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IFE
25/03/2024

IFE Diário 5.918

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
25/03/2024

IFE nº 5.918

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.918

Regulação

Artigo GESEL: "Perspectivas para a economia de hidrogênio verde no Brasil"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do Gesel), Luiza Masseno Leal (pesquisadora plena do Gesel e doutoranda em Economia – UFF) e Vinicius José da Costa (pesquisador do Gesel e mestrando em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento - UFRJ) discutem o papel do hidrogênio verde (H2V) como um elemento crucial na descarbonização de atividades econômicas de alta emissão de gases do efeito estufa, particularmente as que são difíceis de eletrificar diretamente. Destaca-se que o H2V também pode substituir a importação de combustíveis fósseis, trazendo benefícios de segurança de suprimento e o potencial de desenvolver novas cadeias produtivas verdes locais. Ainda, segundo os autores, o Brasil é destacado como tendo condições ideais para a produção de energia renovável necessária para impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono, com um potencial significativo de produção de energia renovável e uma infraestrutura adequada para exportação. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou uma Chamada Estratégica para atrair investidores e desenvolver projetos de H2V no país, visando estimular novos modelos de negócio e tecnologias nacionais. Em resumo, o artigo destaca o potencial do Brasil no contexto da economia do hidrogênio verde, enfatizando a importância de iniciativas como a Chamada Estratégica da Aneel para impulsionar o desenvolvimento desse mercado e preparar a indústria nacional para a exportação. (GESEL-IE-UFRJ – 25.03.2024)
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Caderno de Premissas Econômicas e Demográficas dá largada no PDE 2034

O Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética divulgam o primeiro Caderno do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034. O documento intitulado Caderno de Premissas Econômicas e Demográficas representa o início de um processo fundamental para o planejamento energético do país nos próximos anos. A previsão é que ele seja concluído no segundo semestre de 2024, com aprovação e publicação do PDE após processo de consulta pública. O presidente da EPE, Thiago Prado, já havia adiantado em entrevista à Agência CanalEnergia que o PDE 2034 seria publicado este ano. No ano passado, o caderno não foi lançado. Na ocasião, ele revelou que esse será o primeiro sob a temática da transição energética e trará além de discussões amplas, projeções de mercado e abordagens em assuntos como eficiência energética, biocombustíveis e hidrogênio. Para o ministro Alexandre Silveira, o plano traz um raio-x dos investimentos para garantir bases para a segurança energética, o crescimento da economia e criação de oportunidades para a população. O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, que já presidiu a EPE, avalia que o Plano reafirma o compromisso do governo com a segurança e confiabilidade do suprimento, ao mesmo tempo em que amplia a importância da sustentabilidade, da eficiência energética e da diversificação da matriz energética nacional. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Transição Energética

Senado pode votar pauta verde na segunda semana de abril

Os projetos da pauta verde estão na lista de matérias que deverão ser pautadas a partir da segunda semana de abril no plenário do Senado. O líder do União Brasil, senador Efraim Filho (PB), disse em entrevista após reunião de líderes nesta quinta-feira, 21 de março, que projetos com o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) e da eólica offshore devem entrar como prioridade na agenda de votações do mês que vem. O PL 327/2021, que institui o Paten, foi aprovado esta semana na Câmara dos Deputados, de onde segue para o Senado. O texto prevê incentivos a projetos de desenvolvimento sustentável com recursos de créditos de empresas com a União. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Decreto cria comitê interinstitucional da taxonomia sustentável brasileira

Decreto presidencial publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU) institui o Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira (Citsb). O Ministério da Fazenda presidirá o grupo, que incluirá outras 21 Pastas, além do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Superintendência de Seguros Privados (Susep) e BNDES. O objetivo o comitê é coordenar o desenvolvimento e a implementação da Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB), que consiste em um sistema de classificação de atividades, ativos ou categorias de projetos que contribuam para a consecução de objetivos climáticos, ambientais e sociais, por meio de critérios específicos'. (Broadcast Energia – 25.03.2024)
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Visita de Macron ao Brasil e o Futuro do Acordo UE-Mercosul

Durante sua visita ao Brasil, o presidente francês Emmanuel Macron terá que esclarecer se sua intenção é proteger o meio ambiente ou as empresas e agricultores franceses, uma vez que o futuro do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul depende dessa definição. A UE tem implementado medidas para atingir objetivos climáticos e ambientais, incluindo o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM) e uma nova regulação contra o desmatamento. No entanto, Macron tem defendido que os produtores fora da UE devem estar sujeitos às mesmas regulações que os produtores europeus, uma proposta conhecida como cláusula de espelhamento, que é controversa e pode dificultar a entrada de produtos importados na UE. Macron e outros governos da UE estão sob pressão dos agricultores europeus, que protestam contra medidas ambientais que oneram o agronegócio. (Valor Econômico - 25.03.2024) 
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Imposto sobre carbono na UE pode mudar mercado de GNL, diz Wood Mackenzie

Relatório da Wood Mackenzie sinaliza que o mercado de GNL poderá ser transformado e bifurcado caso a União Europeia estenda os impostos sobre o carbono para incluir as importações do insumo. A UE ampliou o Esquema de Comércio de Emissões (ETS) ao transporte marítimo, o que significa que as cargas de GNL para a Europa estarão sujeitas a um imposto sobre o carbono a partir de 2024. O relatório Call of duty: How emission tax on imports could transform the global LNG market conclui que se o bloco comercial for mais longe e reforçar a regulamentação do metano ou incluir o GNL no seu Mecanismo de Ajustamento das Fronteiras de Carbono- colocando um direito de importação sobre o GNL aos preços de carbono prevalecentes do Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia – o mercado global de GNL irá se dividir. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024)
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Transição Climática: 103 milhões de empregos, mas pode deslocar 78 milhões até 2030

A transição climática, embora possa criar 103 milhões de novos empregos até 2030, também pode resultar na perda de 78 milhões de empregos, afetando uma em cada quatro posições no mundo e mudando 44% das habilidades profissionais essenciais nos próximos cinco anos. A análise do Boston Consulting Group (BCG) e do Fórum Econômico Mundial (WEF) destaca a necessidade de equidade na transição, considerando cinco dimensões de equidade econômica. A análise também enfatiza a necessidade de políticas públicas para mitigar os impactos desproporcionais da transição em diferentes regiões e setores, e para garantir o acesso equitativo a alternativas verdes, financiamentos e novos conhecimentos e tecnologias. A estratégia detalha vários pontos, incluindo a perda de empregos relacionados a combustíveis fósseis e o impacto dos custos de transição nas famílias mais pobres. A análise conclui que a transição climática deve ser justa e inclusiva, considerando os vencedores e perdedores em todos os setores. (Valor Econômico - 25.03.2024) 
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Frustração com período úmido coloca o setor na expectativa para La Niña

O outono marca o fim do período úmido no Brasil e especialistas alertam que esse foi um momento frustrante em relação as médias passadas. Para o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Carlos Ciocchi, o mês de janeiro foi o pior dos 94 anos da série histórica e ele ainda acredita que esse trimestre também se configura como um dos piores de toda a história. “As águas de março estão fechando o verão, mas essa estação chuvosa foi muito abaixo das médias de longo termo que acompanhamos há anos”, disse. Segundo dados do ONS, os reservatórios dos subsistemas do país encontram-se com volume útil acima de 65% em todos os casos e volume atual do SIN em aproximadamente 68%, cenário ainda relativamente confortável para a segurança energética, ainda que em nível significativamente inferior ao verificado no mesmo período do ano passado. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Empresas

Cemig: Demonstrações financeiras referentes a 2023

A Cemig divulgou suas demonstrações financeiras referentes à operação em 2023. A companhia terminou o ano com lucro líquido de R$5,8 bilhões, um crescimento de 41,46% em relação a 2022, e Ebtida de R$ 8,5 bilhões, com aumento de 23,16%, sendo os maiores da história da companhia. Já a receita líquida chegou a R$ 36,8 bilhões, 6,9% superior ao alcançado no ano anterior. Segundo a companhia, esses resultados são fruto do crescimento da área de comercialização de 33,6%, de um aumento de 5% na energia distribuída pela Cemig D, e pela conclusão da alienação de alguns ativos. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Cemig continua operações habitualmente apesar das discussões de federalização

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reiterou que as discussões sobre uma possível federalização da empresa são entre o Estado de Minas Gerais, seu acionista majoritário, e a União. A empresa continuará suas operações habituais, independentemente de quem seja o acionista majoritário. O Ministério da Fazenda está analisando uma solução para parte da dívida de R$ 160 bilhões do Estado com a União. A Cemig destacou sua reestruturação de ativos, vendendo participações minoritárias que exigiam altos investimentos, permitindo aumentar o pagamento de dividendos e investir em projetos. A empresa aumentou seus investimentos de R$ 950 milhões em 2018 para R$ 4,8 bilhões em 2023, com uma projeção de R$ 6,2 bilhões para 2024. A Cemig já vendeu a maior parte dos ativos de seu programa de desinvestimentos e continua avaliando oportunidades para encontrar parceiros. (Valor Econômico - 22.03.2024) 
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CPFL Energia: Demonstrações financeiras referentes a 2023

A CPFL Energia divulgou suas demonstrações financeiras referentes a 2023. A companhia registrou um lucro líquido anual consolidado de R$ 5,5 bilhões, um aumento de 6,1% em comparação a 2022. A receita líquida teve incremento de 1%, atingindo R$ 39,8 bilhões, e o Ebtida cresceu 4,6%, chegando a quase R$ 13 bilhões. Além disso, a dívida líquida totalizou R$ 23,9 bilhões (+2,1%), os aportes somaram R$ 5 bilhões, e a alavancagem ficou em 1,87x. Já para o ciclo de 2024 a 2028, o novo Plano de Investimentos do grupo prevê a destinação de R$ 28,4 bilhões para os negócios já existentes, com destaque para R$ 23,4 bilhões no segmento de distribuição e R$ 3,5 bilhões na transmissão. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Taesa: Emissão de R$ 1,3 bi em debêntures

A Taesa anunciou sua 15ª emissão de debêntures simples no valor de R$ 1,3 bilhão. Serão emitidos 1,3 milhão de títulos em duas séries, ao valor unitário de R$ 1.000. Segundo o comunicado ao mercado, a data máxima para divulgação do encerramento do processo é 19 de abril, e os pagamentos serão realizados semestralmente, sempre no dia 15 dos meses de março e setembro de cada ano. O primeiro pagamento será realizado em 15 de setembro de 2024 e o último em 2028 para a primeira tranche e 2033 para a segunda. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024)
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Equatorial: Conclusão da alienação da Intesa

A Equatorial Energia conclui a venda da Integração Transmissora de Energia S.A. (Intesa) para a Infraestrutura e Energia Brasil S.A. O valor do negócio foi de aproximadamente R$ 320 milhões. Segundo a Equatorial, apesar da alienação de 100% das ações resta representativas do capital social já ter sido efetivada, resta, ainda, o pagamento do valor remanescente de até R$ 84,49 milhões referente a earn-out, baseado no processo de revisão da Intesa, que serão pagos confirme as condições estabelecidas no contrato. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Equatorial Energia alerta Aneel sobre prejuízos acumulados no Amapá

A Equatorial Energia alertou a Aneel sobre prejuízos significativos acumulados pela sua distribuidora no Amapá, devido à falta de aprovação do pedido de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) no ano passado. A empresa, que atende cerca de 845 mil habitantes, está sofrendo com a descontinuação do recebimento de aproximadamente R$ 10 milhões por mês, impactando fortemente o caixa da concessionária. A Equatorial Energia, que assumiu o controle da CEA em 2021, enfatiza que a concessão do Amapá está no início do processo de equalização dos efeitos econômico-financeiros da privatização da CEA e alerta que o represamento da tarifa pode prejudicar os consumidores amapaenses. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, confirmou que o processo de RTE será retomado em 26 de março. (Valor Econômico - 22.03.2024) 
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Aneel pauta revisão tarifária da Equatorial amapá depois de reclamações da empresa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) voltou a pautar a revisão tarifária da Equatorial Amapá (antiga CEA) depois de reclamações da empresa quanto a falta de encaminhamento do tema pela agência reguladora. O reajuste deveria valer a partir de 13 de dezembro de 2023, mas o porcentual inicialmente proposto, de mais de 40%, pela área técnica da agência reguladora, causou alvoroço entre políticos, tornando-se alvo na Justiça e no Executivo federal, que anunciou uma medida provisória (MP) sobre o tema, mas, até o momento, não a publicou. Nos documentos publicados pela Agência INFRA, a concessionária afirma que suportou aproximadamente 100 dias sem tarifas reposicionadas e sem recebimento de subvenções, com efeito direto no caixa da empresa de R$ 67 milhões, que correspondem a cerca de 20% da chamada 'Parcela B'da concessionária e equivalem a um mês integral de faturamento regular. (Broadcast Energia – 22.03.2024)
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Copel: Membros do Conselho de Administração renunciam aos cargos

A Copel comunicou ter recebido, em 20 de março, a carta de renúncia de Fernando Tadeu Perez - eleito pelos acionistas detentores de ações ordinárias em votação majoritária - e de Lucia Maria Martins Casasanta - eleita por votação em separado pelos acionistas minoritários - aos cargos de conselheiro de administração. A data prevista a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que elegerá os membros para as respectivas vagas do Conselho de Administração é 22 de abril de 2024. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024)
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Copel: Plano de Outorgas de ações para alta performance será avaliado em AGE

A Copel comunicou em fato relevante, em 21 de março, que o Conselho de Administração aprovou a submissão da proposta do Plano de Outorga de Ações Restritas e de Ações Restritas por Desempenho da Companhia à apreciação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do dia 22 de abril. O plano, segundo a Copel, visa aperfeiçoar as práticas de remuneração dos membros estatuários e de pessoas-chave da companhia, como vincular a remuneração aos objetivos de longo prazo, à geração de valor, e à alta performance e descoberta de novos talentos. A proposta prevê outorga de duas modalidades de ações restritas que darão aos beneficiários direitos de recebimento de ações ordinárias de emissão da Copel: Ações de Performance e Ações Restritas. “Dessa forma, estamos fortalecendo nossa cultura organizacional e reforçando nosso compromisso com a excelência em todos os níveis”, declarou a companhia. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Neoenergia: Conquista do Prêmio Melhores em Gestão 2024 da FNQ

A Neoenergia foi premiada pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) em quatro categorias do Prêmio Melhores em Gestão 2024. As distribuidoras Neoenergia Cosern (RN) e Neoenergia Elektro (SP/MS) conquistaram a premiação máxima na categoria ouro, com as melhores práticas de gestão, segundo o modelo de excelência da gestão MEG. Já a Neoenergia Pernambuco (PE) foi destaque na categoria prata, e a Neoenergia Coelba (BA) na bronze. Essa é a segunda vez que a empresa é reconhecida pela FNQ na iniciativa que visa estimular o desenvolvimento do país para a promoção da melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região Sul sofre com impactos causados pelas fortes chuvas

As fortes chuvas que atingiram o Sul do país na madrugada dessa quinta-feira, 21 de março, seguem causando estragos. A Copel (PR) registrou até o momento 4.023 danos à rede de distribuição de energia e 17 postes quebrados. Cada dano representa um local diferente que precisará ser inspecionado e consertado pelas equipes. Cerca de 800 técnicos e eletricistas da companhia seguem mobilizados para reconstruir parte da rede destruída. Com o deslocamento do temporal para o interior do Paraná, atingindo mais municípios, no momento há 217 mil domicílios desligados no Oeste e no Sudoeste. Os locais mais afetados são, no Oeste, Toledo, com 11,9 mil desligados, Foz do Iguaçu, com 8,7 mil, e Cascavel, com 5,8 mil desligados; no Noroeste, Umuarama, com 7,4 mil unidades consumidoras sem energia, Querência do Norte (5,2 mil) e Mandaguari (4,7 mil desligados); no Centro-Sul e no Leste, aonde o temporal chegou mais recentemente, Reserva está com 11,1 mil desligados, Ponta Grossa com 6,2 mil, Colombo com 3,6 mil, e Balsa Nova com 2,7 mil imóveis sem energia. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024) 
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Região Nordeste opera com 70,4% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,1 ponto percentual e estão operando com 70,4% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 20 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região Norte contou com aumento de 0,4 p.p e os reservatórios trabalham com 94,8% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e a capacidade está em 65,4%. A energia armazenada mostra 133.893 MW mês e a ENA é de 39.323 MW med, valor que corresponde a 58% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda 0,4 p.p. e operam com 68,8%. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024) 
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Após manutenção, Angra 1 volta a operar com capacidade máxima

Após manutenções devido a um incidente de ingresso de água do mar no condensador, a usina nuclear de Angra 1 (RJ – 640 MW) retomou sua operação em capacidade máxima na madrugada de quarta-feira, 20 de março. Durante o reparo, a carga da usina foi reduzida para 75% na noite de segunda-feira, 18 de março. A Eletronuclear garantiu que o evento ocorreu no circuito convencional da usina, sem envolvimento com a área nuclear, e que não houve impactos ambientais, de segurança para os trabalhadores ou para a população. Todos os procedimentos operacionais e de segurança foram seguidos integralmente durante a manutenção. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024)
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ONS/Ciocchi: Período úmido foi frustrante e deixou a desejar

Depois de dois anos bastante favoráveis em termos hidrológicos, o período úmido que chega ao fim agora em abril foi frustrante para o Operador Nacional do Sistema Elétrico, com uma estação chuvosa que deixou bastante a desejar, na avaliação do diretor-geral da instituição, Luiz Carlos Ciocchi. As chuvas ficaram muito abaixo das médias de longo termo, foi o pior mês de janeiro dos 94 anos de histórico, e os meses de fevereiro e março também estão entre os piores da história. O ONS não prevê problemas energéticos para 2024, mas há uma grande preocupação com 2025. A primeira sinalização de que a operação desse ano deve ser mais prudente, aproveitando a lição da crise hídrica de 2021, foi dada no início de março, quando o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico reduziu as vazões das hidrelétricas de Porto Primavera e Jupiá. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024) 
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CPFL prevê preços acima de R$ 150/MWh no segundo semestre

Com uma hidrologia desfavorável e aumento da demanda por energia pelas ondas de calor, a CPFL Energia projeta que o PLD saia do seu patamar de piso de R$ 78/MWh para acima de R$ 150/MWh no segundo semestre desse ano. “Temos expectativa para o segundo pior período úmido da história, se seguir essa frustração no regime de chuvas, entre 60% a 65% da MLT”, disse o diretor de mercado da empresa, Ricardo Motoyama, durante teleconferência ao mercado ao final da manhã dessa sexta-feira, 22 de março. Outro assunto falado na reunião foi sobre o curtailment em função dos cortes na geração eólica solicitados pelo ONS depois de agosto. A restrição impôs uma redução de 1,4% na produção dos parques da companhia na comparação anual, que poderiam ter aumentado o desempenho em mais de 7% sem as ordens do Operador. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024) 
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Equipes da Copel e CEEE Equatorial trabalham para restabelecer energia

Após o forte temporal que atingiu a região Sul do país na última quinta-feira, 21 de março, as equipes das distribuidoras locais seguem trabalhando intensamente para recompor a energia nos locais afetados. A Copel (PR) informou que continua trabalhando na reconstrução da rede. Ao longo desta sexta, 22, as equipes se concentram nos reparos a alguns dos casos mais complexos, que envolvem áreas de difícil acesso na zona rural, queda de árvores sobre a rede e substituição de postes quebrados. Até o momento, a companhia registrou 119 postes destruídos, que estão sendo substituídos. A substituição de postes leva, em média, quatro horas por estrutura. Ao todo, há ainda 3,6 mil danos à rede que precisam ser verificados e reparados pelas equipes. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024) 
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Energias Renováveis

Fiscalização em distribuidoras apura recusa de conexão de GD

A Agência Nacional de Energia Elétrica iniciou fiscalização na Neoenergia Coelba (BA), Cemig (MG), CPFL Paulista (SP), Elektro (SP) e RGE (RS), que são acusadas por micro e minigeradores de dificultar o acesso à rede, alegando inversão de fluxo de potência. As cinco distribuidoras tiveram o maior número de reclamações relacionadas ao tema, em enquete realizada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica com seus associados. Na Coelba e na Cemig, o processo será conduzido pela Superintendência de Fiscalização da Aneel. Uma inspeção está sendo feita in loco esta semana na concessionária que atua na Bahia, enquanto na de Minas Gerais a fiscalização está prevista para maio. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024)
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Aneel autoriza 31,8 MW em liberações

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 21 de março, as UG1 a UG12, da UFV Comercial Zaffari Caxias do Sul Ape, com 7,2 MW de capacidade instalada; a UG8, da EOL Ventos de São Roque 03, com 5,7 MW; e por fim, as UG2, da EOL Santo Agostinho 6, com 6,2 MW. No total foram autorizados 19,1 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou a UG2, da EOL Caetité E, com 4,2 MW; as UG1 a UG8, da UFV Ape Master 6, com 6,4 MW; e por fim, a UG1, da UFV Ape Kiformaggio, com 2,1 MW. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024) 
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Atlas Renewable Energy e Copec firmam acordo de armazenamento de energia

A Atlas Renewable Energy assinou um contrato de compra de energia (PPA) de 15 anos com a empresa chilena COPEC, através da EMOAC, para o desenvolvimento do projeto BESS del Desierto, um dos maiores sistemas de armazenamento de energia no Chile e América Latina. Com capacidade instalada de 200 MW e quatro horas, e armazenamento de 800 MWh, o projeto permitirá a reinjeção de aproximadamente 280 GWh por ano na rede, garantindo estabilidade ao fornecimento de eletricidade na região de Antofagasta. O BESS del Desierto será instalado junto à usina solar Sol del Desierto da Atlas, contribuindo para um fornecimento eficiente e confiável de energia elétrica. (Agência CanalEnergia - 22.03.2024)
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Gás e Termelétricas

Alckmin enfatiza a necessidade de ampliação da oferta de gás natural no Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, enfatizou a necessidade do Brasil ampliar a oferta de gás natural para impulsionar a transição energética do país, com a expectativa de um aumento de 30% na oferta de gás no Rio de Janeiro devido à conclusão da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN Rota 3) até o fim do ano. Além disso, Alckmin destacou projetos de integração energética na América Latina e o Projeto Mover - Mobilidade Verde, que prevê R$ 3,5 bilhões por ano para impulsionar a inovação e a descarbonização. Ele também comemorou a aprovação do projeto de urgência que estabelece a Depreciação Acelerada, prevendo R$ 3,4 bilhões para estimular a renovação do parque de máquinas e equipamentos, e destacou o projeto de Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que pode tornar os juros 1,5% mais baratos. (Valor Econômico - 22.03.2024) 
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Compagas: Chamada pública para aquisição de biometano recebe propostas

A Compagas recebeu 14 propostas de 10 empresas em sua segunda chamada pública para aquisição de biometano. A iniciativa integra a estratégia de transformação da matriz energética da companhia, favorecendo o aumento da distribuição do combustível sustentável no Paraná. As propostas somadas podem ultrapassar o potencial diário de 320 mil m³ do gás renovável para o estado, volume próximo da produção nacional, que é de 400 mil m³/dia. A produção do biometano está associada ao aproveitamento energético a partir dos resíduos sólidos urbanos gerados pelos municípios e o agronegócio. Há projetos para injeção do biometano nas redes de distribuição já instaladas pela Compagas e iniciativas para a ampliação da oferta via rede isolada. (Agência CanalEnergia - 21.03.2024)
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Usina termelétrica Norte Fluminense tem custo variável redefinido pela Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu pedido da EDF e revisou novamente o Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica Norte Fluminense, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 21. Foram fixados para fevereiro deste ano os valores de R$ 101,32, R$ 118,10 e R$ 225,93 por megawatt-hora (MWh) para os patamares 1, 2 e 3, respectiva- mente. E exclusivamente para este mês de março foi revisto o CVU do patamar 4 da usina, definido em R$ 689,30 por MWh. A agência determinou que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) utilize os novos montantes para fins de contabilização da geração nos respectivos meses. (Broadcast Energia – 21.03.2024) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno; COSTA, Vinicius José. "Perspectivas para a economia de hidrogênio verde no Brasil".

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