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IFE Diário 5.836
Regulação
Aneel prepara regulação para modernizar o setor elétrico
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está trabalhando em um relatório para análise de impacto regulatório (AIR) que pode levar a uma maior digitalização e modernização do setor elétrico, contribuindo para a transição energética. A expectativa é que a regulação seja finalizada em 2025. A Aneel vê a medição inteligente como um elemento fundamental nesse processo, especialmente à medida que as redes inteligentes ganham espaço nas grandes capitais brasileiras, principalmente do Sudeste e Sul. Além disso, a partir de janeiro de 2024, a regulação do setor elétrico permitirá que todas as empresas ligadas à alta tensão se tornem consumidores livres e escolham seus contratos, prazos e fornecedores de energia elétrica. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoTransição Energética
Hidrogênio verde trava na Câmara após resistência da Fazenda a incentivo tributário
O Ministério da Fazenda se opôs à sugestão feita pelo deputado Bacelar (PV-BA) de criar um regime especial de incentivos tributários à produção de hidrogênio com baixa emissão de carbono, o que atrasou o avanço da matéria relatada pelo parlamentar na Câmara. A proposta foi incluída no primeiro parecer apresentado à Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio da Casa. Em meio à resistência da equipe econômica, um segundo documento foi elaborado e deverá ser protocolado após reunião com técnicos do governo. A votação do relatório, prevista inicialmente para amanhã, deve ser adiada. O projeto tem foco no hidrogênio verde, uma das formas de se gerar energia de forma mais sustentável, com baixa emissão de carbono. (Broadcast Energia - 30.10.2023)
Link ExternoEDP Brasil inaugura unidade de hidrogênio verde no Ceará
Na trilha da transição energética, o hidrogênio verde (H2V) está emergindo como um ponto central de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação para várias empresas, como EDP Brasil e Lightsource BP. A EDP Brasil, por exemplo, inaugurou uma unidade de H2V em Pecém (CE) no início do ano, que é alimentada por uma usina solar de três megawatts pico (MWp) e um eletrolisador capaz de produzir 250 Nm3/h do gás. No entanto, ainda existem desafios a serem superados. Um deles é a necessidade de identificar tecnologias mais adequadas para o armazenamento e transporte do H2V, levando em consideração a escalabilidade da produção. Outro desafio é o transporte, que ainda é um problema a ser superado. A Lightsource BP está planejando oferecer à indústria de H2V o conceito de hibridização - blocos de energia compostos por várias fontes, como eólica e solar. Para que o mercado de H2V possa avançar, são necessários dois pontos principais: um marco legal, atualmente em debate no Congresso, e a viabilização de grandes contratos em escala que proporcionem segurança mínima aos investimentos. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoUnigel inaugura fábrica de hidrogênio verde em Camaçari em 2024
A Unigel está planejando inaugurar a primeira fase de sua fábrica de hidrogênio verde (H2V) em Camaçari (BA) em 2024, com um investimento inicial de US$ 120 milhões. A fábrica integrará a produção de H2V com a unidade de amônia para produzir amônia verde. A primeira etapa do projeto prevê a produção anual de 10 mil toneladas de H2V e 60 mil toneladas de amônia. O projeto completo, que requer investimentos de US$ 1,5 bilhão até 2027, visa produzir anualmente 100 mil toneladas de H2V e 600 mil toneladas de amônia verde. No entanto, desafios como a necessidade de eletrolisadores mais eficientes, materiais mais acessíveis e de menor custo, armazenamento e transporte ainda precisam ser superados. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoRaízen constrói estação experimental de hidrogênio verde na USP
A Raízen está construindo uma estação experimental de hidrogênio verde (H2V) na Universidade de São Paulo (USP), feito a partir de etanol. A estação, que deve começar a operar no segundo semestre de 2024, terá capacidade de produção de 4,5 kg H2/h e o hidrogênio será usado para testar a performance do combustível em um veículo leve e três ônibus. Se o teste for bem-sucedido, uma nova estação será construída com capacidade dez vezes superior à primeira. No entanto, a infraestrutura logística do H2V ainda precisa ser consolidada no Brasil. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoPerto de completar 6 anos, RenovaBio passa por encruzilhada
O RenovaBio começou com um recorde. Da apresentação do projeto na Câmara dos Deputados até sua aprovação pelo Senado, foram apenas 28 dias. Foi esse o tempo gasto para colocar em pé as fundações de um dos instrumentos mais importantes de que o Brasil dispõe para cumprir o compromisso que assumiu como parte do Acordo de Paris, assinado em 2015, de reduzir suas emissões de CO2 em 37%. A ideia é limpar a matriz de transportes estimulando a troca de combustíveis fósseis por biocombustíveis. A ambição do governo brasileiro, declarada no Diálogo de Alto Nível da ONU sobre Energia, é reduzir em 10% a intensidade de carbono do setor até 2030. Pelo desenho do programa, isso é feito por meio de títulos negociáveis chamados Créditos de Descarbonização (CBios), que equivalem a uma tonelada de CO2 cada. De um lado, produtores e importadores de biocombustíveis, devidamente certificados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), emitem CBios na mesma proporção que seus produtos se descarbonizam. Do outro, os distribuidores têm de comprá-los de acordo com metas decenais fixadas pelo governo. Isso fecha o ciclo. (O Estadão - 30.10.2023)
Link ExternoBrasil atrai recorde de IED
No primeiro semestre deste ano, o Brasil foi o segundo país que mais atraiu Investimento Estrangeiro Direto (IED), ficando atrás apenas dos Estados Unidos, mesmo em meio a incertezas globais. Anúncios de projetos de IED na América Latina e Caribe aumentaram 93%, totalizando cerca de US$ 100 bilhões. O setor de hidrocarbonetos liderou os anúncios, seguido pelo setor automotivo e energias renováveis. A Cepal vê a transição energética como um motor para a transformação produtiva da região, destacando que a capacidade instalada de energia renovável na América Latina e Caribe é superior à média mundial. A entidade enfatiza o desafio de atrair e reter IED que contribua para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, e vê novas oportunidades em meio à reconfiguração das cadeias globais de valor e realocação geográfica da produção. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoRedução de Emissões de CO2: Inovações no Setor de Logística Brasileiro
O setor de logística e transporte de cargas do Brasil, que representa 13% do PIB, está adotando tecnologias avançadas para aumentar a eficiência e reduzir as emissões de CO2. A Citrosuco, fabricante de suco de laranja, fez parceria com a nstech para implantar uma plataforma de logística aberta que aumentará a produtividade operacional em 30% e reduzirá as emissões de CO2. A FM Logistic está transformando suas operações para ampliar a descarbonização no transporte de carga, enquanto o grupo CCR está implementando várias iniciativas para reduzir as emissões de carbono em suas operações de transporte e infraestrutura. Essas medidas incluem o uso de energia fotovoltaica, veículos ecologicamente corretos, e sistemas de pagamento de pedágio sem cancela. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link Externo55% das seguradoras brasileiras usam critérios ESG
Segundo o Relatório de Sustentabilidade de 2022 da CNseg, 55% das seguradoras estão aplicando critérios ESG para decidir quais empresas receberão cobertura, um aumento significativo em relação a uma década atrás, quando apenas 19% consideravam essas diretrizes. Ana Paula de Almeida, diretora de sustentabilidade e relações de consumo da CNseg, enfatiza a importância de incluir a sustentabilidade na definição de quais empresas serão seguradas. A expectativa é que a adesão aumente até 2025, prazo estabelecido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para as seguradoras se adequarem à agenda ESG. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoISA Cteep: primeiro projeto em larga escala de armazenamento no Brasil
O avanço das fontes de energia renováveis, como a solar e a eólica, tem aumentado a necessidade de tecnologias de armazenamento de energia no Brasil. A A&M Infra prevê um crescimento anual de mais de 84% na capacidade de armazenamento de energia no país, com investimentos esperados de cerca de R$ 20 bilhões em sistemas de armazenamento até 2030. A ISA Cteep inaugurou recentemente o primeiro projeto em larga escala de armazenamento de energia em baterias do sistema de transmissão brasileiro na subestação Registro (SP), que atende cerca de dois milhões de pessoas. O projeto visa evitar o uso de geradores a diesel e fornece um reforço à rede elétrica durante os picos de consumo no verão. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoTotalenergies contrata Shape Digital para reduzir emissões
A empresa Shape Digital anunciou um novo e importante contrato no Brasil com a petroleira francesa TotalEnergies. Pelo acordo, a Shape ficará responsável pela implantação de uma nova plataforma digital para otimização energética e redução de emissões no campo de Lapa, operado pela TotalEnergies na Bacia de Santos. O módulo inicial da solução, destinada ao sistema de compressão de gás, deve reduzir por volta de 5% das emissões totais da unidade de produção FPSO Cidade de Caraguatatuba, que opera no campo. A Shape Aura diz que aplica o seu conceito de Engenheiro Virtual (Virtual Engineering), que combina expertise de engenharia e Inteligência Artificial para otimizar e automatizar a tomada de decisões técnicas para ações de operação e manutenção industrial. A empresa acrescenta que esse sistema tem natureza ponta a ponta, abrangendo captura e processamento de dados em tempo real, geração de recomendações de parâmetros operacionais ideais, gerenciamento da implementação de tais recomendações e, por fim, acompanhamento contínuo do impacto da ferramenta em termos de eficiência energética e emissões de gases do efeito estufa. (Petronotícias - 30.10.2023)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Oferta de fatia na ISA Cteep
A Eletrobras planeja lançar a oferta de venda de sua participação na transmissora ISA Cteep, da qual possui 35,74% do capital total. A medida dá continuidade ao plano de venda de ativos não estratégicos da empresa e a comunicação da oferta potencial será feita por “soft launch”. O Citi, Itaú BBA, Santander e Safra foram contratados para estruturar a oferta subsequente de ações. (Broadcast Energia - 30.10.2023)
Link ExternoISA Cteep: Empresa ainda não decidiu se participará dos leilões de LTs de 2024
A ISA Cteep enfatizou que não vai participar do próximo leilão de transmissão em dezembro de 2023, mas diz que avaliará sua participação nos leilões de 2024. Segundo Rui Chammas, CEO da ISA Cteep, a companhia avançará em práticas de crescimento sustentável com disciplina financeira enquanto pensa na decisão. Ele explicou que a dificuldade não está em ganhar o leilão, mas sim em executar a obra dentro da rentabilidade esperada e gerenciar o ativo por 30 anos com retornos para os acionistas. A esse respeito, ressaltou que a empresa tem preocupação quanto à exposição aos riscos e que será muito rigorosa antes de entrar em qualquer leilão. (CanalEnergia - 31.10.2023)
Link ExternoEDP: Conclusão da modernização de subestação em Anápolis
A EDP concluiu a modernização e ampliação da subestação Pirineus, localizada em Anápolis (GO). Segundo a empresa, o empreendimento aumenta a disponibilidade de carga na região e reforça a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional. As obras custaram R$ 39 milhões e contaram com a instalação de um terceiro banco de transformadores, que adiciona potência de 225 megavolts-amperes (MVA) à subestação, e a modernização de equipamentos e sistemas de proteção, controle e supervisão. (Broadcast Energia - 30.10.2023)
Link ExternoAES Brasil: calculadora para avaliar viabilidade de armazenamento de energia
Tecnologias de armazenamento estão sendo avaliadas por geradoras, como a AES Brasil está desenvolvendo uma calculadora para automatizar a análise de viabilidade técnica e financeira da aplicação de baterias em clientes industriais e comerciais. O sistema visa otimizar o uso de baterias através da análise do consumo real de energia e reduzir o consumo no horário de pico. Além disso, busca simplificar a gestão de energia, podendo complementar ou até substituir a geração a diesel. A tendência de armazenamento de energias renováveis é forte no segmento solar e o carro elétrico, que pode atuar como agente de armazenamento nas residências, é visto como um disruptor neste cenário. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoGrupo Açotubo: Expansão, novos investimentos e foco ambiental
O Grupo Açotubo revelou planos para novos investimentos, práticas ESG e expansão de sua participação nos mercados nacional e internacional. A empresa de siderurgia, que está perto de completar 50 anos, marca presença em regiões estratégicas para a distribuição nacional de seus produtos. Com a nova planta instalada em Santa Catarina, pretende aumentar a agilidade de sua cobertura logística. Ainda, o plano de investimentos do grupo visa destinar recursos para âmbito industrial, com destaque para a ampliação da área de soluções, e para a obtenção de novos equipamentos. Segundo a empresa, a otimização de processos industriais integra suas estratégias de modernização e expansão. Além disso, desde 2021, a companhia mira na expansão internacional por meio da Incotep, empresa do grupo que atua com serviços de protensão e ancoragem. Quanto às práticas de foco ambiental, a empresa verificou que a energia elétrica que consume é completamente proveniente de fontes sustentáveis e calculou que deixará de emitir 180 toneladas de carbono durante o ano. (Petronotícias - 30.10.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário começa semana com alta de 6,6% e fica em R$ 73,62 por MWh em todo o País
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário voltou a sair do piso nesta segunda-feira, sendo estabelecido em R$ 73,62 por megawatt-hora (MWh) em todos os submercados, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor corresponde a uma alta de 6,6% em relação ao piso regulatório de R$ 69,04 por MWh praticado na última sexta-feira, 27. Apesar disso, fica abaixo dos valores registrados de terça a quinta-feira da semana passada. Ao longo do dia, o PLD segue no piso em todos os submercados até às 17 horas. Entra em curva de alta até as 19h, quando chega ao valor máximo diário de R$ 114,33 por MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Norte e de R$ 114,32 por MWh no Sul e no Nordeste. (Broadcast Energia - 30.10.2023)
Link ExternoLT sofre desligamento automático no Mato Grosso
O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que no último domingo, 29 de outubro, às 06h40 ocorreu o desligamento automático da Linha de Transmissão de 500kV Ribeirãozinho/Rio Verde Norte C3, no estado do Mato Grosso, em função de queda de torre. A previsão de retorno, segundo o ONS, é para o dia 3 de novembro de 2023. (CanalEnergia - 31.10.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
BYD impulsionada pelo crescimento dos veículos elétricos na China
A montadora chinesa BYD está prestes a superar a Nissan em vendas globais, com um aumento de 53% nas vendas de veículos de passageiros no terceiro trimestre, chegando a 824.001 unidades. A empresa está se beneficiando do apoio da China aos veículos elétricos, que representaram 36,5% dos veículos vendidos no país em setembro. Além disso, a BYD também está ganhando terreno em regiões como o Sudeste Asiático. A competitividade em termos de custos é uma das suas vantagens, pois a BYD fabrica internamente componentes essenciais, como baterias e motores. Enquanto isso, a Nissan tem lutado para se adaptar às mudanças na China, o maior mercado automotivo do mundo. A BYD pode se tornar uma ameaça para os fabricantes de automóveis japoneses no seu próprio território, já que lançou um veículo utilitário esportivo elétrico no Japão e planeja expandir sua rede de concessionárias no país. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoToyota investe US$ 8 bi para aumentar a produção de baterias
A Toyota Motor planeja dobrar seu investimento em uma fábrica na Carolina do Norte, EUA, com um aporte de quase US$ 8 bilhões, visando reforçar a fabricação de baterias para veículos totalmente elétricos e híbridos plug-in. A produção na nova fábrica será ampliada em oito linhas de fabricação de baterias, elevando o gasto total para US$ 13,9 bilhões. As baterias serão usadas em vários modelos, incluindo um novo SUV totalmente elétrico a ser produzido a partir de 2025. A fábrica de baterias, que empregará mais de 5.000 trabalhadores, iniciará a produção em 2025. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Petrobras: Instalação de usina solar em Betim
A Petrobras vai instalar uma usina solar de 11 MW para consumo em Betim, Minas Gerais. O empreendimento deve suprir 80% da necessidade de energia da refinaria Regap, que receberá investimento de US$ 2,6 bilhões para modernização e aumento de capacidade, que deve atingir 240 mil barris por dia com a conclusão. A expansão da refinaria será feita dentre do mesmo terreno e um dos direcionamentos dados pelo governo é a atenção ao conteúdo local. Em Minas Gerais, o número de fornecedores cadastrados na Petrobras é próximo de 15 mil e cobre diversas áras. “Nós consideramos Minas Gerais na Petrobras como um dos principais polos geradores de fornecimento, suprimento, serviço para a indústria do petróleo”, explicou Jean Paul Prates, presidente da companhia. (CanalEnergia - 30.10.2023)
Link ExternoPetrobras investe em aerogerador de 7 MW para energia eólica offshore
A Petrobras, uma das principais empresas de energia do Brasil, está se preparando para explorar o potencial da energia eólica offshore no país. A empresa solicitou licenças para dez áreas marítimas com o objetivo de instalar estruturas de energia eólica com uma potência total de 23 GW. Para maximizar a eficiência dos projetos e aumentar sua rentabilidade, a Petrobras está investindo no desenvolvimento de equipamentos mais adequados para as condições brasileiras. Um exemplo disso é a parceria com a WEG para o desenvolvimento de um aerogerador capaz de produzir 7 megawatts de energia, o maior a ser fabricado no Brasil. Este aerogerador terá 220 metros de altura do solo até a ponta da pá e pesará 1.830 toneladas. A Petrobras está investindo R$ 130 milhões neste projeto, que já está em andamento. A expectativa é que o equipamento possa ser produzido em série a partir de 2025. Esta iniciativa marca a entrada efetiva da Petrobras no segmento de energia eólica offshore, alinhando-se com as metas globais de descarbonização e posicionando a empresa como líder neste novo segmento.(Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoEOL Baixa do Sítio inicia operação de 4,2 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 28 de outubro, a UG3, da EOL Baixa do Sítio, com 4,2 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado nos municípios de Santana do Matos, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz, no estado do Rio Grande do Norte, e é de titularidade da Central Eólica Acauã II. (CanalEnergia - 30.10.2023)
Link ExternoInvestimento norueguês em energia renovável no Brasil dispara e chega a R$ 5,8 bi em dois anos
Empresas norueguesas estão intensificando seus investimentos em energias renováveis no Brasil, com um total de R$ 36 bilhões (US$ 7,3 bilhões) alocados no país entre 2021 e 2022, um aumento de 5,6% em relação ao biênio anterior. Este crescimento é impulsionado principalmente por seis empresas focadas em energias renováveis e também por aquelas que diversificaram seus negócios para incluir esse setor. Os investimentos em renováveis aumentaram impressionantes 611% em dois anos, representando uma mudança significativa no perfil dos investimentos noruegueses no Brasil, com uma maior ênfase em fontes mais limpas de energia. A cônsul geral da Noruega no Rio de Janeiro, Mette Tangen, acredita que essa tendência continuará nos próximos anos, à medida que o Brasil se torna um destino cada vez mais atraente para investimentos em energias renováveis. (O Estadão - 27.10.2023)
Link ExternoONS dos combustíveis: Governo quer garantir repasse de redução de preços
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a intenção de criar o Operador Nacional do Sistema de Distribuição de Combustíveis, um órgão privado com gestão compartilhada com o governo, semelhante ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O objetivo é garantir que as reduções de preços nas refinarias sejam repassadas aos consumidores. A proposta foi feita durante o 1º Encontro de óleo, gás e biocombustíveis para o fortalecimento da cadeia de produção industrial e comercial brasileira. Além disso, foi sugerido um sistema integrado para fiscalizar os postos de combustíveis e discutida a expansão da produção na Refinaria Gabriel Passos (Regap) para alcançar a autossuficiência em Minas Gerais. (Valor Econômico - 30.10.2023)
Link ExternoEmpresas apostam em combustíveis sustentáveis
Empresas como Petrobras, Shell, Acelen, Gás Verde, Embrapa Agroenergia e Senai estão investindo em projetos de combustíveis sustentáveis. A Petrobras e a Shell estão desenvolvendo novos combustíveis, incluindo o diesel R e o combustível de aviação sustentável. A Acelen planeja fabricar combustíveis renováveis, enquanto a Gás Verde está aumentando sua produção de biometano. O Senai está trabalhando em um combustível sustentável para aviação e a Embrapa Agroenergia está pesquisando novas cultivares de canola e sistemas de produção para o cultivo da macaúba. Especialistas destacam o potencial do Brasil para explorar biocombustíveis. (Valor Econômico - 31.10.2023)
Link ExternoCadeia do biodiesel crescerá quase 21%, mas vai faturar menos ao final de 2023
O PIB total da cadeia do biodiesel e da soja está previsto para crescer 20,72% em 2023 em comparação com o ano anterior, segundo levantamento do Cepea em parceria com a ABIOVE. O desempenho positivo da agroindústria, especialmente do biodiesel, contribuiu para esse resultado, refletindo também no mercado de trabalho, que teve um aumento de 4,63% na geração de empregos em relação ao mesmo período de 2022. Apesar disso, devido à pressão negativa nos preços, a renda real da cadeia pode sofrer uma queda de 6,23% em 2023. A população ocupada na cadeia da soja e do biodiesel no segundo trimestre de 2023 foi de 2,32 milhões de pessoas, representando um aumento de 12,26% em relação ao mesmo período do ano passado. A participação da população ocupada na cadeia no agronegócio e no total do Brasil permaneceu significativa, atingindo 10,07% e 2,34%, respectivamente. Essa melhora é atribuída ao setor de biodiesel e às rações. (Petronotícias - 27.10.2023)
Link ExternoPrimeira usina de biometano 100% autossustentável do País é lançada com investimento de R$ 40 mi
O Grupo Multilixo inaugurou a primeira usina de geração de biometano offgrid do Brasil, localizada em Jambeiro, São Paulo. A unidade tem capacidade para produzir 30.000 m³ de biometano por dia e gerar 170.000 toneladas de créditos de carbono anualmente. A usina, que representou um investimento de R$ 40 milhões, opera de forma autossustentável, utilizando o biogás gerado no próprio aterro. O biogás é transformado em biometano, oferecendo uma alternativa renovável ao gás natural e contribuindo para objetivos ESG ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, parte do biometano será destinada ao atendimento de grandes indústrias em São José dos Campos, São Paulo. (O Estadão - 27.10.2023)
Link ExternoMicrosoft compra mais combustível de aviação limpo do que a maior parte das companhias aéreas
Grandes consumidores corporativos de viagens aéreas, incluindo gigantes como Microsoft, Google e DHL, estão investindo em combustível de aviação mais limpo através de um sistema de créditos que permite às empresas reivindicar benefícios ambientais. A Microsoft, por exemplo, fez parcerias para financiar a compra de quase 5 milhões de galões de combustível de aviação sustentável e adquiriu créditos para quase 44 milhões de galões deste tipo de combustível. Embora o combustível de aviação sustentável represente apenas cerca de 0,1% de todos os propulsores de aviação atualmente, os esforços das empresas podem impulsionar esse mercado, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de aviação. (O Estadão - 27.10.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Petrobras avança com a venda de participação de usina termelétrica em Araucária
A Petrobras e a Copel anunciaram que entraram em uma nova etapa no processo de venda da UEG Araucária (UEGA). O processo de desinvestimento agora avançou para a fase vinculante. Os potenciais compradores classificados para essa etapa receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes. A Copel possui uma participação de 81,2% na usina, com 20,3% sendo detidos pela Companhia Paranaense de Energia e 60,9% pela Copel Geração e Transmissão. A Petrobras detém os 18,8% restantes do empreendimento. (Petronotícias - 30.10.2023)
Link ExternoTurquia: avanço nas construções das usinas que formarão sua primeira central nuclear com quatro reatores
A Turquia alcançou um marco importante na construção da central nuclear de Akkuyu ao concluir o quarto nível de contenção interna (VZO) no edifício do reator da unidade 3. O VZO, que assegura a proteção e vedação do compartimento do reator, é composto por um revestimento de aço e uma mistura especial de concreto. Este projeto faz parte da iniciativa que eventualmente terá quatro reatores VVER-1200, projetados pela Rosatom. A primeira concretagem ocorreu em 2018 e a conclusão da unidade 1 está prevista para o terceiro trimestre de 2023, em preparação para as celebrações do centenário da Turquia em 2023. A máquina de reabastecimento também foi fornecida como parte do equipamento da central. (Petronotícias - 27.10.2023)
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