brasil, sendo cerca de 80% em distribuição de energia. (Broadcast Energia – 01.04.2024)
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Silveira vê Enel com poucas condições de defesa em processo punitivo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou em entrevista sua visão de que a Enel São Paulo tem poucas condições de defesa diante do processo que pode levar à caducidade da concessão, argumentando que a empresa teve todas as oportunidades para melhorar a qualidade do serviço. Ele espera que a Agência Nacional de Energia Elétrica inicie um novo processo administrativo dentro de 20 dias para investigar os apagões recentes na região. Silveira considera a medida extrema, porém educativa para as demais concessionárias, e propõe estabelecer parâmetros mais rígidos para o serviço prestado durante a renovação das concessões, incluindo maior investimento em qualificação de pessoal e uma linha direta entre prefeitos e distribuidoras para melhorar a comunicação e atendimento aos municípios. (Agência CanalEnergia - 01.04.2024)
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Aneel pode aplicar multas e até cassar concessão da Enel SP por serviços inadequados

A Aneel pode aplicar multas e outras penalidades, incluindo a caducidade (término antecipado do contrato de concessão), em casos de serviços de energia elétrica inadequados ou ineficientes. No caso da Enel São Paulo, multas já foram aplicadas e há um debate sobre a possibilidade de cassação do contrato de concessão. A caducidade é uma medida extrema que requer um processo administrativo bem fundamentado e pode levar mais de um ano, com a possibilidade de recursos judiciais. Antes da caducidade, outras penalidades podem ser aplicadas, como advertência, obrigação de fazer, suspensão temporária para participar de licitações e intervenção. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Empresas

Enel SP acumula R$ 707 mi em multas e compensações por falhas no serviço

A Enel São Paulo, nos últimos seis anos, foi multada em R$ 320,8 milhões pela Aneel e Arsesp, pagando apenas R$ 59,1 milhões até agora. A empresa ainda deve R$ 386,2 milhões em compensações financeiras aos consumidores, totalizando R$ 707 milhões. A Aneel tem fiscalizado rigorosamente a empresa, que foi multada em R$ 165 milhões devido a eventos climáticos em São Paulo em novembro de 2023, sendo esta a maior multa já aplicada pela agência a uma distribuidora. Atualmente, duas fiscalizações estão em curso para avaliar as ações da empresa frente às falhas no serviço, com foco na capacidade da empresa de manter o serviço conforme as condições do contrato de concessão. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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Enel investe menos em SP em 2023, enquanto base de clientes e qualidade deterioram

Em 2023, a Enel reduziu seus investimentos em São Paulo em 16,14%, de R$ 1,95 bilhão para R$ 1,64 bilhão, enquanto a base de clientes aumentou em 168,2 mil unidades. A qualidade do serviço piorou, com indicadores de duração e frequência de interrupções de energia piorando em relação ao ano anterior, apesar de estarem dentro do limite regulatório. A crise atingiu o ápice em novembro de 2023, quando um vendaval deixou 2,1 milhões de consumidores sem energia. A Enel foi multada em mais de R$ 700 milhões desde 2018 por falhas no serviço. O número de colaboradores aumentou ligeiramente de 2022 para 2023, mas diminuiu 30,56% desde 2018, quando a Enel adquiriu o controle da Eletropaulo. A Enel afirma que investiu R$ 8,36 bilhões desde 2018 e planeja investir US$ 3,647 bilhões (R$ 18 bilhões) no Brasil de 2024 a 2026, com 80% destinados à distribuição de energia. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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Reajuste da CPFL Paulista será de 1,46% em média

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o aumento médio de 1,46% nas tarifas da CPFL Paulista, com um impacto médio de 0,80% para consumidores em alta tensão e de 1,77% para os conectados em baixa tensão. Essas novas tarifas entrarão em vigor a partir de 8 de abril. Comparado ao aumento médio de 4,89% do ano anterior, o impacto do processo tarifário atual será menor. A distribuidora atende cerca de 4,94 milhões de unidades no interior de São Paulo, com um faturamento anual aproximado de R$ 15,59 bilhões. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Aprovada redução de tarifas para distribuidoras da Energisa no Centro-Oeste

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os reajustes tarifários das distribuidoras do Grupo Energisa nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com vigência a partir de 8 de abril. Para a Energisa MT, o reajuste resultará em uma redução média de 4,40% nas tarifas, com quedas de 5,61% em média para consumidores em Alta Tensão e 3,90% em média para os conectados em baixa tensão. Já a Energisa MS terá uma redução média de 1,61%, com impacto de 3,65% em média na alta tensão e de 0,84% em média na baixa tensão, atendendo aproximadamente 1,65 milhão e 1,13 milhão de unidades consumidoras, respectivamente. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Lemon: Operação passa a abranger mais três regiões do país

A Lemon Energia iniciou o ano com a expansão de suas operações para mais três praças: 27 cidades atendidas pela CPFL Piratininga, em São Paulo, e todos os municípios de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul atendidos pela Energisa. Com isso, a startup tem capacidade de absorver mais 3,5 mil clientes e chega a um total de 9 regiões do Brasil. Segundo a empresa, a investida segue a sua estratégia de expansão nacional por meio oferta de economia de até 20% nos gastos com energia para pequenos negócios, com a proposta de que passem a ser conectados a uma fonte mais sustentável de energia, geralmente solar. Para 2024, a Lemon projeta atingir 30 mil clientes associados a seu serviço de geração compartilhada. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Taesa: Celebração de protocolo para incorporação da subsidiária Miracema

A Taesa aprovou o protocolo para incorporação de sua controlada Miracema Transmissora de Energia Elétrica. A operação acontece no âmbito da estratégia de otimização dos procedimentos administrativos e operacionais da companhia, bem como a simplificação de sua estrutura societária. Em comunicado, a empresa ressaltou que a incorporação, orçada R$ 990 mil, não acarretará riscos significativos, nem resultará em aumento de capital e emissão de novas ações. A nova proposta de agrupamento, agora, será submetida à deliberação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia em 29 de abril. (Agência CanalEnergia - 01.04.2024)
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Neonergia: Revisão da oferta pública de ações da Cosern

A Neoenergia suspendeu, junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o processo de registro de conversão da Neoenergia Cosern de companhia aberta da categoria “A” para “B”. O movimento acontece após a empresa receber o pedido de um acionista (10%) para a convocação de uma assembleia especial que delibere uma nova avaliação sobre os valores das 11.575.837 ações ordinárias e preferenciais da oferta pública da subsidiária baiana, que havia sido aprovada em março, representativa de 6,89% do total de ações de emissão da companhia. (Agência CanalEnergia - 01.04.2024)
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Alberto Kuba, CEO da WEG, planeja impulsionar crescimento e expansão internacional

Alberto Kuba, que começou como estagiário e agora é CEO da WEG, a sexta maior empresa da bolsa de valores em valor de mercado, tem como foco a internacionalização dos negócios. Com 22 anos de experiência na empresa, Kuba pretende expandir as operações da WEG, que atualmente tem 52 parques fabris em 15 países e gera metade de sua receita fora do Brasil. Ele planeja impulsionar o crescimento das atividades consolidadas, expandir a presença em novas regiões e buscar novos mercados. Como parte da estratégia de crescimento, a WEG continuará a fazer aquisições para conquistar novos mercados e trazer novos segmentos industriais. Kuba é o quarto presidente da WEG e o primeiro que não conviveu com os fundadores. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Fitch Ratings: Mudança acionária fortalece rating da Aliança Energia

Sobre a aquisição de 45% do capital social da Aliança Energia pela Vale, a Fitch Ratings acredita que será fortalecido o rating nacional de longo prazo AAA(bra), com perspectiva estável, da empresa de energia. A Vale passará a ser controladora integral da Aliança assim que obtiver aprovação da assembleia geral de acionistas da Cemig, prevista para 29 de abril, e cumprir condições precedentes habituais. Segundo a agência de classificação de riscos, com a nova estrutura acionária, a controladora – cujo perfil de crédito individual é mais robusto - passará a ter, ao menos, médio incentivo estratégico para suportar a subsidiária – que já apresenta rating no topo da escala nacional - caso necessário. Ainda, o rating da Aliança se apoia em seu robusto perfil de negócios, beneficiado por diversificada base de ativos e receitas previsíveis. A aquisição total da empresa, destarte, energia se insere na estratégia da Vale de crescer em energias renováveis, e a Aliança tem contratos para fornecer importante insumo para a atividade da nova controladora. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece no piso regulatório em todo o País

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário no Sistema Interligado Nacional (SIN) permanece no valor regulatório mínimo de R$ 61,07 por megawatt-hora (MWh) nesta terça-feira, 02 de abril de 2024, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse valor mínimo tem sido mantido desde 1º de março de 2024, após ter oscilado aos R$ 64,77 por MWh no dia anterior. O preço praticado não apresenta oscilações ao longo do dia de hoje e os valores médios, mínimos e máximos foram coincidentes em todos os submercados do SIN. O cálculo do PLD leva em consideração os limites máximos e mínimos para cada período e submercado, refletindo os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. A manutenção do PLD no valor mínimo regulatório pode indicar um cenário de estabilidade no setor elétrico, mas é importante lembrar que a situação pode mudar rapidamente devido a diversos fatores, como mudanças climáticas e eventos imprevisíveis. Os consumidores de energia elétrica devem continuar atentos ao uso consciente da energia, para evitar desperdícios e garantir a sustentabilidade do sistema. (Broadcast Energia – 02.04.2024)
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ONS: Esclarecimento de desinformações sobre o sistema de supervisão do SIN

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prestou esclarecimentos acerca da fake news de que uma falha de comunicação em um dos sistemas do operador, em 28 de março, às 15h, estaria causando impactos persistentes no atendimento à população pela indisponibilidade parcial de dados de supervisão para o Centro Sudeste do Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo a entidade, todavia, os procedimentos e sistemas de contingência foram acionados prontamente e a supervisão já estavam em funcionamento perfeito às 01:33 hora do dia 29 de março, sem qualquer impacto no suprimento de energia para a sociedade. E o retorno completo do sistema principal se deu às 17:08 horas do mesmo dia. O ONS reforçou que tomará as medidas cabíveis e apurará a origem da notícia que, além de equivocada, presta um desserviço à sociedade brasileira. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Reservatórios do Sul operam com 66,4% da capacidade

Os reservatórios do Sul apontaram queda de 0,8 ponto percentual na última segunda-feira, 1º de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 66,4% de sua capacidade. A energia armazenada marca 13.578 MW mês e ENA é de 5.116 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste teve aumento de 0,2 p.p e está operando com 73% de sua capacidade. A Região Norte diminuiu 0,2 p.p e trabalha com 94,4%. A energia armazenada indica 14.448 MW mês e a energia natural afluente computa 19.308 MW med, correspondendo a 48% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,3 p.p e operava com 69,7% do armazenamento. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024) 
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Carga aumenta 6,3% em fevereiro, aponta ONS

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) teve um crescimento de 6,3% em fevereiro, chegando a 83.253 MWmédios, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão é de 6%. As informações consideram os dados da Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD), que foram incorporados a partir do relatório de maio de 2023. Na análise por subsistema, o comportamento de elevação foi registrado em todas as regiões tanto na comparação de fevereiro de 2024 ante fevereiro de 2023, como no acumulado anual. No primeiro caso, os percentuais foram de 10,6% no Norte (7.371 MWmédios); 9,6% no Sul, (15.596 MWmédios); 5,6% no Nordeste (13.267 MWmédios) e 4,8% no Sudeste/Centro-Oeste (47.019 MWmédios). Os indicadores no acumulado em 12 meses foram: Norte (13,1%); Nordeste (7%); Sudeste/Centro-Oeste (5,3%) e Sul (3,9%). (Agência CanalEnergia - 01.04.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Tesla retoma liderança de vendas de veículos elétricos no 1º trimestre, superando BYD

A Tesla retomou a liderança como maior vendedora de veículos elétricos do mundo no primeiro trimestre, superando a BYD, apesar de ambas as empresas terem registrado queda nas vendas. A Tesla entregou 386.810 veículos e produziu 433.371 unidades, uma queda de 8,5% e 1,7% em relação ao ano anterior, respectivamente. A BYD, por sua vez, viu uma queda sequencial de 43% nas entregas. Ambas as empresas enfrentam desafios devido à diminuição da demanda e ao aumento da concorrência na China. A Tesla atribuiu a queda nas vendas a vários fatores, incluindo a atualização de sua fábrica em Fremont, Califórnia, e um incêndio criminoso na Gigafactory Berlim. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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Ações da Xiaomi sobem após lançamento de seu primeiro veículo elétrico, o sedã SU7

As ações da Xiaomi, uma empresa de tecnologia sediada em Pequim, subiram após o lançamento de seu primeiro veículo elétrico, o sedã SU7, que compete no mercado de veículos elétricos da China. As ações fecharam com alta de 8,9% na Bolsa de Hong Kong, e subiram 39% nos últimos 12 meses. O SU7, com preço inicial de cerca de US$ 30 mil, recebeu quase 90 mil pedidos reembolsáveis nas primeiras 24 horas após o lançamento, com entregas previstas para começar esta semana. A Xiaomi espera enviar de 5 mil a 6 mil veículos em abril, com vendas anuais de 55 mil a 70 mil unidades. Analistas do Citi acreditam que a Xpeng será a "maior vítima" da entrada do SU7 da Xiaomi no mercado, devido à sobreposição dos preços médios de venda. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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Energias Renováveis

PL permite deduzir do IR gasto com equipamentos para geração de energia renovável

O Projeto de Lei 752/24, atualmente em análise na Câmara dos Deputados, propõe a dedução, da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), dos gastos com equipamentos para geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, limitados a 8% dos rendimentos. Essa iniciativa, que modifica a Lei 9.250/95, pode incentivar o aumento da produção descentralizada de energia renovável, trazendo benefícios ambientais, econômicos e sociais significativos, conforme destacado pelo autor da proposta, deputado Átila Lins (PSD-AM). O projeto seguirá para análise pelas comissões de Minas e Energia, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, tramitando em caráter conclusivo. (Agência Câmara de Notícias – 01.04.2024)
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Transpetro inaugura usina solar e inicia descarbonização de suas operações

A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, inaugurou uma usina solar em Guarulhos para iniciar o processo de descarbonização de suas operações. A usina, com capacidade de 2 MW, funcionará na modalidade minigeração distribuída, alimentando as operações do terminal e permitindo economia de 84% nos custos com energia. A empresa investiu R$ 12 milhões na central, que deve economizar R$ 1,8 milhão por ano e evitar a emissão de 250 toneladas de CO2 anualmente. A Transpetro planeja instalar soluções renováveis em todas as suas 47 bases e está pesquisando soluções customizadas para cada operação. A iniciativa faz parte do planejamento estratégico 2024-2028 da Petrobras, que envolve investimentos em geração verde. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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GreenYellow investirá R$ 400 mi em 2024 em energia solar e soluções energéticas

A GreenYellow, multinacional francesa, planeja investir R$ 400 milhões em 2024 em projetos de energia solar e soluções energéticas no Brasil, com foco na indústria de mineração. A empresa pretende expandir sua carteira de geração distribuída solar para 270 MWp até o final de 2025. Além disso, firmou um contrato de financiamento de R$ 126 milhões com o Bradesco para a construção de 19 usinas solares. A GreenYellow também planeja vender parte de seu portfólio de usinas solares em operação para financiar novos projetos e contribuir para a transição energética do país. O processo de venda deve ser finalizado até outubro. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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ONS inicia manobras de redução de vazão das UHEs Jupiá e Porto Primavera

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que, após a autorização do Ibama, começou no dia 29 de março a redução gradual das defluências das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera. A decisão, aprovada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico em 6 de março, determinou a coordenação dessas ações. Prevê-se que Porto Primavera alcance uma vazão mínima próxima de 3.900 m³/s em 03 de abril, enquanto Jupiá seguirá a vazão incremental entre as usinas. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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EPE: Decisão da Sema-MT sobre UHE Castanheira traz apreensão ao setor

A decisão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, em 18 de março, de arquivar o licenciamento ambiental da UHE Castanheira encerra um processo iniciado em 2012 e traz preocupação ao setor, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A usina, selecionada para programas de grande relevância como o Programa de Aceleração do Crescimento 2 e o Plano de Parcerias e Investimentos, é alvo de ação civil movida pelo Ministério Público Federal e pela Defensoria Pública da União para suspender seu licenciamento e transferi-lo para o Ibama, argumentando a presença de terras indígenas no entorno, contestado pela EPE. A UHE Castanheira, com potencial de 140 MW, está prevista para ser construída no Rio Arinos, na Bacia do Tapajós, em Juara. (Agência CanalEnergia - 01.04.2024)
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Copa Energia compra CTG e entra no mercado de biometano

A Copa Energia, dona das marcas Copagaz e Liquigás, adquiriu a Companhia de Transporte de Gás (CTG) e entrou no mercado de biometano. A CTG, que se concentra no transporte de gás natural, permitirá à Copa diversificar seu mix energético com a inclusão do biometano. Apesar do biometano ter um custo maior em relação ao gás natural, ele tem apelo ambiental e é visto como uma alternativa mais limpa. A Copa já está negociando parcerias para compra e venda da molécula e, com a aquisição da CTG, poderá formalizar esses contratos. A empresa vê potencial de crescimento no setor, especialmente entre empresas que buscam transição de fontes fósseis para combustíveis mais limpos. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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EDPR, Vestas e Senai-RN: Seleção para curso de formação em energia eólica

Estão abertas as inscrições para o Programa Keep it Local, iniciativa promovida por meio da parceria entre a EDP Renováveis (EDPR) e a Vestas com o Senai-RN. O programa oferece bolsas de estudos no Rio Grande do Norte para impulsionar a formação profissional e ampliar as oportunidades de emprego aos habitantes de zonas de baixa densidade populacional. O edital prevê 56 vagas para o curso gratuito de “Assistente operacional de energia eólica”, e alguns requisitos incluem: ter no mínimo 18 anos e ensino médio completo. O curso será ministrado entre os dias 15 de abril e 19 de junho, pelo Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) do SENAI do Rio Grande do Norte. Já as inscrições são efetuadas presencialmente nos municípios de Jandaíra e Guimaré e na Comunidade de Tubibau, sem custos. (Agência CanalEnergia - 02.04.2024)
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Preço despenca e painéis solares são usados até como cercas na Europa

O mercado global de energia solar está passando por uma transformação significativa, com painéis solares agora tão acessíveis que estão sendo utilizados em cercas de jardim na Holanda e na Alemanha, impulsionando um boom na produção chinesa. Embora essa tendência reduza a eficiência na captação de luz solar, ela representa uma economia nos custos de instalação, conforme destacado por analistas e relatos de famílias nas redes sociais. O aumento na oferta de painéis solares, principalmente da China, está superando a demanda, levando a desafios como custos crescentes de instalação e espera prolongada para conectar os painéis às redes elétricas. Isso está gerando demissões em massa em algumas empresas chinesas e alertas de problemas iminentes na Europa, onde fabricantes de painéis solares estão enfrentando dificuldades financeiras. (Folha de São Paulo – 02.04.2024)
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Gás e Termelétricas

Revolução da IA será uma bênção para o gás natural, dizem produtores

Um aumento na demanda por eletricidade para alimentar data centers e impulsionar uma revolução em inteligência artificial abrirá uma era dourada para o gás natural, segundo os produtores. As crescentes necessidades energéticas da IA irão ultrapassar em muito o que as energias renováveis e as baterias podem fornecer, argumentam os executivos, tornando crucial a oferta de combustíveis fósseis, mais prejudiciais ao planeta, mesmo enquanto os governos prometem reduzir seu uso. "Não será feito sem gás", disse Toby Rice, CEO da EQT, o maior produtor de gás dos Estados Unidos, sobre o iminente boom da IA. (Folha de São Paulo – 02.04.2024) 
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SLB compra ChampionX por US$ 7,8 bi e expande portfólio em petróleo e gás

A SLB, maior fornecedora mundial de serviços em campos petrolíferos, vai adquirir a rival ChampionX por US$ 7,8 bilhões em um acordo de troca de ações, expandindo seu portfólio e presença na produção e recuperação de petróleo e gás. Os acionistas da ChampionX receberão 0,735 ações da SLB por cada ação da ChampionX que possuem, e deterão cerca de 9% das ações ordinárias da SLB após a conclusão do negócio. A SLB também planeja devolver US$ 7 bilhões aos acionistas nos próximos dois anos. A empresa vê uma oportunidade significativa em parcerias com clientes para maximizar ativos e melhorar a eficiência durante todo o ciclo de vida da produção. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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Fusão entre Enauta e 3R Petroleum cria gigante com portfólio diversificado

A possível fusão entre a Enauta e a 3R Petroleum resultará em uma empresa de petróleo capaz de consolidar o mercado de óleo e gás, com um portfólio diversificado e uma percepção de risco mais diferenciada. A nova empresa poderá buscar outras aquisições e realizar acordos operacionais com a PetroReconcavo. A fusão faz sentido, pois a empresa resultante não dependerá apenas de campos maduros, cujo crescimento é de curto prazo. A combinação de negócios onshore e offshore equilibra a operação, pois embora os campos offshore demandem mais tempo e investimento, eles oferecem maior rentabilidade e receitas estáveis uma vez que a extração começa. Por outro lado, os campos onshore são mais baratos e a produção começa mais rapidamente. (Valor Econômico - 02.04.2024)
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Fusão entre Enauta e 3R Petroleum interrompe negociações com a PetroReconcavo

A Enauta propôs uma fusão com a 3R Petroleum, interrompendo as negociações em andamento entre a 3R e a PetroReconcavo. A proposta, avaliada em R$ 15 bilhões, prevê que os acionistas da 3R e da Enauta fiquem com 53% e 47% da nova empresa, respectivamente. A Enauta solicitou exclusividade por 30 dias para que a 3R se concentre em sua proposta. A fusão é vista como uma maneira de acelerar a criação de valor para todos os acionistas e não exclui futuras transações com outras empresas do setor. A sinergia estimada pela Enauta é de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,6 bilhões), embora a 3R estime um valor ligeiramente menor. A fusão também poderia resultar em ganhos financeiros, incluindo a reprecificação do risco de crédito, eficiência financeira, sinergia na comercialização do petróleo e aumento da liquidez no mercado de ações. (Valor Econômico - 03.04.2024)
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