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IFE Diário 5.905
Regulação
Artigo GESEL: "Transição energética e desafios macroeconômicos"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico - GESEL) e Francisco Eduardo Pires de Souza (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Conjuntura e Macroeconomia Aplicada) tratam da transição energética no Brasil, destacando a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento para o país. Eles discutem os desafios macroeconômicos dessa transição, incluindo os impactos econômicos de curto e médio prazo e a resistência política esperada. No entanto, enfatizam que os ganhos econômicos e ambientais a longo prazo superarão esses custos. O artigo também analisa dois cenários de longo prazo da OCDE, um conservador e outro acelerado, e as implicações de cada um para a economia e o meio ambiente. Eles concluem que a aceleração da transição energética é essencial para atingir as metas do Acordo de Paris e limitar o aquecimento global. (GESEL-IE-UFRJ – 06.03.2024)
Ver PDFGoverno atualiza dados sobre eficiência energética em audiência
O governo brasileiro planeja estabelecer um índice mínimo de eficiência energética para edifícios até 2025, reconhecendo a necessidade de investimentos nesse setor, especialmente em economias emergentes como o Brasil. Durante um debate promovido pela Frente Parlamentar de Energia da Câmara dos Deputados, representantes do governo enfatizaram a importância de medidas para reduzir o consumo de energia, apesar da resistência da indústria em investir mais nesse sentido. Samira Carmo, do Ministério de Minas e Energia, destacou que cada real investido em eficiência energética pode gerar uma economia de R$ 3,40, e Carlos Alexandre Pires, do Ministério do Meio Ambiente, ressaltou a necessidade de a indústria brasileira competir globalmente. Com o compromisso internacional de combater o aquecimento global, espera-se um aumento significativo na taxa de melhoria da eficiência energética. A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia defendeu projetos de lei voltados para a eficiência energética durante o debate conduzido pelo deputado Bandeira de Mello, vice-presidente de Eficiência Energética da Frente de Energia. (Agência Câmara de Notícias – 04.03.2024)
Link ExternoAneel reduz valor de bandeira tarifária na fatura de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a redução dos valores das bandeiras tarifárias na fatura de energia, com diminuições entre 19,6% e 36,9% a partir de abril. A bandeira amarela terá seu adicional reduzido em 36,9%, caindo de R$ 2,989 para R$ 1,885 a cada 100 kWh. As bandeiras vermelhas, patamares 1 e 2, terão seus valores diminuídos em 31,3% e 19,6%, respectivamente. A Aneel também atualizou a metodologia de acionamento das bandeiras, considerando agora o custo de operação de usinas “fora da ordem de mérito”. Isso tende a fazer o sistema de bandeiras tarifárias absorver mais as despesas com usinas térmicas, aliviando as despesas das distribuidoras. (Valor Econômico - 06.03.2024)
Link ExternoA partir de 1º de abril, bandeira amarela cobrará R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a revisão dos patamares de cobranças do sistema de bandeiras tarifárias, reduzindo os valores adicionais da fatura. A bandeira verde, que indica condições favoráveis de geração de energia, está em vigor desde abril de 2022. A partir de 1º de abril, a bandeira amarela cobrará R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, e as bandeiras vermelhas patamares 1 e 2 foram reduzidas para R$ 4,463 e R$ 7,877, respectivamente. A Aneel sinaliza a cor da bandeira tarifária no fim de cada mês, e a bandeira é aplicada às faturas de todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O sistema de bandeiras tarifárias foi implantado em 2015 para garantir maior transparência sobre o custo real da geração de energia. (Valor Econômico - 05.03.2024)
Link ExternoTransição Energética
Governo e BNDES: Cronograma para fundo de R$ 1 bi em minerais estratégicos
O Ministério de Minas e Energia e o BNDES apresentaram um cronograma para a seleção de empresas e projetos que acessarão recursos de um novo fundo voltado para minerais estratégicos. O fundo, que deve levantar mais de R$ 1 bilhão, tem como objetivo viabilizar novos empreendimentos de minerais essenciais para a transição energética, descarbonização e produção sustentável de alimentos. O BNDES espera atrair entre 15 e 20 empresas com projetos de pesquisa mineral, desenvolvimento e implantação de novas minas de minerais estratégicos, comprometendo-se a aportar até R$ 250 milhões no fundo. O fundo priorizará minerais para transição energética e descarbonização, além de minerais fundamentais para a fertilidade do solo. (Valor Econômico - 05.03.2024)
Link ExternoFinlândia, líder em bioeconomia, oferece oportunidades para empresas brasileiras
A Finlândia, um dos principais investidores no Brasil e parceiro comercial na América Latina, está buscando fortalecer as relações comerciais e atrair brasileiros para o setor de tecnologia. O comércio entre os dois países cresceu 204% em 2022 em relação a 2019, e atualmente, cerca de 50 empresas finlandesas operam no Brasil, empregando 10 mil pessoas em diversos setores. A Finlândia é líder em bioeconomia e está investindo em projetos de armazenamento de energia e infraestrutura inteligente para eletricidade. Em 2021, lançou a Estratégia Nacional para as Baterias 2025, com € 300 milhões, e está construindo uma grande fábrica de baterias. O país incentiva a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias, oferecendo programas de financiamento para startups e projetos de pesquisa de inovação. (Valor Econômico - 06.03.2024)
Link ExternoBanco Asiático demonstra interesse em investimentos em infraestrutura no Brasil
O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) está interessado em acelerar investimentos no Brasil, o que pode levar a um aumento do financiamento chinês em projetos de infraestrutura energética. Empresas chinesas já investiram US$ 71,6 bilhões no Brasil entre 2007 e 2022, com o setor de eletricidade absorvendo 45,5% do total. Em 2023, os anúncios de investimento em energia das empresas chinesas somaram mais de R$ 65 bilhões. A chegada de novos atores e a estabilidade regulatória do Brasil, aliadas à capacidade financeira e tecnológica da China, estão impulsionando essa tendência. Além disso, empresas chinesas estão se expandindo na América Latina devido às crescentes barreiras geopolíticas entre o Ocidente e a China. (Valor Econômico - 05.03.2024)
Link ExternoGrupo de trabalho da Relop promove workshop sobre transição energética
Começou nesta quinta-feira (29/2) uma série de workshops a serem promovidos pelo grupo de trabalho da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (Relop) que trata da transição energética. Com a realização de um workshop por mês até julho de 2024, o grupo de trabalho pretende ser um fórum de discussão enriquecedor e fomentar a partilha de conhecimentos e experiências entre os participantes. O primeiro workshop teve como tema "Estratégias Integradas para a Transição Energética”, realizado nesta quinta-feira (29/2) exclusivamente de forma virtual. Com a participação do presidente da Relop, Hélvio Guerra, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o primeiro painel iniciou às 13h15 (horário de Portugal) com o tema: Dimensões dos Planos Nacionais de Energia e Clima na Europa. Foram apresentadas cinco dimensões: eficiência energética, segurança energética, descarbonização, mercado interno e investigação, inovação e competitividade, com destaque para as boas práticas e iniciativas bem-sucedidas em cada dimensão na União Europeia. Além de informar, o objetivo foi também inspirar a implementação de iniciativas e boas práticas, adaptando-as ao contexto específico da realidade de cada país da Relop. (Aneel – 29.02.2024)
Link ExternoCigre: Reunião para falar de transição energética no Dia Internacional da Mulher
O Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigre) convidou especialistas mulheres de diversas partes do mundo para que apresentem o estado da transição energética em seus países em um evento organizado para o Dia Internacional da Mulher, em 08 de março. O webinar “Cigre Women’s International Day 2024” é uma iniciativa dedicada a promover a participação, avanço e reconhecimento das mulheres na área de energia, e tem como público alvo profissionais e estudantes do setor eletroenergético. No encontro, as convidadas deverão compartilhar suas perspectivas sobre o panorama da transição, dando destaque ao papel das mulheres nesse processo, bem como às inovações e boas práticas adotadas para essa dinâmica. O evento poderá ser acompanhado pelo canal do Cigre no Youtube. (CanalEnergia - 05.03.2024)
Link ExternoBlackRock abandona termo ESG e prioriza investimentos climáticos
A BlackRock, liderada por Larry Fink, está se distanciando do termo ESG (ambiental, social e governança) devido à sua conotação politicamente tóxica e críticas de moralização. Em vez disso, a empresa está focando em investimentos climáticos, direcionando bilhões para projetos de infraestrutura que aceleram a transição dos combustíveis fósseis. A empresa recentemente dobrou sua aposta com a compra da Global Infrastructure Partners por US$ 12,5 bilhões e tem se concentrado em atender às demandas individuais dos clientes. Apesar das críticas ao ESG, a BlackRock está priorizando a descarbonização, uma estratégia que Terrence Keeley, ex-diretor do grupo de instituições oficiais da BlackRock, considera benéfica para o meio ambiente, investidores e acionistas da BlackRock. (Valor Econômico - 05.03.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Solicitação de waivers a debenturistas em decorrência da privatização
A Eletrobras afirmou que colocará waivers para serem avaliados por debenturistas. A decisão é justificada pela nova realidade pós-privatização da companhia e é motivada pela busca por maior flexibilidade operacional, eficiência na gestão do portfólio e celeridade na captura de benefícios do mercado, com o objetivo de maximizar a geração de valor da companhia. Entre as permissões a serem postas à avaliação estão: autorizações para alteração de controle de subsidiárias, transferências de ativos, prestação de garantias e reorganização societária. A proposta reforça que a emissão das debêntures foi realizada enquanto na condição de sociedade de capital misto e, portanto, as alterações são desejadas tendo em vista a evasão de disparidades frente aos competidores do mercado e a possibilidade, então, de dinamismo e flexibilidade para novos projetos. (CanalEnergia - 04.03.2024)
Link ExternoAlupar registra queda no lucro líquido em 2023, mas receita líquida aumenta
A Alupar, uma holding de geração e transmissão de energia, registrou uma queda de 26,4% no lucro líquido do quarto trimestre e uma queda anual de 24,4%. No entanto, a receita líquida da empresa aumentou 19,9% no quarto trimestre, mas caiu 13,6% no acumulado do ano. A empresa também expandiu suas operações para o Peru, Colômbia e Chile e ganhou um leilão para administrar a Subestação Centro em São Paulo. Apesar dos investimentos robustos, a alavancagem financeira da Alupar fechou o ano de 2023 em 3,4 vezes, mas a empresa planeja reduzir a alavancagem em 2024 à medida que os projetos entram na fase de investimento. (Valor Econômico - 05.03.2024)
Link ExternoCemig: Expansão do projeto de transformação digital do atendimento
O projeto de Transformação Digital da Cemig, iniciado em 2020, para aperfeiçoar o atendimento aos mais de 9 milhões de clientes atingiu um novo marco em 2023. A iniciativa lançou mão da solução de planejamento Cisco App Dynamics (AppD) para monitorar a performance do o ecossistema da companhia e possibilitar melhorias de gestão. Com a deflagração da pandemia de Covid-19, o ambiente digital passou a ser o principal canal de conexão da Cemig com os cidadãos e isso exigiu uma reorganização e fortalecimento do suporte prestado pela companhia. Graças ao monitoramento do AppD, a ação proativa e a resolução ágil de falhas foram possíveis, que propiciaram um impacto positivo no relacionamento com os clientes. Por fim, em 2023, diante dos bons resultados, a Cemig expandiu o projeto por meio da aquisição de novas licenças, que permitiram que a aplicação passasse a monitorar todos os módulos do SAP, o sistema de gestão empregado pela companhia. (CanalEnergia - 05.03.2024)
Link ExternoCopel: Migração de serviços de TI para o Google Cloud
A Copel anunciou que seus serviços de Tecnologia da Informação (TI) serão migrados para a nuvem do Google em 2024. A colaboração com o Google Cloud oferece à companhia uma infraestrutura mais flexível, escalável e segura, possibilitando melhorias no serviço e a inovação. Ainda, a Copel poderá aproveitar todo o potencial de ferramentas avançadas de análise de dados, inteligência artificial e machine learning da parceria, agregando, assim, mais valor às operações e aumentando a eficácia na tomada de decisões estratégicas. Além disso, com a migração, serviços diretos atendimento ao cliente também serão positivamente impactados. (CanalEnergia - 05.03.2024)
Link ExternoRES: Aquisição de divisão da Ingeteam expande as operações para o Brasil
A britânica RES concluiu a aquisição da divisão de serviços renováveis da Ingeteam. O acordo expande as operações da empresa para 10 novos mercados – incluindo o Brasil – em serviços para as indústrias solar, eólica, biomassa, hidrelétrica, hidrogênio e armazenamento de energia por baterias (BESS). Com isso, a companhia passa a atender mais de 40 GW em contratos de operação e manutenção (O&M) e gestão de ativos. Além disso, com o acordo, a RES espera ganhos de eficiência e redução de custos em suas atividades. Sobre a chegada ao mercado brasileiro, Eduardo Medina – CEO da empresa – revela entusiasmo quanto à oportunidade de contribuir para a aceleração da transição energética por meio da expansão do setor de energias renováveis. (CanalEnergia - 05.03.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Retirada de patrocínio do PSAP/CTEEP é suspensa
A Isa Cteep interrompeu a retirada do patrocínio do plano de suplementação de pensão (PSAP/CTEEP) administrado pela Fundação CESP. A decisão decorreu das alterações regulamentares para a gestão de riscos relacionados ao plano que foram aprovadas pela Previc. Entre elas, estão a mudança no índice de reajuste dos benefícios – de IGP-DI para IPCA – e o fechamento do plano para novas adesões. Com as alterações, segundo a companhia, a manutenção do patrocínio deverá colaborar para gestão adequado do PSAP/CTEEP ao longo do tempo. (CanalEnergia - 04.03.2024)
Link ExternoRenova Energia: Nova presidência
A Renova Energia comunicou que, em conclusão à reunião de seu Conselho de Administração em 01 de março, o atual Diretor-Presidente, Daniel Gallo, será substituído por Sergio Ros Brasil Pinto. O novo CEO permanecerá como membro do CA da companhia, mas deixará a presidência do órgão, que passará a ser ocupada por Geoffrey David Cleaver. (CanalEnergia - 04.03.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Reservatórios do Sul operam com 66,5%
Os reservatórios do Sul apontaram queda de 0,5 ponto percentual na última segunda-feira, 26 de fevereiro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 66,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 13.613 MW mês e ENA é de 8.450 MW med, equivalente a 127% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste teve aumento de 0,4 p.p e está operando com 66,5% de sua capacidade. A energia retida é de 34.361 MW mês e ENA aponta 9.066 MW med, valor que corresponde a 67% da MLT. A Região Norte contou com crescimento de 1,2 p.p e trabalha com 83%. A energia armazenada indica 12.697 MW mês e a energia natural afluente computa 21.189 MW med, correspondendo a 79% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e operava com 64,5% do armazenamento. (CanalEnergia - 05.03.2024)
Link ExternoAneel libera 28,71 MW em capacidade instalada
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 2 de março, as UG78 a UG129, da UFV Jaíba NO2, com 15,81 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou a UG3, da EOL Ventos de Santa Luzia 11, com 4,5 MW; e as UG3 e UG4, da EOL Caetité E, com 8,4 MW. No total, a Aneel autorizou 28,71 MW em capacidade instalada. (CanalEnergia - 04.03.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
BYD inicia reforma de fábrica em Camaçari para produzir carros híbridos e elétricos
A montadora chinesa BYD iniciou as obras de reforma de uma fábrica existente em Camaçari, na Bahia, que anteriormente pertencia à Ford. O governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desempenharam papéis importantes para atrair esse investimento para o Nordeste. A BYD se comprometeu a concluir a reforma em cerca de um ano e meio, com um investimento inicial de R$ 3 bilhões. A fábrica produzirá carros híbridos e elétricos, com a expectativa de criar 20 mil empregos e uma capacidade de produção de 150 mil veículos por ano. (Valor Econômico - 05.03.2024)
Link ExternoBYD inicia investimento de R$ 3 bi na Bahia
A BYD, fabricante chinesa de veículos, adquiriu o terreno e a fábrica de veículos em Camaçari, Bahia, que pertencia à Ford, por R$ 300 milhões. A empresa planeja iniciar a montagem de carros com peças importadas ainda este ano e começar a produção de carros, incluindo peças fabricadas no Brasil, em 2025. A BYD também pretende atrair fornecedores da China para se instalarem perto da fábrica. A empresa vai construir mais 400 mil metros quadrados na área existente de 334 mil metros quadrados. A BYD produzirá apenas modelos híbridos "plug-in" e 100% elétricos no Brasil. O investimento inicial será de R$ 3 bilhões com capacidade de produzir 150 mil veículos por ano. (Valor Econômico - 06.03.2024)
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