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IFE Diário 5.886
Regulação
Prefeito de São Paulo pede rescisão de contrato com a Enel
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, entrou com uma ação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a rescisão do contrato com a Enel São Paulo, alegando falhas no serviço e transtornos à população. A crise se intensificou após um vendaval em 3 de novembro que deixou 2,1 milhões de consumidores sem energia, levando mais de uma semana para a empresa restabelecer o serviço. A prefeitura moveu uma ação exigindo um plano de contingência da Enel, mas a empresa tem evitado assumir responsabilidades pelos apagões. A Enel Distribuição São Paulo, que pertence ao grupo italiano Enel, atende cerca de 7,5 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo. (Valor Econômico - 31.01.2024)
Link ExternoCP discute alteração em Procedimentos de Rede e Regras de Comercialização
A Agência Nacional de Energia Elétrica vai abrir consulta pública na próxima quinta-feira, 1º de fevereiro, com as propostas de adequação dos Procedimentos de Rede e das Regras e Procedimentos de Comercialização às alterações regulatórias da Resolução Normativa 1062, de 2023. O regulamento mudou regras de prestação e remuneração de serviços ancilares por centrais geradoras do Sistema Interligado Nacional. A resolução passou a permitir que o serviço ancilar de Suporte de Reativos seja ofertado por qualquer fonte de geração, e não apenas pelas hidrelétricas, desde que seja operacionalmente possível e atenda aos requisitos estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema. O serviço é remunerado por meio da aplicação da Tarifa de Serviços Ancilares (TSA), na condição de geração de potência ativa nula. (CanalEnergia - 30.01.2024)
Link ExternoAneel aprova alterações no Proret para revisão de transmissoras
A Aneel aprovou a revisão dos Submódulos 9.1 e 9.2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret), que tratam da revisão da Receita Anual Permitida das transmissoras, mantendo a atual metodologia de atualização dos serviços do Banco de Preços de Referência do segmento. As alterações serão aplicadas na revisão da RAP que entrará em vigor em julho desse ano. A Agenda Regulatória da Aneel para o biênio 2024-2025 devera incluir um estudo para aprimorar o Banco de Preços de Referência da transmissão, para subsidiar o próximo processo tarifário das concessionárias com contratos de concessão prorrogados. Outro estudo determinado pela diretoria da agência vai tratar da definição de um índice da atualização dos serviços do Banco de Preços que reflita melhor a variação dos custos dos equipamentos. (CanalEnergia - 30.01.2024)
Link ExternoArtigo de Maílson da Nóbrega: "Energia, maior orçamento paralelo do país"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Maílson da Nóbrega (ex-ministro da Fazenda) trata da problemática dos orçamentos paralelos no Brasil, que geram desperdício e má alocação de recursos, além de reduzir o potencial de crescimento econômico. Ele destaca a falta de transparência e a influência de grupos de pressão na definição de prioridades. O autor menciona o Orçamento Monetário, um robusto orçamento paralelo que vigorou por décadas e foi fonte de expansão monetária, mas que acabou sendo abolido entre 1986 e 1988. Apesar das reformas, o Brasil ainda enfrenta desafios, como a necessidade de modernização da legislação orçamentária e a discussão sobre os encargos sobre a energia. Ele alerta para o aumento dos subsídios na conta de luz e o risco de colapso desse arranjo. Abrace projeta que o custo residencial da energia elétrica no Brasil é maior do que em qualquer um dos países da OCDE. (GESEL-IE-UFRJ – 01.02.2024)
Ver PDFTransição Energética
Projetos sobre mercado de carbono, eólicas offshore e hidrogênio verde
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva definiu quatro eixos prioritários para apresentar ao Congresso Nacional: consolidação fiscal, ampliação do crédito, transição ecológica e substituição do Novo Ensino Médio. A consolidação fiscal inclui a discussão da regulamentação da reforma tributária. A ampliação do crédito envolve o lançamento de um novo programa de regularização de dívidas, o "Desenrola", voltado para micro e pequenas empresas. A transição ecológica abrange projetos sobre mercado de carbono, eólicas offshore e o “combustível do futuro”, buscando reduzir a dependência de combustíveis fósseis. O objetivo é posicionar o Brasil como um dos protagonistas da nova economia verde. A regulamentação das eólicas offshore e o avanço do tema do hidrogênio verde também são prioridades absolutas. (Valor Econômico - 31.01.2024)
Link ExternoMinistro Silveira reúne empresário para discutir transição energética
O ministro de Minas e Energia , Alexandre Silveira, promoveu um encontro do diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, com presidentes de associações e das principais empresas de energia e combustíveis do país. Silveira e Birol discutiram, nesta quarta (31), o Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética. Nas conversas, as empresas destacaram o peso do Brasil como ator relevante da produção de energia limpa no mundo, mas questionaram que forma o governo pretende financiar o avanço na política de transição das empresas. (Folha de São Paulo – 31.01.2024)
Link ExternoDiretor-geral da AIE recomenda que Brasil promova biocombustíveis
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, aconselhou o Brasil a usar seu protagonismo global como presidente do G20 e organizador da COP30 para pressionar os países ricos a financiar a transição energética e promover biocombustíveis. Ele e o ministro do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram um acordo de cooperação para uma transição energética "justa e inclusiva". O objetivo é que o Brasil e a agência compartilhem dados, avaliem oportunidades e colaborem em trabalhos energéticos no âmbito do G20. Silveira expressou a intenção do Brasil de acelerar os mercados para hidrogênio verde, biodiesel, etanol de segunda geração e querosene de aviação sustentável. (Valor Econômico - 01.02.2024)
Link ExternoEmpresas
Autorizado repasse de créditos da Amazonas na CCC para a Eletronorte
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica vai recalcular o reembolso, pela Conta de Combustíveis, de valores relacionados ao transporte do gás natural de termelétricas contratadas pela Amazonas Energia, de janeiro a julho de 2022. A distribuidora calcula uma diferença de faturamento dessa despesa da ordem de R$ 46 milhões e pediu ressarcimento à Aneel, mas a agência determinou que o valor seja repassado diretamente à Eletronorte, para pagamento da energia comprada pela distribuidora. A subsidiária da Eletrobras solicitou o repasse dos créditos da CCC para compensar débitos em aberto da Amazonas no mesmo período. Ela informou que ao receber da conta setorial valor inferior ao reembolso devido, a AmE destinou os recursos que lhe foram repassados à quitação da parcela do gás natural, deixando de pagar o fornecimento de energia pela geradora. (CanalEnergia - 30.01.2024)
Link ExternoEnel SP: Adoção de inspeção aérea da rede elétrica
A Enel SP adotou uma prática de inspeção aérea das redes elétricas na região metropolitana de São Paulo. A iniciativa com o uso de um helicóptero tem como objetivo agilizar a detecção de irregularidades e subsequente mobilização da manutenção, especialmente em áreas afastadas ou de difícil acesso. Enquanto a aeronave captura imagens aéreas e envia métricas de temperatura da rede, uma equipe terrestre da Enel processa as informações e despacha os serviços devidos. Segundo o responsável pela operação na companhia, Vincenzo Ruotolo, a iniciativa – além de fornecer melhorias de planejamento – reforça o compromisso da Enel em buscar soluções inovadoras, reduzir os riscos e melhorar a qualidade do serviço, de modo a tornar a rede mais eficiente, automatizada e resiliente. (CanalEnergia - 30.01.2024)
Link ExternoLight: Duas novas diretorias
A Light comunicou que, após a reunião do Conselho de Administração de 30 de janeiro, ficou definido que Rodrigo Tostes Solon de Pontes será o novo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores. Assunção acontecerá em 05 de fevereiro e o mandato tem efeito até 31 de agosto de 2024. Além disso, na mesma ocasião, a companhia recebeu a carta de renúncia de Valdir Gomes Barbosa Sobrinho ao cargo de Diretor. Para posse imediata, Renata Yamada foi eleita para o cargo de diretoria – sem designação específica – e cumprirá mandato, também, até 31 de agosto. (CanalEnergia - 31.01.2024
Link ExternoAuren Energia: Sistema elétrico precisa mais de flexibilidade do que de capacidade
O CEO da Auren Energia, Fábio Zanfelice, afirmou que a flexibilidade deve ser uma prioridade para o setor elétrico, mais ainda do que a ampliação da capacidade. O comentário veio em resposta a um relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que mostrou a projeção de 50 GW de energia solar distribuída a serem instalados na América Latina. “Não é energia que o sistema está precisando e a flexibilidade vai precisar para dar conta desses 50 GW”, declarou. Segundo ele, o Brasil tem duas características diferenciais bastante importantes para as soluções de flexibilidade: as hidrelétricas e a interconexão. Quanto às baterias, ele afirma que o preço dessas tecnologias deve cair nos próximos anos e sua utilização pode aliviar alguns gargalos do sistema, no entanto, acredito que não serão a principal solução para a tema da flexibilidade. (CanalEnergia - 30.01.2024)
Link ExternoNexans: Lançamento do edital para projetos socioambientais em eletrificação
A Nexans Brasil abriu as inscrições para a 12ª chamada global da Nexans Fondation. O edital visa coletar projetos socioambientais que fomentem o acesso à energia em comunidades menos favorecidas, de maneira a capacitar e promover soluções em energia sustentável. A iniciativa já beneficiou mais de 2,6 milhões habitantes de 38 países. Para o Brasil, em particular, fundação destacou que já contemplou cinco iniciativas brasileiras com ações no Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. O prazo para as submissões dos projetos é 26 de março. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoCopel: Fundo CVC faz investimento para a Startup Move de soluções de recarga
O fundo de Corporate Venture Capital (CVC) da Copel, Copel Ventures I, anunciou seu primeiro investimento na Startup Move. A startup atua no mercado de gestão inteligente para sistemas de recargas de veículos elétricos através do oferecimento de uma plataforma abrangente para condutores, proprietários e gestores de recarga. Essa destinação dos recursos do fundo – que visa estimular a inovação e o crescimento sustentável – representa o compromisso estratégico da companhia em impulsionar o segmento das Energytechs. Ainda, além do investimento, a parceria – que já havia ganhado força no programa Copel Volt de 2022 – inclui a prestação de serviços da Move para a implementação de sua solução nos pontos de recarga da própria Copel. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Carga no SIN avança 10,5% em dezembro, aponta ONS
A carga de energia verificada em dezembro no Sistema Interligado Nacional apresentou variação positiva de 10,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior ao alcançar 79.896 MW médios. A informação é do Boletim de Carga Mensal publicado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Em relação ao mês de novembro houve redução de 1,3%. No acumulado do ano, a carga do SIN apresentou uma variação positiva de 5,1% em relação a 2022. Considerando as taxas de crescimento da carga ajustada em relação ao mesmo mês do ano anterior, onde são excluídos os efeitos de fatores fortuitos e não econômicos sobre a carga, a alta no SIN é de 8,6%, segundo a tabela abaixo. (CanalEnergia - 30.01.2024)
Link ExternoSilveira menciona aumento da capacidade de produção de Jirau
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu o aumento da integração entre Brasil e Bolívia em reunião com o ministro boliviano, Franklin Molina Ortiz, por meio do aumento da capacidade da hidrelétrica Jirau. Segundo Silveira, aumentar a produção da hidrelétrica é importante para a modicidade tarifária no Brasil, além de poder exportar o excedente gerado pela usina para o país vizinho. Durante a reunião, que aconteceu na ultima terça-feira, 30 de janeiro, os ministros assinaram acordo bilateral para o amplo desenvolvimento e a inovação da indústria e do comércio de insumos para a agricultura e para a pecuária entre os dois países. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoRegião SE/CO conta com 61,2% da capacidade
O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 61,2% na última terça-feira, 30 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 125.125 MW mês e a ENA é de 40.517 MW med, valor que corresponde a 55% da MLT. Furnas admite 71,87% e a usina de Nova Ponte marca 61,97%. A Região Sul teve recuo de 0,4 p.p e está operando com 82,5% da capacidade. Os reservatórios do Norte cresceram 0,3 ponto percentual e estão com 51,8% da capacidade. A Região Nordeste teve elevação de 0,5 p.p e operava com 55,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 28.489 MW mês e a energia natural afluente computa 10.949 MW med, correspondendo a 43% da MLT. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
BYD ultrapassou Tesla nas vendas globais de veículos elétricos
Em 2023, a China superou o Japão e se tornou o maior exportador mundial de automóveis, impulsionada pelas fortes vendas internacionais de veículos elétricos. A Rússia, um mercado do qual os fabricantes de automóveis japoneses e ocidentais se retiraram, foi um grande impulsionador das exportações de automóveis da China. A BYD, em particular, ultrapassou a Tesla nas vendas globais de veículos elétricos e expandiu rapidamente suas fábricas na China, com a capacidade de produção prevista para crescer acima de 4,5 milhões de unidades este ano. O sucesso da BYD no exterior foi atribuído a preços mais acessíveis em comparação com os veículos elétricos da Tesla e da Volkswagen. (Valor Econômico - 01.02.2024)
Link ExternoRenault cancelou IPO de negócio de veículos elétricos
Carlos Tavares, CEO da Stellantis NV, está se preparando para uma era de consolidação no setor automotivo e prevê que a corrida para oferecer veículos elétricos mais acessíveis resultará em um "banho de sangue". Ele tem ofuscado a Renault, que considera vulnerável, e está preparando sua empresa para capitalizar quaisquer contratempos. A Renault cancelou recentemente uma busca de vários anos por uma oferta pública inicial para seu negócio de veículos elétricos, um movimento que Tavares questionou. Apesar da rivalidade de longa data entre a Peugeot e a Renault, Tavares intensificou a competição, criticando a estratégia da Renault e organizando eventos de mídia para coincidir com os da Renault. (Valor Econômico - 31.01.2024)
Link ExternoTransportes elétricos superam as energias renováveis nos investimentos na transição
Um relatório publicado pela BloombergNEF revelou que o setor de transportes elétricos passou a liderar os investimentos na transição energética, ultrapassando o investimento em energias renováveis. O Relatório Energy Transition Investment Trends 2024, publicado em 31 de janeiro, mostrou que o investimento global na transição para uma economia de baixo carbono aumentou 17% em 2023 e atingiu o nível recorde de US$ 1,77 trilhão, sendo US$ 634 bilhões (+36%) em transportes elétricos. O escopo dos aportes compreende o gasto nas modalidades de veículos elétricos e na infraestrutura associada. O montante superou o volume destinado ao setor de energias renováveis, US$ 623 bilhões, e os investimentos na rede elétrica, de US$ 310 bilhões. (CanalEnergia - 31.01.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Projeto da maior usina termelétrica do Brasil, em Caçapava, enfrenta protestos
O projeto da maior usina termelétrica do Brasil, em Caçapava (SP), movida a gás natural e com potência de 1.743,8 MW, enfrenta protestos de moradores, políticos e organizações ambientais que temem impactos na qualidade do ar e no abastecimento de água. A Justiça Federal suspendeu o licenciamento da usina após pedido do Ministério Público Federal. O projeto, que prevê emissão de até 5,8 milhões de toneladas de CO2 por ano, também é criticado por ambientalistas devido ao elevado uso de água em uma região já sob estresse hídrico. A prefeita Pétala Lacerda anunciou que tentará barrar o projeto em Brasília. (Valor Econômico - 31.01.2024)
Link ExternoProdução de petróleo brasileira deve chegar a 4,5 milhões de barris por dia
Fatih Birol, diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), prevê que a participação do Brasil na oferta global de petróleo aumentará de 3% para 4% até 2030, com uma produção de cerca de 4,5 milhões de barris por dia. Ele espera que essa participação se mantenha estável até a década de 2040. A AIE também projeta que a demanda global por petróleo atingirá um pico antes de 2030, impulsionada pela transição para fontes de energia sustentáveis. (Valor Econômico - 31.01.2024)
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