ESCONDER ÍNDICE
IFE
27/02/2024

IFE Diário 5.899

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
27/02/2024

IFE nº 5.899

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

Ver índice

IFE Diário 5.899

Regulação

Aneel anuncia bandeira verde para março

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) optou por manter a bandeira tarifária verde em março, marcando o vigésimo terceiro mês consecutivo sem cobrança adicional nas contas de energia elétrica dos consumidores regulados. Este cenário favorável, indicado pelo mecanismo que reflete as condições de geração de energia no país, está em vigor desde abril de 2022, demonstrando estabilidade nos custos de produção. A bandeira verde, acionada quando as condições são consideradas confortáveis pela Aneel, evita a aplicação de custos adicionais nas tarifas, ao contrário das bandeiras amarela ou vermelha, que representam acréscimos na conta de energia, dependendo do custo de geração e podendo ser acionadas nos patamares 1 ou 2, respectivamente, a cada 100 kWh consumidos. (CanalEnergia - 23.02.2024)
Link Externo

Feitosa: Mudança regulatória não pode ser percebida como forma de aumentar tarifa

No evento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o diretor geral, Sandoval Feitosa, enfatizou que as mudanças nas regras aprovadas através do projeto de sandboxes tarifários não devem resultar em aumento percebido na tarifa para os consumidores, a menos que haja uma melhoria evidente. Feitosa participou da abertura do workshop sobre a 1ª Chamada Pública do projeto de pesquisa e desenvolvimento Governança de Sandboxes Tarifários, destacando que os experimentos em andamento se concentram no consumidor em baixa tensão do mercado regulado, explorando avanços na tarifa binomia, pré-pagamento da conta de luz, bonificações por deslocamento de consumo e postos tarifários. Esses sandboxes tarifários representam uma evolução na modernização da estrutura tarifária proposta pela agência, buscando aprimorar as tarifas para consumidores de baixa tensão de forma mais eficiente, embora o coordenador do projeto, Lindemberg Reis, reconheça a complexidade do desafio. (CanalEnergia - 23.02.2024)
Link Externo

Aneel propõe regulamentação da nova governança da CCEE e setor aguarda MPS

A semana começa na expectativa da edição das medidas provisórias relacionadas ao setor, conforme anunciado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira na semana passada. Na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o destaque é a proposta de regulamentação da nova governança da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), conforme determinou o governo via decreto no fim do ano passado. Ainda em Brasília, as Comissões de Infraestrutura e de Minas e Energia do Senado realizam reunião conjunta sobre o potencial e os desafios para viabilizar a economia de hidrogênio sustentável como fonte renovável de energia no País. Além de associações, é esperado o secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral. (Broadcast Energia – 26.02.2024) 
Link Externo

Transição Energética

Governo lança programa para atrair investimentos privados em projetos verdes

O governo brasileiro, o Banco Central, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o governo britânico lançaram o "Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial - Eco Invest Brasil". O programa visa facilitar a oferta de hedge cambial de longo prazo para projetos ligados à economia de baixo carbono. O BID e o Banco Central colaborarão para aumentar a oferta de derivativos de proteção cambial de longo prazo com custos mais acessíveis. Além disso, o BID disponibilizará até US$ 3,4 bilhões para aquisição desses instrumentos no exterior e mais US$ 2 bilhões em linha de crédito para liquidez. O programa também incluirá quatro novas linhas de crédito com recursos do Fundo Clima. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

Governo e BC facilitam Hedge Cambial para projetos verdes com parceria internacional

O Governo e o Banco Central do Brasil estão colaborando com parceiros internacionais, incluindo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para facilitar a oferta de "hedge" cambial de longo prazo para projetos relacionados à transição para uma economia de baixo carbono. O BID direcionará US$ 3,4 bilhões para a compra desses instrumentos financeiros no exterior, aproveitando seu rating "triplo A", e repassará ao Banco Central para oferta no mercado. O objetivo é superar a escassez de instrumentos financeiros que ofereçam proteção contra a variação cambial, uma barreira para a atração de recursos estrangeiros. (Valor Econômico - 27.02.2024)
Link Externo

MME e Estados se unem para consolidar políticas públicas de transição energética

O Ministério de Minas e Energia (MME) está realizando um levantamento com os Estados para consolidar políticas públicas de transição energética, com 15 Estados já respondendo que possuem políticas nesse sentido. O Rio de Janeiro é destacado como um exemplo devido à presença da indústria de óleo, gás e nuclear. A Secretaria de Energia e Economia do Mar do Rio realizará uma audiência pública sobre a política de transição energética do Estado, buscando financiamento e recursos para a descarbonização da economia. Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), enfatizou a necessidade de regulamentação para avançar nas pautas de transição energética, mas expressou oposição ao projeto de marco regulatório atual devido a emendas consideradas estranhas ao projeto. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

BNDES e GFANZ se unem para criar plataforma de descarbonização no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ) assinaram uma carta de intenção para criar uma plataforma que centralizará projetos brasileiros de descarbonização. A plataforma, anunciada no Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, visa atrair investimentos nacionais e internacionais para promover a agenda de crescimento verde do Brasil e cumprir as metas do Acordo de Paris. Embora os detalhes de seleção de projetos não tenham sido divulgados, a plataforma focará inicialmente em iniciativas de transição energética e restauração florestal. A GFANZ, que reúne 675 instituições financeiras em 50 países, destacou a importância crítica da liderança do Brasil na descarbonização. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

IBP/Ardenghy: Transição se impõe, mas não pode acontecer de forma irracional

A eficiência energética e a racionalidade do consumo de energia precisam ser incluídos no debate sobre a transição energética, defendeu Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), nesta segunda-feira, 26. Segundo ele, a indústria está em transição energética há cem anos, desde que começou a transitar do carvão para o petróleo, e agora do petróleo para outras fontes. "É uma realidade que se impõe e é reconhecida pela própria indústria de óleo e gás. Mas não pode acontecer de forma irracional, desvinculada da economia", afirmou Ardenghy, em participação no 1o Encontro Estratégico de Transição Energética, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital fluminense. 'Não acontecerá uma transição energética de fonte de combustíveis fósseis para fonte totalmente renovável. O petróleo continuará existindo como fonte energética importante, o gás natural continuará existindo como fonte energética importante." (Broadcast Energia – 26.02.2024)
Link Externo

EPE/Heloisa Borges: O futuro descarbonizado não é futuro sem hidrocarbonetos

A transição energética não excluirá o petróleo da geração de energia, mas sim apontará fontes diversas, que coexistirão no futuro, defendeu hoje Heloísa Borges, diretora de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na Empresa de Pesquisa Energética (EPE). "O petróleo não vai acabar. O futuro descarbonizado não é um futuro sem hidrocarbonetos", discursou Borges em participação no 1o Encontro Estratégico de Transição Energética, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital fluminense. "A transição energética não é um caminho fácil, não é caminho único, é disruptivo." Segundo Borges, há uma mudança em curso, mas muitas incertezas sobre quais tecnologias vão sumir e quais se consagrarão "vencedoras". (Broadcast Energia – 26.02.2024)
Link Externo

Thyssenkrupp: Brasil tem potencial para ser líder global em hidrogênio verde

A Thyssenkrupp, uma das poucas fornecedoras de tecnologia para a produção de hidrogênio verde em escala industrial, acredita que o Brasil pode se tornar um líder global nesse mercado, devido à sua disponibilidade de energia renovável. A empresa alemã forneceu três eletrolisadores para a Unigel, a primeira empresa brasileira a lançar um projeto de hidrogênio verde em escala comercial. No entanto, a crise financeira paralisou o projeto. O presidente da Thyssenkrupp para a América do Sul, Paulo Alvarenga, defende incentivos para os primeiros projetos e um percentual mínimo de consumo de hidrogênio verde para garantir a formação de mercado e atrair novos investimentos. Ele também acredita que o Brasil poderia fornecer a estrutura industrial necessária para a produção de hidrogênio e amônia verde. (Valor Econômico - 27.02.2024)
Link Externo

Petrobras e ArcelorMittal: Combustíveis verdes, hidrogênio e energias renováveis

A Petrobras e a ArcelorMittal Brasil assinaram um memorando de entendimento para explorar modelos de negócio mutuamente benéficos na economia de baixo carbono. As empresas buscarão identificar oportunidades comerciais e parcerias no Brasil que estejam alinhadas às estratégias de diversificação e descarbonização. A colaboração incluirá a avaliação de modelos de negócio para combustíveis de baixo carbono, hidrogênio e seus produtos, produção de energias renováveis e captura, transporte e armazenamento de dióxido de carbono. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

Banco Mundial pode fazer novo empréstimo de US$ 1 bi para Fundo do Clima

O programa de proteção cambial, o Eco Invest Brasil, é ambicioso e será apoiado pelo Banco Mundial por meio de estudos técnicos e financiamento, disse hoje o vice-presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, Carlos Felipe Jaramillo, em evento de lança- mento do programa. "Estamos trabalhando para um novo empréstimo com objetivo de alocar até US$ 1 bilhão no fundo do clima", disse o economista. O foco inicial desse novo empréstimo é financiar projetos em florestas, cidades verdes e gestão de resíduos. "O Banco Mundial já tem vasta experiência nessas áreas." (Broadcast Energia – 26.02.2024)
Link Externo

Fórum busca direcionar recursos para a transformação ecológica

No 1º Fórum de Finanças Climáticas, discutiu-se a importância de direcionar recursos privados para a transformação ecológica, com foco em países em desenvolvimento como o Brasil. Destacaram-se iniciativas como a emissão do primeiro título soberano sustentável do Brasil em 2023, a criação de um hedge cambial para projetos climáticos e a proposta de troca de dívidas por compromissos de desenvolvimento climático. Além disso, instituições como o BID e o Banco Mundial estão desenvolvendo mecanismos para tornar o financiamento mais acessível a projetos verdes e mitigar riscos. Ainda assim, desafios como a regulamentação do mercado de carbono e a redução das emissões de escopo 3 do GHG Protocol precisam ser resolvidos. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

G20 Brasil: Fórum para discutir finanças climáticas dentro da agenda do G20 social

Começa hoje, em São Paulo, o Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, evento oficial do G20 Social e que antecede a reunião de representantes do grupo das 20 maiores economias. Juntos, esses países representam 85% do PIB global e são responsáveis por mais de 80% das emissões relacionadas ao setor energético. Segundo Maria Netto, diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS), o fórum vai discutir diferentes formas de financiar as iniciativas necessárias para fazer frente às mudanças climáticas. Um estudo, realizado pelo Instituto AYA e Systemiq em 2023, estimou que o investimento anual necessário para financiar a transição energética no Brasil vai de US$ 130 bilhões a US$ 160 bilhões. (Broadcast Energia – 26.02.2024)
Link Externo

Workshop Aneel: O setor elétrico diante de fenômenos climáticos intensos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu nesta quinta-feira (22/2) o workshop "Resiliência de Redes Frente a Fenômenos Climáticos de Elevada Severidade". O evento, realizado no Auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, teve como objetivo discutir e analisar estratégias de atuação que possam minimizar os impactos de situações climáticas adversas nas redes de transmissão e distribuição de energia elétrica, a fim de assegurar a continuidade dos serviços essenciais. (Aneel – 22.02.2024)
Link Externo

Artigo de Charles Putz: "ESG e resultados financeiros: o equilíbrio possível e necessário"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Charles Laganá Putz (membro do Conselho de Administração do IBEF-S) trata da importância de uma abordagem equilibrada e crítica para as iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG). Ele argumenta que a maximização do valor da empresa requer uma visão abrangente que considere não apenas os lucros atuais, mas também os futuros e os riscos associados. As ações ESG, portanto, não devem ser perseguidas cegamente, mas devem ser baseadas em análises críticas. Ele também destaca a necessidade de alinhar as iniciativas ESG com a essência da empresa e adverte contra práticas de "Greenwashing", "Socialwashing" e "Governancewashing". Além disso, Putz enfatiza a necessidade de uma avaliação cuidadosa dos benefícios econômicos das práticas ESG e a importância da diversidade para mitigar riscos. (GESEL-IE-UFRJ – 27.02.2024)
Ver PDF

Artigo de Francisco d'Albertas, Luís Pinto e Jean-Paul Metzger: "Restauração florestal é investimento de longo prazo"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Francisco d'Albertas (doutor em Ecologia pela USP), Luís Fernando Guedes Pinto (diretor-executivo da Fundação SOS Mata Atlântica) e Jean-Paul Metzger (professor do departamento de Ecologia da USP) tratam da possibilidade de conciliar o agronegócio com a conservação ambiental. Eles argumentam que a visão de que essas duas áreas são incompatíveis é equivocada e destacam a importância da restauração de vegetação nativa, especialmente na Mata Atlântica. O artigo menciona um estudo que demonstra como a restauração florestal pode ser financeiramente viável em áreas de cafeicultura, através da intensificação dos serviços ecossistêmicos, como a polinização, que resulta em aumento na produção de café. Eles concluem que o reflorestamento deve ser visto como uma estratégia de investimento de longo prazo, e não como um inimigo da produção e do lucro. (GESEL-IE-UFRJ – 27.02.2024)
Ver PDF

Artigo de Winston Fritsch e Márcio Garcia: "Investimento externo e transição climática"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Winston Fritsch (Ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda) e Autor (Professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio) tratam do programa ECO-Invest, uma iniciativa do governo brasileiro para atrair investimento estrangeiro privado e atingir os objetivos climáticos do país. O programa oferece quatro produtos com benefícios significativos para investidores em projetos alinhados com o Plano de Transição Ecológica do governo. O artigo destaca a necessidade de aumentar significativamente os fluxos de capital estrangeiro privado relacionados a mudanças climáticas para os países emergentes, dada a meta de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050. Para isso, são necessários incentivos substanciais ao setor privado estrangeiro e um ambiente macroeconômico estável. A iniciativa do governo visa mitigar os obstáculos ao investimento privado estrangeiro, como o alto risco-país e o elevado custo de proteção cambial de longo prazo. (GESEL-IE-UFRJ – 27.02.2024)
Ver PDF

Empresas

Itaipu: Aporte de R$ 118,6 mi para a expansão da reciclagem no Paraná

A Itaipu Binacional investirá R$ 118.612.837,22 na expansão do Programa de Gestão de Resíduos Sólidos. A nova iniciativa contempla a implantação de mais 50 Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs) no Paraná, coordenada pelo Consórcio Intermunicipal de Saneamento do Paraná (Cispar) e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Enquanto o PTI vai trabalhar na habilitação dos catadores, assistência técnica e campanhas educativas, o Cispar cuidará da estruturação dos galpões de reciclagem e demais projetos de engenharia. Os municípios que participam do programa têm uma taxa média de reciclagem de 25%, enquanto a média do Paraná e do Brasil é 10% e 4% respectivamente. Assim, o objetivo com a expansão é difundir ainda mais as práticas sustentáveis e levar essa metodologia de reciclagem já consolidade a novas localidades. (CanalEnergia - 26.02.2024)
Link Externo

Light: Nova proposta para o plano de recuperação judicial é apresentada

A Light propôs um novo plano de recuperação judicial a seus credores. O chamado PRJ Modificativo visa adequar termos e condições propostos anteriormente para que estejam mais alinhados aos interesses dos credores da companhia e de outros stakeholders, a fim de superar a atual situação econômico-financeira e dar continuidade à prestação de serviços do grupo. O plano prevê o aporte de novos recursos de até R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1 bilhão da intenção dos acionistas de referência. A ideia é definir classes de credores e vincular diferentes remunerações e períodos de amortização para cada uma. Aos credores de pequeno porte – até R$ 30 mil – 100% do valor será pago em até 90 dias após a homologação do plano. Já para as classes Credor Apoiador Conversor, Credor Apoiador Não Conversor e Credor Apoiador Financeiro, os créditos serão remunerados IPCA + 4%, IPCA + 2% e CDI + 0,5%, respectivamente, com períodos de amortização de 8, 12 e 10 anos. Para aqueles que não aderirem a nenhuma opção, ainda, há a categoria Credor não apoiador, que terá o pagamento único de 20% dos créditos depois de 15 anos. Para valer, o novo PRJ precisará ser aprovado pelos credores em assembleia geral, ainda a ser marcada. (CanalEnergia - 26.02.2024)
Link Externo

Consumo total nas concessões da Energisa cresce 13,5% em janeiro

O consumo consolidado de energia elétrica do Grupo Energisa atingiu 3.499,3 GWh em janeiro, resultado 13,5% maior em relação ao mesmo mês do ano anterior. As principais classes avançaram, com a residencial e a rural subindo cada uma mais de 20% e direcionando 71% da demanda no mês. Os segmentos, que possuem a maioria do mercado cativo, foram afetados pelo calendário de faturamento maior na maioria das distribuidoras (0,5 dia maior no agregado), e principalmente por temperaturas elevadas na maioria das regiões. Descontando o efeito calendário de faturamento, o mercado passaria a crescer 11,8%. Segundo o boletim da companhia, todas as nove distribuidoras do grupo apresentaram evolução no consumo, em especial de 19,8% no Mato Grosso e 17,2% no Tocantins. As residências tiveram o maior crescimento para janeiro em 21 anos, com destaque para Mato Grosso, Sul-Sudeste e Mato Grosso do Sul, enquanto no campo vale menção para os clientes da agropecuária e irrigantes. (CanalEnergia - 26.02.2024) 
Link Externo

Alupar: Obtenção de benefício fiscal para obras de lote de transmissão

A Alupar obteve, junto ao Ministério de Minas e Energia (MME), o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) do projeto de transmissão que corresponde ao lote 6 do leilão realizado em dezembro de 2022. O enquadramento, assim, permite que as compras de equipamentos e prestação de serviços orientadas para as obras do empreendimento sejam feitas sem a incidência de PIS/Cofins. Segundo estimativas, os valores dos bens e serviços sem os descontos somariam R$ 549,16 milhões, enquanto que com o benefício o montante cai para R$ 498,36 milhões. O ativo foi arrematado por R$ 69,5 milhões pelo consórcio formado entre a Alupar e a Mercury Investimentos Participações e o prazo das obras é de 60 meses a partir da celebração do contrato, que se fez em dezembro de 2023. (Broadcast Energia – 23.02.2024)
Link Externo

AES Corporation reduz perdas no 4º trimestre

A AES Corporation reduziu suas perdas no quarto trimestre de 2023 para US$ 94 milhões, comparado a uma perda de US$ 903 milhões no ano anterior, superando as expectativas dos analistas com um lucro por ação ajustado de US$ 0,73. No entanto, a receita caiu para US$ 3 bilhões, abaixo das expectativas de Wall Street. A empresa prevê um lucro por ação ajustado entre US$ 1,87 e US$ 1,97 para o próximo ano, com crescimento proveniente de novos ativos renováveis, expansão nos EUA e melhores margens no Chile. A AES também aumentou sua estimativa de crescimento anualizado do Ebitda para 5 a 7% até 2027. (Valor Econômico - 27.02.2024)
Link Externo

Sinop Energia: Projeto de P&D na região neotropical da UHE Sinop

A Sinop Energia deu início o projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) que consiste na construção de um laboratório móvel para estudar peixes da região neotropical, onde está a Usina Hidrelétrica Sinop, no rio Teles Pires, Mato Grosso. Os estudos serão focados na realização de testes de variáveis sobre a saturação gasosa e qualidade da água nos peixes da região. O projeto conta com investimentos de R$ 4 milhões e tem a duração prevista de 36 meses. Serão contempladas três fases: desenvolvimento e construção de laboratórios móveis; experimentos de exposição a supersaturação; e sugestão de procedimentos operacionais baseados na pesquisa com o intuito de subsidiar futuras ações de mitigação. A expectativa, ainda, é levar o laboratório para usinas de diversas regiões do Brasil e compartilhar conhecimento. (CanalEnergia - 26.02.2024)
Link Externo

Leilões

MME/Barral: Edital de leilão de reserva de capacidade sairá no fim de fevereiro

O edital do novo leilão de reserva de capacidade deve ser publicado nos próximos dias, na virada de fevereiro para março, revelou hoje o secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral. O pleito pode trazer inovações de curto e longo prazo, inclusive quanto às fontes de energia, disse ele, sem entrar em detalhes. O executivo frisou que, após a publicação, o trâmite do documento inclui consulta pública, acolhimento de sugestões, exame pelo órgão regulador, entre outros. A expectativa, porém, é que o leilão ocorra ainda em 2024, afirmou Barral a jornalistas, após participação no 1o Encontro Estratégico de Transição Energética, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital fluminense. (Broadcast Energia – 26.02.2024)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CMO deixa o zero pela primeira vez desde dezembro de 2022

As projeções iniciais do Operador Nacional do Sistema Elétrico para o mês de março mostram que o Custo Marginal de Operação médio para a primeira semana operativa do período deixou o zero depois de mais de um ano. O valor médio em todo o país ficou em R$ 0,06 por MWh. Apesar de pequena é a primeira movimentação desde o dia 24 de dezembro de 2022. Segundo dados do ONS, a última variação desse valor foi na semana do dia 17 de dezembro de 2022 quando ficou em R$ 0,01 por MWh. À exceção do Norte, todo país terá vazões abaixo de 76%, segundo as estimativas iniciais. O volume de energia natural afluente no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste é de 69% da MLT. O mais elevado é o Norte com 110% da média, enquanto, no Nordeste o cálculo aponta para 64% e no Sul está em 76% da média dos 93 anos. (CanalEnergia - 23.02.2024) 
Link Externo

ONS/PMO: Afluência no Sudeste pode ser a sétima pior da história

O volume de água que deve chegar aos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste ao longo de março deve ficar abaixo da média histórica para o período, repetindo a frustração já observada nos últimos meses. Essa previsão reforça as preocupações quanto ao nivel de armazenamento que será alcançado antes do início do chamado período seco - a partir de maio, quando sazonalmente ocorre o deplecionamento dos reservatórios das usinas. Segundo projeções apresentadas na manhã de hoje pelo Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS), a Energia Natural Afluente (ENA) do subsistema Sudeste/Centro-Oeste deve ficar em 47.504 megawatts médios (Mwmed) em março, o que corresponde a 69% da média histórica para o mês. Se confirmado, será o sétimo menor volume já registrado, em 94 anos de medição. Em fevereiro, o índice deve ficar em 63%, considerando o que foi realizado até agora e a expectativa para a última semana, também no sétimo menor volume para este período que se tem registro. (Broadcast Energia – 26.02.2024)
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Híbridos e elétricos: Indústria automotiva se une na luta contra mudanças climáticas

Líderes da indústria automotiva, incluindo o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, enfatizaram a importância dos veículos elétricos a bateria (VEBs) e híbridos na luta contra as mudanças climáticas. A Toyota, que adota uma estratégia diversificada, viu um aumento significativo em suas ações e nas vendas de seus veículos híbridos, apesar de uma demanda mais lenta do que o esperado por VEBs. A empresa prevê que os VEBs representarão no máximo 30% do mercado global. No entanto, a indústria enfrenta desafios, incluindo a necessidade de lidar com as mudanças climáticas e a incerteza sobre a viabilidade dos híbridos nos EUA. Apesar disso, montadoras como General Motors e Ford estão expandindo suas ofertas de híbridos, reconhecendo seu papel na transição energética. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

BYD lança supercarro elétrico para competir com Ferrari e Lamborghini

A montadora chinesa BYD lançou seu supercarro elétrico de alto desempenho, o Yangwang U9, por 1,68 milhão de yuans (US$ 230.000), visando competir com a Ferrari e Lamborghini. O carro, que inicialmente será exclusivo para o mercado chinês, pode atingir 100 km/h em 2,36 segundos e uma velocidade máxima de 309,19 km/h. A BYD, que ultrapassou a Tesla como a fabricante dos veículos elétricos mais vendidos do mundo no último trimestre de 2023, planeja lançar mais modelos elétricos da marca Yangwang na China este ano. Apesar de uma queda de 12% nas ações da empresa em Hong Kong este ano, a BYD está otimista, lançando atualizações de sua linha existente com preços reduzidos e exportando seus veículos elétricos para a Europa. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

Energias Renováveis

Fusões e aquisições disparam no setor de renováveis no Brasil: R$ 50 bi em 10 anos

O estudo da Clean Energy Latin America (Cela) revelou que fusões e aquisições no setor de energias renováveis no Brasil totalizaram cerca de R$ 50 bilhões na última década, com mais de 50 gigawatts de projetos e empresas transacionadas. O número de transações aumentou mais de 400% entre 2014 e 2023, com um crescimento de mais de oito vezes na capacidade total transacionada. A geração distribuída viu um aumento significativo de acordos devido às regras favoráveis até o final de 2023, enquanto os projetos de grande porte foram dominados pela energia eólica. A análise destaca a crescente presença de M&As no setor, impulsionada em parte por iniciativas governamentais para popularizar as energias renováveis. (Valor Econômico - 26.02.2024)
Link Externo

Energia solar no Brasil: reflexões e novas perspectivas para 2024

O setor solar fotovoltaico no Brasil tem crescido notavelmente, impulsionado não apenas pelo clima tropical favorável, mas também por políticas públicas incentivadoras, como a Resolução Normativa 482 da Aneel, e pela queda nos custos dos equipamentos. Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica indicam um acréscimo de 9,3 GW em capacidade instalada até o final de 2024, totalizando 45,6 GW, com investimentos de aproximadamente R$ 38,9 bilhões e a criação de mais de 281,6 mil empregos. A energia solar se destaca como uma fonte limpa e sustentável, contribuindo significativamente para a matriz energética nacional e proporcionando benefícios econômicos tanto para consumidores quanto para o meio ambiente. (CanalEnergia - 26.02.2024)
Link Externo

Unidades de usina solar e eólica somam 16,67 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, em teste, a operação da UG1 da UFV Fortlev Solar I, com 0,22 MW de capacidade instalada; a UG5 da EOL Ventos de Santa Luzia 11, com 4,5 MW; e a UG1 da CGH Focchezan, com 0,55 MW. Somadas, essas autorizações representam 5,27 MW de capacidade instalada. Além disso, a Aneel liberou para operação comercial as UG1 e UG6 da EOL Ventos de Santa Eugenia 05 e 08, com 11,4 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 23.02.2024)
Link Externo

Ypê investe R$ 250 mi em autoprodução remota de energia eólica

A Ypê, fabricante de produtos de higiene e limpeza, investiu R$ 250 milhões em um contrato com a Casa dos Ventos para autoprodução remota de energia renovável. A Ypê adquiriu uma participação acionária em uma usina da Casa dos Ventos, que faz parte do Complexo Eólico Rio do Vento no Rio Grande do Norte. O contrato, que vai até 2039, permitirá à Ypê produzir energia para seu próprio consumo, contribuindo para a redução do impacto ambiental e proporcionando previsibilidade à gestão energética. A energia fornecida será suficiente para abastecer 40% da demanda de energia da Ypê, com os outros 60% sendo supridos pelo mercado livre de energia. (Valor Econômico - 27.02.2024)
Link Externo

Gedisa foca em parcerias e vai construir mais de 56 usinas no ano

Após registrar um aumento significativo em seu faturamento e operação em relação ao ano anterior, a Gedisa estabeleceu a meta ambiciosa de quintuplicar seu crescimento em 2024. Com 65 usinas operacionais atualmente e mais 56 ativos previstos para construção nos próximos dez meses, incluindo 36 usinas solares, a empresa planeja investir cerca de R$ 20 milhões apenas na operação do negócio de Geração Distribuída (GD), destacando sua evolução em termos de estratégias comerciais e planejamento eficiente. Além disso, a Gedisa está focada em expandir sua presença por todo o território nacional, buscando parcerias estratégicas com empresas de diversos setores, visando oferecer soluções de energia renovável e economia nas contas de eletricidade. (CanalEnergia - 23.02.2024)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Petrobras: Exercício de Tag Along no desinvestimento da UTE Araucário

A Copel comunicou, em 26 de fevereiro, que a Petrobras exercerá o direito de Tag Along no processo de desinvestimento na UTE Araucária, pelo valor de R$ 74,3 milhões. A decisão da petroleira foi anunciada no prazo limite e ainda está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Na ocasião da venda, foi anunciada a alienação da participação de 81,2% da Copel por R$ 320,7 milhões. A Petrobras, por sua vez, detinha os outros 18,8%, que serão adquiridos pela Âmbar Energia. A operação deve ser concluída até 31 de março de 2024. (CanalEnergia - 26.02.2024)
Link Externo

Biblioteca Virtual

PUTZ, Charles Laganá. "ESG e resultados financeiros: o equilíbrio possível e necessário".

Ver PDF

D'ALBERTAS, Francisco; PINTO, Luís Fernando Guedes; METZGER, Jean-Paul. "Restauração florestal é investimento de longo prazo".

Ver PDF

FRITSCH, Winston; GARCIA, Márcio G. P. "Investimento externo e transição climática".

Ver PDF