O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou o Ministério de Minas e Energia (MME) a prosseguir com a renovação antecipada de 20 contratos de concessão de distribuição de energia elétrica que vencem entre 2025 e 2031. Apesar da expectativa de um aval prévio do TCU para o modelo de renovação, a decisão foi de analisar cada caso individualmente após o envio das condições de renovação acordadas entre o governo e a concessionária. A decisão do TCU era aguardada por grandes empresas do setor elétrico, como Enel, CPFL, Equatorial e Energisa, interessadas na renovação das concessões. (Valor Econômico - 24.01.2024)

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou a destinação de R$ 19 milhões para a Marinha realizar pesquisas em planejamento espacial no oceano, com R$ 7 milhões para a região Sul e R$ 12 milhões para o Sudeste. Ele também mencionou conversas com o Ministério do Meio Ambiente sobre planos para as regiões Norte e Nordeste. Mercadante garantiu que o BNDES liberará pelo menos R$ 2 bilhões para a indústria naval em 2024, após ter destinado R$ 1 bilhão em 2023 e R$ 600 mil em 2022. Ele destacou o papel potencial da Marinha na pesquisa de tecnologia inovadora para a construção de navios movidos a biocombustível e energia renovável, alinhando-se com os planos da IMO, autoridade oceanográfica da ONU, de reduzir as emissões de combustíveis nos navios em até 40% até 2030. (Valor Econômico - 24.01.2024)

O BNDES lançou uma série de medidas para fomentar a indústria naval, incluindo a intenção de dobrar os desembolsos para o setor em 2024 e reduzir o spread bancário para projetos que diminuam a emissão de gases poluentes. A iniciativa, chamada de BNDES Azul, é justificada pelas metas de descarbonização da Organização Marítima Internacional (IMO) e pela necessidade do Brasil desenvolver uma frota própria, já que 95% das exportações nacionais são feitas pelo mar. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu a produção de navios do futuro, movidos a biocombustíveis e energia renovável, e anunciou a redução de spread para projetos de construção, modernização e manutenção da frota naval. (Valor Econômico - 25.01.2024)

A Eletrobras concluiu a modernização da subestação Adrianópolis, em Nova Iguaçu (RJ). A modernização consistiu na substituição de todas as unidades transformadoras da SE e na instalação de um reator trifásico. O empreendimento mobilizou investimentos de R$ 70 milhões e a expectativa é que permita um incremento de R$ 10,8 milhões na receita anual permitida (RAP) da companhia. O objetivo, segundo a empresa, é reforçar a segurança operacional da subestação, que atende cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras. (CanalEnergia - 23.01.2024)

A Thymos Energia lançou, em 24 de janeiro, uma empresa voltada para o nicho de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) do setor de energia, a Thymos Capital. A companhia percebe o mercado de M&A como uma grande tendência de aquecimento e, com a aceleração dos investimentos em descarbonização, haverá ímpeto para novos negócios. Assim, a nova marca chega em um momento de retomada de investimentos e em um ambiente dinâmico para os negócios. Segundo o COO da Thymos Energia, Alexandre Viana, enquanto a Thymos Capital fica com a parte de M&A, a Thymos Energia cuidará da parte técnica de modelagem financeira. Além disso, para o managing diretor da Thymos Capital, André Fonseca, a nova empresa é a parceria ideal diante das janelas de oportunidades que vêm da abertura do mercado e da expansão da transmissão. (CanalEnergia - 24.01.2024)

A UCB anunciou a chegada da Spectra Investments à sua estrutura societária. De acordo com o CEO da companhia, George Fernandes, a parceria permitirá que a UCB mantenha o ritmo de crescimento anual de 25%, como verificado nos últimos cinco anos. Em reforço, a CFO Andrea Terranova enfatizou o prospecto de forte crescimento da companhia por meio da produção de baterias, que já teve as receitas triplicadas desde 2018. Com a entrada da nova investidora, o controle da UCB passa a ser gerido pela GEF Capital. (CanalEnergia - 23.01.2024)

A rede elétrica da Copel, em 2023, foi avariada com a quebra de 5.637 postes em decorrência de chuvas fortes. Os reparos foram equivalentes à substituição, em média, de 15 postes por dia e à instalação de uma nova de 320 quilômetros de extensão. A companhia afirmou que, além da manutenção preventiva e mobilização das equipes, foram destinados R$ 1,878 bilhão a obras de reforço na distribuição de energia do Paraná, como subestações e tecnologias de automação, para o enfrentamento dos impactos causados pelos temporais. (CanalEnergia - 24.01.2024)

A Isa Cteep fez contribuições a iniciativas de recuperação aos impactos das tempestades no Rio Grande do Sul. Para a Associação Amigos de Nova Roma do Sul, fez doação de R$ 100 mil para auxiliar na reconstrução da ponte que interligada a cidade homônima e Farroupilha, que foi destruída durante um temporal na Serra Gaúcha. A nova estrutura foi entregue em 20 de janeiro. Além disso, participou de campanha para arrecadar recursos para a Fundação Caxias, que prestou amparo às famílias afetadas pelas chuvas em Caxias do Sul. (CanalEnergia - 23.01.2024)

A Isa Cteep firmou uma parceria com o Instituto Oportunidade Social (IOS) para uma iniciativa de cunho social que visa a formação e inserção de jovens no mercado de trabalho. Por meio do Fundo de Apoio à Criança e ao Adolescente, a união dos agentes vai apoiar a formação de tecnologia da informação e comunicação para 240 estudantes da rede pública na Grande São Paulo. A meta é encaminhar, no mínimo, 30% desses jovens para processos seletivos e possibilitar o aumento de sua renda familiar. (CanalEnergia - 24.01.2024)

O Grupo Adani, um conglomerado indiano, está sob pressão para melhorar a governança corporativa após acusações de fraude. Apesar disso, a empresa tem planos agressivos para o futuro, incluindo um investimento de 624 bilhões de rúpias em vários estados indianos e 2 trilhões de rúpias em energia renovável. No entanto, a unidade de energia renovável Adani Enterprises sofreu um golpe, com o valor de suas ações caindo significativamente em resposta às acusações e a empresa foi forçada a cancelar uma oferta de ações planejada. (Valor Econômico - 25.01.2024)

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou aumento de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 60,9% na última terça-feira, 23 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 124.542 MW mês e a ENA é de 38.668 MW med, valor que corresponde a 54% da MLT. Furnas admite 71,44% e a usina de Nova Ponte marca 62,33%. A Região Sul teve recuo de 0,1 p.p e está operando com 82,9% da capacidade. Os reservatórios do Norte cresceram 0,3 ponto percentual e estão com 47,9% da capacidade. A Região Nordeste teve elevação de 0,4 p.p e operava com 51,3% da sua capacidade. (CanalEnergia - 24.01.2024) 

A RGE comunicou, em 24 de janeiro, que a retomada do fornecimento de energia após o ciclone, de 16 de janeiro, já contempla 99,8% dos afetados. No pico da ocorrência, 714 mil clientes da concessionária ficaram sem luz. Hoje, cerca de 1,4 mil clientes permanecem desconectados da rede, com a maior concentração sendo no Vale do Rio Pardo. A CCEE Equatorial, por sua vez, afirmou já ter normalizado o serviço para todas as 651 mil unidades consumidoras afetadas em sua área de concessão. Para reforçar medidas diante de apagão, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, irá se reunir com a Aneel e representantes das concessionárias para tratar de providências e exigências para o trabalho de restabelecimento. (CanalEnergia - 24.01.2024)

A General Motors (GM) anunciou um investimento de R$ 7 bilhões para o período de 2024 a 2028, destinado à renovação da linha de produtos e modernização das fábricas no Brasil. Este plano indica a intenção da GM de manter suas operações no país. No entanto, a empresa não anunciou planos para a eletrificação, que poderia levar à produção de modelos híbridos ou elétricos. Shilpan Amin, presidente da área internacional da GM, sugeriu que a eletrificação pode ocorrer em ritmos diferentes em diferentes mercados, e que no Brasil é necessário estabelecer uma transição para a eletrificação. (Valor Econômico - 25.01.2024)

Os motoristas de Tesla na China estão enfrentando restrições crescentes para entrar em locais afiliados ao governo, incluindo centros de exposições e eventos, devido a preocupações com a segurança dos dados. As restrições, que antes se limitavam principalmente a bases militares, agora se estendem a uma variedade de instalações, incluindo os Grand Halls em Xangai. A concorrência local está se intensificando, com a BYD ultrapassando a Tesla em vendas globais no último trimestre de 2023. Além disso, as cidades que sediam grandes eventos esportivos aumentaram as restrições aos veículos Tesla. A segurança dos dados da Tesla tornou-se uma questão-chave na China, com restrições adicionais sendo impostas devido a preocupações com o potencial de exposição de informações confidenciais. (Valor Econômico - 25.01.2024)

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a alteração do cronograma de implantação e do período de início e término do contrato de suprimento da termelétrica Azulão I, que está sendo implantada pela Eneva no interior do Amazonas. As datas originais para obtenção da licença ambiental, contratação das obras e equipamentos e conclusão da usina foram alteradas em 35 dias, devido ao atraso na emissão da outorga pelo Ministério de Minas e Energia. Pelo novo cronograma, o prazo para entrada em operação comercial das duas unidades geradoras do empreendimento passa de 30 de junho de 2026 para 4 de agosto daquele ano. Já o início de suprimento do Contrato de Reserva de Capacidade na forma de potência (CRCAP) passa de 1º de julho para 5 de agosto de 2026, com vigência até 5 de agosto de 2041. (CanalEnergia - 24.01.2024) 

A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a geração mundial de energia nuclear atingirá um recorde em 2025, impulsionada por novos reatores na China e na Índia e pelo retorno de usinas na França. Este crescimento, juntamente com o rápido avanço das fontes renováveis, está contribuindo para a redução do uso de combustíveis fósseis no sistema elétrico global. A AIE também projeta que a demanda futura por eletricidade será atendida por fontes de baixa emissão, reduzindo a proporção de geradores de energia movidos a combustíveis fósseis para 54% do total mundial em 2026. Essas tendências são vistas como encorajadoras na luta contra as emissões de dióxido de carbono. (Valor Econômico - 24.01.2024)