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IFE
23/01/2024

IFE Diário 5.879

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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23/01/2024

IFE nº 5.879

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.879

Regulação

Aneel lança guia para avaliar maturidade tecnológica do setor

A Agência Nacional de Energia Elétrica lançou na última terça-feira, 16 de janeiro, o Guia de Avaliação da Maturidade Tecnológica da Aneel. Este guia serve como uma bússola para as empresas de energia elétrica, orientando-as no desenvolvimento e implementação de tecnologias inovadoras. O documento utiliza a escala de Maturidade Tecnológica, conhecida como Technology Readiness Level, que é uma métrica padrão adotada internacionalmente para avaliar o grau de desenvolvimento de uma tecnologia. A escala TRL varia de 1, onde os princípios básicos são observados e relatados, até 9, que indica tecnologia em operação conforme o esperado em um ambiente real. A adoção do guia, segundo a Aneel, é um passo estratégico para impulsionar o setor de energia elétrica rumo à inovação e sustentabilidade. (CanalEnergia - 19.01.2024)
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Custo de adaptação da rede a eventos extremos será um desafio nos próximos anos

Especialistas do setor de energia apontaram o custo da resiliência da rede elétrica aos eventos extremos resultantes das mudanças climáticas como o grande desafio a ser enfrentado por concessionárias, formuladores de políticas e reguladores em todo o mundo. O tema foi discutido na última quinta-feira, 18 de janeiro, em webinar da Associação de Distribuidores de Energia Elétrica da América Latina (Adelat). O custo da adaptação das infraestruturas de rede fatalmente vai impactar na tarifa paga pelo consumidor e exigirá adequações nos modelos regulatórios, de forma a incorporar novos parâmetros de precificação, mas também diferentes soluções que possam mitigar o preço a ser pago por uma rede mais robusta. (CanalEnergia - 19.01.2024)
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AGU explica que servidor no jurídico da Eletrobras está de licença

A Assessoria de Comunicação da Advocacia Geral da União retificou a informação dada à Agência CanalEnergia na última semana que não haveria mais profissionais dos seus quadros prestando serviços à Eletrobras. José Eduardo Guimarães Barros, que é Diretor Jurídico Geral da Eletrobras, embora licenciado desde junho de 2022, ainda faz parte dos quadros da órgão federal e seu nome consta no Portal da Transparência com vínculo ativo. A situação de Barros é contestada pela Associação dos Empregados da Eletrobras, que alega eventual conflito de interesses. A AGU atua na ação em que o Governo Federal contesta o acordo de acionistas, que limita o poder de voto da União a 10%. A licença de Barros foi concedida com base na lei 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, autarquias e fundações públicas federais. É permitido que seja concedida ao servidor, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para assuntos particulares por até três anos seguidos, sem remuneração. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Atendimento ao consumidor de energia fica em 3° em ranking de plataforma

Em 2023 o atendimento ao consumidor de energia elétrica ficou em terceiro lugar entre os regulados no Ranking de Resolutividade, de acordo com a plataforma Consumidor.gov, atrás somente do setor de telecomunicações e transporte aéreo. O Consumidor.gov é um serviço público e gratuito que permite a interlocução direta entre consumidores e empresas, em um ambiente totalmente público e transparente, para solução alternativa de conflitos de consumo pela internet. Das 43 entidades avaliadas pela plataforma, o setor elétrico ficou na 11ª posição como setor mais resolutivo, com tempo médio de resposta de 6,3 dias. Além de ocupar a 3ª posição entre os regulados em satisfação, com 99% das reclamações respondidas. CanalEnergia - 19.01.2024) 
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Transição Energética

Investimentos chineses em energia no Brasil atingem US$ 71,6 bi

Os investimentos chineses no Brasil, totalizando US$ 71,6 bilhões entre 2007 e 2022, estão concentrados no setor de energia, principalmente em eletricidade e petróleo. A State Grid venceu recentemente um grande leilão de transmissão de energia, refletindo o interesse chinês em energias renováveis. As empresas de energia estão diversificando suas fontes e explorando o mercado livre de energia. A CTG e a SPIC, por exemplo, estão investindo em fontes renováveis e desenvolvendo projetos de energia eólica e solar. A SPIC também anunciou recentemente o financiamento de seus primeiros parques solares no Brasil, que devem começar a operar em 2024. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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China e Brasil: parceria estratégica no setor de energia renovável

O Brasil, com sua produção agropecuária e reservas minerais, é um parceiro estratégico para a China, especialmente em sua fase de expansão global. A estabilidade política e econômica do Brasil, juntamente com seu potencial em minerais críticos como o lítio, tornam o país atraente para investimentos chineses. Além disso, o setor de energia do Brasil, incluindo geração eólica e desenvolvimento de biomassa e hidrogênio verde, também está no radar das empresas chinesas. O Brasil também é visto como um mercado promissor para o consumo e serviços, com empresas chinesas como BYD e TCL já estabelecidas e planejando expansão. A Tencent, uma das maiores empresas de tecnologia da China, também vê o Brasil como um foco principal para o desenvolvimento de negócios. Portanto, o Brasil precisa aproveitar suas vantagens naturais e comparativas para atrair investimentos bilionários de longo prazo da China. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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China investe US$ 140 bi em energia renovável, mas ainda é o maior emissor de CO2

A China, maior emissor mundial de CO2 em 2022, investiu US$ 140 bilhões em energia renovável em 2023, construindo 230 GW em parques solar e eólico. No entanto, 70% de sua matriz energética ainda é dominada por combustíveis fósseis, principalmente carvão, e suas emissões aumentaram 4% em 2023. A estratégia atual é aumentar a eficiência energética e expandir a capacidade de geração de energia renovável em 30% a 50% ao ano. O país tem metas ambiciosas para 2025 e 2030, incluindo a eletrificação de 77% dos ônibus públicos e o aumento da cobertura florestal para 24,1% do território. A China se comprometeu a plantar 70 bilhões de árvores até 2030 e tem como meta se tornar neutra em carbono até 2060. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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BNDES defende papel ativo do Estado na transição para energia verde

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a necessidade de uma nova relação entre Estado e mercado para enfrentar a crise ambiental e promover a transição para energia verde. Ele defendeu que o Estado deve ter um papel ativo nessa transição, dada a magnitude da mudança climática. Além disso, Mercadante mencionou o programa "Nova Indústria Brasil", que disponibilizará R$ 300 bilhões para financiamento, com o objetivo de promover a neoindustrialização e a transição ecológica. Esses recursos serão geridos pelo BNDES, Finep e Embrapii e disponibilizados por meio de linhas específicas, não reembolsáveis ou reembolsáveis. (Valor Econômico - 22.01.2024)
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BNDES aprova R$ 186,7 mi para restaurar 14,8 mil hectares de florestas

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 186,7 milhões para a re.green, uma empresa de recuperação florestal, para restaurar 14,8 mil hectares de florestas na Amazônia e na Mata Atlântica. O projeto, que é parte de um investimento maior anunciado na COP 28, visa gerar créditos de carbono, retirar 4,1 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera em 25 anos e criar 2,2 mil empregos. A re.green, que combina regeneração natural assistida e restauração ativa, espera que o projeto contribua para a regulação do clima, conservação da biodiversidade e inclusão social nas áreas de reflorestamento. (Valor Econômico - 22.01.2024)
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BNDES irá financiar R$ 75 mi à Comerc para projetos de eficiência energética

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá financiar R$ 75 milhões para a Comerc Eficiência. O negócio permitirá à empresa promover melhorias de eficiência energética junto aos seus clientes através de projetos relacionados com a instalação de equipamentos estatais de alta eficiência, modernização dos sistemas de iluminação com luminárias LED, instalação de sistemas de serviço e de automação e controle. Segundo a diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, o financiamento à Comerc Eficiência está alinhado ao esforço de promover a eficiência energética em setores de elevado consumo, como indústria e varejo. Com potencial de evitar emissões de até 59 mil toneladas de gás carbônico, a iniciativa se insere na estratégia do BNDES para transição energética, o que permitiu também que o apoio contasse em parte com recursos incentivados do Fundo Clima. (CanalEnergia - 19.01.2024)
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Ambipar emite bônus verdes de US$ 500 mi para financiar projetos sustentáveis

A Ambipar está planejando emitir bônus verdes no mercado internacional, com o objetivo de captar US$ 500 milhões. Os recursos serão usados para quitar dívidas que vencem entre 2025 e 2028 e investir em projetos sustentáveis e aquisições de empresas com foco em sustentabilidade. Com a emissão dos bônus e os recursos do follow-on de 2023, a empresa espera estender a duração média de suas dívidas de três anos e meio para cinco. A operação é coordenada pelo BTG Pactual, Itaú BBA e Bank of America, com a participação do Morgan Stanley, Bradesco BBI, Santander e UBS Investment Bank. (Valor Econômico - 22.01.2024)
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BB Asset e JGP se unem para expandir oferta de fundos ESG no Brasil

BB Asset e JGP, duas renomadas gestoras de fundos, uniram forças para criar uma nova gestora especializada em fundos sustentáveis, com o objetivo de expandir a oferta desses produtos, principalmente para investidores estrangeiros. A parceria enfatiza que é possível obter retornos financeiros através de ativos que seguem os critérios ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa), sem comprometer a rentabilidade. A nova gestora pretende desenvolver e escalar projetos ESG personalizados, aumentando o volume das operações para atrair mais investidores. Além disso, planeja ter uma participação ativa nos conselhos das empresas investidas e dará especial atenção à diversidade. O Brasil, com seus avanços regulatórios, é visto como um país bem posicionado para a transição ecológica. (Valor Econômico - 22.01.2024)
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Cidades inteligentes: tecnologia para tornar as cidades mais sustentáveis

A tecnologia sofisticada permite o monitoramento e gerenciamento de diversos aspectos da vida urbana, tornando as cidades mais sustentáveis e melhorando a vida dos residentes. Cidades chinesas, como Pequim, Guangzhou e Hong Kong, estão entre as mais desenvolvidas, com Shenzhen, uma antiga vila de pescadores, tornando-se um centro de tecnologia e adotando o modelo de cidade gêmea digital. Xangai oferece mais de mil serviços diferentes aos seus residentes através da plataforma Citizen Cloud, e o uso de câmeras para reconhecimento facial é comum na China. A pandemia de covid-19 acelerou a implantação de tecnologia nas cidades, com foco na economia verde, sustentabilidade, descarbonização e combate às mudanças climáticas. No Brasil, Curitiba e Rio de Janeiro são exemplos de cidades inteligentes, com avanços em mobilidade urbana, uso de energia renovável e digitalização na saúde. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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Empresas

Renato Galuppo indicado para Conselho da Petrobras após renúncia de Efrain Cruz

Efrain Cruz renunciou ao conselho de administração da Petrobras e ao comitê de investimentos, levando a União a indicar Renato Galuppo para a vaga. Galuppo, um advogado com experiência em várias áreas do direito e membro do comitê de segurança, meio ambiente e saúde da Petrobras, também é conselheiro de administração da Pré-Sal Petróleo desde julho de 2023. A nomeação de Galuppo será analisada e submetida a procedimentos de governança. Cruz, que foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica entre 2018 e 2022, voltará a atuar na iniciativa privada após sua renúncia. (Valor Econômico - 22.01.2024)
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Fitch Ratings: Rating ‘BB’ da Petrobras tem perspectiva estável

A Fitch Ratings afirmou os ratings: ‘BB’ de Inadimplência do Emissor de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Petrobras, ‘BB’ de emissões e o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da Petrobras. Ainda, indicou que a perspectiva para os ratings corporativos é de estabilidade. Segundo a classificadora de riscos, as notas e a perspectiva da petroleira estão relacionadas ao rating soberano do Brasil devido à importância estratégica da empresa no país e ao controle do governo. Outrossim, a nota da Petrobras pode ser alterada caso o rating do Brasil mude ou o vínculo da empresa com o Estado seja enfraquecido. Para o governo Lula, a agência acredita que a interferência política na petroleira será significativa. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Neoenergia: R$ 161,3 mi aplicados em eficiência energética em 2023

A Neoenergia investiu R$ 161,3 milhões no uso eficiente de energia elétrica em suas cinco áreas de concessão ao longo de 2023. O montante é 30% superior ao volume de 2022 e os recursos foram destinados por meio do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Entre os empreendimentos realizados, destacam-se: a troca de lâmpadas LED para mais de 900 mil unidades consumidoras e para a iluminação pública de 52 municípios, a substituição de geladeiras antigas, e a instalação de sistemas fotovoltaicos em escolas, hospitais e instituições filantrópicas. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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CPFL Energia: 5ª vez reconhecida pelo Top Employers Institute

A CPFL Energia, pela quinta vez consecutiva, foi certificada pelo Top Employers Institute, que reconhece as melhoras empresas empregadoras. Entre as ações que contribuíram para a conquista, estão: a criação de oportunidades para avanço profissional; valorização da diversidade, inclusão e equidade; e a promoção de um ambiente de trabalho flexível e autônomo. Segundo o diretor de recursos humanos da companhia, Renato Povia, a liderança da empresa está comprometida em avançar em metas de diversidade e representatividade, que fazem parte do Plano ESG 2030 da CPFL Energia. Esse plano estratégico, por sua vez, visa a transição para uma economia mais sustentável e a maximização dos impactos positivos à sociedade. (CanalEnergia - 22.01.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Previsão de carga para janeiro recua e vai a 9,9%

Dados do Programa Mensal da Operação indicam que a carga de energia no Sistema Interligado Nacional para o mês de janeiro deve experimentar uma variação de 9,9%. Na última semana, o aumento era de 10,7% na semana anterior. No Sudeste/ Centro-Oeste, o aumento no mês deve ficar em 11,2%, abaixo dos 11,9% da semana passada. No Nordeste, a variação da carga deve chegar a 10,1%, menor que os 10,4% anteriores. Na região Sul, os 6,5% recuam para 5,1%, enquanto no subsistema Norte virá a maior variação, junto com o Sudeste, de 11,2%, previsão inferior aos 12,4% anteriores. (CanalEnergia - 19.01.2024) 
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Reservatórios do Nordeste tem ganhos de 0.2 p.p e contam com 50,7% da capacidade

O submercado Nordeste apresentou ganhos de 0,2 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios, com 50,7% da capacidade no último domingo, 21 de janeiro, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada somou 26.195 MW mês, e a energia natural afluente (ENA) 6.843 MW med, valor que corresponde a 32% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul avançou 0,5 p.p. e operava com 83,1%. Os reservatórios do Norte apresentaram ganhos de 0,3 p.p. e operam com 47,4% da capacidade. Por fim, o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou avanço de 0,1 p.p. no nível de armazenamento dos reservatórios, com 60,7% da capacidade. (CanalEnergia - 22.01.2024) 
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RS ainda tem 23 mil pontos sem luz depois de quase uma semana

O ciclone que atingiu parte do Rio Grande do Sul na noite da última terça-feira (16) com ventos superiores a 100 km/h ainda impõe desafios para o restabelecimento da energia elétrica em algumas localidades. Nessa segunda-feira, 22 de janeiro, a CEEE Equatorial informa que retomou devidamente o fornecimento para 98,4% de seus clientes afetados (641 mil), registrando 9,9 mil unidades sem luz nessa manhã em toda sua concessão. Já a RGE contabiliza 13 mil consumidores ainda no escuro, a maioria na Região Metropolitana. Foram reconectados 98% (701 mil) dos desabastecidos. Riberto Barbarena declarou que depois do foco nas prioridades e dos blocos de grandes clientes, a companhia irá setorizar a cidade em bairros para restabelecer os locais com mais dificuldade de acesso, com casos pontuais e reincidentes. (CanalEnergia - 22.01.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Banco da China financia eletrificação de frota de ônibus de São Paulo com US$ 500 mi

O Banco da China planeja financiar a compra de ônibus elétricos em São Paulo com US$ 500 milhões, contribuindo para o plano da cidade de eletrificar sua frota de 13 mil ônibus até 2038. A cidade já obteve R$ 5,75 bilhões em financiamentos de várias instituições e planeja adicionar 2 mil novos ônibus elétricos à frota este ano. A expectativa é que os custos iniciais mais altos sejam compensados por menores custos de manutenção e maior durabilidade. A decisão de proibir a compra de ônibus a diesel inicialmente causou uma paralisação nas vendas de veículos, mas acabou estimulando a indústria e a busca por financiamento.(Valor Econômico - 23.01.2024)
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China investe no setor automotivo brasileiro para impulsionar a transição energética

Empresas chinesas como a BYD e a Great Wall têm feito investimentos significativos no setor automotivo brasileiro, um setor industrial associado à transição energética e focado em veículos elétricos. Esses investimentos têm contribuído para a geração de empregos e a incorporação de conhecimento. Além disso, existe a possibilidade de atrair mais fornecedores chineses para o Brasil, densificando a cadeia produtiva e transformando o país em um hub para distribuição na América Latina. Essa mudança no perfil do comércio sino-brasileiro é um reflexo da visão compartilhada de sustentabilidade entre os dois países, que abre uma série de oportunidades, incluindo investimentos em energias renováveis e finanças verdes. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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Veículos elétricos chineses ganham espaço no Brasil

As regras econômicas mais claras estão facilitando o avanço dos carros chineses no Brasil, com a Great Wall Motors (GWM) e a BYD fazendo investimentos significativos para a produção local. A GWM planeja investir R$ 10 bilhões em dez anos, incluindo a compra da fábrica da Mercedes em Iracemápolis (SP), enquanto a BYD, que já opera no Brasil desde 2015, planeja investir cerca de R$ 3 bilhões para instalar três linhas de produção em Camaçari (BA). O mercado de veículos elétricos está crescendo, com os fabricantes chineses vendendo 32,1 mil unidades dos quase 94 mil veículos elétricos leves comercializados no Brasil no ano passado. Apesar dos desafios, como a limitação dos pontos de carregamento das baterias elétricas, a eletrificação da frota de veículos no país é considerada irreversível. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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EUA: Desaceleração dos eletrificados e renascimento dos híbridos

Os Estados Unidos verificaram uma desaceleração no crescimento das vendas de carros elétricos. Em razão dos preços elevados e preocupações com a recarga pública, muitos consumidores recuaram no impulso à eletrificação e passaram a optar por modelos híbridos. “Querem a mesma experiência que tiveram com um carro com motor de combustão”, disse a diretora de percepções do setor da Cox Automotive, Stephanie Valdez Streaty. Em comparação com os totalmente elétricos, os veículos híbridos proporcionam economia na bomba de combustível – dispensam a necessidade de planejar recargas e conexões demoradas - e suas baterias são menores e mais baratas. Diante desse cenário, a General Motors, a Ford Motor e a Volkswagen retrocederem em suas metas ambiciosas para os eletrificados, enquanto o ressurgimento dos híbridos está beneficiando a Toyota, a Honda e a Hyundai Motor. Por fim, a impressão que fica é a de muitos americanos são extremamente receptivos à eletrificação, mas não estão prontos para um carro totalmente elétrico. (O Estadão - 20.01.2024)
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Huawei e Dongfeng se unem para desenvolver veículos de nova energia

A Huawei Technologies e a Dongfeng Motor Group, estatal chinesa, anunciaram uma parceria para desenvolver veículos de nova energia (NEVs), que incluem veículos elétricos, híbridos plug-in e veículos com célula de combustível. A marca Voyah da Dongfeng utilizará componentes e tecnologias da Huawei, que tem expertise em sistemas de direção autônoma. Após ser afetada por sanções dos EUA, a Huawei investiu em tecnologia automotiva e planeja transferir suas operações automotivas para uma nova joint venture com a Changan Automobile. A Voyah, sem planos anunciados de investir na nova unidade da Huawei, pretende dobrar suas entregas de veículos para 100 mil unidades em 2024. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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Scorpio Electric e BYD se unem para produzir motos elétricas no Sudeste Asiático

A Scorpio Electric, uma startup de Cingapura, fez parceria com a montadora chinesa BYD para produzir motos elétricas para o mercado do Sudeste Asiático. A empresa planeja lançar seu primeiro modelo em países como Tailândia, Indonésia, Vietnã e Filipinas, e está em discussões para equipar suas motos com a tecnologia de bateria da BYD. Paralelamente, a Maka Motors, da Indonésia, também planeja lançar seus próprios modelos de motos elétricas. Apesar da forte concorrência, ambas as empresas estão se posicionando para aproveitar o crescimento rápido da indústria de motocicletas da Asean, liderado pela Indonésia. Nas Filipinas, a Gogoro de Taiwan lançou suas Smartscooters e um serviço de troca de baterias. A Scorpio, apesar da concorrência, planeja lançar uma moto elétrica voltada para clientes premium, comparável à Lexus.( Valor Econômico - 23.01.2024)
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Energias Renováveis

Aerogerador obtém liberação para testes no RN

A Aneel liberou a operação em teste do quinto aerogerador da central Ventos de Santa Luzia 13, somando 4,5 MW de potência instalada no parque localizado entre os municípios potiguares de Serra de São Bento e São José do Campestre, de titularidade da Casa dos Ventos. (CanalEnergia - 19.01.2024)
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Etanol de milho cresce no Brasil, mas há preocupações ambientais

A produção de etanol de milho está crescendo no Brasil, impulsionada pela abundância de milho e pela demanda por energias renováveis. Atualmente, 15% do etanol brasileiro é derivado do milho, com expectativa de aumento. Kátia Abreu defende essa expansão, argumentando que é possível sem desmatamento e sem risco para a segurança alimentar, destacando o valor agregado da produção de etanol de milho, como a geração de DDGS, uma ração animal rica em proteínas. Ela também enfatiza a necessidade de apoio governamental para a produção de biocombustíveis e a redução da dependência de fertilizantes importados. No entanto, há preocupações sobre os impactos socioambientais se as plantações de milho se expandirem para áreas sensíveis, como a Amazônia e o Cerrado. (Valor Econômico - 23.01.2024)
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China aumenta investimentos em energias renováveis na América Latina

A China está redirecionando seus investimentos na América Latina para setores estratégicos, como minerais críticos, tecnologia e energias renováveis, desafiando os EUA e a Europa. Apesar da queda nos investimentos, a China mantém um forte interesse na região, com foco em áreas estratégicas e tecnologia de ponta. O Brasil recebeu a maior parcela dos investimentos chineses na região. Enquanto isso, os investimentos chineses no México estão cada vez mais voltados para a produção industrial de alto valor. O comércio entre a China e a América Latina aumentou significativamente, com as exportações chinesas consistindo cada vez mais de produtos de alta tecnologia e serviços. Autoridades do governo Biden alertaram sobre a dependência excessiva dos investimentos chineses, enquanto a União Europeia lançou sua iniciativa Global Gateway na região. O novo foco da China nos investimentos em alta tecnologia desafia a estratégia de investimentos europeia e estabelece uma base para competir com os EUA em alguns mercados. (Valor Econômico - 22.01.2024)
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Gás e Termelétricas

CVU da Termopernambuco vai para R$ 218,54/MWh

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Termopernambuco, autorizando a utilização do Custo Variável Unitário da UTE de mesmo nome, no valor de R$ 233,52/MWh. O novo montante será aplicado pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO após a publicação do despacho e determinar à CCEE a utilização do valor do CVU indicado para fins de contabilização da geração verificada na usina a partir do mês de dezembro de 2023. A informação foi divulgada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 19 de janeiro. (CanalEnergia - 19.01.2024) 
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Porto do Rio recebe pela primera vez navio que transporta mais de mil contêineres

O Porto do Rio de Janeiro está comemorando a chegada, pela primeira vez, do navio CMA CGM Bahia, o maior navio porta-contêineres bicombustível em operação na rota sul-americana. Representando a mais recente geração de navios sustentáveis, a embarcação de transporte de contêineres tem 336 metros de comprimento, capacidade máxima de 13.200 TEUs e movido a GNL (Gás Natural Liquefeito), foi construído em 2023 e é considerado um marco na indústria naval. Atracado no Rio Brasil Terminal, está programado para desatracar na manhã de sábado (20), após operar um total de 1033 contêineres, sendo 899 descarregados e 134 embarcados. O moderno navio, da armadora francesa CMA CGM, utiliza um sistema de energia de duplo combustível de GNL e possui um tanque de carga de GNL. (Petronotícias - 19.01.2024) 
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