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IFE
21/11/2023

IFE Diário 5.846

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
21/11/2023

IFE nº 5.846

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.846

Regulação

GESEL publica Observatório de Armazenamento de Energia Nº 1

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Armazenamento de Energia número um. O Observatório de Armazenamento de Energia visa divulgar e sistematizar as informações do Informativo Eletrônico do Setor Elétrico (IFE) do último trimestre de 2023 sobre armazenamento de energia. O foco será a tecnologia de Usinas Hidrelétricas Reversíveis e Battery Energy Storage Systems (BESS), caracterizando tanto as informações quanto às Políticas Públicas e Financiamentos, Mecanismos de Inserção de Armazenamento de Energia, Projetos de Armazenamento e Artigos e Estudos. (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2023)  
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MME/Silveira: Não temos risco de racionamento de energia elétrica

Apesar das altas temperaturas no Brasil nos últimos dias, não há risco de racionamento de energia no País, garantiu há pouco o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista na GloboNews. Ele afirmou que apesar da seca na Amazônia, as hidrelétricas da região estão funcionando e os reservatórios em todo o País continuam cheios. "Estive pessoalmente no norte quando houve crise de abastecimento naquele local e vivemos um momento muito tenso com a parada de Santo Antônio (usina hidrelétrica), que é fio d'água (sem reservatório). Hoje, graças a Deus, esta usina está normalizada. Belo Monte sabemos que está no seu fornecimento normal e também em Jirau, portanto não temos nenhum problema hídrico hoje no norte do Brasil", afirmou Silveira. (Broadcast Energia - 17.11.2023) 
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Aneel inicia fiscalização de blecautes em São Paulo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que pretende ter os primeiros resultados da fiscalização das ocorrências de blecautes em São Paulo em 30 dias, apurando as responsabilidades e aplicando as sanções cabíveis às sete distribuidoras que operam no estado. Isso ocorre após o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, pedir o cancelamento do contrato da Enel SP. A Aneel não mencionou a possibilidade de abrir um processo de caducidade, mas destacou que está dialogando com todas as partes envolvidas e buscando construir protocolos para melhorar a resposta a eventos climáticos severos. A fiscalização vai analisar a preparação das distribuidoras para eventos críticos, o desempenho na prevenção de seus efeitos, a capacidade de restabelecimento, entre outros pontos. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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ACSP pede ao governo federal volta do horário de verão

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) manifestou seu apoio à volta do horário de verão em 2024, levando o pleito ao Ministério de Minas e Energia e ao Gabinete da Presidência da República. A ACSP argumenta que o horário de verão é essencial para impulsionar a economia nacional, trazendo benefícios para empreendedores e consumidores. A entidade acredita que a prática, além de ser consolidada mundialmente, contribui para a redução do consumo de energia elétrica, alivia a demanda durante o horário de pico e melhora a segurança nas ruas, impulsionando o comércio noturno e beneficiando o setor hoteleiro e de entretenimento. A volta do horário de verão também é vista como um estímulo para a recuperação econômica após os desafios enfrentados nos últimos anos. (Broadcast Energia - 16.11.2023)
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Fóruns do SEB pedem veto integral a PL que fixa direitos para atingidos por barragem

Duas associações do setor elétrico, a Associação Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE) e o Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), enviaram uma carta ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitando o veto integral do Projeto de Lei 2.788/2019, que cria a Política Nacional de Direitos dos Atingidos por Barragens (PNAB). As entidades afirmam que a proposta aprovada pelo Congresso Nacional "inclui aspectos de ilegalidade" e que sua redação é imprecisa, subjetiva e causa insegurança jurídica para investidores de projetos envolvendo barragens. A carta destaca que o PL trata de todas as barragens do país, não apenas das de mineração, podendo afetar diversos setores, como agronegócio, turismo, piscicultura, energia, mineração, abastecimento e saneamento. As associações também criticam a obrigação do empreendedor de criar e implantar programas para mitigar impactos em saúde, defesa civil, saneamento, habitação e educação nos municípios afetados pela implantação e operação de barragens ou por acidentes, considerando que tais iniciativas são responsabilidade do poder público. Além disso, apontam conflitos entre o texto do PL e a Lei Federal 6.938, de 1981, que trata da Política Nacional de Meio Ambiente. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Transição Energética

Hidrogênio verde é incluído em regime favorecido na reforma tributária

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 45 pela Câmara dos Deputados e pelo Senado representa um marco significativo na reforma do sistema tributário brasileiro. A PEC 45 propõe a substituição dos atuais impostos sobre o consumo por dois impostos sobre o valor agregado. Dentre as alterações feitas pelo Senado, destaca-se a inclusão de mais produtos e serviços em alíquotas reduzidas, a criação de regimes específicos para mais setores, como serviços de saneamento e concessão de rodovias, e a inclusão de um regime favorecido para o hidrogênio verde. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Petrobras fecha acordos com empresas europeias para avançar na transição energética

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou acordos com empresas da Noruega, Dinamarca e Holanda, que devem resultar em "importantes investimentos" no Brasil e "grandes avanços" na transição energética da Petrobras. A empresa tem 23 gigawatts (GW) de projetos de energia eólica offshore registrados no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além de outros 14,5 GW a serem desenvolvidos em parceria com a Equinor. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Brasil pode liderar transição energética até 2040

O Brasil possui potencial para se beneficiar da reconfiguração global das cadeias produtivas, atraíndo investimentos e revitalizando sua indústria. No entanto, isso requer que o governo aborde os problemas corretos. Duas frentes de trabalho estão sendo exploradas: a "neoindustrialização", liderada pelo BNDES e Aloizio Mercadante, e o plano de transformação ecológica, liderado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ambas as estratégias visam adaptar a indústria brasileira ao contexto atual, focando na revolução tecnológica digital e na transição energética. O Brasil, com suas vocações naturais e potencial para reflorestamento, tem uma grande oportunidade de liderar a transição energética até 2040, se direcionado corretamente. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Banco Central aumenta a quantidade de títulos "verdes" nas reservas internacionais

O Banco Central (BC) do Brasil tem aumentado a quantidade de títulos "verdes" em suas reservas internacionais, refletindo o foco global na agenda ambiental, social e de governança (ESG). Em dezembro de 2022, a exposição a títulos verdes, sustentáveis ou sociais nas reservas internacionais era de US$ 2 bilhões, com a maioria emitida por agências governamentais. Embora esses títulos representem apenas 0,62% da carteira total de reservas internacionais, o volume tem crescido nos últimos dois anos. A alocação estratégica desses ativos começou em 2021, o que explica o crescimento recente. A diretora de assuntos internacionais do BC, Fernanda Guardado, reconheceu que as reservas brasileiras estão muito concentradas em dólares e que há espaço para melhorar a pegada de carbono das reservas. O BC afirma que suas ações de promoção da sustentabilidade estão alinhadas com as de outras agências governamentais, visando um mundo mais sustentável. (Valor Econômico - 20.11.2023)
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Bacen: Inflação pode voltar a subir com desastres naturais e transição energética

O presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, expressou preocupação com a complexidade crescente da economia global e os desafios para a política monetária. Apesar da recente queda da inflação em muitos países, ele duvida que essa tendência se mantenha devido a fatores como desastres naturais, que aumentam a volatilidade dos preços dos alimentos. Além disso, questões ambientais agora são consideradas riscos para a política monetária. Ações de descarbonização por empresas e políticas governamentais voltadas para a transição energética e a economia verde, embora necessárias para mitigar o aquecimento global, têm custos significativos que eventualmente impactarão a inflação. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Segundo distribuidoras de combustíveis, RenovaBio fracassou

Distribuidoras de combustíveis consideram que o RenovaBio, programa de incentivo aos biocombustíveis, falhou em atingir seus objetivos, apesar de ter transferido R$ 16,7 bilhões para o setor em certificados de descarbonização (CBIOs). A produção de etanol diminuiu em 5,7 bilhões de litros entre 2019 e 2022. As distribuidoras, incluindo Ipiranga, Vibra e Brasilcom, estão pressionando o governo para ajustar a política de descarbonização. Elas argumentam que o programa se tornou uma transferência de renda da sociedade para o setor de biocombustíveis, sem cumprir as metas estabelecidas. Além disso, as distribuidoras regionais estão enfrentando dificuldades financeiras devido à incapacidade de repassar os custos aos consumidores e à concorrência das grandes empresas do setor. Amaral, representante das distribuidoras, sugere uma revisão da alocação das obrigações do RenovaBio, propondo que a responsabilidade seja dos produtores de combustível fóssil, como refinadores e importadores, em vez dos distribuidores. (Valor Econômico - 20.11.2023)
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Economia verde: nova tecnologia pode capturar carbono e água do ar

Um trecho de estrada pouco movimentado perto de Bakersfield, na Califórnia, pode parecer um lugar estranho para tentar resolver duas crises ambientais ao mesmo tempo. Mas ali, entre um projeto térmico solar desativado e uma fazenda de amêndoas, uma empresa está testando uma máquina capaz de sugar dióxido de carbono e água do ar. Essa máquina é a primeira tentativa da Avnos, uma startup com sede em Los Angeles, de provar que pode fazer o que chama de captura direta de ar (DAC) híbrida. Sua técnica limparia o ar de CO2 e capturaria a água que pode ser usada em uma era de seca cada vez pior. Trata-se de uma aposta em uma tecnologia que já é uma aposta da lua. O Departamento de Energia anunciou recentemente que está investindo mais de US$ 1 bilhão em vários projetos destinados a capturar CO2 do ar ambiente. A Avnos faz parte de um grupo de pesquisa que recebeu US$ 12 milhões desses fundos (a empresa também levantou US$ 80 milhões em sua última rodada de financiamento). Várias startups que trabalham com a solução usam máquinas que puxam o ar usando grandes ventiladores que, em seguida, o passam por cima ou através de um solvente químico que separa o CO2 do ar. Esse CO2 é então enterrado no subsolo, onde teoricamente permanecerá por séculos ou mais, em vez de aquecer o planeta na atmosfera. (O Estadão - 16.11.2023)
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Fontes limpas: Relatório indica crescimento de empregos no setor energético global

De acordo com o relatório anual da Agência Internacional de Energia, o emprego global no setor energético atingiu 67 milhões de pessoas em 2022, um aumento de 3,5 milhões em relação aos níveis pré-pandêmicos, impulsionado pelo investimento crescente em tecnologias de energia limpa. Mais de metade desse crescimento concentrou-se em setores como energia solar fotovoltaica, energia eólica, veículos elétricos e baterias, bombas de calor e mineração de minerais críticos. A energia solar fotovoltaica lidera como o maior empregador, com 4 milhões de empregos. As indústrias de combustíveis fósseis também tiveram aumento de empregos, mas a recuperação foi mais moderada, mantendo-se abaixo dos níveis pré-pandêmicos. O relatório destaca a escassez de mão de obra qualificada como uma barreira para o aumento da atividade, enfatizando a necessidade de programas educacionais para atender à crescente demanda por profissionais no setor energético. A China lidera a criação global de empregos no setor. (Petronotícias - 16.11.2023)
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Artigo de Michael R. Bloomberg: "COP28 pode ser a mais importante até agora"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Michael R. Bloomberg (ex-prefeito da cidade de Nova York) trata da importância de ações imediatas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Ele destaca três oportunidades para a COP28: acelerar o fim da energia a carvão, expandir os esforços de desmatamento e parar os vazamentos de metano. Bloomberg ressalta que cerca de 70% das centrais elétricas a carvão nos EUA foram desativadas desde 2011 e metade das centrais da Europa fecharam ou estão em vias de fazê-lo. Ele também menciona que países como Brasil e Indonésia já estão provando que é possível reduzir drasticamente o desmatamento. Por fim, ele aponta a redução das fugas de metano provenientes da produção de petróleo e gás como uma grande oportunidade, pois as empresas têm fortes incentivos para resolver este problema. (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2023)
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Empresas

Enel nega ter recebido notificação de cancelamento de concessão

A Enel declarou que não recebeu qualquer notificação sobre um pedido da Prefeitura de São Paulo para cancelar a concessão da empresa, apesar do prefeito Ricardo Nunes afirmar que solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o cancelamento do contrato da distribuidora e entrou com uma ação judicial contra a empresa. A Enel também afirmou que não encontrou qualquer requisição relacionada ao tema no sistema processual da Aneel. A Aneel, por sua vez, disse que espera ter os primeiros resultados da fiscalização das ocorrências em 30 dias, o que se aplica às sete distribuidoras que operam o serviço no estado. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Enel SP: Promotoria de SP impõe elaboração de plano de emergência à empresa

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) notificou a Enel na última sexta-feira, 17, quanto à retomada urgente do abastecimento de energia para toda a Grande São Paulo e para a apresentação de um plano de emergência para evitar novos apagões. A orientação foi enviada pela Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital e solicita que sejam tomadas as providências necessárias para o “pronto atendimento a situações de interrupção do serviço”. Algumas das recomendações do incluem: avaliações meteorológicas regulares, melhora na prestação de informações sobre o serviço e melhor preparo para atendimento emergencial. Segundo o MP-SP, isso não se trata de uma mera sugestão. A medida tem força de exigência e, se não for acatada, a Enel pode ser processada. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Enel SP: Plano de ação reforçado para novos eventos climáticos

A distribuidora Enel SP afirmou ter adotado novas medidas de ação operacional para futuros eventos climáticos. Em comunicado, a companhia indicou que a iniciativa inclui melhor mobilização de profissionais e reforço do atendimento pelos canais de comunicação para o recebimento de solicitações. Nesse sentido, a empresa também anunciou uma nova linha de comunicação via SMS, através do qual serão emitidos alertas de chuvas e registradas as ocorrências de falta de luz dos clientes. Os aparelhos podem ser cadastrados por meio do número 27373 e a companhia orienta o uso dos canais digitais para mais agilidade no atendimento. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Enel reforça equipes e cria canal SMS para informar sobre tempestade em São Paulo

Em resposta à previsão de tempestade com rajadas de vento em São Paulo, uma força-tarefa entre órgãos municipais e estaduais foi mobilizada para minimizar os impactos do mau tempo. Um gabinete foi criado, incluindo a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Sabesp e representantes de distribuidoras de energia. A Enel reforçou suas equipes técnicas e criou um canal via SMS para informar sobre a chegada de rajadas de vento e registrar falta de energia. Para informar uma ocorrência, os clientes devem enviar uma mensagem com a palavra “luz” para o número 27373, seguida do número da instalação. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Distribuidoras de energia de SP reforçam preparo para próximos eventos climáticos

Além da Enel SP, outras concessionárias que atuam no estado de São Paulo se organizaram em face da possibilidade de novas emergências no serviço de energia. A Neoenergia Elektro, que atua na região litorânea, disse que reforçou seu contingente de técnicos para atuação em campo, e das equipes de atendimento à população. A CPFL Energia, por sua vez, dobrou o atendimento aos clientes, ampliou a capacidade das linhas telefônicas e estabeleceu uma realocação estratégica para melhorar a disponibilidade de equipes na área de concessão. A EDP, também, reforçou seu quadro de equipes e prometeu atuação conjunta com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros nas áreas em que atua. Já a Energisa, por fim, informou que tem investido na substituição de equipamento e preparação de equipes enquanto ações preventivas. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Enel SP: Problema nos serviços faz crescer a politização

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a cassação do contrato de concessão feito com o grupo italiano Enel, que tem o vencimento atual para 2028. A medida gerou forte politização sobre a qualidade dos serviços de distribuição de energia no estado e tem sido um tema relevante na CPI da Enel que acontece na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Após a declaração do prefeito paulistano, a Aneel afirmou que tem processos de fiscalização em andamento e que há um amplo diálogo envolvendo o governo estadual, o MME e as sete distribuidoras que operam em São Paulo. Entretanto, é percebido que o debate extrapolou questões técnicas e se tornou um campo da acerca da privatização da Sabesp, que foi proposta pelo governador Tarcísio de Freitas. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Enel SP: Apagão vira tema de batalha política e disputa municipal

As interrupções do fornecimento de energia elétrica em diversas regiões de São Paulo em decorrência das fortes chuvas de 03 de novembro ganharam contornos políticos e se tornaram objeto para as disputas eleitorais municipais de 2024. A oposição ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) relacionou as ocorrências às privatizações da Sabesp e a Emae. Em resposta, Freitas chamou o contrato da Enel de “frouxe”, declaração que foi bastante comentada na CPI da Enel. Já na esfera municipal, o prefeito paulista Ricardo Nunes (MDB) tratou do trabalho de parceria entre a concessionária e prefeitura mas também enfatizou críticas à empresa. A redução do quadro de funcionários, a falta de comunicação entre as partes, e até mesmo a poda das árvores – que é de responsabilidade do poder municipal – foram temas de questionamento durante a CPI da Enel. Diante das reclamações, o presidente da Companhia, Max Xavier Lins, reconheceu uma “insatisfação acumulada” dos políticos e sugeriu um plano de visitas para remendar as relações. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Light ainda não tem quórum para aprovar plano de recuperação judicial

A Light vai realizar uma assembleia com credores para decidir a aprovação do plano de recuperação judicial em março de 2024. Embora tenha ocorrido um avanço nas negociações, a empresa ainda não possui o quórum necessário para aprovar o plano e reestruturar a dívida que chegava a R$ 11 bilhões em maio. (Valor Econômico - 20.11.2023)
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Roraima Energia sofrerá penalidade por descumprir meta de universalização

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu aplicar uma penalidade à distribuidora Roraima Energia devido ao não cumprimento das metas de ligações do Plano de Universalização Rural para o período de 2020 a 2022. A penalidade resultará em uma redução nos níveis tarifários a serem obtidos na próxima revisão tarifária periódica (RTP) da distribuidora. O valor da penalidade ainda será calculado pela Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da Aneel. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, e a distribuidora tem a opção de apresentar eventual recurso à superintendência de fiscalização dentro de um prazo de 10 dias. (Broadcast Energia - 16.11.2023)
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Statkraft: Aquisição da Enerfín fortalece presença no Brasil

O grupo norueguês Statkraft fechou acordo para a aquisição da Enerfín, subsidiária renovável da espanhola Elecnor. A operação soma 1,8 bilhão de euros e adiciona 1,5 GW de capacidade eólica operacional – incluindo parques e projetos no Brasil. Segundo o presidente da empresa, Christian Rynning-Tønnesen, a operação fortalece a posição da Statkraft no Brasil, que, ultrapassando 2 GW em renováveis, passará a figurar entre as três maiores produtoras de energia eólica no país. Assim, o grupo passará a administrar nove parques eólicos em operação no RN e RS, que somam 632 MW, um em construção em PE, de 68 MW, e outros projetos em desenvolvimento. Também, numa trajetória ativa de aquisições no país, a empresa comprou dois parques eólicos da EDP Renováveis e 18,69% do capital de sua subsidiária SKER que pertencia à Funcef. A transação de integração da Enerfín, no entanto, ainda depende de aprovações, mas a expectativa é que seja concluída no primeiro semestre de 2024. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: preços de referência para energia trimestral têm alta semanal, mas caem na base mensal

Os preços de referência para a energia com entrega nos próximos três meses apresentaram alta frente a semana passada, recuperando parte da queda que foi observada na medição anterior. É o que aponta o mais recente levantamento da consultoria Dcide, divulgado esta semana. Na variação mensal, porém, os indicadores seguem registrando baixa. O índice convencional trimestral ficou esta semana em R$ 77,77 por megawatt-hora (MWh), o que representa um aumento de 4,37% em relação aos R$ 74,51 por MWh da semana passada. Em um mês, porém, há redução de 3,9%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, é observada alta de 24,57%. (Broadcast Energia - 16.11.2023) 
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CCEE: PLD médio diário tem leva queda e chega aos R$ 179,73 por MWh em todos os submercados

Ainda sob efeitos da onda de calor, o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário teve leve queda nesta sexta-feira, 17, e chegou a R$ 179,73 por megawatt-hora (MWh) em todos os submercados, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor corresponde a uma redução de 1,28% em relação aos R$ 182,06 por MWh praticados na quinta-feira, 16. Ao longo do dia, o PLD segue no piso em todos os submercados até às 13 horas. Entra em curva de alta, acentuando-a a partir das 14h e oscilando entre R$ 389,25 por MWh e R$ 390,45 por MWh das 16h às 22h, com pico às 19h, quando bate os R$ 395,87 por MWh. O indicador fecha o dia, às 23h, aos R$ 279,45 por MWh em quase todos os submercados, com exceção do Sul, onde fica em R$ 279,44 por MWh. (Broadcast Energia - 17.11.2023) 
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ONS: Carga de energia do SIN deve encerrar novembro em 81.438 MWmed, alta de 13,3%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar novembro em 81.438 megawatts médios (MWmed), alta de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 2,1% em frente à previsão divulgada na semana passada. No Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve ficar em 46.560 MWmed, elevação de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Para o Sul, estimativa é que o consumo de energia fique em 13.109 MWmed, avanço de 4,4% frente a novembro de 2022. Já a carga da região Nordeste deve terminar o mês em 13.647 MWmed, alta de 11,6% frente ao mesmo período do ano passado. No Norte a expectativa é que ela alcance 7.846 MWmed, avanço de 17,0% em relação a novembro de 2022. (Broadcast Energia - 17.11.2023) 
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ONS: Custo Marginal da Operação permanece zerado na próxima semana

 O Custo Marginal da Operação (CMO) permanece em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) para a semana de 18 a 24 de novembro, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Ele está nesse patamar desde o final de 2022, devido às condições favoráveis para produção de energia nas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 17.11.2023) 
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ONS/PMO: ENA no Sudeste/Centro-Oeste deve terminar o mês em 70% da MLT

A Energia Natural Afluente (ENA) no Sudeste/Centro-Oeste deve encerrar novembro em 70% da média de longo termo (MLT) informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado hoje, 17. Isso representa uma alta de 7 pontos porcentuais (p.p.) em relação à estimativa anterior. Caso a projeção se confirme, o nível dos reservatórios na região deve alcançar 65,6% de capacidade. Diante da expectativa de muita chuva no Sul, a afluência no subsistema deve fechar o mês em 595% da média histórica, crescimento de 230 p.p. ante a estimativa anterior. Já o armazenamento deve terminar o mês em 86,9%. (Broadcast Energia - 17.11.2023) 
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Com 11 dias de atraso, Angra 2 volta ao SIN e deve atingir 100% ainda esta semana

Com 11 dias de atraso, a usina nuclear Angra 2 foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na noite de quinta-feira, 16, após passar pela parada programada de reabastecimento de combustível, iniciada em 25 de setembro. A unidade alcançará 100% de potência (1.350 MW) ainda nesta semana, informou a Eletronuclear. Mais de cinco mil outras atividades foram realizadas no período, segundo a estatal, a fim de garantir segurança e alta disponibilidade neste novo ciclo de operação da usina. Aproximadamente dois mil profissionais estiveram envolvidos. (Broadcast Energia - 17.11.2023) 
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Falha em subestação de Furnas deixa parte do Rio de Janeiro sem luz

Uma falha em equipamentos na subestação São José, de propriedade da Eletrobras Furnas em Belford Roxo, resultou em interrupção do fornecimento de energia em partes da região metropolitana do Rio, incluindo Pavuna, São João de Meriti, Caxias e arredores. Furnas e a distribuidora Light estão trabalhando para restabelecer o serviço, aguardando autorização de Furnas para energizar a área impactada e normalizar a distribuição. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ainda não se pronunciou sobre o incidente. (Valor Econômico - 18.11.2023)
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Chuvas e ventos deixam moradores do Rio e Niterói sem luz

Após as chuvas e ventos, moradores de algumas regiões do Rio e de Niterói ainda enfrentam falta de luz. A Light, que distribui energia no Rio e em outros municípios do Estado, está trabalhando em casos pontuais de falta de luz, incluindo na Rocinha. Por outro lado, a Enel, responsável pelo fornecimento de energia em Niterói e outras cidades fluminenses, conseguiu normalizar o serviço para 76% dos clientes afetados pela tempestade intensa registrada na noite de 18 de novembro. (Valor Econômico - 19.11.2023)
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TJRJ manda Light reparar falta de luz na Rocinha

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) ordenou que a Light, empresa de energia, realize reparos urgentes na Rocinha, devido a reclamações sobre falta de luz. A Defensoria Pública abriu uma ação coletiva em nome dos afetados. A Light, que ainda não foi notificada oficialmente, atribui as interrupções à sobrecarga causada por ligações clandestinas, que representam 84% das residências na Rocinha, e afirma estar trabalhando para resolver o problema. (Valor Econômico - 18.11.2023)
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Enel reforça equipes para restabelecer energia após tempestade no Rio

A Enel Distribuição Rio informou que 84% dos seus clientes no Rio de Janeiro afetados pela tempestade tiveram o serviço de energia normalizado, deixando 16% ainda sem luz. As cidades mais afetadas incluem Niterói, São Gonçalo, Saquarema, Petrópolis e Maricá. A tempestade causou danos severos à rede elétrica de várias cidades fluminenses devido à chuva, rajadas de vento e descargas atmosféricas. A Enel está trabalhando intensivamente para restaurar o fornecimento de energia para todos os clientes o mais rápido possível, tendo acionado um reforço no número de equipes em campo para agilizar o atendimento às emergências. (Valor Econômico - 19.11.2023)
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Chuva intensa no RS causa estragos e deixa milhares sem energia

A chuva intensa no Rio Grande do Sul resultou em interdições de estradas e falta de energia elétrica em pelo menos 45 cidades. Na área de concessão da RGE, 100 mil clientes estão sem luz. A CEEE Equatorial, que fornece energia para a região metropolitana, também confirmou interrupções no fornecimento, mas não especificou o número de residências afetadas. (Valor Econômico - 18.11.2023)
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Mobilidade Elétrica

Raízen: Parceria com a Indigo para expansão da infraestrutura de recarga

A Raízen Power, por meio do programa Shell Recharge, celebrou parceria com a Indigo para a expansão da infraestrutura de recarga de veículos elétricos (VEs) no Brasil. O acordo que visa alavancar soluções para a rede de carregadores que sejam diversificadas e abrangentes, de modo a impulsionar o ecossistema de mobilidade elétrica nacional. Para tanto, a cooperação desses dois grandes players marca um avanço significativo para o setor de Ves e atrai novos investimentos, tecnologias e iniciativas de sustentabilidade. A previsão é a implantação de até mil postos de recarga em 2024. Segundo o CEO da Raízen Power, Frederico Saliba, a cooperação é motivada pelo anseio de democratizar a mobilidade sustentável em todo o país. “Junto à Indigo, estamos entusiasmados em dar mais um passo rumo ao avanço da eletromobilidade, somando sinergias para a conexão de pessoas, locais, negócios sustentáveis e serviços de forma responsável e eficiente”, completou. (Petronotícias - 17.11.2023)
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Engie: Parceria com Aena e Higer para ônibus elétricos em aeroportos

A Engie fechou uma parceria com a operadora aeroportuária Aena e com a fabricante de ônibus elétricos Higer para a realização de testes de uma modalidade elétrica de transporte a serviço de aeroportos do Brasil. No projeto, a Engie ficará encarregada do planejamento e execução através de investimentos na transição para motores elétricos e infraestrutura de recarga. A Higer, por sua vez, cederá o ônibus elétrico Azure A12BR para testes no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O veículo será, então, utilizado para o transporte de passageiros dentro do aeroporto. O objetivo da Aena com o projeto é substituir o uso de combustíveis fósseis em 100% da frota, começando por Congonhas. (Broadcast Energia - 16.11.2023)
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Luxuoso SUV elétrico da Mercedes-Benz é lançado no Brasil por R$ 998.900

A Mercedes-Benz lançou no Brasil a versão SUV do EQS, um luxuoso veículo elétrico de sete lugares com 360 cv de potência e autonomia de 411 km. Vendido em versão única, o modelo tem preço de R$ 998.900. O EQS SUV é equipado com um motor elétrico no eixo traseiro que oferece 360 cv de potência máxima e 57,9 kgfm de torque instantâneos, permitindo acelerar de zero a 100 km/h em 6,7 segundos e atingir velocidade máxima de 210 km/h. A bateria de 108,4 kWh, segundo o Inmetro, e pode ser carregada em estações de até 11 kW (corrente alternada) ou 200 kW (corrente contínua).(Valor Econômico - 17.11.2023)
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Mustang Mach-E GT Performance chega ao Brasil com preço de R$ 486 mil

O Mustang Mach-E, segundo SUV elétrico mais vendido nos Estados Unidos, foi lançado no Brasil na versão GT Performance por R$ 486 mil. Com dois motores elétricos que geram 487 cv de potência e 84 kgfm de torque, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos, tornando-se o carro mais rápido da história da Ford no Brasil. O veículo possui um plugue de carregador tipo 2, padrão europeu, e oferece uma autonomia de até 379 km por carga, segundo o Inmetro. O Mach-E também possui quatro modos de condução e vem com um wallbox portátil de 7 kW, permitindo uma recarga completa da bateria em cerca de 14 horas. Além disso, o SUV é equipado com itens de conforto e segurança, incluindo bancos dianteiros com aquecimento e ajustes elétricos.(Valor Econômico - 17.11.2023)
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Reino Unido: Avanço dos veículos elétricos abala paixão por carros pequenos

O Reino Unido tem uma longa tradição de carros populares pequenos, entretanto, o avanço dos veículos elétricos (VEs) passou a confrontar esse paradigma. À medida que o mercado de veículos elétricos encontra sua base global, a pegada do carro médio está crescendo. O veículo médio vendido em 2022 nos EUA pesava 4.329 libras (1.963,6 kg), enquanto o carro médio do Reino Unido tinha cerca de 1.000 libras (453 kg). Esse diferencial reflete, em parte, as necessidades e preferências dos consumidores locais. No entanto, o mercado inglês tem sido pressionado por modelos maiores por parte das montadoras, que observam maiores margens de lucro vendendo veículos SUVs mesmo que em menor quantidade. Entre 2013 e 2022, as novas vendas de todos os tipos de carros diminuíram no Reino Unido, com exceção dos SUVs, cujas vendas aumentaram 75%, segundo a Society of Motor Manufacturers and Traders. Essa mudança criou uma lacuna de consumo que algumas empresas buscam preencher com máquinas mais minimalistas. Os preços elevados desses modelos, todavia, ainda são um entrave para a adesão aos VEs. Segundo pesquisa do T&E, consumidores britânicos anseiam por mais opções de baixo custo e com boa autonomia. (O Estadao - 16.11.2023)
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Montadoras: descontos e financiamento para estimular vendas de veículos elétricos

Fabricantes de automóveis em mercados ocidentais estão oferecendo descontos significativos em veículos elétricos para compensar o interesse mais fraco do que o esperado dos compradores. Isso ocorre devido ao aumento dos preços, publicidade negativa sobre questões de carregamento e segurança, ataques políticos aos veículos elétricos e maior cautela dos compradores. Essa desaceleração na demanda por veículos elétricos, a primeira desde que as vendas decolaram, levanta preocupações de que as montadoras terão que sacrificar a rentabilidade para cumprir as metas de emissões globais. No Reino Unido, dois terços dos carros elétricos novos vendidos estavam em oferta ou tinham financiamento com taxas de juros muito reduzidas. A desaceleração ocorre em um momento em que as montadoras estão lutando para convencer uma nova parcela de compradores a trocar os modelos a gasolina ou diesel por elétricos. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Vendas de veículos elétricos da Volkswagen quase dobram

A Volkswagen registrou um aumento de 10,7% nas vendas globais, totalizando 765 mil unidades. As vendas de veículos elétricos (EV) quase dobraram, com um total de 23.393 unidades vendidas, representando um aumento anual de 98%. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Xiaomi investe 1,7 bi de yuans no desenvolvimento de carro elétrico

A Xiaomi, que obteve um lucro líquido de 4,87 bilhões de yuans (US$ 674 milhões) no terceiro trimestre de 2023 e uma receita líquida de 70,89 bilhões de yuans (US$ 9,82 bilhões), afirmou ter investido 1,7 bilhão de yuans no desenvolvimento de seu carro elétrico, no trimestre. (Valor Econômico - 20.11.2023)
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Energias Renováveis

Energia solar brasileira enfrenta desafios devido à dependência de fabricantes asiáticos

A energia solar é crucial para a matriz elétrica brasileira, mas enfrenta desafios devido à dependência de fabricantes asiáticos. Apenas duas empresas, BYD e Sengi, possuem capacidade de produção interna no Brasil. A BYD, que produz no Brasil desde 2017, defende uma política nacional que facilite a produção e expansão das fabricantes no país. A Sengi Solar também defende políticas industriais e mecanismos para garantir a isonomia e nivelar as condições de competição entre a indústria nacional e os produtos importados. Ambas as empresas pedem ao governo a revogação de ex-tarifários, mecanismo de redução no imposto de importação para produtos sem fabricação no país, como medida para proteger a indústria nacional. No entanto, a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) defende políticas públicas que priorizem equipamentos nacionais, sem criar barreiras comerciais. Para 2024, estão previstos 10,8 GW de potência para entrar em operação, dos quais 6,1 GW são de energia solar, indicando que a dependência brasileira de produtos chineses deve continuar no curto prazo. (Valor Econômico - 20.11.2023)
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BYD avalia expansão da produção de módulos fotovoltaicos no Brasil

A BYD Energy do Brasil, fabricante de veículos elétricos e módulos fotovoltaicos, está aguardando o desenvolvimento de uma política nacional para o setor de energia solar que permita a produção em maior escala de módulos fotovoltaicos. Marcello Von Schneider, diretor institucional, defende uma política que favoreça a produção local e a expansão das fabricantes no país, reduzindo a dependência das importações asiáticas. A indústria nacional atualmente tem capacidade de produzir apenas 1 gigawatt (GW), muito abaixo da demanda de 17,4 GW importados em 2022. Schneider argumenta que, com condições de mercado favoráveis, a BYD poderia multiplicar sua produção com várias fábricas no Brasil, destacando que o painel solar produzido em Campinas (SP) tem maior eficiência do que o produzido na China. (Valor Econômico - 17.11.2023)
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Brasol e Órigo: Parceria para a construção de dezenas de usinas solares no Brasil

A Brasol e a Órigo Energia firmaram uma parceria visando impulsionar o mercado de energia com até 100MW por meio de dezenas de projetos de usinas solares nas regiões Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil. A colaboração envolve a avaliação dos projetos existentes da Órigo pela Brasol, que decidirá os investimentos a serem realizados. O CEO da Brasol, Ty Eldridge, destaca a oportunidade de atrair investidores devido à disciplina financeira, know-how técnico e operacional da empresa. A parceria segue a estratégia da Brasol de fornecer soluções "as a service" investindo em ativos físicos relacionados à transição energética, com foco no mercado de geração compartilhada para escalabilidade dos projetos. O CEO da Órigo Energia, Surya Mendonça, destaca o impacto positivo ambiental e socioeconômico das iniciativas desenvolvidas. (Petronotícias - 16.11.2023)
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Solarprime fecha acordo com Consórcio Magalu para financiar compra de painel solar

A Solarprime, rede de franquias de energia fotovoltaica, fechou parceria com o Consórcio Magalu, do Magazine Luiza, para oferecer crédito para a compra de placas fotovoltaicas. As cartas de crédito, disponíveis a partir de R$ 5 mil, serão oferecidas nas 469 unidades da rede. A expectativa é impulsionar os negócios, pois a dificuldade de acesso a crédito tem sido um desafio para o setor de geração solar distribuída. A Solarprime espera realizar mais de cinco mil vendas nos próximos três anos por meio dessa parceria. O Consórcio Magalu já viu crescer as operações visando à compra de painéis fotovoltaicos em 2023, com um aumento de cerca de 130% no faturamento de cartas de créditos no primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2022. A parceria deve contribuir para ganhos de escala e capilaridade. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Santo Antônio energia investe R$ 15 mi na pesquisa para instalação de usinas solares

A Santo Antônio Energia investirá R$ 15 milhões em uma pesquisa de dois anos para avaliar a influência de diferentes tipos de solo na eficiência de usinas solares. Um parque solar de 14 mil m² em Porto Velho (RO) será utilizado para testar módulos solares em seis tipos de solo, visando otimizar o desempenho de placas bifaciais, que produzem energia em ambos os lados. A pesquisa também abordará a eficiência de carros elétricos nas condições climáticas amazônicas. Com 1.440 módulos solares de 735 kWp, a usina funcionará como laboratório e abastecerá a Hidrelétrica Santo Antônio em Porto Velho, além de fornecer energia para cinco carros elétricos usados no estudo sobre o comportamento das baterias em clima quente e úmido. (Petronotícias - 17.11.2023)
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Aneel revoga outorga de nove usinas fotovoltaicas da Lightsource BP

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revogou as outorgas de nove usinas fotovoltaicas concedidas à Lightsource BP. As autorizações, concedidas em agosto de 2023 com 50% de desconto no fio, foram anuladas após uma revisão pela Aneel, que identificou que a empresa não apresentou todos os documentos necessários no prazo estabelecido, resultando na perda do desconto. A Lightsource BP teria enviado o licenciamento ambiental posteriormente, mas a ausência dessa informação no prazo determinado levou à anulação das outorgas, de acordo com uma nota técnica anexada ao processo. A empresa teria concordado com as anulações, avaliando que a perda do desconto inviabiliza os empreendimentos no curto prazo. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Complexo Eólico de Seridó é o novo projeto de geração de energia da Amazon no Brasil

A Amazon anunciou a construção de seu segundo projeto de energia renovável no Brasil, um parque eólico no Complexo Eólico do Seridó, com capacidade instalada de 49,5 MW e geração estimada de 255 GWh/ano. Este projeto se soma ao parque solar de 122 MW anunciado no ano passado. Ambos contribuirão para fornecer energia aos datacenters e operações da Amazon, além de atender às comunidades locais, enquanto a empresa avança em direção ao compromisso de atingir emissões líquidas zero até 2040. A construção do parque eólico já gerou cerca de 1.000 empregos no Brasil, com 50% deles ocupados por trabalhadores locais. A região do Complexo Eólico do Seridó, no Rio Grande do Norte, é considerada ideal para a geração de energia eólica. O projeto é parte do esforço global da Amazon para alimentar 100% de suas operações com energia renovável até 2025. (Petronotícias - 17.11.2023)
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AES e Enel Green Power são autorizadas a operar novas turbinas eólicas em teste

A AES Brasil e a Enel Green Power receberam autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operar em teste novas turbinas. A AES Brasil testará a unidade geradora 12, de 5,7 megawatts (MW), da usina eólica Cajuína B11 no Rio Grande do Norte. Enquanto isso, a Enel Green Power operará em teste as unidades geradoras 2 e 3, de 5,7 MW cada, da usina eólica Ventos de São Roque 26 no Piauí. Além disso, a Cerâmica Juscimeira obteve autorização para operar em teste a unidade geradora 1, de 0,3 MW, da usina fotovoltaica homônima em Juscimeira, no Mato Grosso. (Broadcast Energia - 17.11.2023)
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Petrobras e European Energy estudam fábrica de e-metanol no Brasil

A Petrobras assinou um memorando de entendimento com a European Energy, empresa dinamarquesa de energia renovável, para avaliar o desenvolvimento de uma fábrica de e-metanol no Brasil. O e-metanol, produzido a partir de hidrogênio verde e dióxido de carbono, pode ser usado em processos industriais ou como combustível, especialmente em transporte marítimo. Este acordo está alinhado ao plano estratégico 2024-2028 da Petrobras, que será divulgado no final de novembro. A European Energy, que possui ativos operacionais e projetos em desenvolvimento no Nordeste do Brasil, é especializada no desenvolvimento, construção e operação de ativos de energia renovável, incluindo projetos de geração solar e eólica e soluções à base de hidrogênio verde. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Secretaria de Agricultura de São Paulo investe em energia verde

O secretário executivo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Edson Fernandes, expressou o compromisso em impulsionar a implementação de energia verde no estado. Durante o Estadão Summit Agro, Fernandes destacou o empenho da secretaria na transição de energia, especialmente através dos dutos de gás, visando ampliar a oferta de biometano e incentivar a indústria verde. Ele enfatizou que São Paulo, atualmente em terceiro lugar no uso de biometano no Brasil, tem condições de liderar esse movimento nacionalmente. Fernandes também mencionou a discussão de um programa de incentivo com o governador Tarcísio de Freitas e criticou a legislação da União Europeia que, segundo ele, cria obstáculos ao agronegócio brasileiro. (O Estadão - 17.11.2023)
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Gás e Termelétricas

Abraget: Em meio à onda de calor, geração térmica alcança 16 GW

O acionamento de usinas térmicas alcançou os 16 gigawatts (GW) nesta sexta-feira, 17, informou a Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), em nota. Na semana anterior à onda de calor, a média da geração térmica era de 7 GW. De acordo com a associação, o último recorde foi de 21 GW em setembro de 2021, em meio à crise hídrica mais severa dos últimos 90 anos. (Broadcast Energia - 17.11.2023) 
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PRIO finaliza venda de 10% do campo de Manati para a Gas Bridge

A PRIO (antiga PetroRio) anunciou ao mercado que concluiu a venda de sua parcela de 10% no campo de Manati para Gas Bridge. O valor total da transação foi de R$ 124 milhões. Agora, a divisão do campo de Manati fica da seguinte maneira: Petrobrás (35% e operação), Enauta (45%) e Gas Bridge (20%). A participação da PRIO no Campo de Manati havia sido adquirida em 2017, por R$ 140 milhões, e gerou R$ 350 milhões de caixa até a data da assinatura e, após a conclusão, retornou 3,4 vezes o capital investido. (Petronotícias - 16.11.2023) 
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Transporte offshore: Omni amplia sua frota de helicópteros super médios

O grupo português Omni Helicopters International (OHI) anunciou a ampliação de sua frota, com a aquisição de sete novos helicópteros “Super Médios”. A empresa atua oferecendo soluções de transporte na América Latina com a utilização de aeronaves, atendendo no Brasil especialmente ao segmento de petróleo e gás, por meio da Omni Táxi Aéreo. As aeronaves dos modelos H175 e AW189 estão na lista das novas aquisições. Por meio da Omni Táxi Aéreo no Brasil, Omni Helicopters Guyana e Omni Helicopters International Moçambique, o grupo OHI oferece serviços de trocas de tripulação, Serviços Médicos de Emergência (EMS), Combate a Incêndios, operações de Busca e Resgate, bem como serviços especializados de Transporte de Carga em locais remotos e desafiadores. (Petronotícias - 16.11.2023)  
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; LACOMBE, Fabiano; DIAS, Lucia; SILVA, Sérgio; ROSA, Cristina; GAMA, Felipe; SILVA, Paulo Giovane; CASTRO, Bianca; SATHLER, Pablo. "Observatório de Armazenamento de Energia Nº 1".

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BLOOMBERG, Michael R. "COP28 pode ser a mais importante até agora".

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