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IFE
12/12/2023

IFE Diário 5.861

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
12/12/2023

IFE nº 5.861

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.861

Regulação

GESEL: reunião na Comisión Nacional de Energía da Espanha

Uma missão técnica do projeto de P&D EDP-GESEL sobre Hidrogênio realizou reunião na agência reguladora da Espanha (Comisión Nacional de Energía – CNE) no dia 11/12, em Madri. Na reunião foram analisadas o status e os cenários regulatórios da difusão do H2 no âmbito do processo de transição energética. A delegação foi composta pelo engenheiro Cayo Moraes, Professor Vitor Santos da Universidade de Lisboa, Luiza Masseno e Professor Nivalde de Castro do GESEL-UFRJ. (GESEL-IE-UFRJ – 12.12.2023)  
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MME: Avaliação para testar importação de energia da Venezuela

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou há pouco que instituições do setor elétrico estão concluindo as avaliações para realizar testes na interligação que permitirá a retomada da importação de energia elétrica da Venezuela para abastecer o estado de Roraima. Questionada sobre a manutenção da negociação mesmo diante do impasse entre Venezuela e Guiana, a Pasta informou que "atua sempre visando a maior modicidade tarifária, conjugada com segurança energética" e que os órgãos setoriais avaliam a "economicidade da importação" considerando os atuais custos de operação do sistema elétrico de Roraima. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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TRF1 determina compensação integral por constrained-off de eólica e solar

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu antecipação parcial de tutela à Abeeólica e à Absolar, determinando à Aneel a compensação integral aos geradores associados dos eventos de restrição de operação por constrained-off, na liquidação financeira do dia 1º de dezembro e nas subsequentes. A decisão retira a limitação do pagamento do Encargo de Serviços do Sistema aos eventos classificados como indisponibilidade externa, além da incidência da franquia de horas. O juiz federal Caio Castagine Marinho considerou que, apesar de a Aneel ter agido dentro dos limites de seu poder normativo, sua atuação não foi isonômica. A medida visa garantir a compensação aos impactos causados pelos cortes de produção de eólicas e solares durante eventos de restrição de operação por constrained-off, abrangendo a liquidação de dezembro e os meses seguintes. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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Justiça proíbe cobrança de ESS em despacho térmico por ordem de mérito

O juiz da 17ª Vara Cível da Justiça Federal em Brasília determinou o fim da exigência de pagamento, pelos associados da Abrace, da parcela do Encargo de Serviços do Sistema (ESS) destinada a cobrir o despacho térmico por ordem de mérito de usinas com custo de geração acima do limite máximo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). A decisão acatou o argumento da associação sobre a ilegalidade da cobrança do ESS, considerando que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não pode ir além das situações previstas em lei ao regulamentar o tema, evitando definir política tarifária. A Abrace alegou que a Aneel, diante da elevação generalizada dos níveis de consumo energético, abriu audiência pública em 2014 que resultou na edição de resoluções, incluindo a Resolução Normativa 633, levantando questionamentos sobre a alocação do débito para cobrir a diferença entre o Custo Variável Unitário e o novo limite do PLD, com o ônus recaindo sobre os consumidores livres. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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Transição Energética

Como o Brasil pode ocupar papel central na economia verde global

O Brasil está posicionado para desempenhar um papel fundamental na economia verde global, graças aos seus vastos recursos naturais e localização estratégica. No entanto, para concretizar esse potencial, o país precisa enfrentar desafios como a insegurança jurídica, a falta de infraestrutura e a necessidade de investimentos em educação e tecnologia. Para alavancar sua presença na economia verde, o Brasil pode focar em setores como energia renovável, biocombustíveis e economia circular. A aprovação de leis, investimentos em infraestrutura, incentivos fiscais e a promoção da conscientização são passos importantes que o governo brasileiro pode adotar para impulsionar o desenvolvimento sustentável e consolidar sua liderança na economia verde global. (Veja – 08.12.2023)
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Marina Silva destaca importância da COP30 para estabelecer novas metas climáticas

O Brasil foi escolhido como sede da COP30, a conferência do clima da ONU que ocorrerá em novembro de 2025, com a cidade de Belém, no Pará, confirmada como anfitriã. A decisão, que reflete o consenso entre os países membros e segue a aprovação prévia do Grulac, foi anunciada na COP28 em Dubai. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância da COP30 para estabelecer novas metas climáticas e enfatizou a necessidade de uma transição energética para fontes renováveis. Enquanto isso, desafios de infraestrutura em Belém preocupam o governo, que tem menos de dois anos para preparar a cidade para receber um evento de grande escala, como evidenciado pelo número crescente de participantes em conferências anteriores. Além disso, foi confirmado que o Azerbaijão sediará a COP29 no final de 2024. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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PSR: Planejamento precisa ser adequado às mudanças climáticas

Os eventos climáticos chegam a todo mundo isso é um fato. No Brasil este ano tivemos a seca mais severa da Amazônia, El Niño, que nem foi o mais forte registrado até hoje elevando as temperaturas a nível recorde e ainda a tempestade no estado de São Paulo, que deixou mais de 2 milhões de consumidores sem energia, onde o prazo de recomposição do serviço de distribuição demorou até uma semana. Para mitigar os efeitos o país precisa adotar medidas de diversas naturezas e de forma gradual para lidar com essa realidade. Esse tema é abordado pela PSR em sua publicação mensal Energy Report na edição de novembro. A consultoria lembra que esses eventos listados acima levaram a debates sobre a adequação de medidas caras ou inadequadas para os consumidores, as chamadas ‘balas de prata’ como a interrupção da discussão da privatização da Sabesp em São Paulo em decorrência da demora da Enel SP em recompor o serviço aos consumidores em sua área de concessão. O questionamento era se isso não seria reflexo de privatizar um setor como o de saneamento. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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RenovaBio é considerado crucial para descarbonização energética

O RenovaBio, programa brasileiro de incentivo aos biocombustíveis, atingiu um recorde de 4,3 milhões de CBIOs emitidos em novembro de 2023, representando uma redução de 4,3 milhões de toneladas de CO2 e um aumento de 53% em relação ao ano anterior. Com 32,3 milhões de CBIOs emitidos até o momento, 2023 supera o total do ano passado, cumprindo as metas de descarbonização do setor de combustíveis. Os CBIOs são emitidos por produtores e importadores de biocombustíveis certificados e contribuem para as metas nacionais de redução de emissões. Apesar das controvérsias, o programa é considerado crucial para a descarbonização energética e a expansão dos biocombustíveis na matriz de transportes, alinhado com os compromissos do Brasil no Acordo de Paris. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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Colômbia se compromete com a transição para energia limpa

A Colômbia, líder na produção de carvão na América do Sul e importante exportador de petróleo, aderiu ao movimento global para o fim do uso de combustíveis fósseis, juntando-se a um grupo que busca um Tratado de Não Proliferação de Combustíveis Fósseis. Inspirada no tratado de armas nucleares, a iniciativa visa retardar a disseminação dos combustíveis fósseis e já conta com o apoio de 11 países, 100 cidades e milhares de ONGs. O presidente Gustavo Petro, comprometido com a justiça social e a transição para energia limpa, interrompeu a emissão de novos contratos de exploração de combustíveis fósseis, apesar da economia colombiana ainda depender significativamente desses recursos. O governo planeja redirecionar royalties e impostos do setor para financiar projetos de energia limpa, enquanto enfrenta desafios econômicos e pressões políticas internas e externas, incluindo possíveis rebaixamentos de crédito e a necessidade de importar combustíveis da Venezuela. A adesão ao tratado complementa as discussões da COP28 e promove uma política de eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, com a Colômbia incentivando outras nações da AILAC a se juntarem à causa. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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UE e Alemanha criticam texto da COP 28 por falta de ação sobre combustíveis fósseis

O comissário de clima da União Europeia, Wopke Hoekstra, e a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, criticaram o texto atual da COP 28 por ser insuficiente e enganoso em relação aos combustíveis fósseis. Eles argumentam que o texto não possui mecanismos para manter a meta de 1,5°C e envia sinais errados ao mercado, sugerindo um papel contínuo para os combustíveis fósseis. Baerbock destaca a falta de urgência para substituir e reduzir os combustíveis fósseis e contradiz as políticas da UE, que apoia a eliminação desses combustíveis, exceto em usinas que capturem carbono, considerando países como a Polônia. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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Secretário-geral da ONU defende acordo sobre combustíveis fósseis na COP 28

António Guterres, secretário-geral da ONU, enfatizou a urgência de ações climáticas na COP 28, defendendo um acordo sobre combustíveis fósseis e a necessidade de respeitar as capacidades variadas dos países. Ele destacou a importância de um consenso para abandonar os combustíveis fósseis alinhado com a meta de temperatura de 1,5°C. Guterres apontou lacunas em redução de emissões, financiamento e justiça climática, pedindo máxima ambição e flexibilidade. Ele promoveu um plano para aumentar energias renováveis e eficiência energética, apoiar a transição dos afetados pela descarbonização e atender às necessidades dos países dependentes de combustíveis fósseis. Guterres também pediu mais financiamento para adaptação climática e estabelecimento de um novo objetivo financeiro global pós-2025. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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COP 28 entra na fase final com foco na eliminação dos combustíveis fósseis

As negociações da COP 28 em Dubai estão na fase final, com foco na eliminação progressiva dos combustíveis fósseis e no suporte financeiro aos países em desenvolvimento. Simon Stiell, da UNFCCC, instou os países a superarem obstáculos táticos para alcançar altos níveis de ambição nesses temas críticos. Ele enfatizou que retrocessos custariam vidas e que a ambição climática levaria a mais empregos e crescimento econômico. Um novo projeto de acordo é esperado, iniciando negociações intensas. Sultan Al Jaber prometeu um acordo histórico para 12 de dezembro, reiterando o compromisso com o objetivo de 1,5°C estabelecido no Acordo de Paris. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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Players do setor integram aliança para acelerar transição energética

Um grupo de 31 empresas globais, incluindo 25 utilities que servem quase 250 milhões de clientes, juntaram-se na COP28 para assumir um compromisso de acelerar ações que promovam a eletrificação de segmentos e redes cada vez mais preparadas para uma inserção maior de renováveis, chegando ao triplo da capacidade atual até 2030. Entre elas estão players do setor elétrico como EDP, Iberdrola, Enel, Engie, EDF, Siemens. Hitachi Energy e Schneider Electric. A ideia é resolver os obstáculos à volta da ambição net-zero enquadrados no World Energy Transitions Outlook da Agência e refletidos nos 2030 Breakthrough, liderados pelo High-Level Climate Champions das Nações Unidas. Nesse contexto, foi aprovada em Dubai a Declaração de Ação dos EAU, alinhando uma parte significativa da comunidade global de eletricidade com o objetivo de aumentar o ritmo rumo a uma transição energética justa e ordenada. (CanalEnergia - 11.12.2023)
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Empresas

Cade aprova operação entre BTG e Aeris em oferta primária

A Superintendente-Geral substituta do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Fernanda Garcia Machado, aprovou sem restrições o compromisso de investimento do BTG Pactual na fabricante de pás eólicas Aeris, no contexto da oferta primária de ações (follow-on) da empresa de energia, totalizando R$ 400 milhões. As duas companhias afirmaram que o negócio não levanta preocupações concorrenciais, uma visão que foi aceita pelo Cade ao aprovar a operação. O BTG destacou a oportunidade de investimento, enquanto a Aeris planeja utilizar os recursos para otimizar a estrutura de capital, reduzir a alavancagem e atender às necessidades de caixa para amortizar operações financeiras em 2024. (Broadcast Energia - 08.12.2023)  
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Isa Cteep: Pagamento de R$ 1,4 bi de JCP é aprovado

A Isa Cteep aprovou o pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor total de R$ 1,4 bilhão, R$ 2,20 por ação. O JCP líquido do imposto de renda será pago em duas parcelas: uma de R$ 160 milhões até 15 de janeiro de 2024 e outra de R$ 1,2 bilhão até 10 de abril de 2024. Segundo a companhia, serão contemplados ao pagamento do JCP os acionistas que constam em posição acionária em 13 de dezembro de 2023. A partir do dia 14, serão negociadas na bolsa de valores ações “ex-direito” a JCP. (CanalEnergia - 11.12.2023)
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Unigel enfrenta dificuldades financeiras e busca renegociar dívidas

A Unigel, enfrentando dificuldades financeiras e sem conseguir um acordo com os detentores de debêntures de R$ 500 milhões, solicitou na Justiça de São Paulo uma tutela de urgência para proteger-se contra execução de dívidas por 60 dias. A empresa busca renegociar o pagamento de US$ 630 milhões e, apesar de conversas positivas com detentores de bônus internacionais, a decisão de vencimento antecipado das debêntures aumentou a pressão. A Unigel descarta recuperação judicial e informa que o pedido visa garantir a continuidade das negociações e suspender ações de execução, enquanto procura novos acordos e um sócio estratégico para projetos futuros, mantendo negociações construtivas com credores principais. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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Renova Energia: Pagamento semestral a credores com garantia real é adiado

A Renova Energia adiou o pagamento da parcela semestral de dezembro aos credores titulares de créditos com garantia real. A empresa, que está em recuperação judicial, celebrou novos aditamentos que preveem o pagamento da parcela até 02 de fevereiro de 2024. Segundo comunicado, o ajuste é limitado apenas aos Credores com Garantia Real e, portanto, não afeta ou altera as formas de pagamentos para os demais credores da companhia. (CanalEnergia - 11.12.2023)
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Copel: Apucarana receberá investimentos para melhorias na rede e linhas trifásicas

A Copel vai investir R$ 13 milhões para reforçar e expandir a rede de distribuição de energia que atende Apucarana, no norte do Paraná. Os recursos orientados ao município, que é um importante polo industrial e comercial, serão investidos nas estruturas dos sistemas de fornecimento em média e baixa tensão. A companhia prevê R$ 5 milhões para melhorias e expansão da rede e R$ 8 milhões para a construção de 58 km de linhas trifásicas. Ainda, como ação imediata, serão trocados 365 equipamentos e instalados 30 novos religadores automáticos. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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Energisa: Número de famílias com acesso a energia no Acre aumenta

A Energisa ganhou cerca de 23,7 mil clientes em quatro anos no Acre, chegando a 289.254 em 2023. Segundo a distribuidora, parte do aumento pode ser atribuído ao programa Luz Para Todos, que ampliou a cobertura da rede elétrica e instalou sistemas fotovoltaicos para o acesso à energia em locais remotos, que já beneficiou cerca de 7,3 mil clientes. Ainda, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, esse ano, a extensão do prazo e a ampliação da quantidade de famílias atendidas pelo programa. A determinação mais recente é que a Energisa deve atender mais de 11 mil famílias até 2025. Os requerimentos para participar do programa incluem: ter residência construída e documentada; residir no local; e não possuir acesso ao serviço púbico de energia elétrica. (CanalEnergia - 11.12.2023)
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WEG: Transmissão e distribuição são áreas de interesse para os próximos anos

A fabricante de equipamentos WEG revelou que tem planos para aumentar a capacidade de produção na área de transmissão e distribuição. A meta é aumentar a capacidade de produção média de 6,5%, registrados desde 2018, para 8,4% a partir de 2024. A iniciativa, segundo o Diretor Superintendente da Unidade T&D da WEG, Carlos Diether Prinz, se faz em um momento em que as novas vertentes de negócios prometidas para o setor elétrico vão demandar mais transformadores e subestações. Em resposta a isso, a WEG anunciou que vai aumentar sua participação nos próximos leilões de transmissão, no mercado de renováveis e que vai realizar investimentos para expandir a capacidade de suas fábricas, como o R$ 1,2 bilhão previsto para as fábricas de transformadores no Brasil, México e Colômbia. “Temos a tecnologia e o acesso as principais utilities. Estamos prontos para aproveitar esse momento”, afirmou o executivo. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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Serena Energia enfrenta desafios para rolar empréstimos-ponte de R$ 5,25 bi

A Fitch Ratings colocou em observação negativa as notas de crédito das controladas da Serena Energia, refletindo desafios para rolar empréstimos-ponte de R$ 2,6 bilhões e R$ 650 milhões que vencem em 2024 e 2025, respectivamente. Esses valores são para a construção de três complexos eólicos que devem aumentar a geração de caixa. A Serena Energia possui uma base diversificada de ativos de energia renovável, com contratos de longo prazo que garantem estabilidade nos resultados. A nota da Serena Desenvolvimento reflete o perfil de crédito da Serena Energia, suportada por incentivos legais e estratégicos da controladora. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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EDP: Empresa destinará R$ 7,5 mi para projetos sociais

A EDP vai destinar R$ 7,5 milhões para mais de 20 projetos sociais em sua área de atuação selecionados por meio do edital Educação para o Futuro. De acordo com a companhia, os projetos selecionados têm em comum o foco em educação e bem-estar da comunidade, e foram aprovadas por leis de incentivo ao esporte e a atividades recreativas para todas as idades. Os projetos envolvem o uso do esporte como ferramenta de inclusão e educação; a promoção da educação digital e temas como sustentabilidade e empreendedorismo para crianças e adolescentes; e atividades de arte, cultura e esporte para idosos como estímulo ao bem-estar e qualidade de vida. A previsão é que as iniciativas beneficiem mais de 4.000 pessoas e o repasse dos recursos acontecerá em dezembro. (CanalEnergia - 11.12.2023)
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Energimp: Novo sistema de gestão para crescimento é adotado

A Energimp adotou o sistema SAP Business One de gestão para empresas em crescimento. A companhia de geração eólica, que tem portfólio de 363 MW instalados por 242 aerogeradores no Brasil, buscou o sistema mais adequado para atender suas particularidades de negócio e agilizar os processos. Quando compreenderam o que o sistema poderia oferecer, escolheram a G2 consultoria SAP Gold Partner para atualizar o software. Com a conclusão do projeto, a companhia destacou melhorias na automatização de processos, segurança e aproveitamento do time. (CanalEnergia - 11.12.2023)
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Leilões

Leilão de transmissão da Aneel prevê investimentos de R$ 21,8 bi

O próximo leilão de transmissão da Aneel, prevê investimentos de cerca de R$ 21,8 bilhões e deve atrair grandes empresas do setor energético. Analistas do Bank of America estimam que os três projetos leiloados possam gerar aproximadamente R$ 3,9 bilhões em receitas anuais, com uma expectativa de retorno de 12,6%. Considerado o maior bloco de investimentos abaixo de R$ 50 bilhões a ser leiloado até meados de 2024, o leilão apresenta termos atrativos e espera-se baixa competição. Empresas como Eletrobras, State Grid e Alupar são vistas como bem posicionadas para capitalizar nesta oportunidade. (Valor Econômico - 11.12.2023)
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Aneel habilita consórcio liderado pela Alupar como vencedora do lote 6 de leilão de 2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu habilitar o Consórcio Olympus XIV, formado pela Alupar (99,94%) e pela Mercury Investments Participações (0,06%), como proponente vencedora do lote 6 do leilão de transmissão realizado em dezembro do ano passado. O lote compreende a Subestação Centro, que atende parte da capital paulista, e vinha sendo operado pela Isa Cteep, que tinha a concessão vigente. A Aneel, no entanto, decidiu relicitar o ativo por entender que havia necessidade de substituição de parcela significativa das instalações existentes na subestação, construída na década de 1970. O consórcio arrematou o lote com uma proposta de R$ 69,5 milhões, que representou deságio de 15,05% ante a Receita Anual Permitida (RAP) máxima que havia sido fixada pela Aneel. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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Weg: Em 2024, leilões de transmissão devem movimentar R$ 40,9 bi

A expectativa dos leilões de transmissão já pré-anunciados e alguns já confirmados para 2024 somam previsão de R$ 40,9 bilhões de investimento em transmissão. “Se olharmos a curva de leilão do passado, a gente tem uma oportunidade de negócio muito boa”, disse Carlos Diether Prinz, diretor superintendente WEG T&D durante evento para investidores. Prinz também comentou que a Weg vê oportunidade de negócio no último leilão de transmissão em 2023, que envolve um investimento de R$ 18 bilhões. O certame acontece em 15 de dezembro e tem um lote dedicado ao sistema high-voltage direct current (HVDC), de alta tensão com corrente contínua. “A Weg não participará do leilão, mas tem todos os equipamentos periféricos dessa linha de HVDC”. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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Citi: relação RAP/Capex aumentou “consideravelmente” para próximo leilão

Analistas do banco Citi destacaram que a relação entre a Receita Anual Permitida (RAP) e o Capex “aumentou consideravelmente” para o leilão de transmissão do próximo dia 15 de dezembro, se comparado com o último certame do segmento, realizado em junho. Segundo os cálculos do Citi, o indicador está em 17,7% médios ante os 16,1% verificados no certame anterior, o que leva a uma Taxa Interna de Retorno (TIR) média estimada em 18,7%. A conta considera valor presente líquido (VPL) de R$ 7,2 bilhões e não considera antecipação nem economia de investimentos. Caso os aportes feitos sejam 15% menores e a construção seja antecipada em um ano, a TIR real poderá subir para 22,1% (VPL de R$ 9,3 bilhões), completam os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD diário termina a semana aos R$ 70,52 por MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário voltou a sair do piso regulatório nesta sexta-feira, 08, sendo estabelecido em R$ 70,52 por megawatt-hora (MWh) em todos os submercados do País, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O montante representa alta de 2,14% ante o patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, registrado desde terça-feira, 05. Ao longo do dia, o PLD segue no piso em todos os submercados até às 18 horas. Sobe até os R$ 104,45 por MWh no Norte e R$ 104,44 por MWh nos demais subsistemas às 19h. Às 20h, já retorna ao patamar mínimo regulatório, no qual permanece até o fim do dia. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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ONS: Carga do SIN deve terminar dezembro em 80.306 MWmed, alta de 11,1%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar dezembro em 80.306 megawatts médios (MWmed), alta de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado e de 1,5% maior do que o estimado na semana passada, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste a previsão é que ela fique em 45.614 MWmed ao final de dezembro. No Sul, a carga deve chegar a 13.605 MWmed, elevação de 1,7% em relação a dezembro de 2022, e de 1,7% em relação ao estimado no Programa Mensal da Operação (PMO) da semana passada. Para o Nordeste a estimativa é de 13.655 MWmed, elevação de 14,8% em comparação com o mesmo mês do ano passado. No Norte a projeção é de carga de 7.432 MWmed, alta de 15,2% em base anual de comparação. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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ONS: ENAs no Sul devem ficar em 66% da média histórica em dezembro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou a previsão de Energias Naturais Afluentes (ENAs) para todos os subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN) para dezembro. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a estimativa é que a ENA seja de 66% da média histórica, uma redução de 2 pontos percentuais (p.p.) em relação à projeção anterior. No Sul, a ENA foi estimada em 272% da média, alta de 33 p.p. ante a estimativa da semana passada. A região tem recebido grandes volumes de chuva nos últimos meses, devido ao fenômeno meteorológico El Niño. Já a região Norte deve ter ENA de 19% da média histórica, alta de 1 p.p. frente a previsão anterior. No Norte a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia, deve alcançar 35% da média, alta de 1 p.p., de acordo com o ONS. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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ONS: Custo marginal da operação é mantido em R$ 0,00 por MWh entre 09 e 15/12

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) manteve em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) o Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 09 a 15 de dezembro. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e está nesse patamar desde o final de 2022, devido à condição favorável para a produção de energia nas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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Reservatórios do Norte tem aumento de 0,1 p.p para 47,9%

A Região Norte apresentou alta de 0,1 ponto percentual nos níveis dos reservatórios, no último domingo, 10 de dezembro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 47,9% da capacidade. A energia armazenada mostra 7.326 MW mês e a ENA aparece com 2.513 MW med, o mesmo que 22% da MLT. O subsistema do Nordeste ficou estável e opera com 51% da sua capacidade. A região Sudeste e Centro-Oeste apresentou estabilidade e está com 63,5%. A Região Sul também ficou estável e opera com 97,7% da capacidade. A energia armazenada marca 19.994 MW mês e ENA é de 21.392 MW med. (CanalEnergia - 11.12.2023) 
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Energias Renováveis

Absolar: Grandes usinas solares atingem 11 GW

O Brasil atingiu mais de 11 GW de capacidade operacional em grandes usinas solares, conforme mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desde 2012, o setor atraiu mais de R$ 49,1 bilhões em investimentos, gerou mais de 330,1 mil empregos e contribuiu com cerca de R$ 17,2 bilhões em arrecadação pública. O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, destaca que a energia solar, além de ser competitiva e limpa, desempenha um papel crucial na economia e na transição energética do país. A associação também destaca um estudo que indica a possibilidade de o Brasil ter uma nova matriz elétrica voltada para a produção de H2V até 2040, demandando cerca de R$ 1 trilhão em investimentos. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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Solar recebe liberação de 0,3 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial, a partir de 8 de dezembro, para fins de contabilização de sua energia, a UG1, da UFV Cerâmica Juscimeira, com 0,3 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado estado de Mato Grosso, e é de titularidade da Cerâmica Juscimeira Ltda. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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Alvo de polêmicas, hidrelétricas vivem tempo de incertezas no Brasil

A atual conjuntura das hidrelétricas no Brasil é marcada por um cenário incerto, influenciado tanto pela privatização da Eletrobras, maior empresa de energia elétrica do país, quanto pela transição energética em curso. A privatização da Eletrobras, responsável por operar a maioria das grandes hidrelétricas brasileiras, levanta preocupações sobre possíveis mudanças nas políticas de operação e gestão, impactando sua disponibilidade e preço. A transição para fontes renováveis, como solar e eólica, também contribui para a incerteza, possivelmente reduzindo a demanda por energia hidrelétrica. Além disso, fatores como escassez de água, impactos ambientais e a competição com outras fontes energéticas aumentam a complexidade do panorama. Apesar dos desafios, as hidrelétricas continuam sendo uma fonte crucial para o Brasil, mas seu papel futuro no sistema elétrico permanece indefinido diante dessas transformações. A privatização e a transição energética podem impactar investimentos, eficiência, receitas e até mesmo o abastecimento energético do país, ressaltando a necessidade de cautela diante do cenário em evolução. (Veja – 07.12.2023)
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Acelen instala escritório em Houston para negociar biocombustíveis nos EUA

A Acelen, empresa de energia brasileira apoiada pela Mubadala Capital, anunciou a abertura de um escritório em Houston, Texas, visando expandir sua atuação global no mercado de biocombustíveis. A empresa, que busca liderar a transição energética no Brasil, já assinou um memorando de entendimento com a Petrobrás para explorar oportunidades de cooperação e investimento em um projeto de biocombustíveis. Com investimentos previstos de mais de R$12 bilhões nos próximos 10 anos, o projeto visa produzir um bilhão de litros de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e diesel renovável anualmente a partir de 2026, reduzindo as emissões de CO2 em até 80% e injetando R$85 bilhões na economia brasileira. A Acelen utilizará o ecossistema de energia dos Estados Unidos no âmbito da Parceria Emirados Árabes Unidos-Estados Unidos para Acelerar a Energia Limpa (PACE) para impulsionar a geração e implantação global de biocombustíveis, alinhando-se com os objetivos de descarbonização industrial e de transporte. (Petronotícias - 11.12.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Eduardo Rossi/CCEE: Monitoramento sombra tem alta adesão no primeiro mês

Em pouco mais de um mês, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registra resultados positivos no processo de monitoramento prudencial sombra, iniciado em 1º de novembro. O objetivo da medida é treinar os agentes do mercado para a formação do fator de alavancagem, proporcionando mais transparência e conhecimento nas relações de mercado. Nos primeiros 30 dias, a CCEE recebeu dados de 90% dos geradores e comercializadores, totalizando 2.500 agentes, e 80% dos consumidores, com cerca de 12.500 agentes. O conselheiro da CCEE, Eduardo Rossi, destaca a importância do monitoramento para antecipar riscos futuros, permitindo uma análise mais abrangente das contrapartes no mercado de energia elétrica. A avaliação completa ocorrerá ao longo dos 12 meses do processo. (CanalEnergia - 08.12.2023)
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Auren Energia lidera vendas de energia no Brasil em 2023

A Auren Energia, originada da reestruturação dos ativos do grupo Votorantim e do CPP Investments, destacou-se no setor energético brasileiro em 2023, liderando as vendas de energia com 3,5 GWm e um crescimento de 58% na geração de energia no mercado livre. A empresa, que já atende mil companhias, incluindo 340 novos contratos só neste ano, beneficia-se da Portaria 50/2022, que amplia as possibilidades de compra de energia para consumidores de alta tensão a partir de janeiro de 2024. Com estratégias focadas na fidelização e diversificação de vendas, além de operações de trading vantajosas, a Auren aposta em ciência de dados e inovação para fornecer energia limpa e eficiente, consolidando-se como referência no mercado elétrico. Em setembro, alcançou um recorde de 4,0 GWm em contratos de vendas.(Valor Econômico - 11.12.2023)
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Auren Energia desenvolve robô para análise e negociação de energia no mercado livre

De olho na ampliação do mercado livre de energia, que terá uma próxima fase a partir de janeiro de 2024 para consumidores de alta tensão, a Auren Energia desenvolveu um robô voltado para a negociação de energia. O sistema de inteligência artificial foi desenvolvido em parceria com a Aquarela Analytcs e treinado com mais de 50 premissas para auxiliar na formação de preços de curto e médio prazo, e teve assertividade de 68% nos últimos dois anos. Ao todo, o algoritmo já executou mais de 520 operações. Em nota a empresa informou que o robô promove a análise de diferentes variáveis e realiza um mapeamento setorial avaliando quesitos que envolvem a gestão de riscos e a curva de retorno otimizada, baseada num indicador que aponta a lucratividade. O algoritmo também gera uma base diária de recomendações para a melhor posição, considerando o menor custo e a assertividade e executa processos comparativos para observar a melhor rota de precificação, auxiliando na gestão das métricas e na geração de insights. (Broadcast Energia - 08.12.2023) 
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Nova boleta permite negócios fora da plataforma da BBCE

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) anunciou o lançamento da BBCE Boleta Eletrônica Externa para essa segunda-feira, 11 de dezembro. A funcionalidade permite formalizar negócios fechados fora da plataforma entre empresas integrantes do ecossistema com aquelas não participantes, mas que possuem interesse em fechar novos contratos de energia. Os interessados podem enviar uma proposta para as suas contrapartes previamente cadastradas, que terão acesso a um hotsite exclusivo para realizar as aprovações. O ambiente virtual é considerado seguro, simples, intuitivo, não requerendo instalação de software. Outra novidade é que as comercializadoras varejistas também poderão trazer a formalização de suas operações para a plataforma, por meio do BBCE Contrato Padrão do plano básico. (CanalEnergia - 11.12.2023) 
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