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IFE
27/10/2023

IFE Diário 5.833

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
27/10/2023

IFE nº 5.833

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.833

Regulação

Artigo GESEL: "A energia nuclear como vetor da transição energética do Canadá"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Leonardo Gonçalves (Pesquisador associado do GESEL), Cristina Rosa (Pesquisadora júnior do GESEL) e Paulo Mauricio Senra (Pesquisador sênior do GESEL) tratam da energia nuclear como vetor da transição energética do Canadá. O texto elucida que o Canadá tem uma matriz elétrica limpa, impulsionada principalmente pela energia hidrelétrica, mas está diversificando seus esforços para combater as mudanças climáticas, incluindo tecnologias como captura de carbono, hidrogênio e fontes renováveis intermitentes. Segundo os autores, "o desenvolvimento do setor nuclear desempenha um importante papel na promoção da inovação em várias áreas, como tecnologias de novos tipos de reatores nucleares, tecnologias de segurança aprimoradas e métodos de gestão de resíduos radioativos mais eficientes". (GESEL-IE-UFRJ – 27.10.2023)
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Governo aprova diretrizes técnicas e econômicas para retomar importação de energia da Venezuela

O governo aprovou nesta quarta-feira, 25, as diretrizes técnicas e econômicas para retomada da importação de energia elétrica da Venezuela para abastecer Roraima, único Estado brasileiro que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O tema foi discutido em reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) nessa tarde. O encontro foi convocado após viagem do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao país vizinho com intuito de acelerar as negociações. O Estado foi abastecido por energia gerada na Venezuela até 2019. Hoje, o fornecimento em Roraima é feito por meio de usinas termelétricas a óleo diesel, que custam mais caro e são mais poluentes. (Broadcast Energia - 25.10.2023)
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Comissão do Senado aprova PDL que derruba regras da Aneel para tarifas de transmissão

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou o Projeto de Decreto Legislativo que revoga as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o cálculo das tarifas de transmissão. Especialistas e associações do setor elétrico alertam que essa medida tem o potencial de aumentar os custos para os consumidores, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. O texto agora segue para análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. O projeto visa anular duas resoluções da Aneel do ano passado que afetam a estabilidade das tarifas para geradores de energia e intensificam o "sinal locacional", o que pode resultar em aumento de tarifas para algumas regiões. A disputa gira em torno do equilíbrio entre o incentivo à produção de energia limpa no Norte e Nordeste e o risco de encarecer investimentos nessas regiões. (Broadcast Energia - 24.10.2023)
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Agenda Regulatória 2024/2025 será tema de audiência pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentará um novo instrumento de divulgação da atividade regulatória na Audiência Pública nº 20/2023, referente à Agenda Regulatória para o biênio 2024/2025. Esta agenda, baseada no conceito ESG (ambiental, social e governança), passou por fases de coleta de dados e contribuições da sociedade, culminando na proposta de regulamentação de 30 atividades. Uma inovação para esta edição é o cronograma referencial, visando aumentar a transparência no processo de normatização. A audiência, realizada de forma virtual, ocorrerá em 1º de novembro, e a Agenda Regulatória será definida em Reunião Pública da Diretoria. Desde 2012, a Agenda Regulatória é um importante instrumento de planejamento, gestão e participação pública, conferindo transparência ao processo regulatório, em conformidade com a Lei das Agências Reguladoras. A construção da agenda para o próximo biênio teve início na Tomada de Subsídios nº 014/2023, abordando o contexto da Transição Energética e incorporando 31,36% das 440 contribuições recebidas de 43 contribuintes. (Aneel - 24.10.2023)
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TR Soluções: Regras da Aneel sobre sinal locacional reduzem tarifas no Nordeste em até 2%

As regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) referentes ao "sinal locacional" podem resultar em uma redução de 2% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) para consumidores do Nordeste entre 2027 e 2028. No entanto, um levantamento realizado pela TR Soluções e Marangon Consultoria & Engenharia indica um aumento acumulado de 19% na TUSD para os consumidores da Energisa Mato Grosso até o ciclo 2027/2028, enquanto os da Sulgipe podem observar uma redução de 24% nos valores pagos. As novas regras também sinalizam uma postergação de investimentos no sistema, o que, a longo prazo, pode contribuir para a moderação das tarifas. No entanto, a Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou o PDL 365/2022, que contesta as resoluções da Aneel sobre o sinal locacional, gerando polêmica no setor de energia. A proposta agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça. Alguns agentes do setor questionam tanto os efeitos das mudanças nas regras quanto a redução do poder da Aneel para estabelecer normas técnicas com impacto no setor elétrico. (Broadcast Energia - 24.10.2023)
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Consulta Pública propõe redução da tarifa residencial para Roraima a partir de janeiro de 2024

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura da Consulta Pública nº. 040/2023 para debater a Revisão Tarifária Periódica da Roraima Energia S.A., que atende mais de 204 mil unidades consumidoras em 15 municípios de Roraima. Os índices propostos indicam uma redução preliminar de 1,75% para consumidores residenciais, com variações em diferentes classes de consumo. Esta proposta se baseia principalmente nos custos relacionados à atividade de distribuição. Os valores finais serão determinados após análise das contribuições recebidas na consulta, e entrarão em vigor a partir de 25 de janeiro de 2024. Contribuições podem ser enviadas por e-mail entre 25 de outubro e 11 de dezembro de 2023, e uma audiência presencial será realizada em 23 de novembro para discutir a proposta com a sociedade interessada. (Aneel - 24.10.2023)  
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Entenda a revisão da política de compartilhamento de postes, que ainda precisa do aval da Aneel

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou um plano de reavaliação da regulamentação para o compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia e empresas de telecomunicações. O objetivo principal é organizar a utilização dos postes, incluindo a organização das fiações. O plano ainda está em discussão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que teve pedidos de vista na votação do assunto. As novas regras buscam substituir as regulamentações estabelecidas em 2014 pela Anatel e a Aneel, incluindo definições de preços para o compartilhamento de postes. A implementação do plano será gradual, exigindo a regularização de 2% a 3% dos postes anualmente. Uma novidade é a figura do "posteiro", responsável por gerenciar o uso dos pontos de fixação nos postes. No entanto, esta proposta gerou controvérsias entre as partes envolvidas. Ainda falta definir a metodologia de preço para os pontos de fixação, o que está em diálogo entre a Anatel e a Aneel. A consulta pública sobre esse assunto deve ser encerrada até dezembro. (Broadcast Energia - 24.10.2023)
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Aneel adia definição de regras para uso compartilhado de postes com teles

Sem consenso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou a definição das regras para regularizar o uso de postes de iluminação, que estão sob responsabilidade das distribuidoras de energia elétrica, com empresas de telecomunicações. Mais cedo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) chegou a deliberar e aprovar a regulamentação, porém, é necessário que o texto seja aprovado pelos dois órgãos reguladores para passar a valer. Um dos principais objetivos da medida é organizar os cabos nos postes de iluminação, com intenção de evitar riscos à população e minimizar o impacto visual. A discussão vem na esteira da assinatura de uma Portaria Interministerial do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério das Comunicações, assinada no dia 26 de setembro. A medida instituiu a Política Nacional de Compartilhamento de Postes, a chamada "Poste Legal". (Broadcast Energia - 24.10.2023)
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Aneel autoriza 173,1 MW para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 25 de outubro, a UG1, da UTE LAR Cooperativa Agroindustrial, com 21,4 MW de capacidade instalada; a UG4, da EOL Ventos de São Vitor 12, com 6,2 MW; as UG1 a UG7, da EOL Assuruá 5 I, com 40,6 MW; a UG3, da EOL Cajuína B9, com 5,7 MW; e por fim, as UG1 a UG16, da UFV Belmonte 2- 1 e 2, com 49,6 MW cada. No total, para operação comercial, foram autorizados 173,1 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou a UG2, da EOL Ventos de São Roque 13, com 5,7 MW de capacidade instalada. Foram liberadas também as UG1 e UG2, com 1,5 MW de capacidade instalada, da CGH Coronel João de Cerqueira Lima, para fins de contabilização de sua energia. No total, os empreendimentos somaram 7,2 MW de capacidade instalada. (Canal Energia – 26.10.2023)
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Transição Energética

Siemens e Thyssenkrupp vão apresentar esta semana no Ceará suas tecnologias de geração de hidrogênio verde

A Siemens vai participar do FIEC Summit Hidrogênio Verde, que será realizado quarta e quinta-feira (25 e 26), para apresentar suas soluções integradoras de hardware e software para o investidor que almeja produzir hidrogênio verde. O evento será no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza (CE), organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará. Os organizadores esperam reunir o setor produtivo, a academia, o poder público e a sociedade para discutir o tema no cenário da transição energética do país. Com o objetivo de trazer soluções de infraestrutura inteligente de eletrificação e automação para sistemas de distribuição de energia, a Siemens tem em seu portfólio, sistemas para distribuição de energia em baixa e média tensão, sistemas de proteção e controle, soluções de subestações modulares em eletrocentros, entre diversas outras tecnologias de subestações digitais, atendendo a infraestrutura interna de uma planta de H2V e, ainda, fazendo a interface e conexão em alta tensão ao SIN (Sistema Interligado Nacional). (Petronotícias - 24.10.2023)
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Novo texto da Reforma Tributária atrasa carbono zero, dizem analistas

O relatório da Reforma Tributária apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) nesta quarta-feira (25) coloca na mira do Imposto Seletivo atividades extrativas, como mineração e exploração de petróleo. O documento, porém, limita a alíquota atribuída aos setores em 1% do valor de mercado do produto, o que frustra parte do entusiasmo de analistas ambientais de considerar o tributo um embrião da taxação de carbono no país. A preocupação nesse caso é porque uma eventual taxação de emissões de carbono sobre a mineração ou exploração de petróleo poderia exceder o valor de 1% do valor de mercado do produto. Portanto, o tributo não seria aplicado na íntegra, e seu efeito principal de forçar as empresas a diminuírem suas emissões de carbono não seria atingido. (Folha de São Paulo – 26.10.2023)
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Brasil tem potencial para liderar agenda global de sustentabilidade, diz Setas

Em seu livro "Gigante pela própria natureza", Miguel Setas, presidente da CCR, defende que o Brasil tem potencial para liderar a agenda global de sustentabilidade, posicionando-se como hub climático e ecológico do mundo. Ele aponta que o país tem uma grande diversidade de pessoas, culturas e territórios, além de uma riqueza natural única. Para Setas, o Brasil precisa melhorar sua autoestima e investir em liderança pró-ESG, que seja transcultural, inteligente e diversa. Ele acredita que, com essas mudanças, o país pode aproveitar seu potencial e se tornar um exemplo global de sustentabilidade. (Valor Econômico - 26.10.2023)
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Grupo Amaná se destaca com projeto de energia limpa no Hackathon Nuclear

O grupo Amaná foi o vencedor do Hackapower da Energia Nuclear. A Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) revelou que o time impressionou o júri com seu projeto intitulado “complexo de energia limpa: inovação nuclear com o uso de SMR para produção de combustíveis sintéticos utilizando água salobra e CO2 da atmosfera”. Na proposta, tecnologias inovadoras como a captura de carbono e a co-eletrólise são combinadas com a energia de um reator nuclear modular para gerar combustíveis sintéticos de alta qualidade. Utilizando água salobra dessalinizada e CO2 capturado diretamente da atmosfera, o complexo de energia apresenta uma produção anual de diesel equivalente significativa, indicando a viabilidade do projeto para o mercado de e-fuels. (CanalEnergia – 25.10.2023)
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Transição justa pode ajudar nas metas do Acordo de Paris

Criado na década de 1980, o conceito de transição justa nasceu nos Estados Unidos como uma iniciativa dos sindicatos para proteger trabalhadores afetados pelos regulamentos de contaminação da água e do ar. Desde então, o conceito ganhou força e tem sido aceito com um sentido mais amplo, inclusive pela ONU, em 2012, sendo confirmado na Rio+20 e depois pelo Acordo de Paris. E agora ainda mais com a transição energética. Já o Painel Intergovernamental para Mudança do Clima (IPCC) estabelece 11 elementos de uma transição justa, incluindo o investimento no estabelecimento de tecnologias e setores de baixas emissões, mas intensivas em mão de obra. Outra premissa envolve a equidade no acesso à energia. O fomento da cooperação internacional e ações multilaterais coordenadas também faz parte da lista, todos eles citados no relatório do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD). De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a transição justa é a “ecologização da economia, de forma que ela seja mais justa e inclusiva para todas as pessoas afetadas, criando oportunidades de trabalho decente e sem deixar ninguém para trás”. (Além da Energia – 25.10.2023)
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BP: Ênfase na estratégia de transição energética

A britânica BP marcou presença no evento OTC Brasil 2023. Em sua participação, a empresa pretende engajar o debate sobre a transformação energética e enfatizar suas estratégias para a neutralidade em carbono. Além disso, destacou sua atuação de longa data no Brasil com portfólio diversificado. “Acreditamos que o país tem um grande potencial a ser explorado com a transição energética”, disse Angélica Ruiz, presidente da companhia no Brasil. “Nossa estratégia em Upstream é produzir o que denominamos hidrocarbonetos resilientes e a nossa visão é de que precisamos focar em uma produção de óleo e gás de alta qualidade com redução de emissões e ao mesmo tempo buscar novas oportunidades em negócios de baixo carbono”, completou. (Petronotícias - 24.10.2023)
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Empresas

Copel: Desempenho e diagnóstico do mercado no 3ºTri23

A Copel divulgou seu desempenho do mercado de energia no terceiro trimestre de 2023. O mercado fio da Copel Distribuição registrou aumento de 3,4% no consumo de energia elétrica no 3T23 em relação ao mesmo período do ano anterior e 2,1% no acumulado do ano. Já o mercado fio faturado aumentou 1,0% no trimestre e reduziu 0,1% no acumulado do ano. Foi destaque também a adesão de consumidores à Mini e Micro Geração Distribuída (MMGD), que chegou a 293 mil em setembro. A classes residencial (8,8%), comercial (5,7%) e rural (3,4%) observaram aumento enquanto a industrial apontou queda de 0,5%. No âmbito da geração, por sua vez, o total de energia elétrica vendida dos parques eólicos foi de 1.206 GWh, um aumento de 42%. E por fim, na comercialização, o trimestre registrou 5.526 GWh de energia elétrica vendida, uma queda de 14,3% explicada pela redução de contratos bilaterais. (CanalEnergia – 25.10.2023)
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Equatorial: Panorama do terceiro trimestre

A Equatorial Energia divulgou em boletim operacional que a energia injetada cresceu 6,8% no terceiro trimestre de 2023. As perdas consolidadas do grupo, por outro lado, caíram marginalmente em comparação ao segundo trimestre, resultado que foi atribuído aos ajustes dos processos tarifários recentes. Hoje, as perdes estão com hiato de 0,2 pontos percentuais do limite regulatório. Além disso, a empresa ressaltou as restrições de geração em decorrência do desligamento parcial do SIN em agosto. Diante da ocorrência, o ONS implementou medidas que afetaram o escoamento de energia e a exportação para as demais regiões no país. Segundo a empresa, as restrições continuam vigentes, mas o impacto é reduzido. (CanalEnergia – 25.10.2023)
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WEG: Aumento do lucro e diagnóstico das receitas no 3ºTri23

 A WEG registrou um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre de 2023 e apresentou um diagnóstico das receitas do setor elétrico. De acordo a companhia, as receitas de vendas de equipamentos de ciclo longo apresentam bom desempenho, com destaque para os projetos de transmissão e distribuição (T&D) e de geração eólica. Os de ciclo curto, também, seguem uma demanda saudável nas áreas de automação e motores elétricos de baixa tensão. As receitas de geração solar, entretanto, registraram queda em relação a 2022. Isso, segundo a empresa, se deve ao custo elevado de financiamento, à mudança de regulação e à redução dos custos das matérias primas, que tiveram impacto sobre o preço dos produtos. Além disso, nesse mesmo trimestre, a WEG destinou investimento de quase R$ 186 milhões ao avanço da capacidade de produção de motores industriais, de tração elétrica e packs de baterias no Brasil. (CanalEnergia – 25.10.2023) 
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WEG: Aquisição parcial da Bewing para avanço em soluções de geração

A WEG celebrou acordo para a aquisição de uma participação de 45% do capital social da alemã Bewind GmbH. A Bewind atua no setor de energia pelo desenvolvimento de projetos e tecnologias e na prestação de serviços. "A aquisição faz parte da estratégia da companhia de crescimento nas soluções de geração de energia dentro dos negócios de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD)", disse a WEG em comunicado. (Broadcast Energia - 24.10.2023)
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Cemig: Nova subestação no Noroeste de MG

A Cemig entregou a subestação Paracatu 10 no Noroeste de Minas Gerais, como parte do programa Mais Energia da companhia. O ativo, que beneficiará cerca de 100 mil consumidores, foi concebido por uma plataforma tecnológica e recebeu recursos de R$ 10,5 milhões. Além da ampliação de potência em 25 MVA, o plano de investimentos contemplou também a construção de 2,3 km de linha de distribuição para interligar a subestação ao sistema elétrico. A conclusão do empreendimento trará melhorias nos níveis de tensão, redução de perdas de energia e maior segurança operativa, com menor carregamento das subestações e do sistema de transmissão. (CanalEnergia – 25.10.2023)
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Neoenergia não participa de leilão da Aneel

O presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, anunciou que a empresa não participará do leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro, pois os ativos do leilão não estão alinhados com as estratégias da empresa. A Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 3,73% em relação ao ano anterior, apesar de uma queda de 2,67% na receita líquida. A empresa investiu R$ 2,2 bilhões no terceiro trimestre, principalmente na digitalização das redes e na expansão de suas cinco distribuidoras de energia. As despesas operacionais cresceram apenas 4% no trimestre, abaixo da inflação. (Valor Econômico - 26.10.2023)
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Auren: Empresa recebe selo Ouro do GHG Protocol

A Auren Energia conquistou o Selo de Ouro do Programa Brasileiro (PBGHG), referente ao ciclo de 2023. A certificação é um instrumento que qualifica o balanço e a transparência dos dados de emissões de gases de efeito estufa. A companhia, alinhada a estes compromissos, contribuiu com o fornecimento das informações consolidadas e uma boa gestão dos gases emitidos para redução dos impactos ambientais. O reconhecimento almeja estimular nas empresas brasileiras o desenvolvimento de inventários de emissões para uma política de enfrentamento às mudanças climáticas. (CanalEnergia – 25.10.2023)
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Leilões

Edital dos Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 é aprovado pela Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (24), a minuta do Edital e respectivos Anexos dos Leilões de Energia Existente "A-1" e "A-2" de 2023. Os certames, que têm como finalidade contratar energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, com início de suprimento em 2024 e 2025, já têm data marcada: 1º de dezembro. A aprovação da Diretoria Colegiada da Aneel, acontece após avaliação dos aprimoramentos propostos, recebidos no período de 19 de julho a 4 de setembro de 2023, por meio da Consulta Pública nº 24/2023. (Aneel - 24.10.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário sobe 55,9% e chega a R$ 107,2/MWh em todo o País

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário voltou a subir nesta quarta-feira, sendo estabelecido em R$ 154,17 por megawatt-hora (MWh) em todos os submercados, de acordo com dados disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor corresponde a uma alta de 43,25% ante o PLD médio de R$ 107,62 por MWh observado ontem, quando o preço saiu do piso regulatório de R$ 69,04 por MWh que vinha sendo praticado nas últimas semanas. Ao longo desta quarta-feira, o PLD segue no piso em todos os submercados até às 14 horas. Entra em curva de alta entre às 15h e às 16h, quando chega ao valor máximo diário de R$ 349,83 por MWh. Esse valor se mantém durante todo o chamado horário de ponta e até às 22h, retornando ao piso às 23h. (Broadcast Energia - 25.10.2023) 
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CCEE: Puxado pelo ACR, Consumo de energia no SIN aumenta 4,2% na primeira quinzena de outubro

O consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 67.627 megawatts médios (MWmed) na primeira quinzena de outubro, alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A informação consta no boletim InfoMercado Quinzenal, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No período, o mercado regulado (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas concessionárias de distribuição, o consumo de energia aumentou 7% em base anual de comparação, para 3.049 MWmed. O crescimento foi provocado, principalmente, pelo maior uso de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores, em função das temperaturas mais altas. Já no mercado livre (ACL), onde os consumidores podem escolher seu fornecedor de energia, o consumo recuou 0,2% ante a primeira quinzena de outubro de 2022. (Broadcast Energia - 25.10.2023) 
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Região SE/CO conta com 69,6% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou recuo de 0,4 ponto percentual e a capacidade está em 69,6% na última terça-feira, 24 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 142.448 MW mês e a ENA é de 19.326 MW med, valor que corresponde a 91% da MLT. Furnas admite 79,64% e a usina de Nova Ponte marca 71,72%. A Região Sul teve redução de 0,6 p.p e está operando com 87,3% da capacidade. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,5 ponto percentual e estão com 62,3% da capacidade.A Região Nordeste teve recuo de 0,2 p.p e operava com 61,5% da sua capacidade. (CanalEnergia – 25.10.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Stellantis investirá €1,5 bi em compra de 20% de montadora chinesa de carros elétricos

A Stellantis, fabricante de automóveis europeia, planeja investir 1,5 bilhão de euros para adquirir 20% da Leapmotor, uma startup chinesa de veículos elétricos. Este investimento tem como objetivo fortalecer a presença da Stellantis no mercado chinês e expandir os modelos da Leapmotor para outros mercados, incluindo a Europa. A Leapmotor, apesar de ser uma empresa jovem, vendeu mais de 111 mil veículos elétricos na China em 2022. A parceria entre a Stellantis e a Leapmotor é um indicativo do esforço das montadoras europeias para competir com a crescente concorrência chinesa no mercado de veículos elétricos. (Valor Econômico - 26.10.2023)
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Hyundai vende mais de 169 mil veículos elétricos no terceiro trimestre

A Hyundai Motor Co. vendeu quase 169 mil veículos elétricos no terceiro trimestre de 2023, um aumento de mais de 33% em relação ao ano anterior. As vendas de veículos elétricos da Hyundai representaram 6,3% do total trimestral. A empresa está confiante no mercado de veículos elétricos, planeja lançar mais modelos EV globalmente e não tem planos de alterar a sua produção de carros movidos a bateria, apesar do risco de uma recessão global. (Valor Econômico - 26.10.2023)
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Energias Renováveis

Absolar: GD solar ultrapassa 24 GW com mais de 3,1 milhões de unidades consumidoras

A geração própria de energia solar no Brasil atingiu uma marca significativa, ultrapassando os 24 gigawatts de potência instalada em diversos setores, incluindo residências, comércios, indústrias e prédios públicos. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) divulgou esses números, destacando que mais de 3,1 milhões de unidades consumidoras agora contam com sistemas solares fotovoltaicos. Desde 2012, foram investidos cerca de R$ 121 bilhões nessa tecnologia, gerando mais de 720 mil empregos e contribuindo com R$ 30,8 bilhões em arrecadação para o governo. A energia solar distribuída está presente em todos os estados brasileiros, sendo São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná os líderes em potência instalada. O presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, ressaltou o potencial de crescimento, considerando que o Brasil possui aproximadamente 91,7 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica e está avançando na transição energética. Koloszuk também destacou o exemplo da Austrália, que alcançou cerca de 30% das unidades consumidoras atendidas por sistemas fotovoltaicos, graças a políticas públicas eficazes. (Broadcast Energia - 24.10.2023)
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Enel: Venda de portfólio chileno de usinas fotovoltaicas

A Enel e a subsidiária Enel Chile S.A. fecharam a venda da totalidade de suas participações no capital social da Arcadia Generación Solar. A compra foi realizada pela Sonnedix, uma produtora internacional de energia renovável, e o valor da operação ficou em US$ 556 milhões. O portfólio negociado conta com quatro usinas fotovoltaicas do norte do Chile com capacidade instalada total de 416 MW e geração conjunta de quase 1 TWh/ano. Para a Enel, a esperança é que a transação gere impacto positivo na dívida líquida - de cerca de € 525 milhões – e no lucro líquido do grupo para 2023. (CanalEnergia – 25.10.2023)
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FIT e Élis: Contrato de longo prazo com foco em GD

A FIT Energia e a Élis Energia firmaram um contrato para arrendamento de mais de 123 MWp (megawatt-pico) de usinas da Élis por 22 anos. Tais fazendas solares estão bem distribuídas pelo país, nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. A parceria integra a estratégia da FIT no reforço do compromisso com a transição energética e na consolidação da empresa enquanto player relevante no segmento. Além disso, a companhia anunciou recentemente a aquisição de seu controle societário pelo Santander Brasil e, com a entrada do banco, pretende oferecer mais segurança para os investidores das usinas e melhora dos empreendimentos. A Élis, por sua vez, segundo declaração do CEO Pierre-Yves Mourgue, está bastante satisfeita com o contrato e mira na implementação de 200 MWp até o final de 2024. (CanalEnergia – 25.10.2023)
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Gás e Termelétricas

ANP: Produção de petróleo e gás no Brasil sobe 6,24% em setembro, para 4,665 mi boe/d

A queda de produção de petróleo e gás natural de agosto ficou para trás e o Brasil voltou a registrar em setembro altas expressivas, com destaque para o pré-sal, que teve a terceira maior participação do ano no total produzido, de 77,04%, abaixo apenas dos 78,1% de fevereiro e 77,78% em maio, segundo dados preliminares da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O País produziu 4,665 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), alta de 6,24% contra o mês anterior, sendo 3,672 milhões de barris por dia (b/d) de petróleo e 157,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m3/d), altas de 6,07% e 6,85%, respectivamente. (Broadcast Energia - 25.10.2023) 
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MMA cria grupo de trabalho para subsidiar interlocução com MME sobre exploração e óleo e gás

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA) criou o Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás (GTPEG) para subsidiar tecnicamente a interlocução com o Ministério de Minas e Energia (MME) em temas ligados à exploração de óleo e gás natural. Entre os temas que serão tratados pelo grupo estão a elaboração, acompanhamento e análise dos estudos e relatórios de avaliação ambiental de área sedimentar, estabelecida pela portaria MMA/MME nº 198/2012; análise ambiental prévia à outorga de blocos ou áreas de exploração e produção de petróleo e gás natural, análises relacionadas à política ambiental concernente ao setor de exploração e produção, excetuando o licenciamento ambiental. (Broadcast Energia - 25.10.2023) 
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ONS determina despacho de UTEs da Bolognesi

O Operador Nacional do Sistema Elétrico determinou nesta terça-feira, 25 de outubro, o despacho de 520 MW das termelétricas Maracanaú (CE – 168 MW), Termo Pernambuco III (PE-201 MW) e Borborema (PB-164 MW), todas de propriedade do Grupo Bolognesi. O despacho foi para atendimento do sistema em função de razões elétricas. Para a companhia, a participação desse grupo de térmicas à Óleo Combustível Especial B1 reafirma o compromisso com a segurança elétrica e ratifica a importância dessa fonte de energia para a matriz elétrica brasileira. Daniel Carneiro, Diretor Regulatório e Comercial do Grupo Bolognesi, destacou que essas usinas são apropriadas à demanda de ponta, restando o reconhecimento que as térmicas são necessárias e fundamentais para a operação e segurança adequada do sistema. (CanalEnergia – 25.10.2023) 
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GONÇALVES, Leonardo; ROSA, Cristina; SENRA, Paulo Mauricio. "A energia nuclear como vetor da transição energética do Canadá".

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