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IFE
04/01/2024

IFE Diário 5.866

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
04/01/2024

IFE nº 5.866

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.866

Regulação

Bandeira verde é mantida para janeiro

A bandeira tarifária vai continuar verde no primeiro mês de 2024, segundo anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica nesta sexta-feira, 29 de dezembro. A continuidade é consequência das condições favoráveis de geração de energia, situação que permanece há 21 meses, desde abril de 2022. Em nota, o diretor-geral da autarquia, Sandoval Feitosa, destaca que a sinalização confirma as boas condições de energia no país. E mais, permitem que o consumidor passe a ter um consumo mais consciente, ao conhecer o custo real da energia. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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Ministro de Minas e Energia defende cautela sobre incorporação de Furnas

A Eletrobras, sob a liderança de Ivan Monteiro, está tentando incorporar a subsidiária Furnas, o que tem testado a relação com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A incorporação de Furnas, que desempenha um papel estratégico na economia dos municípios mineiros afetados pelos lagos das usinas, pode levar a um novo conflito entre o governo e a antiga estatal. Silveira tem defendido cautela, sugerindo que questões sensíveis como essa deveriam esperar o resultado do processo de conciliação com a Eletrobras no Supremo Tribunal Federal. A tentativa da Eletrobras de obter aprovação judicial para a incorporação de Furnas é vista por alguns como uma estratégia para provocar o governo. (Valor Econômico - 03.01.2024)
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Incorporação de Furnas pela Eletrobras suspensa por liminares

A incorporação de Furnas pela Eletrobras, atualmente suspensa por liminares, é um tema controverso. Alguns acreditam que a medida simplificará estruturas e melhorará o desempenho do sistema Eletrobras, enquanto outros expressam preocupações sobre possíveis riscos operacionais para as usinas e linhas de transmissão. Furnas é responsável por uma parte significativa da geração e transmissão de energia da Eletrobras. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que discutiria a incorporação está suspensa devido a duas liminares impetradas pela Associação dos Empregados de Furnas (Asef). A Eletrobras recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter as decisões. A incorporação de Furnas faz parte de um processo maior de reestruturação da Eletrobras, iniciado antes da privatização em 2022. (Valor Econômico - 04.01.2024)
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Agência define Tarifas de Energia de Otimização, Serviços Ancilares e PLD para 2024

Adiretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (19/12) a atualização dos valores da Tarifas de Energia de Otimização (TEO) e TEO Itaipu, e Tarifa de Serviços Ancilares (TSA). Os novos valores, que irão vigorar a partir de janeiro de 2024, são os seguintes: TEO: R$ 15,83/MWh (reais por megawatt-hora); TEO Itaipu: R$ 61,07/MWh (reais por megawatt-hora); TSA: R$ 9,48/Mvar-h (reais por Megavar-hora). Na reunião, também foram estabelecidos os limites mínimo e máximo do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) para o próximo ano. (Aneel- 19.12.2023)
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Agência aprova provisoriamente tarifa de repasse de energia produzida pela UHE Itaipu para 2024

AAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (19), em Reunião Pública Extraordinária, a tarifa de repasse da energia produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu Binacional em US$ 17,66/kW.mês (dezessete dólares e sessenta e seis centavos por quilowatt mês). O novo valor representa uma variação de -12,69 % em relação à tarifa vigente em 2023, de US$ 20,23/KW.mês. A nova tarifa entrará em vigência a partir do dia 1º de janeiro de 2024 em caráter provisório, já que o Custo Unitário do Serviço de Eletricidade (Cuse) será deliberado pelo conselho de administração da usina. A tarifa de repasse é o valor a ser pago pelas distribuidoras cotistas para aquisição da energia da hidrelétrica, que é comercializada pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar), que assumiu a operação com a privatização da Eletrobras. (Aneel- 19.12.2023)
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STF solicita manifestação de instâncias inferiores sobre suspensão de AGE da Eletrobras

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que as instâncias inferiores se manifestassem sobre a suspensão da assembleia geral extraordinária (AGE) da Eletrobras, que decidiria sobre a incorporação de Furnas. A Eletrobras recorreu ao STF após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região proibirem a assembleia. Antes de considerar o pedido de liminar, Moraes optou por ouvir os tribunais. As ações que pediam a suspensão da AGE foram apresentadas por sindicatos de funcionários de Furnas, enquanto a Eletrobras argumenta que a competência seria do STF. O ministro Nunes Marques abriu uma mesa de conciliação entre o governo federal e a Eletrobras, com foco em um pedido da União para ter maior poder de voto na empresa. (Valor Econômico - 03.01.2024)
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IPCA-15: Energia impactou o índice com quatro reajustes tarifários

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação do mês, ficou em 0,4% em dezembro. Esse índice é 0,07 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,33%) e 0,12 p.p. abaixo da prévia para dezembro de 2022. Assim, o IPCA-15 fecha o ano de 2023 com 4,72%. De acordo com o IBGE, o grupo Habitação – que variou 0,48% - é um dos que impactou a crescimento do índice. O item energia elétrica residencial computou 0,82%, em função dos reajustes aplicados em quatro capitais: de 5,91% em Goiânia (2,97%); de 6,79% em São Paulo (1,66%); de 9,65% em Brasília (1,35%); e uma redução de 1,41% nas tarifas de uma das distribuidoras em Porto Alegre (0,59%). (CanalEnergia - 28.12.2023)
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EPE: Atlas 2023 mostra que residências e transportes obtêm maiores ganhos de eficiência

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou o Atlas de Eficiência Energética Brasil 2023, que utiliza o indicador ODEX e abrange os dados aferidos sobre os segmentos industrial, residencial, transportes e o Brasil de forma global em 2022. O último levantamento revelou que os maiores ganhos de eficiência energética desde 2005 aconteceram nos setores residencial e de transportes, com 20% e 10% de ganhos, respectivamente, nesse tema. De acordo com a publicação, todas análises apresentaram ganhos de eficiência, com o indicador mostrando que o país encontra-se cerca de 8,6% mais eficiente energeticamente do que em relação a 2005. O principal movimento observado neste período foi o recuo da participação da indústria em contraposição ao avanço do setor de transportes, que ultrapassou o consumo industrial nos anos de 2018, 2019 e 2022. Além disso, entre 2010 e 2022, as Intensidades Energéticas (IEs) primária e final cresceram, o que, para a EPE, pode estar relacionado ao crescimento relativo da produção de energointensivos de baixo valor agregado. (CanalEnergia - 03.01.2024)
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Transição Energética

Brasil emite US$ 2 bi em títulos soberanos para projetos de sustentabilidade

Em 2023, o Ministério da Fazenda do Brasil, liderado pelo ministro Fernando Haddad, implementou várias medidas para melhorar o ambiente econômico. Isso incluiu a emissão de US$ 2 bilhões em títulos soberanos para financiar projetos de sustentabilidade, uma operação que foi considerada um sucesso. Além disso, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, foi estruturado um mecanismo de proteção contra variações cambiais para investidores estrangeiros. A aprovação de marcos regulatórios para o mercado de créditos de carbono, hidrogênio verde e usinas eólicas offshore também foi destacada como crucial para o fluxo de recursos. (Valor Econômico - 04.01.2024)
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Lítio verde quíntuplo-zero é brasileiro

“Sustentabilidade ambiental se traduz em um número: zero”, diz Ana Cabral, CEO da Sigma Lithium, presente à COP-28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde continuou a apresentar ao mundo o lítio triplo zero brasileiro. Na COP-28, a empresa se diferenciou ainda mais, com duas características adicionais destacadas nos debates de descarbonização industrial: zero utilização de água potável, já que bombeia água com resíduos fecais sólidos do rio Jequitinhonha, e zero uso de energia suja, ou seja, de termelétricas a carvão. “Somos a primeira companhia do mundo a ter essa vantagem competitiva, pois o lítio que conseguimos industrializar e processar no Brasil não gera emissões de carbono, nem resíduos ou subprodutos químicos nocivos ao meio ambiente, além de não utilizar água potável, nem fonte de energia não renovável, tornando-o quíntuplo-zero.” (O Estadão - 19.12.2023)
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Com Mover, Brasil pode liderar descarbonização na mobilidade

Ao encerrar 2023, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicou medidas que ajudam a elucidar a cara que terá a nova Política Industrial do governo Lula 3, que deve ser lançada em evento no início deste ano pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin. Em um mesmo dia, a pasta enviou ao Congresso projeto prevendo programa de 'depreciação superacelerada' para incentivar a renovação de maquinário e editou a medida provisória do programa de mobilidade que substitui o extinto Rota2030, chamado agora de Mover. (Broadcast Energia - 03.01.2024)
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Armazenamento em baterias pode atrair investimentos de US$ 12,5 bi anuais até 2040

Levantamento feito pela consultoria Clean Energy Latin America (Cela) aponta que a aplicação de sistemas de armazenamento de energia em baterias poderia atrair mais de US$ 12,5 bilhões de investimentos, por ano, até 2040. De acordo com a consultoria, haveria um incremento de 7,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada de baterias no período, mas caso sejam criados incentivos adequados, como regulamentações bem definidas e metas estabelecidas, esse potencial pode ser ampliado para 12,8 GW, sem considerar o potencial das instalações particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências. (Broadcast Energia - 03.01.2024)
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Monarquias árabes terão papel central na transição energética

A COP28 é um marco histórico pelos seus resultados e pela lição que ela dá sobre o papel das monarquias árabes do Golfo Pérsico na transição energética. Pela primeira vez em um evento da ONU, afirmou-se a necessidade de substituir os combustíveis fósseis. E isso em um país e região cuja prosperidade e peso geopolítico se devem inteiramente ao petróleo e gás. Os países se comprometeram a “fazer uma transição dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de forma justa, ordenada e equitativa, de modo a atingir emissões líquidas zero até 2050, de acordo com a ciência.” (O Estadão - 16.12.2023)
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Depois da COP-28, as transformações

Para o que estava sendo desenhado, não deixou de ser surpreendente o resultado final da Cúpula do Clima da ONU, a COP-28, encerrada na última quarta-feira, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Mesmo contra o forte lobby do setor do petróleo, a decisão tomada por consenso por quase 200 países participantes foi a de começar a abandonar os combustíveis fósseis pelos combustíveis renováveis, o que sacramenta o objetivo do Acordo de Paris – que é restringir o aumento da temperatura média global entre 1,5 e 2 graus Celsius sobre os níveis anteriores à Revolução Industrial. Um dos fatores que possibilitaram esse acordo foram os recordes de alta temperatura ao redor do mundo e a multiplicação de catástrofes, que vêm tomando o noticiário global e aumentaram as pressões sobre as autoridades para que algo seja feito. (O Estadão - 16.12.2023)
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Thymos Energia assina acordo com Pacto Global da ONU

A consultoria Thymos Energia tornou-se signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Na área de gestão, a companhia se destacou como uma das empresas que mais contrata energias renováveis para os consumidores. Os clientes da empresa, segundo nota enviada à imprensa, já evitaram a emissão de 121 mil toneladas equivalentes de CO2 na atmosfera entre 2020 e 2021, conforme cálculo baseado em metodologia exclusiva da consultoria. Na área de consultoria, a Thymos contribuiu com a produção de estudos sobre temas relacionados à transição energética e inovação, contribuindo para a inserção adequada de novas tecnologias e fontes no sistema. Ao fazer parte dessa aliança, a empresa reafirma seu engajamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial o ODS 7 – “Energia Limpa e Acessível: assegurar o acesso à energia barata, confiável, sustentável e moderna para todos. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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Empresas

Eletrobras: Ter a inovação como base da companhia é uma prioridade

A Eletrobras revelou que pretende ter a inovação como um pilar da companhia. Essa prioridade é assegurada pelo vice-presidente de inovação, P&D, digital e TI, Juliano Dantas; uma liderança criada após a privatização da Eletrobras. O executivo afirmou que a elétrica tem R$ 500 milhões em projetos de P&D e Inovação em andamento e acredita que a integração de todas as controladas potencializará os próximos movimentos nesse segmento. Em passo relevante, a empresa busca conexões estratégicas, novos modelos de negócio e fomento para inovações na transição energética. O desejo, para ele, é que a inovação da companhia seja aberta e abrangente a todos os setores. “Não queremos ser uma ilha de inovação que se fecha e que ninguém sabe o que está acontecendo. Queremos ser algo que habilite e ative a empresa inteira, esse é nosso foco para 2024”, explicou. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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Engie: Venda de 15% da TAG à CDPQ por R$ 3,1 bi

A Engie Brasil Energia fechou acordo para vender 15% da Transportadora Associada de Gás (TAG) à CDPQ. O preço base ofertado para a aquisição foi de mais de R$ 3,1 milhões, em uma estrutura de portaria fechada e consideradas as condições previstas no Contrato de Compra e Venda. Apesar da venda da parcela, a EBE permanecerá como acionista da TAG, sendo titular de 17,5% do capital social da transportadora. O “desinvestimento parcial”, assim, para a empresa, configura uma estratégia de rotação de ativos, observando o envolvimento em projetos sem pressões sobre os acionistas. A previsão é que a transação seja efetivada até o final de janeiro de 2024. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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Light: Existência de um novo plano de recuperação judicial é desmentida

A Light (RJ) informou ao mercado, em 29 de dezembro, que não há uma nova proposta de recuperação judicial. A companha admitiu ter interações com alguns credores para efetuar eventuais modificações na proposta inicial, mas que não é possível saber se ocorrerão ou mesmo se serão aceitas. “Tais tratativas encontram-se em curso e até o presente momento não houve nenhuma decisão quanto ao tema, inexistindo uma nova proposta para a reestruturação que esteja madura e definitiva a ponto de ser submetida mediante protocolo de uma nova versão do referido plano no processo de recuperação judicial”, disse a empresa em comunicado. Além disso, a partir de 01 de janeiro de 2024, Alexandre Nogueira Ferreira assume o cargo de diretor-presidente da companhia e, seguindo nomeação, Carlos Vinicius de Sá Roriz assume a presidência da comercializadora Light Energia. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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BRDE: Parceria com o governo do RS vai auxiliar cidades em modelagem de PPPs

O governo do Estado do Rio Grande do Sul e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) firmaram um acordo de cooperação técnica com o objetivo de ampliar a participação de investimentos privados na qualificação de serviços públicos. Com a parceria, a Secretaria de Parcerias e Concessões indicar os ativos a serem avaliados para futura desestatização. O BRDE, por sua vez, será responsável pelos estudos técnicos, diagnósticos e modelagem de projetos na área de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões de ativos do Estado. A duração mínima prevista para o acordo é de três anos e a substituição de pontos de iluminação pública já é um dos editais mais avançados da colaboração. (CanalEnergia - 03.01.2024)
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Taesa: Distribuição de dividendos de R$ 228 mi é aprovada

O Conselho de Administração da Taesa aprovou, em reunião realizada em 27 de dezembro, a distribuição de dividendos no valor de R$ 228.003.184,17 a título de dividendos intercalares, levantados com base nas demonstrações financeiras de 30 de setembro de 2023. O pagamento ocorrerá no dia 16 de janeiro de 2024 com base na posição acionária do dia 3 de janeiro de 2024. A partir do dia 4 de janeiro de as ações e units passarão a ser negociadas “ex-dividendos” na B3. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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Equatorial e Eneva: Inclusão na lista do índice de sustentabilidade da B3

A Equatorial Energia e a Eneva integraram última prévia da 19ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3. O índice é o principal levantamento relacionado às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês) no Brasil e avalia as empresas nos critérios de eficiência econômica, equilíbrio ambiental, responsabilidade social e governança corporativa. Essa é a primeira vez que a Equatorial é selecionada para a carteira oficial e o segundo ano consecutivo para a Eneva. A última reforçou compromisso para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética e socioambientais. Entre eles, destacam-se a preservação e proteção da Amazônia Legal, direcionamento de recursos ao Floresta Viva, aportes para melhoria de eficiência do Complexo Paraíba e R$ 500 milhões em tecnologias de descarbonização até 2030. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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Engie: Empresa tem foco em ativos contratados e linhas de transmissão

A Engie Brasil, apesar da queda nos preços nos equipamentos fotovoltaicos e eólicos, afirmou estar mais interessada e focada em analisar novos negócios a partir de ativos contratados ou linhas de transmissão. “Vemos bons sinais para as renováveis, mas ainda não suficientes para uma visão otimista no curto e médio prazo quanto ao cenário de excesso de oferta de energia, apesar da demanda começar a crescer”, disse Eduardo Sattamini, diretor-presidente da companhia. Ele prospecta que em algum momento o mercado voltará ao equilíbrio e as oportunidades aparecerão. O diretor financeiro, Eduardo Takamori, por sua vez, completou que os recursos obtidos em novas transações da companhia têm como melhor destinação o reinvestimento. “Temos boas expectativas de desembolso de capital nos próximos dois anos para cumprimento dos projetos, o que irá requerer R$ 14 bilhões”, concluiu. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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EDP ES investe R$ 59,3 mi em duas novas SE na Região do Caparaó

A EDP ES vai construir duas subestações nas cidades de Ibitirama e Muniz Freire, na Região do Caparaó. As obras, que tiveram um investimento total de R$ 58,3 milhões, beneficiarão mais de 35 mil habitantes dos municípios de Ibitirama, Iúna, Divino de São Lourenço, Guaçuí e Muniz Freire. Segundo a distribuidora, as novas subestações, construídas em áreas estratégicas, possuem tecnologia de comando digitalizado. Durante as obras, a previsão é que sejam gerados 240 empregos diretos e indiretos. A SE de Ibitirama vai beneficiar 28 mil habitantes de Ibitirama, Iúna, Divino de São Lourenço e Guaçuí. (CanalEnergia - 03.01.2024) 
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EDP: inscrições para Escola de Eletricistas gratuita em Caraguatatuba

A EDP SP abriu as inscrições para um curso gratuito de eletricistas de rede de distribuição de energia. A Escola de Eletricistas é fruto de uma parceria da EDP com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Com carga horária de 500 horas e duração de três meses, o objetivo da iniciativa é a qualificação e capacitação de eletricistas. Os participantes receberão os materiais didáticos, uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e bolsa-auxílio. Após a conclusão do curso, os estudantes recebem certificado chancelado pelo SENAI e permanecem no banco de talentos da EDP, podendo participar de processos seletivos para vagas efetivas. Serão oferecidas 16 vagas para as aulas no município de Caraguatatuba (SP). As inscrições são realizadas pelo site da recrutadora Soulan e vão até o dia 15 de janeiro. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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Enel SP: Mais de 13 mil raios foram registrados nos últimos meses de 2023

A Enel SP contabilizou em quatro meses, de setembro a dezembro de 2023, por meio do seu Sistema de Monitoramento e Alerta, um total de 13.572 raios em toda a sua área de concessão. O total, segundo a distribuidora, representa uma queda em relação ao mesmo período de 2022, quando quase 19 mil raios foram registrados. No exame, os três municípios mais atingidos foram a capital paulista (2.946), São Bernardo do Campo (1.081) e Juquitiba (910). Para o mérito do Sistema de Monitoramento e Alerta, de acordo com a Enel SP, ele auxilia na detecção de possíveis ocorrências na rede e possibilita, assim, que técnicos e engenheiros monitorem e área e possam agir de maneira mais acertiva e rápida em caso de alertas. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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Alubar: Empresa completa dez anos de produção de ligas para LTs brasileiras

Em 2023, a Alubar comemorou uma década de produção de liga de alumínio para uso em linhas de transmissão. A chegada da liga 1120 ao Brasil, em 2013, substituiu a liga 6201, que era então a mais comumente utilizada no setor elétrico. Segundo a empresa, os cabos liga 1120 permitem, por serem mais leves, que as estruturas para linhas de transmissão sejam menos robustas, com torres mais baixas ou mais espaçadas, possibilitando o uso de menor quantidade de cabos e, assim, diminuindo o custo global da obra. Desde então, a empresa acumula a fabricação de mais de 380 mil toneladas do produto no país e, de acordo com ela, se consagrou como a maior fabricante de cabos elétricos de alumínio da América Latina e a maior produtora de vergalhões de alumínio do continente americano. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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Programa EDP nas Escolas leva realidade virtual para ensino em escolas indígenas

A EDP levou aos municípios de Apiacás e Jacareacanga, no Mato Grosso e Pará, respectivamente, o Projeto Realidade Virtual. O projeto, que utiliza ferramentas de realidade virtual e realidade aumentada para contribuir com o aprendizado de alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas, contemplou cerca de 430 alunos de cinco escolas indígenas. A iniciativa é uma parceria com a ZAZ Produções e integra o Programa EDP nas Escolas, que está alinhado à agenda 2030 da ONU. O objetivo é colaborar com a qualidade de vida estudantil por meio de ações formativas, extracurriculares, de inclusão digital, de cidadania e de melhoria do ambiente escolar. (CanalEnergia - 02.01.2024)
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Leilões

Aneel homologa resultado do Lote 6 do Leilão de Transmissão 2/2022

A Aneel homologou e adjudicou o Lote 6 do Leilão nº 2/2022 em reunião pública extraordinária. O Consórcio Olympus XIV, composto por Mercury Investimentos Participações S.A e Alupar Investimento S.A, arrematou o lote por R$ 69,5 milhões, representando um deságio de 15,05% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) prevista pela Agência. O lote inclui a construção, operação e manutenção de uma subestação e a substituição de transformadores para integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Estima-se a criação de 1.046 empregos. O TCU inicialmente rejeitou a licitação em janeiro de 2023, mas a Aneel, por meio de pedido de reexame, obteve aprovação posteriormente. A concessão tem previsão de entrada em operação em 22/12/2028, com um prazo de 60 meses para as obras. (Aneel - 19.12.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS calcula carga de 2023 em alta de 5,2%

A carga verificada no Sistema Interligado Nacional deverá fechar o ano de 2023 com crescimento de 5,2% quando comparado ao ano de 2022. Essa projeção está acima até mesmo da segunda revisão quadrimestral 2023-2027 que estimava expansão de 3,5%. No mês de dezembro a estimativa é de chegar aos 81.505 MW med, um crescimento de 19% na comparação com o dezembro de 2022 e 1% acima da carga de novembro. O valor foi calculado com base nos dados registrados até o dia 26 de dezembro pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico e apresentado no primeiro dia da reunião mensal do PMO de janeiro de 2024. Para o primeiro mês do ano que vem a previsão é que a carga cresça 11,1% A expectativa está acima dos 10,1% previstos no planejamento 2024-2028. Para Fevereiro, a estimativa é de um aumento na carga de 6,5%, superior aos 5,8% esperados no planejamento. (CanalEnergia - 28.12.2023) 
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Expansão da geração em 2023 alcança 10,3 GW, indica Aneel

O mês de dezembro surpreendeu com o crescimento significativo na geração de energia elétrica no Brasil, registrando a entrada em operação comercial de 51 unidades geradoras que adicionaram 1,9 GW à capacidade instalada nacional, superando a meta estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no início do ano. Com esse resultado, 2023 encerrou com um aumento recorde de 10.324,2 MW na matriz elétrica, ultrapassando o recorde anterior de 9.527,8 MW em 2016. Os parques eólicos foram responsáveis por 4,9 GW desse incremento, representando 47,65% da expansão anual, seguidos por 104 centrais solares fotovoltaicas com pouco mais de 4 GW. Ao todo, 291 usinas começaram a operar ao longo do ano, distribuídas em 19 estados, liderados pela Bahia com 2.614 MW, seguida pelo Rio Grande do Norte (2.278,5 MW) e Minas Gerais (2.025,7 MW). Com esses resultados, o país encerrou o ano com 199.324,5 MW de potência fiscalizada, sendo 83,67% provenientes de fontes renováveis. (CanalEnergia - 02.01.2024)
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ONS: Previsão aporte de R$ 49 bi para operação do SIN até 2028

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê investimentos necessários de R$ 49 bilhões para operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) no horizonte de 2024 a 2028. Segundo o Sumário Executivo do Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo (PAR/PEL 2023), os aportes serão segmentados em R$ 4,9 bilhões para novas obras e R$ 44,1 bilhões para projetos de ciclos anteriores que estão sem outorga. Neste segundo grupo, estão R$ 21,7 bilhões em linhas de transmissão e novas subestações, leiloados em 15 de dezembro de 2023. Um dos principais pontos contemplados são os desafios das fontes renováveis variáveis e a importância da transmissão. O documento destaca que a crescente participação desses recursos energéticos na matriz elétrica nacional torna a gestão do equilíbrio entre a oferta e a demanda de carga ainda mais complexa. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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GD começa 2024 com 25,8 GW no Brasil

A Geração Distribuída começa o ano de 2024 com 25,8 GW de potência e quase 2,3 milhões de conexões, com 3,3 milhões de unidades recebendo créditos. A GD atinge 5.545 cidades no Brasil, quase a totalidade dos 5.570 registrados pelo IBGE. Na mesma época em 2023, eram 18,4 GW em 1,6 milhão de conexões para 2,5 milhões de unidades. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica. Por região, 2024 começa com o Sudeste sendo o maior mercado, com 789,7 mil conexões, 1,27 milhão de UCs recebendo créditos e 8,5 GW de potência instalada. O Sul vem em seguida, com 559,6 mil conexões, 754,3 mil UCs que recebem crédito e 6,3 GW de potência. A região Nordeste vem em terceiro, com 483,8 mil conexões, 720,8 mil unidades e 5,1 GW. O Centro-Oeste, com 308 mil conexões, 388,6 mil UCs e 4 GW. A região Norte vem em último na lista, com 145 mil conexões, 184 mil UCs e 1,7 GW. (CanalEnergia - 02.01.2024)
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Região SE/CO conta com 60,6% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 60,6% na última terça-feira, 2 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 123.915 MW mês e a ENA é de 28.599 MW med, valor que corresponde a 41% da MLT. Furnas admite 71,51% e a usina de Nova Ponte marca 64,56%. A Região Sul teve recuo de 1 p.p e está operando com 89,6% da capacidade.Os reservatórios do Norte diminuíram 0,2 ponto percentual e estão com 45,7% da capacidade. A Região Nordeste cresceu 0,3 p.p e operava com 48,8% da sua capacidade. (CanalEnergia - 03.01.2024) 
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Região Nordeste opera com 48,6% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram recuo de 0,1 ponto percentual e estão operando com 48,6% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 27 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 25.122 MW mês e ENA de 2.283 MW med, equivalente a 18% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 50,78%. A região Norte contou com queda de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 46,4% da capacidade. A energia retida é de 7.103 MW mês e ENA de 2.516 MW med, valor que corresponde a 26% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e a capacidade está em 61,3%. A energia armazenada mostra 125.390 MW mês e a ENA é de 27.810 MW med. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,6 p.p. e operam com 94,1%. A energia armazenada é de 19.250 MW mês e a energia natural afluente marca 9.833 MW med. (CanalEnergia - 28.12.2023) 
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Reservatórios do Sul operam com 90,6%

Os reservatórios do Sul apontaram queda de 0,7 ponto percentual na última segunda-feira, 1º de janeiro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema inicia 2024 com 90,6% de sua capacidade. A energia armazenada marca 18.540 MW mês e ENA é de 6.083 MW med, equivalente a 77% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 94,71% e 96,08%, respectivamente. A região Nordeste teve aumento de 0,1 p.p e está operando com 48,5% de sua capacidade. A Região Norte contou com níveis estáveis e trabalha com 45,9%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste aumentou 0,1 p.p e operava com 60,7% do armazenamento. (CanalEnergia - 02.01.2024) 
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Itaipu fecha 2023 com produção 20% maior que em 2022

A usina hidrelétrica de Itaipu fechou o ano de 2023 com uma produção de 83.879.486 MWh, 20% a mais que em 2022 (69.873.095 MWh). De acordo com a binacional essa é a melhor marca dos últimos cinco anos. No período a empresa informou que foi responsável por aproximadamente 88% do atendimento do mercado paraguaio de eletricidade e por 10% do brasileiro. Segundo a Binacional, a maior geração diária ocorreu em 18 de dezembro, quando a usina registrou a produção de 320,95 mil MWh, a maior desde 3 de fevereiro de 2021. E durante todo o ano houve registros de dias com produções elevadas, resultado de uma alta demanda do Sistema Interligado Nacional no Brasil e da Administração Nacional de Eletricidade (Ande), que administra o consumo no vizinho Paraguai. (CanalEnergia - 02.01.2024) 
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Geração real da MMGD supera estimativas na BA, SP e PE

A partir dos dados anonimizados fornecidos pela Neoenergia, a Empresa de Pesquisa Energética identificou que a geração real de MMGD está acima do calculado pela metodologia atual do setor elétrico brasileiro. Na Bahia a produção real supera a estimativa em 33%, em média. Em São Paulo e Pernambuco, o número é cerca de 22% superior. De acordo com a Nota Técnica publicada, o desvio é em grande parte explicado pela desconsideração do sobrecarregamento dos inversores, uma vez que o esse dado não era divulgado na base oficial da Aneel. Através de ajustes, a equação passou a considerar a potência dos módulos fotovoltaicos ao invés da potência instalada da planta (menor valor entre a potência dos inversores e a potência dos módulos), o que permitiu zerar o desvio entre geração real e estimada para SP e PE. (CanalEnergia - 03.01.2024) 
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EPE: Calor faz consumo de energia bater novo recorde histórico

O consumo de energia elétrica no Brasil atingiu 46.407 GWh em novembro desse ano, alta de 8,5% em comparação com o mesmo período de 2022 e pelo segundo mês consecutivo a maior demanda de toda a série histórica compilada pela Empresa de Pesquisa Energética que vem desde 2004. Assim como em outubro, impulsionado pelas ondas de calor, o último boletim mostra as classes residencial e comercial registraram taxas de expansão de dois dígitos. O consumo industrial também avança e contribui para a alta. No acumulado em 12 meses, 527.073 GWh representam alta de 7,5%. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre respondeu por 39,8% do volume no mês, registrando crescimento de 9% no consumo e de 22,0% no número de consumidores. Já o mercado regulado atendeu a 60,2%, crescendo 8,1%, enquanto o número de unidades consumidoras subiu 2,3% no período. (CanalEnergia - 28.12.2023) 
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ONS: Pré-seleção para subprojeto clima do Meta II é divulgada

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou, em 26 de dezembro, os nomes das quatro consultorias/consórcios pré-selecionadas para o subprojeto Clima no escopo do Projeto Meta II. São elas: AtmosMarine/OceanPact, Meteosim/Iber-Geo, Simepar, e CGPDI/Fractal. Essas companhias devem apresentar suas propostas para realizar um diagnóstico e a avaliação da regionalização da previsão de variáveis meteorológicas que envolvem precipitação, temperatura, vento, radiação de onda curta incidente em superfície, entre outras ações. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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Mobilidade Elétrica

Vendas de veículos elétricos no Brasil batem recorde em 2023

Em 2023, a venda de veículos leves eletrificados no Brasil atingiu um novo recorde, com 93,9 mil unidades vendidas, um aumento de 91% em relação a 2022, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Os veículos híbridos plug-in, que podem ser carregados na tomada, representaram 56% das vendas de veículos eletrificados, superando os híbridos convencionais. O aumento do Imposto de Importação para veículos elétricos e híbridos, anunciado para janeiro, levou a uma antecipação das vendas. O Corolla Cross, um híbrido convencional que pode ser abastecido com etanol, foi o veículo eletrificado mais vendido do ano. (Valor Econômico - 03.01.2024)
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Energias Renováveis

Brasil: Geração eólica e solar representam quase 90% da expansão

Em 2023, o Brasil instalou 291 usinas, adicionando 10,3 GW à sua capacidade instalada, marcando o maior crescimento anual desde 1997, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso elevou a potência fiscalizada do Brasil para 199,3 GW, com 83,67% das usinas sendo renováveis. A geração eólica e solar representaram quase 90% da expansão, somando 8,9 GW. As instalações foram concluídas em 19 estados, com destaque para Bahia, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, que tiveram uma expansão acima de 2 GW. (Valor Econômico - 03.01.2024)
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Senado aprova benefício na conta de luz de agricultor familiar que possui painel solar

A Comissão de Infraestrutura do Senado Federal aprovou na terça-feira, 12, uma proposta que alivia a tarifa de luz das propriedades de agricultura familiar que façam uso de energia proveniente de microgeradores solares. A iniciativa tem por objetivo “democratizar o acesso à microgeração e à minigeração distribuídas à população de menor poder aquisitivo”, de acordo com a justificativa do texto. De autoria do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), a matéria também vai beneficiar as unidades em que o titular seja empreendedor familiar rural ou que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Agora, o texto segue diretamente para a Câmara dos Deputados, exceto se pedirem a análise em plenário por meio de recurso, que deve ser assinado por um décimo dos senadores. (O Estadão - 15.12.2023)
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Divisão de centrais geradoras de energia solar em micro e minigeração

Durante a 42ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o debate sobre o pedido de medida cautelar da AM Torres Ltda. envolveu a análise da divisão de centrais geradoras de energia solar, buscando estabelecer critérios para determinar sua irregularidade. A ENEL/RJ cancelou orçamentos de conexão, alegando violação da proibição de divisão de usinas menores, conforme a Lei 14.300/2022. A AM Torres contestou, argumentando independência entre solicitantes, objetivos sustentáveis e acusando a ENEL/RJ de abuso de poder econômico. O diretor relator decidiu suspender os cancelamentos, alegando a falta de critérios objetivos para definir a divisão irregular. Entretanto, houve discordância entre os diretores, revelando a ausência de parâmetros claros na regulamentação, gerando incertezas e riscos legais no setor de energia renovável no Brasil. O caso destaca a necessidade urgente de critérios objetivos para classificar divisões irregulares de centrais geradoras, buscando promover transparência e previsibilidade no ambiente regulatório. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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Brookfield investe R$ 1,2 bi para expandir complexo solar em Minas Gerais

A gestora canadense Brookfield desmentiu rumores de desinvestimento na Elera Renováveis e anunciou um aporte de R$ 1,2 bilhão para expandir o complexo solar de Janaúba, em Minas Gerais, aumentando sua capacidade de 1,2 GWp para 1,6 GWp. A energia gerada será destinada a empresas com metas de descarbonização, com mais de 50% da produção já contratada no mercado livre. A expansão, que deve estar operacional em 2025, enfrenta críticas por transferir alguns custos para outros consumidores. A Brookfield planeja obter financiamento de 50% a 60% para o projeto, que totalizará quase R$ 5 bilhões em investimentos. (Valor Econômico - 04.01.2024)
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Statkraft conclui operação de compra de parques eólicos da EDPR no RN

A Statkraft concluiu a aquisição dos parques eólicos Jerusalém e Boqueirão, localizados no Rio Grande do Norte, construídos pela EDP Renováveis, adicionando 260 MW à sua capacidade instalada no Brasil. Os ativos, equipados com maquinário Vestas, serão integrados ao portfólio atual da empresa após um processo de integração previsto para durar cerca de seis meses. Além disso, a Statkraft está na fase final da construção do Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, na Bahia, seu maior empreendimento fora da Europa, que já opera comercialmente dois parques após a aprovação da Aneel no final de 2022. O complexo terá 14 parques eólicos e uma capacidade total de 2.300 GWh por ano. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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Pan American Energy conclui project finance de R$ 1,1 bi na BA

A Pan American Energy finalizou a estruturação financeira de R$ 1,1 bilhão em parceria com o BNDES e Banco do Nordeste para o Complexo Eólico Novo Horizonte, seu primeiro empreendimento no Brasil, localizado na região central da Bahia. O financiamento baseou-se em uma política de comercialização de energia por meio de contratos a médio prazo no mercado brasileiro. O Santander Brasil atuou como assessor financeiro, facilitando a captação do financiamento de longo prazo e liderando o sindicato de bancos comerciais junto com Bradesco e Banco do Brasil. Com 80% das obras concluídas, o complexo, composto por 94 aerogeradores, uma linha de transmissão de 80 km e uma subestação de 500 KV, tem previsão de operação no primeiro trimestre de 2024, gerando mais de 2.000 GWh anualmente, equivalente ao consumo médio anual de quase um milhão de brasileiros. (CanalEnergia - 02.01.2024)
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Aeris assina aditivo com Nordex que pode aumentar receita em R$ 600 mi

A Aeris, fabricante brasileira de pás eólicas, assinou um aditivo ao contrato de fornecimento de pás com a Nordex, fabricante de aerogeradores. O novo acordo, válido até o final de 2024, prevê um aumento líquido de até 700 MW nos pedidos de longo prazo. Caso esses pedidos se concretizem, a Aeris poderá experimentar um aumento líquido de receitas estimado em até R$ 600 milhões. A prorrogação do contrato reflete o ajuste da capacidade de produção da Aeris à demanda da Nordex, mantendo-se como um elemento crucial para os negócios e receitas da empresa. (CanalEnergia - 28.12.2023)
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Nestlé: Iniciativa com biometano prevê redução das emissões

A Nestlé, em projeto piloto, pretende adotar o biometano como combustível verde para caldeiras e fornos em substituição ao gás natural. As fábricas de Araçatuba, Caçapava e Marília – recipientes iniciais do projeto – em São Paulo, estão sendo adaptadas para o recebimento do combustível advindo da cana de açúcar e de aterros sanitários. A proposta é que 20% da matriz de gases combustíveis das fábricas passe a ser abastecida com biometano até o final de 2024. Segundo a empresa, essa substituição pode representar uma redução na emissão de gases de efeito estufa na ordem de 90% de CO2eq nessas unidades. A estimativa é que 14,8 mil toneladas de CO2 sejam evitadas em 2024 considerados esses novos projetos. (CanalEnergia - 29.12.2023)
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Gás e Termelétricas

Eletrobras vende complexo termelétrico de Candiota para a Âmbar Energia

A Eletrobras concluiu a venda do complexo termelétrico de Candiota, no Rio Grande do Sul, para a Âmbar Energia em 2 de janeiro. O complexo, que é movido a carvão e tem capacidade instalada de 350 MW, foi vendido por R$ 72 milhões. A venda é um marco importante para a Eletrobras atingir sua meta de neutralidade de carbono em 2030, já que Candiota representava cerca de um terço de suas emissões totais. A operação reforça o compromisso da Eletrobras com a otimização de seu portfólio e a simplificação de sua estrutura. (Valor Econômico - 03.01.2024)
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EDG I: Incorporação pela ES Gás

A Energisa Distribuidora de Gás I (EDG I) teve a incorporação societária pela Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás) aprovada por unanimidade. Segundo comunicado, a reorganização societária resultou num aumento de capital na ES Gás no montante de R$ 145.159.961,00. Esse, que foi subscrito e integralizado mediante a versão do acervo líquido da EDG I, proporcionou um incremento na sua posição de caixa de R$ 199.999.820,00 e de dívida bruta de R$ 812.158.832,00. A EDG I, ainda, destacou que o aumento de capital da ES Gás ampliará sua capacidade de investimentos, sobretudo na ampliação da rede de distribuição, o que poderá resultar no crescimento do número de clientes atendidos, melhor utilização da infraestrutura, e, consequentemente, na ampliação das receitas operacionais da ES Gás, com a geração de emprego e renda para o Espírito Santo. (CanalEnergia - 02.01.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado alcança a marca de 100 varejistas, aponta CCEE

O mercado livre de energia segue em ritmo acelerado de crescimento. Na iminente abertura do mercado para os consumidores do grupo A, ligados na alta tensão, já a partir da próxima segunda-feira, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica registrou a marca de 100 empresas habilitadas como varejistas, a modalidade que pode atender a esse novo mercado livre de consumidores com carga até 500 kW. De acordo com a CCEE, em 2023, as cargas representadas pelos varejistas registraram consumo de 290,8 MW médios, variação de 50% em relação ao ano passado. Há cinco anos, a entidade contava com apenas nove perfis habilitados que somavam apenas 12,17 MW médios de consumo. (CanalEnergia - 28.12.2023) 
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CMU aumenta expectativa com abertura do ACL em 50%

A tão esperada abertura do mercado livre para a baixa tensão começou oficialmente em 1° de janeiro. Esta terça-feira (2) marca o primeiro dia útil desta nova elegibilidade, mas para chegar a esse momento, as empresas vêm se preparando. Com a CMU Energia não foi diferente. A companhia mineira criou um braço para atender esse segmento com a comercializadora varejista. A empresa que fará a migração e a gestão desses novos consumidores. De acordo com Walter Fróes, presidente da CMU, a expectativa é chegar a 1.500 clientes da modalidade até o fim de 2024, um volume 50% acima das expectativas que a empresa apresentava em abril deste ano, conforme entrevista anterior do executivo à Agência CanalEnergia. A CMU está baseada em Minas Gerais, embora também tenha clientes em outras regiões. O estado é visto ao mesmo tempo como um nicho de oportunidades para o setor, mas também como bastante disputado, pela forte presença do Grupo Cemig, um dos maiores players do setor. (CanalEnergia - 02.01.2024) 
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Comerc e Itaú: Parceria para migração de clientes do banco ao ACL

A Comerc Energia e o Itaú Unibanco fecharam parceria comercial para oferta e distribuição de serviços de migração do mercado cativo para o mercado livre de energia (ACL). Em primeiro momento, os serviços estarão disponíveis para clientes do banco ligados em média ou alta tensão – superior ou igual a 2,3 kV e consumo mensal em torno de R$ 8 mil - que poderão migrar e negociar diretamente a compra de energia elétrica. O acordo entre as companhias se concretiza em um cenário de abertura do ACL, acelerada pela nova regulação em vigor desde o início de 2024. A ampliação do acesso a esse modelo pela adesão do Grupo A, que inclui pequenas e médias empresas, permitirá, segundo os cálculos das empresas, que 165 mil consumidores potenciais ingressem no ambiente. (CanalEnergia - 02.01.2024)
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