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IFE
08/02/2024

IFE Diário 5.891

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
08/02/2024

IFE nº 5.891

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.891

Regulação

Rui Costa diz que governo pretende investir no setor elétrico mas 'sem tanto subsídio'

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que o governo federal pretende avançar na solução do financiamento ao sistema elétrico brasileiro em 2024. De acordo com ele, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja dar continuidade aos investi- mentos em energia renovável, mas "sem tanto subsídio". Tais investimentos, de acordo com o chefe da Casa Civil, fazem parte das prioridades do governo em 2024. "Queremos avançar na solução da questão do financiamento do sistema elétrico brasileiro, seu reequilíbrio, e da continuidade dos investimentos em energia renovável que o Brasil lidera e é preciso que continue avançando", afirmou, em evento CEO Conference Brasil 2024, promovido pelo BTG Pactual, nesta quarta-feira, 7. O avanço, segundo ele, deve se dar em um novo patamar, sem tanto subsídio mas com a vantagem competitiva que o Brasil conseguiu." (Broadcast Energia – 07.02.2024)
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Aneel inclui discussão sobre inversão de fluxo em CP para regular GD no MCMV

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na noite desta terça-feira, 6, a abertura da consulta pública para discutir a regulamentação da inclusão de geração distribuída - que ocorre quando os consumidores geram a própria energia elétrica -, no programa habitacional Minha Casa Minha Vida. A discussão no colegiado, contudo, girou em torno da inclusão de outros temas relativos à GD no debate público. Por fim, foi decidido incluir apenas os aspectos relativos à inversão de fluxo no sistema de distribuição. O foco principal da consulta será receber contribuições para a regulamentação da Lei 14.620/2023, que estabelece que na produção subsidiada do programa habitacional a infraestrutura de energia até a conexão do empreendimento será disponibilizada pelas concessionárias e permissionárias de distribuição, podendo ainda ser subsidiada ou financiada com recursos do programa. A legislação prevê que compete à Aneel instituir as regras para enquadramento e restituição dos investimentos para implantar a infraestrutura. (Broadcast Energia – 07.02.2024)
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STF suspende decisão que paralisava atividades em linhas da Eletronorte

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, suspendeu a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que ordenava a interrupção das atividades nas linhas de transmissão (LTs) 500 KV Tucuruí-Marabá-Imperatriz-Presidente Dutra, pertencentes à Eletronorte e atravessando Terras Indígenas nos estados do Pará e Maranhão. A Eletronorte, que solicitou a suspensão, argumentou que as LTs são essenciais para o sistema de transmissão no país e que a paralisação poderia causar colapso no Sistema Interligado Nacional. Barroso concordou, suspendendo a decisão que exigia a interrupção das atividades até a realização de um Estudo de Componente Indígena (ECI) e a imposição de depósito em juízo de um salário-mínimo por indígena afetado, destacando a comprovação da Eletronorte sobre o impacto no fornecimento de energia e o posicionamento da Funai que considerou o pagamento individual de indenização não ser do interesse público de proteção coletiva da cultura indígena. (CanalEnergia - 06.02.2024)
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Transição Energética

Petrobras vai investir R$ 90 mi em pesquisas para hidrogênio sustentável

A Petrobras assinou um Termo de Cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis (Senai-ER) para a construção de uma planta piloto de eletrólise para estudo da cadeia de hidrogênio sustentável (baixo carbono), um investimento de R$ 90 milhões. O objetivo é avaliar a produção e utilização do hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com o uso de energia solar, in- formou a companhia nesta quarta-feira, 7. Serão utilizadas instalações da Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, da Petrobras, no Rio Grande de Norte. A usina, construída original- mente para fins de pesquisa e desenvolvimento, será ampliada de 1,0 MWp (Megawatt pico) para 2,5 MWp, para suprir a demanda elé- trica da unidade piloto de eletrólise a ser instalada. O projeto tern duração prevista de três anos. (Broadcast Energia – 07.02.2024)
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Indústria química se mobiliza para liderar a produção de hidrogênio verde no país

A indústria química brasileira, uma das principais investidoras na produção de hidrogênio verde, defende que os projetos de lei 2.308/2023 e 5.816/2023, que visam instituir um marco regulatório para o insumo, necessitam de "correções" para viabilizar mais investimentos no setor. A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) argumenta que o marco legal deve priorizar o uso do hidrogênio para a descarbonização da indústria e o ganho de competitividade, aspectos que não estão "necessariamente refletidos" nos projetos de lei. Além disso, a Abiquim avalia que os mecanismos criados para promover o hidrogênio de baixo carbono não devem onerar os produtores tradicionais de hidrogênio ou limitar as rotas tecnológicas. (Valor Econômico - 07.02.2024)
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Cada vez mais eventos climáticos afetam preços de alimentos, energia e logística

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse há pouco que a autoridade monetária considera os eventos climáticos em todos os seus cenários prospectivos para a inflação. "Cada vez mais os eventos climáticos têm impactos em preços, tanto de alimento quanto em energia. E começaram a ter impacto em logística também, porque criam rupturas nas cadeias. Então todos os testes de estresse que fazemos levam em conta as questões climáticas", destacou, em palestra no evento Blue Connections, promovido pelo Meio & Mensagem. Campos Neto acrescentou que o BC faz o máximo para estimular boas práticas ESG, mas argumentou que a instituição não pode extrapolar o seu mandato legal. "Há um debate intenso entre os bancos centrais sobre o que se pode fazer na agenda ESG, se um banco central pode ser mais proativo em termos de crédito para atividades sustentáveis, ou ter mais certeza sobre o crédito direcionado para o agro. Queremos fornecer a informação, mas entendemos que é preciso ter certo cuidado sobre o que é a fronteira do mandato do BC", disse. (Broadcast Energia – 07.02.2024)
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Comissão para transição energética debate inclusão do biogás na matriz energética

A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para estudar iniciativas para a transição energética debate nesta terça-feira (6) a inserção do biogás/biometano na matriz energética brasileira. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que solicitou o debate, destaca que a produção de biogás a partir de resíduos sólidos urbanos produzidos no Brasil poderia substituir 70% do consumo nacional de óleo diesel. "Em vez disso, o biogás representa menos de 0,1% da matriz energética brasileira", afirma o parlamentar. Ele acrescenta que a geração a partir do biogás reúne atributos necessários ao sistema elétrico, como a capacidade de produção quando o sistema mais precisa, possibilidade de armazenar e alto fator de capacidade, além da geração em localidades aonde a rede elétrica não chega ou é precária. (Agência Câmara de Notícias – 07.02.2024)
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Presidente da Scania discute transição energética no Brasil e na Suíça

Presidente mundial da Scania, Christian Levin, recentemente visitou Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, e Davos, na Suíça, para discutir a transição energética e a sustentabilidade. Na Amaggi, uma das maiores empresas de processamento e exportação de grãos do Brasil, Levin visitou a fábrica de biodiesel que recentemente adquiriu 350 caminhões Scania movidos a biodiesel. Levin defende que a sustentabilidade deve estar ligada ao crescimento econômico e à competitividade de uma empresa, e acredita que os governos têm um papel importante na transição energética. Ele também destaca que não haverá uma única solução para a descarbonização na indústria de veículos comerciais. (Valor Econômico - 08.02.2024)
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Artigo de Guilherme Lima e Victor Anequini: "O que esperar para a agenda de Clima no Brasil em 2024"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Guilherme Lima (gerente de projetos no Centro Brasil no Clima - CBC) e Victor Anequini (gerente de advocacy no Centro Brasil no Clima - CBC) tratam da importância da COP30 no Brasil em 2025 e das ações planejadas para o evento. Destacam a elaboração do Plano Clima pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) como a principal ação deste ano, que incluirá planos setoriais de mitigação e adaptação. Além disso, ressaltam a necessidade de acompanhar as políticas de outros ministérios que se intersectam com a agenda climática, como o Plano de Transição Ecológica do Ministério da Fazenda, o Programa de Aceleração do Crescimento da Casa Civil e o Plano de Ação para a Neoindustrialização do MDIC. Também enfatizam a relevância das ações dos governos subnacionais e do setor privado para a ambição climática do país. (GESEL-IE-UFRJ – 08.02.2024)
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Empresas

Lucro líquido da Neoenergia aumenta 4% no 4º trimestre de 2023

A Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 973 milhões no 4º trimestre de 2023, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida aumentou 2%, de R$ 10,921 bilhões para R$ 11,136 bilhões. O Ebitda do último trimestre de 2023 foi de R$ 2,855 bilhões, um aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2022. No entanto, o lucro líquido consolidado de 2023 foi de R$ 4,461 bilhões, uma queda de 5% em relação a 2022, apesar do aumento de 4% na receita total para R$ 42,388 bilhões e um aumento de 7% no Ebitda para R$ 12,359 bilhões. (Valor Econômico - 07.02.2024)
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Confirmada multa de R$ 95 mi à Enel SP

Após uma prolongada e tensa rodada de discussões, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu por unanimidade manter a multa de R$ 95,9 milhões aplicada à Enel São Paulo devido ao descumprimento dos indicadores de qualidade DEC e FEC em 2021, além do não cumprimento do Plano de Resultados acordado pela distribuidora. O processo, que se arrastava desde o ano anterior, foi votado na última terça-feira, 7 de fevereiro, após os diretores exporem divergências internas. O valor da multa foi mantido integralmente, sem a atenuação proposta pelo relator Fernando Mosna. O diretor-geral, Sandoval Feitosa, que havia pedido vistas do processo em dezembro, suspendeu a deliberação diante do impasse sobre a aplicabilidade da reincidência para efeito de penalidade, sendo o tema deliberado horas mais tarde. A questão gerou novas discussões entre Mosna e Feitosa, que expressaram preocupações sobre a produtividade das reuniões devido aos frequentes embates. Além disso, Hélvio Guerra criticou a demora da Aneel em emitir um posicionamento sobre a atuação da Enel SP no restabelecimento da energia após os eventos climáticos de 3 de novembro, destacando que 94 dias após o ocorrido, ainda não há uma resposta oficial, considerando o impacto do apagão na região metropolitana. (CanalEnergia - 07.02.2024)
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Mantida multa de R$ 17 mi à Enel RJ

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter uma multa de R$ 17 milhões à Enel Rio, devido à violação dos indicadores de duração (DEC) e de frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia. A penalidade, aplicada em julho de 2020, resultou do descumprimento pela distribuidora de dois Planos de Resultados acordados com a agência em 2017 e 2019. A fiscalização da Aneel constatou que os resultados apresentados pela empresa foram insatisfatórios, uma vez que a meta estabelecida era de que nenhum dos conjuntos de indicadores deveria ultrapassar 40% do limite para DEC e 20% para FEC; no entanto, a Enel RJ tinha 80,48% de seus 82 conjuntos de consumidores considerados críticos devido à violação desses padrões em 2019. (CanalEnergia - 06.02.2024)
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Taesa: Obtenção de licenças para o Projeto Tangará

A Taesa obteve a Licença Prévia para o seccionamento da Linha de Transmissão Açailândia – Miranda II, referente às instalações da concessão Tangará Transmissora de Energia Elétrica. A licença foi concedida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) do Maranhão e atesta a viabilidade socioambiental de todo o empreendimento, sendo assim um marco importante para o projeto. Além disso, a SEMA também concedeu a Licença de Instalação para a Subestação Santa Luiza III, que também faz parte de Tangará. A energização do empreendimento, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), está prevista para março de 2028. (CanalEnergia - 07.02.2024)
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Copel: Classificação A- do CDP Disclosure Insight Action

A Copel informou ter atingido a classificação A- do CDP Disclosure Insight Action. O CDP é uma plataforma global que gere a principal plataforma de iniciativas para a gestão estratégica das mudanças climáticas em uma variedade de categorias, que incluem descarbonização e gestão de riscos. A Copel elevou a sua pontuação de B para A- no programa Mudanças Climáticas em 2023. Segundo a companhia, a evolução na classificação foi resultado da aprovação de um plano de neutralidade de carbono, de investimentos para tornar a empresa mais renovável, de planejamento estratégico com considerações aos eventos climáticos, entre outras práticas. (CanalEnergia - 07.02.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região SE/CO conta com 61,6% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou crescimento de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 61,6% na última terça-feira, 06 de fevereiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 126.034 MW mês e a ENA é de 36.229 MW med, valor que corresponde a 51% da MLT. Furnas admite 72,95% e a usina de Nova Ponte marca 62,12%. A Região Sul teve recuo de 1,1 p.p e está operando com 79,4% da capacidade. Os reservatórios do Norte aumentaram 0,8 ponto percentual e estão com 58,4% da capacidade. A energia armazenada marca 8.935 MW mês e ENA é de 15.210 MW med, equivalente a 60% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve níveis estáveis e operava com 56,9% da sua capacidade. (CanalEnergia - 07.02.2024) 
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Mobilidade Elétrica

ABVE: Janeiro de 2024 é o segundo melhor mês de vendas de veículos elétricos

O mês de janeiro de 2024 foi o segundo melhor mês de toda a série histórica da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). No primeiro mês do ano, 12.026 veículos foram emplacados, um resultado de vendas quase três vezes maior do que o de janeiro de 2023, de 4.503 VEs. Em relação a dezembro de 2023, entretanto, as vendas caíram 26%, mas, mesmo assim, as expectativas foram superadas. Esse resultado indica, ainda, que o impacto do aumento do Imposto de Importação de veículos elétricos – que entrou em vigor em 01 de janeiro de 2024 – não foi bastante para esfriar o mercado. Das vendas registradas em janeiro, 36% foram de veículos 100% elétricos e 32,5% foram de híbridos plug-in, consolidando a tendência de mercado verificada ao longo de 2023. (CanalEnergia - 06.02.2024)
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Enel X: Inauguração de hub de recarga para VEs em São Paulo

A Enel X inaugurou seu primeiro hub de recargas na cidade de São Paulo. A instalação foi estrategicamente alocada no Shopping SP Market – em uma região carente desses serviços – e, segundo a companhia, é o maior hub de energia dentro de um shopping center no Brasil. O eletroposto ocupa 230m² e tem 193 kW de potência instalada, tendo capacidade para recarregar até 20 veículos elétricos de uma só vez. Nele, ainda, são oferecidas soluções práticas e eficientes para os proprietários de VEs, como recargas rápidas. De acordo com o diretor geral da Enel X, Francisco Scroffa, a disponibilização de eletropostos contribui para a conquista da confiança dos consumidores, sendo esse um elemento crucial para o avanço da eletrificação no país. (CanalEnergia - 07.02.2024)
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China: Apoio à participação global dos fabricantes de veículos elétricos

A China está incentivando seus fabricantes de veículos elétricos a expandir sua presença no exterior. O Ministério do Comércio chinês vai incentivar os bancos a apoiarem financeiramente as empresas da cadeia de suprimentos de veículos elétricos no país e no exterior. A empreitada faz parte dos esforços de Pequim para fortalecer sua participação nesse segmento de mercado. Medidas incluem a formação de parcerias com instituições de pesquisa estrangeiras, colaborações em serviços e a criação de grupos industriais. O objetivo, por fim, é aumentar as exportações dos veículos elétricos e híbridos chineses. (Broadcast Energia – 07.02.2024)
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LG Chem fornecerá US$ 19 bi em materiais para baterias à GM

A LG Chem, subsidiária da LG, anunciou um acordo de 10 anos para fornecer US$ 19 bilhões em materiais catódicos à General Motors (GM), começando em 2026, com o objetivo de produzir cinco milhões de baterias. A LG Chem planeja fabricar os materiais em uma nova fábrica no Tennessee, EUA, com a intenção de se tornar a maior produtora de materiais catódicos baseados em lítio nos EUA. Este acordo é parte dos esforços da GM para expandir a produção de veículos elétricos, apesar dos desafios com a falta de insumos e baixa demanda. A GM também planeja aposentar todos os veículos movidos a combustíveis fósseis até 2035. As ações da GM e da LG Chem tiveram alta na bolsa de Nova York e Seul, respectivamente. (Valor Econômico - 07.02.2024)
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Carregadores Huawei de 600 kW prometem experiência similar a gasolina

A Huawei Technologies planeja instalar 100 mil estações de carregamento rápido para veículos elétricos na China em 2024, incluindo carregadores de 600 kW, duas vezes mais rápidos que os da Tesla. A empresa acredita que um carregamento de 1 km por segundo oferecerá aos motoristas uma experiência semelhante ao reabastecimento de um veículo a gasolina. A Huawei venderá os carregadores para operadoras de instalações de carregamento e planeja instalá-los em locais como instalações comerciais e áreas de serviço rodoviário. A empresa afirma que seu carregador pode ser usado com todos os veículos elétricos e superou o desafio do calor gerado pelo aumento da potência do carregador através de um sistema de refrigeração líquida. (Valor Econômico - 08.02.2024)
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Energias Renováveis

Governo busca soluções para financiamento com foco em renováveis

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal pretende avançar no financiamento do sistema elétrico brasileiro e nos investimentos em energia renovável, porém com menos subsídios. Ele destacou a necessidade de manter a liderança do Brasil em energia renovável, mas em um novo patamar, aproveitando a vantagem competitiva do país. Costa reconheceu que 2024 será um ano mais curto devido às eleições municipais de outubro, e que o objetivo do Executivo será concluir a regulamentação da reforma tributária e iniciar a reforma de renda. (Valor Econômico - 07.02.2024)
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Combinação de geração solar e eólica aumenta eficiência e diversifica portfólio da Auren

A Auren, uma empresa de energia, está buscando expandir seu portfólio de energia renovável por meio de projetos híbridos que combinam geração solar e eólica. Recentemente, inaugurou o primeiro parque híbrido solar do Brasil, chamado Sol do Piauí, com capacidade inicial de 48,1 MWac. O presidente da empresa, Fábio Zanfelice, expressou satisfação com os resultados da combinação e revelou que a empresa tem planos para desenvolver mais projetos híbridos no Piauí. Com quase 1 GW de capacidade instalada, dos quais 800 MW podem ser mesclados, a empresa planeja adicionar cerca de 230 MWp de geração solar ao seu portfólio eólico. No entanto, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 107,6 milhões no 4º trimestre de 2023, uma queda de 95,6% em relação ao mesmo período de 2022, e um prejuízo de R$ 317,7 milhões no ano consolidado. (Valor Econômico - 08.02.2024)
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Operações autorizadas pela Aneel somam 49,5 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para operação comercial, a partir de 6 de fevereiro, às unidades geradoras (UG3, UG8, UG9) da EOL Santo Agostinho 5 e 26, totalizando 18,6 MW de capacidade instalada, e à UG4 da EOL Ventos de São Roque 3, com 5,7 MW, somando 24,3 MW. Além disso, a Aneel liberou as unidades geradoras (UG6, UG8, UG9, UG10, UG11, UG12) da EOL Caetité D, com capacidade instalada de 25,2 MW, para operação em teste. (CanalEnergia - 06.02.2024)
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Artigo de Eduardo Belo: "Esquenta a corrida pela geração elétrica limpa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Eduardo Belo (editor de Brasil do Valor Econômico) trata do recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), que mostra o Brasil e o mundo em um processo acelerado de "limpeza" de suas matrizes energéticas. O relatório prevê que o Brasil terá 50% mais energia eólica e solar em 2026 do que em 2022. Globalmente, as energias renováveis devem gerar mais de um terço da eletricidade mundial em 2025, podendo chegar a 46% em 2026. A China é destacada por sua rápida expansão das fontes de energia renováveis, apesar de ainda depender significativamente do carvão. A Europa, os Estados Unidos e a Ásia também estão em processo de transição para energias mais limpas. O relatório estima uma redução média da emissão de CO2 na geração de eletricidade em todo o mundo de 4% ao ano até 2026. (GESEL-IE-UFRJ – 08.02.2024)
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Gás e Termelétricas

Âmbar e Eneva: Ampliação de portfólios com compra de usinas térmicas da Eletrobras

A Âmbar e a Eneva estão na segunda fase do processo de venda das usinas térmicas da Eletrobras, um negócio estimado entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões. O portfólio à venda inclui várias termelétricas e o projeto de Rio Negro, com capacidade total de 2 GW. A Eneva, referência em geração térmica a gás, chega na disputa com uma alavancagem alta, mas com expectativa de melhores resultados após a conclusão das obras nas termelétricas de Jaguatirica e Parnaíba V. A Âmbar, controlada pelo grupo J&F, tem crescido inorganicamente com várias aquisições, incluindo a entrada no setor de óleo e gás com a compra da Fluxus e a aquisição de 81,2% da termelétrica a gás natural Araucária da Copel. A Eletrobras e a Eneva não se manifestaram sobre o processo. (Valor Econômico - 07.02.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Associados aprovam orçamento de R$ 12 mi para nova governança

Durante uma Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta terça-feira, 6 de fevereiro, os associados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aprovaram propostas orçamentárias de R$ 12,08 milhões para a estruturação da nova governança da organização e de R$ 2,54 milhões para o desenvolvimento de uma plataforma digital destinada à gestão e certificação de atributos de energia renovável. O presidente do Conselho de Administração, Alexandre Ramos, enfatizou o compromisso da CCEE em otimizar recursos para atender, com menor custo, as diretrizes estabelecidas pelo Decreto 11.835/2023, que institui a nova governança corporativa. Ramos expressou gratidão pelo diálogo contínuo com os associados e destacou a confiança, disposição e abertura para discutir melhorias como fatores essenciais para o desempenho do mercado. Os próximos passos incluem a revisão da convenção de comercialização de energia pela Agência Nacional de Energia Elétrica e a aprovação de eventuais alterações no estatuto social pelos agentes da Câmara. Quanto à plataforma digital, a CCEE planeja apresentar o projeto até o final do ano para assegurar a origem da energia renovável produzida no país. (CanalEnergia - 06.02.2024)
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EDP: Renovação do contrato de venda de energia para o Banco do Brasil no ACL

A EDP renovou o contrato de fornecimento de energia no Mercado Livre (ACL) para o Banco do Brasil para mais cinco anos. A renegociação dá prosseguimento ao maior contrato de compra e venda de energia na modalidade varejista no país - de 10 MW médios –, firmado pela primeira vez em 2018, e que marcou a entrada do Banco do Brasil no ACL. Com a renovação, o contrato passa a prever o fornecimento de 11,09 MW médios de fontes renováveis para o atendimento de 74 unidades consumidoras em 23 estados, de 2024 a 2028. Além disso, o acordo inclui a emissão de mais de 97 mil certificados I-RECs, que atestam que a energia é de origem renovável e que emissões de carbono foram evitadas. (CanalEnergia - 06.02.2024)
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Biblioteca Virtual

LIMA, Guilherme; ANEQUINI, Victor. "O que esperar para a agenda de Clima no Brasil em 2024".

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BELO, Eduardo. "Esquenta a corrida pela geração elétrica limpa".

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