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IFE Diário 5.825
Regulação
Artigo GESEL: "A taxa de carbono é uma oportunidade para o Brasil?"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), e Vitor Santos, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, abordam a guerra comercial ambiental desencadeada pelo Mecanismo de Ajustamento Carbônico Fronteiriço (CBAM) da União Europeia. O CBAM, que entrou em vigor em outubro de 2023, visa proteger a indústria europeia ao impor uma taxa sobre a importação de produtos com alto teor de carbono. Os autores destacam que essa medida pode oferecer uma oportunidade para a reindustrialização verde da economia brasileira, especialmente no setor de hidrogênio verde, onde o Brasil possui uma vantagem competitiva significativa devido ao seu potencial em energia eólica e solar. Eles concluem que o Brasil deve adotar políticas públicas assertivas e regulamentações transparentes para aproveitar plenamente essa oportunidade. (GESEL-IE-UFRJ – 17.10.2023)
Ver PDFBrasil estreita relação com a França pensando na energia nuclear
O Ministério de Minas e Energia está intensificando a cooperação com a França na transição energética. O ministro Alexandre Silveira se reuniu com a ministra de Transição Energética da França, Agnès Pannier-Runacher, em Paris, definindo uma agenda de trabalho abrangente, com foco na energia nuclear. Discutiram também as perspectivas para a presidência do Brasil no G20 no próximo ano e como ambos os governos podem colaborar em questões bilaterais e multilaterais. Silveira também se encontrou com representantes de empresas nucleares e a Total Energies, que planeja investir significativamente em energia no Brasil. A empresa já é a terceira maior produtora de óleo e gás no país. Silveira continua em Paris para atrair investimentos para o Brasil, participando do Fórum França-Europa-Brasil ESFERA Paris. A França está liderando um movimento de retomada da energia nuclear na Europa, impulsionado pela crise na Ucrânia e a necessidade de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. (CanalEnergia - 13.10.2023)
Link ExternoEm agenda pela França, Ministro de Minas e Energia participa de reuniões sobre nuclear, petróleo e biocombustíveis
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, está na França para uma série de reuniões com líderes da indústria energética. Durante o encontro com o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, foi abordado um novo relatório focado na América Latina, destacando as ações de descarbonização do Brasil, especialmente os investimentos em biocombustíveis, como o etanol. Silveira apresentou as iniciativas para promover os biocombustíveis brasileiros e impulsionar energias renováveis no país, ressaltando sua importância para a descarbonização global e como exemplos para a Europa. Além disso, o ministro participou de um painel sobre Sustentabilidade no Fórum França-Europa-Brasil ESFERA Paris, enfatizando os esforços do governo brasileiro em conciliar desenvolvimento econômico, benefícios sociais e sustentabilidade ambiental. Em outras reuniões, discutiu-se o investimento significativo da TotalEnergies no Brasil em projetos de óleo, gás e energia, incluindo fontes renováveis. Silveira também se encontrou com autoridades francesas para fortalecer a parceria estratégica em transição energética. Por fim, o ministro recebeu representantes de empresas nucleares, debatendo perspectivas e estratégias para desenvolvimento de negócios em parceria com o Brasil, com foco em energia nuclear, mineração e energias renováveis. (Petronotícias - 13.10.2023)
Link ExternoIndústria energética elogia decisão de acelerar aprovação do marco legal da geração de energia offshore
O deputado Zé Vitor, relator do marco legal da geração de energia offshore no Brasil, planeja fazer apenas duas alterações no projeto de lei para permitir uma votação e sanção rápidas, consideradas essenciais pelo setor para atrair investimentos. O projeto estabelece as bases jurídicas para a geração de energia em alto-mar, principalmente através de usinas eólicas. A indústria energética elogia a decisão de fazer poucas alterações para acelerar o processo. ”Os mercados vão ser definidos nos próximos três ou quatro anos e, se o Brasil não se posicionar logo, pode perder esse dinheiro que está lá fora para investimentos”, diz a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). (Valor Econômico - 16.10.2023)
Link ExternoJustiça nega pagamento de restrições por constrained-off de eólica e solar
O juiz da 13ª Vara da Justiça Federal em Brasília, Mateus Benato Pontalti, recusou uma liminar em uma ação movida pela Associação Brasileira de Energia Eólica e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, que buscavam compensação integral para seus associados em casos de restrição de operação por constrained-off. As entidades solicitaram a inclusão de qualquer esquema de corte de geração e eventos dessa natureza no cálculo da compensação. O pedido também envolvia a exigência de que a Agência Nacional de Energia Elétrica informasse ao Ministério de Minas e Energia e à Empresa de Pesquisa Energética os períodos e quantidades de geração frustrada que deveriam ser excluídos do cálculo da média de geração para revisão da garantia física dos empreendimentos, provenientes de eventos de "restrições sistêmicas". O juiz argumentou que a agência não ultrapassou suas competências ao regulamentar a legislação e ressaltou que uma decisão a favor dos geradores teria efeitos sistêmicos, citando um laudo que indicava um custo adicional de mais de R$ 200 milhões para os consumidores, representando um aumento tarifário médio de 0,10%, com potencial de impacto nos preços de outros produtos e serviços. (CanalEnergia - 11.10.2023)
Link ExternoTransição Energética
BNDES/Mercadante: Petrobras tem tecnologia para ser competitiva em fontes de transição energética
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse que a Petrobras tem toda tecnologia para ser muito competitiva em fontes complementares para a transição energética, defendendo que haja investimentos para desenvolvimento de eólica offshore e citando o potencial do hidrogênio verde para o futuro. Durante o evento "Caminhos para transição energética justa no Brasil", realizado em parceria com a estatal, o executivo afirmou que uma das medidas em andamento é em relação aos fornecedores da Petrobras. "Se eles têm contratos recebíveis, nós podemos acelerar financiamento e ajustar, mesmo porque há uma fuga de fornecedores desse setor em função do desafio da transição climática, mas eles ainda são imprescindíveis tanto para isso quanto para a transição climática e para novas fontes de energia". (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoPetrobras/Prates volta a defender que ANP regule produção de H2V para uso energético no País
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a defender na manhã desta sexta-feira, 13, que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) seja a reguladora das atividades de produção de hidrogênio para uso energético no País. "A @ANPgovbr é, a nosso ver, a agência reguladora mais apropriada para as atividades de produção, armazenamento e transporte de hidrogênio em escala industrial/comercial e para uso energético", escreveu Prates, em uma rede social. "Claro que, como em outros segmentos, terá que interagir com outros órgãos. Mas é evidente que a similaridade logística e operacional com as atividades de gás natural, e a desejada/gradual substituição de um pelo outro, tornam inevitável ter a mesma agência reguladora para os dois. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoThymos: Projetos de hidrogênio sustentável devem movimentar US$ 28 bi no Brasil até 2030
Os projetos de hidrogênio sustentável devem movimentar US$ 28 bilhões no Brasil até 2030, aponta levantamento feito pela consultoria Thymos Energia com base em dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Em todo o mundo, a expectativa é que US$ 350 bilhões circulem por conta de iniciativas relacionadas ao combustível. A estimativa leva em consideração tanto o hidrogênio verde, que é aquele gerado com energia de fonte eólica ou solar, quanto o hidrogênio azul, que é o gerado com fontes como o gás natural unido à captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês). (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoABDAN promove workshop sobre o uso de pequenos reatores modulares para a descarbonização da indústria
A Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) realizará, em parceria com a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (SEENEMAR) do Rio de Janeiro, o workshop "Descarbonização da Indústria através dos SMRs" na próxima quarta-feira (18), das 9h às 12h30, no Clube de Engenharia, no Centro do Rio de Janeiro. O evento oferecerá uma oportunidade para aprender sobre as últimas inovações tecnológicas em Reatores Modulares Pequenos (SMRs) e Aço Verde, destacando seus papéis cruciais na redução das emissões de carbono na indústria. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas e a inscrição pode ser feita através do link fornecido. A abertura contará com a presença do presidente da ABDAN, Celso Cunha, do secretário da SEENEMAR, Hugo Leal, e do presidente do Clube de Engenharia, Márcio Girão. A programação inclui apresentações sobre projetos de SMRs em todo o mundo, o uso de aço verde em conjunto com SMRs, e apresentações de empresas do setor. (Petronotícias - 13.10.2023)
Link ExternoEmbraer realiza testes bem-sucedidos com combustível sustentável
As aeronaves mais avançadas da Embraer, decolaram e pousaram com sucesso, em teste do combustível de aviação 100% sustentável (SAF) na Austrália. A Embraer vê o SAF como fundamental para alcançar operações neutras em carbono até 2040. O SAF polui 80% menos que o querosene e pode ser usado em motores de aviões existentes sem grandes adaptações. No entanto, a produção de SAF tem sido lenta, principalmente devido à dificuldade em aumentar a produção, já que a construção de uma fábrica leva de três a cinco anos. Atualmente, todas as aeronaves da Embraer são aprovadas para usar uma mistura de até 50% de SAF com querosene de aviação. (Valor Econômico - 16.10.2023)
Link ExternoEUA/DoE: em parte dos cenários, emissões de carbono relacionadas à energia crescem até 2050
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulgou seu relatório Perspectiva Energética Internacional, com distintos cenários possíveis para o período até 2050. O órgão dos Estados Unidos adverte para o fato de que, na maioria desses cenários, as emissões de gás carbônico continuam a crescer nesse período, sob a legislação atual. O DoE diz que as pressões de alta da população e o crescimento da renda superam as pressões de baixa da energia e da intensidade do uso de carbono sobre as emissões. O departamento também diz que a crescente demanda por energia e as políticas atuais devem motivar um crescimento constante no uso de energias fósseis, enquanto as demais fontes de combustível devem ter crescimento mais rápido. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoEmpresas
Brainfarma: Empresa investe em subestações em GO
A indústria farmacêutica Brainfarma, do grupo Hypera Pharma, fechou uma parceria com a Equatorial Goiás para a construção de duas subestações: Brainfarma e São Vicente. A primeira, que pertence à própria indústria, tem a finalidade de atender às necessidades de energia no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA). A segunda foi concedida à Equatorial Goiás, juntamente com uma linha de alta tensão, e ficará a cargo da distribuidora a gestão destes ativos e o pagamento do investimento feito pela indústria farmacêutica. Segundo a Brainfarma, o investimento de quase R$ 20 milhões faz parte da estratégia de iniciativas ambientais, sociais e de governança, já que a empresa indica que, com a subestação, reduzirá em 20% as emissões diretas de CO2. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoDistribuidoras de energia aderem ao programa Desenrola
Na busca pela redução dos índices de inadimplência nas áreas de concessão, diversas distribuidoras de energia elétrica aderiram ao programa de negociação de dívidas, o Desenrola. Com a iniciativa, os consumidores podem parcelar suas dívidas e obter descontos variados. Entre as principais distribuidoras, a Neoenergia oferece descontos de até 90% para os clientes e descontos especiais mesmo para aqueles não contemplados pelo programa. A CPFL também aderiu a negociação e está oferecendo diferentes opções de redução e parcelamento. A Enel e a Energisa, por suas vezes, negociam abate de até 75% dos débitos atrasados. A Copel aguarda sua vez nas condições estabelecidas pelo Governo, já a Cemig revela que não conta com adesão imediata. Segundo o Serasa, as contas de luz e de água representam o segundo maior montante das dívidas em atraso, cerca de 20% do total. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoLeilões
Eletrobras Chesf realiza leilão de estruturas da usina térmica de Camaçari
A Eletrobras Chesf realiza na próxima sexta-feira, 20 de outubro, um leilão de maquinários e estruturas da Usina Térmica de Camaçari. Um conjunto variado de equipamentos, considerados inservíveis para empresa, serão oferecidos em lote único, com lance mínimo de R$ 48,3 milhões. Segundo a empresa, este é o maior leilão do tipo já realizado pela companhia. (Broadcast Energia - 13.10.2023)
Link ExternoCeral realizará leilão de compra de energia convencional
A Ceral, Cooperativa de Eletrificação Rural de Araruama, irá promover leilão eletrônico, no dia 18 de outubro, para a compra de energia elétrica convencional no Ambiente de Contratação Livre – ACL. O certame terá início às 10h30 e término no mesmo dia às 11h, por meio do portal da plataforma Leilão Digital da Paradigma. Podem participar deste Leilão de Compra de Energia pessoas jurídicas de direito privado ou público que sejam agentes adimplentes da CCEE, e não possuir quaisquer restrições cadastrais ou inadimplência junto à compradora. O resultado do Leilão será disponibilizado pela compradora aos vencedores no dia 19 de outubro, através de comunicação eletrônica. Já a homologação junto à Aneel, deverá ser feita no dia 9 de novembro. (CanalEnergia - 13.10.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Dcide: Índices trimestrais de energia têm alta anual pela terceira semana consecutiva
Os preços de referência para a energia convencional e incentivada, que tem desconto de 50% no fio, no curto prazo apresentaram alta anual pela terceira semana consecutiva, de acordo com o boletim divulgado pela consultoria Dcide nesta quarta-feira, 11. O índice convencional trimestral ficou em R$ 80,93 por megawatt-hora (MWh), o que representa alta de 13,11% ante os R$ 71,55 por MWh da semana passada. Em um mês, o aumento foi de 16,06% enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado a alta foi de 23,88%. Já para a energia incentivada, proveniente de usinas eólicas, solares, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), o preço de referência para entrega nos próximos três meses (novembro a janeiro de 2024) subiu 8,82% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 103,51 por MWh para R$ 112,64 por MWh. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoCCEE: PLD médio diário segue no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh), nesta sexta-feira, 13, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em meio à onda de calor registrada nas últimas semanas, o PLD horário chegou a oscilar, depois de permanecer um ano no patamar mínimo regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. Mas, hoje não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. (Broadcast Energia - 13.10.2023)
Link ExternoExpansão da matriz elétrica ultrapassa 7 GW em 2023
Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Bahia são os estados com maior incremento de nova capacidade instalada no ano. Um levantamento realizado pela Aneel apontou que o Brasil ultrapassou, em setembro, a marca de 7 GW de capacidade instalada em 2023, terminando o mês com 7.136,5 MW provenientes de 208 usinas inauguradas este ano. As plantas eólicas e solares somam 89,2% da capacidade instalada no ano, com 6.366,3 MW. As usinas com operação iniciada este ano estão localizadas em 18 estados de todas as regiões brasileiras. Em ordem decrescente, apresentam maiores resultados até o momento os estados de Minas Gerais (1.815, 7 MW), Rio Grande do Norte (1.778,5) e Bahia (1.775,3 MW). (CanalEnergia - 11.10.2023)
Link ExternoAneel: matriz elétrica cresce 223,8 MW em setembro; acumulado do ano passa de 7 GW
Ao longo do mês de setembro, a capacidade instalada de geração de energia elétrica cresceu 223,8 megawatts (MW) no País, com a entrada em operação de nove eólicas e três termelétricas. Com isso, a matriz elétrica nacional acumula uma expansão de 7.136 MW em nove meses, provenientes de 208 usinas inauguradas este ano, em 18 estados. No total, o Brasil passou a contar com 195,7 gigawatts (GW) de capacidade instalada fiscalizada. Desse total, 83,8% são consideradas renováveis. Os dados foram compilados pela Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel), que destaca que do volume total de capacidade adicionada em 2023, 89,2% são provenientes de usinas eólicas e solares, somando 6.366,3 MW. Considerando o valor total hoje existente, a fonte solar representa atualmente 5,26% da matriz brasileira, enquanto as eólicas respondem por 13,76%. (Broadcast Energia - 13.10.2023)
Link ExternoCogeração alcança 20,6 GW de capacidade instalada em setembro
A cogeração já responde por 10,7% da matriz elétrica brasileira, com uma capacidade instalada de 20,6 gigawatts (GW), distribuídas em 656 usinas em operação comercial, segundo levantamento da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) feito com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A maior parte das usinas (388) opera realizando a queima do bagaço de cana, com uma potência somada de 12,437 GW, ou 60,3% do total. Licor negro, subproduto da produção de celulose, é o segundo combustível mais utilizado na cogeração, com uma potência total de 3.407 MW, distribuídos em 21 usinas. Na sequência aparecem as usinas de cogeração movidas a gás natural, com 3.152 MW, distribuídas em 93 plantas. (Broadcast Energia - 13.10.2023)
Link ExternoPreço baixo de energia elétrica trava R$ 10 bi em fusões e aquisições
O baixo preço da energia elétrica neste ano colocou em compasso de espera um conjunto de operações de fusões e aquisições do setor, que prometia ser o mais ativo do ano. No cálculo de bancos de investimento, um volume superior a R$ 10 bilhões em vendas de ativos estavam na mesa neste ano, mas agora tendem a ter o desfecho em 2024 ou 2025. O ponto crucial para muitas operações serem adiadas foi o fraco crescimento da demanda por energia associado a um cenário com chuvas abundantes, que encheram os reservatórios das hidrelétricas; sobreoferta causada pela massiva entrada de usinas eólicas e solares; falta de reservatórios para hidrelétricas, que desperdiçaram água; restrição para exportação de energia excedente a países vizinho; e crescimento da geração distribuída. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoONS: custo marginal de operação mantém-se zerado em todos os submercados
O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana operativa de 14 a 20 de outubro mantém-se em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) em todos os subsistemas, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado nesta quarta-feira, 11. O CMO representa o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e está nesse patamar devido aos altos níveis de água armazenados nos reservatórios das hidrelétricas. O ONS já havia sinalizado a manutenção dos preços zerados ao longo deste mês. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoONS revisa para baixo carga de energia esperada para outubro, mas projeta alta de 5,9%
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) esperada para este mês para baixo e agora projeta alta de 5,9% na comparação com outubro do ano passado, informou no boletim do Programa Mensal da Operação (PMO) divulgado nesta quarta-feira, 11. A projeção teve queda de 158 MWmed, ou 0,2 ponto porcentual (p.p.), frente a informada na semana passada. Houve redução na previsão de carga para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul e alta das expectativas de consumo no Norte e no Nordeste. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoONS: previsão de afluência mantém-se abaixo da média em três dos quatro submercados do País
A previsão de afluência para outubro segue abaixo da média em três dos quatro submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN), de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que atualizou as projeções para o mês no informe do Programa Mensal de Operação (PMO) divulgado nesta quarta-feira, 11. Segundo o boletim de hoje, a única região que registrará Energia Natural Afluente (ENA) acima da média histórica para o período é a Sul, na qual se espera 34.998 megawatts-médios (MWmed), o equivalente a 264% da média de longo termo (MLT). No submercado Sudeste/Centro-Oeste, considerada a caixa d'água do setor elétrico, a projeção é de 21.670 MWmed, que representa 92% da MLT. No Nordeste, a expectativa é de 1.676 MWmed ou 52% da MLT. Já no Norte, a projeção é de 1.331 MWmed, que equivale a 56% da MLT. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoONS: Geração inflexível responderá por 74% da carga do SIN em 2024
O forte crescimento das fontes eólica e solar ao longo dos últimos anos fez com que a matriz elétrica brasileira se tornasse mais "inflexível". A previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é que o grau de inflexibilidade da geração alcançará os 74% da carga global do Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2024. O quadro pouco mudará em cinco anos e o indicador permanecerá em 73% em 2027. A projeção está contida no Sumário Executivo do Plano da Operação Energética (PEN) 2023 - horizonte 2023-2027, divulgado hoje, 11, pelo ONS. O documento traz avaliações das condições de atendimento energético para o setor elétrico brasileiro num horizonte de cinco anos à frente e sugere que, diante do alto grau de geração inflexível no SIN, seja feita uma precificação que leve em conta os atributos necessários para garantir a segurança da operação. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoONS: carga deve subir 3,2% ao ano para 84,7 GW médios em 2027
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta um crescimento médio anual de 3,2% ao ano da carga de energia do Sistema Interligado Nacional até 2027, quando deve atingir aproximadamente 84,7 GW médios, aumentando cerca de 13% em comparação a esse ano. A perspectiva deriva do Sumário Executivo do Plano da Operação Energética (PEN) para o horizonte 2023-2027, publicado nessa semana e que traz as avaliações das condições de atendimento energético ao setor elétrico brasileiro num horizonte de cinco anos à frente. Segundo o relatório, a demanda máxima crescerá de cerca de 99 GW em 2023 para cerca de 112 GW em 2027, considerando a incorporação da base da geração distribuída existente. (CanalEnergia - 13.10.2023)
Link ExternoONS: falta de pessoal, protocolos e infraestrutura contribuem para apagões
A negligência na integridade operativa do sistema elétrico brasileiro, juntamente com o advento das energias renováveis, tem aumentado a complexidade e os desafios do sistema. A ocorrência de eventos climáticos extremos e a pulverização do sistema contribuem para isso. Segundo a análise da ONS problemas como falta de pessoal capacitado, desconhecimento dos protocolos de operação segura e problemas de infraestrutura básica mostra que ter reservatórios cheios não é suficiente para garantir a segurança do abastecimento elétrico. O risco elevado de novos apagões, se nenhuma medida estrutural for adotada, é uma das questões que gera insegurança elétrica no Brasil.(Valor Econômico - 16.10.2023)
Link ExternoSudeste deve terminar outubro com armazenamento de 68,4%
Vazões na região Sul seguem crescendo e projeção é da afluência chegar a 264% da MLT ao final do mês. A segunda revisão da Programação Mensal da Operação, divulgada nesta quarta-feira, 11 de outubro, projeta que o submercado Sudeste/Centro-Oeste terminará outubro com arm.azenamento de 68,4%, enquanto o Sul aparece com 95,2%, Nordeste com 61,2% e Norte em 56,1%. A energia natural afluente deverá alcançar 21.670 MW médios, ou 92% da média de longo termo. No Sul a perspectiva é de encerrar o mês com ENA equivalente a 264% da MLT ou 34.998 MW médios. Já Norte e Nordeste as vazões aparecem com 56% e 52% da MLT ou 1.331 MW médios e 1.676 MW médios na projeção. O Custo Marginal da Operação segue zerado. (CanalEnergia - 11.10..2023)
Link ExternoRegião SE/CO conta com 71,2% da capacidade
Submercado do Sul caiu 1,3 p.p, Nordeste reduziu 0,2 p.p, enquanto Norte diminuiu 0,3 p.p. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e a capacidade está em 71,2% na última terça-feira, 10 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 145.657 MW mês e a ENA é de 26.182 MW med, valor que corresponde a 79% da MLT. Furnas admite 81,75% e a usina de Nova Ponte marca 73,66%. A Região Sul caiu 1,3 p.p e está operando com 90,3% da capacidade. Os reservatórios do Norte diminuiram 0,3 ponto percetual e estão com 68,1% da capacidade. A Região Nordeste teve recuo de 0,2 p.p e operava com 64,8% da sua capacidade. (CanalEnergia - 11.10.2023)
Link ExternoReservatórios do Sul aumentam em 1,5 p.p e operam com 90,8%
Reservatórios do SE/CO teve níveis estáveis, Nordeste baixou 0,1 p.p e Norte caiu 0,4 p.p. Os reservatórios do submercado do Sul apresentaram crescimento de 1,5 ponto percentual e operavam com 90,8% da capacidade, na última quinta-feira, 12 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 18.578 MW mês e ENA é de 62.105 MW med, equivalente a 85% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 82,48% e 93,17% respectivamente. A região Sudeste/Centro-Oeste contou com níveis estáveis e está em 71%. Os reservatórios do Norte caíram 0,4 p.p e operam com 67,3% da capacidade. A Região Nordeste baixou 0,1 p.p e opera com 64,3% da sua capacidade. (CanalEnergia - 13.10.2023)
Link ExternoCataratas do Iguaçu têm vazão 5 vezes maior por causa de chuvas
As fortes chuvas que atingem o Estado do Paraná desde a semana passada aumentaram em cinco vezes a vazão das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, nesta terça-feira. Segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelas medições, o volume médio histórico da vazão é de 1.500 litros por segundo, e por volta das 13h desta terça-feira, 10, a medição registrou 7.900 litros por segundo. A situação do Estado, no Sul do País, contrasta com a do Amazonas, no Norte, que enfrenta seca severa e registrou o quarto volume mais baixo do Rio Negro na série histórica de medições. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Estados já oferecem redução no IPVA a carros elétricos
Ao menos dez unidades federativas já preveem em suas legislações a isenção ou redução do IPVA para carros movidos a energia elétrica. Hoje, já oferecem benefícios fiscais o Distrito Federal e os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Outros três - Bahia, São Paulo e Pará - se preparam para adotar a medida. Embora cada estado tenha suas regras, é comum o objetivo de incentivar o uso desses automóveis, que são alternativa que emite menos gases de efeito estufa do que os veículos de combustão. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoChina investe em lítio na América do Sul
A China aumenta seus investimentos na região do triângulo do lítio (Argentina, Chile e Bolívia), fortalecendo a cadeia de suprimentos de veículos elétricos desses países. Os presidentes do Chile e Argentina, estão na China discutindo investimentos em lítio com líderes empresariais. O Chile fechou um acordo com o Tsingshan Holding Group para preços preferenciais de lítio, visando um projeto de valor agregado. (Valor Econômico - 16.10.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Banco do Brasil capta €350 mi para projetos de energia renovável no Brasil
O Banco do Brasil firmou uma carta de intenções com o Banco de Investimento Europeu (EIB) para obter recursos destinados ao financiamento de projetos de energia renovável no Brasil. O acordo estabelece a obtenção de 350 milhões de euros, dos quais até 30% serão alocados para micro e pequenas empresas. Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, destaca que essas captações evidenciam que bancos e investidores globais veem o Brasil e o BB como relevantes para este desafio ESG, que é igualmente global. (Valor Econômico - 16.10.2023)
Link ExternoSolar e eólica dominam oferta de energia no primeiro semestre
No primeiro semestre de 2023, a geração centralizada de energia solar e eólica registrou um notável crescimento de 68% e 27%, respectivamente, até junho, conforme indicado pelo Boletim Mensal de Energia divulgado pelo Ministério de Minas e Energia. Enquanto a fonte hidráulica permaneceu estável, houve uma significativa redução na contribuição das termelétricas a carvão e gás natural na oferta interna de energia (OIE). A participação das renováveis na OIE aumentou para aproximadamente 49,1%, superando a marca do ano anterior de 47,4%, impulsionada principalmente pela geração hidráulica. Além disso, 90% da oferta de energia elétrica provieram de fontes renováveis até junho, totalizando 376,4 TWh. Esse ano está superando os resultados anuais em termos de proporção de renováveis, promovendo uma geração de energia mais limpa devido a condições hídricas favoráveis e investimentos em energia solar e eólica. (CanalEnergia - 11.10.2023)
Link ExternoGreenYellow se une à Exata Energia para construir usinas solares no Nordeste
A francesa GreenYellow fechou um acordo com a Exata Energia, empresa do grupo Prime Energy, para construção de quatro usinas fotovoltaicas que somam 26,39 megawatt-pico (MWp) de capacidade instalada e 50.941 MWh de produção anual. O valor do investimento não foi divulgado. As usinas ficam na área de concessão da Coelba, Equatorial Piauí e Enel Ceará, nos Estados da Bahia, Piauí e Ceará, respectivamente. A GreenYellow será responsável pelo investimento, construção, operação e manutenção das usinas solares no modelo de Geração Distribuída (GD), plantas que se conectam diretamente à rede de distribuição que fica junto ou próxima dos consumidores. Já a Exata contratou a energia para dar sequência em seu negócio voltado à GD compartilhada e fará a distribuição e captação de clientes. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoBrasol: Empresa investe em usinas de GD no Mato Grosso
A Brasol quer implantar 45 fazendas solares fotovoltaicas no Mato Grosso até o início de 2024, em conjunto com o Grupo Oeste e a Enersim. Na parceria, o primeiro irá vender a energia no modelo de cotas de geração compartilhada enquanto a segunda será responsável pelas obras. Os empreendimentos somam investimento de R$ 250 milhões e a produção totaliza 58 MW no pico. As usinas mantêm o modelo de taxação anterior às novas regras de cobrança pelo serviço de distribuição, visto que o projeto obteve protocolo antes da mudança. O público alvo dessa geração são pequenas unidades consumidores que ainda não podem migrar para o mercado livre de energia. (Broadcast Energia - 13.10.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Ace capital: Alta demanda por energia e crise geopolítica pode dar sobrevida à energia nuclear
A tendência global de eletrificação de frotas, somada ao avanço de fontes renováveis e intermitentes, além de problemas geopolíticos com grandes produtores de petróleo e gás natural, devem dar sobrevida à energia nuclear, prevê a Ace Capital, em relatório. Na avaliação dos gestores da corretora, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia levou a cortes no fornecimento de gás russo e antecipou o debate sobre fontes e segurança energética, colocando novamente a energia nuclear no centro das discussões. Além disso, a forte elevação de preços do petróleo e seus derivados nos demais mercados tornaram as alternativas de importação significativamente mais caras, impulsionando a inflação na União Europeia. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoPreço do gás no atacado no Reino Unido atinge máxima desde fevereiro
Os preços do gás negociado no atacado no Reino Unido atingiram máximas desde fevereiro, na tarde desta sexta-feira (hora local). Há expectativa de maior demanda nos próximos dias pelo produto, com a queda forte nas temperaturas previstas para o fim de semana, enquanto o conflito entre Hamas e Israel fechou um campo de gás na costa israelense. (Broadcast Energia - 11.10.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
State Grid Brazil adere ao mercado livre
A State Grid Brazil Holding (SGBH), uma transmissora de energia, migrou para o mercado livre de energia, assinando contratos de cinco anos com a CPFL Energia, controlada pela State Grid Corporation of China. A mudança envolve 13 subestações em todo o Brasil e o prédio-sede no Rio de Janeiro. Apesar de fazerem parte do mesmo grupo, a SGBH realizou um processo competitivo envolvendo seis empresas para escolher o fornecedor de energia, priorizando economia, segurança operacional e conformidade regulatória. A SGBH tem um histórico de investimentos significativo no setor de transmissão de energia brasileiro e opera uma extensa rede de mais de 16 mil quilômetros de linhas, incluindo a importante transmissão da UHE Belo Monte. (CanalEnergia - 13.10.2023)
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