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IFE
24/01/2024

IFE Diário 5.880

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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24/01/2024

IFE nº 5.880

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.880

Regulação

GESEL: transferência dos consumidores para o mercado livre pode pressionar tarifas

Apesar do Brasil ter um custo de produção de energia entre os mais baixos do mundo, a tarifa paga pelo consumidor vai para o extremo oposto, está entre as mais caras, e este ano, deve subir novamente acima da inflação. E isso deve piorar, com a transferência dos consumidores do mercado cativo de energia para o mercado livre, diz o professor Nivalde de Castro, coordenador geral do Gesel, da UFRJ. "À medida que consumidores saiam do mercado cativo para o livre, a conta de quem fica aumenta. Isto porque, estará sendo dividido o custo fixo por menos pessoas. É um cenário de crise", explica. Uma saída pode ser dividir os custos do mercado cativo com o livre, explica o professor: "basta você de levar para o mercado livre parte dos encargos. Quando se contrata energia eólica e solar no mercado livre, por exemplo, se paga metade das tarifas de uso da distribuidora e do sistema de transmissão. Por quê se a energia eólica e solar já são tão baratas? Não faz sentido. Então já há um diagnóstico razoável feito, agora falta uma decisão política . O presidente da República, em dezembro, chamou atenção para o fato de que o consumidor residencial já está pagando muito mais caro que as empresas pela energia, então isso parece já estar no radar do governo". (GESEL-IE-UFRJ – 24.01.2024)
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GESEL: subsídios são câncer nas tarifas do setor elétrico

Para o professor Nivalde de Castro, coordenador geral do Gesel, da UFRJ, o Executivo vem perdendo protagonismo na política energética do país e isso é um problema: "o câncer que a gente tem hoje nas tarifas do setor elétrico do mercado cativo são os subsídios, que é alimentado pelo Congresso Nacional. Em todos os subsídios há ideia de que ele tem alguma função econômica e eventualmente social. Mas no Brasil o pobre que paga tarifa está subsidiando quem tem telhado e dinheiro para instalar um painel fotovoltaico em casa. A chamada geração distribuída está crescendo aceleradamente e já recebe mais subsídio que a tarifa social. No projeto de privatização da Eletrobras, se criou bilhões de subsídios para instalação de termelétricas que são uma energia cara e poluente. Enfiaram uma cesta de jabutis, que significará subsídios de R$ 24 bilhões". Castro recomenda que o consumidor olhe mais atentamente a sua conta de energia para ver o tamanho do impacto dos subsídios no seu bolso: "ao abrir o que compõe a conta você vai ver que paga uma taxa de transmissão, o que significa que se está investindo para levar energia aos consumidores, num país grande, faz sentido, você paga imposto, tudo bem. Mas quando você entra na conta de subsídio, você leva um susto, é uma metástase, que só cresce. Quando produzimos energia solar, cada megawatt custa cerca de US$ 27, cento e poucos reais, mas o consumidor paga R$ 900 o megawatt, é uma loucura". Os eventos climáticos extremos que têm levado a frequentes interrupções no fornecimento e a multiplicação de queixas do consumidor - houve uma alta de 40% nas reclamações à Aneel na comparação de 2023 a 2022 - é outro fator que pode vir a pesar nas tarifas: "será exigido das empresas monitorar as condições climáticas, o que é feito muito ainda muito artesanalmente. Será preciso também monitorar a idade, o tamanho e o ciclo de poda da infraestrutura verde. Tudo de forma interligado. A Aneel já lançou um alerta para isso, então, obviamente, não é uma solução de curtíssimo prazo, mas é uma solução. A distribuidora precisará ter uma equipe maior, e isso tem um custo de operação e manutenção". (GESEL-IE-UFRJ – 24.01.2024)
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Senacon vai pedir cassação de concessão de distribuidoras que deixarem consumidores sem energia

A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça anunciou que irá recomendar à Agência Nacional de Energia Elétrica a cassação de concessões de empresas de distribuição que interrompem a prestação do serviço por longos períodos. A declaração foi feita pelo secretário Wadih Damous em vídeo divulgado pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. Na última segunda-feira, 22 de janeiro, Damous se reuniu com representantes da Light (RJ), para discutir soluções e esclarecer as causas das recentes interrupções de energia elétrica na cidade. O encontro é o primeiro em estados afetados por apagões de energia no início deste ano. Segundo o secretário, estão sendo dadas oportunidade às empresas de explicarem o que está acontecendo, de entender as peculiaridades de cada região e a partir daí, tomar providências. (CanalEnergia - 23.01.2024)
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Diretoria da Aneel autoriza pagamento por serviços ancilares em 2022

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o pagamento aos geradores que prestaram os serviços ancilares de Autorrestabelecimento, Controle Secundário de Frequência e Sistema Especial de Proteção (SEP) no ano de 2022. Os valores serão repassados em parcela única pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, no primeiro processo de contabilização e liquidação financeira a ser realizado após a publicação da decisão da Aneel. O pagamento é feito por meio de Encargos de Serviços do Sistema. A receita pelo serviço de Autorrestabelecimento será paga a 54 usinas hidrelétricas e o Controle Secundário de Frequência a 22 UHEs. Já o SEP foi prestado por 45 usinas, entre hidráulicas, termelétricas, eólicas e fotovoltaicas. (CanalEnergia - 23.01.2024)
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Transição Energética

Davos: Brasil desempenha papel vital na transição para um mundo neutro em carbono

No Fórum Econômico Mundial de 2024, as empresas brasileiras se destacaram, refletindo a crescente relevância do sul global. Quatro grandes temas foram discutidos: segurança, inteligência artificial, clima e empregos. As estratégias para um mundo neutro em carbono e positivo para a natureza até 2050 foram enfatizadas, com o Brasil desempenhando um papel vital. Essas tendências impactam diretamente o desenvolvimento tecnológico, a inovação e as políticas industriais e educacionais do Brasil. A participação ativa em iniciativas globais e a adoção de práticas sustentáveis são essenciais. O WEF 2024 reforçou que o sul global, incluindo o Brasil, é um líder influente nas discussões globais. É hora de liderar com responsabilidade, visão e compromisso, alinhando estratégias nacionais com as tendências globais. (Valor Econômico - 24.01.2024)
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Qual é a nova aposta de combustível verde que será testada na USP?

A Cidade Universitária da USP inaugura neste ano a primeira estação experimental de abastecimento por hidrogênio renovável do mundo – um combustível alternativo com potencial para reduzir significativamente as emissões de gás carbônico, o principal causador do efeito estufa. O desenvolvimento do combustível alternativo é fruto de uma parceria entre a universidade e empresas privadas e tem como principal objetivo o combate ao aquecimento global. A ideia é oferecer uma alternativa de baixo carbono para o transporte pesado, sobretudo para caminhões e ônibus, que deixariam de usar o diesel (que emite CO2) para usar o hidrogênio produzido a partir do etanol (que emite somente água). Este posto piloto terá capacidade de produzir 4,5 quilos de hidrogênio (em forma de gás) por hora, quantidade suficiente para abastecer três ônibus cedidos pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e um veículo Mirai, oferecido pela Toyota Brasil, que circularão pelo câmpus durante pelo menos um ano para testar a eficiência do novo combustível. (O Estadão - 22.01.2024)
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AIE: fontes limpas devem cobrir demanda do mundo ao longo dos próximos três anos

A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que as fontes limpas de energia devem cobrir toda a demanda adicional do mundo por eletricidade ao longo dos próximos três anos. Em relatório, a entidade destaca o rápido crescimento das energias renováveis, além de mencionar que a energia nuclear deve atingir recorde histórico no próximo ano. Diante desse movimento, a geração de energia de baixa emissão superará o "crescimento robusto na demanda por eletri-cidade", projeta a AIE. Ela diz que a demanda global por eletricidade deve crescer a um ritmo mais rápido nos próximos três anos, conforme a transição para energias limpas ganha impulso, com toda a projeção adicional de demanda coberta por tecnologias que produzem eletricidade com baixa emissão, mostra o relatório Eletricidade 2024, o mais recente das análises da AIE sobre esse mercado, com projeções para o setor até 2026. Leia o relatório da AIE aqui: https://www.iea.org/reports/electricity-2024. (Broadcast - 24.01.2024)
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Crise do multilateralismo ameaça segurança e sustentabilidade

O multilateralismo está em crise, exacerbado pela desconfiança entre nações e desigualdades, aumentando os riscos de conflitos e complicando a solução para problemas globais. Para superar essa crise, é essencial que o G7 promova mudanças significativas nas agendas da COP e do G20, incluindo o aumento do capital dos bancos multilaterais de desenvolvimento, a criação de um fundo global para combate a pandemias e a implementação de uma tributação global sobre o carbono. Essas medidas podem garantir um futuro mais seguro e sustentável. (Valor Econômico - 24.01.2024)
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Artigo de Giuseppe Giamundo Neto e Joaquim Augusto Melo de Queiroz: "Hidrogênio, eólicas, offshore e portos"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Giuseppe Giamundo Neto e Joaquim Augusto Melo de Queiroz (sócios das áreas de Infraestrutura e Energia de Giamundo Neto Advogados) tratam da necessidade de modernização da infraestrutura portuária brasileira para apoiar o desenvolvimento da indústria de hidrogênio renovável e eólica offshore. Eles destacam que, apesar da aprovação do Projeto de Lei nº 2308/2023 e dos memorandos de entendimento firmados, como o entre os governos alemão e do Piauí, a infraestrutura portuária existente precisa ser aprimorada para suportar projetos de grande porte. A discussão sobre a viabilidade econômico-financeira desses projetos é escassa e muitas vezes focada em subsídios. A IEA alerta que os projetos de hidrogênio renovável na América Latina estão atrasados, o que pode afetar a competitividade. O artigo conclui recomendando políticas públicas que considerem essa necessidade de modernização. (GESEL-IE-UFRJ – 24.01.2024)
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Empresas

Petrobras: Indicação de novo membro do conselho de administração

A Petrobras comunicou, em 22 de janeiro, ter recebido a carta de renúncia de Efrain Pereira da Cruz, ex-secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), ao cargo de conselheiro de administração e membro do comitê de investimentos. Em seguimento, a União Federal indicou Renato Campos Galuppo para o cargo. O executivo já é membro do comitê de segurança, meio ambiente e saúde do conselho de administração da Petrobras e tem vasto domínio e experiência nas áreas jurídicas. Além disso, uma análise recente de seu relatório de integridade pelo CA da petroleira mostrou que ele está apto para assumir um cargo administrativo e, agora, a nomeação será submetida aos procedimentos de governança aplicáveis. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Energisa: Pedido da oferta de ações de R$ 2 bi é protocolado

A Energisa protocolou o pedido da oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias e preferenciais de R$ 2 bilhões. A emissão, inicialmente, é de 78.300.000 ações ordinárias e 121.970.499 ações preferenciais. Quanto ao preço, o indicativo da cotação de fechamento das Units foi de R$ 49,99 por Unit – composta por 1 ação ordinária e 4 preferenciais. A fixação do preço por ação, entretanto, deverá ser definida no dia 29 de janeiro. O início das negociações das Units e das ações está previsto para o dia 31 de janeiro de 2024. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Cemig: Aplicação de R$ 2,5 bi em novos projetos de geração e transmissão

A Cemig GT aprovou o aporte de R$ 1,5 bilhão para projetos em transmissão e R$ 1 bilhão para a expansão de seu parque gerador nos próximos anos. Entre as aplicações prospectadas, está a modernização das hidrelétricas Salto Grande, Três Marias, Itutinga e Camargos. Além disso, os recursos aplicados em automação desde 2007 colocaram a estatal mineira como a primeira empresa do setor elétrico a ter todas as suas subestações em rede básica operadas de forma digital. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Fitch Ratings: Perfil financeiro da Energisa será aliviado com o aumento de capital

A agência de classificação de riscos Fitch Ratings deu seu parecer sobre o perfil financeiro da Energisa após o aumento esperado de capital. O aumento referido é decorrente da oferta pública de ações que totalizam R$ 2 bilhões. Segundo a agência, a entrada de recursos deverá melhorar a estrutura de capital de capital e a liquidez da empresa. No entanto, lembrou que, mesmo com o aumento de capital melhorando ainda mais a posição de caixa, o grupo Energisa apresenta uma elevada concentração de dívidas com vencimentos nos próximos anos. Em conclusão, todavia, reforçou que a companhia tem um perfil de crédito beneficiado por uma carteira diversificada de concessões e que deve continuar apresentando alta geração de caixa operacional e ampla flexibilidade financeira para rolar as amortizações da dívida. (CanalEnergia - 23.01.2024)
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BTG e Farallon estudam injetar recursos na Light

O Banco BTG Pactual e o Farallon Capital Management, credores da Light SA, estão considerando a possibilidade de injetar novos recursos na empresa, incluindo a emissão de títulos conversíveis. A decisão está condicionada à renovação do contrato de concessão no Rio de Janeiro em termos mais favoráveis. As negociações estão em estágio inicial e o valor do empréstimo ainda não foi definido. A Light, que entrou com pedido de recuperação judicial no ano passado, também pode receber uma injeção de capital de Nelson Tanure, seu maior acionista. As ações da empresa quase triplicaram desde seus mínimos históricos, impulsionadas em parte pelos investimentos de Tanure. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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Renova Energia: Nova direção jurídica

A Renova Energia comunicou que, a partir de 22 de janeiro, em sucessão à exoneração de Emanuela Cabib, Paulo Roberto Roberto Gozzi passa a ser o diretor jurídico da companhia. O executivo conta com mais de 25 anos de experiência em fusões, aquisições e governança corporativa e já atuou como diretor da CSN e como conselheiro de diversas sociedades de capital aberto e fechado. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Votorantim Cimentos investe R$ 5 bi em eficiência energética e sustentabilidade

A Votorantim Cimentos planeja investir R$ 5 bilhões em sua operação brasileira até 2028, com foco em eficiência energética e sustentabilidade. O plano inclui a criação de um novo parque solar em Paracatu (MG), em parceria com a Atlas Renewable Energy, que deve elevar o uso de energia renovável de 49% para 75% a partir de 2026. O investimento também visa melhorar os custos com mineração, aumentar a automação industrial e aplicar inteligência artificial nos fretes.(Valor Econômico - 24.01.2024)
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Inova Energy: Adoção do SAP Concur para despesas corporativas

A consultoria Inova Energy adotou a solução SAP Concur - desenvolvida pela Seidor -para gerenciar e simplificar a gestão de despesas corporativas. A proposta da solução é centralizar as informações e organizar os dados para um melhor controle de despesas, com a tecnologia sendo integrada ao SAP Business One no sistema de planejamento de recursos empresariais. Agora, com a implementação já concluída, a companhia afirmou já ter notado os benefícios na prática, como uma diminuição no volume de trabalho na área financeira e a realização de análises de forma mais ágil e precisa. (CanalEnergia - 23.01.2024)
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Leilões

Aneel aprova homologação e adjudicação dos leilões A-1 e A-2

A Aneel aprovou a homologação e adjudicação dos leilões de energia existente A-1 e A-2 realizados em dezembro. Os certames tinham como objetivo a compra de energia proveniente de usinas de geração existentes. No leilão A-1 sete agentes negociaram, no Produto Quantidade, 473 Lotes, que perfazem 8.298.312,00 MWh, ao valor mé-dio de lance de R$ 90,97 por MWh, que representou deságio de 9,03% em relação ao preço inicial de R$ 100/MWh, totali-zando R$ 754.906.740,96. Já no Leilão A-2 , foram negociados, por sete agentes, no Produto Quantidade, 278 lotes, que perfazem 4.870.560,00 MWh, ao valor médio de lance de R$ 117,22, um deságio de 21,85% em relação ao preço inicial de R$ 150,00/MWh, totali-zando R$ 570.944.563,20. (Broadcast - 24.01.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Reservatórios do Sul operam com 83% da capacidade

Os reservatórios do Sul apontaram queda de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 22 de janeiro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 83% de sua capacidade. A energia armazenada marca 16.981 MW mês e ENA é de 17.274 MW med, equivalente a 115% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste teve aumento de 0,2 p.p e está operando com 50,9% de sua capacidade. A Região Norte contou com crescimento de 0,2 p.p e trabalha com 47,6%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apontou níveis estáveis e operava com 60,7% do armazenamento. (CanalEnergia - 23.01.2024) 
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CGH gaúcha tem operação suspensa após inundação

A Aneel decidiu suspender a operação comercial de duas turbinas da central de geração hidrelétrica Guaporé, totalizando 667,2 kW outorgados à CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda no Município de Guaporé (RS). Segundo a nota técnica, a indisponibilidade é explicada pelo aumento da vazão e nível do Rio Guaporé em outubro do ano passado, o qual afetou a comporta intermediária e parte do canal de adução da usina. Segundo a CPFL Renováveis, o fato constituiria caso fortuito, não possibilitando gestão ou controle. “Ocorreu arraste e carreamento de grande volume de árvores e entulhos até a Tomada d’água da CGH Guaporé, ocasionando o entupimento das grades e danos na estrutura e parte do canal de adução”, aponta o documento. A empresa relatou pelo menos três eventos (o último em novembro) que tornaram as duas turbinas inoperáveis. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Feitosa discute apagão provocado por ciclone no RS

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, participa de reunião com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na próxima quarta-feira, 24 de janeiro, para tratar das quedas de energia provocadas pelos temporais que atingiram o estado nos últimos dias. Feitosa estará acompanhado de superintendentes e assessores no encontro, que também terá a presença dos prefeitos de Porto Alegre e da região metropolitana. Serão discutidas as providências que estão sendo tomadas pelas distribuidoras gaúchas para normalizar o atendimento aos consumidores afetados. Em especial, as determinações da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul e da fiscalização da Aneel. (CanalEnergia - 23.01.2024) 
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Após uma semana, cerca de 7 mil pontos seguem sem energia no RS

Uma semana depois do temporal que caiu e chegou a afetar mais de 1,3 milhão de unidades consumidoras, o Rio Grande do Sul amanheceu ainda com quase 7 mil pontos sem energia. A RGE informou que já foi possível normalizar o fornecimento para 708,5 mil clientes (99%) nessa terça-feira, 23 de janeiro. E que segue totalmente mobilizada para retomar o fornecimento aos 5,5 mil clientes afetados. A maior concentração é na Região Metropolitana. JÁ A CEEE Equatorial afirma ter recomposto a rede para 99,7%, registrando nesse momento 1,4 mil unidades ainda desligadas, priorizando agora os atendimentos individuais. (CanalEnergia - 23.01.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Marcopolo aposta na China para expandir produção de ônibus elétricos

A Marcopolo, fabricante brasileira de carrocerias de ônibus, também desenvolve soluções de eletromobilidade e tem uma operação na cidade chinesa de Changzhou desde 2017. A empresa produziu 91 unidades na China de janeiro a setembro de 2023, um crescimento de 15,2% em relação ao mesmo período de 2022. Para 2024, a Marcopolo prevê uma produção elevada e planeja manter as exportações para mercados tradicionais, como Austrália e Hong Kong. A China, um grande fabricante de baterias e componentes para ônibus elétricos, é vista como um mercado promissor devido à crescente demanda mundial por veículos menos poluentes e à exploração de novas alternativas para a descarbonização dos meios de transporte, como os ônibus movidos a hidrogênio. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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Tesla espera queda de lucros no quarto trimestre, mas vendas devem crescer

A Tesla, que tem visto suas ações caírem no início de 2024 devido à redução dos preços dos veículos e à oferta superando a demanda, está se preparando para divulgar os resultados do quarto trimestre. As expectativas são de uma queda de 39% no lucro por ação para US$ 0,73 e um aumento de 5% na receita para US$ 25,62 bilhões. Para o ano fiscal de 2023, espera-se uma diminuição de 25% nos ganhos para US$ 3,05 por ação, com vendas de US$ 97,46 bilhões. O foco estará nas projeções de 2024 e se Elon Musk continuará a reduzir os preços dos veículos. O analista da Morgan Stanley, Adam Jonas, reduziu seu preço-alvo para a Tesla para US$ 345, mas manteve uma classificação acima da média para as ações. Ele espera que as perspectivas de volume e rentabilidade da Tesla em 2024 sejam modestas. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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Novo relatório indica que 2024 será crucial para eletrificação de transportes

Um relatório produzido pela Wood Mackenzie apontou que o ano de 2024 será decisivo para a eletrificação dos transportes. A publicação “Cadeia de fornecimento de veículos elétricos e baterias: 5 coisas a procurar em 2024” apontou as eleições presidenciais nos EUA, as movimentações do mercado chinês e as baterias de lítio como frentes a serem observadas. Nos EUA, a previsão é que políticas focadas nos veículos elétricos – como benefícios e tributação - apareçam nas campanhas políticas à medida que avança a corrida eleitoral. No mercado chinês, por outro lado, os temas são melhorias de software para cativar mais consumidores e acelerar as vendas e a taxa de penetração dos VEs chineses na Europa, onde são esperadas compensações sobre essas importações. Por fim, quanto às baterias, a previsão é que a disponibilidade dos minerais críticos alivie pressões sobre o aumento de custos e que as montadoras passem a escolher um fornecimento mais seguro de células em 2024. (CanalEnergia - 23.01.2024)
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Energias Renováveis

Aneel libera operação de mais um aerogerador no RN

A AES Brasil obteve liberação junto à Aneel para operação comercial de mais um aerogerador no município de Lajes (RN). Dessa vez a quinta unidade da central Cajuína B15, somando 5,7 MW de capacidade instalada. Já a Eólica Caetité D foi autorizada a iniciar testes em seis turbinas da EOL Caetité D, totalizando 25,2 MW em Caetité (BA). (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Biblioteca Virtual

NETO, Giuseppe Giamundo; QUEIROZ, Joaquim Augusto Melo de. "Hidrogênio, eólicas, offshore e portos".

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