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IFE
10/11/2023

IFE Diário 5.841

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
10/11/2023

IFE nº 5.841

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.841

Regulação

Webinar Renovação das Concessões das Distribuidoras de Energia Elétrica

O MME está formulando Decreto que vai definir os novos parâmetros para a renovação dos contratos de concessão das Distribuidoras. O objetivo do Webinar e analisar os novos parâmetros contratuais que devem ser definidos com base na Nota Técnica publicada pelo MME. O evento contará com a participação de diretores dos principais grupos do SEB. Inscreva-se já: https://forms.gle/kApwx26qWp5hGdj87 (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2023)
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Aberto processo de fiscalização para apurar responsabilidade por falta de energia

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, anunciou a abertura de processos de fiscalização por empresa para apurar responsabilidades, procedimentos de recomposição e aplicação de sanções devido à falta de energia em São Paulo após fortes tempestades. Ele destacou que a situação foi considerada "gravíssima" e desafiadora para a recuperação do sistema elétrico. Além disso, a agência solicitou que as empresas priorizem a análise de processos de ressarcimento por danos elétricos e pediu às prefeituras a identificação de árvores que necessitem de poda imediata para evitar riscos ao sistema elétrico. Feitosa enfatizou a importância de apurar responsabilidades, mesmo diante de eventos climáticos severos, e anunciou reuniões com parlamentares e prefeitos para discutir o assunto. (Broadcast Energia - 07.10.2023)
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Aneel analisará permitir que distribuidoras de grupos diferentes atuem juntas em eventos graves

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está considerando a implementação de uma regulamentação que permita que distribuidoras de energia de diferentes grupos trabalhem em conjunto durante eventos de grande magnitude que impactem o fornecimento de energia. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, acredita que essa ação conjunta pode agilizar a recomposição do sistema em situações como a recente no Estado de São Paulo, causada por fortes tempestades. Ele também destacou que a agência já iniciou processos de fiscalização para apurar responsabilidades e aplicar sanções pela falta de energia, ressaltando a importância de cumprir as regras dos contratos de concessão. (Broadcast Energia - 07.10.2023)
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Novo órgão para setor de combustível é avanço regulatório, avaliam especialistas

O anúncio do governo brasileiro sobre a criação de um Operador Nacional do Sistema de Combustíveis, que visa centralizar iniciativas privadas, representantes do governo e órgãos de supervisão, é visto de forma positiva por especialistas. A medida é considerada um avanço regulatório, mas ainda gera cautela no setor, uma vez que o texto do projeto de lei está em processo de estruturação. A advogada Valéria Rosa destaca a importância de avaliar as competências legais a serem estabelecidas e ressalta que a coordenação centralizada, em sistemas complexos, representa uma evolução regulatória. No entanto, a preocupação jurídica em relação à fiscalização do segmento, que é de competência da ANP, também é mencionada. O ex-diretor da ANP, Allan Kardec Barros, vê de forma positiva a solução encontrada pelo governo para lidar com a questão do preço dos combustíveis, tirando o ônus da Petrobras e envolvendo a iniciativa privada. Ele destaca que a medida pode ser bem recebida pelo mercado e investidores estrangeiros, mas ressalta a necessidade de clarificar as responsabilidades do Operador em relação à agência reguladora. (Broadcast Energia - 07.10.2023)
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Setor de combustíveis aguarda novo órgão com cautela após falas de ministro

O anúncio da criação de um novo órgão de monitoramento no setor de combustíveis recebeu uma avaliação positiva por parte de empresas e especialistas, mas as declarações recentes do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que sugerem controle de preços, geraram cautela. A proposta, que visa centralizar iniciativas privadas, representantes do governo e órgãos de supervisão, é vista como um avanço regulatório, mas a expectativa é de que o projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso Nacional até o final do ano esclareça os planos do governo. A ideia de um "Operador Nacional de Combustíveis" já vinha sendo discutida e sua função principal seria monitorar movimentações físicas e financeiras para ampliar a fiscalização e subsidiar autoridades sobre o abastecimento nacional. No entanto, a preocupação com o repasse de descontos em refinarias ao varejo causou apreensão no setor, com receio de que a estrutura se assemelhe à antiga Superintendência Nacional de Abastecimento (Sunab). O secretário de petróleo e gás do MME, Pietro Mendes, explicou que o objetivo do governo é combater condutas ilícitas, como fraudes no conteúdo dos combustíveis e sonegação fiscal, além de criar uma sala de controle em tempo real para monitorar o abastecimento nas regiões do país. O apoio do setor privado, principalmente das grandes empresas, foi formalizado pelo Instituto Combustível Legal (ICL), que representa as maiores distribuidoras, Petrobras, Braskem e Ale. A ideia é vista como necessária, mas a declaração de Silveira gerou incertezas. Agora, o setor aguarda a publicação do projeto de lei para entender os detalhes da proposta. (Broadcast Energia - 07.10.2023)
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Transição Energética

Aprovação do mercado de carbono é essencial para a competitividade brasileira

A aprovação de um mercado de carbono regulado pode permitir que as empresas brasileiras permaneçam competitivas em um comércio global que está se tornando menos tolerante a produtos e serviços altamente poluentes. A precificação do carbono pode ajudar as empresas a incorporar o impacto financeiro das mudanças climáticas em suas decisões e incentivar a redução de suas emissões. No entanto, a demora na implementação do mercado pode resultar em perda de oportunidades de receita e protagonismo 'verde', além de trazer insegurança jurídica e oneração excessiva aos atores devido a um mecanismo ineficiente. A pesquisa estima que o Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM) da União Europeia pode ter um impacto negativo de até US$ 444,3 milhões na economia brasileira por meio de restrições e tributações nas exportações de produtos intensivos em consumo de energia se o Brasil não regular seu mercado de carbono. Recentemente, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o projeto de lei 412/2022, que regulamenta o mercado de carbono no país, mas deixou o agronegócio de fora das metas, o que gerou críticas. Mesmo após a aprovação do PL, ainda há elementos importantes para o funcionamento efetivo do mercado regulado que precisam ser regulamentados. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Fortescue quer investir US$ 2 bi em planta de hidrogênio verde no Brasil

O bilionário australiano Andrew Forrest, fundador da mineradora Fortescue, está em Brasília para discutir a regulação do setor de hidrogênio verde com o governo brasileiro. A Fortescue planeja construir uma planta de hidrogênio verde no Ceará, com um investimento estimado de US$ 2 bilhões. Forrest busca garantias de segurança a longo prazo para o investimento e está interessado no entusiasmo do governo brasileiro pelo desenvolvimento da produção local de hidrogênio limpo. Ele acredita que o Brasil, com sua matriz energética renovável, tem grande potencial para ser um produtor e exportador de hidrogênio verde. No entanto, ressalta a necessidade de energia barata para viabilizar os projetos. A Fortescue já tem uma licença ambiental para o projeto no Ceará e espera começar a construção em 2025, com operação prevista para 2027/2028. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Governos planejam produzir 110% mais combustíveis fósseis até 2030

O relatório Production Gap Report 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) revela que os governos planejam produzir 110% mais combustíveis fósseis em 2030, o que excede a meta de limitar o aquecimento a 1,5°C. Isso contradiz a promessa de 151 governos nacionais de atingir emissões líquidas zero. A demanda global por carvão, petróleo e gás deve atingir o pico nesta década, mas os planos atuais levariam a um aumento na produção global desses combustíveis até pelo menos 2050. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a expansão do uso de combustíveis fósseis ameaça o futuro da humanidade. O relatório também analisa 20 países grandes produtores de petróleo, incluindo o Brasil, e destaca que a maioria desses governos continua a fornecer apoio político e financeiro significativo para a produção de combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Artigo de Paulo Pedrosa: "Brasil, das capitanias hereditárias à transição energética"

Em artigo publicado pelo Estadão, o presidente da Abrace Energia, Paulo Pedrosa, aborda a influência da geografia na trajetória do Brasil, destacando a importância das riquezas naturais, como terra, sol, água e vento, na atual crise climática. O autor critica a perpetuação de modelos de exploração desigual na energia e destaca a necessidade de uma transição energética mais justa e sustentável. Defende a descarbonização da produção nacional, ressaltando o potencial das energias renováveis e do gás do pré-sal. Ele conclui que para alcançar um desenvolvimento equitativo, é crucial envolver os pagadores de conta e romper com o modelo das capitanias hereditárias. (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2023)
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Artigo de Bráulio Borges e Marcelo Baird: "Imposto Seletivo pode promover a saúde e a proteção ambiental".

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Bráulio Borges (economista da LCA e pesquisador do FGV Ibre) e Marcelo Baird (cientista político e coordenador de advocacy da ACT Promoção da Saúde) tratam da proposta de criação do Imposto Seletivo (IS) no Brasil. O tributo, inédito no país, deverá incidir sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como tabaco, bebidas alcoólicas, alimentos ultraprocessados, agrotóxicos e combustíveis fósseis. (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2023)
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Empresas

Eletrobras: Saída de clientes e recontratação de energia afetam preço médio da energia

A queda no preço médio da energia comercializada pela Eletrobras no terceiro trimestre de 2023 ocorreu devido à saída de clientes e à reposição de contratos de energia no mercado livre. Isso foi explicado pelo vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Eletrobras, Eduardo Haiama. Ele mencionou que, após a renovação das concessões de hidrelétricas em 2015, alguns clientes optaram por permanecer como cativos da Eletrobras, o que resultou em uma dedução de uma parcela relativa a fundos setoriais do preço da energia paga por esses clientes. No entanto, alguns desses clientes migraram para o mercado livre, levando a Eletrobras a buscar a recontratação da energia das usinas que atendiam a esse grupo. A energia recontratada foi negociada a preços de mercado, que estão próximos do valor líquido que sobrava para a Eletrobras após a dedução dos fundos setoriais.( Valor Econômico - 08.11.2023)
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Eletrobras: Comercialização da empresa será reestruturada

O presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, anunciou que a empresa fará uma reestruturação na sua área de comercialização. Segundo ele, a prioridade é a modernização dos parques de transmissão e geração da companhia, motivada pelo prospecto do alcance de cada vez mais clientes. “Tudo isso buscando soluções de eletrificação para os clientes. Ninguém no Brasil poderá oferecer um portfólio de energia verde como a Eletrobras”, disse. A esse respeito, algumas das ações apresentadas na teleconferência de 08 de novembro incluem a mudança para São Paulo, a criação de uma mesa de trading voltada exclusivamente para a energia da própria companhia e a preparação para o próximo leilão de transmissão, em 15 de dezembro. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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Eletrobras: Integração com Furnas é assunto prioritário

A definição para a integração de Furnas com a Eletrobras foi tida como assunto prioritário pelo presidente Ivan Monteiro. “Toda energia colocada é na linha da racionalização e da eficiência”, explicou. Os estudos para integrar as operações começaram em agosto, mas, conforme comunicado em 08 de novembro pelo executivo, não é possível prever se serão finalizados ainda em 2023. A justificativa apresentada para a medida é que ela fazia parte do planejamento de simplificação da estrutura societária e de governança da companhia. Além da incorporação da subsidiária, também estão em andamento dois planos de demissões voluntárias. Segundo a presidência financeira da Eletrobras, a companhia experimentou melhoria na eficiência e na gestão de processos. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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Eletrobras pretende participar de leilão de transmissão

O presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, anunciou que a empresa planeja participar do leilão de linhas de transmissão em dezembro, mas não espera fazer grandes aquisições. A prioridade da Eletrobras é a modernização de seus ativos de geração e transmissão, o que tem levado a um aumento nos investimentos da empresa. Além disso, a Eletrobras está expandindo sua presença no mercado livre de energia, onde os consumidores podem escolher seu fornecedor de eletricidade. Atualmente, a empresa tem 250 clientes nesse mercado, um aumento significativo em relação aos 30 clientes anteriores, e planeja expandir ainda mais, com negociações em andamento com clientes dos setores de siderurgia, mineração e papel e celulose. (Valor Econômico - 08.11.2023)
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Taesa não participa de leilão de transmissão em dezembro

A Taesa, empresa de transmissão de energia, anunciou que não participará do leilão de linhas de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2023, devido à especificidade do certame. No entanto, a empresa está avaliando os ativos do leilão de março de 2024 e pode participar se for adequado. A Taesa registrou um lucro líquido de R$ 278,9 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma queda de 7,8% em relação ao ano anterior, mas a receita líquida aumentou 48% para R$ 686,5 milhões. A empresa também anunciou o pagamento de proventos no total de R$ 204,6 milhões em 15 de dezembro. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Copel registra lucro líquido de R$ 441 mi no 3º trimestre de 2023

A Companhia Paranaense de Energia (Copel), recentemente privatizada, registrou um lucro líquido de R$ 441 milhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 16,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado cresceu 26,8%, atingindo R$ 1,4 bilhão, e a receita líquida aumentou 8,5%, para R$ 5,54 bilhões. Este resultado é atribuído ao aumento na receita de disponibilidade da rede elétrica, ao crescimento na receita de fornecimento de energia e ao acréscimo na receita de construção. A empresa planeja fazer novos investimentos em sua principal área de negócios, a distribuição de energia, visando aumentar a base de remuneração e melhorar a qualidade do atendimento ao cliente. (Valor Econômico - 08.11.2023)
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Prefeito de São Paulo critica Enel por falhas no fornecimento de energia

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, criticou a Enel por não cumprir os prazos para restabelecer o fornecimento de energia elétrica, alegando que a empresa tem um quadro de funcionários insuficiente para atender à demanda da região metropolitana. Ele comparou o desempenho da Enel com o das concessionárias EDP e CPFL, que atuam no interior de São Paulo, e expressou sua insatisfação com a Enel, chamando a situação de "triste" e "inaceitável".(Valor Econômico - 09.11.2023)
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Enel SP: Retomada do serviço exigiu a reconstrução de 100 km de cabos

A Enel SP aponta que a tempestade de 03 de novembro, que deixou mais de 2 milhões de unidades consumidoras sem energia, levou a empresa a ter que reconstruir cerca de 100 quilômetros de redes de média tensão. De acordo com o presidente da concessionária, Max Xavier Lins, 95% das ocorrências estavam relacionadas a quedas de árvores e foi necessária, também, a troca de centenas de postes e transformadores. A promessa inicial era a de restabelecer todo o serviço até terça, 07 de novembro, mas, mesmo com os esforços nessa direção, ainda, em 08 de novembro, havia cerca de 11 mil unidades sem luz. O executivo comentou que essa reta final acaba sendo mais demorada porque os serviços acabam alcançando um menor número de consumidores. “Em baixa tensão é como se estivéssemos pinçando cada um dos clientes”, explicou. Além disso, ele enfatizou que o atendimento para a retomada do serviço seguiu uma ordem de prioridade, com primazia de unidades de saúde e educação, depois instalações com equipamentos de sobrevida, e depois o volume de clientes consumidores impactados. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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Shell: Aquisição do Grupo Prime Energy

A Shell Brasil Renewables & Energy Solutions concluiu a aquisição do Grupo Prime Energy, proprietário de uma das principais empresas independentes de comercialização de energia no mercado livre do país. O acordo foi aprovado em julho sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A resolução representa um marco para a capilaridade da empresa e sua expansão nos serviços do mercado livre de energia, onde já atua através da Shell Energy. O portfólio adquirido da Prime inclui Gerenciamento e Consultoria, Suprimento de Energia, Eficiência Energética e Gerenciamento de Geração Distribuída. A transação, embora consolidada em uma única operação, abrangeu essas quatro linhas de negócio. Isso exigiu uma abordagem legal sofisticada para o controle efetivo dos ativos estratégicos, o que acabou também por proporcionar uma transação segura e alinhada às expectativas acordadas aos vendedores. (CanalEnergia – 08.11.2023)
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Adnoc propõe compra da Braskem

A Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) propôs a compra da Braskem por R$ 37,29 por ação, buscando a permanência da Petrobras no capital da companhia. A oferta não vinculante foi apresentada à Novonor e aos bancos credores da antiga Odebrecht, abrangendo a participação de 38,3% da Novonor na Braskem. A Adnoc planeja desembolsar R$ 10,5 bilhões por essas ações, com pagamento de 50% em dinheiro e 50% em títulos com prazo de sete anos e taxa anual de 7,25%. Ao final da operação, a Adnoc terá 35,3% do capital total da Braskem, enquanto a Novonor manterá uma participação de 3%. A proposta também prevê que a Petrobras mantenha sua participação de 36,1% na Braskem. (Valor Econômico - 08.11.2023)
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MEZ Energia avalia venda de linhas de transmissão

As linhas de transmissão da MEZ Energia têm atraído a atenção de fundos de investimento, incluindo o fundo de infraestrutura da Actis. A empresa, que faturou R$ 768,4 milhões em 2022, possui 11 concessões para empreendimentos de transmissão em seis estados. Apesar de ter considerado entrar no segmento de geração, a MEZ Energia tem visto um aumento nas fusões e aquisições no setor de transmissão de energia. Isso se deve à percepção dos investidores de que esses empreendimentos são uma "renda fixa", com contratos geralmente indexados ao IPCA e sem risco de inadimplência. Além disso, o governo federal e a Aneel estão promovendo leilões para a construção de novos empreendimentos, principalmente no Nordeste, para ampliar a capacidade de escoamento da geração renovável.(Valor Econômico - 09.11.2023)
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Queda da Selic pode reduzir endividamento da Equatorial Energia

A queda da taxa básica de juros Selic pode levar a uma diminuição do endividamento da Equatorial Energia nos próximos trimestres, segundo o presidente da empresa, Augusto Miranda. Ele também expressou uma perspectiva positiva para a renovação das concessões das distribuidoras de energia a partir de 2026, após a divulgação de uma nota técnica do Ministério de Minas e Energia sobre o assunto. O ministério inicialmente considerou usar "sobras financeiras" dos contratos para exigir contrapartidas sociais, mas desistiu da ideia. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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AES Brasil: Startups vencedoras do Conecta Energia RN são anunciadas

A AES Brasil e o Sebrae-RN anunciaram as startups vencedoras do programa de aceleração Conecta Energia RN. A iniciativa, feita em parceria com a Avati Aceleradora, fez a seleção com base na apresentação de soluções nos temas de Inovação Socioambiental, Descarbonização e Energia Eólica. Dentre as finalistas, a Microciclo Biotecnologia, Compensei Sustentabilidade e Evoluce Tecnologia obtiveram as melhores avaliações e receberam prêmios de R$ 10 mil a R$ 30 mil. A vencedora, Microciclo Biotecnologia, é formada por cinco mulheres pesquisadoras e propõe a utilização de um portfólio de bactérias para o tratamento de efluentes oleosos. A segunda colocada, Compensei Sustentabilidade, trouxe uma solução que realiza o inventário das emissões de CO2 com o uso de protocolos internacionais, visando compensações e certificação. Já a Evoluce Tecnologia, que ficou em terceiro lugar, apresentou uma ferramenta que prevê a vida útil de componentes de aerogeradores com base no uso de deep learning, que reduz custos e mitiga impactos por eventos não planejados. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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Equatorial Energia planeja expansão no setor de saneamento

A Equatorial Energia planeja avaliar novas aquisições no setor de saneamento em 2024, à medida que alguns estados avançam com a privatização de empresas de água e esgoto. A empresa está usando a CSA, uma empresa de saneamento do Amapá adquirida no ano passado, como um "laboratório" para entender o setor. A Equatorial Energia viu um aumento de 46% no volume de água faturado e um aumento de 45% no esgoto no terceiro trimestre na empresa de saneamento do Amapá. A empresa também instalou 18,9 mil hidrômetros durante esse período. (Valor Econômico - 09.11.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Região SE/CO conta com 68,3% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou recuo de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 68,3% na última terça-feira, 07 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 139.801 MW mês e a ENA é de 34.992 MW med, valor que corresponde a 92% da MLT. Furnas admite 78,14% e a usina de Nova Ponte marca 70,61%. A Região Sul teve redução de 0,2 p.p e está operando com 90,7% da capacidade. A energia armazenada marca 18.547 MW mês e ENA é de 44.891 MW med, equivalente a 153% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 77,02% e 96,61% respectivamente. (CanalEnergia – 08.11.2023) 
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Região Nordeste opera com 59,1% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e estão operando com 59,1% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 08 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 30.548 MW mês e ENA de 1.783MW med, equivalente a 31% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 60,99%. A região Norte diminuiu 0,4 p.p e os reservatórios trabalham com 54,3% da capacidade. A energia retida é de 8.312 MW mês e ENA de 1.811 MW med, valor que corresponde a 37% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 29,82%. (CanalEnergia – 09.11.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Reforma tributária estende incentivos fiscais para carros a combustão

O texto da reforma tributária aprovado pelo Senado estendeu e ampliou incentivos fiscais para fábricas automotivas no Nordeste e Centro-Oeste até 2032. Inicialmente, o benefício era restrito a carros híbridos e elétricos, mas os adendos mantiveram impostos reduzidos também para veículos a combustão produzidos nessas regiões. As montadoras GM, Toyota e Volkswagen, que têm produção concentrada no Sul e Sudeste, publicaram uma carta pedindo a retirada desses parágrafos do texto, argumentando que eles representam um retrocesso tecnológico e ambiental. A reforma ainda será apreciada pelos deputados. (Valor Econômico - 08.11.2023)
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Volkswagen critica alterações na reforma tributária que beneficiam combustão

O presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, expressou preocupação com as alterações de última hora no texto da reforma tributária que beneficiam a produção de veículos movidos a combustão no Nordeste. Ele argumenta que a mudança vai contra a tendência de descarbonização e ameaça os planos de investimento da Volkswagen no Brasil, que incluem a produção de carros híbridos e elétricos. Possobom considerou a inclusão das alterações no texto no último minuto como desleal e destacou que a mudança no cenário pode prejudicar investimentos e empregos. O atual ciclo de investimentos da montadora alemã na América Latina é de R$ 7 bilhões para o período de 2022 a 2026. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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GWM critica incentivos fiscais para combustíveis fósseis na reforma tributária

A Great Wall Motors (GWM) expressou descontentamento com a decisão de conceder incentivos fiscais para a produção de veículos movidos a combustíveis fósseis na reforma tributária aprovada pelo Senado. A empresa considera que a decisão é um retrocesso tecnológico e ambiental, e prejudica o desenvolvimento do país. A GWM apoia o manifesto assinado por General Motors, Toyota e Volkswagen, que pedem a exclusão das emendas que permitem a continuação dos benefícios do programa do Nordeste até 2032. A GWM, que planeja investir R$ 10 bilhões no Brasil para a produção de carros híbridos e elétricos, considera que a decisão favorece a produção de veículos movidos a diesel, em detrimento de tecnologias mais sustentáveis. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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Energias Renováveis

Comerc e Vibra inauguram usina solar de 662 MWp em Minas Gerais

A Comerc, em parceria com a Vibra, está colocando em operação uma usina solar de 662 megawatt-pico (MWp) em Várzea da Palma, Minas Gerais. O investimento total no Complexo Fotovoltaico de Hélio Valgas, um dos maiores do país, é de R$ 2 bilhões. A usina, que já foi energizada em agosto de 2023, tem capacidade para atender cerca de 800 mil residências ou 3 milhões de pessoas quando estiver operando a pleno vapor. A maior parte da energia produzida será destinada à Liasa, uma empresa intensiva em energia. A Comerc planeja expandir tanto a geração de grande porte quanto a geração distribuída, com o objetivo de construir mais 150 usinas de geração distribuída até 2025, aumentando sua capacidade para 450 MWp. (Valor Econômico - 09.11.2023)
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EMAE: Parceria para usina solar flutuante na Billings

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) estabeleceu uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) com a empresa KWP Energia. O objetivo é realizar a implantação e exploração comercial de Centrais Geradoras Fotovoltaicas Flutuantes com até 80 MW de capacidade instalada. Essas Centrais serão instaladas no Reservatório Billings e operarão na modalidade de geração distribuída. Em comunicado, a EMAE declarou que com essa iniciativa avança no desenvolvimento de fontes sustentáveis para a geração de eletricidade, fator que está em harmonia com sua estratégia de longo prazo e com as principais tendências mundiais. Ainda, segundo a empresa, sua participação será de 5% no capital da SPE inicialmente, mas afirmou que existe a opção de aumentar sua participação até 49% mediante aporte de recursos. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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SolarVolt: Companhia espera aumentar receita com a diversificação de serviços

A SolarVolt lançou uma nova empreitada para usinas de minigeração que utiliza análise preditiva para atender às necessidades dos sistemas. A spin-off Solve O&M faz uma investida na diversificação de serviços de manutenção de usinas de fotovoltaicas que, além da limpeza dos painéis, contempla também o cuidado de terrenos, inspeção de módulos e conexões e verificação de componentes. Com isso, a empresa visa atender às demandas dos investidores de ativos e oferecer soluções que maximizem a produtividade das usinas. A companhia, ainda, pretende aproveitar a expertise na criação de projetos da SolarVolt e, com o apoio da engenharia de dados e um software de inteligência artifical, oferecer artifícios personalizados para os clientes. A spin-off possui clientes atendidos em contratos anuais e têm a expectativa de aumentar sua receita em 20 vezes, atingindo R$ 10 milhões em 2024. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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Apagão Afeta Geração Eólica da Echoenergia

O apagão que atingiu 26 estados do Brasil em 15 de agosto de 2023 resultou em uma redução de 17% na geração eólica da Echoenergia, uma subsidiária da Equatorial. Após o incidente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico limitou a geração eólica para investigar as causas do apagão e monitorar a rede, uma medida conhecida como "constrained off". Isso levou a uma queda de 10,9% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Echoenergia no terceiro trimestre, totalizando R$ 200 milhões.(Valor Econômico - 09.11.2023)
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Neoenergia e Comerc: Parceira em GD

A Neoenergia e a Comerc consolidaram operação para a formação de uma joint venture para investimento em energia solar. Em comunicado, a empresa informou que o contrato foi firmado por meio das afiliadas Geração CIII (da Neoenergia) e Mori (da Comerc). “Com essa parceria, a Neoenergia se posiciona estrategicamente no mercado de geração distribuída, principalmente nos estados da Bahia, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Distrito Federal”, disse em nota. Com a resolução do contrato, as duas afiliadas tornam-se acionistas - cada uma com 50% de participação - da JV, que funcionará como veículo para o desenvolvimento e operação de projetos de usinas fotovoltaicas voltadas para a GD. O investimento total está estimado em até aproximadamente R$ 500 milhões, que serão divididos igualmente entre as duas sócias. (CanalEnergia – 09.11.2023)
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BASF de olho nas perspectivas de produção de bioenergia

A Divisão de Soluções para a Agricultura da BASF promoveu o Programa Experts BASF em Ribeirão Preto (SP), reunindo líderes do setor sucroenergético para discutir o futuro da produção de bioenergia. O evento contou com a participação de produtores, usinas, pesquisadores e instituições renomadas, visando encontrar soluções inovadoras alinhadas às necessidades do mercado. Os temas abordados incluíram o manejo de pragas na cana-de-açúcar, o uso de produtos biológicos e tecnologias para aumentar a produtividade. O evento foi enriquecedor para os participantes, proporcionando uma troca de conhecimento e perspectivas diversas. A iniciativa reforça o potencial da cana-de-açúcar como fonte de energia mais sustentável, e a BASF destaca seu compromisso em fornecer soluções de alta qualidade e eficiência para o setor. (Petronotícias - 08.11.2023)
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China será responsável por 80% da capacidade global de equipamentos solares

De acordo com um relatório da Wood Mackenzie, a China dominará mais de 80% da capacidade mundial de fabricação de componentes da indústria solar, como polissilícios, wafers, células e módulos, de 2023 a 2026, após um investimento de mais de US$ 130 bilhões no setor em 2023. A capacidade chinesa será suficiente para atender à demanda global anual até 2032. O relatório destaca que os módulos produzidos na China são significativamente mais acessíveis, sendo 50% mais baratos que os da Europa e 65% mais baratos que os dos EUA. Apesar dos esforços de outros mercados, a dependência da China para wafers e células continuará nos próximos anos. (Petronotícias - 08.11.2023)
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Gás e Termelétricas

Custo do Gás Natural impacta na crise da Unigel

A Unigel, enfrentando uma dívida de R$ 3,1 bilhões, notificou os 380 funcionários de sua fábrica de fertilizantes nitrogenados na Bahia sobre possíveis demissões e fechamento da unidade se não houver um novo acordo sobre o preço do gás natural fornecido pela Petrobras. A produção foi suspensa há seis meses devido à queda dos preços da ureia no mercado internacional, tornando a operação economicamente inviável devido ao custo do gás natural usado na produção de ureia. A Unigel está em negociações com a Petrobras sobre um contrato de industrialização por encomenda, enquanto busca soluções para sua crise financeira. (Valor Econômico - 08.11.2023)
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Térmica obtém liberação comercial no RS

A Aneel aprovou a operação comercial da térmica Santa Lucia-Blue Ville, de propriedade da Santalucia Alimentos no município de Camaquã (RS). A decisão envolve uma unidade geradora de 3,5 MW de potência instalada. Já para testes, a agência deu provimento para a AES Brasil, liberando 17,1 MW eólicos da central Cajuína B11, 22,8 MW do parque B13 e uma unidade de 5,7 MW no B15. As usinas estão localizadas nos municípios potiguares de Fernando Pedroza e Lajes (RN). (CanalEnergia – 08.11.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Ludfor e a Enerbrax se unem para crescer no mercado de geração de energia

A Ludfor, uma das líderes do mercado livre de energia do Brasil, anunciou uma parceria comercial com a Enerbrax, empresa que atua no segmento de gestão de energia. A união tem como objetivo a ampliação estratégica do protagonismo das companhias no mercado brasileiro, buscando o ganho de sinergia para atuarem na valorização do mercado atacadista e varejista de energia. Com a recente consolidação desta aliança, as empresas tornam-se uma das maiores consultorias dedicadas à abertura do mercado livre de energia. Com mais de 200 colaboradores atuando nacionalmente, o grupo também tem experiência internacional. Agora, o objetivo é buscar os melhores e mais qualificados profissionais do mercado para atender à demanda crescente, que faz parte da estratégia de crescimento desta integração. (Petronotícias - 08.11.2023) 
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Biblioteca Virtual

PEDROSA, Paulo. "Brasil, das capitanias hereditárias à transição energética".

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BORGES, Bráulio; BAIRD, Marcelo. "Imposto Seletivo pode promover a saúde e a proteção ambiental".

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