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IFE Diário 5.867
Regulação
Subsídios no setor chegam a R$ 33 bi em 2023, aponta Aneel
Os subsídios no setor elétrico atingiram o montante de R$ 32,97 bilhões até o dia 27 de dezembro, conforme levantamento da Aneel, representando 13,21% da componente na conta de luz dos brasileiros. Essa cifra, a segunda maior registrada até o momento, fica abaixo apenas do valor do ano anterior, que foi de R$ 33,5 bilhões. A tarifa residencial média das empresas selecionadas é de R$ 731,37 por MWh, com encargos correspondendo a R$ 96,63 por MWh. As fontes incentivadas lideram os subsídios acumulados, totalizando quase R$ 9,6 bilhões, enquanto a Conta de Consumo de Combustíveis atinge mais de R$ 8,3 bilhões. A distribuição desses subsídios às empresas mostra que a Amazonas Energia recebeu R$ 4,9 bilhões, seguida por Equatorial Pará e Neoenergia Coelba. Enquanto o presidente Lula da Silva mencionou a necessidade de discutir a tarifa de energia, não abordou os níveis de subsídios no discurso recente. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoAneel estipula quotas provisórias da CDE em R$ 2,4 bi
A Aneel homologou as quotas mensais provisórias da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para as concessionárias de distribuição, com as maiores quotas atribuídas a Enel SP (R$ 269.148.038,74), Cemig-D (R$ 257.683.543,25), CPFL Paulista (R$ 198.076.925,22) e Copel (R$ 192.574.612,94). O valor total homologado é de R$ 2.432.732.547,86, a ser recolhido à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até o dia 10 do mês da competência, conforme a Resolução Homologatória Nº 3.305 publicada no Diário Oficial da União em 27 de dezembro. O diretor geral da Aneel, Sandoval Feitosa, autorizou o repasse tarifário de uso do serviço de distribuição a partir de janeiro de 2024, de acordo com a deliberação da Diretoria. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoAneel recebe 14 propostas para segunda chamada de sandboxes
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu 14 propostas de oito distribuidoras para participar de projetos-pilotos de tarifas e faturamento de energia elétrica, na segunda chamada pública de Sandboxes Tarifários. As empresas têm até 5 de março de 2024 para enviar propostas finais, que serão avaliadas pelo Comitê de Governança do projeto. As propostas aprovadas serão testadas em um ambiente experimental temporário, com regras específicas aplicáveis à experimentação. Dentre os temas apresentados, destacam-se propostas como diferenciação tarifária para prossumidores com sistemas de armazenamento de energia, cashback associado a tarifa de energia elétrica, relacionamento digital para geração distribuída, tarifas diferenciadas para residências integralmente eletrificadas, entre outros. (CanalEnergia - 03.01.2024)
Link ExternoAneel critica tarifa de Itaipu, que poderia ser menor
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, e outros criticam a tarifa de Itaipu, que poderia ser reduzida para cerca de US$ 10 por kW se não fossem os gastos não relacionados à geração de energia. Esses gastos, que beneficiam principalmente o Paraná, são financiados por consumidores do Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Além disso, 86% da energia é paga pelo Brasil, pois o Paraguai não consome tudo a que tem direito. Apesar de alguns gastos beneficiarem todo o Brasil, como a atualização tecnológica da usina, outros, como o repasse de recursos para municípios litorâneos, são questionados. Jerson Kelman, ex-diretor da Aneel, argumenta que Itaipu usa recursos dos consumidores para financiar obras que deveriam ser custeadas pelos contribuintes e incluídas no Orçamento da União. (Valor Econômico - 05.01.2024)
Link ExternoAndré Pepitone: Itaipu tem uma das tarifas mais baratas no Brasil
André Pepitone, diretor financeiro da usina de Itaipu Binacional, defende os gastos bilionários da empresa em obras e projetos socioambientais, argumentando que a tarifa de Itaipu é uma das mais baratas no Brasil. Ele compara a tarifa de Itaipu com o valor médio cobrado pelas distribuidoras de energia e com os valores dos leilões da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), afirmando que a usina tem o preço mais competitivo. Apesar de ser uma usina amortizada, Itaipu tem um custo de energia maior do que hidrelétricas de grande porte que ainda estão pagando o financiamento da construção. Pepitone ressalta que Itaipu é uma empresa binacional, com o Paraguai como sócio, e não deve ser comparada com outras usinas no Brasil. (Valor Econômico - 05.01.2024)
Link ExternoTransição Energética
Câmara aprova regulamentação do mercado de carbono e texto volta ao Senado
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que regulamenta o mercado de carbono no Brasil (PL 2148/15). O texto estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), com limites para emissões e a criação de um mercado de venda de títulos. O relator da matéria, deputado Aliel Machado (PV-PR), propôs um texto que combina projetos discutidos na Câmara com uma proposta já aprovada pelo Senado (PL 412/22). Agora, o texto voltará a ser analisado pelos senadores, que vão avaliar as alterações feitas pelos deputados. O projeto visa criar limites para emissões de gases de efeito estufa para empresas, sendo que aquelas que ultrapassarem o limite terão que compensar suas emissões por meio da compra de títulos. Poderão gerar créditos, entre outras ações: a recomposição, a manutenção e a conservação de áreas de preservação permanente (APPs), de reserva legal ou de uso restrito e de unidades de conservação; as unidades de conservação integral ou de uso sustentável com plano de manejo; e os projetos de assentamentos da reforma agrária. (Petronotícias - 22.12.2023)
Link ExternoPL de carbono é visto como de ‘difícil compreensão’ e com ‘incertezas técnicas’
O projeto que regulamenta o mercado de carbono no Brasil foi aprovado nesta quinta-feira, 21, pela Câmara dos Deputados, sendo um dos primeiros projetos da “agenda verde” idealizada pelo presidente Lula a efetivamente sair do papel. O texto ainda tem um longo caminho para ser sancionado - terá de passar pelo Senado e depois voltar à Câmara. E foi recebido com ressalvas por especialistas. A avaliação é de que a aprovação do projeto é um avanço importante, uma vez que a implementação de um mercado de carbono regulamentado deve impulsionar a agenda de descarbonização da economia. No entanto, o fato de o relator do projeto, o deputado Aliel Machado (PV) ter protocolado quatro versões diferentes do texto nesta semana gerou insegurança e apreensão nas empresas envolvidas diretamente com este mercado, que classificaram o PL como “de difícil compreensão”. (O Estadão - 22.12.2023)
Link ExternoBNDES aprovou R$ 19,6 bi para transição e clima em 2023
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social encerrará o ano de 2023 tendo aprovado 51 operações com foco em transição energética e clima, totalizando R$ 19,6 bilhões. O montante já aprovado representa aumento de 62% sobre o total de 2022. O volume desembolsado até o último dia 22 foi de R$ 11,7 bilhões. Nessa área, os destaques ficaram com as operações de apoio a geração e distribuição de energia. A implantação da UTE Novo Tempo, em Barcarena, no Pará, contará com financiamento de R$ 1,8 bilhão. Movida a gás natural em ciclo combinado, a usina terá capacidade instalada de 624 MW e sistema de transmissão associado, permitindo a substituição de uso de diesel. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoSão Paulo cria fundo de € 8 mi para eficiência energética
O governo de São Paulo publicou no Diário Oficial um decreto que regulamenta o Fundo de Aval para Desenvolvimento da Eficiência Energética no estado (FAEE) e constitui o Conselho Estadual de Orientação de Eficiência Energética. O fundo é vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e visa se constituir em um instrumento na aceleração rumo à neutralidade de carbono na região mais industrial do país. O objetivo do FAEE é reduzir os requisitos de garantias para as pequenas e médias empresas financiarem projetos de eficientização, além de abrir caminho para modernização dos processos e redução de custos das beneficiárias de forma sustentável, reduzindo emissões de poluentes e de gases causadores de efeito estufa. (CanalEnergia - 04.01.2024)
Link ExternoRio de Janeiro inicia consulta pública para definir diretrizes da transição energética
A Secretaria de Energia e Economia do Mar (Seenemar) do Rio de Janeiro iniciou uma consulta pública para definir as diretrizes estratégicas da transição energética no estado, marcando o primeiro passo para a criação da Política Estadual de Transição Energética. A consulta, que é a primeira fase da formação da política pública, busca contribuições de várias partes interessadas. Uma segunda fase está prevista para começar em abril, com o governo planejando enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Uma nova consulta pública está programada para julho para desenvolver planos de ação. O prazo para contribuições para a consulta pública atual termina em 4 de março. (Valor Econômico - 04.01.2024)
Link ExternoPorto do Sudeste estabelece metas audaciosas até 2033 para reduzir emissões
O Porto Sudeste anunciou suas metas de redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) com o objetivo de diminuir em 10 anos a metade suas emissões que foram feitas em 2021. A companhia ficou motivada depois de apresentar no primeiro semestre de 2023 um Estudo de Riscos Climáticos conduzido pela Way Carbon e ser pioneiro neste tipo de iniciativa dentro do setor portuário. O comunicado da meta se dá em um momento em que o mundo se debruça para encontrar soluções para conter o aquecimento global e se adaptar à nova realidade climática, que traz eventos extremos imprevisíveis. Ulisses Oliveira, diretor de assuntos corporativos e sustentabilidade do Porto Sudeste, explicou: “Realizar o Estudo de Risco Climático e anunciar nossa meta de redução de emissão de GEE é um grande avanço para o setor. Nós, do Porto Sudeste, entendemos que a estratégia ESG é o centro do plano de negócios do nosso terminal, que já considera tanto os riscos climáticos como os operacionais.” (Petronotícias - 24.12.2023)
Link ExternoCela: Mercado de armazenamento deve crescer 12,8% ao ano até 2040
Um estudo da Clean Energy Latin America, (Cela) aponta que o mercado de sistemas de armazenamento energético no País deve atingir um crescimento de 12,8% ao ano até 2040, com um incremento de até 7,2 GW de capacidade instalada no período. O avanço do mercado de baterias a serem incorporadas na infraestrutura de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no País pode movimentar mais de US$ 12,5 bilhões anuais, considerando as regulamentações atuais. No entanto, pela análise da consultoria, com incentivos adequados, regulamentações bem definidas e metas estabelecidas, esse potencial poderia ser ampliado para além dos 7,2 GW previstos e alcançar valores de até 18,2 GW, sem considerar o potencial dos chamados sistemas behind the meter, que são instalações particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências. (CanalEnergia - 04.01.2024)
Link ExternoEl Niño enfraquece e deve atingir neutralidade em abril
Apesar de ter se configurado no final do ano passado o fenômeno climático El Niño não deverá durar muito tempo. Já há sinais de enfraquecimento e a tendência é de que a neutralidade chegue já no mês de abril. Essa informação foi passada durante a edição desta quarta-feira, 3 de janeiro, do CanalEnergia Live pela metereologista Ana Clara Marques. A previsão anterior era que se chegaria nesse fase apenas no início do inverno, com a transição para La Niña no começo do segundo semestre. O fenômeno atual se caracteriza pelo aquecimento das águas no Oceano Pacífico na região Equatorial, alterando a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura. No Brasil, o impacto no clima é de fortes chuvas na região Sul e de seca no Norte e Nordeste. (CanalEnergia - 03.01.2024)
Link ExternoEmissões de gases de efeito estufa da Alemanha atingem menor nível desde 1950
Em 2023, a Alemanha registrou o menor nível de emissões de gases de efeito estufa desde a década de 1950, uma queda de um quinto em relação ao ano anterior e 46% em relação a 1990. A redução foi impulsionada pela diminuição da atividade industrial, em parte devido ao fim do fornecimento de gás da Rússia e ao fechamento de muitas fábricas. Metade da queda nas emissões foi atribuída à redução na produção de energia a partir de carvão, enquanto as fontes renováveis contribuíram com apenas 15% da redução. No entanto, a Agora Energiewende alerta que a redução das emissões pode não ser sustentável se a produção simplesmente for transferida para o exterior. (Valor Econômico - 04.01.2024)
Link ExternoArtigo de Geoberto Espírito Santo: "Renovação energética"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Geoberto Espírito Santo (engenheiro na GES Consultoria, Engenharia e Serviços) trata da transição energética no Brasil e os desafios associados. Ele destaca a demanda crescente por energias renováveis, a necessidade contínua de petróleo e a dificuldade de financiamento para a produção de energia fóssil. O autor ressalta a importância de uma abordagem cuidadosa para explorar novas oportunidades, como a Margem Equatorial, e discute a viabilidade de carros elétricos e híbridos, a produção de hidrogênio e a necessidade de manter o índice de renovabilidade elétrica. Ele menciona o apagão de 15 de agosto de 2023 como um indicativo de que o país não está preparado para o aumento das fontes renováveis intermitentes e questiona quem arcará com os custos da transição energética. (GESEL-IE-UFRJ – 05.01.2024)
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CPFL Energia: Investimento de R$ 28,4 bi no setor até 2028
A CPFL Energia deve investir R$ 28,4 bilhões nos principais segmentos do setor elétrico até 2028. A distribuição receberá a maior parte do montante no período, ficando com R$ 23,4 bilhões. Além disso, a transmissão fica com R$ 3,49 bilhões, a geração de energia vai receber R$ 1,03 bilhão e a parte de Comercialização e Serviços com R$ 410 milhões. A trajetória ano a ano, conforme o previsto, será de R$ 5,9 bilhões em 2024, R$ 6,06 bilhões em 2025, R$ 5,86 bilhões em 2026, R$ 5,64 bilhões em 2027 e R$ 4,88 bilhões em 2028. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoItaú: Novo aporte de R$ 1,3 bi para a Equatorial Distribuição
A Equatorial Energia comunicou, em 22 de dezembro, a realização de um novo acordo de investimento com o Itaú Unibanco no valor de R$ 1,3 bilhão. Com o combinado, o Itaú passou a ter ações preferenciais de 25,79% do capital social total da Equatorial-D, enquanto a Equatorial Energia continuou dona da totalidade das ações ordinárias de emissão, que representam os outros 74,21%. Ainda, segundo a declaração, as companhias celebram também um segundo aditivo ao acordo de acionistas celebrado em 11 de novembro de 2019, que regula os direitos e obrigações de ambos na qualidade de acionistas únicos da Equatorial Distribuição. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoB3: Auren e Neoenergia integram a nova carteira do ISE
A Auren Energia e a Neoenergia passaram a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores do Brasil (B3), que avalia as práticas ESG (sustentabilidade ambiental, social e governança) das empresas. A primeira passa a compor a carteira em menos de dois anos após a sua estreia na B3. Já a subsidiária da Iberdrola no Brasil melhorou sua pontuação, alcançando a 9ª posição no ranking. Além do propósito de criar um ambiente de investimentos alinhado ao desenvolvimento sustentável, o ISE pretende estimular a responsabilidade ética das corporações e auxiliar cada vez mais a compreensão e qualificação das práticas ESG frente novas circunstâncias. (CanalEnergia - 04.01.2024)
Link ExternoBlackRock: Participação na Alupar sobe para 5,011%
A Alupar informou, em 26 de dezembro, que a participação da gestora de investimentos BlackRock na companhia passou a ser de 5,011% das ações preferenciais de emissão, o que corresponde a 14.705.490 ações. A aquisição das ações veio após a realização de negociações de ações de emissão da Alupar. A BlackRock também possui participação em vária empresas do setor, como Cemig, Taesa, Light e Energisa. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoNorte Energia: Manutenção do Complexo Belo Monte é finalizada
A Norte Energia concluiu a manutenção preventiva das 18 turbinas da Usina Hidrelétrica Belo Monte e das seis da Usina Hidrelétrica Pimental, no Sudoeste do Pará. O procedimento, finalizado na primeira quinzena de dezembro, assegura a operação plena das unidades geradoras - que têm capacidade total de 11.233 MW - especialmente durante a cheia do rio Xingu, quando a produtividade é maior. As atividades realizadas incluíram inspeções meticulosas, substituições de componentes quando necessário, aferições de instrumentação, ajustes mecânicos e elétricos e limpeza dos sistemas. Além disso, a companhia já planeja a manutenção do próximo ano, selecionando as unidades, providenciando recursos e definindo as ações. Essa iniciativa, segundo a Norte Energia, garante o perfeito funcionamento dos equipamentos e evita danos que podem ser irreparáveis. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoNeoenergia Elektro: Obras de R$ 14 mi na ampliação de SE em Ubatuba são concluídas
A Neoenergia Elektro conclui as obras de ampliação de potência instalada e modernização de equipamentos da Subestação Ubatuba 02. Novas tecnologias foram implantadas e a capacidade passou de 37,5MVA para uma potência final de 66,6MVA. O empreendimento teve investimento de R$ 14 milhões e melhorou a qualidade do fornecimento de energia para mais de 19 mil clientes. Ainda, para reforçar o suprimento na região do litoral paulista durante o verão, a companhia disponibilizou subestações móveis posicionadas estrategicamente para atender eventuais necessidades. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoCemig: Projeto AI6% destinou mais de R$ 2,8 mi para instituições em 2023
A Cemig e os seus empregados destinaram, em 2023, mais de R$ 2,8 milhões para mais de 20 mil crianças e adolescentes de Minas Gerais através do programa AI6% – Formando Cidadãos. Para essa realização, o projeto, segundo a companhia, incentiva que os empregados destinem 6% do seu imposto de renda – que deve ser declarado no modelo completo para esse fim - aos Fundos da Infância e do Adolescente (FIAs). Além disso, a Cemig também complementa a destinação para a instituição escolhida pelo colaborador, isto é, a entidade é duplamente beneficiada. Do montante de 2023, R$ 1,3 milhão vem do IR por parte dos empregados da companhia e o outro R$ 1,5 milhão vem por meio da empresa e suas coligadas. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoEquinor: Barco híbrido entra em operação
A Equinor iniciou a operação do primeiro barco híbrido em águas brasileiras. a embarcação do tipo PSV (Platform Supply Vessel) – que faz o transporte de equipamentos e suprimentos entre o continente e as unidades offshore - está atuando na logística do campo de Bacalhau, na Bacia de Santos. Segundo a empresa, o barco conta com um banco de baterias instalado, o que faz com que seja possível alternar o uso da energia elétrica e do diesel. Com isso, é esperada uma redução até 40% de CO2 das emissões de em suas atividades. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoABHIC: Diretor da Elecnor é eleito para o Conselho de Administração
A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC) anunciou Marcelo Martins, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Elecnor do Brasil, como novo membro do Conselho de Administração da ABHIC. De acordo com o executivo recém-chegado, a proposta é contribuir com o mercado, as agências reguladoras e com o país por meio do compromisso com o desenvolvimento de projetos sustentáveis e de hidrogênio verde. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoEquatorial Energia: Membro do Conselho de Administração renuncia ao cargo
A carta renúncia de Karla Bertocco Trindade aos cargos de membro do Conselho de Administração da companhia e membro do Comitê de Regulação e Inovação e Comitê Operacional foi entregue à Equatorial Energia em 29 de dezembro. Com efeito a partir de 02 de janeiro de 2024, a empresa informou que, por enquanto, o cargo ficará vago e que a Administração tomará as providências necessárias e apropriadas para eleição de substituto. (CanalEnergia - 04.01.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Curva forward convencional em janeiro está R$ 12,88 acima do PLD mínimo
Segundo a curva forward da BBCE para 2024, o preço da energia inicia o ano em R$ 73,95/MWh para o produto convencional no Sudeste, superando o PLD mínimo aprovado pela Aneel na semana anterior, que era de R$ 61,07/MWh. Ao final de 2025, o valor de referência sobe para R$ 113,19/MWh e atinge R$ 120,12/MWh em dezembro de 2026, contrastando com a projeção de março do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia Elétrica, que estimava R$ 98,33/MWh. Nos últimos três anos da projeção, os valores aumentam para R$ 126,57/MWh, R$ 129,66/MWh e R$ 131/MWh, respectivamente. O PLD máximo estrutural ficou definido em R$ 716,80/MWh, com máximo horário em R$ 1.470,57/MWh para o próximo período. Na fonte incentivada, a curva da BBCE indica um aumento de R$ 43,99/MWh em relação ao PLD mínimo, chegando a R$ 105,06/MWh no próximo ano e atingindo valores de R$ 145,37/MWh, R$ 152,57/MWh, R$ 158,18/MWh e R$ 161,71/MWh nos anos subsequentes. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoTransmissão agregou mais 5.481 km ao SIN em 2023, aponta MME
O Sistema Interligado Nacional incorporou em 2023 novos 5.481 km de linhas de transmissão que entraram em operação. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, foram adicionados 15.695 MVA de capacidade de transformação ao sistema. Dentre os destaques do que foi inaugurado em este ano no segmento de transmissão está o trecho que conectou ao SIN os sistemas de Juruti (PA), no Pará e Parintins (AM). Essas entregas, afirmou o MME em nota, implicaram na redução do consumo de óleo diesel e, portanto, uma diminuição na Conta de Consumo de Combustíveis. O encargo é utilizado para arcar com os custos de empreendimentos que abasteçam as localidades fora do SIN. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoCCEE: Consumo de energia tem recorde em novembro
Dados do Boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), apontaram que as altas temperaturas registradas em novembro, aumentaram o consumo brasileiro de energia elétrica em 11,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, devido ao uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. Os 72.261 MW médios registrados para o período representam o maior volume da série histórica. De acordo com a CCEE, o aumento foi mais significativo no mercado regulado. O segmento apresentou crescimento de 15,2% no comparativo anual. A indústria e grandes empresas que estão no mercado livre apresentaram um avanço de 5,2%, influenciado tanto pelo calor quanto pela boa performance de setores como serviços e comércio. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoRegião SE/CO conta com 61,3% da capacidade
O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 61,3% na última terça-feira, 26 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 125.529 MW mês e a ENA é de 27.487 MW med, valor que corresponde a 56% da MLT. Furnas admite 72,45% e a usina de Nova Ponte marca 65,04%. A Região Sul teve recuo de 0,4 p.p e está operando com 94,7% da capacidade. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,2 ponto percentual e estão com 46,6% da capacidade. A Região Nordeste cresceu 0,1 p.p e operava com 48,7% da sua capacidade. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoReservatórios do Sul operam com 95,1%
Os reservatórios do Sul apontaram crescimento de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 25 de dezembro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 95,1% de sua capacidade. A energia armazenada marca 19.455 MW mês e ENA é de 12.210 MW med, equivalente a 163% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 97,53% e 97,24%, respectivamente. A região Nordeste teve queda de 0,2 p.p e está operando com 48,6% de sua capacidade. A energia retida é de 25.132 MW mês e ENA aponta 1.999 MW med, valor que corresponde a 18% da MLT. A Região Norte contou com níveis estáveis e trabalha com 46,8%. A energia armazenada indica 7.158 MW mês e a energia natural afluente computa 2.714 MW med, correspondendo a 26% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste aumentou 0,1 p.p e operava com 61,5% do armazenamento. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoConsumo residencial brasileiro é o 8º maior do mundo, afirma pesquisa
O Brasil foi o país responsável pelo 8º maior consumo de energia na classe residencial no mundo e o país em desenvolvimento com a maior demanda no segmento, aponta uma pesquisa realizado pela Empresa de Pesquisa Energética com apoio da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês). A análise consta no último Atlas e utiliza dados da Base de Indicadores de Eficiência Energética e Usos Finais da agência sobre o setor entre 2000 e 2019 de 57 países. No caso brasileiro foram consideradas pesquisas adicionais sobre os hábitos de uso de equipamentos elétricos, uso de lenha e carvão vegetal, além de orçamento familiar para GLP e gás natural. No entanto, o consumo total de eletricidade no segmento não parece ser um indicador muito conclusivo, visto este não considerar o efeito populacional, um dos principais impulsionadores da classe. O caso do Canadá e dos Estados Unidos é um exemplo. (CanalEnergia - 03.01.2024)
Link ExternoUsina de Jirau supera seca e produz mais de 11 milhões de MWh em 2023
A usina de Jirau, a quarta maior hidrelétrica do Brasil, produziu mais de 11 milhões de MWh em 2023, apesar de uma das piores secas em quatro décadas. Com uma capacidade instalada de 3.750 MW, a usina poderia abastecer cerca de 6 milhões de residências por um ano. A usina, que faz parte do complexo do Rio Madeira em Rondônia, também fornece energia para o Sudeste e ajuda a atender a demanda no Acre e em Rondônia. Apesar da produção significativa, a geração de energia foi menor em 2023 do que em 2022 devido ao aumento da participação de energias renováveis intermitentes e à preferência por fontes não convencionais e geração distribuída. No entanto, a usina manteve a lucratividade em 2023 graças à disciplina financeira e à redução dos custos de transmissão. (Valor Econômico - 04.01.2024)
Link ExternoEletrobras duplica capacidade de subestação na Zona Oeste do RJ
A Eletrobras iniciou a operação do novo banco de transformadores AT21 (500/138kV 900 MVA) da Subestação Zona Oeste (RJ), de propriedade da subsidiária Furnas. O investimento de R$ 76,8 milhões, com Receita Anual Permitida (RAP) atualizada de quase R$ 10 milhões, permitiu duplicar a capacidade de transformação da unidade que pode abastecer 3,2 milhões de residências, passando para 1.800 MVA. O reforço também contemplou a implantação da nova proteção de barras do setor 500 kV. A empresa detalha que desde a concepção até a energização, o projeto teve 36 meses de duração e um ano de obra desde a mobilização de equipes até a finalização completa do ativo, envolvendo um contingente de mais de 100 profissionais. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoConsumo nas distribuidoras da Energisa salta 16,8% em novembro
O consumo consolidado nas áreas de concessão da Energisa teve um salto de 16,8% em novembro na comparação com o mesmo período de 2022. Segundo boletim da empresa, o resultado foi puxado principalmente pelo crescimento expressivo de 23,4% no segmento residencial, sendo essa a maior taxa para o mês em 21 anos. A empresa explica que a onda de calor no Centro-Oeste, Sudeste, Norte, e a base mais baixa de comparação em novembro de 2022, também ajudam a explicar a variação. Outros impactos relevantes vieram das altas de 12,5% nos comércios, 9,7% na indústria e 25,6% na classe rural. Em novembro todas as distribuidoras do grupo apresentaram alta na demanda, em especial nas concessões do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sul-Sudeste. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoSerena registra alta de 42% na geração de energia em novembro
A geração de energia pelo portfólio consolidado da Serena em novembro aumentou 42,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, somando 834,5 GWh. De acordo com o último boletim operacional divulgado pela companhia, no acumulado do ano, a produção dos parques eólicos aumentou 26,8%, totalizando 7.801,5 GWh e tendo um crescimento de 1,4% ano a ano na base dos mesmos ativos. Entre os destaques do período está o início de operação do parque Goodnight 1 (10 turbinas de 59 comissionadas até 30/11), com contribuição de 0,7 GWh no mês para a geração do empreendimento que está localizado no Texas, Estados Unidos. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Imposto sobre importação de veículos elétricos volta a vigorar no Brasil
O imposto sobre a importação de veículos elétricos no Brasil, que havia sido zerado em 2015, está novamente em vigor. A alíquota aumentará gradualmente até atingir 35% em 2026 para veículos híbridos, híbridos plug-in e 100% elétricos, incluindo caminhões elétricos. A medida visa incentivar a produção nacional desses veículos, tornando-os mais competitivos em termos de preço. Os recursos provenientes do aumento da tributação serão usados para financiar parte de dois programas governamentais: Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o programa de depreciação acelerada. Apesar das novas taxas, as empresas podem continuar importando com isenção até determinadas cotas de valor até julho de 2026, dependendo do modelo do veículo. (Valor Econômico - 04.01.2024)
Link ExternoReintrodução do imposto de importação para eletrificados desafia o mercado brasileiro
O Brasil, que atualmente tem 51 modelos de carros eletrificados à venda, enfrentará desafios em 2024 com a reintrodução do Imposto de Importação para veículos elétricos e híbridos, que será implementado gradualmente até 2026. Apesar disso, a BYD da China planeja iniciar a produção de dois carros elétricos e um híbrido na antiga fábrica da Ford em Camaçari (Bahia) no segundo semestre. Os preços dos carros elétricos devem aumentar, mas as fabricantes estão buscando estratégias para minimizar o impacto, como repasses graduais de impostos. Além disso, vários novos carros elétricos estão confirmados para o Brasil em 2024, incluindo o Mini Dolphin da BYD, que será o mais barato do segmento. (Valor Econômico - 05.01.2024)
Link ExternoABVE: Programa Mover e novo PL serão positivos à eletromobilidade no Brasil
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) sinalizou que os documentos assinados pelo Presidente da República em 30 de dezembro são favoráveis ao avanço da eletromobilidade no Brasil e ao cumprimento das metas de descarbonização da economia. O primeiro é a Medida Provisória 1205, que institui o Mover (Programa Mobilidade Verde e Inovação), uma nova e mais abrangente política automotiva que substituirá o Rota 2030. O outro é o texto de um Projeto de Lei para a criação de um programa de “depreciação acelerada” do parque industrial brasileiro, visando incentivar a sua renovação tecnológica. De acordo com a ABVE, as iniciativas posicionarão o Brasil na rota das novas tecnologias e farão de 2024 um ano de muito trabalho no segmento da mobilidade elétrica. (CanalEnergia - 04.01.2024)
Link ExternoBYD supera Tesla como maior fabricante de carros elétricos
Em 2011, Elon Musk duvidou que a Tesla pudesse ser desafiada pela BYD, uma montadora chinesa. No entanto, uma década depois, a BYD, liderada por Wang Chuanfu e apoiada por Warren Buffett, superou a Tesla como a maior fabricante de carros movidos a bateria, vendendo um recorde de 526 mil veículos elétricos no quarto trimestre de 2023. Apesar da concorrência acirrada, a Tesla continua sendo um forte competidor no mercado global de veículos elétricos, com vendas robustas e um lucro líquido de US$ 7 bilhões nos primeiros nove meses de 2023. A questão agora é se outros fabricantes serão capazes de competir com as economias de escala alcançadas pela Tesla e pela BYD. (Valor Econômico - 04.01.2024)
Link ExternoVendas de carros híbridos da Ford aumentam 25,3% em 2023
Em 2023, a Ford viu um crescimento nas vendas de veículos nos Estados Unidos, com um aumento particularmente notável de 25,3% nas vendas de carros híbridos. Isso indica uma preferência dos clientes americanos por carros híbridos em vez de carros totalmente elétricos, que tiveram um aumento de vendas de 18%. Além disso, a demanda por veículos comerciais também cresceu, com as vendas de vans aumentando 30% e as de vans elétricas aumentando 18%. (Valor Econômico - 04.01.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Inversores da Huawei Digital Power já estão adaptados à nova norma do Inmetro
A partir de dezembro de 2023, entrou em vigor a Portaria 515 do Inmetro, exigindo que inversores de até 75 kW possuam dispositivos de segurança para interromper seu funcionamento em até 2,5 segundos em caso de arco elétrico. A Huawei Digital Power, antecipando-se à regulamentação, já incorporou essa função em sua linha de inversores monofásicos e trifásicos para diversos usos. O sistema de segurança AFCI (Interruptor de Circuito com Detecção de Arco) cumpre rigorosos requisitos normativos brasileiros, reduzindo riscos, especialmente considerando o alerta do Comitê Nacional de Combate a Incêndio em abril de 2022 sobre riscos de incêndios em sistemas de energia solar. A Huawei destaca seus recentes lançamentos, como os inversores SUN2000-8K-LC0 e SUN2000-10K-LC0, que oferecem segurança ativa, alta eficiência e compatibilidade flexível, além de contribuir para a geração de energia verde e metas de neutralidade de carbono. O presidente da Huawei Digital Power no Brasil enfatiza a importância das normas mais rigorosas para elevar a segurança e eficiência do setor. Até junho de 2023, a Huawei Digital Power contribuiu globalmente para a geração de 845,5 bilhões de kWh de energia verde, economizando 35,5 bilhões de kWh e reduzindo as emissões de CO² em 400 milhões de toneladas. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
ONS vai selecionar segunda consultoria para previsão da fonte solar
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deu início ao processo de seleção de empresas para uma licitação internacional visando contratar a segunda consultoria para o subprojeto Previsão Geração de Fonte Solar, parte da segunda etapa do Projeto META II em parceria com o Banco Mundial. O objetivo é desenvolver um modelo de previsão da geração fotovoltaica em tempo real, abrangendo horizontes de minutos a vinte e quatro horas. A licitação busca avanços por meio de diversas metodologias, incluindo machine learning, modelagem regressiva, smart persistence e previsão numérica do tempo, além do uso de dados de satélite e técnicas de análise e tratamento de dados solarimétricos e meteorológicos. Empresas interessadas devem apresentar seus portfolios até 5 de fevereiro de 2024, evidenciando experiência nos critérios estabelecidos, como mínimo de cinco anos de atuação no mercado e conhecimentos comprovados em inteligência artificial e machine learning. (CanalEnergia - 03.01.2024)
Link ExternoUFV Sol do Piauí inicia operação comercial
A Auren Energia anunciou o início da operação comercial da Usina Fotovoltaica Sol do Piauí, localizada em Curral Novo do Piauí (PI), a partir de 3 de janeiro. Compartilhando a infraestrutura de conexão ao sistema elétrico de transmissão com o complexo eólico Ventos do Piauí I, que possui 206 MW de capacidade instalada, a usina fotovoltaica adiciona 48 MW ao portfólio da empresa. (CanalEnergia - 04.01.2024)
Link ExternoGDSun: Nova CEO em 2024
A GDSun, empresa de energia solar, anunciou um novo comando para 2024. Arthur Sousa, CEO desde 2022, afirma estar partindo para novos desafios e apoia agora o processo de transição de comando. Ele será substituído pela executiva Simone Suarez. A nova líder tem mais de 20 anos de experiência no segmento de infraestrutura, com destaque para o gerenciamento de projetos de grande porte, e atuou em importantes empreendimentos de energias renováveis. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoEncontro em Shenzhen contará com painel sobre energias renováveis
Líderes brasileiros e chineses se reunirão na cidade de Shenzhen para o Brazil China Meeting, um evento que discutirá a expansão da cooperação econômica entre os dois países em áreas como energia renovável, tecnologia, indústria automobilística, mobilidade, infraestrutura, agronegócio e ESG. O evento ocorre no cinquentenário das relações diplomáticas entre Brasil e China, que viu um volume de negócios de US$ 150,1 bilhões em 2022. Em 2023, a exportação agropecuária para a China foi de US$ 41,8 bilhões, liderada pela soja. O encontro contará com painéis sobre agronegócios, mineração, tecnologia, infraestrutura e mobilidade, indústria automobilística, ESG e energias renováveis, com a presença de líderes do setor privado e governamental de ambos os países. (Valor Econômico - 05.01.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Petrobras: Obrigação contratual no Polo Carmópolis é descumprida
A Petrobras informou que uma obrigação contratual de pagamento da Carmo Energy e sua controladora Cobra Instalaciones Y Servicios, na qualidade de garantidora, não foi cumprida. A desobediência ocorreu relacionada à venda da totalidade das participações no Polo Carmópolis – campos terrestres de produção de óleo e gás – no Sergipe. De acordo com a companhia, o valor da venda foi de US$ 1,1 bilhão, sendo US$ 275 milhões pagos a título de sinal e outros US$ 548 milhões pagos na data de fechamento da transação, em 20 de dezembro de 2023. Ainda são previstos, no entanto, US$ 296 milhões que deveriam ter sido pagas no encerramento, considerados os ajustes devidos. A Petrobras afirmou que tomará as ações contratuais e legais cabíveis para a cobrança dos valores restantes. (CanalEnergia - 26.12.2023)
Link ExternoTérmica obtém I-REC por aproveitamento de biocarbono
A Aço Verde do Brasil obteve do Instituto Totum um certificado I-REC que reconhece o processo de produção de sua térmica a biogás em Açailândia (MA), que também aproveita insumos gerados a partir do processo produtivo de altos-fornos. A usina construída em 2021 por meio de R$ 70 milhões em investimentos, utiliza 100% de biocarbono, produzindo até 11,5 MWh de energia elétrica renovável, o que representa cerca de 30% do portfólio externo adquirido pela siderúrgica. Apesar dos avanços na direção de fontes mais limpas, os números do setor energético ainda apresentam desafios no Brasil. O 3º Inventário de Emissões Atmosféricas em Usinas Termelétricas 2023, realizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente, mostra que as emissões ainda são preocupantes. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Anace defende equiparação de cargas menores a descontos na Tust/Tusd
A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) defende a equiparação jurídica de consumidores em alta tensão com demanda inferior a 500 kW, permitindo a compra de energia incentivada com desconto nas tarifas de Tust/Tusd ao migrarem para o mercado livre. Atualmente, a Lei 9.427/96 e a Resolução Normativa 1011 da Aneel restringem esse benefício a consumidores com carga igual ou superior a 500 kW. A Anace propõe uma alteração legal para garantir segurança jurídica na transição para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). A entidade destaca a redução de despesas de até 40% para consumidores do Grupo A com cargas abaixo de 500 kW, se pudessem comprar energia incentivada. Além disso, a Anace critica a obrigatoriedade de representação por um agente varejista na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), apontando um conflito regulatório a ser tratado no âmbito do Poder Concedente. (CanalEnergia - 03.01.2024)
Link ExternoAlternativas para as empresas adquirirem crédito mais vantajoso
A partir de janeiro de 2024, o Mercado Livre de Energia passará por mudanças, abrindo totalmente para clientes de média e alta tensão, impactando positivamente as empresas. Com a possibilidade de negociar diretamente com distribuidoras, as instituições poderão fechar acordos a longo prazo com preços fixos, estimando uma redução de 15% a 20% nas tarifas, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, mesmo com a projeção de economia, a energia elétrica ainda é cara no Brasil. Nesse contexto, a antecipação de recebíveis surge como uma alternativa vantajosa para empresas que buscam eficiência financeira, permitindo adiantar valores a receber com taxas menores e sem impactar o fluxo de caixa. Essa estratégia, aliada ao Mercado Livre de Energia, oferece oportunidades para cortar gastos, aumentar o fluxo de caixa e realizar novos investimentos, gerando lucro e contribuindo para o cenário econômico positivo. (CanalEnergia - 27.12.2023)
Link ExternoCemig lança programa para incentivar parceiros a indicar clientes no varejo do ACL
De olho na abertura do mercado para toda a alta tensão, a Cemig criou um programa de pontos para incentivar empresas parceiras a indicar potenciais consumidores a contratar o serviço da companhia na modalidade varejista. Entre os benefícios oferecidos pela Cemig aos "parceiros", estão créditos na conta de luz, por meio de descontos, e resgate de valores financeiros. As vantagens são concedidas a cada negócio fechado com base nas indicações. A iniciativa já teve a adesão da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e a Fecomércio-MG, que têm incentivado seus associados a comprarem energia da Cemig no mercado livre. (Broadcast Energia - 04.01.2024)
Link ExternoThymos auxiliará migração do clube de futebol Coritiba para o mercado livre
A consultoria Thymos Energia irá auxiliar o Coritiba na migração para o mercado livre de energia elétrica, visando um consumo estimado de 1.000 MWh anuais. A transição para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) permitirá ao clube escolher seu fornecedor de energia e negociar preços a partir de outubro. O Coritiba, cuja gestão foi alterada no ano passado, busca utilizar energia renovável no estádio Couto Pereira e no Centro de Treinamento, ainda sem fonte específica definida. A Thymos atuará como representante na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), apoiando o fechamento mensal de energia e explorando oportunidades, incluindo eficiência energética na reforma do estádio. Estuda-se a possibilidade de contratação de Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC) e outras certificações. O contrato de 36 meses não teve os valores divulgados. (Broadcast Energia - 03.01.2024)
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