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IFE Diário 5.869
Regulação
GESEL oferece curso sobre armazenamento de energia
O GESEL-UFRJ irá promover o curso “Fundamentos de Sistemas de Armazenamento de Energia”, tendo como objetivo central dar uma visão qualificada e geral sobre a necessidade dos sistemas de baterias. Como objetivos específicos, o curso irá analisar a importância de mecanismos e produtos de financiamento – para produtores e consumidores das baterias – para viabilizar a difusão desta nova tecnologia no sistema elétrico brasileiro. O curso, gratuito e virtual, é uma resultante de pesquisa realizada pelo GESEL, que teve apoio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit). Serão oito módulos, realizados nos dias 16, 18, 23, 25, 30 de janeiro e 01, 06 e 20 de fevereiro de 2024. Horário: 8h às 10hs. Saiba mais e inscreva-se aqui: https://forms.gle/6guJ9E8P1Qch983NA (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2024)
Link ExternoQuotas de energia do Proinfa para 2024 ficam em 11.202.147 MWh
A Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da Aneel definiu em 11.202.147 MWh o montante anual de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa) para o ano de 2024, abrangendo concessionárias, permissionárias e agentes de distribuição e transmissão tanto no mercado regulado quanto no ambiente livre. A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 8 de janeiro, inclui detalhes dos valores específicos por agente no anexo correspondente. (CanalEnergia - 08.01.2024)
Link ExternoTransição Energética
Governo tenta conter variação do dólar para destravar agenda verde
Depois de aprovar o novo arcabouço fiscal e fazer alterações no período de vigência da meta de inflação, a equipe econômica agora se debruça sobre a política cambial - o último pilar do tripé macroeconômico, implantado no País em 1999. O câmbio flutuante seguirá em vigor, mas serão criados novos tipos de "seguro" para proteger os investidores do sobe e desce do dólar em relação ao real. O objetivo é lançar três instrumentos financeiros que sejam capazes de reduzir os riscos atrelados à volatilidade da moeda americana e, assim, destravar os investimentos estrangeiros no Plano de Transformação Ecológica - como foi batizada a "agenda verde" do governo, também encampada pelo Congresso. (Broadcast Energia - 05.01.2024)
Link ExternoParceria do governo com o BID deve sair do papel neste primeiro bimestre
A parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo brasileiro para dar mais segurança para investimentos na "agenda verde" do País foi anunciada na última Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), em Dubai, e deve sair do papel ainda no primeiro bimestre deste ano, segundo pessoas a par do assunto. Na ocasião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre o entrave cambial: "Para o investidor que vai pensar no País, para ficar 5, 10, 15, 20 anos, esse é um assunto muito importante, porque ele não sabe a hora em que vai precisar de liquidez", afirmou. "E, se precisar de liquidez, numa hora que tiver uma desvalorização cambial abrupta, num ano incomum, isso pode significar a tomada de decisão de não investir no Brasil", destacou o ministro. Para mitigar esse risco, estão sendo desenhados três instrumentos de acordo com o grau de volatilidade do câmbio. (Broadcast Energia - 05.01.2024)
Link ExternoBrasil deve trabalhar agenda econômica e de sustentabilidade juntas, diz diretor do Bird
O ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança corporativa) se tornou praticamente sinônimo de sustentabilidade nas principais empresas do mundo, que dão muitas vezes ênfase para o pilar ambiental em detrimento de outras pautas. Para o diretor de desenvolvimento sustentável do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Benoît Bosquet, as companhias brasileiras estão conseguindo equilibrar as três pautas da agenda. “É positivo que o Brasil esteja trabalhando para garantir que as suas agendas econômicas, de sustentabilidade e de inclusão andem de mãos dadas”, explica Bosquet, destacando que o país tem realizado diversas ações em prol do desenvolvimento da bioeconomia. (O Estadão - 05.01.2024)
Link ExternoMercado voluntário de crédito carbono no Brasil tem grande potencial
O mercado voluntário de crédito carbono no Brasil, embora ainda em estágio inicial, tem grande potencial. Os principais projetos brasileiros já evitaram a emissão de 31,8 milhões de toneladas de CO2 e, com a duração projetada de 30 anos, o impacto total pode chegar a 192 milhões de toneladas de CO2 evitadas. Cada tonelada evitada gera um crédito, que é comercializado entre a desenvolvedora do projeto e as empresas interessadas. A McKinsey estima que o mercado global voluntário de créditos de carbono deve saltar de US$ 1 bilhão em 2021 para US$ 50 bilhões em 2030, com o Brasil tendo o potencial de gerar 15% dos créditos de captura natural do mundo em 2030. A regulamentação do mercado pode impulsionar o mercado voluntário no Brasil. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoCOP28 destaca necessidade de arcabouço jurídico claro para mercado de carbono
As discussões na COP28 destacaram a necessidade de um arcabouço jurídico claro para atrair investimentos e viabilizar um mercado de carbono consistente. Especialistas enfatizam a importância de legislações nacionais para definir questões relacionadas ao mercado de carbono e a necessidade de metas nacionais. A revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) em 2025 e a construção de uma legislação consistente foram destacadas. O desenvolvimento da Amazônia, com baixas emissões e participação comunitária, é visto como essencial. O Projeto de Lei 412/2022, que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), é considerado um primeiro passo importante. A proximidade da COP30, prevista para 2025 em Belém (PA), coloca o foco no Brasil e abre oportunidades para financiamentos. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoPesquisadores brasileiros propõem hub global para acelerar transição energética
Na COP28, pesquisadores brasileiros, incluindo membros do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), propuseram a criação de um Hub Tecnológico Global para acelerar a transição energética e a descarbonização da economia. O RCGI, sediado na USP, colabora com a iniciativa Technology Without Borders (TWB), um consórcio internacional. Estudos apresentados na conferência incluíram métodos para reduzir as emissões do setor agropecuário e uma nova metodologia para medir a quantidade de carbono no solo até um metro de profundidade. A precisão na quantificação do carbono é crucial para o emergente mercado regulado de ativos de carbono. Além disso, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo (IPT) discutiram a importância da bioeconomia e da resiliência. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoHidrogênio verde: alternativa sustentável, mas ainda pouco competitiva
O hidrogênio verde (H2V) é uma alternativa sustentável que não emite CO2 e usa fontes renováveis, mas ainda é pouco competitivo em relação aos combustíveis fósseis e ao hidrogênio cinza. Cerca de 70% do custo de produção do H2V vem da energia elétrica, e a indústria defende incentivos para reduzir esse custo. Projetos de H2V no Brasil dependem de investimentos em infraestrutura de transmissão de energia, e o financiamento por meio de blended finance é uma alternativa para viabilizar esses projetos. Aumentar a eficiência dos eletrolisadores e a escala de produção são estratégias para reduzir os custos do H2V. A substituição de metais nobres nos eletrolisadores por metais não-nobres também é uma área de estudo para redução de custos. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoGoverno do Pará lança edital para reflorestamento de área desmatada na Amazônia
O governo do Pará planeja lançar um edital de concessão para reflorestamento da área de proteção ambiental Triunfo do Xingu, visando combater o desmatamento na Amazônia. A empresa que assumir o projeto poderá explorar comercialmente a área, com a exploração do mercado de carbono sendo a principal fonte de receita prevista. A região, de 10 mil hectares, tem potencial para sequestrar 2,7 milhões de toneladas de CO2. A concessão, que deve ser concedida até o fim do primeiro semestre de 2024, exigirá um investimento inicial de US$ 44 milhões (R$ 217 milhões) da empresa vencedora, com um retorno do investimento previsto em dez anos. Além disso, a empresa poderá explorar outras atividades, como turismo ecológico e biodiversidade. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoBelém será sede da COP30 em 2025
Belém, capital do Pará, será a sede da Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP30) em 2025, um evento crucial para a ação climática, segundo a advogada Brenda Brito. Ela enfatiza a importância da inclusão da sociedade amazônica e a revisão das metas do Plano Amazônia. O evento também é visto como uma oportunidade para atrair investimentos para outros estados da Amazônia, como o Amapá. O governador do Amazonas, Wilson Lima, destaca o protagonismo da região amazônica nas discussões ambientais e a implementação do Sistema Jurisdicional de REDD+ no estado. O evento também é apoiado por um pacote de investimentos do governo federal. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoStartups de sustentabilidade crescem no Brasil
O potencial brasileiro para a economia verde tem impulsionado o crescimento de startups focadas em sustentabilidade, atraindo a atenção de investidores. Startups como Zletric e Beeva já receberam investimentos significativos. A Associação Brasileira de Startups registrou 102 empresas no segmento de sustentabilidade em 2021, com foco em ar, meio ambiente e energia limpa. Startups como Abundance Brasil, Belterra e MetAmazonia estão desenvolvendo soluções para florestas e absorção de carbono. Outras empresas, como Inspectral e Leaf, estão inovando em áreas como análise de imagens e produção de materiais renováveis. A Trashin está trabalhando com economia circular e reciclagem de materiais pós-consumo. Grandes empresas também estão investindo em startups com potencial de crescimento neste setor. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoEDP busca startups para desenvolver soluções em energias renováveis e H2V
O Energy Starter, programa global de inovação aberta da EDP, está com as inscrições abertas para sua 8ª edição. A iniciativa visa acelerar o desenvolvimento e implementação de soluções para a transição energética. As startups e scaleups (empresas tecnológicas de rápido crescimento) interessadas podem se inscrever até 28 de janeiro, pelo site do programa. Após o processo de avaliação, as empresas voltadas para energias renováveis e hidrogênio verde selecionadas participarão de um bootcamp e um open day, em Singapura, previstos para acontecer em abril, onde irão apresentar suas soluções a vários especialistas da EDP, de diferentes unidades de negócio e mercados, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento em conjunto de projetos-piloto e parcerias. Além do desenvolvimento do projeto e potencial contrato com a EDP, as melhores soluções terão a oportunidade de entrar para o pipeline da EDP Ventures, veículo de investimento em startups, podendo ser uma das futuras investidas. (CanalEnergia - 08.01.2024)
Link ExternoAportes do BRDE em energia limpa e eficiência somam R$ 833 mi no PR e RS
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) comemorou a marca de R$ 5,8 bilhões em financiamentos operados nos três estados sulistas em 2023. A instituição aponta que este é o maior montante já registrado desde sua fundação, há 62 anos. Esse montante subiu em R$ 1,6 bilhão na comparação com o o mesmo período do ano anterior. Do total em 2023 R$ 2 bilhões foram direcionados ao Paraná, entre 2.409 contratos diretos e indiretos. Projetos de energia sustentável contaram com aproximadamente R$ 300 milhões. Além do apoio à iniciativa privada, o banco anunciou que irá disponibilizar € 112 milhões a projetos de resiliência urbana aos municípios atingidos por eventos climáticos em 2024. (CanalEnergia - 05.01.2024)
Link ExternoBrasil e América do Sul apostam no SAF para descarbonizar aviação
A transição energética no Brasil e na América do Sul está focada no combustível sustentável de aviação (SAF), que tem o potencial de substituir o combustível fóssil usado pela indústria. A produção global de SAF é esperada para atingir 5 bilhões de litros em 2025, contribuindo significativamente para a meta da indústria de aviação de atingir 'net zero' em 2050. O SAF pode responder por 65% da redução de emissões necessária na indústria de aviação. A América Latina, sendo um importante celeiro agrícola, deve responder por 30% do volume necessário de SAF. No entanto, o alto custo e a baixa escala de produção são os principais desafios atuais. Contratos de longo prazo são uma das propostas para viabilizar a produção. (Valor Econômico - 18.12.2023)
Link ExternoCombustível do Futuro do Brasil inclui SAF, mas desafios impedem adoção
No Brasil, o Combustível do Futuro, parte do Plano de Transformação Ecológica do governo, incluiu o SAF (Combustível de Aviação Sustentável) com propostas para captura e armazenamento de carbono, aumento da mistura de etanol na gasolina e regularização do mercado de SAF. Jurema Monteiro, presidente da Abear, defende incentivos financeiros e tributários para facilitar a substituição de combustível, garantindo que os custos não inviabilizem a adoção do SAF. Ela também enfatiza a necessidade de segurança jurídica para a produção em larga escala e sugere flexibilidade na adoção de diferentes métodos para alcançar as metas de redução de emissões, incluindo a renovação de frotas de aeronaves, revisão de rotas aéreas, compensação de poluição e aumento da produção de SAF. (Valor Econômico - 18.12.2023)
Link ExternoCombustíveis fósseis voltaram à cena em 2023
Os discursos de agentes do setor de energia no Brasil e no mundo apontam, cada vez mais, para uma ressignificação do papel das fontes fósseis no processo de transição energética. Isso ficou muito claro na COP-28. O cenário atual, altamente competitivo e volátil, é um reflexo de quase quatro anos consecutivos de crises de ordem sanitária, geopolítica e econômica. A mudança de prioridades, que acarretou a ressurgência dos fósseis, trouxe, também, o aumento da influência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, como a Rússia (OPEP+) nos mercados de energia globais. Nesse contexto, enquanto as energias renováveis seguiram como sendo a principal escolha para o fornecimento energético no longo prazo, a questão da segurança energética assumiu o centro dos debates de curto e médio prazos. Por ocupar uma posição estratégica nos conflitos recentes, o primeiro devido ao envolvimento direto da Rússia, já no segundo, Israel-Hamas, em função da presença ostensiva de membros da OPEP+ na região, o petróleo e seus derivados retomaram o protagonismo no planejamento da matriz energética mundial e seu papel na transição foi amplamente debatido na COP-28. (O Estadão - 05.01.2024)
Link ExternoConselho de Administração da ABHIC tem novo membro
A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC) anunciou a chegada de Maurício Scovino, CEO da Celeo Brasil, como membro do Conselho de Administração da entidade. De acordo com executivo, o hidrogênio verde oferece uma solução para que os países em desenvolvimento acelerem sua transição energética justa e a descarbonização de vários setores da economia. Destacou ainda que o Brasil tem grande potencial para assumir uma posição de liderança global nesse setor, mas o mercado requer a publicação de um marco regulatório brasileiro para o insumo a fim de garantir a segurança jurídica dos investidores. (CanalEnergia - 08.01.2024)
Link ExternoIndústria global de fundos sustentáveis atinge US$ 3,12 tri
Os fundos de investimento com foco em ESG e clima são cruciais para combater o aquecimento global, com a indústria global de fundos sustentáveis atingindo US$ 3,12 trilhões em junho de 2023. No Brasil, o desenvolvimento é mais lento, com R$ 10,5 bilhões alocados em fundos sustentáveis. A COP28 destacou a necessidade de engajamento de todos os detentores de capital para atingir a meta de US$ 125 trilhões até 2050 para redução de emissões. Apesar do arrefecimento do mercado de dívida corporativa em 2023, a inovação financeira é vista como essencial para canalizar recursos para "ciclos de transição", como transição proteica, regenerativa, biológica e energética. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoUE prorroga medidas emergenciais para setor energético
Os ministros de energia da União Europeia (UE) decidiram estender por mais um ano as medidas emergenciais para o setor energético, implementadas após a invasão da Ucrânia pela Rússia, que impactou o mercado de combustíveis, principalmente o de gás natural. As duas medidas prorrogadas incluem a manutenção dos mecanismos de compartilhamento de gás natural entre os países e a concessão de licenças aceleradas para projetos de energia renovável, visando impulsionar a transição energética na UE. A ministra da Transição Ecológica da Espanha, Teresa Ribera, que presidiu a reunião, afirmou que a extensão era necessária devido à situação ainda delicada na UE após a invasão da Ucrânia pela Rússia. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoArtigo de Claudio de Moraes: "Com quantas árvores se faz uma canoa para a COP28?"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Claudio de Moraes (professor e pesquisador do COPPEAD) trata do desmatamento na Amazônia, destacando a redução significativa de árvores cortadas de 600 milhões em 2022 para 278 milhões em 2023. O texto ressalta a necessidade de superar vieses cognitivos, como o viés de ancoragem e o otimismo irracional, que impedem ações efetivas contra as mudanças climáticas. Moraes sugere a criação de incentivos econômicos alinhados à sustentabilidade e a conscientização sobre esses vieses para promover ações mais eficazes. No entanto, enfatiza a urgência de acelerar iniciativas individuais e coletivas, incluindo a adoção de partidos verdes e um maior radicalismo ambiental no cotidiano. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2024)
Ver PDFArtigo de Pedro Cafardo: "O papel das missões na nova política industrial"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pedro Cafardo (ex-editor-executivo do Valor Econômico) trata da necessidade de uma nova política industrial no Brasil, em meio à discussão global sobre a desindustrialização. O governo brasileiro deve divulgar em breve sua proposta para a "Neoindustrialização Brasileira", um programa que visa a reindustrialização e a retomada do crescimento econômico. Baseado na abordagem da economista italiana Mariana Mazzucato, o plano propõe a concepção de políticas que catalisem o investimento, a inovação e a colaboração entre uma diversidade de agentes econômicos. As principais direções ou missões do plano incluem a reindustrialização e revitalização industrial, promoção de inovações, geração de empregos formais, redução de desigualdade social e regional, ampliação de investimentos em infraestrutura, integração com a economia digital e engajamento na economia verde. O plano requer cooperação entre governo e setor privado, e a reindustrialização deve ser ancorada na adoção e difusão de inovações tecnológicas. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2024)
Ver PDFEmpresas
Petrobras bate recorde de pedidos de patentes em 2023
Em 2023, a Petrobras estabeleceu um recorde com 142 pedidos de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), superando 1.200 patentes ativas e liderando a lista de depositantes nacionais. A empresa atribui esse sucesso ao aumento dos investimentos em pesquisa, que contribuem para a segurança, descarbonização e transição energética. O plano estratégico para 2024-2028 prevê um investimento recorde de US$ 3,6 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, com um aumento previsto de 30% em descarbonização e novas energias até 2028. Na última década, a Petrobras investiu mais de R$ 24 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e inovação, com mais de R$ 4 bilhões investidos apenas em 2022. (Valor Econômico - 08.01.2024)
Link ExternoEletrobras adere à arbitragem sobre limitação do voto da União
A Eletrobras aderiu ao processo arbitral relacionado à ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo governo sobre a limitação do poder de voto da União na empresa. A decisão representa uma tentativa de conciliação entre as partes e eventuais deliberações da arbitragem serão submetidas à aprovação das instâncias de governança. A Adin, impetrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visa anular artigos da Lei 14.182, que limitam o voto de acionistas da Eletrobras a 10% do capital da empresa, apesar da União possuir cerca de 43% de participação. (Valor Econômico - 08.01.2024)
Link ExternoEPE: Novas LTs e subestações demandarão R$ 56,2 bi
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou o Programa de Expansão da Transmissão (PET) e o Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP) relativos ao segundo semestre de 2023. Os investimentos totais associados às ampliações somam R$ 56,2 bilhões, sendo R$ 37,8 bilhões (67%) aos aportes em linhas de transmissão e R$ 18,4 bilhões (33%) a subestações. Na apuração por região, R$ 18,3 bilhões (33%) estão no submercado Sudeste/Centro-Oeste, R$ 16,9 bilhões no Nordeste (30%), R$ 15,8 bilhões no Sul (28%) e o subsistema Norte ficou com R$ 5,2 bilhões (9%). Já nos leilões, a partir de 2024, o volume chega a R$ 45,7 bilhões (81%) em instalações de caráter licitatório e R$ 10,5 bilhões (19%) nas de caráter autorizativo. Para o levantamento, o EPE selecionou somente obras cujos estudos de planejamento tenham sido concluídos até novembro de 2023 e aplicou o Banco de Preços de Referência da Aneel para a obtenção dos custos. (CanalEnergia - 05.01.2024)
Link ExternoNeoenergia Pernambuco e Coelba captam R$ 2,7 bi em debêntures
As subsidiárias da Neoenergia, Neoenergia Pernambuco e Coelba, estão concluindo ofertas de debêntures que totalizam R$ 2,7 bilhões. A Neoenergia Pernambuco fez uma oferta de R$ 1,2 bilhão em debêntures, com prazos de cinco e dez anos, e remunerações de DI + 1,18% ao ano e IPCA + 6,1% ao ano, respectivamente. A Coelba planeja levantar R$ 1,5 bilhão, também com prazos e remunerações semelhantes. As duas operações são coordenadas pelo UBS BB.(Valor Econômico - 20.12.2023)
Link ExternoEquatorial Energia vende ações da tesouraria por R$ 991 mi
A Equatorial Energia concluiu a venda de 28.870.100 ações que possuía em tesouraria, levantando aproximadamente R$ 991 milhões com um preço médio de R$ 34,33 por ação. A empresa obteve um retorno superior a 54% sobre o custo de aquisição das ações, equivalente a um retorno anualizado superior a 16%. A venda é parte da estratégia da empresa para avançar em sua trajetória de desalavancagem e otimizar sua estrutura de capital, posicionando-se de maneira competitiva para aproveitar futuras oportunidades. (Valor Econômico - 21.12.2023)
Link ExternoCopel encerra 2023 com a entrega de 30 obras de transmissão e distribuição
A Copel realizou, ao longo de 2023, cerca de 30 obras de construção ou ampliação de subestações, linhas de transmissão e de distribuição de energia no Paraná. Os empreendimentos fazem parte do plano de investimentos da companhia nos últimos anos e já totalizam R$ 428 milhões destinados a melhorias. A maior parte do montante, R$ 379 milhões, foi aplicada pela companhia em 27 obras que modernizam e reforçam a infraestrutura de distribuição de energia. O restante, R$ 49 milhões, foi orientado à modernização de três empreendimentos da rede de transmissão. Destaques recentes incluem a construção da nova subestação Léa Martins, em Campos Gerais, que opera com 138 kV e amplia a oferta de energia na região, e a ampliação de subestações no Noroeste, que proporcionaram melhoria na qualidade do fornecimento. (CanalEnergia - 08.01.2024)
Link ExternoSenacon processa Enel por falhas no fornecimento de energia após apagões
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) iniciou um processo contra as empresas Enel São Paulo e Enel Rio de Janeiro por falhas no fornecimento de energia elétrica e suposta infração ao Código de Defesa do Consumidor, relacionadas aos apagões causados por fortes chuvas em novembro. A Enel, que pode ser multada em até R$ 13 milhões se condenada, atribuiu os danos à rede a um acidente climático extremo. A Senacon, insatisfeita com a resposta da Enel, iniciou o processo e a empresa terá 20 dias para apresentar defesa. A decisão da Senacon pode sair entre janeiro e fevereiro. (Valor Econômico - 20.12.2023)
Link ExternoEditorial Estadão: "Aumenta o cerco à Eletrobras"
Em editorial, o Estadão trata do apoio do governo à suspensão de assembleia que votaria a incorporação de Furnas pela Eletrobras. Segundo o editorial, esse apoio é descabido. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estaria tornando público seu descontentamento acerca da incorporação e da perda de poder do governo na companhia. “Silveira já tentou, inclusive, atribuir à privatização o apagão de agosto de 2023”. O texto conclui que a unificação é um tema interno da Eletrobras e que a tentativa de frear a reestruturação da companhia parece estar relacionada a ganhos políticos, e não à oferta de bons serviços aos habitantes. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2024)
Ver PDFArtigo de Robson Rodrigues: "Sob pressão do controlador, Spic finaliza megausinas"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Robson Rodrigues (jornalista do Valor Econômico) trata da expansão da Spic Brasil, subsidiária da State Power Investment Corporation of China (Spic), que concluiu a construção de complexos fotovoltaicos após adquirir o controle dos projetos solares da Canadian. A empresa, que já opera geração térmica, hídrica e eólica no Brasil, aguarda autorização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para iniciar a operação comercial. Os complexos, que abrangem uma área de aproximadamente 2200 hectares com uma capacidade instalada conjunta de 738 MW, foram concluídos em 12 meses. Os projetos exigiram investimentos superiores a R$ 2 bilhões, sendo 60% financiado pelo BNB e os restantes 40% provenientes de capital próprio. A energia produzida seria suficiente para abastecer 900 mil residências por ano, mas está comprometida apenas para grandes empresas intensivas em energia. A expansão da empresa se dará por meio das fontes eólica, hídrica, térmica e agora solar. (GESEL-IE-UFRJ – 09.01.2024)
Ver PDFOferta e Demanda de Energia Elétrica
Seis subestações desligam e cortam 207 MW da EDP ES e Cemig D
Seis subestações entre o Espírito Santo e Minas Gerais sofreram desligamentos na manhã do último domingo, 7 de janeiro, causando a interrupção de 7 MW da Cemig Distribuição e 200 MW da EDP. Às 10:07 horas o ONS identificou a ocorrência nas unidades em 230 kV Conselheiro Pena, Aimorés, Mascarenhas, Linhares, São Mateus 2 e Verona. Até meio dia as cargas foram totalmente restabelecidas, com as causas sendo investigadas pelo Operador. Outro desarme de ontem aconteceu na linha de transmissão em 500 kV, Ribeirãozinho/Rio Verde Norte C2, localizada entre o Mato Grosso e Goiás. (CanalEnergia - 08.01.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Alemanha encerra abruptamente subsídios para veículos elétricos
O governo alemão, enfrentando uma crise orçamentária, anunciou o fim abrupto dos subsídios para veículos elétricos, afetando empresas como Tesla, Volkswagen, BMW e Stellantis. O programa de "bônus ambiental" terminou antes do previsto, e os veículos precisam ser registrados antes da compra, encerrando efetivamente o subsídio. Anteriormente, o subsídio chegou a 4,5 mil euros, mas foi reduzido para 3 mil euros e não continuará em 2024. A partir de 1º de setembro, o subsídio expirou para empresas e foi limitado a indivíduos. Na França, o subsídio foi limitado a carros fabricados na Europa desde 15 de dezembro, excluindo veículos como o Tesla Model 3 fabricado na China, enquanto o Model Y permanece elegível por ser fabricado em Berlim. (Valor Econômico - 16.12.2023)
Link ExternoBYD mira em expansão no Japão
A BYD, maior fabricante de veículos elétricos da China, está focada em expandir suas operações no Japão, um mercado notoriamente difícil para carros importados. A empresa vendeu 2,08 milhões de veículos nos primeiros três trimestres do ano, um aumento de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior. A BYD planeja vender 30 mil veículos elétricos por ano no Japão até 2025 e abrir uma rede de 100 concessionárias. A estratégia de vendas foi alterada de vendas online para concessionárias para permitir que os consumidores entrem em contato direto com os veículos e concessionárias. A BYD está construindo sua própria rede de concessionárias no Japão e assinando contratos de agência com revendedores estabelecidos e grandes vendedores de produtos e acessórios automotivos. (Valor Econômico - 18.12.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Brasil se destaca globalmente em energia renovável
O Brasil, com mais de 90% de sua matriz elétrica formada por energia renovável, continua a se destacar globalmente após a COP28. A meta é triplicar a capacidade instalada de projetos renováveis até 2030, o que pode manter o país como principal destino de investimentos em energia renovável. Apesar dos desafios, como a necessidade de atender a uma demanda crescente quando a geração solar diminui ao pôr do sol, e a necessidade de transmissão adequada, o país está bem posicionado para se tornar um provedor de soluções de energia renovável. A COP28 também destacou a necessidade de redução do consumo de combustíveis fósseis, colocando a responsabilidade nos países ricos para a transição para uma economia de baixo carbono. O Brasil tem a oportunidade de abordar questões como a gestão dos recursos hídricos na próxima COP30 em 2025. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoEnergia solar atingiu 37 GW de potência no Brasil
O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 37 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 16,3 % da matriz elétrica do País. O dado é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). De acordo com a entidade, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 179,5 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 50,3 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou cerca de 1,1 milhão de empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 45,2 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. (Petronotícias - 07.01.2024)
Link ExternoAbsolar critica aumento de impostos para o setor fotovoltaico
O governo brasileiro está enfrentando críticas por sua abordagem de aumentar impostos, em vez de reduzir gastos, como solução para equilibrar as contas públicas. O recente aumento do imposto de importação sobre equipamentos solares gerou preocupações, pois eliminou isenções em equipamentos importados, afetando o setor solar. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) alerta que tais medidas ameaçam investimentos e empregos, impactando mais de 85% dos projetos do setor, totalizando 18 GW de empreendimentos solares. A decisão também pode prejudicar programas estratégicos do governo, como a inclusão de energia solar em habitações populares e prédios públicos. A ABSOLAR propõe um prazo até o segundo semestre de 2024 para inaugurar novas fábricas nacionais, caso contrário, recomenda a retirada dos impostos sobre equipamentos solares a partir de janeiro de 2025 para evitar prejuízos à sociedade brasileira. (Petronotícias 04.01.2024)
Link ExternoEólica, solar e baterias crescem apesar dos desafios econômicos
Em 2023, a capacidade global de geração de energia renovável experimentou um rápido crescimento, impulsionada principalmente pelo aumento significativo na energia solar. Essa tendência, se mantida, tem o potencial de afastar o mundo dos combustíveis fósseis e mitigar os impactos do aquecimento global. A energia limpa tornou-se mais acessível, contribuindo para o aumento, e políticas favoráveis em alguns países também desempenharam um papel crucial. A Agência Internacional de Energia projeta a adição de mais de 440 gigawatts de energia renovável em 2023, superando a capacidade de geração combinada da Alemanha e Espanha. O setor solar liderou, com recordes de instalação na China, Europa e Estados Unidos, impulsionado por preços reduzidos dos painéis solares. Apesar dos desafios, como escassez de transformadores e aumento dos juros, os Estados Unidos viram um crescimento notável na indústria solar. A energia eólica também teve avanços significativos, especialmente na China, embora enfrentasse desafios econômicos em alguns mercados. O setor de baterias experimentou um impulso, com o aumento da adoção de veículos elétricos e investimentos significativos em fabricação e reciclagem. Apesar de obstáculos persistentes, especialistas estão otimistas sobre o aumento contínuo do acesso global a baterias. (O Estadão - 02.01.2024)
Link ExternoTelefônica e Auren Energia formam joint-venture para comercializar energia renovável
A Telefônica Brasil e a Auren Energia anunciaram a formação de uma joint-venture, com cada empresa detendo 50% da participação. A joint-venture, focada na comercialização de soluções customizadas em energia renovável, pretende se posicionar no mercado livre de energia e iniciar suas atividades no segundo semestre de 2024, sujeito a autorizações antitruste e condições precedentes. Inicialmente, os serviços estarão disponíveis para clientes empresariais ligados à rede de alta tensão com demanda inferior a 500 kW. O mercado potencial da joint-venture é estimado em mais de 72 mil grandes empresas, com planos futuros para atuar nos segmentos de baixa tensão e residencial. (Valor Econômico - 18.12.2023)
Link ExternoCNPE antecipa aumento da mistura de biodiesel para 14% em 2024
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu antecipar o aumento da mistura de biodiesel ao diesel fóssil de 12% para 14% em março de 2024, com o objetivo de atingir 15% em março de 2025. A autorização para importação de biodiesel foi suspensa e um grupo de trabalho foi criado para avaliar os impactos da entrada do produto estrangeiro. A decisão visa acelerar a descarbonização do setor de transportes e promover a inclusão social. Estima-se que a medida possa mitigar a emissão de cinco milhões de toneladas de CO2, gerar mais empregos e economizar R$ 3,6 bilhões em importações de diesel. O ministro Alexandre Silveira defendeu a elevação do teto de mistura para 25% e destacou a importância de estimular a agricultura brasileira com o aumento da mistura de biodiesel ao diesel fóssil. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoCanadian Solar: Lançamento de módulos mais potentes e eficientes
A Canadian Solar anunciou o lançamento de dois novos modelos de módulos fotovoltaicos. Os novos equipamentos atingem potência de até 620W, patamar geralmente atribuído a modelos grandes. Segundo a empresa, o lançamento marca um novo capítulo na oferta de soluções em energia solar no Brasil, visto o novo padrão de oferecimento de maior potência, redução de custo e melhora de planejamento de unidades fotovoltaicas. Além disso, esses módulos permitem de mais peças por container e são alguns dos mais eficientes entre os fabricantes, chegando a 23% de eficiência energética. (CanalEnergia - 08.01.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
UTE no Brasil foge do padrão mundial, aponta EPE
O caderno “Desmistificando – Inventários Nacionais x Inventários Corporativos: Relações entre NDC brasileira e o licenciamento prévio de termelétricas”, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética em dezembro do ano passado, mostra que as usinas térmicas brasileiras fogem do padrão global que as colocam como grandes emissoras de carbono. Uma das conclusões é que o perfil de emissões do Brasil é diferente do resto do mundo, devido a importância da mudança de uso do solo e agropecuária, mas também pela alta renovabilidade das matrizes energética e elétrica. A EPE estima as emissões de gases de efeito estufa do setor de energia – ano anterior ao ano corrente e anos futuros, de acordo com os cenários estabelecidos no Planos Decenal de Expansão de Energia e no Plano Nacional de Energia. (CanalEnergia - 05.01.2024)
Link ExternoENBPar enfrenta críticas por indicações políticas e questões trabalhistas
A Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacionais (ENBPar), criada em 2022, tem sido alvo de indicações políticas e enfrenta questões trabalhistas, apesar de um lucro líquido de R$ 1,22 bilhão entre janeiro e setembro de 2023. A empresa, que controla a Eletronuclear, Itaipu Binacional e Indústrias Nucleares do Brasil (INB), está planejando um concurso público para substituir cargos comissionados, alguns dos quais têm suas indicações questionadas. A ENBPar afirma ter sua própria governança e diretrizes de compliance. (Valor Econômico - 09.01.2024)
Link ExternoCOP28 impulsiona compromisso de triplicar capacidade de energia nuclear
O interesse renovado na energia nuclear, impulsionado pela necessidade de descarbonização e segurança energética, levou a um aumento nos investimentos nesta indústria, elevando as ações e os preços do urânio. A COP28 viu um compromisso de triplicar a capacidade de energia nuclear até 2050, com países como Japão, EUA e Reino Unido liderando o caminho. O Japão planeja reiniciar mais usinas nucleares, atraindo a atenção dos investidores. Empresas como a Kansai Electric Power e a Tokyo Electric Power viram um aumento significativo no preço das ações. Além disso, a cotação do urânio atingiu um pico devido à expectativa de que a oferta não conseguirá acompanhar a demanda crescente. (Valor Econômico - 19.12.2023)
Link ExternoChina aprova a construção de quatro novas usinas nucleares
O governo chinês avançou em seu programa nuclear ao aprovar a construção de quatro novas usinas nucleares com reatores Hualong One. O Conselho de Estado da China, presidido pelo primeiro-ministro Li Qiang, deu luz verde às unidades 3 e 4 na central nuclear de Taipingling, operada pela China General Nuclear (CGN) em Guangdong, e às unidades 1 e 2 na nova central nuclear de Jinqimen, da China National Nuclear Corporation (CNNC), em Zhejiang. Com essa decisão, a China totaliza dez projetos de energia nuclear aprovados em 2023, seguindo o mesmo número do ano anterior. O design do Hualong One apresenta uma estrutura de contenção de camada dupla, crucial para garantir a integridade e estanqueidade do reator, desempenhando um papel essencial na contenção de substâncias radioativas. (Petronotícias 04.01.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Cemig alcança 1,2 mil consumidores 'livres' com abertura e mira até 30 mil unidades
A Cemig, de olho na abertura do mercado livre de energia para consumidores de alta tensão, busca conquistar 20% das 150 mil unidades que devem migrar nos próximos anos. A empresa já atraiu cerca de 1,2 mil clientes nos primeiros dias de abertura completa do mercado. O vice-presidente de comercialização, Dimas Costa, destaca a mudança no relacionamento com os consumidores e parcerias estratégicas, incluindo a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemig) e Fecomércio-MG. A Cemig amplia seu alcance além de Minas Gerais, com metade dos contratos em outros estados. A empresa também lançou um programa de pontos para incentivar parceiros a indicarem novos clientes. (Broadcast Energia - 08.01.2024)
Link ExternoCoritiba é mais um a migrar para o mercado livre
O Coritiba, clube de futebol paranaense, inicia a transição para o mercado livre de energia, visando utilizar energia renovável no estádio e centro de treinamento. A Thymos Energia oferece suporte para a migração, analisando estratégias para economia nas contas de luz e gestão de consumo. A demanda anual dos locais é de aproximadamente 1.000 MWh, com previsão de redução de 50 toneladas de dióxido de carbono anualmente ao entrar no mercado livre. O clube, agora Sociedade Anônima do Futebol, integra o Pacto Global da ONU. Desde o início do ano, consumidores em alta tensão têm a opção de migrar para o mercado livre, conforme autorização do MME. Cerca de 70 mil consumidores têm potencial para mudar do ACR para o ACL, segundo estimativas da CCEE. (CanalEnergia - 05.01.2024)
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