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IFE
17/01/2024

IFE Diário 5.875

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
17/01/2024

IFE nº 5.875

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.875

Regulação

Artigo GESEL: "A Crise climática e o risco de eventos extremos nos conglomerados urbanos"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL), Sidnei Martini (professor da USP), Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) tratam da crescente importância da questão climática e do impacto dos eventos extremos na infraestrutura urbana, especialmente na interrupção do fornecimento de energia elétrica. Eles destacam a necessidade de aprimoramento das políticas públicas, investimentos em redes inteligentes mais digitalizadas e novos procedimentos de operação e manutenção. As concessionárias de energia elétrica têm a oportunidade de desenvolver sistemas computacionais para identificar e quantificar riscos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) precisa estabelecer novos critérios de regulação para qualificar investimentos que mitiguem os efeitos dos eventos extremos na rede de distribuição como "investimentos prudentes". A ANEEL está tomando a iniciativa de definir um plano de ação para enfrentar esses desafios. (GESEL-IE-UFRJ – 11.01.2024)
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Lula e Peña postergam discussão sobre tarifa de Itaipu

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Santiago Peña, não chegaram a um acordo nesta segunda-feira, dia 15, sobre a revisão das condições de venda da energia gerada pela usina hidrelétrica Itaipu Binacional. Eles ficaram reunidos por quase 5 horas no Palácio do Itamaraty, e ao fim do encontro, Lula reconheceu as divergências sobre o valor da tarifa de Itaipu, afirmou que o assunto será rediscutido e prometeu buscar uma solução rápida em reuniões futuras. O impasse se arrasta desde agosto do ano passado, e levou o Paraguai a bloquear a aprovação do orçamento de 2024 da empresa, o que provocou problemas para que Itaipu honrasse os pagamentos em dia, embora não houvesse falta de caixa. Os atrasos pressionaram politicamente os presidentes a realizar a reunião nesta segunda. (Estadão - 15.01.2024)
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Lula reconhece divergências nas tarifas de Itaipu e quer nova reunião com Paraguai

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou nesta segunda-feira, 15, que a reunião com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, ainda não foi suficiente para superar divergências entre os dois países sobre o uso da energia produzida em Itaipu. Os dois conversaram na sede do Ministério de Relações Exteriores, em Brasília, e depois falaram a jornalistas. Lula indicou que irá à capital paraguaia, Assunção, continuar a negociação. Os dois países precisam chegar a um acordo sobre os valores cobrados pela eletricidade gerada na usina — os paraguaios, que vendem seu excedente para o Brasil, buscam uma forma de aumentar a tarifa ou poder comercializar a energia com outros países ou empresas por valores mais altos. As regras estavam estipuladas no tratado original para construção de Itaipu, e expiraram no ano passado com o término dos pagamentos da obra. (Estadão - 15.01.2024)
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Lula reconhece divergência e defende solução rápida para Anexo C de Itaipu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou após encontro com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, que tem muito interesse em que a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu seja feita o mais rapidamente possível. Ele reconheceu que há divergências entre os dois países em relação à tarifa da energia da usina e anunciou que vai visitar Peña em Assunção para que ambos possam continuar as tratativas em busca de uma solução definitiva para a questão. Lula acrescentou que está disposto a encontrar uma solução conjunta, que beneficie o Brasil e o Paraguai. “Nós temos que fazer uma discussão profunda sobre o Anexo C. Quando foi feita Itaipu, quando foi feito o tratado, se estabeleceu que ao vencer o acordo 50 anos depois haveríamos de fazer uma revisão,” destacou nesta segunda-feira, 15 de janeiro, após a reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília. (CanalEnergia - 15.01.2024)
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Aumento dos subsídios na conta de luz preocupa especialistas

Os subsídios na fatura de energia elétrica no Brasil aumentaram de R$ 18,8 bilhões em 2018 para R$ 37,4 bilhões em 2023, segundo a Aneel. Esse aumento levou a um risco de colapso do sistema de pagamento, com o mercado cativo lutando para cumprir compromissos financeiros. Em 2023, os maiores subsídios foram para a operação de usinas térmicas para sistemas isolados e benefícios para fontes incentivadas. Especialistas preveem uma crise até 2026 ou 2027, exigindo uma reestruturação ampla do setor. Além disso, alertam para o risco de "estouro da bolha" no mercado de energia, devido a regulamentações inadequadas e subsídios excessivos, especialmente para a geração distribuída. A situação é comparada à crise econômica de 2008 nos EUA. (Valor Econômico - 17.01.2024)
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STJ mantém antecedência de 15 dias para aviso de interrupção de energia

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que considera lícito às concessionárias a interrupção do fornecimento de energia elétrica após comunicação formal realizada com antecedência mínima de 15 dias. Para o colegiado, não cabe ao STJ analisar o mérito de recurso interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e por uma concessionária de energia, tendo em vista que normativos como o editado pela Aneel não correspondem a lei federal para efeito de análise de recursos especiais. O MPF ajuizou ação civil pública contra as distribuidoras do Rio Grande do Sul para que o fornecimento aos usuários residentes no estado não fosse interrompido por falta de pagamento, com base na Resolução 456/2000 da Aneel, atualmente revogada. De acordo com o autor da ação, o serviço tem caráter essencial e sua supressão representaria uma restrição arbitrária ao direito do cidadão. O Ministério também considerou exíguo o prazo de 15 dias para aviso aos usuários. (CanalEnergia - 15.01.2024)
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Tarcísio de Freitas questiona renovação do contrato da Enel

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou a Enel, distribuidora de energia, por falhas recorrentes no fornecimento durante chuvas e falta de investimentos adequados. Ele questionou a renovação do contrato de concessão da empresa, que vence em 2028, e afirmou que as medidas governamentais para exigir melhorias não foram suficientes. Tarcísio concordou com o prefeito Ricardo Nunes, que classificou a Enel como irresponsável e defendeu sua saída da cidade. Apesar das multas e da intervenção da Aneel e do Procon, Tarcísio ressaltou que a situação não foi resolvida e que a população sofre com frequentes cortes de energia. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Transição Energética

Brasil investe em energia limpa para descarbonizar Amazônia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a oportunidade de atrair investimentos sustentáveis para o Brasil e avançar na descarbonização da Amazônia. Ele mencionou a inauguração da linha de transmissão de Manaus a Parintins e o início das obras da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, substituindo termelétricas a diesel por energia limpa e renovável. Silveira ressaltou que mais de 85% da geração de energia elétrica do Brasil vem de fontes limpas e renováveis. Ele também mencionou a expansão do parque de geração em 9 GW em 2023, a contratação de R$ 36 bilhões em novas linhas de transmissão de energia e a futura licitação de mais R$ 20 bilhões para garantir a segurança energética. Segundo ele, a transição energética deve ser justa e inclusiva. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Marina Silva destaca urgência da transição energética

No Fórum Econômico Mundial, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou a urgência da transição energética e a necessidade de enfrentar os impactos da mudança climática. Ela destacou que os investimentos devem ser direcionados para um novo ciclo de prosperidade que busca segurança energética e alimentar, com foco na dignidade humana. Marina vê a colaboração entre governos, empresas e setores financeiros como essencial para mitigar os problemas ambientais globais. Ela mencionou que o G20 liderado pelo Brasil terá uma força tarefa para combater as desigualdades por meio de iniciativas globais, incluindo a proteção e uso sustentável de florestas tropicais, com atenção especial às populações tradicionais. Segundo ela, o Brasil busca ampliar as vantagens nessa área para atrair investimentos e promover o desenvolvimento. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Marina Silva busca recursos privados para fundo de florestas

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está buscando investidores privados para financiar um fundo global de conservação de florestas tropicais, apresentado na COP 28 em Dubai. Ela espera que o fundo seja apoiado não apenas por recursos públicos e agências multilaterais, mas também pelo setor privado. Com o objetivo de levantar um volume robusto de recursos para os 80 países detentores de florestas tropicais, a ministra pretende remunerar aqueles que preservam as florestas. Nesse contexto, ela se encontrou com Bill Gates para discutir biodiversidade. (Valor Econômico - 17.01.2024)
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Vale discute projetos de hidrogênio verde com Petrobras

A sucessão na presidência da Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, está em discussão, com o governo Lula buscando uma composição com a empresa privada. O CEO atual, Eduardo Bartolomeo, tem respondido às demandas do governo, sinalizando uma tentativa de alinhamento com os interesses do Planalto. A Vale tem discutido projetos de hidrogênio verde com a Petrobras e avança na criação de um fundo de investimentos com o BNDES. A decisão final sobre a sucessão será tomada pelo conselho de administração da Vale, que busca uma conciliação de interesses entre os diferentes grupos, incluindo o governo. A continuidade do trabalho de Bartolomeo ou a indicação de Guimarães, da Cosan, são possibilidades consideradas. (Valor Econômico - 17.01.2024)
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Secretaria inicia Consulta Pública para Agenda de Transição Energética no RJ

Está aberta desde o último dia 4 de janeiro a Consulta Pública sobre a Agenda Estratégica de Transição Energética do Estado do Rio de Janeiro. Organizada pela Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, o objetivo é coletar subsídios para a elaboração de diretrizes estratégicas para uma Política Estadual de Transição Energética que guiará de forma coordenada as ações do Rio de Janeiro. O prazo final para envio vai até 4 de março. (CanalEnergia - 15.01.2024)
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Abradee estuda resiliência de redes de energia ao clima extremo

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) iniciará um estudo internacional para analisar os efeitos do clima extremo nas redes de distribuição e propor soluções para situações associadas às mudanças climáticas. O estudo visa aumentar a resiliência das redes a eventos extremos e melhorar a interação entre as redes e o meio ambiente urbano. A Abradee também está considerando investimentos em automação e digitalização de redes para minimizar os impactos do clima extremo e está avaliando o dimensionamento das equipes para responder a eventos extremos. A necessidade do estudo é destacada pelos recentes eventos climáticos extremos que afetaram as redes de energia, como uma tempestade que derrubou postes e árvores na rede da Enel São Paulo, afetando mais de 2 milhões de unidades consumidoras. (Valor Econômico - 17.01.2024)
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ABHIC lança site e nova identidade visual

A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC) está com um novo site institucional e identidade visual. O projeto utilizou um conceito que une a sustentabilidade e o potencial nacional do segmento de hidrogênio renovável. Assim a entidade decidiu unir as cores de elementos presentes na bandeira brasileira, como energia (amarelo) e o hidrogênio (azul), que resultam em um processo “verde”. Além da coloração e do formato, a nova logomarca traz também o átomo do H2. A página da associação conta com informações sobre o mercado dos combustíveis sustentáveis. Também é possível conferir o propósito da agremiação, suas áreas de atuação, bem como a equipe que compõe o quadro, além das empresas associadas e outros dados pertinentes. O portal pode ser acessado por computador, celular ou tablet, com todos os conteúdos disponíveis em português, inglês e alemão.(CanalEnergia - 16.01.2024)
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Artigo de Martin Wolf : "O que sabemos sobre a economia mundial"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Martin Wolf (editor e principal analista econômico do Financial Times) trata da incerteza do futuro da economia mundial, destacando a mudança climática como uma característica marcante do nosso tempo. As emissões de gases de efeito estufa ainda não foram estabilizadas e o mundo está se aquecendo, com a tendência atual sugerindo que as temperaturas podem subir bem acima de 1,5º C dos níveis pré-industriais. Isso exige intensificação dos esforços para reduzir as emissões e um grande investimento em adaptação às mudanças climáticas. Paralelamente, o avanço tecnológico, especialmente em energias renováveis e tecnologias de informação e comunicação, é notável, apesar da desaceleração da transformação tecnológica desde a segunda revolução industrial. A revolução na informação e comunicação tem sido surpreendente, com o desenvolvimento e uso da Inteligência Artificial sendo um exemplo recente. (GESEL-IE-UFRJ – 17.01.2024)
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Empresas

Remuneração de capital das distribuidoras é menor que o da Aneel

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concluiu que a remuneração média do capital das distribuidoras de energia elétrica no Brasil é menor do que o estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que pode comprometer os investimentos no setor. O estudo indica que a remuneração adequada do capital será essencial para os investimentos crescentes na distribuição, especialmente com a abertura do mercado de energia e a introdução de novas tecnologias digitais e descentralizadas. A conclusão do estudo foi confirmada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que destacou a necessidade de aumentar os investimentos para melhorar a qualidade e a resiliência das redes de distribuição. (Valor Econômico - 17.01.2024)
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Copel: Nova linha no Noroeste do Paraná é entregue

A Copel concluiu a construção da nova linha de transmissão que atende a região de Porto Rico e Porto Eucalipto, no Paraná. O empreendimento contou com investimentos de R$ 5,5 milhões para 28 quilômetros de rede que conecta as subestações homônimas e passa a oferecer uma terceira fonte de fornecimento de energia à região. Ainda, a linha contribui para reforçar a infraestrutura elétrica e melhorar a qualidade de fornecimento aos municípios locais, que cresceram recentemente. Além disso, foram concluídas as obras de melhoria da fonte principal de abastecimento na região e a implementação parcial de sistemas de recomposição na rede. Até o final de 2024, a companhia prevê R$ 2,091 bilhões em obras de distribuição de energia em todo o Paraná. (CanalEnergia - 15.01.2024)
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Raízen vê crescimento nas vendas de combustíveis

A Raízen comercializou entre 7,1 e 7,2 milhões de metros cúbicos de combustíveis no Brasil no terceiro trimestre do ano-safra de 2023-24, um aumento de 1,2% a 2,7% em relação ao ano anterior. A empresa também processou 18,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, um aumento de 36,2% em relação ao ano anterior, mas as vendas de açúcar caíram 7,2% para 2,65 milhões de toneladas. As vendas de etanol caíram 17,6% para 1,41 milhão de metros cúbicos, enquanto a produção de etanol de segunda geração foi de 8,9 milhões de metros cúbicos. As vendas de energia elétrica atingiram 9,47 mil GWh, com um preço médio entre R$ 250 e R$ 270 por MWh. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Vale pode reconduzir Bartolomeo ou escolher novo CEO

A sucessão na presidência da Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, está em discussão. O atual CEO, Eduardo Bartolomeo, cujo mandato de três anos termina em maio, pode ser reconduzido para um mandato mais curto. A decisão deve ser tomada até o dia 25 de janeiro, podendo exigir uma reunião extraordinária do conselho de administração. Outros nomes, como o de Luis Henrique Guimarães, conselheiro da Vale, e Guido Mantega, ex-ministro da ex-presidente Dilma Rousseff, também são considerados como potenciais candidatos à vaga. A situação é delicada, pois a indicação de Mantega no ano passado causou uma queda nas ações da companhia. (Valor Econômico - 17.01.2024)
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Cemig: Oferta de curso gratuito sobre empreendedorismo e startups

A Cemig abriu as inscrições para o curso gratuito “Start + UP”. A iniciativa integra o Programa Você-Voluntariado Cemig, que incentiva o trabalho voluntário entre os empregados da empresa, e tem o objetivo de orientar jovens sobre empreendedorismo e criação de startups. Podem se inscrever no programa estudantes do ensino médio de escolas públicas de Uberlândia que têm entre 15 e 18 anos. O período de submissão termina dia 22 de janeiro. (CanalEnergia - 16.01.2024)
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MBA de Gestão de Riscos na Comercialização certificado pela USP

O primeiro MBA brasileiro em Gestão de Riscos na Comercialização de Energia está com matrículas abertas. O objetivo é a capacitação profissional para atuação especialista no setor elétrico. A formação é organizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a Universidade de São Paulo e a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia e certificação será emitida pela USP. Os requisitos para a matrícula são: ter concluído o ensino médio e atuar em empresas ou organizações vinculadas ao mercado de energia. As inscrições estão abertas até 15 de fevereiro. (CanalEnergia - 16.01.2024)
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Leilões

Aneel habilita vencedoras do leilão de transmissão

O vice-presidente da comissão permanente de leilões da Aneel, Renato Braga Lima Guedes, habilitou as empresas classificadas nos Lotes 1 a 3 do leilão nº 2/2023, realizado no último dia 15 de dezembro. São elas: State Grid Brazil Holding; o Consórcio Olympus XVI, formado pela Alupar (99,9%) e Mercury Investments Participações; e a Celeo Redes. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 16 de janeiro. (CanalEnergia - 16.01.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Reservatórios do SE/CO iniciam semana acima de 61%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana com alta de em 0,2 ponto percentual para 61,1% da capacidade no último domingo, 14 de janeiro, segundo o último boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 124.961 MW mês e a energia natural afluente aparece com 36.230 MW med, o mesmo que 53% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas admite 71,08% e a usina de Nova Ponte marca 63,48%. No Norte, a elevação foi de 0,3 p.p e o submercado 45,5% do seu volume útil. O Sul registrou queda de 0,3 p.p e operava com 79,5% da capacidade. O Nordeste manteve os níveis estáveis e segue com 49,7%. (CanalEnergia - 15.01.2024) 
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Submercado Sul diminui volume em 0,9 p.p para 78,6%

Os reservatórios sulistas apresentaram queda de 0,9 ponto percentual para 78,6% de seus níveis na última segunda-feira, 15 de janeiro, segundo boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 16.090 MW mês e energia natural afluente é de 5.625 MW med, equivalente a 77% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. O Sudeste/Centro-Oeste registrou recuo de 0,1 p.p e operava com 61% da capacidade. No Norte, houve elevação de 0,1 p.p e o submercado trabalhava com 46% do seu volume útil. Já o Nordeste viu os níveis crescerem em 0,2 p.p para 49,9%. (CanalEnergia - 16.01.2024) 
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Usina de Belo Monte bate recorde de geração no horário de pico de consumo no Brasil

A usina hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará, conseguiu um novo recorde de Geração Máxima durante o horário de pico de consumo do país neste mês, mesmo com a influência do fenômeno El Niño na região Norte. Entre 19h30 e 21h40 da última sexta-feira (12), a usina gerou 4.278 MW, sincronizando oito unidades geradoras e registrando uma Geração Média de energia limpa de 1.386 MW. O resultado equivale ao atendimento de 22.850 milhões de pessoas, evitando assim o acionamento de termelétricas, o que resultaria na emissão de aproximadamente 1.260 toneladas de CO2 na atmosfera. (Petronotícias - 15.01.2024)
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ACCIONA constrói a primeira planta de geração renovável híbrida

A ACCIONA Energía concluiu a sua primeira planta de geração renovável híbrida com a construção de uma usina fotovoltaica de 29,4 MW no mesmo local de seu parque eólico Escepar (36 MW), entre os municípios de Villalba del Rey e Tinajas (Cuenca), na Espanha. Composta por 54.208 módulos fotovoltaicos, a planta solar Escepar gerará 48.170 MWh de eletricidade limpa por ano, quantidade equivalente ao consumo de cerca de 13.800 residências. Essa potência se soma aos 57.500 MWh anuais já produzidos pelo parque eólico homônimo. Em conjunto, as duas instalações que compõem a hibridização irão gerar eletricidade suficiente para abastecer mais de 30.000 residências, evitando a emissão de mais de 46.000 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a plantar 2,5 milhões de árvores ou retirar de circulação mais de 17.750 carros. (Petronotícias - 15.01.2024)
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Energia injetada no Grupo Neoenergia sobe 5% em 2023

A energia injetada nas distribuidoras da Neoenergia teve um aumento de 5% em 2023 na comparação com 2022. Já a energia distribuída registrou um aumento de 3,9% no ano passado em relação ao ano anterior. No quarto trimestre de 2023, a energia injetada apresentou um crescimento de 10,1% e a distribuída teve alta de 7,9%. Por concessionária, na Neoenergia Coelba (BA), a classe residencial se destacou no último trimestre do ano, com aumento de 7,9%. A classe comercial teve um recuo de 2,5%. Na Elektro (SP) o destaque ficou com o segmento residencial, que teve alta de 15,3% e o comercial, em que houve subida de 8,8%. Na Neoenergia Pernambuco, apesar do aumento no consumo residencial, comercial e poder público apresentaram índices negativos em 4,2% e 7,3%, respectivamente. (CanalEnergia - 16.01.2024) 
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Mobilidade Elétrica

BYD investe US$ 14 bi em carros inteligentes

A BYD, maior fabricante de veículos elétricos do mundo, planeja investir 100 bilhões de yuans (US$ 14 bilhões) no desenvolvimento de carros inteligentes, incluindo um recurso de Navegação no Piloto Automático. Este recurso permitirá que os motoristas dirijam com as mãos fora do volante e os pés fora dos pedais em determinados cenários. A empresa também está considerando adicionar outros recursos para melhorar a experiência do motorista, como um drone montado no veículo e tecnologia de sensor de movimento da palma da mão. Além disso, a BYD está expandindo suas operações no exterior, com planos de lançar sua marca Denza na Europa no quarto trimestre de 2024 e exportar suas marcas Yangwang e Fang Cheng Bao. (Valor Econômico - 16.01.2024)
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Energias Renováveis

Atlas: PPA solar de 15 anos é firmado com a Votorantim

A Atlas Renewable Energy fechou um contrato de comercialização de energia elétrica para a Votorantim Cimentos com duração de 15 anos. O Contrato de Aquisição de Energia Elétrica (PPA, da sigla em inglês) prevê o fornecimento de 100 MW médios de energia solar na modalidade autoprodução por equiparação. A parceria será responsável por cerca de um terço do consumo de energia da Votorantim nas unidades produtivas da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Além disso, até 2030, a meta da companhia é ter 45% da energia consumida globalmente oriunda de fontes renováveis. A conclusão do negócio com a Atlas, no entanto, ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (CanalEnergia - 16.01.2024)
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Gás e Termelétricas

Estratégicas, distribuidoras de petróleo e gás fazem muito mais do que levar combustíveis aos postos

Setor representa 10% do PIB nacional, gera 1,6 milhão de empregos, fatura anualmente R$ 420 bilhões e recolhe cerca de R$ 130 bilhões em impostos. Em um país continental como o Brasil, as distribuidoras de petróleo e gás realizam um serviço de utilidade pública, garantindo o abastecimento em todas as regiões. De acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), essas empresas fazem parte de um setor que representa 10% do PIB nacional, gera 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos, fatura anualmente R$ 420 bilhões e recolhe cerca de R$ 130 bilhões somente em impostos. Seja por rodovias, trilhos ou ainda pelo mar ou pelo ar, todos os veículos de transporte dependem de abastecimento regular de combustível para rodar. (O Estadão - 15.01.2024) 
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Térmica a diesel tem operação suspensa no RN

A Aneel aceitou a solicitação da Companhia Energética Potiguar e suspendeu a operação comercial das 80 unidades geradoras da termelétrica Potiguar III, perfazendo 66,4 MW de capacidade instalada no município de Macaíba (RN). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 15 de janeiro. Os contratos de comercialização da usina no mercado regulado encerraram-se em dezembro do ano passado, e nesse ano o agente declarou que seguirá autorizado à produção independente, porém sem contrato de venda e sem qualquer viabilidade de atuar no ambiente de contratação livre, visto que seu custo variável supera o limite máximo do PLD. (CanalEnergia - 15.01.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Ministro Silveira critica abertura do mercado livre de energia

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a abertura apressada do mercado livre de energia nos governos anteriores, que resultou em grandes consumidores pagando menos pela energia em comparação com a classe média e os pobres. Ele afirmou que não há planos para reverter a abertura, mas enfatizou a necessidade de justiça tarifária para os consumidores de menor renda. A abertura do mercado para consumidores de alta e média tensão já ocorreu, mas os de baixa tensão continuam pagando tarifas mais altas. Silveira atribuiu a distorção tarifária não apenas ao mercado livre, mas também a subsídios desnecessários. A Abraceel defendeu o mercado livre, argumentando que ele contribui para uma matriz energética mais renovável. (Valor Econômico - 17.01.2024)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; MARTINI, Sidnei; MOSZKOWICZ, Mauricio; MONTEATH, Lillian. "A Crise climática e o risco de eventos extremos nos conglomerados urbanos".

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WOLF, Martin. "O que sabemos sobre a economia mundial".

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