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IFE
17/11/2023

IFE Diário 5.845

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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17/11/2023

IFE nº 5.845

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.845

Regulação

Webinar Renovação das Concessões das Distribuidoras de Energia Elétrica

Acontece no próximo dia 23 de novembro, às 10h30, o Webinar GESEL “Renovação das Concessões das Distribuidoras de Energia Elétrica”. Tendo em vista que o MME está formulando Decreto que vai definir os novos parâmetros para a renovação dos contratos de concessão das Distribuidoras, o objetivo do evento é analisar os novos parâmetros contratuais que devem ser definidos com base na Nota Técnica publicada pelo MME. A coordenação geral será de Nelson Hubner (GESEL). Os expositores serão: Luis Henrique Ferreira Pinto (CPFL), Luiz Octavio (EDP) e Fernando Maia (Energisa). Alessandra Amaral (Associação de Distribuidoras de Energia Elétrica Latino-Americanas – Adelat) e Nivalde de Castro (GESEL) serão os debatedores. Faça logo a sua inscrição aqui: https://forms.gle/2VtXdknVDU7zLdGW7 (GESEL-IE-UFRJ – 17.11.2023)
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GESEL: Onda de calor e aumento do consumo explicam aumento nas importações de energia

A recente onda de calor no Brasil levou a um aumento na quantidade de energia importada, com a parcela da eletricidade importada subindo de 0,005% para 0,46%. Na semana de 4 a 10 de novembro, o Brasil importou uma média de 4 MW por dia, que aumentou para 416 MW no dia 14 de novembro. No entanto, o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, esclarece que esse aumento não é um sintoma de falha estrutural do setor elétrico brasileiro. Castro afirma que o Brasil tem, por definição, uma capacidade instalada muito maior do que a demanda, contudo, ele reconhece que a alta nas importações está relacionada à onda de calor e ao consequente aumento do consumo. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Aneel: Consumidores devem pagar R$ 32,7 bi em subsídios em 2024

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que os subsídios a serem pagos pelos consumidores de energia atingirão R$ 32,7 bilhões em 2024, representando um aumento em relação aos R$ 29,6 bilhões de 2023. O orçamento total para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no próximo ano deverá ser de R$ 37,2 bilhões, um aumento de 6,2% em comparação com os R$ 35 bilhões deste ano. A maior parte desse montante é custeada pelos consumidores por meio de encargos, uma vez que outras receitas, como multas aplicadas pela Aneel e recursos de programas de eficiência energética, são insuficientes. O orçamento prevê destinações significativas, como R$ 10,7 bilhões para a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e R$ 10,2 bilhões para descontos tarifários na distribuição, influenciados principalmente por fontes incentivadas. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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PWC: Carga de tributos e encargos sobre setor elétrico atinge 48,1% em 2022

Um estudo realizado pela consultoria PwC, a pedido do Instituto Acende Brasil, revela que a carga de tributos e encargos setoriais sobre o setor elétrico atingiu 48,1% da receita bruta das empresas em 2022, sendo a quarta maior carga desde 1999. A reforma tributária em tramitação no Congresso é esperada para amenizar os impostos, mas a alta histórica nos encargos setoriais pode persistir como um desafio ao desenvolvimento do setor e à redução de preços. A carga consolidada de tributos diminuiu para 32,9% em 2022, mas os encargos setoriais aumentaram de 10,4% em 2021 para 15,2% em 2022, influenciados principalmente pelo aumento na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O estudo envolveu 45 empresas, representando 70% do mercado de geradoras, transmissoras e distribuidoras. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Mercado de biometano: setor ainda precisa de ajustes regulatórios

Renata Isfer, nova presidente da Associação Brasileira de Biogás (ABiogás), declarou recentemente que o mercado de biometano é carente de ajustes regulatórios. Para ela, a regulação do setor, de 2014, enfrenta atualmente uma série de brechas que não beneficiam o mercado. “O biometano não é mais o combustível do futuro, mas, sim, o combustível do presente. O biometano e o biogás estão prontos, são fontes maduras e podem ser usados tanto para gerar energia quanto para insumo químico e como combustível”, declarou. Hoje, o mercado brasileiro conta com seis usinas em operação e, segundo a presidente, há mais 11 aguardando autorização para iniciar atividades. Porém, a capacidade atual do mercado representa menos de 2% do potencial brasileiro a explorar. O setor precisa ajustes na regulação para destravar investimentos, sobretudo, nos estados onde o potencial do biometano ganha ainda mais relevância, destaca Renata, em entrevista ao estúdio epbr. (Além da Energia – 14.11.2023)
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Transição Energética

G20 Brasil: Potencial do país em transição energética é grande, mas precisa de investimentos

O Brasil tem um tremendo potencial no segmento de transição energética e poderá mostrar todo seu avanço durante a realização das reuniões do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) a partir de dezembro. O País precisa, entretanto, usar a vitrine global que conseguirá a partir de agora para atrair investimentos e materializar seus projetos, na avaliação do diretor e analista líder da agência de classificação de risco S&P para Brasil, Manuel Orozco. Orozco ressaltou que o governo Lula tem uma agenda ambiciosa na área ambiental e que o mercado doméstico já iniciou atividades na área de mercado de carbono. Será importante, segundo ele, evidenciar os avanços obtidos internamente para a comunidade externa ao longo do G20, que tem as questões sustentáveis como um de seus principais temas. (Broadcast Energia - 13.11.2023)
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Pré COP-28: Brasil tem potencial de ir além do net zero e ser sumidouro de carbono, diz McKinsey

O Brasil tem potencial para virar um sumidouro mundial de carbono em 2050. Ou seja, em vez de emitir gases de efeito estufa, o País poderá contribuir para a redução dessas emissões. Dos 7 bilhões GtCO2e (gigatoneladas de dióxido de carbono equivalente) que o mundo precisa capturar para atingir a meta net zero (saldo zero entre emissões e captações de gases de efeito estufa) dentro de 27 anos, o País tem potencial de capturar 1,7GtCO2e. O dado está um estudo da McKinsey & Company que identificou mais de 50 alavancas para essa transformação do País, que hoje é um emissor. Com a queda de 22% do desmatamento nos 12 meses encerrados em setembro, o Brasil emite atualmente cerca de 1,6 GtCO2e. Segundo o estudo, o “Brasil pode passar do sexto maior emissor do mundo, em 2020, para net zero, em 2030, e gerar absorções líquidas de 1,7GtCO2e por ano até 2050”. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Brasil busca alianças globais para combater a fome, a pobreza e as mudanças climáticas

Durante sua presidência do G20, o Brasil coordenará 100 reuniões ministeriais e técnicas, abordando diversos temas da agenda internacional em 17 cidades diferentes. Belém sediará encontros sobre saúde e finanças sustentáveis, Manaus discutirá desenvolvimento, inovação, sustentabilidade climática e bioeconomia, e Foz de Iguaçu será palco de discussões sobre transição energética, infraestrutura e finanças sustentáveis. O governo brasileiro pretende buscar alianças globais para combater a fome, a pobreza e as mudanças climáticas. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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CCEE emite certificados de hidrogênio verde para EDP e Furnas

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) emitiu Certificados de Hidrogênio do Brasil às empresas EDP e Furnas, assegurando que o insumo produzido por elas tem origem em fontes renováveis de energia elétrica. Em nota, a CCEE informou que a certificação diz respeito ao mercado voluntário, em que os próprios compradores definem quais as regras para avaliar os critérios de sustentabilidade do produto, e segue padrão europeu. A produção de 730 kg de hidrogênio de Furnas foi feita a partir de energia solar e hidráulica na planta de Itumbiara, no Triângulo Mineiro. Já os 295 kg desenvolvidos pela EDP no Complexo Termelétrico do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, foram feitos a partir de energia solar. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Banco Daycoval recebe US$ 75 mi para financiar projetos de sustentabilidade

A Proparco, divisão de financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento, concedeu um empréstimo de cinco anos no valor de R$ 370 milhões (US$ 75 milhões) ao Banco Daycoval. Os fundos serão usados para projetos de sustentabilidade para pequenas e médias empresas, incluindo energia renovável, geração de energia eficiente e de baixo carbono, redução de gases de efeito estufa, tratamento de água, transporte urbano e municipal, entre outros. O Banco Daycoval, que tem se comprometido com o desenvolvimento econômico sustentável e buscado parcerias com instituições de desenvolvimento econômico há pelo menos 15 anos, vê esse empréstimo como um passo importante em direção a seus objetivos de sustentabilidade. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Tribunal Constitucional alemão cancela 60 bi de euros para projetos verdes

O Tribunal Constitucional Federal da Alemanha ordenou o cancelamento de 60 bilhões de euros destinados a projetos industriais e de energia limpa, alegando que a transferência desses fundos de emergência não utilizados durante a pandemia de covid-19 para um fundo verde violava o "freio da dívida" constitucional. Essa decisão ameaça os principais projetos do Partido Verde, muitos dos quais foram financiados "fora do orçamento". Os fundos cancelados deveriam ser usados no Fundo para o Clima e a Transformação (KTF), essencial para os planos do governo de descarbonização, digitalização e revitalização da economia. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Artigo de Eduardo Belo: "Transição energética e o desafio da produtividade"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Eduardo Belo (editor de Brasil do Valor) trata da baixa produtividade do trabalho no Brasil e como a digitalização da economia apresenta uma oportunidade para o país recuperar o tempo perdido. No entanto, a adoção de práticas digitais está superando a qualificação da força de trabalho para a era digital, o que representa um grande desafio. O artigo destaca que, se o Brasil não conseguir superar as dificuldades de formação de mão de obra qualificada, pode haver um impacto líquido negativo na criação de empregos devido à automação. Além disso, a descarbonização da economia é vista como uma possível aliada do crescimento econômico, com o Brasil se destacando como um potencial líder na descarbonização global. No entanto, o país enfrenta "desafios significativos" para melhorar a produtividade da força de trabalho, incluindo a necessidade de reformas no ambiente de negócios, investimentos em educação e aproveitamento das oportunidades na economia verde. (GESEL-IE-UFRJ – 16.11.2023)
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Artigo de Pedro de Camargo Neto: "Desmatamento zero, já”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pedro de Camargo Neto (Ex-secretário do Ministério da Agricultura) trata da necessidade do Brasil de adotar uma postura mais contundente na próxima Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Ele argumenta que o país deve se comprometer a eliminar o desmatamento ilegal até 2025, em vez de 2030, para poder liderar a luta contra as emissões de combustíveis fósseis. Camargo Neto enfatiza a necessidade de maior fiscalização e recursos financeiros para combater o crime e a grilagem na região amazônica. Ele também destaca a importância de modernizar os controles para permitir manejos florestais corretos e impedir o desmatamento irregular. Além disso, ele defende a promoção de uma agricultura de baixo carbono sem dificultar a produção de alimentos. (GESEL-IE-UFRJ – 17.11.2023)
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Empresas

Prefeitura de São Paulo pede suspensão da concessão da Enel

Em resposta a recorrentes quedas de energia em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes solicitou a suspensão da concessão da Enel e anunciou que a prefeitura já acionou a Justiça contra a empresa. Nunes enfatizou que os problemas de fornecimento de energia são antigos e que já havia pedido à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o cancelamento do contrato com a Enel. Ele citou como exemplo a espera de cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) pela ligação de energia da Enel. O prefeito expressou sua insatisfação com a empresa e enfatizou a necessidade de melhorias. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Enel SP: Distribuidora nega relação com as quedas de energia durante a CPI da Enel

A Enel SP informou que as quedas de energia na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) não tiveram relação com a rede de distribuição da companhia. O presidente da distribuidora, Max Xavier Lins, que participava de audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, reiterou o comunicado e esclareceu que a empresa manteve contato com a área de manutenção da Alesp, que apontou que as oscilações foram causadas por "chaveamentos internos". Antes do posicionamento, o presidente da CPI, deputado Thiago Auricchio (PL), sugeriu que a empresa teria sido "vítima de si mesma" uma vez que a oscilação de energia atrapalhou a apresentação feita por Xavier. O deputado completou, ainda, que uma TV da Alesp queimou e, assim, poderia realizar um pedido de indenização junto à concessionária. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Enel SP: Presidente anuncia plano de visitas para salvar as relações da companhia

O presidente da distribuidora Enel SP, Max Xavier Lins, afirmou que, diante da "insatisfação acumulada" dos prefeitos da área de concessão da companhia, fará um plano de visitas para tentar "resgatar o relacionamento" com as autoridades locais. A declaração foi feita durante a CPI da Enel, na qual Xavier destacou, ainda, que o tema exige reflexão da companhia e que relações de mágoa são indesejadas. Na audiência, as principais críticas direcionadas à distribuidora foram em relação a prazos, ao trabalho de poda de árvores e dúvidas quanto à política de ressarcimento. Assim, o plano de visitas proposto terá a finalidade de identificar as principais queixas e demandas dos prefeitos da área de concessão da Enel para, dessa maneira, tentar salvar o relacionamento da empresa junto aos municípios. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Enel SP: Distribuidora interpreta que a recomposição do serviço foi um case de sucesso

O presidente da distribuidora Enel SP, Max Xavier Lins, afirmou que a recomposição do serviço após o temporal do dia 03 de novembro – que deixou 2,1 milhões de imóveis sem luz – pode ser considerada "até um case de sucesso" dada a magnitude das fortes chuvas. Segundo o executivo, dentro de 24 horas mais da metade dos clientes já estava com o serviço restabelecido e a retomada dificilmente poderia ser mais rápida. Os últimos clientes, de menor tensão, tiveram o serviço regularizado após uma semana. Xavier destacou também que a companhia está trabalhando no processo de indenizações. Para aparelhos elétricos que foram danificados, a empresa reduziu as exigências de laudos periciais de 3 para 1 para prosseguir e acelerar com a indenizações. Para alimentos perdidos e outras reparações, no entanto, que não são de responsabilidade da concessionária pela legislação, a companhia diz que está “sensível” ao problema e estuda formas de atender isso junto às demais distribuidoras. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Enel SP: Enterramento da rede elétrica custaria cerca de R$ 320 bi

O presidente da distribuidora Enel SP, Max Xavier Lins, afirmou, durante a CPI da Enel, que a implantação de rede elétrica subterrânea na cidade de São Paulo custaria, grosso modo, R$ 320 bilhões. Segundo o executivo, o cálculo para a estimativa considerou os 40 mil km de rede elétrica que seriam substituídos multiplicados por R$ 8 milhões, já que o km de subterrânea pode ser de 8 a 10 vezes o preço da rede aérea. O valor, na opinião dele, é "absolutamente inviável por vários aspectos" tendo em vista tanto dificuldade de financiá-lo quanto a encarecimento da tarifa e impactos logísticos. A esse respeito, Xavier sugeriu também que a regulação sobre o tema fosse aperfeiçoada visto que, hoje, a previsão é que o custo da iniciativa seja cobrado de todos os consumidores e não só daqueles que tivessem sua região beneficiada, como vigorava até o início da década de 70. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Unigel negocia com Petrobras para retomar operações de fábrica de fertilizantes

A Unigel Participações S.A. cancelou o aviso prévio de fechamento da fábrica de fertilizantes nitrogenados em Camaçari, Bahia, devido a "desafios macroeconômicos de mercado", segundo o presidente Roberto Noronha. A empresa continua negociando com a Petrobras sobre projetos de energia renovável e fertilizantes. A fábrica, que está inativa há seis meses, tem capacidade para produzir 475 mil toneladas de amônia e ureia por ano. Noronha enfatiza que a retomada das operações é uma "prioridade nacional", pois o Brasil depende fortemente de fertilizantes nitrogenados importados, que representam 85% da demanda. Portanto, a produção nacional é essencial para reduzir a vulnerabilidade do país. (Valor Econômico - 16.11.2023) 
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Copel investe R$ 2,43 bi em 2024, com foco na distribuição

O conselho da Companhia Paranaense de Energia (Copel), agora privatizada, aprovou um plano de investimento de R$ 2,43 bilhões para 2024. A maior parte desse valor, cerca de 85% ou R$ 2,09 bilhões, será destinada ao segmento de distribuição de energia elétrica. Além disso, R$ 265,1 milhões serão alocados à Copel Get, que atua em geração e transmissão, para manutenção e melhorias. A empresa também planeja investir R$ 150 milhões em energytechs focadas em novas energias renováveis e eficiência em processos internos ao longo dos próximos dez anos. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: Com onda de calor, PLD diário chega a R$ 177,42 por MWh em todos os submercados

Em meio à forte onda de calor registrada em boa parte do País, o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário renovou a alta nesta terça-feira, 14, e chegou a R$ 177,42 por megawatt-hora (MWh) em todos os submercados, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor corresponde a uma alta de 59,97% em relação aos R$ 110,91 por MWh praticados na segunda-feira, 14. Ao longo do dia, o PLD segue no piso em todos os submercados até às 13 horas. Entra em curva de alta a partir de então, oscilando entre R$ 389/MWh e R$ 415/MWh entre às 16h e às 22h. Volta ao piso às 23h em todo o País. O PLD máximo do dia será de R$ 415,34/MWh, às 19h. (Broadcast Energia - 14.11.2023) 
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ONS: Com onda de calor, carga do SIN bate recorde e supera marca de 100 GW

Em meio ao forte calor registrado nesta segunda-feira, 13, em boa parte do País, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou um novo recorde na demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), que alcançou 100.955 megawatts (MW) às 14h17. Segundo o Operador, foi a primeira vez na história do sistema interligado que a carga superou a marca de 100 mil MW. O recorde anterior era de 97.659 MW, medido em 26 de setembro deste ano. "A principal razão para este comportamento da carga é a significativa elevação de temperatura verificada em grande parte do Brasil", disse o operador em nota à imprensa. (Broadcast Energia - 14.11.2023) 
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ONS: Temperaturas elevadas puxam carga do SIN para novo recorde de 101.475 MW médios

Em meio às temperaturas elevadas em diversas regiões do País esta semana, a carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 16,8%, em comparação com o início de novembro do ano passado, alcançando 101.475 MW às 14h20 de hoje, 14. A informação foi divulgada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo o Operador, o montante é 0,5% maior do que o recorde anterior alcançado ontem, 13, quando pela primeira vez na história a carga superou a marca de 100.000 MW. "A onda de calor que vem afetando boa parte do Brasil incidiu diretamente na demanda por energia elétrica", disse o operador em nota. (Broadcast Energia - 14.11.2023) 
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Termelétricas são acionadas para atender demanda recorde de energia

A onda de calor recorde no Brasil levou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a ativar mais usinas termelétricas desde 13 de novembro. Especialistas preveem que o aquecimento causado pelo El Niño persistirá durante o verão, aumentando a demanda por energia das térmicas e pressionando as tarifas. No entanto, a expansão da geração eólica e solar tem reduzido a necessidade de energia térmica, diminuindo o impacto ambiental. O ONS registrou uma demanda instantânea de carga acima de 100 gigawatts pela primeira vez em 13 de novembro, estabelecendo um novo recorde em 14 de novembro com 101,475 GW. A ativação prolongada de fontes não renováveis pode se tornar o "novo normal" para atender à demanda instantânea de energia, o que pode resultar em um possível aumento nas tarifas de energia para o consumidor. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Termelétricas podem ser acionadas no início de 2024 se chuvas forem menores

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirma que o Sistema Interligado Nacional (SIN) está em uma posição confortável para lidar com a atual onda de calor, com reservatórios em boa situação e termelétricas disponíveis para uso se necessário. No entanto, uma estação chuvosa com precipitação menor ou atrasada pode exigir medidas adicionais no início de 2024, como o controle dos reservatórios de cabeceira ou o acionamento de termelétricas mais baratas no início do ano. Ciocchi reconhece que o acionamento de termelétricas pode aumentar o preço das tarifas, mas afirma que a alternativa seria pior. Ele também menciona que o recente recorde de consumo de energia no Brasil valida a decisão de acionar usinas termelétricas. O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, concorda que o SIN é robusto e capaz de lidar com as ondas de calor, embora possam ocorrer problemas pontuais em algumas regiões devido à sobrecarga de circuitos. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Calor leva Eneva a ativar térmicas e usinas a carvão

A Eneva acionou todo o parque térmico do Complexo Parnaíba por conta da forte onda de calor que atinge o País e, a partir de hoje, liga também as usinas a carvão pela alta demanda por energia elétrica. Marcelo Habibe, diretor financeiro da companhia, disse que a necessidade de ativar todas as térmicas a gás da companhia - o que não ocorria há dois anos - e as usinas a carvão aponta para a necessidade de manter essas fontes em funcionamento. As usinas a carvão não eram ligadas desde dezembro de 2021. (Broadcast Energia - 14.11.2023) 
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Eletronuclear: Angra 2 volta ao SIN pronta para enfrentar o verão

Com um dia de atraso, a usina nuclear Angra 2 volta ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 15/11, informou a Eletronuclear nesta terça-feira, 14, depois de uma parada programada que durou mais de 30 dias. Desde o fim de outubro, o País não conta com a geração de energia nuclear, já que Angra 1 também entrou em parada programada, em 28 de outubro. "A ação (paradas) vai permitir que Angra 1 e 2 estejam no seu máximo funcionamento no período de maior consumo de energia no País, que é durante o verão", explicou em nota a Eletronuclear. (Broadcast Energia - 14.11.2023) 
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Falha em subestação de Furnas causa apagão em área da Enel RJ

Uma falha na subestação de Campos na tarde desta segunda-feira, 13, deixou pelo menos 18 municípios das regiões Norte e Nordeste do Rio de Janeiro sem energia elétrica, afetando a área de concessão da Enel RJ. A informação foi confirmada por Furnas, subsidiária da Eletrobras. A Enel informou que o fornecimento de energia foi normalizado às 18h59 para todos os consumidores afetados pelo problema externo às suas redes. Hoje, às 9h, o presidente da Enel SP, Max Xavier, estará na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de São Paulo para falar sobre a qualidade dos serviços da empresa. (Broadcast Energia - 13.11.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Eletrificação do transporte não é solução completa para mudanças climáticas

O setor de transporte, responsável por 21% das emissões globais, pode se beneficiar da eletrificação, mas isso não é uma solução completa. A energia elétrica que alimenta os veículos muitas vezes vem de combustíveis fósseis, que representam 38% da geração na Europa e cerca de 60% nos EUA e na China. No Brasil, essa proporção é de apenas 5,4%. Além disso, a produção de carros elétricos e suas baterias também gera emissões. Embora as baterias estejam se tornando menores e mais eficientes, os recursos necessários ainda são significativos. Portanto, combater as mudanças climáticas exigirá mais do que boas ideias, incluindo diálogo, ponderação e consideração dos aspectos econômicos e sociais. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Energias Renováveis

Abeeólica e Absolar entram com recurso após juiz indeferir liminar do constrained-off

A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) recorreram da decisão da 13ª Vara da Justiça Federal de Brasília que negou liminar para ressarcimento por restrições impostas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) à geração de energia de usinas das regiões Norte e Nordeste após o apagão de 15 de agosto. Inicialmente, buscavam que todos os cortes de geração fossem compensados como operação de "constrained-off". As associações argumentam que as restrições têm impacto significativo nas geradoras, calculando uma perda de 1,8 milhão de MWh para a energia eólica e 1,2 milhão de MWh para a solar de janeiro a setembro de 2023. Elas buscam um ressarcimento justo conforme a lei e criticam a falta de respostas satisfatórias da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o tema, sugerindo uma revisão na regulação. (Broadcast Energia - 14.11.2023)
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Gás e Termelétricas

Termelétricas: Essenciais para segurança energética, mas precisam ser mais verdes

Xisto Vieira, presidente da Abraget, e Élbia Gannoum, presidente da Abeeólica, concordam que as usinas termelétricas são essenciais para garantir a segurança energética, especialmente durante picos de demanda. Ambos destacam a necessidade de térmicas mais verdes e a importância da melhoria do sistema de transmissão para reduzir a dependência de energia térmica. No dia 13 de novembro, a demanda de carga atingiu um pico de mais de 100 GW, com as térmicas fornecendo 10,45% da carga gerada. Luiz Augusto Barroso, presidente da PSR, prevê que as térmicas serão mais demandadas nos próximos meses devido ao El Niño, o que pode aumentar as tarifas de energia. O ecólogo Newton Barbosa reconhece a necessidade das térmicas em situações de emergência, mas enfatiza a importância da mudança para fontes de energia mais limpas. (Valor Econômico - 16.11.2023)
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Eneva/Habibe: Temos interesse nas termelétricas à venda da Eletrobras, mas ao preço certo

O diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, disse hoje que a companhia tem interesse nas usinas termelétricas a gás que a Eletrobras colocou à venda. O executivo reforçou que a companhia participa do processo de desinvestimento da Eletrobras, mas não deu maiores detalhes. Apenas lembrou que a evolução das tratativas depende do "preço certo" dos ativos. Ele comentou o assunto em teleconferência a investidores sobre os resultados do terceiro trimestre hoje, 14. Habibe detalhou que a Eneva não precisaria fazer uma nova oferta pública de debêntures para dar conta da compra. (Broadcast Energia - 14.11.2023) 
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Eneva/Marcelo Lopes: Podemos esperar aumento de despachos complementares de termelétricas

O diretor executivo de Marketing, Comercialização e Novos Negócios na Eneva, Marcelo Lopes, disse hoje que o pico de calor tem levado a uma ativação sistemática das usinas termelétricas a gás da companhia e outras empresas do setor nos últimos dias. Segundo Lopes, esse movimento ocorre desde o fim de setembro, mas se intensificou no início de novembro. O fato, reconheceu, terá impacto positivo nas receitas do quarto trimestre da Eneva. Lopes fez os comentários durante teleconferência com investidores sobre o resultado do terceiro trimestre. (Broadcast Energia - 14.11.2023) 
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Biblioteca Virtual

BELO, Eduardo. "Transição energética e o desafio da produtividade".

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NETO, Pedro de Camargo. "Desmatamento zero, já”.

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