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IFE Diário 5.821
Regulação
Randolfe Rodrigues: MME debate MP para tratar sobre reajustes das tarifas de energia
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, revelou que o Ministério de Minas e Energia está discutindo uma Medida Provisória para lidar com os aumentos nas tarifas de energia elétrica, especialmente afetando os Estados da região amazônica. O ministro Alexandre Silveira prometeu retornar à bancada amapaense para debater o texto, embora não tenha detalhado seu conteúdo. Segundo Randolfe, a MP está em discussão no MME por diversas razões, mas Silveira indicou que só responderá aos parlamentares após consultar a Casa Civil e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Recentemente, a Aneel propôs um reajuste de 44,41% nas tarifas do Amapá, cujo percentual final será determinado após análise das contribuições da Consulta Pública. O senador não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça, dependendo do aumento aprovado pela agência. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoMME/Cruz: mercado elétrico não foi desenhado para o sistema que temos hoje, com tantas fontes
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Efrain Pereira da Cruz, afirmou há pouco que o setor elétrico brasileiro não foi desenhado para o sistema existente hoje, com tantas diferentes fontes para geração de energia. “Costumo dizer que o setor elétrico brasileiro não foi desenhado para o modelo que nós estamos hoje. Ele não foi desenhado para um regime com tanta energia intermitente, com tantas fontes. São todas louváveis, mas o nosso modelo não foi desenhado para isso e a gente está hoje vivendo esse turbilhão de mudanças e que nós precisamos nos adaptar”, disse. Ele ponderou, no entanto, que o setor elétrico brasileiro é resiliente e passou por crises como a da pandemia sem a quebra de agentes. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoPDL suspende duas resoluções da Aneel
Aprovado na Câmara dos Deputados em novembro, o PDL suspende duas resoluções da Aneel editadas no ano passado que tratam da definição da metodologia de cálculos das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (Tust). A primeira acabou com o método de estabilização das tarifas de transmissão. Já a outra estabeleceu uma nova metodologia que reequilibra o chamado uso do chamado "sinal locacional". Essa regra procura estabelecer valores adequados de uso do sistema de transmissão conforme as características de geração e consumo de energia de cada região. Na prática, a medida aloca proporcionalmente mais custos aos agentes que mais oneram o sistema de transmissão. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoTransição Energética
Vale/Bartolomeo: Brasil tem de se industrializar; temos oportunidade de ser potência em hidrogênio
O diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse hoje que não acredita no gás natural como matriz energética para os Mega Hubs no Brasil, que têm mais potencial com hidrogênio verde. O executivo destacou o potencial do país para ser disruptivo no segmento. “O Brasil tem de se industrializar”, disse, acrescentando: “temos oportunidade única no Brasil de ser uma potência em hidrogênio verde.” O gás natural, contudo, se apresenta como opção eficiente em outros contextos: “no Oriente Médio, é a opção óbvia”, disse, acrescentando que o projeto de um Mega Hub está avançado em Omã em virtude do combustível. Bartolomeo, que participou nesta manhã de evento sobre mineração promovido pelo Financial Times, também indicou mais duas regiões com potencial para produzir energia com competitividade, além do Brasil: México e Oriente Médio. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoDificuldades da inclusão do agronegócio no mercado regulado de carbono
Incluir o agronegócio dentre as atividades reguladas, que deverão obedecer limites de emissões, seria uma tarefa complexa. Primeiramente, porque ainda não existem metodologias consolidadas para mensuração, relato e verificação das emissões desse setor, o que dificultaria sua inclusão no Plano Nacional de Alocação, que será aprovado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima. Em segundo lugar, ainda que existissem instrumentos e tecnologias transparentes e confiáveis, as fazendas não estariam necessariamente sujeitas ao limite estabelecido pela lei, uma vez que a cadeia de produção agropecuária é bastante esparsa. Por fim, o texto do PL aprovado pelo Senado prevê que o próprio Plano Nacional de Alocação poderia estabelecer tratamento diferenciado para o setor, em razão de particularidades inerentes às suas atividades, faturamento, níveis de emissão líquida, dentre outros critérios. (Valor Econômico - 06.10.2023)
Link ExternoEnel: transição energética passa pela digitalização
A Enel Distribuição São Paulo, ultrapassou a marca de 570 mil medidores inteligentes instalados em bairros da capital paulista. O investimento, foi de aproximadamente R$ 470 milhões A substituição do medidor não implica na cobrança de uma taxa extra e está sendo apoiada por uma ampla campanha de informações junto aos clientes beneficiados. Os equipamentos permitem aos consumidores monitorar e otimizar o consumo de energia, além de permitir à distribuidora executar algumas atividades remotamente, com o objetivo constante de aprimorar a qualidade do serviço. Segundo o presidente do conselho de administração da Enel, Guilherme Lencastre, a transição energética passa pela digitalização das redes, especialmente nos grandes centros urbanos. (Valor Econômico - 06.10.2023)
Link ExternoEmpresas
Citi: Complexidades do sistema podem beneficiar empresas
Segundo a equipe de análise do Citi, a Copel e a Eletrobras poderiam se beneficiar da intensificação das complexidades do sistema elétrico brasileiro previstas para o próximo verão, considerando o crescimento da GD e das fontes renováveis na matriz elétrica e a configuração do El Niño. O benefício se daria pela oscilação do preço spot da energia. Antonio Junqueira, analista, explica que à medida que o sistema amplia a capacidade energética renovável (de solares e eólicas), incluindo de geração descentralizada, mais complexo se torna o sistema. A esse respeito, ele também observa que existe uma correlação entre a capacidade de geração energia intermitente (de eólicas e solares) e a volatilidade horária do preço à vista. "Quanto mais renovável for a matriz energética, mais volátil será a produção do sistema e mais os preços spot terão de se desviar para dar o incentivo adequado aos operadores", comentou. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Governo decide ligar térmicas no Norte e avalia desligar hidrelétrica no Amapá
A estiagem que afeta a região Norte do País levou o governo a decidir nesta quarta-feira, 4, ligar usinas termoelétricas para garantir o suprimento de energia nas áreas que dependem da operação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, que foi desligada nesta semana devido à severa escassez. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a proposta, apresentada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), pretende assegurar a segurança no atendimento ao Acre e Rondônia. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoCCEE: PLD médio diário sobe e fica em R$ 86,98 por MWh em três dos quatro submercados do País
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário voltou a subir e chegou aos R$ 86,98 por megawatt-hora (MWh) em três dos quatro submercados do País, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Nordeste, o indicador ficou em R$ 86,97 por MWh. O PLD estava no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, desde sexta-feira, 29. Na semana passada, variou por três dias depois de ficar mais de um ano no patamar mínimo regulatório. Ao longo desta quinta-feira, o PLD segue no piso até às 15h horas. Sobe gradativamente até às 18 horas, quando alcança a máxima para o dia aos R$ 154,63 por MWh. Depois, cai suavemente até as 20 horas, voltando ao piso apenas às 22 horas. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoABGD: Sistemas de geração distribuída já somam 24 GW em capacidade instalada
De janeiro a setembro deste ano, a capacidade de geração distribuída (GD) no Brasil aumentou em 5 gigawatts (GW), elevando o total para 24 GW, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). No início do ano, essa capacidade era de 18 GW. Atualmente, o país conta com mais de três milhões de sistemas de GD em operação, sendo que 48% dessa energia é destinada ao consumo residencial e 28% ao segmento comercial. A ABGD destaca que esse crescimento expressivo se deve principalmente à expansão da energia solar fotovoltaica, cujo custo dos painéis e tecnologias associadas tem apresentado uma redução significativa nos últimos anos. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoAnálise: Previsibilidade da produção representa desafios para o ONS
O analista Antonio Junqueira destacou que a geração distribuída alcançou uma capacidade instalada de aproximadamente 20 gigawatts em cerca de 3 a 4 anos e que, embora esses sistemas proporcionem diversificação da matriz e benefício ambientais, também trazem desafios para o operador do sistema, que não controla esta parte da produção. "Isso tem levado o ONS a favorecer fontes previsíveis (especialmente hídricas) para equilibrar a previsibilidade geral da produção de energia. O crescimento da GD está criando um 'GSF eólico', repetindo um termo que ouvimos de uma empresa", disse. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoAnálise: El Niño representa complexidade para o sistema elétrico
O analista Antonio Junqueira citou a configuração do El Niño como um fator de complexidade para o sistema elétrico brasileiro. Apesar dos reservatórios das hidrelétricas, nessa ocasião, estarem em níveis mais altos do que na ocorrência anterior, Junqueira lembra que o Brasil construiu cerca de 18 gigawatts (GW) de hidrelétricas que não possuem reservatórios na parte do País que é diretamente afetada pela seca relacionada com o El Niño. "Santo Antonio já não está produzindo", afirmou. Para ele, fica claro que as hidrelétricas com reservatórios carregam muito valor estratégico para o País. "Em anos com hidrologia normal, equilibrarão o sistema e representarão a solução para complexidades. Em anos com hidrologia mais pobre, naturalmente as usinas térmicas darão conta do recado", disse. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
BYD lidera a venda de elétricos no Brasil
Em setembro, de 2023, 1.830 carros elétricos foram vendidos no Brasil, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O número é 56,8% maior se comparado a agosto, com 1.167 unidades. Além disso, também é o recorde de vendas da categoria em um único mês. De janeiro a setembro, os emplacamentos somaram 7.725. Entre os modelos mais vendidos, a liderança fica com o BYD Dolphin. O hatch da fabricante chinesa registrou 1.036 emplacamentos em setembro. O Dolphin, aliás, teve mais vendas no mês do que todos os outros modelos do segmento somados. O sucesso do modelo (que agora tem uma versão mais potente e com autonomia maior) fica ainda mais perceptível se analisarmos o número de vendas gerais de carros no Brasil em setembro. Isso porque o hatch chinês foi o 43º modelo mais comercializado, de acordo com a Fenabrave. A frota de eletrificados (híbridos e elétricos) no Brasil agora é de 177.321 veículos. (Valor Econômico - 06.10.2023)
Link ExternoHidrogênio: Tecnologia ainda é cara, mas pode tornar ônibus elétricos mais viáveis
O hidrogênio começa a ser usado na Europa como forma de estender a autonomia de ônibus urbanos movidos a eletricidade. A conversão do hidrogênio, armazenado em um tanque no veículo, em energia elétrica garante à bateria carga extra em torno de 30%. Segundo Frank Mandel, responsável por treinamento de produto na Daimler, trata-se de uma experiência ainda cara, além disso, a logística de abastecimento do hidrogênio, que tem que ser extremamente puro, ainda é complicada e restrita a suprimento em locais mais reservados, como garagens de determinados frotistas. Na Europa, um ônibus urbano elétrico roda em torno de 300 quilômetros com uma carga de bateria. Com a ajuda do hidrogênio alcança 400 quilômetros. O uso do hidrogênio como extensor de autonomia surge como uma alternativa para viabilizar o uso de ônibus elétricos em estradas.(Valor Econômico - 06.10.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Parque eólico Anemus pode abastecer 360 mil residências
A 2W Ecobank inaugurou o parque eólico Anemus. Localizado no Rio Grande do Norte, o empreendimento tem potência instalada total de 138,6 MW e, em sua plena capacidade, a energia produzida pelo parque seria suficiente para abastecer cerca de 360 mil residências mensalmente ou então produzir cerca de 20 milhões de quilogramas de hidrogênio verde por ano. O empreendimento da 2W Ecobank tem uma sociedade com a WEG, que consumirá 49% da energia gerada no parque pelo sistema de autoprodução. O volume restante é destinado aos clientes da 2W no mercado livre de energia. (Valor Econômico - 07.10.2023)
Link ExternoOcean Winds inicia estudos de meio ambiente para eólica offshore no Brasil
Enquanto o Brasil ainda aguarda um marco legal para geração eólica offshore que dê segurança às empresas para desenvolverem projetos no setor, a Ocean Winds Brasil vai promover em estudos de meio ambiente no mar, com objetivo de avaliar a viabilidade, potencial da geração e possíveis impactos no ecossistema. O diretor de desenvolvimento da companhia, Rafael Palhares, explica que são estudos com pouca interferência no meio e de caráter de observação sem a necessidade de fazer coletas. Ele lembra que uma das questões do setor eólico é a questão da morte de pássaros por colisão com as pás e a ideia é ver como se dá a movimentação das aves. A regulação é só um detalhe frente aos empecilhos que o setor deve passar. O Brasil precisa arranjar a infraestrutura de portos e de transmissão e, no contexto atual, não há demanda. Os custos da cadeia são outro problema e colocam a indústria em xeque. (Valor Econômico - 08.10.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Térmicas no Norte enfrentam complicações para entrar em operação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avalia realizar ajustes regulatórios para que duas térmicas localizadas no Norte do país possam iniciar operação comercial e reforçar o suprimento de energia na região, que está sob seca severa. Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou o acionamento das térmicas Termonorte 1 e 2. No entanto, essas usinas enfrentam complicações significativas. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou que as duas usinas não possuem outorgas e não possuem contrato de conexão com a rede de transmissão, medidas que asseguram a remuneração das térmicas pela operação. O diretor-geral da Aneel afastou a possibilidade de falta de energia na região Norte e destacou a possibilidade de outras térmicas serem acionadas para aumentar a segurança no suprimento da região. (Valor Econômico - 06.10.2023)
Link ExternoMME/Silveira: combustível estocado para térmicas do Norte atenderem AC e RO dura 30 dias
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o combustível estocado no Norte do País para suprir os Estados do Acre e Rondônia diante da mais grave estiagem ocorrida na região tem previsão de durar 30 dias. Segundo ele, "já há impactos sociais preocupantes" por conta da seca, e o governo tem feito todos os esforços para minimizar a situação. "Foram anunciados recursos vigorosos para dragagem dos rios Solimões e Madeira, algumas iniciaram hoje e outras mais à frente. É o governo federal voltando a estar próximo dos Estados e municípios", disse Silveira após participar do seminário Siga Previ, no Rio de Janeiro. Ele explicou que, com a parada da hidrelétrica de Santo Antônio, foi necessário buscar uma via alternativa por meio das térmicas, mas que a hidrelétrica de Jirau está operando porque tem um perfil diferente, apesar de compartilharem o rio Madeira. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoAneel/Feitosa sobre acionar térmicas no Norte: "Haverá custo, mas não consigo precisar o impacto"
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou há pouco que o acionamento de usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia no Acre e Rondônia terá um custo para todos os consumidores. Contudo, ainda não é possível precisar qual será o impacto nas tarifas. A decisão de acionar as usinas térmicas, que têm um custo mais alto, foi informada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) na noite dessa quarta-feira, 4. A medida tem como objetivo garantir a segurança no atendimento nos Estados do Acre e Rondônia. Ao falar sobre a seca no Norte, Feitosa afirmou que o setor elétrico têm condições de atender todas essas situações. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoAneel/Feitosa: Térmicas (para Norte) estavam descontratadas, é preciso aparato regulatório rápido
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, explicou nesta quinta-feira, 5, que serão necessários ajustes regulatórios rápidos para que as térmicas que serão contratadas para garantir o atendimento no Acre e Rondônia entrem em operação. Diante da seca na região Norte, o governo decidiu na quarta-feira, 4, acionar as termelétricas Termonorte I e Termonorte II. De acordo com o governo, caberá à agência reguladora e ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) adotarem as medidas necessárias para retomada da disponibilidade dessas usinas. Feitosa disse que não é possível precisar o prazo para que isso seja feito, mas que deverá ser o mais rápido possível. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoAbdan negocia com Finep estudos para substituição de térmicas à carvão por reatores nucleares
A Associação Brasileira para Desenvolvimento Nuclear (Abdan) teve reuniões com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Diamante Energia sobre a realização de estudos voltados à substituição das usinas termelétricas a carvão por reatores modulares (SMRs). A reunião, que ocorreu nesta quarta-feira, visa alinhar esforços em direção a uma transição energética mais limpa e eficiente no Brasil. Segundo a entidade, o objetivo é que até 2040 as usinas à carvão, mais poluentes, sejam desativadas no País. E, na avaliação da Abdan, a substituição dessas geradoras por sistemas nucleares poderia mitigar problemas decorrentes do desligamento das termelétricas. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Aneel: 8,7 mil unidades consumidoras já acionaram distribuidoras para migrar em 2024
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Ricardo Tili informou há pouco que cerca de 8,7 mil unidades consumidoras de energia elétrica já acionaram as distribuidoras para poder migrar para o mercado livre em 2024. A partir de janeiro, todos os consumidores atendidos em alta tensão poderão deixar o mercado regulado, no qual são atendidos pelas concessionárias de distribuição, e migrar para o mercado livre, onde podem escolher seu fornecedor de energia. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a medida pode alcançar 72 mil unidades consumidoras. De acordo com o diretor, a abertura para a alta tensão, que contemplará todo o chamado Grupo A, é um “importante passo para a abertura completa do mercado que ocorrerá nos próximos anos”. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoAneel tem poder para punir favorecimento a empresas do mesmo grupo, caso se confirme, diz Tili
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Ricardo Tili afirmou que a agência poderá fiscalizar e punir agentes do setor caso sejam comprovadas interferências no processo de migração para o mercado livre para favorecer empresas do mesmo grupo econômico. "A Aneel tem o poder de fiscalizar e punir se houver algum tipo de interferência", disse a jornalistas durante o encontro sobre abertura do mercado livre de energia, promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Tili é relator do processo de aprimoramento da resolução que trata do comercializador varejista, figura central no processo de abertura de mercado que começa em 2024. A partir de janeiro, todos os consumidores atendidos em alta tensão poderão deixar o mercado regulado, onde são atendidos por distribuidoras, e poderão ser atendidos no mercado livre de energia, no qual escolherão seu fornecedor. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoBBCE: Calor estimula operações em setembro, mas energia negociada segue em queda
A onda de calor registrada em setembro, que fez com que o preço de liquidação das diferenças (PLD) voltasse a oscilar, depois de permanecer estável no piso regulatório por mais de um ano, movimentou as negociações na BBCE. Com isso, o contrato de energia convencional para entrega no Sudeste em setembro foi o ativo mais negociado em tela. Ainda assim, a empresa segue registrando um giro de negócios mais baixo do que em anos anteriores. No mês passado foram transacionados 25.352 gigawatts-hora (GWh), volume 10,3% menor que o verificado em setembro de 2022. Na comparação com agosto deste ano, a queda foi de 1,10%. O perfil de operações resultou em um tíquete médio de 12,2 Gwh, abaixo dos 14,5 Gwh verificados no mês anterior. Em volume financeiro, foram movimentados R$ 2,15 bilhões, queda de 34,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, refletindo a baixa dos preços. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoCCEE soma 93 varejistas registradas e 41 estão no processo de habilitação
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) afirmou que 93 varejistas já estão habilitadas e mais 41 estão no processo, informou o órgão setorial nesta quinta-feira, 05, durante o encontro sobre abertura do mercado livre de energia, promovido em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na capital paulista. Até o fim do ano passado, apenas 55 empresas estavam cadastradas junto à instituição. Em abril, a CCEE projetava que o ano se encerraria com cerca de 100 agentes do tipo. A alta é embalada pela abertura completa do mercado de energia para os consumidores atendidos em alta tensão a partir de 2024. A portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) que autorizou a abertura para todos os agentes do chamado Grupo A determina que os consumidores com carga individual inferior a 500 quilowatts (kW) serão representados por agente varejista perante a CCEE. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
Link ExternoCemig fecha contrato para fornecer energia no mercado livre para a Dmae
A Cemig fechou um contrato para fornecer energia renovável no mercado livre para o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) de Uberlândia, por meio de sua comercializadora varejista. Segundo a Cemig, a contratação será no formato de desconto garantido, no qual a empresa garante uma redução pré-determinada em relação ao valor que seria cobrado no mercado regulado. A estimativa é que a Dmae terá uma economia de aproximadamente R$ 70 milhões com eletricidade. (Broadcast Energia - 05.10.2023)
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