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IFE
06/12/2023

IFE Diário 5.857

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
06/12/2023

IFE nº 5.857

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.857

Regulação

Câmara pode votar esta semana projeto que cria "fundo verde" para transição

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), viaja nesta segunda-feira (4), à noite, para participar da Conferência do Clima da ONU (COP28), nos Emirados Árabes. Com isso, a Casa deve ficar em compasso de espera, mas há possibilidade de votação de projetos da chamada "agenda verde" no plenário, como a que cria um "fundo verde" para a transição energética. Como mostrou o Broadcast Político, Lira montou na semana passada uma "força-tarefa" para destravar a chamada "agenda verde" da COP, que ocorre de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. A ideia era construir uma agenda sustentável para divulgar a investidores no exterior. No entanto, a votação do projeto que cria um fundo de aval para financiar a transição energética no País, que era uma das prioridades de Lira, foi adiada por falta de acordo com o governo sobre o uso de créditos tributários de impostos para abastecer o programa. (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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Silveira defende rapidez na aprovação da pauta verde no Senado

Durante a COP 28 em Dubai, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância de acelerar a tramitação dos projetos da pauta verde no Senado para implementar políticas relacionadas ao hidrogênio e à eólica offshore no Brasil. Ele ressaltou que a aprovação do marco legal do H2 na Câmara foi concluída, mas ainda não analisou o texto da eólica offshore votado na semana passada. Silveira enfatizou a necessidade de preservar e estimular a economia brasileira, destacando a incoerência de ter o Brasil como protagonista em energias renováveis e ao mesmo tempo ter a energia mais cara do mundo. Durante a COP, Silveira participou de diversas atividades, incluindo a adesão do Brasil à Opep +, assinatura de acordos e debates sobre metano, transição energética e o papel da América Latina na transição energética. Ele também anunciou a adesão do Brasil à plataforma do Global Methane Pledge, comprometendo-se a reduzir as emissões de metano até 2030. (CanalEnergia - 04.12.2023)
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Aneel aprova agenda regulatória 2024-2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a Agenda Regulatória para o biênio 2024-2025, abrangendo 30 atividades que incluem cerca de 70 ações de participação pública, como tomadas de subsídios, consultas, audiências públicas, análises de impacto regulatório e reuniões da Diretoria. As atividades estão agrupadas em quatro eixos temáticos: Geração e Mercado, Transmissão e Distribuição, Regulação Tarifária e Financeira, e Eficiência Energética e Consumidor. A Aneel planeja publicar um Cronograma Referencial de Realização das Atividades Regulatórias a partir do próximo ano, abrangendo todas as ações previstas na agenda para os próximos dois anos. A lista aborda temas como abertura e segurança do mercado, integração de fontes renováveis, novos modelos de negócio, segurança setorial, acesso ao sistema de transmissão, modernização do setor de distribuição, metodologias de reajuste e revisão de receitas e tarifas, além da modernização das tarifas de distribuição e transmissão. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Conta Bandeiras vai repassar R$ 83,8 mi para distribuidoras

A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica fixou os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (Conta Bandeiras), para fins da Liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, referente à contabilização de outubro de 2023. De acordo com Despacho Nº 4.671, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 04 de dezembro, os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 06 de dezembro de 2023, tem o total de R$ 295,89. Já os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 11 de dezembro de 2023, tem o total de R$ 83.874.034,46, nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. (CanalEnergia - 04.12.2023)
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CP vai avaliar contratação de produto alternativo para suporte de reativos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de Consulta Pública para avaliar a experimentação de um produto alternativo para prestação de Serviço Ancilar de suporte de reativos para controle de tensão. O prazo para a consulta é de 7 de dezembro de 2023 a 22 de janeiro de 2024, e o produto será contratado com entrega imediata e vigência de até três anos. A concorrência não deve restringir a participação de nenhuma tecnologia, e a iniciativa é considerada relevante pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. O produto será introduzido por meio de um sandbox regulatório, com três serviços ancilares prioritários: Suporte de potência reativa, Controle secundário de frequência e Autorrestabelecimento integral. Durante a votação, o diretor-geral da Aneel elogiou a evolução tecnológica, ampliando as opções competitivas e destacou a iniciativa como uma prática que contribui para a modernização do setor. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Aneel inclui em agenda reforços de redes de energia para clima extremo

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (5) as prioridades de sua agenda regulatória para 2024/2025, incluindo temas que vão de regulamentação de novas tecnologias de geração a reforços das redes de distribuição e transmissão para eventos climáticos extremos. Outra prioridade destacada pelos diretores do órgão regulador são atividades voltadas à percepção dos consumidores sobre os serviços prestados pelas concessionárias, uma discussão que se intensificou após problemas graves no fornecimento de energia em alguns estados no último mês em razão de temporais. Ao todo, a agenda do regulador do setor elétrico envolve 30 pontos que deverão ser apreciados em grande maioria nos próximos dois anos —alguns deles ficando excepcionalmente para 2026—, divididos em quatro eixos temáticos: geração e mercado, transmissão e distribuição, regulação tarifária e financeira e eficiência energética e consumidor. (Folha de São Paulo – 06.12.2023)
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Limp/Eletrobras defende reformas no modelo regulatório do setor elétrico

Rodrigo Limp, vice-presidente executivo da Eletrobras, defende a necessidade de reformas no modelo regulatório do setor elétrico brasileiro para criar um ambiente mais justo e sustentável, que não impacte os consumidores e assegure remuneração adequada às empresas. Ele aponta que a sobreoferta de energia, devido ao aumento de usinas eólicas e solares subsidiadas, junto à escassez de reservatórios e restrições de exportação, tem causado queda nos preços e desestimulado investimentos. Limp critica os subsídios desnecessários que encarecem a conta de luz e enfatiza o papel vital da hidreletricidade na segurança energética, especialmente durante picos de demanda. Ele argumenta que um modelo de precificação que considere a variabilidade das fontes renováveis e valorize a geração hídrica é essencial para a eficiência do setor e para incentivar novos investimentos em armazenamento e usinas reversíveis. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Transição Energética

Brasil lança plano ambicioso para a transição energética

O Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda do Brasil, que visa “descarbonizar” a economia e estimular o crescimento econômico, está em fase de tramitação e elaboração, com um total de 33 ações distribuídas em seis eixos principais. Entre as ações destacam-se o aumento do uso de biodiesel e etanol em combustíveis, a implementação de regras para captura e armazenamento de CO₂, o desenvolvimento de combustíveis sintéticos e a promoção de energias renováveis como a eólica offshore e o hidrogênio verde. Além disso, o plano inclui a emissão de títulos soberanos sustentáveis, a criação de um mercado regulado de carbono, reforma tributária voltada para a sustentabilidade, crédito para transição ecológica e a definição de indicadores para práticas sustentáveis no mercado de capitais. (Valor Econômico - 04.12.2023)
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Governo lança editais para transição energética que somam quase R$ 21 bi

O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou hoje (30), durante a COP28, a publicação de cinco editais do programa Mais Inovação Brasil para financiar projetos nas áreas da transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade. O lançamento aconteceu no estande da CNI e contou com as presenças da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e do secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral. Os recursos totalizam R$ 20,85 bilhões, sendo: R$ 10 bilhões em crédito pela Finep, R$ 10 bilhões em crédito pelo BNDES e R$ 850 milhões em subvenção econômica. Na área da Transição Energética e Bioeconomia, os editais contemplam duas linhas. A primeira, chamada Mais Inovação Energias Renováveis, abrange tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis; tecnologias para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono; tecnologias para transmissão de energia e para segurança e resiliência do SIN; tecnologias para a captura, transporte, armazenamento, e/ou uso de CO2. A segunda, Mais Inovação Bioeconomia, engloba iniciativas para Biotecnologia aplicada biocombustíveis, Biocombustíveis, combustíveis sustentáveis para aviação e transporte marítimo, Bioprodutos e química verde. (Petronotícias - 01.12.2023)
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Lula retoma agenda ambiental, mas gesto à Opep demonstra incoerência

A participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), em Dubai, representou um movimento de retomada da relevância do País na pauta climática global, após anos de hiato nessa área, mas também ficou marcada pela contradição demonstrada pelos gestos de aproximação com os maiores produtores de petróleo do mundo. Em um momento no qual a urgência pelo fim do uso de combustíveis fósseis bate à porta, o Brasil enviou sinais trocados à comunidade internacional, avaliaram especialistas ouvidos pelo Estadão. Um dos três únicos chefes de Estado a falar na sessão de abertura da COP, Lula defendeu em seu primeiro discurso a redução da dependência econômica de combustíveis fósseis e o aumento do ritmo de desenvolvimento de energias renováveis. (O Estadão - 03.12.2023)
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ONGs ambientais criticam adesão do Brasil à Opep+ e apontam contradição

O anúncio da adesão do Brasil à Opep+, grupo expandido que agrega os 13 membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) e mais dez países, provocou críticas de organizações não governamentais ambientais. Representantes de ONGs apontam que a iniciativa “contradiz” o discurso do governo brasileiro de limitar as emissões de combustíveis fósseis. Peri Dias, representante da 450.org na América Latina, questionou: “O Brasil quer ser um líder climático ou um Estado dependente de combustíveis fósseis? Não pode ser ambos ao mesmo tempo.” Segundo ele, o País “precisa ser mais claro em seus compromissos e defesa para eliminar progressivamente os combustíveis fósseis e expandir as energias renováveis se quiser ser o líder que pretende ser para a COP-30″, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025. “O Brasil precisa pressionar firmemente pelo completo abandono do petróleo, gás e carvão no texto final da COP-28″, afirmou. (O Estadão - 03.12.2023)
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Petrobras destaca orientação de Lula para transição energética

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou a orientação do presidente Lula para uma transição energética governamental, enfatizando uma mudança gradual para a descarbonização global. Em seu discurso na COP, Prates ressaltou que não há "solução mágica" e que as ações devem ser baseadas nas necessidades concretas. Ele também enfatizou a importância de colaborar com fornecedores e expressou confiança em apresentar resultados promissores e ambiciosos na COP30, em Belém, refletindo um compromisso com um futuro mais limpo e sustentável. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Petrobras e o governo do Rio: estudos para criação de um hub de co2

Novidades da agenda da Petrobrás durante a COP28. A empresa acaba de assinar um protocolo de intenções com o Governo do Rio de Janeiro para a avaliação conjunta da implementação de projetos-piloto de hub de captura e armazenamento de CO2 (CCUS) no estado. A parceria também engloba a análise de soluções de descarbonização combinadas ao CCUS, como, por exemplo, o hidrogênio de baixo carbono. Em maio deste ano, a empresa já havia anunciado que estava estudando desenvolver um projeto-piloto de CCUS no norte-fluminense com capacidade para armazenar 100 mil toneladas de CO2 por ano. O projeto-piloto em estudo irá utilizar uma corrente de CO2 separada na Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTG-CAB), localizada no munício de Macaé. Essa corrente será tratada e movimentada através de um duto para a Estação de Barra do Furado, localizada no município de Quissamã. Em seguida, será injetada e armazenada definitivamente em um reservatório salino. A Petrobrás diz que escolheu o Rio de Janeiro para abrigar o projeto-piloto do hub de CCUS devido à infraestrutura da companhia já instalada no estado e ao conhecimento técnico acumulado pela empresa nas suas operações de exploração e produção (E&P), além do potencial para captura das emissões industriais de terceiros. (Petronotícias - 04.12.2023)
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MME segue na COP28 para vender transição energética brasileira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e sua equipe seguem em Dubai ao longo desta semana, para a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), onde apresentam, em diferentes fóruns, os planos brasileiros relacionados à transição energética brasileira. Entre está segunda, 04, e terça-feira, 05, o ministro participará de sessões internacionais sobre "Soluções do G20 Para Alavancar a Transição Energética"; a "Aceleração da Redução do Metano no Setor de Petróleo e Gás"; "Renováveis e Eficiência Energética", e sobre "Gerenciamento de Carbono". Também participará de reunião ministerial com membros da Aliança Global da Eólica Offshore (GOWA, na sigla em inglês). (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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Brasil e Reino Unido assinam cooperação na descarbonização da economia

O Brasil e o Reino Unido assinaram neste sábado, 2, um acordo de cooperação em projetos de apoio à descarbonização do setor industrial. O documento foi assinado no Brasil pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e entregue neste sábado para a ministra de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido, Claire Coutinho, em cerimônia de assinatura que ocorreu em Dubai, nos Emirados Árabes, durante a programação da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, COP 28. No ato da assinatura em Dubai, o MDIC foi representado pelo secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, Rodrigo Rollemberg. O memorando tem o objetivo de aumentar a capacidade do MDIC de identificar, alinhar e combinar fontes de assistência internacional com projetos para apoiar a descarbonização do setor industrial brasileiro. Nesse sentido, busca promover o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias limpas. (O Estadão - 04.12.2023)  
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Banco Mundial e BNDES assinam memorando e discutem fundo de US$ 1 bi para H2

O Banco Mundial e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram, durante a COP28, um Memorando de Entendimento (MdE) para cooperar no desenvolvimento de mecanismos financeiros em apoio a projetos relacionados ao hidrogênio de baixo carbono. As duas instituições afirmaram, ainda, manter diálogo sobre uma possível linha de crédito de até US$ 1 bilhão do Banco Mundial para criar um fundo de riscos para apoiar projetos de hidrogênio. De acordo com as instituições, o MdE abordará toda a cadeia de valor do hidrogênio, incluindo a geração de energia renovável, a captura de carbono, eletrolisadores e equipamentos associados, logística e infraestruturas compartilhadas, combustíveis sintéticos e descarbonização industrial. (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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BID e Pará anunciam parceria para avançar em agenda de descarbonização

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do Estado do Pará divulgaram hoje uma parceria para avançar em uma agenda de descarbonização. A iniciativa faz parte do programa Amazônia Sempre do BID e foi divulgada pelo presidente do BID, Ilan Goldfajn, e o governador Helder Barbalho num evento no pavilhão brasileiro na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai (Emirados Árabes Unidos), que começou no dia 30 de novembro e vai até12 de dezembro. Um projeto que será financiado pelo BID é o Descarboniza Pará, que tem como objetivo contribuir para o Estado se tornar "net zero", ou seja, ter emissão líquida de gases de efeito estufa neutra até 2050. O projeto irá implementar ações como restauração e conservação, soluções baseadas na natureza, incentivo à bioeconomia, produção sustentável e de baixo carbono. (Broadcast Energia - 02.12.2023)
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COP28: Lideranças estaduais brasileiras defendem mercado regulado de carbono

Lideranças de diversos Estados brasileiros defenderam nesta segunda-feira, durante a COP28, sediada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a aprovação do mercado regulado de carbono. José Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, disse considerar a votação do projeto positiva, apesar dos desencontros, segundo informações do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). “A pauta verde no Congresso tem andado. É bom que a gente, mesmo com os defeitos e críticas com relação ao conteúdo, avance. Porque assim podemos até posteriormente melhorar esses projetos”, afirmou Casagrande. Sua avaliação é de que a regulamentação tende a criar demanda e valorizar os ativos ambientais do País. Ele acrescenta que o mercado voluntário funciona “precariamente”, e que o valor de negociação ainda é baixo. “Na hora que você regulamenta e as empresas terão que cumprir suas metas, isso vai dar valor ao mercado”, diz. (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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UE e Mercosul assinam tratados para transição energética e produção de H2V

O chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva expressaram apoio ao acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, apesar de não esperarem um anúncio iminente durante a cúpula do Mercosul no Rio. Eles receberam declarações positivas de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, com Scholz enfatizando a vontade de concluir o acordo e destacando a prioridade dada à preservação das florestas sob a gestão de Lula. Além disso, foram assinados tratados para a transição energética e produção de hidrogênio verde, visando a criação de empregos e a promoção de indústrias e pesquisas climáticas socialmente justas. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Brasil na COP 28: Corrêa do Lago enfatiza estratégias para combustíveis fósseis

O embaixador André Corrêa do Lago, negociador-chefe do Brasil na COP 28, destacou a complexidade do debate sobre combustíveis fósseis, enfatizando duas dimensões: ações nacionais e discussões internacionais. Ele ressaltou a necessidade de estruturar melhor o debate global, considerando alternativas como redução do consumo e captura de emissões. Corrêa do Lago também apontou para a riqueza de opções do Brasil e a importância de um debate democrático e informado no país para determinar a abordagem interna ao tema, reconhecendo que as discussões nacionais e internacionais estão interligadas. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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7 ações para conselheiros administrativos na COP 28, segundo o IBGC

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lançou, na COP 28, um documento propondo sete ações para conselheiros de administração. O material foi produzido em colaboração com o Centre for Climate Engagement (Centro para Engajamento Climático), e tem o intuito de disseminar as melhores práticas em governança corporativa, contribuindo para o desempenho sustentável. A Conferência das Partes (COP), que este ano acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, está reunindo mais de 200 representantes oficiais das nações para discutir, entre tantas questões, as conclusões do primeiro Global Stocktake da Organização das Nações Unidas (ONU), ou seja, o progresso dos últimos cinco anos na ação climática, de acordo com os objetivos assumidos junto ao Acordo de Paris. (Além da Energia – 05.12.2023)
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Brasil enfrenta desafios para se afastar dos combustíveis fósseis

O Congresso Brasileiro está enfrentando desafios para se afastar das fontes de energia poluentes, apesar dos esforços para promover energias renováveis. Projetos de lei que regulamentam a energia eólica em alto mar e outras fontes renováveis são aprovados com adendos que prolongam a vida útil de usinas térmicas a carvão até 2050, contradizendo o objetivo de substituição por energias mais limpas. Incentivos financeiros substanciais estão sendo direcionados para o setor elétrico, aumentando a conta de desenvolvimento energético para os consumidores. Apesar do rápido crescimento das energias renováveis, o mercado de energia está sobreofertado devido a investimentos privados e condições climáticas favoráveis, resultando em preços mais baixos no mercado livre. O projeto aprovado também inclui medidas que mantêm o mercado cativo para usinas térmicas a carvão, o que vai contra os compromissos do Acordo de Paris e indica uma dificuldade em se emancipar dos combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 04.12.2023)
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Microsoft investe em reflorestamento na Amazônia para neutralizar carbono

A Microsoft firmou um acordo com a startup brasileira Mombak Gestora de Recursos para adquirir até 1,5 milhão de créditos de remoção de carbono até 2032, como parte de um projeto de reflorestamento na Amazônia. O projeto envolve o plantio de mais de 100 espécies de árvores nativas em áreas desmatadas e visa tornar o Brasil um líder global na exportação de créditos de carbono. A iniciativa, que inclui o cultivo de mais de 30 milhões de árvores no Pará, contribuirá para o objetivo da Microsoft de alcançar a neutralidade de carbono até 2030. A tecnologia de nuvem, aprendizado de máquina e drones é utilizada para otimizar o reflorestamento, destacando o compromisso da empresa com soluções ambientais inovadoras. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Carbono florestal, uma commodity valiosa, carece de regulamentação

A Amazônia é essencial na luta contra as mudanças climáticas, armazenando cerca de 79 mil MtC de carbono florestal, dos quais 58% estão em territórios indígenas e áreas protegidas. O reconhecimento e fortalecimento dos direitos territoriais indígenas são vitais para preservar esses estoques de carbono, contribuindo para os objetivos climáticos nacionais. Contudo, o aumento das atividades econômicas, como a agropecuária, ameaça esses estoques. O carbono florestal, agora uma commodity valiosa, carece de regulamentação adequada, o que pode levar a práticas predatórias e negociações injustas com os povos indígenas. A gestão florestal indígena, baseada em conhecimento ambiental profundo, é crucial para a conservação das florestas e a manutenção dos estoques de carbono. Assim, é fundamental garantir que os indígenas sejam participantes ativos nas decisões sobre o uso de seus territórios e nos mercados de carbono. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Redução de gases do efeito estufa na indústria brasileira custará R$ 40 bi até 2050

Estudo produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que serão necessários ao menos R$ 40 bilhões adicionais para descarbonizar o setor até 2050 no Brasil. O Estadão/Broadcast teve acesso exclusivo ao material, que será divulgado nesta segunda-feira, 4, na Conferência do Clima, em Dubai. A CNI faz sugestões para acelerar o processo de descarbonização - ou seja, de redução de emissões de gases do efeito estufa para conter as mudanças climáticas e cumprir acordos internacionais - incluindo maior ação governamental para aumentar o acesso a crédito. Também aplica críticas antigas do setor produtivo, como ao chamado “Custo Brasil”. (O Estadão - 04.12.2023)
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A indústria brasileira e as ações pela sustentabilidade

A indústria brasileira terá participação recorde na COP-28, a 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 30 de novembro e 12 de dezembro. Além da presença de mais de cem empresários do setor, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) terá, pela primeira vez, um estande próprio na Área Azul, gerenciada pela Organização das Nações Unidas (ONU), onde ocorrem as negociações. A estrutura da CNI sediará debates, painéis e apresentações de empresas parceiras e convidadas. Terá também plantas com explicações detalhadas sobre a produção de hidrogênio de baixo carbono, no qual o Brasil é uma potência em ascensão, e de biocombustível a partir da semente de macaúba, palmeira nativa e disseminada pelo território brasileiro. (O Estadão - 04.12.2023)  
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EUA anunciam regra para reduzir emissões de metano pela indústria petrolífera

O governo americano emitiu uma regra final com o objetivo de reduzir as emissões de metano, direcionando-a para a indústria de petróleo e gás natural dos Estados Unidos pelo seu papel no aquecimento global. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) afirmou que a nova medida reduzirá significativamente as emissões de metano e outros poluentes do ar prejudiciais gerados pela indústria de petróleo e gás, promoverá o uso de tecnologias de detecção de metano de ponta e trará benefícios significativos para a saúde pública na forma de redução de internações, dias perdidos na escola e até mesmo mortes. A poluição do ar proveniente das operações de petróleo e gás pode causar câncer, prejudicar os sistemas nervoso e respiratório e contribuir para problemas congênitos. O administrador da EPA, Michael Regan, e o assessor climático da Casa Branca, Ali Zaidi, anunciaram a regra na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), em Dubai, Emirados Árabes Unidos. (O Estadão - 04.12.2023)
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COP-28: Petrolíferas assinam acordos climáticos para reduzir gases do efeito estufa

Os principais produtores de petróleo do mundo, inclusive aqueles dos Estados Unidos, anunciam novos planos em Dubai neste sábado, 2, para reduzir significativamente o metano de suas operações. Essa é possivelmente a ação mais importante resultante da primeira semana da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28). Os acordos incluem um pacto inédito de 50 das maiores empresas de petróleo do mundo, que inclui gigantes estatais, como a Saudi Aramco, juntamente com grandes corporações, a exemplo da ExxonMobil, comprometendo-se a praticamente eliminar as emissões de metano de suas atividades de perfuração e produção. Isso também inclui novas regulamentações do governo dos Estados Unidos e de outros países, além de esforços internacionais de monitoramento destinados a cobrar das empresas o cumprimento de suas promessas. (O Estadão - 04.12.2023)
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TotalEnergies anuncia apoio de US$ 25 mi para fundo global de redução de metano

A empresa francesa TotalEnergies anunciou, no contexto da cúpula do clima da COP28, uma doação de US$ 25 milhões entre 2024 e 2030 para o fundo Global Flaring and Methane Reduction (GFMR), iniciativa do Banco Mundial. O fundo tem como objetivo “impulsionar os esforços globais para acabar com a queima rotineira de gás e reduzir as emissões de metano” ao longo da cadeia de petróleo e gás e irá financiar compromissos com países que representem o maior potencial de redução de emissões. Em comunicado oficial, a TotalEnergies indicou que também está empenhada em promover a estrutura da Parceria das Nações Unidas para Petróleo e Gás Metano (OGMP 2.0) com outras empresas petrolíferas nacionais e internacionais. (Broadcast Energia - 03.12.2023)
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COP28 coloca emissões de metano na mira

Do Texas ao Turcomenistão, os líderes globais presentes na reunião climática COP28, em Dubai, estão dando um grande passo na redução do metano, um potente gás com efeito de estufa produzido pela perfuração de petróleo e gás, pela pecuária e pela vegetação em decomposição. Estão vão utilizar incentivos financeiros combinados com novos regulamentos rigorosos para atrair países e empresas de energia. No sábado, a administração Biden anunciou uma regra final sobre metano para os produtores de petróleo e gás dos EUA, exigindo que eles tapassem os vazamentos de metano e parassem de queimar o excesso de gás. Os regulamentos também exigem inspeções regulares das instalações para garantir que o composto que aquece o planeta não escape para a atmosfera. (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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Hydro Rein acredita que Brasil pode liderar a transição energética

Como já é uma tradição do jornalismo do Petronotícias, em todo final de ano, buscamos ouvir os mais importantes empresários, CEOs e presidentes das companhias que atuam no Brasil para fazer um balanço do que foi o ano em curso e as perspectivas para o ano seguinte. E este ano, novamente, vamos abrir este projeto com o pé direito, ouvindo a head de uma das empresas mais atuantes no setor de energia, a norueguesa Hydro Rein Brasil, Marcela Jacob. A empresa atua no país oferecendo soluções de energia renovável para indústrias mais sustentáveis, fornecendo soluções de energia renovável. A empresa possui atualmente um portfólio diversificado de 26 projetos de energia renovável em desenvolvimento nos principais mercados dos países nórdicos e do Brasil. (Petronotícias - 04.12.2023)
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COP28: desinformação online é um dos maiores desafios para a crise climática

Enquanto os líderes mundiais se reúnem nesta semana em uma grande cúpula para discutir maneiras de lidar com os efeitos do aquecimento global, um dos maiores obstáculos que enfrentam é a desinformação online. Entre as maiores fontes de informações falsas sobre o clima do mundo, de acordo com um relatório divulgado nesta semana, são nações influentes, incluindo a Rússia e a China, cujos diplomatas estarão presentes. Outros incluem as empresas que extraem combustíveis fósseis e influenciadores digitais que ganham dinheiro compartilhando alegações de que o aquecimento global é uma farsa. Eles espalham muitas notícias falsas e frequentemente desmentidas: os seres humanos não são responsáveis pela mudança climática; os incêndios florestais recentes foram provocados por incêndios criminosos e não por condições mais quentes e secas; o mundo está esfriando; os gigantes do petróleo e do gás estão liderando o processo de neutralidade de carbono; e os alertas sobre o meio ambiente são uma desculpa para as elites autoritárias desestabilizarem o mundo em desenvolvimento e forçarem todos a se trancarem em casa e a adotarem uma dieta de insetos e alimentos cultivados em laboratório. (O Estadão - 03.12.2023)
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ExxonMobil: H2V, biocombustíveis e captura de carbono são negligenciados

O presidente da gigante petroleira ExxonMobil, Darren Woods, criticou o foco das negociações sobre as mudanças climáticas na COP-28 em relação à transição energética estarem atreladas apenas às “soluções elétricas”. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o executivo afirmou que as discussões sobre o tema têm negligenciado as possibilidades em torno dos biocombustíveis, do hidrogênio e sobre as tecnologias de captura de carbono. O executivo da petroquímica participará pela primeira vez da Cúpula do Clima da ONU (COP-28), realizada este ano em Dubai, nos Emirados Árabes, junto de nomes como o rei Charles, o papa Francisco e membros da comunidade internacional que buscam soluções para os avanços do aquecimento global. (O Estadão - 04.12.2023)  
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Empresas

Jirau espera lucro de R$ 25 mi após dez anos de prejuízos

Após dez anos de prejuízos acumulados de R$ 2,6 bilhões, a hidrelétrica Jirau, situada no rio Madeira, espera um lucro de R$ 25 milhões em 2023. Desafios como o alto custo de construção de R$ 20 bilhões, custos anuais de transmissão de mais de R$ 1,2 bilhão e crises hídricas impactaram sua rentabilidade. Atrasos devido a vandalismo durante a construção e críticas ambientais também foram enfrentados. A dívida líquida da empresa de R$ 8,9 bilhões está diminuindo, com expectativa de melhora após o término do financiamento em 2035. A empresa tem tomado medidas para reduzir custos de transmissão e comprar energia para minimizar riscos no mercado de curto prazo. No entanto, a preferência por energias renováveis intermitentes tem limitado a capacidade comercial de Jirau, potencialmente reduzindo-a em até R$ 400 milhões ao ano. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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CPFL Transmissão: Nova sede e previsão de R$ 3,2 bi em obras até 2027 no RS

A CPFL Transmissão inaugurou sua nova sede em Pelotas (RS) com instalações modernizadas para atividades profissionais e atendimento a visitantes. A empresa tem realizado investimentos de qualificação da operação desde 2021 – quando assumiu a CEEE Transmissão – e, até 2027, prevê mais R$ 3,2 bilhões em obras de ampliação e aprimoramento de ativos e iniciativas de melhoria na prestação de serviços. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Santo Antônio Energia: TAC para reparação de moradores de RO

O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado de Rondônia firmaram termo de ajustamento de conduta (TAC) com a Santo Antônio Energia e a Associação dos Produtores e Produtoras Rurais do Riacho Azul para garantir medidas de reparação aos moradores do Reassentamento Riacho Azul, em Porto Velho. O TAC assinala o comprometimento da companhia com o pagamento de até R$ 35 mil por lote para reforma imobiliária aos reassentados. Para o resgate da quantia, os interessados deverão assinar escrituras públicas de doação com encargo dos terrenos. Ademais, a Sease também se comprometeu a reforçar a campanha de educação ambiental para o tratamento do problema do lixo na região. (CanalEnergia - 05.12.2023)
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Alupar quer voltar a vencer em leilões de transmissão

A Alupar venceu um lote em leilão de transmissão pela última vez em 2017, mas nunca deixou de participar dos certames, fazendo ofertas. Mas com disputas cada vez mais acirradas, que geraram descontos altos na Receita Anual Permitida, e um controle forte do caixa como estratégia de negócios, a empresa viu as chances de vencer diminuir. Contudo, não desistiu do segmento, que representa 80% do seu caixa, e quer voltar a ganhar projetos em um leilão de transmissão. A empresa já tem dois alvos em mente: a disputa do próximo dia 15 de dezembro e a de 28 de março do ano que vem. O head de Relações Institucionais da Alupar, Luiz Eduardo Muniz Coimbra, contou que a empresa está olhando os lotes 2 e 3 do próximo certame, mas não descarta participar do lote 1, o maior, mas só se for em um consórcio. Enquanto não desencanta nos leilões do Brasil, a empresa tem sido bem sucedida nos países vizinhos. Venceu este ano dois certames no Peru e no Chile para construção de projetos de transmissão. Além desses dois países, a empresa também atua na Colômbia. (CanalEnergia - 05.12.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD volta a descolar do piso e fica em R$ 86,99 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário voltou a sair do piso regulatório nesta segunda-feira, 04, sendo estabelecido em R$ 86,99 por megawatt-hora (MWh) no submercado Sudeste/Centro-Oeste e em R$ 86,98 nos demais, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador estava no patamar mínimo regulatório desde 21 de novembro, depois de variar na semana anterior à data em decorrência da onda de calor que afetou por parte do País. Ao longo do dia, o PLD segue no piso em todos os submercados até às 15 horas. Entra em curva de alta até as 19h, quando chega ao valor máximo diário de R$ 183,28 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste, de R$ 183,27 por MWh no Sul e no Norte e de R$ 183,25 por MWh no Nordeste. (Broadcast Energia - 04.12.2023) 
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Reservatórios do Sul operam com 97,6%

Os reservatórios do Sul apontaram recuo de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 04 de dezembro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 97,6% de sua capacidade. A energia armazenada marca 19.975 MW mês e ENA é de 22.910 MW med, equivalente a 201% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 99,93% e 95,66%, respectivamente. A região Nordeste teve queda de 0,3 p.p e está operando com 52,7% de sua capacidade. A energia retida é de 27.222 MW mês e ENA aponta 1.557 MW med. A Região Norte diminuiu 0,3 p.p e trabalha com 48,2%. A energia armazenada indica 7.369 MW mês e a energia natural afluente computa 1.957 MW med. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve redução de 0,2 p.p e operava com 63,7% do armazenamento. A energia armazenada mostra 130.407 MW mês e a ENA aparece com 33.393 MW med. (CanalEnergia - 05.12.2023) 
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Estado do Amazonas sofre desligamento de 190 MW

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que às 10h do último domingo, 03 de dezembro, houve o desligamento automático da Linha de transmissão 500kV Silves/Lechuga C1 e C2. Como consequência houve atuação dos 1º e 2º estágios do ERAC com interrupção de 190 MW de cargas no estado do Amazonas. Às 10h04min foi iniciada a recomposição das cargas, sendo concluído às 10h14min. As causas estão sendo verificadas pelo Operador. (CanalEnergia - 04.12.2023)
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Mobilidade Elétrica

Renault investe R$ 2 bi no Brasil para novos veículos

O grupo Renault planeja investir € 3 bilhões globalmente até 2027, destinando R$ 2 bilhões ao Brasil para a produção de novos veículos, elevando o total de investimentos no país para R$ 5,1 bilhões desde 2021. O financiamento será usado principalmente para um novo utilitário esportivo de grande porte e o SUV compacto Kardian, com lançamento previsto para março de 2024. Ambos os veículos serão construídos sobre uma nova plataforma flexível, que também suportará futuros carros híbridos(veículos com um motor a combustão e outro elétrico, refletindo a estratégia da Renault de diversificar sua produção fora da Europa, onde atualmente realiza 60% de suas vendas. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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EUA: Incentivo aos veículos elétricos alavancou a mineração de lítio

Com o impulso dos incentivos previstos na nova lei climática do governo Biden, a Albemarle Corporation – maior produtura mundial de lítio – está tentando revitalizar uma mina estagnada desde a década de 1980, na Carolina do Norte, que pode conter um dos maiores depósitos de lítio dos EUA. O estado, no passado, já foi um centro de produção do minério, mas o setor fracassou diante da concorrência estrangeira e da falta de demanda doméstica. Em novo momento, com a urgência das soluções de descarbonização e o aproveitamento de subsídios alinhados a essas metas, a cadeia de suprimento dos veículos elétricos vem sendo reconstituída pode ter potencial competitivo com a China. “Com aumentos maciços na capacidade de fabricação doméstica, nosso país se tornará menos dependente de outros países para os insumos de que precisamos e faremos grandes avanços em direção à segurança energética”, completou a a secretária do Tesouro dos EUA, Janet L. Yellen. No entanto, o renascimento da mineraçao de lítio não está sendo amplamente bem percebida. Preocupações sobre poluição, erosão e contaminação da água, além da intensidade de carbono da mineração do lítio, foram pontuadas. Em defesa, especialistas alegam que os benefícios serão grandes o suficiente para relevar outras considerações. O governo Biden, em complemento, diz que apoia uma forma ambientalmente adequada da mineração. (O Estadão - 04.12.2023)
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Energias Renováveis

Haddad diz que pediu aos EUA estímulo à aproximação das empresas em renováveis

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou neste sábado, 2, ao enviado do presidente Joe Biden para questões de clima, John Kerry, o desejo de os Estados Unidos estimularem a aproximação das empresas americanas com as brasileiras na “produção do que é necessário para produzir energias renováveis no Brasil”. A ideia é que a cooperação entre companhias americanas e brasileiras torne o Brasil mais independente de componentes estrangeiros necessários na energia solar, eólica e de hidrogênio verde. Haddad reuniu-se com Kerry no pavilhão do Brasil na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), que ocorre em Dubai (Emirados Árabes Unidos). “Recebi o senhor Kerry com satisfação sobretudo pelo apoio dos EUA ao Plano de Transformação Ecológica”, disse Haddad. (O Estadão - 04.12.2023)
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ONS: geração fotovoltaica bateu 25 recordes ao longo de novembro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que, em novembro, foram estabelecidos 25 recordes na geração solar fotovoltaica, abrangendo o Sistema Interligado Nacional (SIN) e os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. No dia 11 de novembro, foram confirmados quatro recordes no SIN e Sudeste/Centro-Oeste, incluindo a geração instantânea de 27.435 MW às 11h45 (32,5% da demanda) e a geração média de 9.379 MW médios (11,5% da demanda). O Sudeste/Centro-Oeste também registrou recordes de geração instantânea de 13.776 MW às 10h58 (28,4%) e geração média de 4.785 MW médios (10,2%). Dois dias depois, o Nordeste alcançou novos patamares na geração solar, com a geração instantânea atingindo 8.451 MW às 11h27 (59,6% da demanda) e a geração média alcançando 3.159 MW médios (22,9% da demanda). (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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Eletrobras vende 49% de complexos eólicos no Piauí para Pátria Investimentos

A Eletrobras concretizou a venda de 49% do capital social das SPEs Chapada do Piauí I e II para a Infraestrutura Brasil Holding XX, ligada aos fundos da Pátria Investimentos. Os ativos, avaliados em R$ 222 milhões no fim do terceiro trimestre de 2023, tiveram um prejuízo de R$ 9,8 milhões em 2022. Detalhes adicionais da transação são confidenciais. Os complexos eólicos, que incluem 15 SPEs com 377,5 MW de capacidade instalada, estão situados no Piauí. (Valor Econômico - 04.12.2023)
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Aggreko: Negócio de geração de energia 100% renovável no Brasil

A Aggreko, uma líder global em soluções de energia, está iniciando sua incursão em projetos de geração de energia 100% renovável no Brasil, marcando um marco significativo em sua presença no país. O projeto inicial envolve a instalação de plantas de energia solar no Ceará, totalizando 12 MWp, com duas unidades operacionais até dezembro de 2023 e as demais concluídas até maio de 2024. Além disso, a empresa planeja implementar 10,6 MWp no Rio de Janeiro. Todos os sistemas estarão integrados ao Centro de Eficiência Energética da Aggreko no Amazonas, permitindo o monitoramento remoto das plantas em todo o país. Com planos de instalar 60 MW de Geração Distribuída (GD) até o final de 2024, a Aggreko está comprometida em investir entre 60 e 75 milhões de dólares nesse segmento nos próximos dois anos, visando apoiar o crescimento de uma matriz energética mais limpa e sustentável na região. O projeto no Brasil serve como piloto para a expansão da aplicação de GD em toda a América Latina, com a empresa já avaliando oportunidades na Colômbia e no Caribe. Pablo Varela, Presidente da Aggreko para a América Latina, destaca que esse projeto representa não apenas uma mudança significativa na abordagem da empresa no Brasil, mas também um marco em sua estratégia de expansão na região, posicionando-a como líder na transição para fontes mais limpas e sustentáveis. (Petronotícias - 04.12.2023)
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Engie defende extensão de concessões hidrelétricas

Maurício Bähr e Eduardo Sattamini, executivos da Engie, argumentam que a extensão das concessões hidrelétricas é necessária para compensar as perdas financeiras causadas pelos subsídios a fontes renováveis, que criaram uma competição desigual e afetaram a rentabilidade das hidrelétricas. Eles apontam que as hidrelétricas, fundamentais para a estabilidade do sistema elétrico, não estão sendo adequadamente remuneradas, sendo deslocadas por fontes subsidiadas. A situação é agravada pelo excesso de oferta e incentivos considerados prejudiciais, que reduzem o preço da energia e ameaçam a indústria. Sattamini critica a geração distribuída por alocar recursos de maneira inadequada e sugere que a exportação de energia poderia ajudar, mas foi proibida pelo ministro de Minas e Energia. Ele conclui que a solução para as distorções regulatórias seria uma compensação, possivelmente através da extensão das concessões, para reequilibrar a situação econômico-financeira. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Copel: Hidrelétricas devem ter remuneração adequada para compensar subsídios

Daniel Slaviero, Presidente da Copel, defende que as usinas hidrelétricas devem receber uma remuneração adequada para equilibrar financeiramente o setor elétrico e compensar as perdas devido aos subsídios para fontes renováveis. Ele argumenta que os subsídios criam competição desigual e afetam a rentabilidade das hidrelétricas, exigindo valorização dos atributos dessas usinas para um mercado mais justo e sustentável.“Entendemos que a prorrogação de subsídios a fontes renováveis contribui para distorções no sistema elétrico brasileiro e aumenta o custo para os consumidores, mas a extensão de outorgas não é o melhor caminho para a correta remuneração das hidrelétricas” frisa Slaviero. Ele também critica a prorrogação de subsídios e a intervenção do Congresso em questões técnicas, que podem aumentar os custos de energia para os consumidores. Ele enfatiza a necessidade de uma precificação correta dos serviços das hidrelétricas, especialmente durante os picos de demanda, para garantir a segurança do sistema elétrico. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Serena Energia inicia operações de projeto eólico no Texas

A Serena Energia, anteriormente conhecida como Omega, anunciou o início das operações do projeto eólico Goodnight 1 no Texas, EUA, marcando seu primeiro projeto no Ercot, o maior mercado de energia do país. Com uma capacidade instalada de 265,5 MW, o projeto representou um investimento de cerca de US$ 300 milhões. A empresa prevê futuras expansões, antecipando o aumento da demanda por energia renovável nos EUA. Goodnight 1 é o terceiro e último dos grandes projetos eólicos iniciados pela empresa desde 2022, contribuindo com um total de 720 MW ao portfólio operacional da Serena Energia. (Valor Econômico - 04.12.2023)
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TotalEnergies assina acordo para investimento em projeto eólico no Cazaquistão

A TotalEnergies fechou um acordo de investimento, no valor de aproximadamente US$ 1,4 bilhão, para seu projeto de energia eólica no Casaquistão, denominado Mirny. Firmado durante a COP28, a assinatura do acordo contou com a presença do CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, e do ministro da Energia do Casaquistão, Almassadam Satkaliyev. Segundo comunicado oficial, o projeto Mirny tem como objetivo construir um parque eólico onshore de 1 gigawatt com até 160 turbinas, combinado com um sistema de armazenamento de energia de bateria de 600 megawatt-hora para um fornecimento de energia confiável. Assim, o projeto visa fornecer energia de baixo-carbono para mais de 1 milhão de pessoas no Casaquistão e evitar a emissão de 2,5 milhões de toneladas de CO2 anualmente no país. Para a TotalEnergies, este acordo é um exemplo da capacidade de "acelerar o desenvolvimento de energia renovável em países de petróleo e gás." (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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Inesc: fontes fósseis receberam cinco vezes mais subsídios que renováveis em 2022

Um estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) revelou que, em 2022, os combustíveis fósseis receberam cinco vezes mais subsídios do que as energias renováveis. O levantamento indicou que R$ 80,9 bilhões foram destinados a subsídios para a indústria de óleo e gás, um aumento de 20% em relação a 2021. Em contraste, as energias renováveis foram beneficiadas com R$ 15,5 bilhões. O principal subsídio para os combustíveis fósseis foi o Repetro, respondendo por R$ 12,2 bilhões. Para as renováveis, o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) liderou com um custo de R$ 23,83 bilhões em 2022. O estudo também destacou que quase metade dos incentivos para as renováveis é financiada pela tarifa da conta de energia elétrica dos consumidores. Além disso, os subsídios para a geração distribuída aumentaram para R$ 2,83 bilhões em 2022, quase o dobro do ano anterior, devido às mudanças regulatórias. (Broadcast Energia - 04.12.2023)
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IRENA capta 4,05 bi de dólares para expandir energias renováveis

A plataforma ETAF da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), com o objetivo de promover a transição energética global, superou sua meta financeira para a COP 28, alcançando 4,05 bilhões de dólares com a adição de quatro novos parceiros. A ETAF busca expandir projetos de energia renovável que contribuam para as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) em países em desenvolvimento, trazendo benefícios comunitários e crescimento econômico. Acordos recentes com instituições financeiras como o BERD, HSBC, IFC e MIGA reforçam o compromisso com a expansão das energias renováveis e a assistência técnica a projetos elegíveis. O Brasil está em processo de adesão à IRENA, e a ETAF conta com apoio de importantes parceiros financeiros globais, destacando-se na jornada de transição energética e ações climáticas concretas. (Valor Econômico - 05.12.2023)
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Gás e Termelétricas

Venda de térmicas a gás da Eletrobras atrai interesse e deve movimentar até R$ 8 bi

Debruçada em ser uma empresa de energia limpa, a Eletrobras pode embolsar entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões com a venda do seu portfólio de geração térmica, apurou o Broadcast. O processo teria atraído elevado interesse de fundos e investidores estratégicos, locais e estrangeiros, dizem fontes, na condição de anonimato, uma vez que o processo não é público. A companhia já recebeu propostas não-vinculantes pelos ativos e, neste momento, seleciona as melhores para próxima etapa. Nela, os potenciais compradores farão lances vinculantes e processos de diligência que resultarão nos vencedores do processo. Um deles é a Eneva, que propôs na semana passada uma fusão com a Vibra (ex-BR Distribuidora). A venda está sendo assessorada pelo Morgan Stanley. A Eletrobras informou o mercado sobre o seu plano de se desfazer dos ativos térmicos a gás em julho deste ano. (Broadcast Energia - 04.12.2023) 
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Diretores da AIEA e da Rosatom se encontram na COP-28

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, recentemente participou da World Nuclear Exhibition em Paris e, agora, está em Dubai para debates sobre energia limpa. Durante um encontro com o diretor da Rosatom, Alexey Likhachev, ambos confirmaram o apoio à promoção do "átomo pacífico" como fonte de energia sustentável, alinhando-se com as metas da COP-28 sobre Mudanças Climáticas. Likhachev expressou o compromisso da Rússia com a declaração da AIEA sobre o papel da energia nuclear na agenda climática e destacou discussões sobre a segurança da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, com planos para consultas em larga escala em janeiro e fevereiro de 2024. (Petronotícias - 04.12.2023)
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COP-28: Compromisso de países para triplicar geração nuclear nos próximos anos

Os governos estão aproveitando a COP28 para ampliar seus compromissos climáticos, o que inclui novos investimentos. Mais de 20 países de quatro continentes assinaram uma declaração comprometendo-se a triplicar a capacidade de geração de energia nuclear até 2050, reconhecendo seu papel fundamental na busca por emissões líquidas zero de gases de efeito estufa e na manutenção da meta de limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius. Países como Estados Unidos, França, Japão, Canadá e Reino Unido endossaram a declaração, considerada um compromisso resoluto em posicionar a energia nuclear no centro das estratégias de mitigação das mudanças climáticas. A diretora da World Nuclear Association expressou seu apreço pelo esforço coletivo, enquanto o diretor-geral da Nuclear Energy Agency reconheceu os desafios à frente, destacando a necessidade de cooperação para resolver questões como financiamento, cadeias de abastecimento e qualificação da mão-de-obra. Paralelamente, um grupo de 117 governos, incluindo o Brasil, comprometeu-se a triplicar a capacidade mundial de energia renovável até 2030 e a reduzir o uso de combustíveis fósseis como parte de um plano global para eliminar esses combustíveis do sistema energético até 2050. (Petronotícias - 04.12.2023)
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