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IFE
28/03/2024

IFE Diário 5.921

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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28/03/2024

IFE nº 5.921

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.921

Regulação

Governo assina Programa Mover e regulamentação de debêntures de infraestrutura

Nesta terça-feira, 26 de março, o governo realizou a cerimônia de assinatura de atos relacionados ao Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e às debêntures de infraestrutura, ambos visando o processo de descarbonização por meio de incentivos. O Mover oferece créditos financeiros para investimentos em pesquisas, desenvolvimento e produção tecnológica que contribuam para a descarbonização da frota de veículos, com requisitos obrigatórios definidos para habilitação de empresas do setor automotivo. Além disso, o governo assinou decreto regulamentando a emissão das debêntures de infraestrutura e incentivadas, visando incentivar projetos essenciais para o país, alinhados a compromissos ambientais e sociais, com critérios estabelecidos para o enquadramento e acompanhamento de projetos de investimento prioritários na área de infraestrutura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024)
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Ministro de Minas e Energia anuncia MPs para energia renovável e tarifas

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que duas medidas provisórias (MPs) serão publicadas nesta quinta-feira (28) para resolver questões que se arrastam desde 2023. Uma das MPs visa compatibilizar o prazo da transmissão com os investimentos em energia renovável do Nordeste, proporcionando segurança aos investidores. A segunda MP tem o objetivo de antecipar transferências de recursos pela Eletrobras para minimizar a tarifa do consumidor. Além disso, ela abaterá o valor de empréstimos contratados pelas distribuidoras durante a pandemia da COVID-19 e a crise hídrica de 2021. Essa medida também atenuará o efeito da revisão tarifária solicitada pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), controlada pelo grupo Equatorial Energia. O ministro defendeu a renovação dos contratos das distribuidoras, visando aprimorar a qualidade do serviço ao consumidor. (Valor Econômico - 27.03.2024)
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Impacto da GD deve ser incluído nas perdas não técnicas das distribuidoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está avaliando a inclusão do impacto da micro e minigeração distribuída no mercado de baixa tensão no cálculo das perdas não técnicas das distribuidoras de energia. A proposta envolve o reconhecimento na tarifa da energia compensada de geração distribuída, seguindo o mesmo padrão aplicado no cálculo das perdas técnicas nos processos tarifários de 2023. Os efeitos dessa medida serão diferenciados por área de concessão. As alternativas regulatórias serão discutidas em consulta pública de 28 de março a 12 de maio. A opção considerada mais apropriada pela Aneel envolve a dedução da energia injetada do cálculo da energia requerida para o mercado de baixa tensão, com base no valor medido nas perdas comerciais. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024)
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Transição Energética

Aneel publica prazos da Chamada de Projeto de PDI Estratégico sobre hidrogênio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou o edital da Chamada de Projeto Estratégico de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) voltado para o hidrogênio e seus impactos no setor elétrico brasileiro, com o intuito de incentivar o desenvolvimento de tecnologias nacionais na cadeia do hidrogênio, aproveitando o potencial elétrico, geográfico, científico, tecnológico e econômico do país. O edital contempla duas modalidades de projetos: peças e componentes, direcionados ao desenvolvimento ou nacionalização de tecnologias que aumentem a eficiência energética dos processos de conversão e armazenamento de hidrogênio; e planta piloto, que envolve a construção de unidades de produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis, como hidráulica, solar, eólica e biomassa, com potência entre 1 MW e 10 MW. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Usiminas anuncia meta de 15% de redução de emissões até 2030

A Usiminas estabeleceu uma meta de descarbonização que visa reduzir em 15% a intensidade de suas emissões até 2030. Essa meta, aplicável aos Escopos 1 e 2, é medida por tonelada de dióxido de carbono emitida por tonelada de aço produzido. A estratégia para alcançar essa meta envolve ganhos de eficiência energética, otimização do mix de matérias-primas e maior utilização de energia renovável. Destacam-se a reforma do alto forno 3, concluída em 2023, e o aumento da utilização de sucata metálica na fabricação do aço. Além disso, a Vale celebrou contrato para adquirir a totalidade da participação de 45% da Cemig GT na Aliança Energia, visando manter sua matriz energética baseada em fontes renováveis no Brasil. (Valor Econômico - 27.03.2024)
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Empresas

Cteep: Captação de mais de RS 1,3 bi em debêntures simples

A Cteep concluiu seu Procedimento de Bookbuilding, que consiste na coleta de intenções de investimento, referente à oferta pública de debêntures. Ao todo, com o exercício da cláusula de Opção de Lote Adicional, a oferta será de 1.327.399 títulos em três séries e com valor nominal unitário de R$ 1 mil, totalizando a captação de 1.327.399.000,00. Na Primeira Série serão emitidas 685.000 debêntures com incidência de juros remuneratórios correspondentes à variação de 100% das taxas médias diárias do DI e acrescidas de um spread de 0,73% ao ano. Na Segunda Série serão 512.099 títulos e spread de 0,80%. Já na Terceira Série o spread é de 0,97% e 130.300 debêntures serão emitidas. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024)
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CCEE e FGV: Inscrições abertas para a Certificação de Operadores do Mercado 2024

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a FGV lançam mais uma edição da Certificação de Operadores do Mercado. O exame avalia os conhecimentos dos participantes sobre as regras, a legislação e as operações que permeiam o setor de energia no Brasil e comprova a qualidade técnica de quem obtém o diploma. As inscrições para a prova serão abertas no dia 24 de abril e o teste será aplicado em plataforma digital em 15 de setembro. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Elera Renováveis: Novo escritório é inaugurado em São Paulo

A Elera Renováveis anunciou a mudança do seu escritório corporativo para São Paulo. A empresa, dessa maneira, espera estar mais próxima de outras companhias do setor e prospectar mais negócios. “Trazendo mais oportunidades de negócios para a companhia e de desenvolvimento e aprendizado para nossos profissionais”, ressaltou o presidente da companhia, Fernando Mano. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Leilões

Disputa acirrada e R$ 18,2 bi em investimentos esperados em leilão de transmissão

O primeiro leilão de transmissão de energia de 2024, previsto para ocorrer na quinta-feira (28) às 10h, na sede da B3, em São Paulo, segue os moldes tradicionais com bastante concorrência e expectativa de grandes deságios. O certame deve movimentar R$ 18,2 bilhões em investimentos. Empresas como Alupar e Engie confirmaram presença, e a Eletrobras também participará. Outras companhias como CPFL, Neoenergia, Cymi e Energisa, além de gestoras, fundos de infraestrutura e bancos, como Vinci, XP, Pátria, Perfin e BTG Pactual, costumam aparecer por meio de consórcios. Fontes acreditam que todos os lotes serão arrematados, considerando que o setor de transmissão é regulado e o vencedor ganha um contrato de 30 anos com receita fixa indexada ao IPCA, sem risco de inadimplência. No entanto, os participantes enfrentarão um contexto de escassez de empreiteiras que constroem e entregam as obras, deixando menos espaço para intervenientes aventureiros. Algumas importantes companhias, como Copel, Taesa e Isa Cteep, não participarão. Do lado das fabricantes, WEG, Siemens Energy, Hitachi Energy e Andritz disputarão cerca de um terço do investimento previsto. O leilão anterior, ocorrido em dezembro de 2023, ficou concentrado nas mãos dos chineses devido à escolha de uma tecnologia mais antiga e à escassez de recursos humanos para apresentação de propostas dentro do prazo estipulado. (Valor Econômico - 27.03.2024)
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Mobilidade Elétrica

Caminhões elétricos, híbridos e a gás: descarbonização e novas soluções para o setor

A redução da taxa Selic e a expectativa de mais cortes em 2024, somadas aos recentes anúncios do governo federal, como o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão aquecendo o mercado de caminhões no Brasil. Mesmo com as tensões geopolíticas internacionais e a redução da safra de grãos, o tom no setor é de otimismo em comparação ao início de 2023. A indústria de caminhões e ônibus espera crescer 14,1% neste ano, impulsionada pelo esforço dos fabricantes para recompor os prejuízos e pela tendência de baratear os financiamentos. Empresas como a Volvo Caminhões e a Scania estão explorando novas tecnologias, incluindo caminhões elétricos e a gás, como parte dos esforços para descarbonizar o setor e melhorar a infraestrutura urbana. A Tegma Gestão Logística recentemente converteu um caminhão a combustão para propulsão elétrica com baterias. Esse modelo cegonha será utilizado para transportar veículos zero-quilômetro ao Paraguai, com uma estimativa de percorrer até 700 km em um único dia. O projeto-piloto servirá como um laboratório para o desenvolvimento de pontos de recarga e testes de autonomia. Operadores logísticos estão adotando a tendência de caminhões elétricos, especialmente em distâncias menores, como a chamada "última milha". Modelos híbridos também surgem como solução eficaz para distribuição em ambientes urbanos. Já os caminhões a gás são opções para distâncias maiores, com uma rede de abastecimento consolidada. A projeção é que postos de combustíveis reduzam gradualmente a venda de combustíveis líquidos e se transformem em pontos multisserviço de mobilidade. Além disso, a gestão eficiente das frotas inclui o uso de inteligência artificial (IA) para monitorar torres de controle, analisar dados de segurança da carga e identificar riscos de acidentes ou roubo. (Valor Econômico - 28.03.2024)
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Hyundai investe US$ 51 bi em veículos elétricos e novos negócios de mobilidade

O grupo sul-coreano Hyundai anunciou um investimento de 68 trilhões de wons (US$ 51 bilhões) ao longo de três anos para fortalecer seu potencial de crescimento em veículos elétricos e novos negócios de mobilidade. Cerca de 80 mil novos funcionários serão contratados. Mais da metade desse investimento, ou 35,5 trilhões de wons, será destinada a pesquisa e desenvolvimento e linhas de montagem para veículos elétricos. Outros 31,1 trilhões de wons serão direcionados à pesquisa e desenvolvimento em veículos elétricos, incluindo veículos definidos por software (SDVs) e tecnologia de baterias. A maioria dos novos empregos criados estará focada em promover negócios futuros, com 44 mil novos funcionários envolvidos em eletrificação, SDVs e neutralidade de carbono. O grupo Hyundai inclui a montadora Hyundai Motor e sua afiliada Kia, que juntas são a terceira maior montadora mundial em vendas. Além disso, a fabricante de peças automotivas Hyundai Mobis e a Hyundai Engineering & Construction também fazem parte desse conglomerado. (Valor Econômico - 28.03.2024)
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Artigo de Fabiano Nagamatsu: “Era da eletrificação de transportes: desafios e oportunidades”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fabiano Nagamatsu (CEO na Osten Moove) trata da transformação na matriz energética global dirigida pela eletrificação da indústria automotiva. Segundo o autor, essa mudança nos transportes, além de redefinir a maneira como nos deslocamos, apresenta diversos desafios e oportunidades na estrada da inovação e sustentabilidade. Entre os obstáculos, são mencionados: o custo inicial elevado para os veículos elétricos, falta de infraestrutura de carregamento e limitações de autonomia. Já entre as possibilidades com a eletrificação, são elencados: o desenvolvimento de baterias e novos modelos de negócios para serviços de carregamento, a redução de emissões de gases de efeito estufa, ganhos de eficiência, e o impulso à inovação nas cadeias de valor. Ademais, direcionando o exame para o mercado nacional, Nagamatsu aponta o crescimento exponencial na adoção de carros elétricos no país. Por fim, conclui que esse resultado revela uma mudança nos hábitos dos consumidores brasileiros e reitera o potencial do setor na transformação do país. (GESEL-IE-UFRJ – 27.03.2024)
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Inovação e Tecnologia

Eletrobras: Lançamento do programa Spark do Innovation Grid

A Eletrobras lançou o seu primeiro programa de fomento à inovação para estudantes. O Spark do Innovation Grid visa conectar o público universitário aos desafios tecnológicos e de negócios do setor de energia para promover o surgimento de novas soluções e desenvolver talentos. Os estudantes mais talentosos serão selecionados para formar equipes de desenvolvimento tecnológico ágil e com relacionamento direto com os times de inovação da ex-estatal. Os dois primeiros desafios foram lançados em parceria com o CEPEL e o laboratório ExACTa da PUC-Rio. A aprendizagem no programa incentiva estudantes a mergulhar no segmento de Energias Renováveis, contribuindo para formar uma nova geração de especialistas, pesquisadores e empreendedores para o avanço do setor. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Neoenergia: Instalação pioneira de sensor flutuante para análise de ventos e mar

A Neoenergia instalou o primeiro equipamento de medição da tecnologia Light Detection and Ranging (LIDAR) no Brasil. O aparelho, implementado há 40 km da costa de São João da Barra (RJ), realiza a aferição remota da velocidade e direção dos ventos por meio de lasers em infravermelho. Além disso, possibilita obter informações relacionadas a correntes marítimas, aspectos das ondas, temperatura da água do mar, pressão e umidade. “É um equipamento superconfiável e sofisticado”, disse a diretora executiva de Renováveis, Laura Porto. Destaca, ainda, que a solução é pioneira no país e tem certificação internacional com classificação máxima de desempenho, que assegura maior precisão e confiabilidade dos dados. A subsidiária da Iberdrola, assim, passa a ter acesso via satélite a relatórios específicos sobre as condições do vento e do mar da região, com dados transmitidos em tempo real pela internet. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024)
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Energias Renováveis

Mesmo sem PL, governo discute e avalia melhores práticas para eólicas offshore

Apesar do Projeto de Lei das eólicas offshore ainda requerer aval no Senado, o governo brasileiro está empenhado em avançar em regulamentações e discussões necessárias para a etapa posterior à aprovação. O secretário de Desenvolvimento e Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, destaca a importância de critérios para priorização de áreas, classificação dessas áreas e infraestrutura portuária. Ele ressalta o compromisso do governo com a fonte eólica offshore, que se alinha às metas de renovabilidade do país, e sugere a utilização de critérios diferenciados, como o desenvolvimento de clusters industriais associados, ao invés de apenas pagamento pela área. Barral também comenta sobre a possibilidade da inclusão de baterias no próximo leilão de energia, que está em avaliação pelo governo e em discussão no Ministério de Minas e Energia. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024)
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Ibama quer antecipar cenários para refinar projetos de eólica offshore

O Ibama está tomando medidas proativas para aprimorar os levantamentos e projetos relacionados à energia eólica offshore, visando participar mais ativamente no planejamento e antecipar questões pertinentes ao processo ambiental. De acordo com Felipe Nabuco, coordenador de Licenciamento Ambiental do Ibama, a intenção é melhorar a qualidade dos documentos e informações fornecidos pelos stakeholders, em colaboração com a Empresa de Pesquisa Energética e o Ministério de Minas e Energia. Nabuco ressalta a importância de não deixar tudo para o licenciamento ambiental, buscando antecipar cenários e desafios para que, mesmo que não sejam resolvidos, possam ser mapeados. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024)
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Portos do Brasil se preparam para chegada de eólicas offshore

O Porto do Açu, no norte do Rio de Janeiro, está se preparando para receber a energia eólica offshore no Brasil, com adaptações logísticas já em andamento. Eduardo Kantz, diretor de ESG da Prumo Logística, destaca a importância da eficiência logística, crucial para projetos eólicos marítimos, e observa que o Porto do Açu está à frente de outros locais em termos de infraestrutura. Ele ressalta a competição internacional por embarcações e a necessidade de clareza no planejamento para evitar atrasos. O Porto do Açu busca aprender com experiências internacionais, e parcerias como a com o porto da Antuérpia, na Dinamarca, estão acelerando a agenda. Por sua vez, Ricardo de Luca, da Corio, percebe o setor portuário brasileiro ativo e receptivo às demandas da energia eólica offshore, com a maturidade da indústria de óleo e gás brasileira representando uma vantagem. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Neoenergia assina acordo para eólica offshore no RJ

Durante o Brazil Offshore Wind Summit 2024, a Neoenergia e o governo do Rio de Janeiro firmaram um memorando de entendimento (MoU) para conduzir estudos visando subsidiar a implementação de projetos de geração eólica offshore no litoral fluminense. Esta é a quarta assinatura de MoU realizada pela Neoenergia no Brasil para aerogeradores em alto-mar, com estudos também em andamento para avaliar a viabilidade da tecnologia em outros estados, como Rio Grande do Sul e Ceará, além do desenvolvimento de projetos relacionados ao hidrogênio renovável. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024)
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BYD implantará nove usinas solares em parceria com Raízen Gera Desenvolvedora

A BYD estabeleceu uma parceria com a Raízen Gera Desenvolvedora, visando expandir a capacidade de geração de energia limpa por meio de nove plantas solares fotovoltaicas distribuídas em diferentes localidades no Brasil. Com um total de 26,5 MW de capacidade, as usinas estão em fase de construção e devem começar a gerar energia em maio, fornecendo eletricidade para aproximadamente 5.500 residências, o que equivale a mais de 27 mil pessoas. A geração de energia será compartilhada com redes de negócios próprios e de parceiros da Raízen, proporcionando economia nas faturas de energia por meio da geração de créditos. A BYD contribuiu com sua expertise em Full EPC para garantir a eficácia e o sucesso do projeto, desde os estudos iniciais até a execução e gerenciamento das plantas. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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PPA de Mendubim é lastreado em dólar e investimento total alocou R$ 2,1 bi

O complexo de energia solar Mendubim, de 531 MW, a ser inaugurado em 9 de abril em Assu, RN, possui um PPA de autoprodução em dólar por 20 anos com a Alunorte, após ajustes na composição acionária. Financiado por um empréstimo de US$ 243 milhões e investimentos dos sócios, o projeto antecipa a nova legislação de compra de energia em dólar no Brasil, cobrindo 60% da produção prevista e oferecendo um retorno financeiro atraente, especialmente para empresas com custos em moeda estrangeira. Representando um investimento total de US$ 430 milhões, o complexo pode abastecer mais de 600 mil residências. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Petrobras investe em diesel S-10 e diesel renovável para atender demanda crescente

O aumento da mistura de biodiesel de 12% para 14% em março de 2024 preocupa o setor de transporte de cargas devido ao potencial aumento do custo de manutenção e risco de panes no motor. Para mitigar o impacto, o setor busca soluções como veículos mais econômicos e uso de alternativas mais amigáveis ao meio ambiente. A Petrobras adotou uma nova política comercial e planeja aumentar a capacidade de produção de diesel S-10 e diesel 100% renovável. A demanda por diesel A deve aumentar em 2024, mas a necessidade de importação persiste. No Congresso Nacional, há um projeto de lei para elevar a mistura de biodiesel para 20% até 2030. A elevação da mistura para 14% não deve provocar aumento significativo no preço do diesel ao consumidor. A expectativa é de reversão do cenário de retração na demanda de óleo diesel total no primeiro semestre de 2024, com a estimativa de demanda para este ano sendo de 67,3 bilhões de litros, alta de 0,4% sobre 2023. (Valor Econômico - 28.03.2024)
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CCR: Antecipação da meta de abastecimento 100% renovável

O Grupo CCR antecipou para 2024 a meta de ter 100% do consumo de suas concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade urbana abastecido por fontes renováveis de energia elétrica. Para tanto, a companhia construiu uma estratégia na área de energia organizada em três frentes: investimentos em usinas solares no modelo de geração distribuída; migração de seus ativos para o mercado livre associada à assinatura de contratos de compra de energia renovável; e aquisição de certificados de energia renovável (IRECs), que asseguram as usinas de origem da energia consumida. Um dos marcos desta estratégia é a conclusão das obras de dois novos empreendimentos de energia solar no modelo de geração distribuída (GD) pela CCR Rodovias, que, ao todo, com investimento de R$ 30 milhões, consistiram na instalação de 7,6 mil módulos fotovoltaicos, que ampliaram a capacidade instalada de geração solar da marca para 7,34 MWp. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Irena aponta que renováveis foram 86% da energia nova no mundo em 2023

O relatório mais recente da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) revelou que 2023 testemunhou um novo recorde na implantação de energias limpas, representando 86% da energia nova no mundo. No entanto, essa expansão desigual, liderada pela Ásia e particularmente pela China, está abaixo da meta de triplicar as energias renováveis até 2030. A capacidade instalada global de fontes limpas atingiu 3.870 GW, com a China contribuindo significativamente para esse crescimento. Francesco La Camera, diretor geral da IRENA, enfatizou a necessidade de intervenções políticas globais para superar as barreiras estruturais e atingir as metas de transição energética. A energia solar continua a liderar a expansão, seguida pela energia eólica, destacando a crescente competitividade dessas fontes em relação aos combustíveis fósseis. (Agência CanalEnergia - 27.03.2024)
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Gás e Termelétricas

Eneva inicia obras do complexo termelétrico Azulão (AM)

A Eneva anunciou o início das obras do Complexo Termelétrico Azulão 950. A companhia privada opera gás natural onshore no Brasil, atuando desde a exploração e produção até o fornecimento de soluções de energia e com forte presença no Amazonas. O projeto da Eneva prevê investimento de R$ 5,8 bilhões para a construção das usinas termelétricas Azulão I e II, que, em conjunto, terão 950 MW de capacidade instalada. Conectadas ao Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional, as térmicas, de acordo com a empresa, vão atender à crescente demanda do país, impulsionando o desenvolvimento econômico e energético do Amazonas. (Agência CanalEnergia - 26.03.2024) 
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Artigo de Lucien Belmonte, André Cordeiro e Adrianno Lorenzon: "Gás para desempregar"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Lucien Belmonte (coordenador geral do Fórum do Gás), André Cordeiro (vice-coordenador geral do Fórum do Gás) e Adrianno Lorenzon (coordenador adjunto do Fórum do Gás) tratam do projeto Combustível do Futuro, aprovado na Câmara. Eles argumentam que a obrigatoriedade da compra de biometano pela indústria, incluída no projeto, pode resultar em um aumento significativo nos custos de produção, prejudicando a competitividade da indústria brasileira. A medida, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa, pode ter um impacto mínimo na descarbonização industrial. Além disso, a obrigatoriedade de biometano pode garantir altos preços aos produtores sem necessidade de competir, aumentando o custo final dos produtos. O Fórum do Gás estima que o dispositivo custará R$ 680 milhões ao ano para a indústria, enquanto a indústria química prevê um aumento de custo de até R$ 1 bilhão ao ano.(GESEL-IE-UFRJ – 28.03.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre de energia atrai empresas de saneamento

A abertura do mercado livre de energia elétrica para empresas ligadas à alta tensão tem impulsionado a migração das concessionárias de saneamento para o ambiente de livre comercialização. Essa mudança visa reduzir custos operacionais e proporcionar acesso à energia renovável. O mercado livre também oferece ganhos ambientais, como a redução das emissões de gases de efeito estufa. Empresas como a Sabesp e a Aegea têm investido em projetos de geração distribuída solar para economizar na conta de luz e contribuir para um futuro mais sustentável. A Iguá também adotou a geração distribuída solar, resultando em uma queda significativa nos custos com energia. (Valor Econômico - 28.03.2024)
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Biblioteca Virtual

NAGAMATSU, Fabiano. “Era da eletrificação de transportes: desafios e oportunidades”.

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BELMONTE, Lucien; CORDEIRO, André; LORENZON, Adrianno. "Gás para desempregar".

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