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IFE Diário 5.887
Regulação
Ministro fala em usar experiência do Luz para Todos contra pobreza energética
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou em cerimônia no MME que o governo pretende levar a experiência do Programa Luz para Todos para ajudar a combater a pobreza energética em países cuja população ainda tem dificuldade de acesso à energia elétrica. Silveira assinou com o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, o Plano de Trabalho para a Aceleração da Transição Energética no Brasil. Ele disse durante o evento realizado nesta quarta-feira, 31 de janeiro, que o governo deve concluir o PLPT no terceiro mandato do presidente Lula, incluindo no programa de universalização as últimas 400 mil famílias do Brasil ainda não atendidas pela politica pública. Contou ainda que recebeu um convite da ex- presidente Dilma Rousseff, que é presidente do Banco dos Brics, para que o Brasil possa usar a Empresa de Pesquisa Energética para ajudar na transição dos países da África. Na avaliação do ministro, o trabalho com a AIE vai fornecer uma base sólida para uma cooperação ainda mais aprofundada em apoio à presidência brasileira da COP 30 em 2025 e do G20. Já Fatih Birol lembrou que a transição para a energia limpa esta acontecendo, mas não de forma inclusiva e justa e que o mundo ainda vai precisar dos combustíveis fósseis no processos de transição. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoAbradee: Estudo para aperfeiçoar a resiliência da rede de distribuição
A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) assinalou seu compromisso com o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas sobre a rede elétrica. A instituição contratou um estudo centrado em propor melhorias para reduzir o tempo de restabelecimento do fornecimento de energia para os clientes de distribuidoras. Segundo o diretor de Regulação da associação, Ricardo Brandão, o estudo conta com três linhas de pesquisa: a caracterização dos eventos extremos, a avaliação das ações preventivas e o exame das ações que levem a uma resposta mais eficiente. Em destaque, ainda, pontuou que sistema de distribuição já vem avançando na resiliência do fornecimento através da automação da rede em grandes cidades. Além disso, argumentou que o tempo para a reconstrução da rede no Brasil é, em médio, menor do que em países como os Estados Unidos, mas questões culturais formaram um consumidor de perfil apressado. A meta com o estudo, por fim, é obter resultados concretos para incorporar e subsidiar a atualização regulatória do setor, no prazo de 18 meses. (CanalEnergia - 01.02.2024)
Link ExternoRicardo Nunes pede ao TCU fiscalização sobre contrato da Enel SP
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, entregou ofício ao presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, pedindo que a corte fiscalize o cumprimento do contrato de concessão da Enel São Paulo. No documento, Nunes solicitou que diante das sucessivas falhas na prestação do serviço pela distribuidora, o TCU considere a não renovação contratual e até mesmo a imediata rescisão do contrato de concessão, que vence em 2028. Dantas recebeu o prefeito na noite da última quarta-feira, 31 de janeiro, acompanhado dos deputados federais paulistas Baleia Rossi (MDB) e Paulinho da Força (Solidariedade). (CanalEnergia - 01.02.2024)
Link ExternoTransição Energética
Empresas brasileiras ignoram desafios climáticos em seus planejamentos financeiros
A 27ª Global CEO Survey da PwC revelou que a maioria das grandes empresas globais de energia e infraestrutura ainda não incorporou os riscos climáticos em seus planejamentos financeiros. Apenas 13% das empresas brasileiras do setor afirmaram ter feito isso. Adriano Correia, sócio da PwC, destacou a dificuldade em mensurar e modelar esses riscos climáticos e a falta de qualificação do pessoal na temática de mudanças climáticas. Apesar desses desafios, 55% dos líderes empresariais brasileiros estão otimistas quanto ao crescimento do país, embora haja preocupações sobre a sobrevivência de suas organizações se mantiverem o rumo atual.( Valor Econômico - 02.02.2024)
Link ExternoEmpresas
Copel: Repasse de R$ 107 mi ao setor público em 2023
A Copel repassou R$ 107 milhões aos cofres públicos em 2023. A transferência atende à lei que institui o pagamento de uma compensação financeira pelo uso de recursos hídricos para geração de energia elétrica pelas concessionárias. Segundo a companhia, do montante total, R$ 76 milhões foram destinados aos 40 municípios paranaenses que têm áreas ocupadas por reservatórios de usinas da companhia. Já o estado, que também é beneficiário da compensação, recebeu R$ 29 milhões das usinas da Copel. Parte dos recursos também é repassada para a União. Nos últimos cinco anos, o valor total dos repasses chega a R$ 459 milhões. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoLight: Fim da obrigação da cobrança separada da COSIP em Queimados
A Light perdeu a obrigação de separar a cobrança do consumo mensal de energia e a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP) nas faturas para o município de Queimados (RJ). A decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A cobrança da COSIP no município foi instituída por lei, mas o Tribunal Regional Federal da 2ª Região havia considerado abusiva a cobrança conjunta na conta de luz, visto que o não pagamento da contribuição implicaria no corte do fornecimento de energia para o consumidor. Disso, decorreu a obrigação da Light de emitir duas faturas que individualizassem os valores referentes ao consumo e ao tributo. No entanto, nos recursos levados ao STF para contestar essa designação, foi argumentado que o pagamento da COSIP não é facultativo e que a Constituição Federal admite a cobrança conjunta na conta de energia. Dada a falha com a constitucionalidade, o ministro André Mendonça reformou a decisão e removeu a obrigação. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoWärtsilä: Operação de 2023 terminou em lucratividade
A Wärtsilä encerrou 2023 com resultados positivo. O resultado operacional foi de € 402 milhões, revertendo as perdas de € 26 milhões verificadas em 2022. Já o EBTIDA ficou em € 518 milhões, revelando crescimento de 48% em relação ao ano anterior. Além disso, ao longo do ano, registrou pedidos que somam € 7 bilhões, quase igualmente divididos entre serviços e equipamentos. Segundo a empresa, a lucratividade em 2023 pode ser atribuída ao segmento de serviços, à melhoria da qualidade das receitas e às atividades de otimização de energia. Ainda, prospecta um aumento de demanda no setor de energia para os próximos meses e aponta que, agora que está lucrativa, está em revisão estratégica para acelerar seu crescimento. As investidas potencias podem incluir o negócio de armazenamento e otimização de energia e motores a hidrogênio. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoWEG: Novas diretorias de motores elétricos industriais e executiva
A WEG, seguindo seu plano de sucessão, terá Rodrigo Fumo Fernandes como o novo diretor superintendente da divisão de motores elétricos industriais e Alberto Yoshikazu Kuba como diretor presidente executivo. Os mandatos terão início em 01 de abril de 2024. Fernandes integra a equipa da companhia desde 2002 e ocupa, atualmente, o cargo de diretor global de engenharia e inovação tecnológica. (CanalEnergia - 01.02.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Consumo de energia elétrica no Brasil em 2023 cresceu 3,7%
Em 2023, o Brasil registrou um aumento de 3,7% no consumo de energia elétrica, atingindo 69.363 megawatts médios, impulsionado pelas ondas de calor e pela recuperação de alguns setores econômicos. O mercado regulado viu um aumento de 2,5%, enquanto o mercado livre cresceu 5,9%, devido ao aumento da atividade em setores como saneamento, comércio e serviços, e à entrada de novos participantes. Alexandre Ramos, presidente do Conselho de Administração da CCEE, destacou o crescimento no consumo e na geração de energia renovável, além da expansão do mercado livre de energia. (Valor Econômico - 01.02.2024)
Link ExternoConsumo de energia aumenta 4,2% em 2023, indica EPE
O consumo de energia no Brasil em 2023 aumentou 4,2% ao alcançar 531.013 GWh. No mês de dezembro o consumo foi 9,1% mais elevado quando comparado ao mesmo período do ano passado. A maior expansão foi confirmada no Norte com alta de 15,6% no ano. Bem atrás está o Nordeste com alta de 3,7%, depois o Sul com 3,4% e o Sudeste/ Centro Oeste surge com 3,1%. Nos sistemas isolados a alta foi de 2,4%. A base de comparação no Norte vem da retomada de um grande consumidor intensivo na Rede Básica que retomou as operações. Por classe de consumo, a residencial representou o maior crescimento com 7,6% no ano ante 2022, depois vem a comercial com alta de 5,6% seguido pela industrial com 2% e a outros com 1,3%. (CanalEnergia - 01.02.2024)
Link ExternoReservatórios do Nordeste tem ganhos de 0,5 p.p e contam com 55,6% da capacidade
O submercado Nordeste apresentou ganhos de 0,5 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios, com 55,6% da capacidade na última quarta-feira, 31 de janeiro, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região Sul recuou 0,6 p.p. e operava com 81,9%. A energia armazenada marca 16.755 MW mês e ENA é de 9.883 MW med, equivalente a 124% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram ganhos de 0,3 p.p. e operam com 52,1% da capacidade. Por fim, o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou recuo de 0,1 p.p. no nível de armazenamento dos reservatórios, com 61,1% da capacidade. (CanalEnergia - 01.02.2024)
Link ExternoApagão de 5 horas deixa Roraima sem energia
No 1º de fevereiro, todos os municípios de Roraima sofreram um apagão a partir das 11h20, com a energia ainda não normalizada até as 16h, segundo a Roraima Energia, empresa responsável pelo serviço. A causa do problema, que ocorreu na geradora de energia, ainda é desconhecida. Roraima, que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), depende principalmente de usinas térmicas locais para geração de energia. Desde a privatização em 2018, a maior parte da energia é gerada pelas termelétricas da própria Roraima Energia.(Valor Econômico - 02.02.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Indústria automobilística brasileira investe pesado na era dos carros elétricos
A indústria automobilística brasileira anunciou investimentos de R$ 41,4 bilhões para a atual década, com a Volkswagen planejando investir R$ 9 bilhões. Esses recursos, que se somam a outros R$ 40,1 bilhões de um período recente, elevam o total de investimentos para mais de R$ 90 bilhões para o período 2017-2032. O Brasil está dando um passo significativo em direção à era dos carros elétricos, com a maior parte dos novos recursos sendo aplicados em veículos híbridos que podem ser abastecidos com etanol. As reformas, especialmente a tributária, a redução dos juros e o controle da inflação, foram fatores que impulsionaram esses investimentos. (Valor Econômico - 02.02.2024)
Link ExternoPorsche Macan elétrico chega ao Brasil
O novo Porsche Macan, agora totalmente elétrico, foi lançado e está a caminho do Brasil. O SUV, que também possui uma versão a combustão, será produzido na Alemanha e chega em duas versões: Macan 4 e Macan Turbo, ambos com dois motores. O Macan 4 tem autonomia de até 784 km e o Turbo de até 591 km, ambos usando a mesma bateria de 100 kWh. A segunda geração do Macan passou por aprimoramentos na suspensão a ar e nas assistências de direção esportiva, mantendo um desempenho semelhante aos esportivos a combustão da marca. O design do novo Macan é praticamente o mesmo da primeira geração, preservando a identidade do modelo. (Valor Econômico - 02.02.2024)
Link ExternoBYD lidera, mas vendas de carros elétricos caem em janeiro
O início de 2024 apresenta desafios para as fabricantes de veículos elétricos, com os dados de entregas de janeiro das empresas chinesas indicando dificuldades para as concorrentes ocidentais, incluindo a Tesla. A BYD, líder mundial no setor, vendeu 201.493 carros em janeiro, um aumento de 33% em relação ao ano anterior, mas uma queda de 41% em relação ao recorde de dezembro. As menores fabricantes chinesas, Li Auto, Nio e XPeng, tiveram entregas combinadas de 49.470 veículos, uma queda de 44% em relação a dezembro. O analista Jeff Chung, do Citi, atribui a queda nas vendas das fabricantes chinesas ao fato de as concessionárias ainda terem estoques elevados, levando as empresas a reduzirem os preços para tentar vender os veículos parados. (Valor Econômico - 01.02.2024)
Link ExternoBYD conquista quase 4% do mercado tailandês com veículos elétricos
Em 2023, a participação da China no mercado de automóveis novos da Tailândia mais que dobrou para 11%, com a BYD, uma potência de veículos elétricos, vendendo cerca de 30 mil unidades e expandindo sua participação de mercado para quase 4%. As vendas totais de automóveis na Tailândia caíram 9% em relação a 2022, totalizando 775.780 unidades. As vendas de veículos elétricos aumentaram 7,8 vezes em relação ao ano anterior, com a BYD liderando e as empresas chinesas representando cerca de 80% das vendas de veículos elétricos. Enquanto isso, a Toyota manteve a liderança no mercado, apesar de uma queda de 8% nas vendas, e a participação total de mercado das montadoras japonesas caiu para 78%. (Valor Econômico - 02.02.2024)
Link ExternoO impacto dos carros elétricos na extração de matérias-primas segundo a ONU
O relatório da ONU, publicado pelo "The Guardian", prevê um aumento de 60% na extração global de matérias-primas até 2060, o que pode intensificar as consequências climáticas e ambientais. A exploração desses recursos, que já aumentou quase 400% desde 1970, é responsável por 60% do aquecimento global, 40% da poluição atmosférica e mais de 90% da crise hídrica global. O relatório destaca que os carros elétricos utilizam quase 10 vezes mais matérias-primas do que os carros convencionais, sugerindo que transportes de baixo carbono, como bicicletas e trens, poderiam ser alternativas mais sustentáveis. (Valor Econômico - 01.02.2024)
Link ExternoOs danos ambientais da extração de metais para veículos elétricos
O professor Toru Okabe, da Universidade de Tóquio, destaca que, embora os veículos elétricos sejam uma solução para as emissões de dióxido de carbono, há pouca discussão sobre os danos ambientais associados à extração dos metais necessários para sua produção. Ele ressalta que a mineração e a extração de metais raros, essenciais para as baterias e motores de veículos elétricos, geram grandes quantidades de materiais nocivos. Além disso, Okabe aponta que, embora existam tecnologias para tratar esses subprodutos nocivos, elas requerem tempo e energia consideráveis, aumentando os custos. Ele também observa que, embora alguns países exportem recursos como bens processados de alto valor agregado, a maioria dos países produtores de recursos opta por estratégias de crescimento que não levam em conta os custos ambientais. (Valor Econômico - 02.02.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Sigma Lithium: Reservas de Lítio "Verde" Disparam 27% e Aproximam Expansão Tripla
A Sigma Lithium, em meio a negociações para venda de seu controle, anunciou um aumento de 27% nas reservas auditadas de lítio, elevando a capacidade de produção do minério "verde". Com isso, a empresa se aproxima de formalizar o investimento nas fases 2 e 3 do projeto Grota do Cirilo, visando triplicar suas operações industriais. A vida útil das reservas, antes questionada por concorrentes, superou 20 anos. A Sigma, que atualmente produz 270 mil toneladas de concentrado de lítio, planeja alcançar 766 mil toneladas por ano com a execução das próximas fases do projeto. As negociações para a venda da empresa e o anúncio da fase 2 podem ocorrer em breve. (Valor Econômico - 02.02.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
EOL Morro 2 inicia teste de 5,7 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação em teste, a partir de 31 de janeiro, a UG5, da EOL Morro 2, com 5,7 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado no município de Brotas de Macaúbas, no estado da Bahia, e de titularidade da Morro Do Cruzeiro II S.A. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 31 de janeiro. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Eneva, Scania e Virtu GNL se unem para descarbonizar o transporte rodoviário no Brasil
As empresas Eneva, Scania e Virtu GNL formaram uma parceria para promover a descarbonização do transporte rodoviário pesado no Brasil, utilizando caminhões movidos a gás natural liquefeito (GNL). O contrato prevê a entrega de 180 caminhões Scania movidos a GNL, com um custo total de R$ 180 milhões. A Eneva será responsável pela produção do gás, enquanto a Virtu cuidará da entrega do produto final. A parceria, que já tem contratos com a Vale e a Suzano para o transporte de produtos, espera que o novo mercado de transporte rodoviário de longa distância movido a GNL possa reduzir as emissões de CO2 em até 20% em comparação com a frota tradicional de diesel. (Valor Econômico - 02.02.2024)
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