ESCONDER ÍNDICE
IFE
26/01/2024

IFE Diário 5.882

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
26/01/2024

IFE nº 5.882

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Sofia Paoli

Ver índice

IFE Diário 5.882

Regulação

Curso GESEL/AHK: Hidrogênio e Transição Energética

Terá início em fevereiro o curso “Hidrogênio e Transição Energética”, realizado pelo GESEL em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio). As aulas, destinadas a entusiastas, especialistas, empresários, tomadores de decisão, técnicos, tecnólogos e operadores, estão inseridas no contexto das discussões promovidas pela COP28 e do desafio, nos próximos dois anos, de começar a implementar os acordos firmados, aprofundar os debates e se preparar para sediar a COP30, em 2025. Profissionais e empresas que já estão se movimentando para a transição energética, ganham destaque no mercado pois terão tempo para se adequar e acelerar o progresso rumo à economia de baixo carbono. O início das aulas será dia 28 de fevereiro de 2024. Saiba mais e inscreva-se aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.01.2024)
Link Externo

GESEL na Globo News

Nesta quarta-feira, 24/01/2024, o Professor Nivalde de Castro, coordenador geral do GESEL, deu entrevista para o telejornal “Em Ponto”, da Globo News. Castro comentou sobre os custos dos subsídios para o setor elétrico brasileiro, perda da relevância do governo federal na definição da política energética brasileira e consequente protagonismo do Congresso na definição de tarifas, diferença entre as tarifas do mercado livre e do mercado cativo de distribuição de energia, e eventos climáticos extremos e suas consequências nas redes de distribuição dos centros urbanos do país. Para assistir a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.01.2024)
Link Externo

Diretor da Aneel defende novos protocolos para lidar com eventos extremos

O diretor- geral da Agência Nacional de Energia Elétrica , Sandoval Feitosa, defendeu durante reunião em Porto Alegre (RS) uma maior integração entre as distribuidoras e o poder público, para amenizar os impactos de eventos climáticos extremos no fornecimento de energia elétrica. Feitosa disse que é preciso criar novos protocolos de comunicação entre os entes envolvidos e garantiu que a Aneel está apurando responsabilidades, para avaliar se houve falha na recomposição do serviço e no procedimento das concessionárias. O encontro com o governador Eduardo Leite aconteceu na manhã de quarta-feira, 24 de janeiro, e teve a participação de prefeitos, de representantes da agência reguladora estadual (Agergs) e de distribuidoras, além da Secretaria de Meio Ambiente do Estado e da Defesa Civil. (CanalEnergia - 25.01.2024)
Link Externo

Tarifa em Roraima terá redução média de 9,62%

Depois de mais de três horas de discussão, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a Revisão Tarifária Periódica da Roraima Energia. O resultado final é uma redução média de 9,62% nas tarifas, a partir de 25 de janeiro, com quedas de 10,14% em média para os consumidores em baixa tensão e de 7, 56% para os da alta tensão. A proposta apresentada pela relatora do processo, Agnes da Costa, previa uma redução maior, de 11,04% na média geral; o impacto redutor ficaria em 11,59% em média na baixa tensão e em 8,84% em média na alta tensão. Prevaleceu, no entanto, o voto do diretor Fernando Mosna, que levantou uma discussão relacionada ao reconhecimento dos custos operacionais da distribuidora. A Roraima Energia atende 205.966 unidades consumidoras em 15 municípios do estado de Roraima. (CanalEnergia - 23.01.2024)
Link Externo

TCU dá aval para prorrogação de concessões das distribuidoras

O Tribunal de Contas da União liberou o Ministério de Minas e Energia para que o órgão dê sequência aos processos de renovação das concessões das distribuidoras, a partir das diretrizes que foram submetidas no ano passado à consulta pública. A decisão foi aprovada em plenário por unanimidade, na sessão semanal desta quarta-feira, 24 de janeiro. A proposta apresentada pelo relator do processo, ministro Antônio Anastasia, é de que o TCU faça o acompanhamento caso a caso de futuros processos de prorrogação aprovados pelo MME. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

Estabilidade do ambiente regulatório têm sido fundamental para atrair investimentos

Um estudo da Thymos Capital aponta que a redução das taxas de juros, a diminuição do capex nos projetos de transmissão e geração e a incerteza quanto à duração do período de preços baixos de energia começam a moldar um ambiente mais dinâmico. “É possível observar nos planos estratégicos das grandes empresas internacionais que estão aqui no país, que o driver de crescimento delas é o Brasil e isso por conta da escala do tamanho dos nossos projetos e por causa da segurança regulatória que temos. Eu diria que o setor de energia é o mais seguro do Brasil e o tamanho dos projetos chama a atenção de investidores e a nossa segurança regulatória está em paralelo a isso”, disse o managing director da Thymos Capital, André Fonseca. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

Justiça determina que Itaipu pague salários de janeiro e 13º

Decisão liminar da juíza Tatiane Raquel Bastos Buquera, proferida na manhã da última quarta-feira, 24 de janeiro, obrigou Itaipu Binacional a regularizar o pagamento de férias aos funcionários que gozam do período de descanso e garantir o depósito de salários e o adiantamento de 13º de 2024. A juíza responde interinamente pela 2ª Vara do Trabalho de Foz do Iguaçu (PR) e a sentença veio após ação protocolada pelo Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu. A usina não efetuou o pagamento de férias de seus empregados e atrasou o adiantamento do 13º salário de 2024, previsto pelo Acordo Coletivo de Trabalho para ser quitado nos dias 04, 11 e 18 de janeiro de 2024. O Sinefi argumenta na ação que o Gabinete do Diretor Geral de Itaipu comunicou os empregados brasileiros sobre o impasse referente a definição da tarifa de energia a ser paga pelo Brasil ao Paraguai. (CanalEnergia - 25.01.2024)
Link Externo

Transição Energética

CNI: missão sobre transição energética é a mais importante da nova política industrial

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a nova política industrial, Nova Indústria Brasil, apresentada pelo governo nesta semana, contempla as expectativas da entidade e pode ajudar o setor produtivo possa avançar na bioeconomia, descarbonização e transição energética. O presidente da associação, Ricardo, Alban (foto principal), avaliou que “o Brasil, enfim, tem uma política industrial necessária, adequada e viável”. Já o diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Rafael Lucchesi (foto abaixo, à direita), destaca a importância das diretrizes apresentadas voltadas à transição energética. “As seis missões são acertadas e a mais importante delas é a transição energética. Há uma forte aderência com a visão da CNI nessa agenda e a continuidade disso vai ser um enorme esforço, como o presidente Lula falou. O plano é excelente. Agora, precisamos tirar do papel e transformá-lo em realidade”, disse Lucchesi. A CNI diz que a Nova Indústria Brasil está em sintonia com um documento elaborado pela entidade, o Mapa Estratégico da Indústria, que norteia as ações do setor e promover a competitividade e o crescimento sustentável. “Nós temos uma janela de oportunidade única: a janela da economia verde que coloca o Brasil numa condição de enorme vantagem. Nós temos uma grande incidência solar, temos ventos contínuos e regulares. Temos um potencial fantástico para o hidrogênio verde. Então, isso tudo coloca o Brasil em uma posição de vantagem competitiva”, acrescentou Lucchesi. (Petronotícias - 24.01.2024)
Link Externo

Inflação e juros desaceleram avanço dos investimentos ESG no Brasil

Após a Anbima lançar o selo Investimento Sustentável (IS) há mais de dois anos, 67 portfólios obtiveram essa classificação, com outros 30 reconhecidos como integrados às práticas ESG, totalizando R$ 11,2 bilhões sob gestão. Apesar da expectativa de aceleração da demanda por investimentos sustentáveis pós-pandemia, a alta inflação e as taxas de juros parecem ter desacelerado o progresso. Luzia Hirata, gerente ESG da Santander Asset, sugere que a aversão ao risco tem impedido o avanço dos investimentos sustentáveis. No entanto, o fortalecimento da temática ESG no Brasil é visto como um "caminho sem volta". (Valor Econômico - 26.01.2024)
Link Externo

Empresas brasileiras aumentam preocupação com ESG

Em 2023, as empresas brasileiras mostraram uma crescente preocupação com a agenda ESG, especialmente com temas climáticos. A divulgação de relatórios ESG aumentou, com 91% das empresas do Ibovespa publicando resultados não financeiros. No entanto, apesar da maior adesão ao GHG Protocol e da preocupação com as mudanças climáticas, apenas uma pequena porcentagem de empresas se declarou neutra em carbono. A confiabilidade dos índices ESG é reforçada pela recente publicação de normas pelo ISSB, que foram incorporadas ao quadro regulatório brasileiro. (Valor Econômico - 25.01.2024)
Link Externo

Fitch prevê aumento nas emissões de títulos verdes, sociais e ESG

A agência de classificação de risco Fitch prevê um leve aumento nas emissões de dívidas relacionadas à sustentabilidade em 2024, totalizando US$ 950 bilhões, impulsionado por um cenário de crescimento econômico global moderado e altas taxas de juros. Este valor inclui títulos verdes, sociais, de sustentabilidade e atrelados ao cumprimento de metas de sustentabilidade. A Fitch acredita no crescimento dos investimentos em tecnologias verdes e espera que o apoio político às soluções "verdes" impulsione o aumento dos investimentos. No entanto, apesar do crescimento das emissões de títulos sustentáveis em mercados emergentes, o financiamento ainda é insuficiente, levando à necessidade de explorar outras formas de financiamento para o desenvolvimento sustentável. A criação e implementação de padrões para emissões de títulos, especialmente na Europa, é vista como um fator importante para o crescimento dos títulos ESG. (Valor Econômico - 25.01.2024)
Link Externo

EDF Renewables é a mais nova associada da ABIHV

A EDF Renewables Brasil é a nova integrante da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde. A adesão a associação reforça as ambições da companhia no desenvolvimento de hidrogênio com baixas emissões de carbono no país, amplia a sua participação na discussão sobre o marco regulatório em relação ao tema e contribui com o objetivo estratégico do Grupo EDF em atingir 3 GW de produção de hidrogênio renovável até 2030. Fundada em 2023, a ABHIV tem como objetivo contribuir no desenvolvimento das condições necessárias para produção de H2V e derivados de forma competitiva no Brasil, promovendo desenvolvimento econômico sustentável, tecnologia e empregos. No Brasil, a EDF Renewables tem ativos solares e eólicos, como o complexo solar Pirapora (400 MW), em Minas Gerais e o Parque Eólico Serra do Seridó (242 MW), na Paraíba.(CanalEnergia - 25.01.2024)
Link Externo

Mudanças climáticas: RS pode ter lei com parâmetros para arborização

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou na última quarta-feira, 24 de janeiro, que vai enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa com a definição de parâmetros para a arborização nos municípios gaúchos. Ele também informou que o governo vai acompanhar, daqui para a frente, a elaboração ou a revisão dos planos de contingência das concessionárias de energia elétrica. Legislação semelhante já foi proposta no estado do Paraná, e o tema é uma das frentes de estudo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. A entidade pretende apresentar à Aneel um conjunto de propostas de alterações regulatórias que contemplem os impactos de eventos climáticos extremos sobre a rede de distribuição. (CanalEnergia - 25.01.2024)
Link Externo

La Niña deve aparecer no segundo semestre

O fenômeno climático La Niña deve dar as caras no segundo semestre, com mais destaque a partir do período úmido. Na coluna Climatempo do CanalEnergia Live desta quarta-feira, 24 de janeiro, a meteorologista Marcelly Sondermann reforçou ainda que o fenômeno El Niño mantem a tendência de enfraquecimento agora no início do ano, culminando com seu fim a partir de março. “Cada vez aumenta mais a probabilidade, a cada rodada dos modelos”, avisa. De acordo com ela, já há uma probabilidade de ocorrências pro conta do fenômeno no fim de agosto, uma vez que geralmente no outono e no inverno tanto a La Niña quanto o El Niño não tem impactos significativos. Ainda de acordo com a meteorologista, uma característica que a La Niña geralmente traz é o atraso do início do período úmido. Os efeitos mais recorrentes do fenômeno são relacionados às chuvas e alteração de temperaturas. No Brasil, aumento de chuvas no Norte e Nordeste. “Tem chuvas acima da média e temperatura abaixo da média”, explica. No Sul, são menos chuvas com fortes secas na região Sul. Nos principais reservatórios do Sudeste, como o rio Paraná, não há uma relação exata com as chuvas, mas há mais corredores de umidade e zonas de convergências. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

Setor de energia limpa impulsiona crescimento econômico da China

O setor de energia limpa foi crucial para o crescimento econômico da China em 2023, representando 40% do aumento do PIB. Os investimentos em energia limpa contribuíram com um valor recorde de 11,4 bilhões de yuans (cerca de US$ 1,6 bilhão) para o PIB chinês, um aumento de 30% em relação ao ano anterior. Este crescimento foi impulsionado por um grande aumento nos investimentos em energia solar, veículos elétricos e baterias. O investimento anual da China em energia limpa foi de 6,3 bilhões de yuans (US$ 890 bilhões), quase igual ao investimento global total em combustíveis fósseis em 2023. Este aumento na participação econômica do setor de energia limpa ajudou a economia chinesa a se recuperar da crise imobiliária. No entanto, o estudo também aponta para um excesso de produção em indústrias como energia solar e veículos elétricos, o que reduz os custos, mas afeta negativamente o lucro. (Valor Econômico - 25.01.2024)
Link Externo

AIE: Em 3 anos, fontes limpas deverão cobrir toda a demanda adicional do mundo

Novo relatório da Agência Internacional de Energia denominado ‘Eletricidade 2024’ mostra que a procura global de eletricidade crescerá a um ritmo mais rápido nos próximos três anos, à medida que a transição para a energia limpa ganha velocidade e a procura adicional prevista sendo suprida por tecnologias que produzem eletricidade com baixas emissões. O relatório conclui que, embora o crescimento global da procura de eletricidade tenha diminuído para 2,2% em 2023 devido à queda no consumo de energia nas economias avançadas, a previsão é de aumento para uma média de 3,4% de 2024 a 2026. Espera-se que cerca de 85% do aumento na procura mundial de eletricidade até 2026 venha de fora das economias avançadas – principalmente China, Índia e países do Sudeste Asiático. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

Artigo de Alan Beattie: "Pacote verde de Biden é difícil de copiar"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Alan Beattie (colunista do FT) trata da campanha presidencial de Joe Biden, que se destaca pela transição verde e uma política industrial intervencionista. A estratégia, que inclui generosos incentivos fiscais e proteção à indústria local, pode ser difícil para outros países adotarem. A Lei de Redução da Inflação (IRA) é a iniciativa central, com custos estimados em quase US$ 3 trilhões. A União Europeia (UE) enfrenta dificuldades para liberar fundos para transições verde e digital, enquanto resiste a adotar restrições comerciais e de investimento tão agressivas quanto as dos EUA em relação à China. O Reino Unido e o Brasil têm suas próprias dificuldades e focos industriais, tornando improvável que sigam o exemplo dos EUA. (GESEL-IE-UFRJ – 26.01.2024)
Ver PDF

Empresas

Renato Galuppo indicado para o conselho da Petrobras

Renato Galuppo, advogado com experiência em contencioso e consultivo em matéria eleitoral, criminal, constitucional e cível, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para ocupar o lugar de Efrain Cruz no conselho de administração da Petrobras. Cruz renunciou ao posto após ser exonerado da secretaria-executiva do MME. A indicação de Galuppo foi aprovada pelas instâncias internas de governança da Petrobras e ele atuará no cargo até o fim do mandato de Cruz. Além disso, Galuppo é conselheiro de administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA) desde julho de 2023. (Valor Econômico - 25.01.2024)
Link Externo

Equatorial Energia registra crescimento de 11,5% na energia injetada

A Equatorial Energia encerrou o quarto trimestre com um aumento de 11,5% na energia injetada, totalizando 18.109 GWh. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelas concessões em Goiás, Piauí, Maranhão, Pará, Alagoas e Amapá. A energia faturada e distribuída também apresentou crescimento, com 13.890 GWh e 14.832 GWh, respectivamente. A empresa registrou um aumento de 2,8% no número de consumidores, chegando a 14 milhões, e uma queda de 0,7% nas perdas de energia. No entanto, a Echoenergia viu uma queda de 10,6% na energia gerada por seus complexos eólicos. No setor de saneamento, a Equatorial terminou o trimestre com cerca de 82 mil economias ativas no serviço de água, das quais 9,7 mil também são atendidas pelo serviço de esgoto. (Valor Econômico - 26.01.2024)
Link Externo

Cemig-D: Investimento de R$ 23 bi na rede até 2028

A Cemig anunciou R$ 23 bilhões em investimentos na sua rede de distribuição para os próximos cinco anos. Entre as melhorias, o Plano de Investimentos 2024-2028 deve avançar nas iniciativas dos programas: Mais Energia, Minas Trifásico e Energia Legal, que visam – sobretudo – aprimorar a qualidade e a abrangência do fornecimento de energia. Dando prosseguimento ao Mais Energia, a empresa prevê a construção de 120 subestações de energia adicionais. Com o Minas Trifásico, por outro lado, o projeto é melhorar o serviço para a população rural através da conversão de redes elétricas para a modalidade trifásica. Já com o Programa Energia Legal, os recursos serão destinados à regularização do fornecimento para cerca de 240 mil famílias carentes do estado, por meio da implementação de novas redes e inclusão na tarifa social. (CanalEnergia - 25.01.2024)
Link Externo

Thymos Energia: Preços de energia e redução de capex deverão refletir em PPAs

A Thymos Energia avaliou a perspectiva para contratos de compra de energia renovável (PPA, na sigla em inglês). A empresa acredita que as variações nos preços de energia e a redução de Capex, principalmente em energia solar, deverão refletir nos preços dos PPAs. “E o investidor não captura essa queda porque é um mercado muito competitivo para as empresas tradicionais de geração”, completou o diretor-gerente da Thymos Capital, André Fonseca. Segundo ele, ainda, diante da baixa do preço do PPA e da energia ‘spot’ – que não deve ser duradoura – aparecem oportunidades para a firmação de contratos de longo prazo, que viabilizam o desenvolvimento de projetos em solar e eólica. Além disso, o COO da Thymos Energia, Alexandre Viana, afirmou que a volatilidade de preços decorrente da participação cada vez maior das energias renováveis variáveis na matriz elétrica já fez com que os grandes consumidores se atentem às posições de compra, visto que o preço da energia deve aumentar a partir de 2025. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

Agência reafirma recomendação de caducidade da Amazonas Energia

A diretoria da Aneel reafirmou a recomendação de caducidade da concessão da Amazonas Energia, ao rejeitar um recurso apresentado pela distribuidora na reunião semanal da última terça-feira, 23 de janeiro. A concessionária também recorreu, sem sucesso, da decisão da Aneel pelo indeferimento do pedido de Revisão Tarifária Extraordinária. A manifestação favorável à revogação do contrato da concessionária foi aprovada pela agência em novembro do ano passado, e a documentação do processo seguiu para análise e decisão do Ministério de Minas e Energia. A Aneel negou na ocasião um pedido da Oliveira Energia de transferência do controle societário da distribuidora para a Green Energy Soluções em Energia. A empresa não conseguiu comprovar capacidade técnica e econômico-financeira para administrar a concessão. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

Vazamento de dados da Enel faz MP pedir indenização para 4 milhões de consumidores

O Ministério Público Federal requereu à Justiça Federal a condenação da Enel ao pagamento de indenizações pelo vazamento de dados de mais de 4 milhões de clientes em novembro de 2020. O MPF ingressou como coautor em ação civil pública ajuizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação contra a empresa. De acordo com o MPF, desde o vazamento de dados de consumidores sem consentimento há mais de três anos, a elétrica não comprovou nenhuma providência adotada para auxiliar os lesados ou reduzir os danos que a exposição pública e ilegal de dados provocou. O MPF pleiteia que a empresa seja obrigada a indenizar em R$ 30 mil cada um dos clientes atingidos pelo vazamento, além de desembolsar valor não inferior a R$ 500 milhões por danos morais coletivos. Caso a Justiça Federal aceite o pedido e condene a Enel em primeira instância, o pagamento das quantias não será imediato. Os eventuais ressarcimentos somente serão concluídos ao final da tramitação processual, quando estiver esgotada a possibilidade de as partes recorrerem de decisões judiciais. (CanalEnergia - 23.01.2024)
Link Externo

Ação do MP-RS contra CEEE Equatorial pede R$ 200 mi por danos após temporal

O Ministério Público do Rio Grande do Sul ajuizou ação coletiva de consumo contra a CEEE Equatorial e a Equatorial Energia na tarde da última terça-feira, 23 de janeiro, com pedidos de ressarcimentos e multas que totalizam pelo menos R$ 200 milhões. O MP quer responsabilizar a empresa concessionária e sua controladora pela suspensão do fornecimento de energia decorrido do temporal que atingiu Porto Alegre no dia 16 de janeiro e indenizar os consumidores lesados por violação das normas do Código de Proteção e Defesa do Consumidor. O procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, conta que a demanda atende um pedido da sociedade gaúcha e que não pode mais esperar por respostas que não vieram. Na ação, há um conjunto de pedidos: os liminares, que preveem a apresentação da lista de consumidores lesados, a religação do fornecimento nas unidades desabastecidas em até 24 horas e a adoção pela concessionária de um procedimento simplificado de ressarcimento de danos. Também foram feitos pedidos principais, que abrangem várias categorias de indenização, como danos materiais individuais, danos morais coletivos e dano social, que busca ressarcimento por dano causado à qualidade de vida. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

ONS: Conquista do selo de Excelente Empresa para Trabalhar

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, a certificação de Excelente Empresa para Trabalhar. O selo, concedido pela consultoria Great Place to Work (GPTW), reconhece o comprometimento do órgão em promover um ambiente de trabalho de qualidade e mais equitativo. A consulta abordou os aspectos: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem, e obteve um índice de favorabilidade de 83% medido pela percepção dos funcionários, dos quais 78% responderam a pesquisa. Além disso, o ONS destacou a efetivação de sua meta relacionada à Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), que garantia que pelo menos 25% dos candidatos finalistas dos processos seletivos pertencessem a um grupo minoritário. O resultado alcançado, no entanto, superou o estipulado e 63% dos finalistas estão compreendidos nos grupos de diversidade. (CanalEnergia - 25.01.2024)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região Nordeste opera com 52% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,7 ponto percentual e estão operando com 52% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 24 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região Norte contou com aumento de 0,5 p.p e os reservatórios trabalham com 48,4% da capacidade. A energia retida é de 7.408 MW mês e ENA de 7.325 MW med, valor que corresponde a 38% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve elevação de 0,1 p.p e a capacidade está em 61%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,1 p.p. e operam com 82,8%. A energia armazenada é de 16.932 MW mês e a energia natural afluente marca 13.736 MW med, correspondendo a 119% da MLT. (CanalEnergia - 25.01.2024) 
Link Externo

RS: Aneel participa de reunião com Governo do Estado, prefeituras e distribuidoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), representada pelo diretor-geral Sandoval Feitosa, participou, nesta quarta-feira (24/1) em Porto Alegre-RS, de reunião com o governador do Estado, Eduardo Leite. A reunião contou também com a presença dos prefeitos de Porto Alegre, Sebastião Melo, e de Gravataí, Luiz Zaffalon, de representantes da Agência Estadual Conveniada do Rio Grande do Sul - AGERGS, das distribuidoras do Estado, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado e da Defesa Civil. Na ocasião, a Agência apresentou o trabalho de fiscalização para apuração de responsabilidades das concessionárias do Estado na recomposição dos serviços de distribuição de energia elétrica em virtude dos eventos climáticos ocorridos em 16/1 deste ano e em outros eventos climáticos ocorridos no Estado no ano passado. O diretor-geral Sandoval destacou que "tem de haver integração entre as distribuidoras e o poder público para amenizar os impactos dos eventos climáticos severos no fornecimento de energia elétrica. Temos que criar novos protocolos de comunicação entre os entes envolvidos nessas ocorrências. A Agência está diligente sobre a prestação do serviço no Estado e atuando na apuração de responsabilidades sobre as ocorrências para avaliar se houve falha no serviço de recomposição e no procedimento das distribuidoras". (Aneel - 24.01.2024)
Link Externo

Mobilidade Elétrica

China busca independência em semicondutores para veículos elétricos e autônomos

A China está buscando estabelecer seus próprios padrões para semicondutores usados em veículos elétricos e autônomos, com o objetivo de substituir as importações por produção nacional. O governo chinês pediu à indústria para criar padrões para mais de 30 semicondutores automotivos importantes até 2025 e mais de 70 até 2030. A iniciativa visa garantir segurança e confiabilidade, além de incentivar o uso de semicondutores fabricados internamente. Apesar do rápido crescimento do mercado automobilístico chinês e do desenvolvimento de semicondutores por fabricantes locais, a China ainda depende fortemente de importações, especialmente para semicondutores de potência e chips avançados. (Valor Econômico - 25.01.2024)
Link Externo

Queda na demanda por veículos elétricos na China atinge mineradoras de lítio

As mineradoras de lítio estão reduzindo custos e planos de expansão devido à queda na demanda por veículos elétricos na China, que resultou em uma queda de mais de 80% no preço do lítio para US$ 13.200 a tonelada. A Austrália, responsável por 40% da produção mundial, foi particularmente afetada, com empresas como a Pilbara Minerals e a Liontown Resources enfrentando dificuldades financeiras. A Pilbara Minerals alertou que não distribuirá dividendos no primeiro semestre após uma queda de 46% nas receitas, enquanto a Liontown Resources teve um financiamento cancelado devido à queda do preço do lítio. O Goldman Sachs prevê que serão necessários "cortes substanciais na oferta" para equilibrar o mercado. (Valor Econômico - 25.01.2024)
Link Externo

Energias Renováveis

Operação comercial recebe liberação de 150,7 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial, a partir de 25 de janeiro, as UG1 a UG145, da UFV Panatí 1, 2, 3, 4 e 5, que juntas somam 145 MW de capacidade instalada; e a UG4, EOL Cajuina B14 , com 5,7 MW. No total, foram liberados 150,7 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou a UG7, da EOL Ventos de Santa Luzia 13, com 4,5 MW de capacidade instalada. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 25 de janeiro. (CanalEnergia - 25.01.2024)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Unidade de processamento de gás da Petrobras bateu recorde de produção

A Unidade de Tratamento de Gás da Petrobras em Caraguatatuba – UTGCA, localizada no litoral norte de São Paulo, bateu, em 2023, recorde anual de produção de GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), com 697.865 m³. Para se ter uma ideia desse número, ele é equivalente a mais de 27 milhões de botijões de gás de 13 kg. Esse recorde fecha um ano de bons resultados da unidade. Em julho, o recorde mensal de produção foi superado, com 72.442 m³ (37.446 toneladas). O recorde anterior era de 36.409 toneladas, registrado em outubro de 2022. Também em julho, a UTGCA atingiu a maior proporção histórica diária de processamento na camada do pré-sal, alcançando 73%. O gerente executivo da área de Processamento de Gás da Petrobras, Wagner Felicio, explicou que esse recorde se deve ao melhor aproveitamento das correntes de hidrocarbonetos de cadeia mais longa. (Petronotícias - 24.01.2024)  
Link Externo

Aneel revisa CVU da UTE LORM

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Linhares Geração S.A, autorizando a utilização do Custo Variável Unitário da Usina Termelétrica UTE Luiz Oscar Rodrigues de Melo (UTE LORM), no valor de R$ 995,92/MWh. O novo montante deverá ser aplicado exclusivamente para fins de despacho para atendimento à ponta de carga conforme deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em sua 287ª reunião, realizada em 10 de janeiro de 2024, e caso o acionamento da usina pelo ONS ocorra sem a antecedência prevista no art. 11 da Resolução Normativa nº 1.032. (CanalEnergia - 24.01.2024)
Link Externo

Biblioteca Virtual

BEATTIE, Alan. "Pacote verde de Biden é difícil de copiar".

Ver PDF