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IFE
08/12/2023

IFE Diário 5.859

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
08/12/2023

IFE nº 5.859

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.859

Regulação

Deputados defendem interferência no processo de renovação de concessões

Três deputados federais de diferentes orientações políticas expressaram recentemente a necessidade de intervenção do Congresso Nacional no processo de renovação das concessões de distribuição, que abrangem 60% do mercado nacional e estão programadas para ocorrer entre 2025 e 2031. Atualmente, esse processo é conduzido pelo governo federal através do Ministério de Minas e Energia (MME) e está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sem a participação do Legislativo federal. O deputado João Bacelar, autor do Projeto de Lei 4.831/2023, defendeu a revisão do modelo das distribuidoras brasileiras durante uma audiência na Câmara dos Deputados, destacando a necessidade de evitar renovações automáticas no sistema atual. Outros deputados, como Carlos Zarattini e Celso Russomanno, também apoiaram a discussão no Congresso sobre a renovação das concessões, destacando a importância de avaliar questões como dívidas ativas, passivos judiciais e reclamações relacionadas a diversas distribuidoras. (Broadcast Energia - 06.12.2023)
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Aneel define Regras de Comercialização de Energia Elétrica para 2024

Em reunião nesta terça-feira (05/12), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as Regras de Comercialização de Energia Elétrica para serem adotadas em 2024. Nessa edição, foram incluídos os contratos de leilões de energia nova e energia existente com início do suprimento em 2024.2025 e 2026, entre outros aprimoramentos. A nova resolução passou por Consulta Pública (CP_37/2023) entre 4 de outubro a 17 de novembro, período em que recebeu 95 contribuições de 21 empresas e associações do setor. Outras alterações em relação às Regras atuais são: (Aneel - 06.12.2023)
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Aneel abre consulta pública sobre sandbox para serviço ancilar para controle de tensão

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu abrir consulta pública sobre produto alternativo, a ser desenvolvido em ambiente regulatório experimental (sandbox), para prestação de serviços ancilares - atividades auxiliares à de geração de energia prestadas pelas usinas, principalmente, hidrelétricas. A proposta visa permitir que agentes de geração de energia elétrica atuem como suporte para controle de tensão, que tradicionalmente é feito pelos equipamentos de transmissão, em parte de Minas Gerais. As contribuições poderão ser feitas de 7 de dezembro a 22 de janeiro de 2024. (Broadcast Energia - 05.12.2023)
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TCU Aprova Acordo de Energia Elétrica, Reduzindo Multas da KPS

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou um acordo entre Karpowership (KPS), Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para resolver uma disputa sobre contratos de energia elétrica de 2021. O acordo reduz multas da KPS de R$ 1,114 bilhão para R$ 336,2 milhões e diminui a geração de energia obrigatória das usinas de 144 MW médios para 29 MW médios, resultando em uma economia de mais de 25% do contrato original. O ministro Benjamim Zymler destacou que o acordo visa beneficiar os consumidores sem buscar responsabilização. No entanto, a Frente Nacional dos Consumidores de Energia critica a decisão, argumentando que ela resulta em prejuízos significativos para os consumidores, que enfrentarão custos mais altos sem terem sido representados na negociação. A KPS defende o acordo, afirmando que ele alinha com seus compromissos de colaborar com as autoridades brasileiras e contribuir para a transição energética do país. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Setor elétrico questiona decisão do TCU de autorizar negociação com a KPS

A frente, em nota, expressou indignação com a aprovação da negociação pela corte de contas, que envolve a KPS pagando R$ 336 milhões em penalidades, reduzindo a geração por inflexibilidade das usinas e alterando a contabilização da geração dos contratos para base mensal. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) estima benefícios financeiros de R$ 2,9 bilhões. A frente argumenta que, se a Aneel tivesse honrado as regras contratuais de rescisão em caso de não operação das usinas entre maio e agosto de 2022, os consumidores não teriam que pagar o valor previsto e ainda receberiam R$ 1,11 bilhão em redução de encargos. A decisão do TCU, ao reduzir a multa em R$ 770 milhões e garantir um contrato de 44 meses com geração firme de apenas 29 MWmed, resulta em um impacto total de cerca de R$ 9,97 bilhões para os consumidores. A Abrace Energia destaca que o assunto poderia ter sido resolvido pela Aneel diretamente e lamenta a ausência de participação dos consumidores no processo de conciliação no TCU. A negociação foi conduzida pela Comissão de Solução Consensual, atendendo a uma solicitação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (Broadcast Energia - 06.12.2023)  
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Transição Energética

PL destaca autonomia do mercado para definir rotas tecnológicas de produção de H2

O projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados do Brasil e agora em análise pelo Senado, removeu incentivos tributários e regulatórios, refletindo tensões entre diferentes interesses políticos. O texto destaca a autonomia do mercado em definir as rotas tecnológicas para a produção de hidrogênio, mas é criticado por focar na exportação e negligenciar a cadeia produtiva interna, bem como os desafios do armazenamento, transporte e impactos socioambientais. A participação das comunidades locais nos debates é considerada essencial para evitar riscos ambientais e de segurança. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Ministro de Minas e Energia participa de eventos sobre renováveis na COP28

Em sequência aos eventos da COP28, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem agenda cheia sobre renováveis em Dubai, nos Emirados Árabes. O ex-senador participa de mesa redonda sobre hidrogênio verde, e de reunião ministerial com membros da Aliança Global da Eólica Offshore (GOWA, da sigla em inglês) nesta terça-feira, 05. Estará também em evento ministerial sobre renováveis e eficiência energética e em outro sobre gerenciamento de carbono. Em Brasília, o destaque é a reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que discutirá, entre outros processos, o resultado da consulta pública nº 37/2023, instituída para o aprimoramento da proposta para as Regras de Comercialização de Energia Elétrica, versão 2024, além da agência regulatória 2024-2025. (Broadcast Energia - 05.12.2023)
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Eletrobras Furnas, White Martins e Unigel: Pioneiras na Produção de Hidrogênio Verde

O hidrogênio verde (H2V) está ganhando destaque no Brasil, com empresas como Eletrobras Furnas, White Martins e Unigel avançando em projetos que variam de pilotos a produção comercial. A Eletrobras Furnas, que já possui uma fábrica operando com capacidade de 100 kg/dia, planeja expandir a produção até 2025. A thyssenkrupp, fornecedora de equipamentos de eletrólise, visa atingir uma capacidade de manufatura de 5 GW/ano até 2025, e a Unigel se prepara para iniciar a operação de uma fábrica de H2V em 2024. A White Martins já começou a produção industrial de H2V em Pernambuco e a Fortescue anunciou um grande investimento para produção de H2V no Ceará. A Eletronuclear também revelou um projeto para aproveitar hidrogênio limpo. Esses desenvolvimentos refletem o crescente interesse no H2V como uma alternativa de energia renovável e armazenamento no país. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Brasil pode se tornar um dos principais produtores de hidrogênio verde

O Brasil tem potencial para se tornar um dos principais produtores de hidrogênio de baixo carbono (H2V) do mundo, atraindo investimentos significativos devido à sua abundância de energia renovável e recursos hídricos. Apesar do custo atual de produção ser alto, entre US$ 6 e US$ 8 por kg, há um objetivo de reduzir para US$ 1,5 a US$ 2 para competir globalmente. Especialistas acreditam que a competitividade pode ser alcançada reduzindo os custos de energia, que representam até 80% da produção, e focando em agregar valor ao H2V. Projetos viáveis poderiam comercializar o H2V entre US$ 4 e US$ 5 por kg no Brasil, e com subsídios, como nos EUA, o preço poderia cair para US$ 3. O otimismo quanto ao futuro do H2V também se deve à sua capacidade de eliminar emissões de carbono e transportar energia verde a longas distâncias. O mix energético renovável do Brasil e a disponibilidade de água são vistos como vantagens adicionais para o desenvolvimento dessa economia. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Pecém se prepara para ser um grande centro de produção de H2V

O Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, está se preparando para ser um grande centro de produção de hidrogênio verde (H2V) e amônia, com projetos como o da Fortescue e da Casa dos Ventos. A Fortescue planeja investir US$ 5 bilhões em usinas de eletrolizadores com capacidade de até 12 GW, enquanto a Casa dos Ventos visa produzir 960 toneladas de H2V diariamente para exportação. A AES Brasil também está desenvolvendo um projeto para produzir H2V, com uma planta que poderá gerar 2 GW de energia renovável e 800 mil toneladas de amônia verde anualmente. Investimentos significativos estão sendo feitos globalmente, com a AES Corporation anunciando US$ 20 bilhões em investimentos até 2030 e a IEA estimando uma produção anual de 38 milhões de toneladas de H2V se todos os projetos forem realizados. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Potencial econômico vs ecológico: Debate sobre a produção de H2 no Brasil

O debate sobre a regulamentação da produção de hidrogênio no Brasil gira em torno do equilíbrio entre o potencial econômico e ecológico e as divergências sobre as fontes de energia utilizadas, os controles necessários e os incentivos para o desenvolvimento da indústria. Enquanto há consenso sobre a importância do hidrogênio, não há acordo sobre o que constitui "hidrogênio de baixo carbono", com projetos de lei propondo limites de emissões que são criticados por ambientalistas. O Ministério de Minas e Energia (MME) e legisladores defendem que as emissões de fontes fósseis podem ser mitigadas por tecnologias de remoção de carbono, apesar das preocupações de que isso possa perpetuar a indústria de combustíveis fósseis. A discussão também abrange a flexibilidade na produção de hidrogênio a partir de várias fontes, incluindo fósseis, o que é visto como um obstáculo à transição energética e ao combate às mudanças climáticas. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Hidrogênio verde: Contribuindo para a Redução da Pegada de Carbono

Atualmente, mais de 90% do hidrogênio produzido é derivado de combustíveis fósseis, conhecido como hidrogênio cinza, enquanto o hidrogênio azul é produzido a partir de gás natural com captura de carbono. O hidrogênio verde (H2V), obtido pela eletrólise da água usando energia renovável, é uma alternativa de baixa emissão de carbono com aplicações em indústrias como a produção de amônia e siderurgia. A amônia verde, produzida com H2V, e o combustível sustentável para aviação (SAF) são exemplos de como o H2V pode contribuir para a redução da pegada de carbono. Apesar do potencial, o custo e a logística são desafios para a adoção do H2V, que pode ser transportado como gás comprimido, liquefeito ou convertido em produtos químicos como amônia ou metanol, com portos brasileiros mostrando interesse na exportação. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Hidrogênio verde: A Busca por Estabilidade na Geração de Energia Limpa

A busca por estabilidade na geração de energia limpa e a necessidade de descarbonização da economia impulsionam o interesse pelo hidrogênio verde (H2V) no Brasil. Especialistas veem o H2V como um complemento para sistemas autossuficientes de geração renovável, capaz de armazenar energia excedente de fontes como solar e eólica. Contudo, desafios como o custo de produção e armazenamento limitam sua aplicação direta no setor elétrico, sendo mais viável em operações industriais. A possibilidade de enriquecer o gás natural com H2V para aumentar a eficiência energética é explorada, mas a viabilidade comercial do H2V depende de mercados com baixo custo de energia e infraestrutura adequada. Especialistas sugerem que, após 2025, o H2V poderá ser mais competitivamente utilizado em conjunto com a geração renovável, sem os custos adicionais de transporte e infraestrutura de gasodutos. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Hidrogênio verde pode transformar o mercado de trabalho brasileiro

O hidrogênio verde (H2V) promete ser um vetor de transformação no mercado de trabalho brasileiro, atraindo profissionais qualificados e técnicos para sua produção. A indústria nacional, já consolidada em óleo, gás e energia renovável, oferece uma base sólida para essa transição energética. Especialistas preveem que o H2V pode suprir 18% da demanda energética global, criar milhões de empregos e gerar bilhões em receitas. Embora o Brasil não tenha a tecnologia para produzir componentes chave como stacks de eletrolisadores, pode desenvolver uma indústria de peças e montagem, aproveitando sua mão de obra técnica já capacitada. A reindustrialização e a consolidação do mercado de H2V são vistas como essenciais para reter talentos e avançar na produção desse energético. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Setor elétrico aguarda estímulo para a neoindustrialização sustentável

O Brasil, com sua matriz energética predominantemente renovável, tem potencial para liderar a produção de hidrogênio verde (H2V), que pode ajudar a reduzir o excesso de energia e promover uma neoindustrialização de baixo carbono. O país já possui iniciativas avançadas, como o projeto da Fortescue e a aquisição da Companhia Siderúrgica do Pecém pela ArcelorMittal, visando a criação de hubs de energia limpa. Além disso, o Brasil pode se beneficiar internamente, tornando-se um grande fornecedor de grãos e carnes e reduzindo a dependência de fertilizantes importados através da produção de amônia verde. No entanto, desafios como o impacto nos custos de energia elétrica e a necessidade de políticas de incentivo ainda precisam ser superados para consolidar a indústria de H2V no país. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Produção de H2V demanda grande quantidade de energia elétrica e água

O hidrogênio verde (H2V) é considerado uma alternativa sustentável aos combustíveis tradicionais, pois sua produção não emite CO2 e utiliza energia renovável. Contudo, a produção de H2V demanda grande quantidade de energia elétrica e água, com 58 kWh necessários para produzir 1 kg de H2V, o que representa um terço do consumo médio mensal de uma residência. Especialistas apontam que a energia elétrica corresponde a 75% do custo de produção do H2V e buscam melhorar a eficiência dos eletrolizadores. A preocupação com o uso intensivo de água tem levado à consideração de alternativas como água de reuso e dessalinização do mar, embora esta última possa elevar os custos. Atualmente, o H2V custa de três a quatro vezes mais que o hidrogênio cinza, mas espera-se uma redução de 80% no preço na próxima década. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Hidrogênio branco: ‘Santo Graal’ da energia limpa pode estar enterrado no subsolo

No solo rochoso de Lorraine, uma antiga região de mineração de carvão perto da fronteira entre a França e a Alemanha, os cientistas guiaram uma pequena sonda em um dia recente por um poço de 800 metros na crosta terrestre. A espuma no lençol freático era uma descoberta empolgante: bolhas do tamanho de champanhe que sinalizavam um esconderijo potencialmente gigantesco do chamado hidrogênio branco, um dos combustíveis de queima mais limpa da natureza. “O hidrogênio é mágico — quando você o queima, libera água, portanto não há emissões de carbono para aquecer o planeta”, disse um dos cientistas, Jacques Pironon, pesquisador sênior e professor da Universidade de Lorraine. “Achamos que descobrimos um dos maiores depósitos de hidrogênio natural em todo o mundo.” (O Estadão - 06.12.2023)
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Amônia verde: alternativa econômica e ambiental para substituir a amônia cinza

A amônia verde, produzida a partir do hidrogênio verde, é vista como uma alternativa econômica e ambientalmente vantajosa para substituir a amônia cinza, com expectativa de que isso ocorra entre 2035 e 2050 no Brasil. A consultoria Bain & Company prevê que o custo de produção da amônia verde possa ser inferior a US$ 600 por tonelada, tornando-a mais competitiva que a amônia cinza, cujo preço varia entre US$ 600 e US$ 1.000. Projetos significativos estão em andamento, incluindo a planta de hidrogênio verde da Unigel e o projeto da Yara Brasil, ambos com início previsto para 2024. A Raízen também contribuirá com biometano para a produção de amônia verde. A expectativa é que a produção de amônia verde alcance 6 milhões de toneladas anuais até 2030, exigindo investimentos de US$ 25 bilhões, e 20 milhões de toneladas até 2050, com um investimento total de US$ 90 bilhões. Além disso, há potencial para mais US$ 30 bilhões em investimentos para exportação. Esses desenvolvimentos podem transformar o Brasil de um importador para um produtor líder de amônia verde. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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COP28: Aliança libera recursos para transição energética no Sul Global

A Beyond Oil and Gas Alliance (BOGA) anunciou nesta terça-feira, 5, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), o seu primeiro investimento para a transição energética em países do Sul Global. A aliança liberou o valor de US$ 1 milhão - parte de um fundo de US$ 10 milhões - para Quênia e Colômbia realizarem um planejamento de mudança na matriz energética. Segundo a BOGA, os recursos - apresentados pela primeira vez durante a COP 27, com participação principal da Sequoia Climate Foundation, além de outras instituições filantrópicas - têm o objetivo de promover aos governos do Sul Global uma assistência para mudança de visão econômica que vá além do petróleo e do gás. (Broadcast Energia - 05.12.2023)
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Diretora-gerente do FMI destaca a importância de precificar as emissões de carbono

Durante a COP28, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, destacou a importância de precificar as emissões de carbono e reduzir subsídios ao petróleo como estratégias para aumentar a arrecadação e financiar a transição energética. Ela argumentou que as taxas de carbono atuais estão abaixo do necessário e que uma precificação adequada poderia ajudar significativamente os 30% mais pobres do mundo, com 20% das receitas do mecanismo. Georgieva criticou os US$ 7,1 bilhões em subsídios ao petróleo, sugerindo que esses recursos deveriam ser realocados para pesquisa e infraestrutura que apoiam a descarbonização, uma área que o FMI vê como uma exceção à sua posição tradicional contra subsídios. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Vibra Energia destaca aceleração da agenda de descarbonização após a COP28

Ernesto Pousada, presidente da Vibra Energia, destacou a aceleração da agenda de descarbonização após a COP28, com a empresa investindo em transição energética através de aquisições e projetos de energia renovável. Apesar de ainda ver um papel para os combustíveis fósseis, a Vibra aposta em etanol e pontos de recarga como parte de sua estratégia. A empresa adquiriu a Comerc, formou uma joint venture com a Copersucar e comprou participação na ZEG Biogás, além de parcerias para recarga de veículos. Marcelo Bragança, vice-presidente, vê o etanol como chave para o combustível sustentável de aviação (SAF) e menciona estudos para incluir diesel renovável (HVO) no portfólio, com testes em caminhões no aeroporto do Galeão. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Bridgewater Associates enfatiza que capital privado deve financiar soluções climáticas

Na COP28 em Dubai, Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, enfatizou que o capital privado deve gerar retornos lucrativos para financiar soluções climáticas. Representantes financeiros, incluindo J.P. Morgan Chase e Bank of America, ecoaram essa necessidade de projetos viáveis que ofereçam risco e retorno adequados. Após um ano difícil para investimentos verdes, com o Índice S&P Global Clean Energy caindo quase 30%, a mensagem é clara: o setor privado precisa de incentivos comerciais para investir na transição climática. A COP28 destacou a importância da inovação em estruturas de financiamento, especialmente em mercados emergentes, onde o risco é maior e o financiamento privado é essencial para enfrentar a crise climática. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Empresas

Impasse na diretoria deixa recurso de multa de R$ 95,8 mi para Enel SP sem resposta

Divergências entre os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica deixaram sem resposta o recurso apresentado pela Enel São Paulo por ter recebido uma multa de R$ 95,8 milhões aplicada por descumprimento aos limites dos índices DEC e FEC, em vários conjuntos em 2021, agravado pelo descumprimento do plano de resultados acertado para a melhoria do serviço. Dessa vez a falta de entendimento foi por conta do estabelecimento de precedentes na aplicabilidade da reincidência para as futuras tomadas de decisão. Após a falta de consenso na diretoria, diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, decidiu retirar o processo da pauta. “O que for decidido aqui será replicado pelas duas áreas de fiscalização e para as onze agências estaduais conveniadas, é um assunto de muito impacto”, afirmou. Em janeiro deste ano, a Procuradoria da Aneel recomendou manter a penalidade aplicada. Mas em março, a Superintendência de Fiscalização, a pedido do diretor-relator, analisou novos argumentos trazidos pela Enel sobre melhoria no desempenho da concessionária e recomendou a desconsideração da reincidência. Esse movimento reduziria a multa em 25%, para R$ 53,7 milhões. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Enel SP é alvo de mais de 80% das reclamações referentes ao apagão de novembro

O diretor executivo da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), Luiz Orsatti Filho, afirmou que a Enel SP foi alvo de 81,84% das reclamações registradas em decorrência da interrupção do fornecimento de energia causada pelo temporal de 03 de novembro. As 3.865 reclamações sobre a distribuidora foram, principalmente, relacionadas à descontinuidade do serviço essencial e os seguintes problemas de atendimento ao cliente, à perda de alimentos e riscos à saúde. A empresa foi multada pelo Procon-SP em R$ 12,79 milhões. O pagamento ainda não foi realizado. Também foram alvo de queixas as concessionárias CPFL (8,69%), EDP (3,72%), Neonergia Elektro (2,69%) e Energisa (0,47%). (Broadcast Energia - 06.12.2023)
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Enel SP: Pagamento de 5% dos pedidos de ressarcimento por danos elétricos

A distribuidora Enel SP informou 404 pedidos de ressarcimento por danos elétricos em decorrência do apagão de 03 de novembro foram acatados. O total de pedidos realizados foi 8.478. Dos realizados, 964 foram negativados for falta de nexo causal, explicou o presidente da concessionária, Max Xavier Lins. O executivo afirmou, no entanto, que 7.074 solicitações estão na fase final da análise do pagamento. Ainda, o ressarcimento não contempla a isenção de faturas que havia sido previamente anunciada pela companhia. Ele está alinhado às normas da regulação do setor. (Broadcast Energia - 06.12.2023)
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Engie: R$ 767 mi em pagamento de dividendos

A Engie Brasil definiu a data de 27 de dezembro para o pagamento de R$ 767,1 milhões em dividendos intercalares. A operação tem base nas demonstrações financeiras levantadas em 30 de junho, correspondentes a cerca de R$ 0,9403 por ação. Os proventos serão pagos aos acionistas a partir dos dados cadastrais existentes no Banco Itaú Unibanco, em 21 de agosto de 2023. (CanalEnergia - 07.12.2023)
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Mitsui: Japonesa adquire participação na Camerge

A multinacional japonesa Mitsui adquiriu participação na empresa catarinense Camerge. Com a operação, a brasileira prospecta a chega de novos clientes e um plano de expansão. De acordo com Cristiano Tessaro, CEO da Camerge, a entrada da Mitsui representa uma consolidação da Camerge no mercado e a oportunidade de exploração de novos nichos de atuação. Em fase inicial, o foco estará no atendimento nas regiões Sudeste e Nordeste, mas a meta é expandir o serviço para todo o Brasil e triplicar o número de unidades atendidas já no curto prazo. Yusuke Koike, CEO da Mizha, subsidiária da Mitsui, por sua vez, revelou que o interesse na parceria se fez pela visão comum que as empresas têm para o setor de energia brasileiro no longo prazo e pelo entendimento de que existe uma sinergia de valores, inclusive nos negócios que a Mitsui já investe no país. (CanalEnergia - 06.12.2023)
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Suspensa deliberação sobre reajuste da Energisa AC

A Agência Nacional de Energia Elétrica suspendeu a aprovação da revisão tarifária da Energisa Acre, que tem previsão de aumento médio de 14,52% a partir de 13 de dezembro. O pedido de vista foi feito pelo diretor-geral, Sandoval Feitosa. Já o efeito médio a ser percebido pelos consumidores previsto é de 18,47% na alta tensão e de 13,63% na baixa tensão. Para o residencial o índice ficará em 13,36%, quando aprovado. O resultado final da revisão da distribuidora é diferente da proposta inicial que a Aneel submeteu à consulta pública. Ela previa um aumento médio de 22,07%, com impacto médio de 20,86% na baixa tensão e de 27,31% na alta tensão. Para os consumidores residenciais, especificamente, o índice preliminar é de 20,55%. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Cemig GT poderá emitir debêntures para financiar lote adquirido em leilão de 2022

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritário o projeto de transmissão arrematado pela Cemig Geração e Transmissão (GT) no leilão de transmissão realizado em dezembro do ano passado. Na prática, a medida significa que a companhia poderá emitir debêntures incentivadas para financiar obras relacionadas ao projeto. A empresa venceu a disputa pelo lote 1, que contempla a construção da linha de transmissão 230 quilovolts (kV) Governador Valadares 6 - Verona, com 165 quilômetros, nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A instalação contribuirá para o atendimento no norte do Espírito Santo. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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Norte Energia e Ideflor-Bio: 7.500 tartarugas no Xingu

A Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, promoveu, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), a inserção de cerca de 7.500 quelônios nas águas do rio Xingu após o ciclo de reprodução de junho. O Programa de Conservação e Manejo de Quelônios da usina monitora o fenômeno de reprodução e, para ajudar seu ingresso na natureza, a concessionária promove a ação Projeto Tartarugas Xingu, que convida voluntários para escavar a areia e, assim, auxiliar o nascimento dos filhotes. O objetivo do programa é educar e conscientizar as pessoas sobre a importância de preservação desses animais. A estimativa é que até o final de janeiro de 2024 mais de 500 mil filhotes cheguem às águas do rio. (CanalEnergia - 07.12.2023)
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Alupar arremata lote em leilão de transmissão na Colômbia

A Alupar venceu um leilão de transmissão na Colômbia para construir uma subestações, ampliar outra, e implantar 100 quilômetros (Kms) de linhas em 230 kV. Os empreendimentos têm custo previsto de US$ 45,2 milhões e devem gerar uma Receita Anual Permitida (RAP) de US$ 6,178 milhões. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que os ativos ficarão nos municípios de Yopal e Sogamoso, no Estado de Casanare. A energização está prevista para acontecer em julho de 2027, e o prazo de concessão é perpétuo. No mercado colombiano, a Alupar já tem presença com 19,9 megawatts (MW) de geração por meio de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e de uma linha de transmissão de 235 Kms, em 500 kV. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: índices para energia de longo prazo voltam a apresentar alta semanal

Os preços de referência para a energia de longo prazo - a ser entregue de 2025 a 2028 - voltaram a apresentar alta semanal, retomando a trajetória de aumento que havia sido interrompida na semana passada. As informações são do mais recente boletim da consultoria Dcide divulgado nesta quarta-feira, 06. O índice convencional de longo prazo subiu 0,57%, passando de R$ 116,17 por megawatt-hora (MWh) para R$ 116,83 por MWh. No mês, o indicador apresenta valorização de 7,15%, enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado houve queda de 15,56%. O índice de energia incentivada de longo prazo, que é gerada por usinas eólicas, solares, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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CCEE: PLD médio diário mantém-se no patamar mínimo regulatório em todos os submercados

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh), nesta quarta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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ONS/CCEE/EPE: Carga de energia elétrica deve crescer 3,5% em 2024

A carga de energia elétrica no País deve crescer 3,5% em 2024. É o que aponta o Planejamento Anual da Operação Energética (PLAN) 2024-2028, elaborado pelo Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A previsão leva em conta que a carga prevista no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 78.447 megawatts médios (MWmed), uma diferença de 1.464 MWmed em relação à projeção anterior divulgada pelas entidades, de 76.983 MWmed, conforme a segunda revisão quadrimestral do PLAN 2023-2027. Para 2023, os estudos consideram que o fechamento da carga no ano deve ser de 75.791 MWmed, tendo em vista os dados verificados até novembro e as previsões mais recentes divulgadas para dezembro. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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ONS/CCEE/EPE: GD deve crescer 2.548 MWmed e chegará a 7,5% da carga do SIN

As autoridades do setor elétrico preveem que haverá uma expansão das instalações de micro e mini geração distribuída (MMGD) da ordem de 2.548 Megawatts médios (MWmed) até 2028. Com isso, ao final do período, o Sistema Interligado Nacional (SIN) contará com 6.652 MWmed provenientes de mini e micro usinas, o que corresponderá a 7,5% de toda a carga do SIN. Atualmente, a MMGD representa 5,2% da carga do sistema. Os dados constam nas previsões de carga para o Planejamento Anual da Operação Energética (PLAN) 2024-2028, divulgados hoje por Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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Ajuste da carga prevista no PLAN 2024-2028 supera as expectativas de mercado

As previsões de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) para o Planejamento Anual da Operação Energética (PLAN) 2024-2028, divulgadas hoje pelas autoridades do setor elétrico, mostraram projeções de carga mais elevadas do que as esperadas pelo mercado, conforme revelado pelo Termômetro Broadcast Energia. O documento divulgado pelo Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontou para um aumento de 1.464 megawatts médios (MWmed) na carga prevista no ano que vem, chegando a 78.447 MWmed em todo o SIN. Para o inteiro período projetado, o ajuste foi de 1.186 MWmed, alcançando 86.116 MWmed em 2027. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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Aneel/Feitosa: Mais de 77% dos pedidos de conexão de MMGD já foram acatados

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou que mais de 77% dos pedidos de conexão de sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD) feitos às distribuidoras já foram atendidos. A declaração foi feita durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados para discutir a interrupção do serviço de distribuição de energia elétrica em São Paulo no último dia 03 de novembro. Na ocasião, o diretor foi questionado pelo deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) a respeito da demora das distribuidoras para atender aos pedidos. "De fato, há uma quantidade de pedidos muito grande e que tem sido tratada na sua dinâmica", respondeu o diretor. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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Região Nordeste opera com 51,9% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram recuo de 0,4 ponto percentual e estão operando com 51,9% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 07 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 26.835 MW mês e ENA de 1.581 MW med, equivalente a 17% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 55,45%. A região Norte diminuiu 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 48% da capacidade. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste caiu 0,1 p.p e a capacidade está em 63,6%. A energia armazenada mostra 130.220 MW mês e a ENA é de 31.443 MW med. Os reservatórios da Região Sul tiveram crescimento de 0,1 p.p. e operam com 97,9%. A energia armazenada é de 20.020 MW mês e a energia natural afluente marca 23.190 MW med. (CanalEnergia - 07.12.2023) 
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S&P: Reservatórios cheios e sobra de energia devem manter preços baixos no País apesar de picos

Reservatórios cheios e o excesso de oferta de energia elétrica devem manter os preços de energia em patamares baixos no Brasil no médio e longo prazo, prevê a S&P Global Ratings, em estudo publicado hoje. O desafio do País, alerta uma das maiores agências de rating do mundo, é continuar investindo na capacidade de transmissão. A agência espera que os preços de energia fiquem ao redor de R$ 110 por megawatt-hora (MWh) no médio prazo. À frente, devem crescer. A S&P estima o PLD em R$ 130 por MWh no longo prazo. As condições hidrológicas são o principal impulsionador dos preços spot no Brasil no curto prazo, conforme a classificadora. Os reservatórios do País estão em recuperação desde o fim de 2021, após uma das piores secas já vista. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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PCH São Bartolomeu entra em operação comercial

A usina São Bartolomeu, localizada em Goiás, da Tradener, entrou em operação comercial neste mês. A PCH, com capacidade de gerar 12 MW de energia, é a terceira autorização dada pela Aneel dentro de um projeto de 4 obras no Rio São Bartolomeu. As primeiras PCHs foram Tamboril com capacidade de gerar 15,8 MW e Gameleira com um potencial gerador de 14 MW. Ainda há um projeto de construção de uma quarta PCH já batizada de Usina Salgado com capacidade de geração de 16 MW. Nesta fase com a São Bartolomeu entraram em operação duas máquinas geradoras. (CanalEnergia - 07.12.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Vendas de carros híbridos e elétricos registra crescimento de 80%

No Brasil, o mercado de veículos manteve um ritmo acelerado de vendas ao longo do ano, com um aumento de 4,2% em novembro, resultando em 212,6 mil unidades licenciadas. De janeiro a novembro, o crescimento acumulado foi de 9,1%, totalizando 2,06 milhões de veículos vendidos. A tendência de eletrificação dos veículos também se destacou, com um crescimento de 80% nas vendas de carros híbridos e elétricos, alcançando 89 mil unidades. Contudo, há uma preocupação com o aumento das importações, que subiram de 13,7% em dezembro de 2022 para 18% em 2023, sendo a China o país com maior crescimento na participação de modelos importados. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Energias Renováveis

Brasil atinge a marca de 25 GW de capacidade em geração distribuída

O Brasil alcançou a marca de 25 GW de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). Com um crescimento de mais de 6 GW no ano de 2023, hoje a GD responde por mais de 10% da produção de energia elétrica do País. A geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na segunda posição da matriz elétrica nacional: cerca de 70% da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados ou projetos de minigeração, contra 30% de geração centralizada (as fazendas solares de grande porte). Esses 25 GW são distribuídos em todos os 26 estados do Brasil e no Distrito Federal. Atualmente os líderes na modalidade são: Minas Gerais (3,3 GW), São Paulo (3,3 GW), Rio Grande do Sul (2,5 GW) e PR (2,3 GW). Outros cinco estados já ultrapassam a marca de 1 GW: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina. (CanalEnergia - 06.12.2023) 
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EDP Brasil inaugura complexo fotovoltaico de 3,82 MWp em Tremembé/SP

A EDP Brasil inaugurou um complexo solar fotovoltaico de 3,82 megawatts-pico (MWp) em Tremembé, interior de São Paulo, com um investimento de R$ 19,1 milhões. Composto por três usinas de 1,27 MWp cada, o empreendimento operará no sistema de geração distribuída (GD), fornecendo energia para pequenas e médias empresas no Vale do Paraíba. O complexo utiliza a tecnologia Tracker, que ajusta a posição dos painéis fotovoltaicos ao longo do dia, otimizando a eficiência dos equipamentos. (Broadcast Energia - 06.12.2023)
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EcoPower: Programa para facilitar a instalação de sistemas de geração solar residencial

A EcoPower, uma rede de franquias especializada em energia solar, lançou a iniciativa "Meu Solar" com o objetivo de promover a adoção de sistemas de geração de energia solar, especialmente entre famílias de baixa renda e pequenos agricultores. A iniciativa oferece condições especiais, incluindo a entrega de um fogão de indução para contribuir com a redução dos custos familiares. O programa está disponível em todo o país, limitado a um conjunto por cliente. A EcoPower destaca que, a médio e longo prazo, a instalação do sistema solar pode resultar na eliminação total da conta de energia elétrica residencial, além de economias relacionadas ao uso do fogão de indução em substituição ao gás de cozinha. Os interessados podem escolher planos conforme o consumo de energia, com opções de financiamento em até 60 meses por meio de bancos parceiros, visando tornar as parcelas próximas ao valor médio da conta de energia elétrica. O diretor da EcoPower, Anderson Oliveira, destaca a abordagem integrada da promoção, incentivando a reflexão sobre a economia doméstica como um todo. (Petronotícias - 06.12.2023)
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Aneel libera operação de 153,8 MW da UFV Belmonte

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial, a partir de 5 de dezembro, da UG1 a UG16, das UFV Belmonte 1-1, 2, 3 e 4, que juntas somam 153,8MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado Município de São José do Belmonte, no estado de Pernambuco. Para operação em teste, a Aneel liberou a UG1 até a UG4, da UFV De Toni, com 2 MW de capacidade instalada; UG1 a UG3, da PCH Tio Hugo, com 10,1 MW; e por fim, UG1 a UG7, da EOL Oeste Seridó VI, X e XII, que juntas somam 76,5 MW de capacidade instalada. No total, foram liberados 88,6 MW. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 5 de dezembro.(CanalEnergia - 05.12.2023)
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Pátria compra 600 MW de geração eólica da ContourGlobal e expande sua atuação

O Pátria Investimentos expandiu seu portfólio de geração de energia ao adquirir 600 megawatts (MW) de capacidade eólica, comprando 100% dos ativos de energia renovável da empresa britânica ContourGlobal. A transação, realizada pelo fundo de Infraestrutura IV do Pátria, inclui a compra da participação da Eletrobras nos projetos Chapada I e Chapada II, totalizando quatro projetos eólicos: Asa Branca, Chapada I, Chapada II e Chapada III. Anteriormente, a gestora de investimentos já possuía operações de geração por meio da Essentia Energia, incluindo 475 MWp de energia solar fotovoltaica, 480 MW de energia eólica e 200 MWp em geração distribuída (GD). (Broadcast Energia - 06.12.2023)
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Petrobras e Bolívia discutem cooperação em energias renováveis

Durante a Cúpula do Mercosul no Rio de Janeiro, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, teve um encontro produtivo com o ministro de hidrocarbonetos da Bolívia, Franklin Molina Ortiz, para discutir sobre a cooperação em áreas como gás, fertilizantes, energias renováveis, e exploração e produção. Prates destacou a importância dos segmentos discutidos para a Petrobras e para a América do Sul, mencionando a Bolívia como um parceiro estratégico potencial. Este foi o terceiro encontro de Prates com representantes bolivianos em 2023, seguindo reuniões anteriores focadas na exploração de gás e petróleo e na transição energética na região. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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Grupo Voltalia: Aposta em serviços de O&M diante da expansão da geração renovável

O Grupo Voltalia detectou oportunidades promissores de expansão de negócios na oferta de serviços em fontes renováveis. Segundo o diretor de O&M da companhia, Eduardo Rêgo, é nesse segmento que a Voltalia aposta seu crescimento para os próximos anos. O executivo enfatizou que principais serviços oferecidos são a operação e manutenção de plantas de geração renovável por meio da operação remota em tempo real de toda a infraestrutura elétrica de escoamento de energia feita no centro de operações em Mossoró (RN). Destacou também que as soluções oferecidas são flexíveis, personalizadas e incluem análise de performance. Finalmente, ressaltou que o grande diferencial do grupo é que a gestão de ativos e a prestação de serviços aos clientes são feitos pela mesma equipe e com a mesma estratégia empregadas nos projetos próprios da companhia. (CanalEnergia - 07.12.2023)
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BNDES: Financiamento com o Grupo Solví e a MDC para produção de biometano

A Essencis Biometano, uma parceria entre o Grupo Solví e a MDC, assinou um contrato de financiamento de R$ 93,8 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para uma planta de produção de biometano em construção na Unidade de Valorização Sustentável Solví Essencis, em Caieiras (SP). Parte do financiamento provém do Programa Fundo Clima, destinado a projetos que contribuem para a mitigação das mudanças climáticas. Com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2024, a planta terá capacidade instalada de 68 mil m³ por dia de biocombustível, resultando na redução anual de mais de 40 mil toneladas de CO2 equivalente. O CEO da Solví, Celso Pedroso, destaca o biometano como um combustível renovável e menos poluente, contribuindo para a redução do uso de combustíveis fósseis. A diretora presidente da MDC, Manuela Kayath, enfatiza que o investimento reflete o compromisso do Brasil com a transição energética, evidenciado pela implantação da terceira planta de biometano da MDC. (Petronotícias - 06.12.2023)
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GreenYellow França: Aquisição de ações na Reservoir Sun

A GreenYellow França comunicou a aquisição de 50% das ações da Engie na Reservoir Sun, consórcio líder em autogeração solar para negócios e autoridades locais. A empresa prevê exceder 150 MWp (megawatt-pico) em capacidade de geração em mais de 350 instalações solares até o final de 2023. A integração do ativo às atividades da GreenYellow permitirá a aceleração do crescimento do mercado francês de energia solar e vai, ainda, favorecer a exploração de sinergias com parceiros e clientes europeus através da plataforma de soluções financiadas da multinacional. A Engie, por sua vez, afirmou que continuará seu desenvolvimento em geração solar descentralizada e para autoconsumo, como parte de uma proposta abrangente de descarbonização e com considerações às expectativas de seus clientes. (CanalEnergia - 07.12.2023)
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Gás e Termelétricas

Venda de térmicas a gás da Eletrobras atrai interesse e deve movimentar até R$ 8 bi

Debruçada em ser uma empresa de energia limpa, a Eletrobras pode embolsar entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões com a venda do seu portfólio de geração térmica, apurou a Coluna. O processo teria atraído elevado interesse de fundos e investidores estratégicos, locais e estrangeiros, dizem fontes, na condição de anonimato, uma vez que o processo não é público. A companhia já recebeu propostas não-vinculantes pelos ativos e, neste momento, seleciona as melhores para a próxima etapa. Nela, os potenciais compradores farão lances vinculantes e processos de diligência que resultarão nos vencedores do processo. Um deles é a Eneva, que propôs na semana passada uma fusão com a Vibra (ex-BR Distribuidora). A venda está sendo assessorada pelo Morgan Stanley. (O Estadão - 06.12.2023) 
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Fusão para criar gigante de gás natural é avaliada em cerca de US$ 52 bi

A Woodside Energy Group Ltd. e a Santos Ltd. estão em negociações iniciais para uma possível fusão que poderia criar uma gigante australiana de exportação de gás natural liquefeito (GNL), avaliada em cerca de US$ 52 bilhões. A Woodside, com uma capitalização de mercado de 56,9 bilhões de dólares australianos, e a Santos, com 22,2 bilhões de dólares australianos, viram suas ações caírem recentemente. A fusão potencial ocorre em um contexto de aumento de atividades de fusões e aquisições no setor de energia, impulsionado pelos lucros decorrentes do aumento dos preços da energia no último ano. A importância do GNL está crescendo, com a expectativa de que seja uma fonte de energia chave na Ásia por décadas. A CEO da Woodside, Meg O’Neill, tem focado na expansão do papel da empresa no mercado de GNL, incluindo a aquisição de ativos do Grupo BHP e um acordo para comprar GNL de um projeto no México. A Santos, que opera projetos de GNL na Austrália e Papua Nova Guiné, foi aconselhada pelo acionista L1 Capital a se reestruturar para se tornar uma empresa puramente de GNL, o que poderia aumentar suas ações em 40%. (Valor Econômico - 07.12.2023)
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TCU aprova solução consensual para térmicas da KPS, com menor geração inflexível e multas

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou na tarde desta quarta-feira a possibilidade de assinatura de termo de compromisso relacionado a uma solução consensual entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e as usinas termelétricas da turca Karpowership (KPS) contratadas no leilão emergencial, chamado formalmente de Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), que foi realizado em outubro de 2021 por conta da crise hídrica. A proposta envolve o pagamento, pela KPS, de R$ 336 milhões em penalidades, a redução da geração por inflexibilidade das usinas e a alteração definitiva da contabilização da geração dos contratos para base mensal. Segundo cálculos feitos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), os benefícios financeiros obtidos com solução desenhada somam R$ 2,9 bilhões. (Broadcast Energia - 06.12.2023) 
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