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IFE
19/03/2024

IFE Diário 5.914

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
19/03/2024

IFE nº 5.914

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.914

Regulação

Aneel: Compensações por ocorrências no fornecimento superam R$ 1 bi em 2023

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que, em 2023, as distribuidoras de energia pagaram 22 milhões compensações aos consumidores em razão de falhas no restabelecimento e continuidade do serviço, que totalizam o valor de R$ 1,080 bilhão. Segunda a entidade, essa elevação é resultado do aperfeiçoamento das regras do dispositivo, com vista a direcionar maiores valores para os clientes mais com os piores níveis de continuidade. Assim, apesar da melhoria dos indicadores que capturam a duração e frequência das interrupções do fornecimento, o recurso dispendido nas compensações cresceu cerca de 42,8%. Por outro lado, quanto ao desempenho das concessionárias na qualidade do atendimento, as companhias de grande mais bem avaliadas pela agência foram a CPFL Santa Cruz e a Equatorial Pará. Já as piores performances ficaram com a Neoenergia Brasília, a CEEE Equatorial e a Equatorial Goiás. (Agência CanalEnergia - 15.03.2024)
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EPE: Projeto de mapeamento da pobreza energética no Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) declarou que pretende lançar uma plataforma para o mapeamento da pobreza energética do país até o final do ano. O projeto Tecendo Conexões, segundo o presidente da entidade, Thiago Prado, terá apoio do Ministério de Minas e Energia e do Banco Interamericano de Desenvolvimento – que permitirá que o programa avança apesar de cortes orçamentários -, e, posteriormente, poderá contar com uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social para o compartilhamento das informações. A metodologia inclui o levantamento de indicadores pertinentes e o espalhamento de experiências internacionais, contudo, ficou acertado que o recorte e a conceituação da pobreza energética deverão ser feitos a partir das experiências brasileiras. Em dados já apresentados pelo consultor técnico da EPE, em 2019, 0,2% casas não tinham acesso a eletricidade e 0,8% não a tinham em tempo integral. O braço do MME, por fim, reforçou seu compromisso no combate das desigualdades relacionadas à energia e afirmou que o trabalho inicial de pesquisa deverá ser finalizado em setembro desse ano. (Agência CanalEnergia - 15.03.2024)
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Transição Energética

Silveira viaja aos EUA para conferência de energia e reuniões bilaterais

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, viajará para Houston, nos Estados Unidos, para participar da CERAWeek, que é considerada a Conferência de Davos do setor de energia. O evento acontecerá até sexta-feira, 22 de março. A agenda do ministro inclui a participação em painéis e seminários, bem como reuniões bilaterais com o objetivo de atrair investimentos. O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Pasta e presidente do Conselho da Petrotras, Pietro Mendes, também participará, juntamente com outros representantes da Petrobras, como o presidente Jean Paul Prates, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, e o diretor de Exploração e Produção, Joelson Mendes. O detalhamento da agenda ainda não está disponível. A CERAWeek é um evento anual que reúne líderes da indústria energética, governos e especialistas em energia para discutir questões importantes e tendências globais do setor de energia. (Broascast Energia – 18.03.2024)
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Petrobras/Prates: Exploração da Margem Equatorial é fundamental

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial, no litoral norte do Brasil, como elemento 'fundamental' para a transição energética. A região, que se estende entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, incluindo a Bacia da Foz do Amazonas, tem importância estratégica "tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações, defendeu Prates na noite desta sexta-feira, 15, em postagem em uma rede social. 'Estamos olhando para as novas energias, sem abrir mão da produção de petróleo. Vamos fazer a transição energética justa de forma gradual, responsável e crescente, buscando a diversificação. As perspectivas apontam que a Margem Equatorial será fundamental nessa transição, tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações", escreveu Prates em seu perfil no "X", o antigo Twitter. (Broadcast Energia – 18.03.2024)
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Ubatuba (SP) terá 4 bi de euros para hidrogênio verde

O município de Ubatuba, no litoral norte paulista, deve iniciar em breve estudos técnicos avançados para instalação de uma unidade de produção de hidrogênio verde (conhecido como H2V) em parceria com a ISCM Foundation, instituição belga sediada em Bruxelas. A unidade deve envolver até 4 bilhões de euros (R$ 21,6 bilhões) em investimentos da ISCM - grande parte já captada. (Broadcast Energia – 18.03.2024)
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Preço ainda mantém hidrogênio verde longe do mundo real

A substituição da energia fóssil pelo hidrogênio verde ainda enfrenta muitos desafios no Brasil, principalmente devido à falta de um marco regulatório para o combustível. Embora existam pelo menos 10 empreendimentos em andamento no Nordeste que somam mais de US$ 20 bilhões, a maioria voltada para a geração de energia elétrica renovável, a grande barreira é o preço. De acordo com Sergio Costa, presidente e um dos fundadores da Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (Abhic), o hidrogênio verde é quatro vezes mais caro do que o hidrogênio cinza, produzido a partir do gás natural, o que dificulta a adoção do novo combustível. Além disso, a energia intermitente das renováveis do Nordeste pode encarecer o custo de produção do hidrogênio verde. Apesar disso, a McKinsey & Company estima que o Brasil deve receber US$ 200 bilhões em projetos de hidrogênio verde nos próximos 20 anos. (Broadcast Energia – 18.03.2024)
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Associação Brasileira de Carvão Mineral muda para "Carbono Sustentável"

A Associação Brasileira de Carvão Mineral, agora renomeada para Associação Brasileira de Carbono Sustentável (ABCS), está sob críticas por "greenwashing". A ABCS argumenta que a mudança de nome reflete seu compromisso com a redução dos gases de efeito estufa, explorando tecnologias para dessulfurização e produção de fertilizantes a partir das cinzas do carvão. No entanto, ambientalistas como Juliano Araújo do Instituto Arayara criticam a indústria por tentar se posicionar como "verde", argumentando que o carvão é caro, poluente e representa apenas 1-1,5% da matriz energética do país. Eles defendem uma transição para fontes de energia renováveis e eficientes. (Folha de São Paulo - 18.03.2024)
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Artigo de Márcio Santilli: "Disputa no Congresso atrasa lei do mercado de carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Márcio Santilli (sócio-fundador do Instituto Socioambiental) trata da regulamentação do mercado de carbono no Brasil, que enfrenta desafios no Congresso Nacional. O PL 412/22, que visa substituir energias fósseis por renováveis, foi aprovado no Senado, mas sofreu alterações na Câmara dos Deputados, favorecendo empresas privadas e limitando a participação dos Estados. A gestão dos territórios por povos indígenas, quilombolas, extrativistas e agricultores é fundamental para conter o desmatamento, mas a exclusão do poder público do mercado é problemática. A aprovação do texto de Aliel Machado resultou em um impasse que adia a promulgação da lei e mantém a insegurança jurídica. A necessidade de leis que preservem e equilibrem direitos e interesses em países em desenvolvimento é evidente, assim como a importância de projetos de REDD+ de longa duração que envolvem riscos políticos, técnicos e financeiros. O Congresso, carente de mediação, precisa aprofundar o debate e promover o equilíbrio dos interesses em jogo. (GESEL-IE-UFRJ – 19.03.2024)
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Empresas

Governo Tarcísio lança edital para a privatização da Emae

O governo de Tarcísio de Freitas lançou o edital para a privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia de SP), com um leilão planejado para 19 de abril. O edital prevê a venda de 14,75 milhões de ações da empresa, com um valor mínimo de R$ 52,85 por ação, o que poderia render ao governo paulista R$ 780 milhões. A Emae, que tem um valor de mercado de R$ 2,3 bilhões, é lucrativa e gera recursos para o Estado através do pagamento de dividendos. No entanto, o governo acredita que a empresa pode ser mais eficiente sob controle privado. A privatização enfrentou obstáculos, incluindo uma suspensão temporária pelo Tribunal de Contas do Estado, e há preocupações de que o leilão possa ser adiado devido ao impacto do ambiente político. (Valor Econômico - 18.03.2024)
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Isa Cteep decide não participar do leilão de transmissão de energia da Aneel

A transmissora colombiana Isa Cteep decidiu não participar do leilão de transmissão de energia da Aneel em 28 de março de 2024, apesar de ter sido a maior vencedora dos leilões de 2023. A empresa está comprometida com projetos que somam cerca de R$ 15 bilhões até 2028, incluindo 250 projetos de modernização do sistema de transmissão de São Paulo e sete empreendimentos para a expansão do sistema de transmissão nacional. A decisão foi tomada para concentrar recursos na aquisição de equipamentos, seleção de fornecedores e início dos processos de licenciamento. A decisão sobre a participação no segundo leilão, previsto para setembro, ainda não foi tomada. (Valor Econômico - 18.03.2024)
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Serena: Pedido de registro de oferta de ações do Poraquê é protocolado

A Serena Energia comunicou, em 18 de março, que o pedido de registro da oferta pública de distribuição secundária de 86.154.087 ações ordinárias de titularidade do Poraquê Fundo de Investimento em Participações foi protocolado. Com base no valor indicativo de R$ 9,29 em 15 de março, o montante da operação deve superar R$ 800,37 milhões. A oferta será realizada no Brasil sob a coordenação do BTG Pactual, do Citigroup e do Itaú BBA, e, segundo a nota, não haverá procedimento de estabilização do preço das ações, que será fixado após a coleta das intenções de investimento. Com a conclusão da oferta, o Poraquê deixará de deter seus 13,83% do capital social da Serena enquanto os fundos e veículos de investimento sob gestão da Tarpon passarão a deter 17,93%. (Agência CanalEnergia - 18.03.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Carga no SIN sobe e deve terminar março com alta de 5,7%

A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter um aumento de 5,7% em março, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a variação deverá chegar a 5,8%. O Sul fica com a menor expectativa de aumento, de apenas 1,5%. A região Nordeste, com carga de 8,8%, tem a maior estimativa, seguida pelo Norte, com 8,5%, que esteve na dianteira durante várias semanas. A previsão de temperaturas elevadas para os próximos dias está entre a principal justificativa para o comportamento e aceleração da carga. Os percentuais de avanço ficaram acima dos indicados na última semana. (Agência CanalEnergia - 15.03.2024) 
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Onda de calor traz novos recordes de carga

A onda de calor que atinge boa parte do país fez o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou novos recordes de carga. Na última sexta-feira (15), às 14:37 horas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou a demanda instantânea de 102.478 MW e atendimento por 92,5% de energia renovável. No mesmo dia, também foi verificado recorde de carga média, no valor de 91.338 MWmed. A melhor marca anterior de pico no sistema foi de 101.860 MW, verificada em 7 de fevereiro de 2024. Já o último recorde de carga média data em 17 de novembro de 2023, com 90.596 MWmed. (Agência CanalEnergia - 18.03.2024) 
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SE Campos tem desligamento de 350 MW de carga

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que às 02h03min do último domingo, 17 de março, ocorreu o desligamento automático do setor de 138 kV da subestação de Campos, no estado do Rio de Janeiro. Furnas informou que houve a atuação da proteção diferencial de barras do 138kV da SE Campos durante a manobra da chave seccionadora seletora de barras 6A/6B, chaves SC 6471P, para a configuração inicial da subestação para a realização de teste de energização do transformador 345/138 kV TR 04 da SE Campos e Linha de transmissão 138kV Campos/Usina de Campos C1. Como consequência houve interrupção de cerca de 350 MW de carga na região norte e noroeste do Rio de Janeiro. A normalização da carga foi concluída às 02h38min. (Agência CanalEnergia - 18.03.2024) 
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Mobilidade Elétrica

BYD aumenta investimento na Bahia para R$ 5,5 bi visando acelerar a produção de VEs

A empresa chinesa BYD aumentou seu investimento em Camaçari (BA) de R$ 3 bilhões para R$ 5,5 bilhões, com planos de acelerar a produção de carros no local onde funcionava a fábrica da Ford. A empresa também planeja construir residências para os funcionários, um modelo já adotado em sua sede em Shenzhen, China. A BYD pretende aumentar o número inicial de empregos em Camaçari de 5 mil para 10 mil e tem como objetivo produzir os primeiros carros no Brasil até o final deste ano, com pelo menos 25% dos componentes produzidos no Brasil a partir de 2025. A operação começará com uma capacidade instalada de 150 mil veículos por ano, podendo chegar a 300 mil numa segunda etapa do investimento. A empresa pagou R$ 287,8 milhões ao governo da Bahia pelo terreno e pela fábrica que pertencia à Ford e planeja construir 26 novas instalações na primeira fase das obras. (Valor Econômico - 18.03.2024)
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Raízen Power e 99: Parceria ampliada com foco na eletromobilidade

A Raízen Power e a 99 celebraram um novo acordo visando a aceleração da eletrificação de frotas por meio do transporte por aplicativo. A nova parceria consiste na construção de cerca de 30 hubs na rede Shell Recharge em até 3 anos, com potência somada de 600kVA e investimentos de R$ 10 milhões por hub. Essas estações serão implementadas em pontos estratégicos e, nelas, os motoristas da 99 terão vagas reservadas e tarifa diferenciada. O acesso aos hubs selecionados ao valor promocional ocorrerá por meio do aplicativo Shell Recharge, que conta com desenvolvimento da Tupinambá para melhoria da experiência digital dos usuários de veículos elétricos. Segundo Felipe Rebello, diretor de power Mobility da Raízen, a parceria com a 99 é fruto da estratégia de tornar a eletromobilidade mais atrativa e acessível para os brasileiros. Além disso, para o diretor sênior de inovação na 99, Thiago Hipolito, o oferecimento de eletrificados e de uma infraestrutura de recarga eficiente melhora não somente as condições de trabalho dos motoristas, como também contribui para a construção de cidades mais sustentáveis. (Agência CanalEnergia - 15.03.2024)
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Toray desenvolve tecnologia para reciclar mais de 80% do lítio de baterias usadas

A Toray Industries, fabricante japonesa de produtos químicos e fibras, está desenvolvendo uma tecnologia inovadora para recuperar mais de 80% do lítio de baterias de íon-lítio usadas, com foco na crescente demanda por recursos minerais para veículos elétricos. A tecnologia, que se baseia em uma membrana de nanofiltração resistente ao ácido, tem o potencial de transformar a indústria de veículos elétricos, permitindo a reciclagem eficiente de baterias usadas. A empresa planeja comercializar a tecnologia até março de 2028. (Valor Econômico - 19.03.2024)
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Artigo de Daniela Chiaretti: "No país onde donos de carros elétricos sofrem bullying"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Daniela Chiaretti (repórter especial do Valor Econômico) trata da transição energética na Alemanha, conhecida como "Energiewende", e os desafios enfrentados pelo país. Apesar do crescimento da popularidade dos carros elétricos e do avanço das energias renováveis, a Alemanha enfrenta atos de vandalismo contra carros elétricos e insatisfação com as políticas verdes. A economia alemã, afetada pela queda das exportações e a inflação, também sofreu com a substituição do gás russo após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Além disso, a oposição tem aproveitado as dificuldades para inflar o discurso populista, com a extrema direita ganhando força. O artigo também destaca o desafio da descarbonização no aquecimento das residências na Alemanha e a relação do Brasil com essas questões. (GESEL-IE-UFRJ – 19.03.2024)
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Inovação e Tecnologia

Sistema não invasivo que detecta falhas em geradores avança em SC

A AQTech está progredindo com o desenvolvimento do "MagAnalyzer", um sistema em estágio inicial para detectar falhas em geradores de energia elétrica. Este projeto, realizado em colaboração com a Aneel, Engie, Itasa, e o Grupo de Concepção e Análise de Dispositivos Eletromagnéticos (GRUCAD) da Universidade Federal de Santa Catarina, consiste em um equipamento não invasivo para análises preditivas em geradores síncronos através do campo magnético externo. Iniciado em 2012 com softwares experimentais, a fase de industrialização começou em 2019, e agora está em lote pioneiro, prevista para ser concluída em até 30 meses a partir de agosto de 2023, liderada pelo professor Nelson Jhoe Batistela. Além disso, a AQTech colaborou com o laboratório LISHA e Fapeu da UFSC, e laboratórios do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), desenvolvendo uma bancada de simulação de defeitos mecânicos que serve para validar funcionalidades de softwares e oferecer treinamentos práticos para detecção de falhas em máquinas rotativas no setor de energia. (Agência CanalEnergia - 18.03.2024)
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Energias Renováveis

TCU identifica desvio na venda de energia solar por assinatura

O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou um desvio na venda de energia solar por assinatura, com indícios de comercialização ilegal de créditos de energia elétrica pela Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD). Isso resulta em um aumento nas tarifas de energia para os consumidores regulados devido à concessão irregular de subsídios para o segmento, estimada em R$ 1,8 bilhão ao ano. O ministro Antonio Anastasia determinou a realização de uma oitiva da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a elaboração de um plano de fiscalização para coibir essa irregularidade. Grandes empresas estão se aproveitando dessa situação para criar cooperativas ou outras formas associativas para realizar a venda sub-reptícia de energia. A análise do processo pelo TCU será retomada após oitivas, diligências e entrega dos planos de trabalho a serem elaborados pela Aneel.(Poder360 - 18.03.2024)
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77Sol: Meta de originação de mais de R$ 10 bi em 2024

A 77Sol definiu para 2024 a meta de atingir R$ 10 bilhões em originação. Para tanto, a energytech espera conseguir originar 200 mil propostas no ano junto aos integradores solares parceiros. Destarte, visando alcançar uma performance consistente com o objetivo, a empresa pretende realizar investimentos nos pilares de financiamento, equipamentos e seguros, que, segundo projeção, serão responsáveis por 50%, 30% e 10%, respectivamente, do faturamento. Ainda, para contribuir com os outros 10%, a startup apostará na diversificação de sua estrutura de negócios, explorando novos produtos e serviços. (Agência CanalEnergia - 18.03.2024)
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Aneel libera 119,57 MW em operações comercial e teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 14 de março, a operação em teste das Unidades Geradoras (UG) 1 e 129 da Usina Fotovoltaica (UFV) Jaíba CN, com capacidade instalada de 39,99 MW, além das UGs 1 a 8 da Usina Eólica (EOL) Pedra Pintada I e II, com 45 MW, totalizando 84,99 MW autorizados. Para operação comercial, foram liberadas as UGs 1, 3 e 7 das EOL Ventos de Santa Eugenia 03, 06, 13 e 14, somando 22,8 MW, junto com a UG 1 da UFV MILANEZI 1, com 1,1 MW. A Aneel também concedeu autorização, a partir de 15 de março, para a operação em teste da UG 1 da EOL Ventos de Santa Luzia 12, com 4,5 MW, a UG 1 da UFV Oca Do Açaí I, com 0,48 MW, e para operação comercial, a UG 9 da EOL Cajuína B11, com 5,7 MW, totalizando 10,68 MW de capacidade instalada deliberada. (Agência CanalEnergia - 15.03.2024)
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Para EPE, UHE Castanheira não afeta terra indígena

Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o projeto da Usina Hidrelétrica (UHE) Castanheira não está localizado em terras indígenas nem as afeta diretamente, o que, na visão da EPE, não exigiria a intervenção do Ibama no licenciamento ambiental do empreendimento. No entanto, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União moveram uma ação civil solicitando a participação do Ibama em vez da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), devido à proximidade do projeto com comunidades nativas. A Funai também se opôs ao projeto, e o processo de licenciamento, iniciado em 2015, enfrentou atrasos na análise dos estudos ambientais pela Sema. A UHE Castanheira, planejada para o Rio Arinos, na Bacia do Tapajós, em Juara (MT), com potência de 140 MW, faz parte do Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Juruena. Enquanto isso, a EPE está elaborando um roadmap para usinas hidrelétricas reversíveis, identificando desafios e gargalos para sua implantação no Brasil, com previsão de apresentação ainda este ano. (Agência CanalEnergia - 15.03.2024)
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UNICA aponta crescimento de 14% na bioeletricidade em 2023

Em 2023, o bagaço e a palha da cana-de-açúcar se destacaram como os principais combustíveis na geração de bioeletricidade para a rede elétrica no Brasil, atingindo 20.973 GWh, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, segundo dados apresentados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA). Essa produção representou cerca de 75% de toda a geração de bioeletricidade do país, totalizando 28.137 GWh, e contribuiu para atender 4% do consumo nacional de energia elétrica ou o equivalente a 10,8 milhões de unidades consumidoras residenciais. A geração não intermitente, predominante durante o período seco do sistema elétrico brasileiro, coincidiu com a época de colheita da cana-de-açúcar na Região Centro-Sul, contribuindo para a estabilidade do sistema elétrico durante o período crítico, de maio a novembro. Para 2024, a Aneel prevê um aumento ainda maior na capacidade instalada de biomassa, com a expectativa de 1.155 MW adicionais, representando 11% do acréscimo total de capacidade instalada no país, com a entrada em operação de 24 usinas geradoras. (Agência CanalEnergia - 15.03.2024)
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TotalEnergies atinge 1,5 GW em PPAs renováveis em autoprodução no mundo

A TotalEnergies anunciou que ultrapassou 1,5 GW em contratos de compra de energia renovável com mais de 600 clientes industriais e comerciais em todo o mundo, sendo 1,1 GW já em operação e 400 MW comissionados até o final do ano. A empresa oferece uma ampla gama de soluções de energia descarbonizada e tem presença em mais de 30 países, incluindo projetos como uma garagem solar no Aeroporto JFK, uma planta solar flutuante na Bélgica, uma instalação solar em Omã e um sistema solar na Indonésia. Além disso, a TotalEnergies está adquirindo a Talos Low Carbon Solutions (TLCS), uma empresa focada na captura e armazenamento de carbono, e investindo em projetos de armazenamento de CO2 nos Estados Unidos, como o Bayou Bend, visando a redução de emissões e a transição para o Net Zero até 2050. (Agência CanalEnergia - 18.03.2024)
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Biblioteca Virtual

SANTILLI, Márcio. "Disputa no Congresso atrasa lei do mercado de carbono".

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CHIARETTI, Daniela. "No país onde donos de carros elétricos sofrem bullying".

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