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IFE
04/03/2024

IFE Diário 5.903

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
04/03/2024

IFE nº 5.903

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.903

Regulação

Governo cria GTT sobre as recentes desestatizações no setor elétrico

A Secretaria-Geral da Presidência da República anunciou a criação, para março, de um Grupo de Trabalho Técnico (GTT) destinado a acolher e sistematizar as percepções e propostas da sociedade civil sobre os recentes processos de desestatização no setor elétrico e suas consequências. Coordenado pela Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas e liderado pelo ministro Márcio Macedo (PT), o GTT contará com representantes designados pelo governo e convidados de órgãos e entidades públicas. O grupo estabelecerá um cronograma de trabalho e apresentará um relatório final ao ministro em até 120 dias, com possibilidade de prorrogação. As reuniões serão semanais, com convocações extraordinárias conforme necessário. Embora a portaria não mencione privatizações específicas, o processo de desestatização da Eletrobras, criticado pelo presidente Lula e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é relevante no contexto, especialmente diante da atual arbitragem entre a União e a companhia sobre a limitação do poder de voto, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). (Broadcast Energia – 28.02.2024)
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MME anuncia R$ 2,6 bi em novos contratos do Luz Para Todos no Pará

Em uma cerimônia no município de Breves, no Pará, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou investimentos de R$ 2,6 bilhões no programa Luz Para Todos, que contemplará aproximadamente 70 mil clientes, incluindo áreas remotas do estado. O novo contrato do programa abrangerá 29.914 unidades consumidoras em localidades remotas com kits solares e 39.644 ligações por extensão de rede, beneficiando quase 280 mil pessoas em 58 municípios paraenses. Desde 2003, o Luz Para Todos já atendeu 3,7 milhões de unidades consumidoras, com um investimento total de R$ 24 bilhões, enquanto somente em 2023, 64,5 mil famílias foram beneficiadas com investimentos de R$ 1,4 bilhão. No Pará, aproximadamente 515 mil unidades consumidoras foram atendidas até o momento, beneficiando cerca de 2,4 milhões de pessoas, com investimentos de aproximadamente R$ 4,3 bilhões, incluindo 26.629 famílias atendidas por sistemas remotos. (CanalEnergia - 29.02.2024)
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Câmara aprova urgência de PL sobre renovação das concessões de distribuição

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo planeja apresentar em março as diretrizes para a renovação dos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica. Enquanto isso, a Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de urgência para a tramitação de um projeto de lei que concede ao Congresso o poder de autorizar a prorrogação desses contratos que vencem em breve, com 339 votos a favor, 82 contra e uma abstenção. O projeto, proposto por João Carlos Bacelar (PL-BA) em resposta a falhas no fornecimento de energia após temporais em São Paulo e outras regiões, busca estabelecer critérios legais para as prorrogações, desafiando a atual prerrogativa do Tribunal de Contas da União e do governo. Analistas do Banco Safra alertam para cláusulas negativas no projeto, que poderiam aumentar o risco percebido no setor elétrico. Em outras notícias, a Engie Brasil Energia registrou lucro líquido de R$ 819 milhões no quarto trimestre de 2023, enquanto a estatal russa de energia nuclear Rosatom busca expandir seus negócios no Brasil, planejando investir R$ 20 milhões em uma fábrica de radiofármacos em São Paulo, em colaboração com instituições locais. (Broadcast Energia – 28.02.2024)
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Transição Energética

IBP contesta cinco pontos do PL Combustível do Futuro

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) expressou preocupações em relação ao Projeto de Lei 4516/23 em tramitação na Câmara dos Deputados. Enquanto reconhece o potencial do projeto para impulsionar a descarbonização na matriz de transporte, o IBP destaca pontos técnicos e de governança que considera cruciais. O texto substitutivo, segundo o IBP, carece de isonomia ao elevar o percentual de anidro na gasolina para 35%, sem fazer o mesmo para o biodiesel, além de não considerar a diversidade de rotas de produção de biocombustíveis. O Instituto argumenta que a introdução de novas tecnologias é essencial para promover a competição e a eficiência, enquanto preserva os poderes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para decisões sobre as misturas. Por outro lado, o IBP reconhece aspectos positivos do projeto, como a introdução de novas rotas tecnológicas para produção de biocombustíveis, como o diesel verde (HVO) e o combustível sustentável de aviação (SAF). Em contrapartida, a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) considera a inclusão do biometano no projeto como um avanço significativo nas políticas de descarbonização, destacando sua capacidade de promover a economia circular e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. (CanalEnergia - 29.02.2024)
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Citi considera que PL dos combustíveis pode puxar venda de etanol e biodiesel

O Projeto de Lei dos Combustíveis do Futuro, protocolado recentemente, é visto de forma positiva pelo Citi, pois pode impulsionar as vendas de etanol e biodiesel no Brasil. A proposta estabelece metas de mistura obrigatória de biodiesel e etanol anidro na gasolina C, com expectativa de aumento gradual até 2030 e além. O banco prevê que a demanda por biodiesel atinja 14,4 milhões de metros cúbicos em 2023 e que a indústria brasileira tenha capacidade para suprir esse crescimento. Quanto ao etanol, espera-se um aumento gradual na demanda, com a possibilidade de atingir 35% de mistura na gasolina C, o que poderia amortecer o aumento da oferta, especialmente do etanol de milho. No entanto, o Citi também aponta para desafios, como a pressão nos preços do biocombustível devido a diversos fatores, incluindo a queda nos preços do petróleo e incertezas na política de preços da Petrobras. (Broadcast Energia – 28.02.2024)
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Brasil lidera força-tarefa de clima no G20 para limitar aumento da temperatura global

O governo Lula está liderando uma estratégia climática internacional com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C até 2100. Para isso, o Brasil criou uma força-tarefa inédita no G20, a “TF-Clima”, que busca integrar as discussões sobre finanças e política para avançar na integração da mudança climática na agenda econômica internacional. A iniciativa visa mobilizar os países que respondem por 80% das emissões e 85% da economia global para enfrentar questões como a obtenção de recursos para o clima em países em desenvolvimento e a adaptação à mudança climática em países altamente endividados. A presidência brasileira do G20 está focada em soluções e em amadurecer o debate sobre as negociações climáticas. O resultado da força-tarefa Clima será apresentado em outubro, em Washington, durante uma reunião internacional inédita de ministros das Finanças e do Clima. (Valor Econômico - 04.03.2024)
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Emissão de CO2 desacelera, mas avanços são concentrados em países desenvolvidos

A alta de emissões globais de dióxido de carbono relacionadas com a energia desacelerou em 2023 comparado a 2022, mesmo com o aumento da demanda total de energia, mostra uma nova análise da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgada no dia 01.03.2024. Porém, o Monitor do Mercado de Energia Limpa da AIE mostra que a implantação de energia limpa continua excessivamente concentrada nas economias avançadas e na China, o que escancara a necessidade de maiores esforços internacionais para aumentar o investimento e a implantação de energia limpa nas economias emergentes e em desenvolvimento. Em 2023, as economias avançadas e a China representaram 90% das novas centrais solares fotovoltaicas e eólicas a nível mundial e 95% das vendas de veículos elétricos, de acordo com dados da instituição. As economias avançadas registraram uma queda recorde nas suas emissões de CO2 em 2023, mesmo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na maioria delas, diz a AIE, atingindo o nível mais baixo dos últimos 50 anos, enquanto a procura de carvão caiu para níveis nunca vistos desde o início do século XX. (Broadcast Energia – 01.03.2024)
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Artigo de Glauco Arbix, Fernanda De Negri, Helena Nader, Laércio Cosentino e Pedro Wongtschowski: "A economia do futuro precisa de foco e metas claras"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Glauco Arbix (professor da USP), Fernanda De Negri (especialista em inovação e diretora do Ipea), Helena Nader (presidente da Academia Brasileira de Ciências), Laércio Cosentino (engenheiro pela Escola Politécnica-USP) e Pedro Wongtschowski (doutor em engenharia) tratam da proposta do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável para a construção de Polos Tecnológicos de Alto Impacto. Esses polos, articulados pelo governo federal com empresas, universidades e governos locais, visam potencializar a inovação e a pesquisa em diferentes regiões do Brasil. As propostas incluem um polo de combustíveis do futuro, um centro de biotecnologia avançada e uma articulação nacional dos núcleos de pesquisa em Inteligência Artificial. Além disso, destacam-se a proposta do hidrogênio sustentável e a potencialização do etanol brasileiro. O artigo enfatiza a necessidade de políticas tecnológicas que combinem aspirações nacionais, tendências mundiais da inovação e competências existentes no país, além de apontar para a necessidade de avançar além das atuais diretrizes do governo federal para a indústria. (GESEL-IE-UFRJ – 04.03.2024)
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Empresas

Enel anuncia investimento de US$ 3,6 bi para melhorar infraestrutura de rede

Antônio Scala, o novo presidente da Enel Brasil, comentou sobre os recentes apagões que afetaram milhões de consumidores em São Paulo e no interior do Rio de Janeiro após as fortes chuvas de novembro. Ele anunciou um plano de investimento de US$ 3,6 bilhões entre 2024 e 2026, com 80% desse valor destinado à melhoria da infraestrutura de distribuição de energia em São Paulo, Rio e Ceará. O objetivo é aumentar a qualidade e a resiliência da rede elétrica. Scala reforçou que o Brasil continua sendo uma parte central da estratégia do grupo, com foco na distribuição de energia e na geração renovável. (Valor Econômico - 04.03.2024)
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Enel atribui apagões a eventos climáticos extremos

Antônio Scala, presidente da Enel Brasil, atribuiu os recentes apagões que afetaram milhões de consumidores a eventos climáticos extremos e anunciou um plano de investimento de US$ 3,6 bilhões para melhorar a infraestrutura de distribuição de energia. A Enel, criticada pelos impactos das mudanças climáticas na infraestrutura, está tomando medidas para mitigar os problemas, incluindo a mobilização de trabalhadores e a reconstrução da rede. No entanto, Scala reconhece que a resposta adequada às mudanças climáticas exigirá ações conjuntas de empresas, entidades e governos. A empresa está no centro do debate político sobre a renovação de concessões de energia e aguarda a definição das regras para continuar operando. (Valor Econômico - 04.03.2024)
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Copel: Demonstrações financeiras de 2023 e expectativas para 2024

A Copel divulgou suas demonstrações financeiras referentes a 2023. A companhia encerrou o ano com lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, crescendo 102,5% em relação a 2022. Já a receita operacional líquida e o Ebtida acumulados do ano ficaram em R$ 21,4 bilhões (+4,6%) e R$ 5,8 bilhões (+5,8%), respectivamente. Além disso, a dívida consolidada somou R$ 14,9 bilhões, revelando alta de 20,1%, ficando equivalente a 61,8% de seu patrimônio líquido consolidado, de R$ 24,1 bilhões. O mercado fio, por sua vez, teve aumento de 4% no consumo de energia em 2023, em razão – principalmente – das altas temperaturas. Para 2024, a Copel projeta que os investimentos cheguem a R$ 4 bilhões, incluindo o pagamento da outorga da renovação de 4,2 GW de hidrelétricas, projetos de modernização e expansão e revisão tarifária. Por fim, para os leilões de capacidade, a companhia afirmou que deve adotar uma abordagem conservadora, visando saltos a partir de 2025 e 2026 com a recuperação do preço da energia. (CanalEnergia - 01.03.2024)
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Copel não participará do leilão de transmissão de energia em março

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) não participará do leilão de transmissão em março, focando na disciplina financeira após a privatização. O diretor-presidente, Daniel Slaviero, planeja ser mais agressivo no mercado nos próximos anos, com a expectativa de recuperação do preço da energia. A alavancagem financeira da Copel terminou 2023 em uma posição confortável, com investimentos para 2024 incluindo R$ 4 bilhões para a renovação de hidrelétricas e R$ 2,1 bilhões para o negócio de distribuição. Se o nível de investimentos se mantiver, a expectativa é que os investimentos somem R$ 9 bilhões entre 2024 e 2025. (Valor Econômico - 01.03.2024)
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Cemig: Conclusão da venda de PCHs e CGHs para a Mang

A Cemig informou que a Cemig Geração e Transmissão e a subsidiária integral Horizontes Energia concluíram a alienação de 15 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e Centrais Geradoras Hidráulicas (CGH) para Mang Participações e Agropecuária. O valor da transação foi R$ 101 milhões. Segundo comunicado da Cemig, venda observa o alinhamento às diretrizes do planejamento estratégico da companhia, que preconiza uma otimização do portfólio e uma melhor alocação de capital. (CanalEnergia - 01.03.2024)
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Isa Cteep: Conquista da certificação ISSO 14.001 por mais 18 subestações

A Isa Cteep anunciou a conquista da certificação ISO 14.001 para mais 18 subestações próprias. A certificação que reconhece a operação e manutenção de subestações de transmissão de eletricidade sob as melhores práticas ambientais foi concedida a unidades nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com isso, a empresa chega a 27 subestações certificadas, o equivalente a mais de 20% de seu parque instalado. Segundo a companhia, as novas conquistas representam um marco com a responsabilidade ambiental, além de impulsionarem novas melhorias de eficiência e a mitigação de impactos ambientais adversos. Para 2030, a meta da Isa Cteep é obter a certificação ISSO 14.001 para 100% de seus ativos. (CanalEnergia - 29.02.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Carga avança 6,7% em janeiro, aponta ONS

A carga verificada no Sistema Interligado Nacional em janeiro variou positivamente em 6,7%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foram 79.583 MW médios. Com relação a dezembro houve uma redução de 1%. De acordo com o Boletim de Carga Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico, no acumulado dos últimos 12 meses, a carga apresentou uma variação positiva de 5,7% em relação ao mesmo período anterior. Em relação à carga ajustada onde são excluídos os efeitos de fatores fortuitos e não econômicos sobre a carga, o crescimento em janeiro de 2024 ante 2023 foi de 4,7%. Nesse indicador por submercado, o destaque ficou com o Norte que apresentou alta de 8,9%, já no Sul está a única redução, de 1%. No maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste, a alta ficou em 4,9%, enquanto no Nordeste a alta foi mais expressiva, de 7,8%. (CanalEnergia - 29.02.2024) 
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CCEE: Demanda por energia sobe 6,6% em janeiro

O consumo de energia elétrica no Brasil totalizou 71.200 MW médios em janeiro, aumento de 6,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo prévia do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Cerca de 45.458 MW médios foram fornecidos ao mercado regulado, crescimento de 7,5%, enquanto 25.742 MW médios foram alocados para indústria e grandes empresas no mercado livre, conferindo alta de 5%. Quase todos os estados registraram alta influenciados por temperaturas acima da média que impulsionam o uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, e pela boa performance de alguns ramos de atividade econômica. (CanalEnergia - 29.02.2024) 
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EPE: consumo subiu 9,1% em janeiro

O consumo nacional de energia em janeiro de 2024 teve um aumento de 9,1% na comparação com janeiro de 2023. De acordo com dados da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, produzida pela Empresa de Pesquisa Energética, este foi o segundo maior consumo mensal, 46.715 GWh, de toda a série histórica desde 2004, inferior apenas a dezembro do ano passado. As altas temperaturas puxaram o consumo nos segmentos residencial e comercial, que apresentaram taxas de expansão de dois dígitos pelo quarto mês seguido. (CanalEnergia - 01.03.2024) 
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Região Nordeste opera com 65,4% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,3 ponto percentual e estão operando com 65,4% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 33.807 MW mês e ENA de 10.866 MW med, equivalente a 63% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 69,66%. A região Norte contou com aumento de 1,5 p.p e os reservatórios trabalham com 76,4% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e a capacidade está em 64,7%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,4 p.p. e operam com 67,9%. (CanalEnergia - 29.02.2024) 
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São Paulo tem desligamento de 341 MW de cargas

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que às 09h41min da última quinta-feira, 29 de fevereiro, ocorreu o desligamento automático dos transformadores TR 440/138 kV Nº 3, TR 440/138 kV Nº 4 e TR 440/138 kV Nº 5, além de todo setor de 138 kV da Subestação Taubaté, no estado de São Paulo. Como consequência houve interrupção de 341 MW de cargas do estado de São Paulo. O restabelecimento das cargas foi concluído às 10h08min. As causas estão vendo verificadas pelo Operador. (CanalEnergia - 01.03.2024) 
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Cheia no Acre faz Energisa desligar mais de 7 mil unidades

As cheias que atingem o estado do Acre, em que o rio de mesmo nome atinge níveis dos mais elevados da série histórica e mais de 100 mil pessoas em 19 cidades já foram afetadas, também trouxeram impactos à rede de distribuição da Energisa. Por motivos de segurança, a distribuidora local realizou o desligamento de energia para 7.790 clientes, de acordo com dados referentes a manhã desta quinta-feira, 29 de fevereiro. As manobras têm o objetivo de evitar risco de acidentes da população com a energia elétrica. As cidades onde a concessionária realizou desligamentos foram: Brasileia, com 2.261; Xapuri, com 1.659; Marechal Thaumaturgo, com 1.295; Tarauacá, com 907; Rio Branco, com 658; Jordão, com 335; Epitaciolândia, com 258; Santa Rosa do Purus, com 242 e Porto Walter, com 175. (CanalEnergia - 29.02.2024) 
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Mobilidade Elétrica

E-Wolf e Raízen: Parceria para ampliar a rede nacional de recarga elétrica

A E-Wolf e a Raízen Power uniram esforços para ampliar a rede de carregamento pública e privada no Brasil, visando democratizar o acesso à energia limpa e à infraestrutura de recarga para veículos elétricos. Para tanto, o acordo firmado prevê o fornecimento de carregadores convencionais, rápidos e ultrarrápidos e o serviço de suporte na instalação e manutenção dos equipamentos em todo o país. Aliada ao propósito da parceria, a meta da Raízen Power é instalar carregadores em locais de conveniência a fim de suprir a crescente demanda por infraestrutura decorrente do avanço dos VEs. O foco da E-Wolf, por outro lado, está no fornecimento de carregadores e acessórios relacionados para eletropostos e demais unidades que aderirem ao serviço de recarga. (CanalEnergia - 01.03.2024)
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Energias Renováveis

Solfácil: Captação de CRI verde no valor de R$ 600 mi para projetos fotovoltaicos

A Solfácil comunicou sua primeira captação de certificado de recebíveis imobiliários (CRI) no valor de R$ 600 milhões. O CRI obteve a classificação de título verde e os recursos coletados serão utilizados para viabilizar o financiamento de mais de 20 mil projetos de sistemas fotovoltaicos. Segundo o CFO da companhia, Guillaume Tiret, a entrada da empresa nesse mercado amplifica a sua carteira de credores e reforça a confiabilidade dos investimentos na energia solar enquanto aceleradora da transição energética. Essa operação foi emitida pela Kanastra Securitizadora e teve o Itaú BBA como coordenador líder e, ao longo de 2024, a Solfácil projeta realizar mais captações de CRIs. (CanalEnergia - 01.03.2024)
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Complexo eólico Novo Horizonte inicia operação comercial

O complexo eólico Novo Horizonte, primeiro empreendimento da Pan American Energy (PAE) no Brasil, iniciou a operação comercial de três dos dez parques, antecipando o prazo previsto. Com cerca de 90% das obras concluídas, o complexo terá uma capacidade instalada de 423 MW, suficiente para abastecer aproximadamente 1 milhão de residências brasileiras. A conclusão do sistema de transmissão, com uma subestação própria e 79 km de linhas de transmissão, também foi alcançada recentemente, facilitando o escoamento da energia para o Sistema Interligado Nacional. O empreendimento, que envolveu investimentos de R$ 3 bilhões, está localizado em seis municípios baianos e ocupará uma área de 2.700 hectares. A conclusão do complexo está prevista para meados de 2024. (CanalEnergia - 01.03.2024)
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Gás e Termelétricas

Copel planeja vender Compagas em 2024

Os executivos da Companhia Paranaense de Energia (Copel) anunciaram que pretendem vender a Compagas, responsável pela distribuição de gás canalizado no Paraná, no primeiro semestre de 2024. O diretor-presidente, Daniel Slaviero, enfatizou que a venda depende de um preço adequado e a prioridade é maximizar o valor do ativo. A empresa, que cresceu 9,1% em 2023 e tem potencial para expandir ainda mais, atraiu o interesse de empresas nacionais e internacionais. A Copel, que detém 51% da Compagas, planeja reinvestir o valor da venda no setor de energia. (Valor Econômico - 01.03.2024)
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Abdan critica lentidão nas decisões para a fonte nuclear

Apesar da expectativa de um tratamento mais efetivo para a usina de Angra 3 e a fonte nuclear sob o novo governo, o presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Atividade Nuclear, Celso Cunha, critica a lentidão na tomada de decisões. Após um ano e dois meses da nova gestão, persistem incertezas sobre pontos cruciais do setor, incluindo o preço da tarifa da usina e a estruturação financeira do projeto. A associação busca apresentar estudos sobre os impactos socioeconômicos das atividades nucleares ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na esperança de influenciar as decisões governamentais. Cunha ressalta a importância estratégica da atividade nuclear para a segurança nacional, além de destacar a necessidade urgente de criação da Agência Nacional de Segurança Nuclear, conforme previsto em lei. (CanalEnergia - 29.02.2024)
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FGV Energia: A cada R$ 1 bi investido em energia nuclear, o retorno é de R$ 3,1 bi

Um estudo da FGV Energia apresentado revelou que cada R$ 1 bilhão investido na energia nuclear no Brasil resulta em um aumento de R$ 3,1 bilhões na produção nacional, contribuindo também com R$ 2 bilhões para o PIB do país e gerando cerca de 22,5 mil empregos. O estado do Rio de Janeiro é o mais beneficiado, recebendo 68% dos benefícios em produção, 80% em contribuição para o PIB e 75% das vagas de emprego. A pesquisa destaca que as atividades nucleares não só garantem a segurança energética, mas também impulsionam o crescimento econômico e a criação de empregos, além de posicionar o Brasil como um participante estratégico no cenário internacional. O estudo projeta um aumento ainda maior nos investimentos com a adoção de reatores modulares de pequena escala, prevendo que até 2035 esses reatores poderiam responder por 20.000 MWe de energia no mundo, oferecendo vantagens de custo e flexibilidade. (CanalEnergia - 29.02.2024)
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Biblioteca Virtual

ARBIX, Glauco; DE NEGRI, Fernanda; NADER, Helena; COSENTINO, Laércio; WONGTSCHOWSKI, Pedro. "A economia do futuro precisa de foco e metas claras".

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