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IFE
19/01/2024

IFE Diário 5.877

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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19/01/2024

IFE nº 5.877

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.877

Regulação

Lula critica privatização da Eletrobras como "escárnio"

O presidente Lula criticou a privatização da Eletrobras, considerando-a um "escárnio". Ele falou sobre isso durante a assinatura de um acordo para a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, onde serão investidos R$ 650 milhões. Lula também mencionou a intenção de retomar os investimentos na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Ele planeja viajar pelo Brasil em 2024 para recuperar sua popularidade, começando pelo Nordeste. As pesquisas mostram uma queda na aprovação popular de Lula, levando a um foco em viagens domésticas para evitar impactos nas eleições municipais de outubro. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Governo quer participar da sucessão da Vale

No Fórum Econômico Mundial, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutiu a sucessão da Vale, defendendo o direito do governo de participar nas discussões e indicar nomes para a liderança. O ex-ministro da Economia, Guido Mantega, é um possível indicado, apesar de Silveira classificar isso como especulação. A mudança de comando na Vale é uma questão importante, com Eduardo Bartolomeo lutando para manter seu cargo, mas enfrentando resistência. Luís Henrique Guimarães é um dos cotados para a sucessão. Silveira também discutiu a transição energética do Brasil, enfatizando a necessidade de promover a agricultura de baixo carbono e a continuação da produção de combustíveis fósseis no curto prazo. (Valor Econômico - 19.01.2024)
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Estudo revela interesse de diferentes partidos na área de energia

Mapeamento feito pelo escritório Perman Advogados Associados sobre parlamentares e partidos com atuação em temas do setor de energia revela que o PT foi a legenda com maior número de relatorias em 2023, com 31 relatores, enquanto o MDB foi a que teve o maior número de propostas apresentadas, com 24. Apesar da predominância de alguns partidos nos debates, a área de energia desperta o interesse de diferentes siglas partidárias, dentro do espectro político que vai dos mais conservadores aos mais progressistas. “O estudo mostra que o setor de energia teve grande destaque no Congresso Nacional e, em diversas ocasiões, foi a principal pauta em discussão e votação no Poder Legislativo, ganhando cada vez mais protagonismo. Tivemos um ano de muitas aprovações e discussões importantes para o setor: Energia Eólica Offshore, Hidrogênio como Fonte de Energia, Mercado de Carbono, Captura de Carbono, Reforma Tributária aprovada com a monofasia e alíquota ad rem para o setor de combustíveis”, destaca o sócio-fundador do escritório, Bruno Perman. (CanalEnergia - 17.01.2024)
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Transição Energética

Lula enfatiza importância da transição ecológica e do hidrogênio verde

Durante a assinatura de um acordo para a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, em Salvador, o presidente Lula destacou a oportunidade única de desenvolvimento para o Nordeste e a necessidade de superar a imagem de região com alta desnutrição. Ele enfatizou a importância da transição ecológica e do hidrogênio verde, citando as mudanças climáticas como um desafio global. Lula ressaltou que o Brasil tem a capacidade de produzir diversos tipos de combustível, incluindo biodiesel e biomassa, e expressou o desejo de atrair empresas para produzir, e não apenas vender, hidrogênio no país. Ele considerou essa transição ecológica uma grande oportunidade para o Nordeste. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Lula diz que hidrogênio verde será consumido internamente

O presidente Lula anunciou a retomada das obras na Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca (PE), com um investimento previsto de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões para a segunda etapa do projeto. A construção da refinaria, que já custou mais de US$ 20 bilhões, foi suspensa em 2015 devido à Operação Lava-Jato. Lula também prometeu novas encomendas de navios ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e afirmou que o futuro hidrogênio verde produzido no Brasil será consumido internamente. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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BNDES apoia eficiência energética da Comerc com R$ 75 mi

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 75 milhões para a Comerc Energia, visando promover a eficiência energética entre seus clientes através da implementação de equipamentos modernos e sistemas de automação. Do total, R$ 27 milhões virão do Fundo Clima, com o restante financiado pelo BNDES Finem. Os projetos apoiados visam melhorar a eficiência energética em dez empreendimentos industriais e de varejo, além de um edifício comercial. A iniciativa, que se alinha à estratégia do BNDES para a transição energética, tem o potencial de reduzir o consumo de energia dos clientes da Comerc em até 79%, evitando a emissão de até 59 mil toneladas de CO2. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Indústria brasileira enfrenta desafios para promover transição energética

A transição energética no Brasil representa tanto desafios quanto oportunidades para a indústria, que consome cerca de 30% da energia do País, de acordo com relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Embora 80% da energia consumida seja de fontes limpas, a competição global, especialmente da China, Estados Unidos e Europa, exige constante inovação. O economista Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), alerta para o risco de acomodação diante da vantagem atual. A descarbonização da indústria, estimada em R$ 40 bilhões até 2050 pela Confederação Nacional da Indústria, enfrenta obstáculos como altas taxas de juros e escassez de financiamento a longo prazo. (O Estadão - 17.01.2023)
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BP assina memorando com o governo do Ceará para produção de hidrogênio verde

O Ceará na dianteira no desenvolvimento de projetos de hidrogênio. O governo do estado nordestino assinou hoje (16) um memorando de entendimento com a bp, que prevê a construção de uma unidade para a produção de hidrogênio verde (h2v) e derivados, como a amônia verde, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Esse foi o 36º memorando assinado entre o estado e empresas nacionais e estrangeiras para o desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogênio verde. A assinatura contou com a presença da vice-governadora do Ceará, Jade Romero, representando o governador Elmano de Freitas; da secretária das Relações Internacionais, Roseane Medeiros; do secretário da Infraestrutura, Antônio Nei; do secretário-executivo do Desenvolvimento Econômico, Joaquim Rolim, representando o secretário Salmito Filho; do presidente do CIPP, Hugo Figueirêdo; do Diretor Mundial de Novos Negócios (Hidrogênio Verde) da bp, Ian Spafford; além de outros executivos do Grupo e autoridades. (Petronotícias - 16.01.2023)
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Eneva: Parceria com o Instituto Belterra para o desenvolvimento de SAFs no Amazonas

A Eneva firmou uma parceria técnica com o Instituto Belterra para a construção de um programa de desenvolvimento de territórios agroflorestais na região do projeto Azulão, no Amazonas. A iniciativa tem o objetivo de estimular negócios de impacto socioambiental positivo a partir do desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais (SAFs) geradores de renda e emprego para as comunidades locais. Para tanto, são planejados estudos que contemplam o desenho de sistemas produtivos rentáveis e adaptados às culturas locais e uma etapa piloto para testes e validação das premissas do programa. Segundo a diretora-executiva de Estratégia e ESG da Eneva, Flavia Heller, o projeto, além de aprimorar os meios de subsistência das comunidades agrícolas locais, vai promover cuidados com o solo, com a biodiversidade e a remoção de carbono da atmosfera. (CanalEnergia - 18.01.2024)
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Mostra de Cinema em MG contará com energia limpa de solução da Tecnogera

A 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que ocorre de 19 a 27 de janeiro de 2024, contará com uma solução de energia limpa e 100% brasileira da Tecnogera. A tecnologia, pioneira no Brasil e desenvolvida com tecnologia 100% nacional, consiste em um sistema de armazenamento de energia em baterias de lítio, que fornece energia sem emissão de poluentes. A solução reutiliza baterias usadas no setor de mobilidade – como as de veículos elétricos –, que estão em final de ciclo de vida. O Sistema de Armazenamento de Energia em Baterias elimina a necessidade de geradores a diesel, tradicionalmente usados em grandes eventos como fonte complementar de energia para abastecimento, e garante o fornecimento de energia de forma ininterrupta. De acordo com Arthur Lavieri, CEO da Tecnogera, além de eficiente, o sistema é sustentável e resolve um grande problema de descarte de baterias em final de vida útil, que agora podem ser aproveitadas para reuso. Segundo ele, o equipamento une as duas pontas do negócio e reforça a expertise e a credibilidade no aluguel de geradores e armazenadores para fornecimento de energia temporária. (CanalEnergia - 18.01.2024)
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Empresas

Cemig investirá R$ 35,6 bi em 5 anos

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou planos para investir R$ 35,6 bilhões de 2024 a 2028. A maior parte desse investimento, R$ 23 bilhões, será destinada à distribuição, seguida por R$ 3,8 bilhões para transmissão e R$ 2,1 bilhões para geração. Além disso, R$ 3,3 bilhões serão alocados para geração distribuída, R$ 1,8 bilhão para gás natural e R$ 1,6 bilhão para inovação e TI. A empresa reiterou seu compromisso de concentrar seus investimentos em Minas Gerais, especialmente na geração, transmissão e distribuição de energia. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Energisa planeja captar R$ 2 bi no mercado

A Energisa confirmou que está preparando uma nova oferta de ações, com o objetivo de captar aproximadamente R$ 2 bilhões. A oferta pública será de ações ordinárias e preferenciais, com esforços de colocação no exterior. Bancos como Itaú BBA, Bank of America, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi, J.P. Morgan e Scotiabank Brasil estão envolvidos na preparação da oferta. A acionista controladora Gipar pretende acompanhar o aumento de capital na proporção de sua participação de 27,7%. No entanto, a empresa ressalta que ainda não há definição sobre o lançamento e os termos definitivos da oferta, que dependem de condições de mercado, aprovações necessárias e interesse de investidores. O lançamento está previsto para após o encerramento do pregão de 19 de janeiro. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Energisa prepara oferta de ações para financiar crescimento

A Energisa, que controla distribuidoras de energia em 11 estados brasileiros, está preparando uma nova oferta de ações para levantar cerca de R$ 2 bilhões para investir na expansão dos negócios. A oferta pública será de ações ordinárias e preferenciais, planejada para ser realizada no Brasil, mas com esforços de colocação também no exterior. A acionista controladora Gipar deve acompanhar o aumento de capital na proporção de sua participação de cerca de 27,7%. A oferta está sujeita a condições de mercado, aprovações necessárias e interesse de investidores. Paralelamente, o banco Inter captou US$ 161,9 milhões em uma oferta subsequente de ações, visando atrair fundos internacionais para sua base de acionistas. (Valor Econômico - 19.01.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Transmissão poderá absorver 7,9 GW de projetos represados

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) finalizou as análises dos pareceres de acesso para as usinas que tiveram êxito na obtenção da margem de escoamento extraordinária, conforme diretrizes estabelecidas na REN nº 1.065/2023 da Aneel. Ao todo foram recebidas 507 solicitações de usinas, somando 22,55 GW de potência instalada, sendo 175 empreendimentos contemplados pelo mecanismo, totalizando 7,9 GW, sendo alocados 3,53 GW no Sudeste e 4,37 GW no Nordeste. Neste processo, 244 usinas tiveram suas outorgas revogadas, o equivalente a 10 GW. A medida possibilitou a alocação de parte do montante anistiado para os agentes geradores que tiveram os pareceres de acesso emitidos sem viabilidade sistêmica ou com o escoamento condicionado a obras de transmissão e que demostraram interesse na contratação desta margem. (CanalEnergia - 17.01.2024) 
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Angra 1 foi desligada do sistema interligado nacional para reparo em turbina

A usina nuclear Angra 1 ficará momentaneamente fora do Sistema Interligado Nacional (SIN). A operadora Eletronuclear anunciou que a unidade passa por um desligamento controlado para a realização de um reparo na turbina, na parte não nuclear da planta. Ainda de acordo com a companhia, a redução de carga da usina teve início após técnicos detectarem problemas em uma das válvulas de bloqueio de vapor do circuito secundário. A Eletronuclear declarou que a ocorrência, cujas causas ainda estão em apuração, não gerou qualquer tipo de risco aos trabalhadores, ao meio ambiente, à população e à segurança nuclear. (Petronotícias - 17.01.2023)  
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Temporal no RS deixa 454 mil sem luz, água e internet

Após um forte temporal que atingiu Porto Alegre e outras cidades, 454 mil clientes ficaram sem luz, água e internet. A Defesa Civil registrou estragos em 51 municípios e uma morte em Cachoeirinha. Moradores protestaram contra a falta de energia e locais como shoppings e supermercados se tornaram pontos de recarga para celulares. A rede de hotéis Master viu um aumento de 300% nas reservas devido à disponibilidade de luz e internet. As empresas de energia RGE e CEEE-Equatorial estão trabalhando para restabelecer o serviço, mas ainda não há previsão exata para a normalização. A falta de energia também afetou o abastecimento de água, colocando em risco 1,2 milhão de pessoas. O fenômeno meteorológico foi identificado como uma supercélula, um evento raro que causa grandes estragos em pouco tempo. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Mais de 400 mil pontos ainda seguem sem energia no RS

Cerca de 454 mil pontos seguem sem abastecimento de energia elétrica no Rio Grande do Sul após as tempestades que começaram na noite da última terça-feira, 16 de janeiro. Nas atualizações da manhã desta quinta-feira, 18, são 310 mil clientes da RGE no escuro, especialmente na Região Metropolitana, além de 144 mil na área da CEEE Equatorial. A companhia afirma ter retomado o fornecimento para 74% dos consumidores afetados. O ciclone que atingiu o estado trouxe ventos superiores a 90 km/h, derrubando pelo menos 450 árvores na capital Porto Alegre e paralisando seis estações de tratamento do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) por falta de eletricidade. (CanalEnergia - 18.01.2024)
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CEEE Equatorial é alvo de protestos após temporal no RS

Um forte temporal atingiu Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul, deixando 407 mil clientes sem luz e afetando o fornecimento de água e internet. A tempestade causou estragos em 60 municípios e resultou na morte de um homem. A falta de energia provocou protestos e levou a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa a se mobilizarem por CPIs para investigar a CEEE Equatorial, privatizada em 2021. A falta de energia também levou as pessoas a disputarem tomadas em shoppings e supermercados, e a rede de hotéis Master registrou um aumento de 300% nas reservas. A Defensoria Pública do RS solicitou à CEEE Equatorial informações e providências, citando a resolução da Aneel que exige a normalização do serviço em 24 horas em zonas urbanas e 48 horas em zonas rurais após interrupções devido ao clima. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Mobilidade Elétrica

C40 Plus chega para competir com elétricos chineses

Em resposta à "invasão chinesa" no mercado automobilístico brasileiro, a Volvo, que pertence ao grupo chinês Geely, lançou uma versão mais acessível do seu popular elétrico C40. A nova configuração Plus, que custa R$ 314.950, foi projetada para competir com o Yuan Plus da BYD e o Renault Megane E-Tech. Para reduzir o preço, a Volvo removeu a unidade elétrica da dianteira do C40, deixando apenas a do eixo traseiro, resultando em uma potência de 238 cv. Apesar da redução de potência, o veículo mantém um desempenho adequado para o trânsito e ultrapassagens na estrada. O C40 Plus tem uma autonomia de 385 km no padrão brasileiro e pode atingir 100 km/h em 7,4 segundos. (Valor Econômico - 19.01.2024)
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Volkswagen revive Scout com SUV e picape elétricos

A Volkswagen planeja reviver a marca americana Scout, adquirida em 2021, com foco em carros elétricos. A empresa pretende lançar um SUV e uma picape, com apresentação ao público prevista para o segundo semestre deste ano e chegada ao mercado em 2026. Os veículos manterão a identidade original da Scout, com modelos off-road e estética inspirada nas décadas de 1960 e 1980. A Volkswagen está investindo US$ 2 bilhões na construção de uma fábrica na Carolina do Sul, EUA, em parceria com o grupo austríaco Magna Steyr. A produção dos modelos poderá competir diretamente com a Jeep e, em caso de sucesso, a Audi poderá produzir uma versão própria do SUV da Scout para competir com o Mercedes-Benz Classe G. (Valor Econômico - 19.01.2024)
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BYD entra no mercado indonésio de veículos elétricos

A BYD, líder chinesa em veículos elétricos, lançou três modelos na Indonésia, um mercado incentivado pelo governo local e rico em níquel, componente chave para baterias de longo alcance. A empresa, que já vendeu ônibus elétricos no país, planeja construir instalações locais com um investimento de US$ 1,3 bilhão. Apesar do crescimento de quase 70% nas vendas de carros elétricos na Indonésia no último ano, os altos preços ainda são um obstáculo para a maior penetração desses veículos, que representaram apenas 1,7% das vendas totais de automóveis em 2023. As montadoras japonesas, que dominam o mercado automobilístico indonésio, têm hesitado em entrar no segmento de veículos elétricos, permitindo que empresas como a Hyundai e a Wuling ganhem espaço. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Inovação e Tecnologia

Pesquisas em saúde, transformação digital e bioeconomia serão beneficiadas

A nova política industrial, Nova Indústria Brasil (NIB), a ser lançada pelo presidente Lula, direcionará R$ 281 milhões para pesquisas em saúde, transformação digital e bioeconomia. A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) contribuirá com R$ 190 milhões, dos quais R$ 133 milhões serão não reembolsáveis. A Embrapii, que já financiou 2,4 mil projetos com cerca de R$ 3,6 bilhões na última década, será um dos principais instrumentos de implantação da nova política. Os projetos apoiados pela Embrapii terão valor mínimo de R$ 5 milhões e serão desenvolvidos por institutos de ciência e tecnologia. (Valor Econômico - 19.01.2024)
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Energias Renováveis

Aumento da conta de luz leva consumidores a optarem por energia solar

Em resposta ao aumento das contas de luz, muitos consumidores estão optando por painéis solares ou energia solar por assinatura, com economias potenciais de até 90% e entre 15% e 20%, respectivamente. Até agora, foram instaladas 2,31 milhões de centrais solares, adicionando 7,4 GW ao sistema elétrico em 2023. Embora a geração distribuída possa reduzir as contas de luz, ela também pode aumentar as tarifas devido aos subsídios, que totalizaram R$ 7,134 bilhões em 2023. Apesar dos subsídios, o setor solar argumenta que os benefícios para o sistema elétrico superam os custos. No entanto, a Abradee estima que os subsídios para a geração distribuída totalizarão R$ 370 bilhões até 2045. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Aneel libera operação de mais 76 MW eólicos no Nordeste

A Aneel aprovou a operação comercial de 58,5 MW em capacidade instalada de 13 aerogeradores das centrais Oeste Seridó XI e XII, de posse da Elera Renováveis, em Parelhas (RN). Outra liberação foi para 17,4 MW entre três unidades geradoras da EOL Serra do Seridó XII, da EDF Renewables, em Santa Luzia (PB). Já para testes, o regulador deu provimento para 18 MW entre quatro turbinas do parque eólico Serra das Vacas A, da PEC Energia, nos municípios pernambucanos de Paranatama e Saloá. E também uma planta solar de 882 kW da Tempermat Comércio, Indústria, Importação E Exportação De Vidros, localizada em Cuiabá (MT). (CanalEnergia - 18.01.2024)
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ArcelorMittal contrata energia eólica suficiente para suprir 40% de seu consumo

Um novo complexo eólico no Centro-Norte da Bahia, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a cerca de 1,37 milhão de domicílios a partir de outubro de 2025. O crédito, de R$ 3,16 bilhões, concedido à Ventos de Santos Antônio Comercializadora de Energia, corresponde a 80% do total a ser investido no projeto, denominado Babilônia Centro, e é o maior volume já financiado pelo BNDES para um empreendimento de geração renovável. Localizado nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, Babilônia Centro é resultado de uma joint-venture entre a Casa dos Ventos e a ArcelorMittal, e o empreendimento será responsável pelo abastecimento de aproximadamente 40% do consumo elétrico da ArcelorMittal no Brasil. (Petronotícias - 17.01.2023)
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Gás e Termelétricas

Aneel fixa CVU da térmica Norte Fluminense

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu dar provimento à solicitação da Termelétrica Norte Fluminense para revisão do Custo Variável Unitário da usina, relativos aos meses de dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Os valores de dezembro ficaram assim: Norte Fluminense 1, em R$ 99,47; Norte Fluminense 2, em R$ 116,49; e Norte Fluminense 3 em R$ 222,02. Já para janeiro o CVU do quarto patamar da UTE ficou em R$ 641,91. Os montantes serão aplicados pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO para fins de contabilização da geração verificada na citada usina nos respectivos meses e determinar à CCEE que efetue o ajuste financeiro no valor de R$ 65.370,91, por meio de débito para a usina e como alívio do Encargo de Serviços de Sistema (ESS) nos Termos do módulo Encargos das Regras de Comercialização vigentes, no próximo processo de contabilização e liquidação financeira. (CanalEnergia - 17.01.2024)
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Compagas busca ampliar oferta de biometano no Paraná

A Compagas, controlada pela Copel, lançou uma segunda chamada pública para aquisição de biometano com o objetivo de expandir sua atuação no Paraná. A empresa está finalizando as negociações para o primeiro contrato de aquisição de biometano, que permitirá a disponibilização de gás natural renovável a partir de 2025. A meta é substituir 15% do gás natural por biometano até 2029 para atingir as metas de descarbonização. A Compagas também busca parceiros próximos da malha de gasodutos para facilitar a injeção na rede de distribuição. Atualmente, apenas seis empresas no Brasil são autorizadas pela ANP a comercializar biometano, mas esse número deve aumentar, pois há 18 projetos aguardando autorização e 14 em regime de autoprodução. (Valor Econômico - 18.01.2024)
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Mercado em baixa afeta preço do gás em 2024, diz Wood Mackenzie

Relatório da Wood Mackenzie sinaliza que os preços do gás natural e do GNL terão viés de baixa em 2024. Os preços na Europa devem cair 45% , indo a US$ 10/ mmbtu nos últimos três meses. O relatório “Gás Global e GNL: 5 coisas a ter em conta em 2024” afirma que os elevados níveis de armazenamento, juntamente com um inverno ameno no Hemisfério Norte, farão com que os preços globais permaneçam relativamente fracos este ano, num contexto de procura global moderada. Segundo Massimo Di Odoardo Vice-Presidente de Pesquisa de Gás da Wood Mackenzie, o crescimento da oferta global de GNL permanecerá limitado em 14 milhões de toneladas. Mas com a fraca procura asiática de GNL é pouco provável que a concorrência pelo energético aumente. De acordo com o relatório, a procura de gás na Europa diminuiu 7% em 2023, também devido ao clima ameno. A dinâmica climática normal e uma possível recuperação econômica apoiariam a procura. Mas a expectativa de aumento na oferta das renováveis de 100 TWh e a produção nuclear na França continuando a recuar , a procura europeia de gás permanecerá, na melhor das hipóteses, estável. (CanalEnergia - 17.01.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

2W: Maior crescimento entre as varejistas nos últimos 12 meses, segundo CCEE

A 2W ultrapassou a marca de mil clientes em sua carteira varejista. Segundo dados do InfoMercado da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a comercializadora foi a que mais cresceu em volume de energia, número de contrapartes e unidades consumidoras migradas para o varejo nos últimos 12 meses no Brasil. Em 2023, no sul do país, as contrapartes tiveram um salto de 300% em comparação ao ano anterior. Com as novas regras em vigor a partir de janeiro de 2024 – que permitem que os consumidores do grupo A façam migração para o ambiente de contratação livre (ACL) – a previsão é que os negócios crescem ainda mais. Uma vez realizados, a esperança é que a 2W chegue a 500 clientes somente na região Sul. (CanalEnergia - 17.01.2024)
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