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IFE
08/11/2023

IFE Diário 5.839

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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08/11/2023

IFE nº 5.839

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.839

Regulação

Ministério da Justiça notificará concessionária em São Paulo por interrupção de serviços

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou que a Pasta notificará a concessionária de energia elétrica em São Paulo, Enel, para prestar esclarecimentos sobre a interrupção nos serviços essenciais devido à falta de fornecimento de energia causada pelo temporal ocorrido na última sexta-feira. Cerca de 500 mil dos 2,1 milhões de consumidores afetados ainda aguardam o restabelecimento do serviço. O ministro afirmou que serão anunciadas outras medidas pelo secretário Nacional do Consumidor da Pasta, Wadih Damous. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Ministério da Justiça dá 24h para Enel prestar informações sobre apagão em São Paulo

O Ministério da Justiça deu 24 horas para a Enel Distribuição São Paulo prestar informações sobre o apagão que atingiu a capital paulista e região metropolitana na última sexta-feira, 3. Ao menos 500 mil casas continuam sem energia. A concessionária deverá informar sobre o prazo para regularização do serviço, quais canais de atendimento está fornecendo, qual é o planejamento para enfrentar a situação e o que está fazendo para minimizar danos e ressarcir os consumidores. Também deverá informar ao Ministério da Justiça se há um plano de contingência diante de eventos climáticos extremos com detalhamento claro das ameaças e recursos envolvidos na solução do problema. A pasta ainda pediu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informe sobre o monitoramento da prestação contínua e eficiência da concessionária e criou um canal de denúncias para acompanhar o atendimento feito pela Enel aos consumidores. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Distribuidoras têm isenção de responsabilidade para eventos críticos, diz Aneel

Diante do problema da falta de energia para milhares de consumidores na grande São Paulo, o diretor-geral da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Feitosa, explicou que as distribuidoras de energia possuem isenção de responsabilidade em caso de eventos críticos, como foi com a ocorrência. À luz do acontecimento, o diretor-presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier, culpou as árvores pela crise e rebateu críticas quanto à falta funcionários e investimentos em melhorias da empresa. Para ele, a solução envolve o engajamento e a coordenação dos estados e municípios. Um tema de ação, segundo Feitosa, seria o “plano verão” de São Paulo, no qual reguladores e distribuidores se preparam para lidar com eventos climáticos. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Aneel abre processo para investigar demora no restabelecimento da energia em SP

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, anunciou a abertura de um processo formal de fiscalização para investigar a demora no restabelecimento do fornecimento de energia em São Paulo, após as falhas causadas pelo temporal. Cinco concessionárias estão sendo monitoradas de perto. A Aneel está coordenando o trabalho de restabelecimento integral do fornecimento para as 83 mil unidades ainda sem luz. Feitosa admitiu que as redes não foram projetadas para suportar ventos acima de 80km/h e afirmou que a fiscalização avaliará os procedimentos das distribuidoras, podendo aplicar sanções se necessário. Ele também destacou a necessidade de aprimoramento da regulação do setor e de estabelecer novos protocolos com as distribuidoras. (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Senacon notifica Enel e pede informações sobre a reconexão de usuários à rede

A Enel foi notificada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para adotar medidas em relação à interrupção do fornecimento de energia elétrica em algumas localidades de São Paulo desde o último final de semana, devido às fortes chuvas que atingiram parte do Estado. Entre as medidas estabelecidas pela Senacon, estão: a prestação de informações em 24 horas sobre a regularização do serviço, ampliação dos canais de atendimento durante o período de maior demanda, medidas para minimizar danos aos consumidores, além de apresentar um plano de contingência diante de eventos climáticos extremos. A Senacon também estabeleceu que haja uma coordenação integrada com o Procon SP para monitorar os efeitos e reparar danos, orientar consumidores sobre seus direitos, ressarcimento de produtos que precisam de refrigeração e que foram perdidos pela falta de energia, além de aparelhos eletrodomésticos que deixaram de funcionar em função de queda ou descarga de energia elétrica. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Procon-SP abre procedimento para apurar ações de concessionárias de energia em SP

O Procon-SP iniciou um procedimento preliminar para investigar as ações das distribuidoras de energia elétrica que atendem as regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista após as chuvas e ventos que afetaram o fornecimento de energia desde sexta-feira, 03. Enel, CPFL, Energisa, Neonenergia Elektro e EDP foram notificadas e devem fornecer informações sobre as medidas adotadas para lidar com as ocorrências, tempo de resposta e iniciativas para ressarcimento de prejuízos. O Procon-SP registrou cerca de 300 reclamações por falta de energia desde sexta-feira e as informações obtidas poderão ser compartilhadas com outras instituições, incluindo Ministério Público e agências reguladoras. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Prefeitura de SP pretende usar recursos da Cosip para acelerar enterramento da rede

A prefeitura de São Paulo planeja acelerar o processo de enterramento de fios da rede elétrica na cidade, utilizando recursos da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), que é cobrada na conta de luz dos consumidores. O prefeito Ricardo Nunes recebeu um parecer da Procuradoria Geral do Município que avalia a viabilidade dessa iniciativa em áreas prioritárias. A proposta é utilizar os recursos da Cosip para financiar o enterramento de fios, aproveitando a economia de energia obtida com a implementação de iluminação LED na cidade. A Enel também apresentou uma proposta para oferecer aos consumidores em áreas não prioritárias a opção de contribuir para os custos do enterramento. O objetivo é agilizar o processo, garantindo que a conta não seja repassada integralmente aos usuários. (Broadcast Energia - 04.11.2023)
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Apagão em SP: Setor pede integração e teme politização de debate sobre contratos

A ocorrência de um temporal na última sexta-feira, 03, com ventos de mais de 100 quilômetros por hora e suas consequências para os consumidores de energia elétrica acenderam o alerta no debate de políticas públicas envolvendo o setor de distribuição em todo o País. Com clientes ainda sem o fornecimento regularizado, a bola dividida entre distribuidoras, prefeituras - responsáveis, por exemplo, pela poda de árvores que desabaram sobre os fios - e o governo do estado de São Paulo, que concentrou o evento, causou receio de adoção de medidas que afetem desde o desenho de contratos até a tarifa de energia. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), por exemplo, afirmou que o contrato com a Enel, que atende a região metropolitana de São Paulo, foi mal feito e precisa ser readequado às mudanças climáticas. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Aneel deverá estudar como deixar redes mais resilientes

A reunião emergencial no final da tarde de segunda-feira, 6 de novembro, para debater o fornecimento de energia no estado resultou em um plano para futuros eventos climáticos extremos na capital paulista, principalmente. Seria um plano de contingência que hoje não existe e que envolveria diversos órgãos do governo, prefeituras e as concessionárias de energia. Ainda nesse foco está o estudo para que as redes sejam mais resilientes. Nesse sentido, disse o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) será criado um grupo de trabalho no âmbito da Aneel para estudar e adequar as redes ao que chamou de novas demandas e a realidade de eventos climáticos. A ideia destacou ele é de aperfeiçoar os contratos e os indicadores, bem como, avaliar onde deve ocorrer a mudança de rede aérea para subterrânea. Por outro lado, o encontro que ocorreu a portas fechadas no Palácio dos Bandeirantes apontou ainda para a necessidade de aprimoramento de ações de coordenação e de comunicação entre diversos órgãos e as empresas. Inclusive falhas de comunicação. Outro fator atribuído ao problema foi a falta de cuidado com as árvores de grande porte na cidade, que por conta do vento derrubou redes de média e alta tensão o que aumentou a complexidade da operação de reconstrução. (CanalEnergia - 07.11.2023)
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Reajuste de até 30% nas contas de luz pode prejudicar consumidores de baixa renda

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) avalia que o novo modelo tributário, que busca a generalidade e minimiza as exceções, pode levar a um aumento de até 30% nas contas de energia elétrica. Isso pode prejudicar os consumidores de baixa renda, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde 40% dos consumidores são beneficiados pela tarifa social. Esse aumento pode resultar em um maior risco de inadimplência e restringir o acesso a itens essenciais para o orçamento familiar. A Abradee defende que a energia elétrica seja classificada como um bem essencial na reforma tributária para evitar futuros aumentos de impostos e garantir a acessibilidade para a população mais carente. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que uma redução de 10% no valor da tarifa de energia pode aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) em 0,45%, o que equivale a cerca de R$ 40 bilhões por ano. Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, afirmou que as exceções instituídas pelo Congresso Nacional reduziram o espaço para a devolução parcial de tributos pagos pelos mais pobres. No entanto, ele deixou claro que o cashback ainda pode ser instituído, embora em menor escala. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Transição Energética

Governo Lula finaliza proposta para marco legal do hidrogênio de baixo carbono

O governo Lula finalizou a proposta para o marco legal da exploração de hidrogênio de baixo carbono, optando por usar debêntures incentivadas e o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) para financiar os projetos, mas adiando incentivos tributários e regulatórios mais robustos. A minuta do projeto de lei, que inclui regras para a precificação do carbono, instalação de infraestruturas, certificação e taxonomia, foi enviada à comissão da Câmara dos Deputados e será apresentada à sociedade civil. A criação de novos incentivos, focados no desenvolvimento de conteúdo local, indústria nacional e mecanismos de exportação de valor agregado, será tratada posteriormente. (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Lula defende transição energética para impulsionar a revolução industrial brasileira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o potencial do Brasil para se tornar o maior produtor de energia limpa e renovável do mundo, graças aos recursos naturais do país. Ele defendeu a necessidade de aproveitar a transição energética para impulsionar a revolução industrial brasileira. Lula também enfatizou a importância das reservas internacionais do país, que proporcionam estabilidade política e econômica. Apesar das dificuldades previstas para a economia global em 2024, ele expressou otimismo sobre o crescimento do PIB brasileiro, mas ressaltou a necessidade de distribuição de renda. "Este país chegou a ter o PIB crescendo 14% ao ano e o povo continuou pobre. A gente precisa fazer a economia crescer e o povo evoluir. Meu sonho não é ficar fazendo política social para os pobres." disse Lula. (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Alckmin defende agenda verde e investimentos em energia limpa

O vice-presidente Geraldo Alckmin recebeu novas responsabilidades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo a coordenação de ações para mitigar danos causados por desastres climáticos. Alckmin tem se destacado como líder político no debate sobre a transição energética e tem visitado projetos da agenda verde em todo o país. Ele anunciou a oferta de R$ 106 bilhões em recursos para a renovação da indústria, com foco na descarbonização do setor, e tem trabalhado em sintonia com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na articulação de projetos estratégicos da agenda verde. Alckmin defende o aumento gradual da mistura de biodiesel no combustível fóssil para 20% e tem priorizado uma agenda de viagens focada em energia limpa, inaugurando usinas de etanol e outras obras relacionadas à produção do insumo. Ele também defendeu a instalação de um hub para produção de hidrogênio verde no Porto de Pecém, no Ceará, e inaugurou a fábrica da BYD de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Setor empresarial pede plano de estímulos robusto para a transição energética

O setor empresarial está pedindo um plano de estímulos robusto para a transição energética, citando o investimento de US$ 369 bilhões dos Estados Unidos. O Ministério da Fazenda sugere incluir o setor no regime especial do Reidi, que suspende a cobrança de PIS/Cofins sobre investimentos, e financiar projetos através da emissão de debêntures incentivadas. No entanto, o governo se opõe a custear projetos com subsídios na conta de luz e argumenta que os incentivos tributários propostos no Congresso são muito amplos e contrariam a Lei de Responsabilidade Fiscal. O ministério também destaca que o setor pode se beneficiar dos incentivos fiscais das zonas de processamento de exportações (ZPEs). (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Governo do Pará investe em bioeconomia e preservação da Amazônia

O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou um conjunto de ações para a transição energética em preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP) 30, que será realizada em Belém em 2025. As ações incluem a primeira comercialização de carbono entre um ente público e um privado, um plano de restauração de áreas degradadas e uma política de pagamento a famílias da agricultura familiar pela preservação de hectares de floresta viva. Além disso, Barbalho está em diálogo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre um plano de financiamento para a preservação da Amazônia e investimentos na bioeconomia e na transição ecológica. O objetivo é recuperar a imagem de Belém e do Estado do Pará, e promover a sustentabilidade ambiental. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Primeiro barco de laboratório movido a hidrogênio chegará ao Brasil pela primeira vez

O Energy Observer, primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, fará sua 83ª escala em Fortaleza (CE), Brasil, no mês de novembro. A Air Liquide e o Energy Observer têm trabalhado juntos desde o início desta viagem, que pretende demonstrar o papel fundamental do hidrogênio na transição energética. Esta será a primeira visita do barco à América Latina. O Energy Observer chegará à costa brasileira com parada entre os dias 16 e 24. Esta será sua primeira visita à América Latina, uma oportunidade para destacar o plano de transição energética do Brasil, uma vez que o país é o maior consumidor de energia da região e o 3º maior produtor mundial de energia renovável. Como primeiro barco autônomo em energia e embaixador francês para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o Energy Observer explora soluções concretas e desenvolve tecnologias para acelerar as transições ecológicas. O hidrogênio renovável é a pedra angular da cadeia energética do barco e é produzido a bordo, por meio da eletrólise da água do mar, permitindo que fosse armazenado o excesso de toda energia proveniente de fontes renováveis desde o início da odisseia. Isso também contribuiu para que o barco pudesse navegar de forma totalmente autônoma durante 6 anos. (Petronotícias - 03.11.2023)
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Conexão WSJ: A aposta do país do petróleo no hidrogênio

A pressão climática da administração Biden recebeu pouco apoio do outro lado do corredor. Muitos republicanos protestaram contra os subsídios do governo à energia eólica e solar, criticaram o seu apoio aos veículos elétricos e criticaram as medidas para reduzir o petróleo e o gás. Mas um candidato à energia limpa tem amplo apoio de algumas das partes mais vermelhas dos EUA: o hidrogênio. Tomemos como exemplo a Costa do Golfo do Texas e da Louisiana, uma região amplamente controlada pelos republicanos que abriga muitas das refinarias de petróleo e gás dos EUA. Os defensores do hidrogênio nessa área incluem o deputado Randy Weber (R., Texas) e o deputado Clay Higgins (R., Louisiana), um membro do Freedom Caucus que descreve os combustíveis fósseis como "a força vital da nossa sociedade moderna". Ambos apoiam um programa de hidrogênio com sede em Houston que disputa uma parte de US$ 7 bilhões em subvenções federais, embora tenham votado contra a legislação que tornou as subvenções possíveis. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Mundo: Ações de energia limpa caem, enquanto empresas de petróleo prosperam

Para que o planeta evite consequências ainda mais graves do aquecimento global, segundo a Agência Internacional de Energia, a maior autoridade mundial no tema, o consumo de petróleo, carvão e gás natural tem de ser reduzido muito mais rapidamente. Já as fontes de energia limpa, como solar e eólica, têm de se expandir a um ritmo muito mais rápido. Mas o mercado financeiro parece não ter recebido o memorando. Pelo contrário, as ações de uma vasta gama de empresas de energia limpa têm sido esmagadas ultimamente, numa derrota que abrange praticamente todos os sectores de energia alternativa, incluindo solar, eólica e geotérmica. Ao mesmo tempo, em vez de se libertarem do petróleo, a Exxon Mobil e a Chevron, as duas maiores empresas petrolíferas dos EUA, estão duplicando seus investimentos e anunciaram aquisições que aumentarão suas reservas. A Exxon pretende comprar a Pioneer Natural Resources, uma importante empresa de perfuração de xisto, por US$ 59,5 bilhões. Já a Chevron planeja adquirir a Hess, uma grande empresa petrolífera integrada, por US$ 53 bilhões. Estas são enormes apostas no petróleo para os próximos anos. (O Estadão - 04.11.2023)
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COP-28 terá foco na eliminação dos combustíveis fósseis

A COP-28, que ocorrerá nos Emirados Árabes Unidos, enfrenta o desafio de lidar com a questão dos combustíveis fósseis, com especialistas pedindo um foco maior na eliminação desses combustíveis. A conferência também discutirá o Fundo de Perdas e Danos, destinado principalmente aos países mais vulneráveis, e o Global Stock Take (GST), um balanço global que fornecerá parâmetros para os próximos compromissos climáticos dos países. Além disso, a questão do financiamento climático será um ponto importante, com países em desenvolvimento pedindo que os países ricos cumpram a promessa de fornecer US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para ajudar na transição para uma economia de baixo carbono. (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Papa Francisco participará da COP-28 e consolida atuação na pauta climática

O Vaticano confirmou nesta sexta-feira, 3, que o papa Francisco vai participar da reunião de cúpula sobre o clima da ONU, a COP-28, em Dubai, em dezembro. Será a primeira participação de um chefe da Igreja Católica em um encontro da COP, evento que acontece anualmente desde 1995. “Aceitando o convite de Sua Alteza Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sua Santidade o Papa Francisco viajará, como anunciado, para Dubai, de 1.º a 3 de dezembro de 2023, por ocasião da próxima Conferência Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (Cop-28)”, diz o comunicado, sem mais informações sobre o programa. Segundo o papa, essa conferência pode representar “uma virada” se for alcançado um acordo vinculativo sobre a transição de energias fósseis para fontes menos poluentes, como eólica e solar. E, se esse compromisso não acontecer, ele considera que haverá “uma grande decepção”. (O Estadão - 04.11.2023)
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Artigo de Letícia Caroline Méo: "Mudanças climáticas e as empresas: precisamos voltar ao bê-a-bá"

Em artigo publicada pelo Valor Econômico, Letícia Caroline Méo, advogada e coordenadora do GT Corporativo e Clima da LACLIMA, trata da necessidade de as empresas transitarem para uma economia de baixo carbono, destacando dois princípios elementares: a humildade climática e a transparência. (GESEL-IE-UFRJ – 08.11.2023)
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Empresas

Eletrobras assume dívida de R$ 11,5 bi da Santo Antônio Energia

A Eletrobras anunciou que o BNDES aprovou a reestruturação das dívidas da Santo Antônio Energia (Saesa), uma controlada indireta da Eletrobras. A Saesa fará um pré-pagamento de R$ 2 bilhões e a Eletrobras assumirá cerca de R$ 11,5 bilhões da dívida da Saesa, sendo R$ 6,5 bilhões com o BNDES e R$ 5 bilhões com os bancos repassadores. A Eletrobras afirma que isso não impactará seu balanço patrimonial, pois já consolidou a Saesa. Em 30 de junho de 2023, a Saesa tinha uma dívida de R$ 19,7 bilhões, um caixa de R$ 117,7 milhões e um Ebitda de R$ 2,2 bilhões. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Eletrobras cancela oferta de ações da ISA Cteep

A Eletrobras anunciou que decidiu não prosseguir com a oferta pública de distribuição secundária da participação que detém na ISA Cteep. A decisão foi tomada após a empresa constatar que o volume de ações disponíveis para oferta estava muito abaixo do esperado. A Eletrobras, que detém 34,7% da ISA Cteep, havia contratado Citi, Itaú BBA, Safra e XP para coordenar a operação em outubro de 2023, visando ganhar eficiência ao vender sua participação na companhia. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Enel SP: Desempenho no ranking de qualidade da Aneel melhora pouco

A distribuidora Enel SP apresentou uma ligeira melhora no ranking de continuidade do serviço feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No quadro mais recente - com dados de 2022 e divulgado no início do ano - ficou na 19ª posição, com indicador de "Desempenho Global de Continuidade" (DGC) de 0,79, ao lado da RGE Sul. A distribuidora foi adquirida em 2018 pelo grupo italiano Enel e, segundo o diretor de Operações de Redes da italiana, Vincenzo Ruotolo, o grupo investe anualmente cerca de R$ 1,3 bilhão na concessionária para expansão da rede, melhorias e modernização. Entretanto, apesar dos investimentos, a Enel SP melhorou pouco no ranking de qualidade. Comparativamente, a concessionária ocupava o 25º lugar na lista de 2018, que contava com 29 posições entre as maiores distribuidoras do Brasil. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Engie Brasil: Resultados do 3º trimestre de 2023

A Engie Brasil Energia também já divulgou seus resultados para o terceiro trimestre de 2023. A empresa experimentou crescimento no lucro e EBTIDA em relação ao mesmo do período do ano anterior e, em fato relevante, comunicou que teve essas métricas ajustadas por efeitos financeiros e tributários. Assim, registrou lucro líquido de R$ 867 milhões (+18,1%) e ajustado de R$ 928 milhões (+30,9%) no trimestre. Também, o EBTIDA chegou a R$ 1,707 bilhão (+16,2%) e ficou em R$ 1,768 bilhão (+23,5%) no ajustado. A receita líquida, por outro lado, alcançou R$ 2,514 bi, com recuo de 8,5%; e a produção bruta de energia ficou em 5.597 MW médios, com queda de 8,5%. Essas foram afetadas pela alienação da térmica Pampa Sul e pela queda da construção de ativos de transmissão. Por fim, o preço médio de venda de energia ficou em R$ 223,97/MWh (-0,2%) no trimestre e a dívida líquida da empresa atingiu R$ 15,335 bilhões no final de setembro. (CanalEnergia - 06.11.2023)
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Engie Brasil Energia atribui crescimento a estratégia de crescimento e descarbonização

A Engie Brasil Energia registrou um lucro líquido de R$ 867 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro ajustado foi de R$ 928 milhões, um aumento de 30,9%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização chegou a R$ 1,768 bilhão, um aumento de 23,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa atribui esses resultados à sua estratégia de crescimento e descarbonização. "A diversificação iniciada a partir de 2016 começa a aparecer nos resultados da companhia", disse Eduardo Sattamini, presidente da empresa. Além disso, a empresa está acelerando o processo de aquisição de ativos de energia solar da Atlas, com uma capacidade instalada de 545 megawatts, com conclusão prevista para o final do ano. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Engie: leilão de transmissão de dezembro 'não nos pertence'; vamos focar no de abril

A Engie Brasil Energia não planeja participar do leilão de transmissão de dezembro e está concentrando seus esforços na execução de projetos conquistados no último leilão desse tipo. Eles também planejam participar do leilão previsto para abril. O presidente da empresa, Eduardo Sattamini, explicou que o leilão de dezembro não é adequado para eles, uma vez que envolve tecnologia de transmissão em corrente contínua, na qual não são especializados. Eles estão priorizando a conclusão de contratos e projetos em andamento. Sattamini também mencionou que a Engie está interessada em investir em projetos de geração fotovoltaica e projetos em estágio inicial de desenvolvimento para compor seu pipeline. Além disso, a empresa continua com a intenção de participar de leilões de transmissão, com um foco no leilão de abril e oportunidades significativas nesse setor. (Broadcast Energia - 06.11.2023) 
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AES Brasil: Resultados do 3º trimestre de 2023

A AES Brasil apurou seus resultados para o terceiro trimestre de 2023 e viu crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, O lucro líquido foi R$ 124,4 milhões, 21,3% maior; o EBTIDA alcançou R$ 429,7 milhões, uma alta de 51,4%; e a receita líquida ficou em R$ 908,6 milhões no trimestre, crescendo 15,5%. A mesma trajetória foi observada no acumulado do ano, com lucro de R$ 220,7 mi (+20,7%), EBTIDA de R$ 1,175 bi (+42,7%) e receita de R$ 2,457 bi (+17,9%). Além disso, a geração consolidada somou 4.302 GWh (+59%), dos quais se destacam 2.747 (+49%) da matriz hídrica e 1.412 GWh (+95%) dos empreendimentos eólicos. Por fim, encerrou o trimestre com caixa de R$ 3,1 bi (-11,4%) - reflexo dos recursos destinados à construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína - e os investimentos no período totalizaram R$ 780 milhões. (CanalEnergia - 06.11.2023)
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AES de olho em leilão de capacidade de 2024

A AES Brasil afirmou nesta terça-feira, 07 de novembro, que pretende participar do leilão de capacidade que deverá ocorrer em 2024. “Tudo está desenhado para realmente acontecer um leilão de capacidade ao longo de 2024 e ele deverá começar no primeiro semestre do próximo ano com a habilitação dos projetos e etc. A característica dele ainda está em discussão e provavelmente ele vai ter diversas fontes, mas a nossa expectativa é de ver também nesse leilão e estamos nos preparando para isso, uma modalidade para armazenamento, seja para capacidade ou serviços ancilares. E nós acreditamos que cabe muito para o país as duas funções no armazenamento”, disse o CEO da companhia, Rogério Pereira Jorge. Ele afirmou em teleconferência com investidores, que a AES Brasil está preparando projetos para que possam ser habilitados no momento em que esse leilão for lançado. (CanalEnergia - 07.11.2023) 
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CELA: Consultoria recebe certificação internacional

A consultoria CELA (Clean Energy Latin America) recebeu a certificação internacional Women’s Business Enterprise (WBE) pelos programas de ESG e de diversidade de gênero. O selo é concedido pela WEConnect International e certifica o compromisso com a diversidade de gênero nas empresas. No corpo da CELA, a atuação de mulheres é majoritária tanto no comando quanto na consultoria. Ao todo, a participação feminina é de mais de 51% no quadro de trabalhadores e a liderança é 100% feminina. Para a CEO da empresa, Camila Ramos, a importância dessa diversidade é enfatizada pelo Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg, que revela que companhias lideradas por mulheres têm maior representação feminina em todos os níveis de operação. Ela destaca, ainda, que a igualdade de gênero deve ser um compromisso geral. (CanalEnergia - 07.11.2023)
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Leilões

MME concede benefício fiscal a projetos arrematados em leilão realizado em junho

O Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) os projetos de transmissão de energia elétrica que correspondem aos nove lotes arrematados no leilão realizado em junho. Com isso, as compras de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras dos empreendimentos têm suspensa a incidência de PIS/Cofins. A Pasta também aprovou os empreendimentos como prioritários o que, na prática, significa que as empresas responsáveis poderão emitir debêntures incentivadas para financiar as obras. Os lotes somam 6.184 quilômetros em linhas de transmissão e 400 megawatt-ampere (MVA) em capacidade transformação para subestações distribuídas em seis unidades da federação: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe. (Broadcast Energia - 06.11.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário continua no piso regulatório, de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh), nesta segunda-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 06.11.2023) 
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ONS: Falha em subestação da Isa Cteep gera interrupção de 452 MW em São Paulo

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve uma interrupção de carga de 452 megawatts (MW) na manhã de ontem, 02, devido a um desligamento automático de toda a subestação Ramon Rebert Filho, e da linha de transmissão de 345 Kv Leste/Tijuco Preto C1. O equipamento fica em São Paulo e pertence à Isa Cteep. A informação consta no boletim do Informativo Preliminar da Operação (IPDO), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). (Broadcast Energia - 06.11.2023) 
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EDP SP atribui rápida recuperação às chuvas à automatização do sistema elétrico

A EDP São Paulo conseguiu restabelecer o fornecimento de energia elétrica para 96,8% dos clientes impactados pelas chuvas de 3 de novembro de 2023 em sua área de concessão no Estado de São Paulo. A empresa registrou 3.731 ocorrências devido às chuvas, um aumento significativo em relação a um dia normal. As áreas mais afetadas foram Guarulhos e cidades do Alto Tietê. A empresa atribui a rápida recuperação à automatização do sistema elétrico e ao plano de priorização de atendimento a serviços essenciais e ocorrências com grande volume de consumidores impactados. A EDP São Paulo afirmou que muitos destes casos envolvem reparos mais complexos, principalmente, com queda de galhos, árvores, e lançamento de objetos sobre as redes elétricas. Situações como estas demandam maior tempo de serviço, afirmou a empresa. “Parte do trabalho está sendo realizado em parceria com órgãos municipais, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros”, acrescentou. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Energisa: Distribuidora Sul-Sudeste normaliza o fornecimento de energia

A Energisa Sul-Sudeste, que atende 70 municípios do interior paulista, informou que normalizou nesta segunda-feira, 06, o fornecimento de energia a 100% dos clientes que foram afetados pelas fortes chuvas de 03 de novembro. A distribuidora, que atende 70 municípios do interior paulista, disse ter acionado seu plano de contingência logo após o registro do impacto do temporal sobre a rede elétrica. O número das equipes de campo, operação, engenheiros e atendimento foi triplicado para que o fornecimento fosse restabelecido o mais rápido possível e a população fosse atualizada sobre as ocorrências. Com isso, a empresa informou que o serviço foi retomado para 94% dos clientes em até 24 horas e para 99% até a manhã de domingo (05). A distribuidora comunicou, também, que está disposta a prestar informações sobre sua atuação durante o evento. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Neoenergia Elektro: Retomada do fornecimento de energia após temporal

A Neoenergia Elektro, que atende 223 clientes no Estado de São Paulo, informou ter restabelecido o fornecimento de energia elétrica a 99% daqueles que foram afetados pelo temporal de 03 de novembro. As fortes chuvas provocaram queda de quase 1.100 árvores sobre a rede elétrica e atingiram cerca de 10% de sua área de concessão. Em alguns trechos, a rede foi destruída e precisou ser recomposta. Para o enfrentamento do problema, a empresa afirmou ter mobilizado todo seu efetivo e triplicado as equipes em campo para restaurar o fornecimento de energia. (Broadcast Energia - 06.11.2023)
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Enel SP projeta restabelecer fornecimento total até final do dia

A Enel SP estima corrigir todos os problemas de fornecimento de energia causados pela tempestade da última sexta-feira, 3 de novembro, até o final de hoje. Segundo o CEO da concessionária Max Xavier, até na noite de ontem eram 120 mil consumidores que ainda estavam sem o serviço restabelecido de um total de 2,1 milhões afetados. A demora no restabelecimento do fornecimento de energia foi tema de uma reunião de emergência na sede do governo do estado de São Paulo. Após o encontro, o executivo relatou que a empresa triplicou o número de equipes em campo e que na noite de segunda-feira eram 1 mil equipes nas ruas. Ele rebateu a afirmação de que a redução do número de trabalhadores tenha causado a demora. “A terceirização não afetou o desempenho da companhia. (CanalEnergia - 07.11.2023) 
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SP: Chuvas e vendaval destacam necessidade de preparar redes de distribuição

As fortes chuvas e o vendaval em São Paulo interromperam o fornecimento de energia para cerca de 2,5 milhões de pessoas, destacando a necessidade de preparar as redes de distribuição para eventos climáticos extremos. A Enel Distribuição São Paulo foi a mais afetada, com 2,1 milhões de clientes impactados. Especialistas argumentam que as empresas precisam se preparar para eventos extremos, enquanto outros acreditam que o evento foi desproporcional e as empresas não podem ser culpadas pela demora na recuperação. A solução tecnológica para reduzir os impactos climáticos seriam redes subterrâneas, mas isso implicaria em um alto impacto nas tarifas. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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São Paulo apresentará nova proposta de aterramento de fios

A ocorrência na cidade de São Paulo ressuscitou uma discussão antiga, o enterramento da rede elétrica. O município tinha uma lei mas que foi derruba por conta da competência do assunto que é da União. Agora o governo tem uma nova proposta que é a de estimular de forma facultativa o investimento nesse projeto. A prefeitura tem cerca de R$ 200 milhões para a atividade e poderá dividir os custos com moradores que se disporem a arcar com essas despesas. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que cada morador pode aceitar ou não a forma da proposta. Inclusive esse era um assunto que estava no foco da prefeitura, mas que foi adiado por conta da ocorrência desta semana. A ideia é a de dividir os custos com o contribuinte de uma região específica. (CanalEnergia - 07.11.2023)
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Energias Renováveis

Acelen forma consórcio para instalar usina de geração solar no interior da Bahia

A Acelen, em parceria com o Perfin Discovery Mercury Fundo de Investimento e a Illian Energias Renováveis, assinou um acordo de investimento para um projeto de geração de energia solar na Bahia. A usina terá uma capacidade instalada de 161 MWp e será construída em João Dourado, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal e inclui um contrato de longo prazo para compra de energia incentivada, com créditos de carbono. A transação está sujeita a condições usuais para projetos dessa natureza e representa um passo importante na transição energética na região. (Petronotícias - 03.11.2023)
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Mitsui & Co. considera investir em geração de energia eólica e solar no Brasil

O grupo japonês Mitsui & Co. está considerando uma nova investida no setor elétrico brasileiro, com foco na geração de energia eólica onshore e em usinas solares de grande porte. “A porcentagem de renováveis no Brasil, incluindo hidrelétrica, eólica e solar, é alta comparado com outros países e isso agrega bastante valor aos clientes. Neste sentido, a gente está interessado em investir em eólicas e solares centralizadas (grande porte) também”, afirma Yusuke Koike, executivo de negócios de Energia Elétrica e Transição Energética da Mitsui no Brasil. A empresa também planeja expandir sua presença no mercado livre de energia, com foco em serviços elétricos relacionados à descarbonização e transição energética. Embora não tenha especificado datas para novos investimentos, a Mitsui está atenta a projetos renováveis no Nordeste e em Minas Gerais. Além disso, a empresa já explora e pretende expandir seus negócios no setor de energia como serviço, onde os clientes pagam por um serviço sem precisar investir em infraestrutura ou equipamentos. A Mitsui reconhece que o crescimento do setor elétrico brasileiro está no mercado livre, impulsionado pelas fontes renováveis, com as fontes eólica e solar respondendo por quase 90% da capacidade instalada no ano. (Valor Econômico - 06.11.2023)
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Gás e Termelétricas

EPIC realiza sua 5ª conferência voltada para o setor de óleo e gás

O EPIC (Centro de Inovação em Produção de Energia), localizado na Unicamp, realizará nos dias 13 e 14 de novembro, a sua quinta conferência. O evento acontece no Instituto de Pesquisas Eldorado, em Campinas (SP), e marcará o encerramento da primeira fase de projetos de pesquisa no âmbito da parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a multinacional de energia Equinor, que está sendo renovada com a introdução de uma nova linha de pesquisa. A conferência tem como público-alvo pesquisadores, docentes, profissionais da indústria de energia e representantes de órgãos de governo. (Petronotícias - 05.11.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Shell Brasil Renewables compra o grupo Prime Energy e amplia seu portfólio

A Shell Brasil Renewables & Energy Solutions comunicou nos seus canais oficiais que acaba de adquirir o Grupo Prime Energy, proprietário de uma das principais empresas independentes de comercialização de energia no mercado livre do país. O acordo já foi aprovado sem restrições pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e, segundo o comunicado, “representa um marco importante na expansão dos serviços da Shell no Mercado Livre de Energia, onde já atua com solidez na comercialização de energia através da Shell Energy Brasil.” A empresa diz que com a aquisição do Grupo Prime Energy, que possui escritórios em nove cidades brasileiras, a Shell ganha mais capilaridade no mercado e passa a atender, através da Prime Energy, consumidores de energia B2B. A Prime Energy tem um portfólio completo de produtos de energia, incluindo Gerenciamento e Consultoria, Suprimento de Energia, Eficiência Energética e Gerenciamento de Geração Distribuída. (Petronotícias - 07.11.2023)  
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Ludfor e Enerbrax anunciam parceria estratégica para expandir operações no mercado de energia

A Ludfor e a Enerbrax, empresas do mercado de energia, anunciaram uma parceria estratégica para expandir suas operações no mercado atacadista e varejista de energia no Brasil. A união prevê um investimento conjunto de mais de R$180 milhões nos próximos cinco anos em geração de energia limpa e renovável. Além disso, planejam investir R$20 milhões adicionais em tecnologia até 2025. O financiamento será feito com 50% de recursos próprios e 50% através de bancos parceiros. As empresas, que já possuem mais de 1 GWm em energia sob gestão, esperam administrar mais de 5 mil clientes em 2024, com projeção de crescimento para 7 mil clientes em 2025. (Valor Econômico - 07.11.2023)
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Biblioteca Virtual

MÉO, Letícia Caroline. "Mudanças climáticas e as empresas: precisamos voltar ao bê-a-bá".

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