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IFE Diário 5.892
Regulação
Ministério de Minas e Energia aprova plano de outorgas de transmissão
O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (PO- TEE) 2023 - Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão (4° emissão), conforme despacho publicado nesta sexta-feira, 09. O plano relaciona os próximos empreendimentos que devem ser outorgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), seja através de licitação ou via autorização, para o segmento seguindo recomendações da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A Pasta também determinou a divulgação da lista com as instalações, descrição das ampliações, reforços e datas de necessidade, bem como a suas classificações dos empreendimentos incluídos. (Broadcast Energia – 09.02.2024)
Link ExternoRegulamentação do MCMV vai à consulta pública
A Agência Nacional de Energia Elétrica vai abrir consulta pública para discutir a regulamentação do Programa Minha Casa Minha Vida, nos termos da Lei 14.620/2023. Após muita discussão entre os diretores, a agência também decidiu incluir no debate o aprimoramento do Artigo 73 da Resolução Normativa nº 1000, que trata da “inversão de fluxo.” A legislação que recriou o programa habitacional do governo Lula determina que o valor mínimo faturável para os participantes do Sistema de Compensação de Energia Elétrica inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal deve ter redução de pelo menos 50% em relação ao mínimo aplicável aos demais consumidores atendidos por sistemas de geração distribuída, conforme regulamento da Aneel. (CanalEnergia - 07.02.2024)
Link ExternoEPE e MME: Planejamento da transmissão para 2024
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME) publicaram, em 06 de fevereiro, a programação de estudos de planejamento da transmissão para 2024. O trabalho contempla a realização de 30 estudos e seu principal objetivo é indicar as novas instalações ou equipamentos para a expansão do sistema de transmissão de eletricidade. Segundo o MME, os destaques da programação incluem: a análise do corredor expresso bipolo Nordeste 2, a avaliação de novas soluções estruturais para suprimento na Amazônia, e o estudo para a inserção de cargas de hidrogênio na região Nordeste. (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoOperação comercial tem liberação de 40,88 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 07 de fevereiro, a UG1, da UFV Tempermat, com 0,88 MW de capacidade instalada; a UG6, da UTE CMPC, com 31 MW; e as UG5 e UG6, da EOL Ventos de Santa Luzia 12, com 9 MW. No total, para operação comercial, foram liberados 40,88 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou a UG1, da UFV Asperbras Solar, com 0,23 MW de capacidade instalada; a UG9, da EOL Ventos de Santa Luzia 11, com 4,5 MW; e por fim, as UG1 e UG2, da EOL Santo Agostinho 3, com 12,4 MW. No total, para teste, foram liberados 17,13 MW. (CanalEnergia - 07.02.2024)
Link ExternoTransição Energética
Aneel debate transição energética, mercado livre e consumidor de energia
O protagonismo do Brasil no contexto mundial da transição energética, os avanços na abertura do mercado livre e a alocação mais eficiente de custos no setor elétrico foram alguns dos cenários apresentados nesta quarta-feira (7/2) pelo Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, no CEO Conference 2024. Organizado pelo BTG Pactual, o encontro é uma das principais conferências do mercado financeiro com dirigentes dos setores público e privado. “Estamos falando não só de transição energética, que o Brasil já alcançou, mas sim de transformação energética”, destacou Sandoval Feitosa ao comentar a forte expansão das fontes renováveis na matriz elétrica nacional e a importância do gás natural e das hidrelétricas para a segurança do sistema. (Aneel – 07.02.2024)
Link ExternoPesquisas para hidrogênio sustentável recebe investimento de R$90 mi
A Petrobras assinou um Termo de Cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis (ISI-ER) para a construção de uma planta piloto de eletrólise para estudo da cadeia de hidrogênio sustentável (baixo carbono). O objetivo é avaliar a produção e utilização do hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com o uso de energia solar. Serão utilizadas instalações da Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, da Petrobras, no estado do Rio Grande de Norte. A usina, construída originalmente para fins de pesquisa e desenvolvimento, será ampliada de 1,0 MWp (Megawatt pico) para 2,5 MWp, para suprir a demanda elétrica da unidade piloto de eletrólise a ser instalada. O hidrogênio produzido será também utilizado para avaliar o desempenho e integridade estrutural de microturbinas em função da combustão de misturas de hidrogênio e gás natural. O projeto tem duração prevista de três anos e aporte de R$90 milhões. (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoCOP 30 representa oportunidade para o Brasil mostrar liderança em renováveis
A COP 28, que foi realizada no final do ano passado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, contou com a participação de mais de 200 países. Assim como essa conferência foi um marco importante na luta contra as mudanças climáticas, o mesmo ocorrerá em Belém, em 2025. Um evento no Brasil e no meio de uma das maiores florestas tropicais do mundo. Para o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, a COP 30 é uma oportunidade fantástica e o Brasil pode mostrar a sua liderança em energias renováveis. Contudo, o vice-presidente da NSI Energia e conselheiro da ABGD, Aurelio de Souza, destacou que Belém necessitará de grandes investimentos. “Entre os setores estão: infraestrutura, melhorias na logística terrestre e fluvial, mobilidade sustentável, construção, reforma e ampliação de meios de hospedagens, acesso à energia limpa e renovável, gestão de resíduos, inclusão social e desenvolvimento de uma bioeconomia circular, treinamento e formação de mão de obra, dentre outras ações. Hoje cerca de um milhão de pessoas ainda estão no escuro”. Ele ainda pontuou que é necessário ações e dinheiro para sediar a COP e esse orçamento está nas mãos do governador. (CanalEnergia - 07.02.2024)
Link ExternoShell fecha acordo para RCGI entrar no Campus de Transição Energética de Amsterdam
A Shell comemorou o ingresso do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI, Research Centre for Greenhouse Gas Innovation), um parceiro de longa data, em seu Campus de Transição Energética em Amsterdam (ETCA, Energy Transition Campus Amsterdam). O RCGI, sediado na Universidade de São Paulo (USP), conquistou espaço no ETCA, e passa a ter um hub de pesquisas na Europa, ganhando expansão para parcerias internacionais. O ETCA é um espaço colaborativo inovador instalado na mesma região do centro de tecnologia da empresa. É um edifício sustentável de última geração que reflete a ambição comum de oferecer soluções inovadoras para a transição energética. Mais de 20 empresas de inovação estão associadas ao ETCA atualmente, com direito a coworking, acesso a eventos, serviços e laboratórios projetados para escalar tecnologias sustentáveis. (CanalEnergia - 07.02.2024)
Link ExternoEngie: Neutralização das emissões de carbono do Rio Open pela UHE Jirau
O Rio Open, principal torneio de tênis da América do Sul, terá, pela quarta vez, as emissões de gases de efeito estufa neutralizadas. As emissões são neutralizadas com o uso de créditos de carbono oriundos da produção de energia renovável da Hidrelétrica Jirau, que é registrada no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo das Nações Unidas ONU. São acionistas da UHE a Engie (40%), Eletrosul (20%), Chesf (20%) e Mitsui (20%). O evento, ainda, é acompanhado da plataforma Rio Open Green, que investe em iniciativas para minimizar o impacto ambiental causado e promove ações para estimular a geração consciente e a preservação do meio ambiente. A plataforma já neutralizou quase 3 mil toneladas de CO2 nas últimas edições do torneio. (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoEmpresas
Federalização da Cemig: Opção para resolver endividamento de Minas Gerais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo federal está estudando como resolver o endividamento de Minas Gerais, que atualmente é de aproximadamente R$ 160 bilhões. Uma das soluções propostas é a federalização de estatais mineiras, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). No entanto, Lula ressaltou que a decisão final sobre se a Cemig será incluída no acordo depende do Ministério da Fazenda. Ele também enfatizou que o objetivo do governo federal é construir um acordo para resolver o problema do endividamento dos estados, e não "sufocar" Minas Gerais. (Valor Econômico - 08.02.2024)
Link ExternoRaízen registra lucro líquido de R$ 779,2 mi no 3º trimestre
A Raízen, empresa de energia, registrou um lucro líquido de R$ 779,2 milhões no terceiro trimestre do ano-safra de 2023/24, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar de uma queda de 3,1% na receita líquida para R$ 58,49 bilhões, devido aos preços mais baixos dos combustíveis, o Ebitda ajustado aumentou 32,5% para R$ 3,9 bilhões. A empresa conseguiu reduzir sua alavancagem financeira de 2,5 para 1,9 vezes, apesar de um alto ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões por ano. O diretor financeiro, Carlos Moura, atribuiu o crescimento à diversificação dos negócios e ao aumento da produtividade agrícola, que passou de 70 toneladas de cana por hectare para 85,6. A empresa também se beneficiou do aumento do preço do açúcar no mercado global. (Valor Econômico - 08.02.2024)
Link ExternoNeoenergia: Divulgação dos resultados de 2023
A Neoenergia divulgou seus resultados relativos ao quarto trimestre de 2023 e ao acumulado do ano, comparados aos períodos equivalentes de 2022. A companhia registrou lucro de R$ 4,5 bilhões em 2023, sendo R$ 973 milhões (+4%) no quarto trimestre. Já no volume de energia injetada, o montante foi 22.176 GWh no quarto trimestre (+10,1%) e 82.411 GWh (+5%) no acumulado do ano. No âmbito dos investimentos, a companhia destinou R$ 4,7 bilhões ao segmento da distribuição para amparar a expansão do mercado e melhorias no serviço para os consumidores e investiu outros R$ 3,5 bilhões em transmissão para a entrega de novas linhas e subestações. Além disso, no campo das renováveis, a Neoenergia entregou o empreendimento de geração eólica Neoenergia Oitis – de 566,5 MW – e o parque solar Neonergia Luzia – de 149 MWp. (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoFitch atribui rating ‘AAA(bra)’ para proposta de emissão de R$ 8 bi da NTS
A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à proposta de sexta emissão de debêntures quirografárias da Nova Transportadora do Sudeste, no valor de R$ 8 bilhões, em três séries e com vencimento final em dez anos. A Fitch classifica a NTS com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’/Perspectiva Estável. Os recursos serão investidos em um fundo exclusivo, que irá comprar R$ 8,6 bilhões em notas a serem emitidas pelos acionistas da NTS. De acordo com a Fitch, a nota da NTS reflete o seu sólido modelo de negócios na indústria de transporte de gás natural no Brasil, de característica monopolista, sustentado por contratos de longo prazo sem risco e com estrutura de garantias que proporcionam proteção das receitas e margens elevadas. Para a agência, as debêntures fazem parte de uma estrutura para a antecipação de recursos aos acionistas, o que implica em compromissos financeiros adicionais à NTS e aumento gerenciável da alavancagem financeira. Mesmo assim, o perfil financeiro da transportadora continua forte e compatível com a atual classificação. (CanalEnergia - 07.02.2024)
Link ExternoAuren: Preços no mínimo do PLD dão sinais de descolamento
A Auren Energia avaliou as possibilidades da antecipação do descolamento dos preços do piso regulatório no mercado de energia. O exame leva em consideração o atual nível dos reservatórios das hidrelétricas somado ao cenário de recessão hidrológica e a sobreoferta estrutural do país. Segundo o CEO da companhia, Fábio Zanfelice, os valores de energia podem se descolar do PLD no último trimestre de 2024. Apesar disso, ele acredita que não haverá problemas de suprimento de energia, mas reforçou que o modelo deverá responder a preços de forma mais rápida. Já prevendo essas circunstâncias, a Auren avançou na aquisição de energia no final de 2023 para agregar margem na comercialização, tendo contratado 120 MW médios até o final de 2025. (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoAuren: Divulgação dos resultados de 2023
A Auren Energia divulgou seus resultados de encerramento de 2023. A companhia terminou o ano com um prejuízo de R$ 317,7 milhões, em contraponto aos R$ 2,6 bilhões de lucro em 2022. A receita líquida, no entanto, aumentou 7,4% - chegando a R$ 6,1 bilhões – e o EBTIDA ajustado subiu foi de R$ 1,79 bilhão (+9,7%). Já no recorte do quarto trimestre de 2023 em relação ao de 2022, o lucro ficou em R$ 107,6 milhões – uma redução de mais de 90% -, a receita líquida em R$ 1,7 bilhão (+14,7%) e o EBTIDA foi de R$ 508 milhões (-4,8%). Segundo a companhia, o resultado é decorrente da contabilização das despesas relativas ao IR/CSLL e ao PIS/COFINS da hidrelétrica Três Irmãos. Além disso, comunicou que a distribuição de R$ 400 milhões em dividendos foi aprovada pelo Conselho de Administração. (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Demanda por energia elétrica bate recorde: 101.860 MW no SIN
A demanda por energia elétrica atingiu um novo recorde de 101.860 MW no Sistema Interligado Nacional (SIN) na quarta-feira (7), impulsionada pelo retorno às aulas e altas temperaturas. A demanda foi atendida principalmente pela geração hidráulica e micro e minigeração distribuída, com as renováveis atendendo 92,4% da carga. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descartou riscos de oferta, afirmando que o SIN está preparado para atender às demandas. Tiago Correia, diretor da RegE Consultoria, reforçou que não há motivo para preocupação sobre riscos de suprimento no momento, mas alertou para a necessidade de preparação para os próximos meses devido aos níveis relativamente baixos dos reservatórios hidrelétricos. (Valor Econômico - 09.02.2024)
Link ExternoBrasil exportou 843 MW médios para Argentina e Uruguai em 2023
No ano de 2023, o Brasil exportou 843 MW médios para a Argentina e Uruguai em 2023, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A venda gerou um benefício de R$ 886 milhões para o país e esse recurso ajuda a diminuir o custo de produção nas hidrelétricas e consequentemente reduzem impactos na tarifa dos consumidores brasileiros. De acordo com presidente do conselho de administração da CCEE, Alexandre Ramos, a demanda dos mercados argentino e uruguaio combinou com um cenário bastante positivo para o Brasil, com reservatórios que se recuperaram no período úmido. A negociação com os países vizinhos foi favorecida pela implantação do procedimento competitivo para a exportação de vertimento turbinável (EVT), uma operação coordenada pela CCEE, ONS, com aval do Ministério de Minas e Energia (MME). (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoRegião Nordeste opera com 57% da capacidade
Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,1 ponto percentual e estão operando com 57% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 07 de fevereiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 29.489 MW mês e ENA de 6.654 MW med, equivalente a 53% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 58,14%. A região Norte contou com aumento de 0,6 p.p e os reservatórios trabalham com 59% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve queda de 0,1 p.p e a capacidade está em 61,5%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 1,0 p.p. e operam com 78,4%. A energia armazenada é de 16.040 MW mês e a energia natural afluente marca 5.795 MW med, correspondendo a 81% da MLT. (CanalEnergia - 08.02.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Grendene e Comerc: autoprodução de energia solar com investimento de R$ 50,5 mi
A fabricante de calçados Grendene e a Comerc, controlada pela Vibra, firmaram uma parceria de autoprodução de energia, onde a Grendene adquiriu 42% da geradora solar Várzea Solar II da Comerc, com um investimento de R$ 50,5 milhões. Este acordo permitirá à Grendene receber 10 megawatts-médios (MW-méd) durante 20 anos, abastecendo cerca de 90% do consumo da fabricante. A parceria visa reduzir os custos de energia no médio e longo prazo, garantir o fornecimento de energia por 20 anos e utilizar energia solar. No sistema de autoprodução, a empresa pode obter descontos significativos nas tarifas de energia. (Valor Econômico - 08.02.2024)
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