ESCONDER ÍNDICE
IFE
06/10/2023

IFE Diário 5.820

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

IFE
06/10/2023

IFE nº 5.820

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gabriela Mesquita de Vasconcelos, Gustavo Rodrigues Esteves, Maria Luísa Michilin, Paulo Giovane e Sofia Paoli

Ver índice

IFE Diário 5.820

Regulação

MME: governo decide acionar térmicas nas regiões atingidas pela seca

O governo decidiu nesta quarta-feira, 4, que usinas termoelétricas vão entrar em operação nas regiões atingidas pela seca no Norte do País nos próximos dias. A medida, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), vai assegurar o suprimento de energia nas áreas que dependem da operação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, que foi desligada devido à severa escassez nesta semana. De acordo com a pasta, a proposta, apresentada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) nesta quarta, pretende garantir a segurança no atendimento de energia elétrica no Acre e em Rondônia. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Aneel/Feitosa: Térmicas acionadas no Norte não mudam previsão de bandeira verde

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, avalia que o aumento de despesas com o acionamento de usinas térmicas, para atender Estados atingidos diretamente pela seca na região Norte, não deve mudar a previsão de manter bandeira tarifária verde até o final do ano. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou a operação das usinas térmicas, com maior custo e emissão de poluentes, para compensar o desligamento da hidrelétrica de Santo Antônio (RO), em razão do baixo volume de água do rio Madeira. São eventos muito localizados e que basicamente elas [térmicas] não funcionarão de forma ininterrupta, apenas em alguns momentos do dia. Não haveria a possibilidade de sensibilizar a bandeira tarifária”, afirmou Feitosa, ao deixar audiência pública no Senado. (Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

MME: governo teme impacto de térmicas jabuti nas tarifas, mas tema deve ser tratado no Congresso

Apesar de um temor sobre o impacto nas tarifas dos consumidores, o governo acredita que uma eventual revisão sobre a contratação das chamadas "térmicas jabuti" deve ser encaminhada pelo próprio Congresso Nacional, que embutiu a obrigação de contratação desses empreendimentos por meio da Lei que permitiu a privatização da Eletrobras. O diretor de Programa da Secretaria-Executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Reinaldo Garcia, afirmou que cabe ao Legislativo rever ou não a política de implementação das usinas. Pela medida aprovada pelo Legislativo, a União terá que contratar 8 gigawatts (GW) de térmicas a gás nos próximos leilões. Essas usinas devem estar localizadas mesmo em locais onde não há reserva ou infraestrutura. Na prática, seria necessário construir novos dutos para lugares distantes, o que pode levar ao encarecimento das contas de luz. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Aneel: Tarifas penalizam mais regiões Norte e Nordeste

Para o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, a política tarifária do setor elétrico penaliza mais a população das regiões Norte e Nordeste, com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). “Isso acontece por vários fatores. Primeiro, geograficamente, os Estados da região Norte são muito grandes, com baixa densidade demográfica e o consumo per capita muito baixo”, disse.Ele informou que a região Norte, por exemplo, tem uma tarifa média de R$ 326 por megawatt-hora (MWh), enquanto a região Sul está em R$ 171/MWh. “A tarifa nas regiões com maior complexidade econômica não pode continuar crescendo”, disse o diretor-geral da Aneel. “A nossa tese é que a CDE [fundo que reúnes encargos repassados para a conta de luz] deveria respeitar a capacidade de pagamento da população”, pontuou o dirigente. (Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

Aneel/Sandoval: É momento de discutir tarifas e subsídios na conta de luz

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, defendeu há pouco a necessidade de rediscutir as tarifas de energia e os subsídios inseridos na conta de luz. De acordo com ele, o setor elétrico tem sido pujante e alavancado crescimento no País, com investimentos no segmento de distribuição que permitiram torná-lo o serviço público mais universal do País, com níveis de qualidade, na média Brasil, melhores que os limites regulatórios. "Então, é momento de discutir serenamente, chegamos em nível de excelência (de serviço) e queremos que consumidor seja representado, com tarifas que permita a melhora da qualidade de vida da população e também permita que a indústria se desenvolva com competitividade; é isso que se reverterá na melhoria de qualidade de vida e no desenvolvimento de uma nação", disse Sandoval, durante o Seminário Nacional dos Consumidores de Energia. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Brasileiro deve pagar R$ 342 bi em contas de luz em 2023, afirma frente de consumidores

O consumidor brasileiro deve pagar R$ 342 bilhões em contas de luz ao longo deste ano, informou há pouco o presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata Ferreira, durante evento realizado pela instituição em andamento em Brasília (DF). Deste total, cerca de 40% são tributos encargos e perdas, detalhou. Os outros 60% correspondem, de fato, ao preço da energia contemplando os serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Para Barata Ferreira, ex-diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), diante da matriz elétrica limpa e renovável do País, é possível reduzir este montante, especialmente, na parte que diz respeito à energia. Para isto, sugeriu a revisão do marco legal do setor, que, segundo ele, foi construído há 25 anos "com bases completamente diferentes da que temos hoje". (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Artigo de Pietro Erber: "Reforma do Setor Elétrico"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pietro Erber, engenheiro e ex-conselheiro da Eletrobras, trata da reforma do setor elétrico. Segundo Erber, “a iniciativa de reestruturar o setor elétrico num momento de excepcionais alterações institucionais, com reflexos contratuais e comerciais, além de crescentes modificações em seu quadro energético e de inserção regional, com destaque para a Itaipu Binacional, e contando com tantas novas ferramentas tecnológicas, enseja a oportunidade de melhor atender seu mercado, inclusive incorporando segmentos da população ainda não atendidos." (Valor Econômico - 06.10.2023)
Ver PDF

Transição Energética

Haddad: ‘Não temos alinhamento no Brasil em torno do combate às mudanças climáticas’, diz ministro da Fazenda

Não temos um alinhamento no Brasil em torno da importância do combate às mudanças climáticas, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Infelizmente, não estamos em um patamar em que todas as instituições brasileiras estejam amainadas nesse objetivo.” disse Haddad. Ele destacou, no entanto, que o Brasil tem “uma série de oportunidades de desenvolvimento sustentável”, o que, no caso de outros países, “pode parecer custo”. Haddad também disse que algo entre 70% e 80% da agenda recente de Lula nos Estados Unidos “foi voltado” ao tema. Ainda afirmou que, com o Brasil assumindo a liderança do G-20 e a realização da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP) 30 em Belém, “poderemos dar visibilidade” ao assunto.(Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

Ministra Marina Silva prevê queda de 50% no desmatamento na Amazônia

A ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou que a tendência é que a queda do desmatamento na Amazônia alcance 50% no acumulado do ano até setembro. Nos oito primeiros meses de 2023, o recuo foi de 48%, sempre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os números são divulgados mensalmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda publicará os dados de setembro. (Valor Econômico - 06.10.2023) 
Link Externo

Bird/Gomes: Banco quer incrementar caixa em US$ 100 bi para clima e Brasil pode ser beneficiado

O Banco Mundial (Bird) pleiteia incrementar seu caixa com US$ 100 bilhões para serem repassados pela próxima década a, preferencialmente, projetos de enfrentamento à mudança climática. O aval de pelo menos parte dessa verba deverá ser dado durante as reuniões do FMI e do G20 Financeiro em Marrocos, de 9 a 15 de outubro. É preciso que os membros da instituição aprovem o projeto e, por isso, o diretor-executivo do Bird que representa o Brasil e mais oito países, Erivaldo Gomes, explicou a proposta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ontem em Brasília. O Brasil tende a ser um dos principais beneficiários dos recursos. (Broadcast Energia - 04.10.2023)
Link Externo

BID e Banco Mundial firmam parceria para impulsionar o desenvolvimento sustentável na América Latina

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinou uma parceria de quatro anos com o Banco Mundial para colaborar no combate ao desmatamento na Amazônia, ajudar o Caribe a lidar com desastres climáticos e melhorar o acesso à internet na América Latina para populações mais pobres. “O acordo com o Banco Mundial é um avanço”, disse Ilan Goldfajn, presidente do BID. “É o primeiro acordo em que não apenas assinamos uma carta de intenção dizendo ‘vamos ser amigos’. Temos realmente grupos de trabalho e só assinamos quando eles apresentam planos de ação”. O foco estará em ajudar a América Latina e o Caribe na adoção das energias limpas e no enfrentamento ao que Goldfajn chama de “triplo desafio” da região: governos com falta de dinheiro, populações pressionando por melhores serviços públicos e baixo crescimento econômico da região.(Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

Bradesco/Honorato: Transição energética é novo bônus brasileiro

Em um cenário em que o bônus demográfico fica para trás, o potencial econômico da transição energética é o novo bônus para que a economia brasileira ganhe produtividade, segundo o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa. Segundo ele, inovação tecnológica e uma nova postura diante do comércio internacional também podem trazer ganhos para o País. Honorato disse que o Brasil tem hoje produtividade e renda per capita abaixo do que seria desejável diante da atual composição demográfica da população, com um maior crescimento de faixas etárias mais velhas. Entretanto, ele afirmou que não é somente o aumento da população em idade ativa que leva a ganhos de produtividade. (Broadcast Energia - 03.10.2023)
Link Externo

Bradesco/Minas: desafio é como atrair trilhões para fazer transição

A transição para economia de baixo carbono vai exigir trilhões de dólares, e o Brasil não vai conseguir fazê-la apenas com recursos locais. O desafio é como atrair trilhões para fazer a transição, afirmou Maurício Minas, conselheiro de administração do Bradesco. Para o executivo, o Bradesco pode impactar a economia de baixo carbono com financiamentos. “Em 2021, decidimos reservar R$ 250 bilhões para financiar projetos com critérios de sustentabilidade, como green bonds e projetos de transformação de baixo carbono. O prazo de execução era 4 anos, mas executamos em um ano e meio.” (Broadcast Energia - 03.10.2023)
Link Externo

FMI: diretora-geral defende ajuda a países endividados e combate às mudanças climáticas

O Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa encontrar um equilíbrio entre ajudar os países com altos níveis de endividamento e estar mais envolvido no financiamento da transição energética. Essa foi a principal mensagem da diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, durante seu discurso de abertura das reuniões anuais do Fundo e do Banco Mundial. Georgieva afirmou que o mundo hoje está numa situação econômica muito melhor do que muitos analistas previam, mas é preciso concentrar esforços no combate às mudanças climáticas. "A África contribuiu quase nada com o problema das mudanças climáticas, mas sofre duras consequências. É preciso que o continente esteja preparado para enfrentar essas consequências", disse a diretora do FMI.(Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

América Latina está diante de oportunidade histórica para alavancar seu crescimento, diz Ilan Goldfajn

O chefe do maior banco de desenvolvimento da América Latina conclamou os líderes políticos da região a transformar o sucesso econômico de seus países aproveitando as oportunidades para exportar fontes de energia verdes, alimentos e minerais críticos. Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), planeja incrementar a concessão de créditos pela instituição em US$ 20 bilhões nos próximos dez anos.Ele acredita que isso ajudará a região a aproveitar tanto a transição para as energias limpas quanto as iniciativas para aproximar as instalações produtivas do mercado dos Estados Unidos, além de também atender às demandas dos cidadãos para que se melhore a saúde, a educação e a infraestrutura digital.A América Latina tem cerca de 70% das reservas de lítio do mundo e 38% das de cobre, de forma que poderia ter um grande papel em suprir o mundo com as matérias-primas necessárias para a transição aos veículos elétricos e à energia renovável, acredita Goldfajn. Para que a região explore sua energia solar e eólica abundante e barata para exportar hidrogênio verde, “você precisa se organizar, planejar, trazer recursos, ter o Estado de Direito, ter regulamentações”, disse Goldfajn. (Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

EUA descartam aumentar contribuição ao Fundo Verde para o Clima

Os Estados Unidos descartaram aumentar sua participação no Fundo Verde para o Clima, principal instrumento financeiro destinado aos países mais pobres. O programa canaliza os aportes e empréstimos para projetos de adaptação e mitigação frente às mudanças climáticas. Os países mais favorecidos pelo fundo estão na África, América Latina, Caribe e parte da Ásia. Os países desenvolvidos se comprometeram, a partir de 2020, entregar US$ 100 bilhões em financiamento climático às nações mais pobres anualmente, meta que vem sendo cumprida. O Fundo Verde para o Clima faz parte desse compromisso, e o financiamento é tema essencial para limitar o aumento da temperatura média do planeta a 1,5°C. Os países em desenvolvimento, menos responsáveis pelas alterações climáticas, precisam do apoio das nações mais ricas, e poluentes, para se adaptarem às consequências cada vez mais graves dos fenômenos climáticos extremos e fazerem a transição para energias mais limpas. (Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

Eneva: Hidrogênio verde é caminho de longo prazo; gás natural tem papel central na transição

O hidrogênio verde é um caminho que ainda encontra desafios, o que coloca o combustível como uma possibilidade de longo prazo, avaliou o gerente geral de novos negócios da Eneva, Rodrigo Calado, na abertura do Rio Innovation Week 2023, terceira edição do evento que está acontecendo no Rio de Janeiro até sexta-feira, 6. Segundo ele, porém, a Eneva também investe em pesquisas com hidrogênio verde, através de sua área de venture capital. A Eneva aposta que o gás natural terá papel central na transição energética no Brasil, como combustível capaz de dar resiliência e segurança no abastecimento no sistema elétrico brasileiro. (Broadcast Energia - 04.10.2023)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD segue no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário se mantém no piso regulatório, de R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh), nesta quarta-feira, 04, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador ficou mais de um ano no patamar mínimo, que era de R$ 55,70 por Mwh em 2022, mas teve três dias consecutivos de alta na semana passada, retornando ao piso já na sexta-feira, 29. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Preços de referência para energia a ser entregue nos próximos três meses mantém tendência de alta

Os preços de referência para a energia a ser entregue nos próximos três meses mantiveram a tendência de alta. O índice convencional trimestral ficou em R$ 71,55 por MWh, o que representa um aumento de 2,24% ante os R$ 69,98 por MWh da semana passada. Em um mês, a alta é de 2,46%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, chega a 16,7%. Já para a energia incentivada, o preço de referência para o MWh subiu 0,61% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 101,26 por MWh para R$ 103,51 por MWh. Em um mês, a alta acumulada é de 1,94%. Em 12 meses, chega a 11,90%. Na comparação semanal, a alta se deu no registro da virada de mês pelo levantamento, o que resulta na alteração da composição do indicador, com a retirada dos produtos com entrega para o mês vigente (outubro) e a introdução do produto com entrega três meses à frente (janeiro de 2024). (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Absolar: Brasil ultrapassa 34 GW em capacidade instalada de energia solar

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 34 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15,4 % da matriz elétrica do País, informou hoje a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O segmento de geração própria distribuída (GD) de energia soma 23,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 119,1 bilhões em investimentos, R$ 30,5 bilhões em arrecadação e mais de 709,3 mil empregos acumulados desde 2012, segundo a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

MME solicita estudo para avaliar se é necessário acionar termelétricas

Diante do cenário, o Ministério de Minas e Energia (MME) solicitou estudo para avaliar se é necessário acionar usinas termelétricas por segurança. O tema foi discutido nesta tarde durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Segundo Ciocchi, não é necessário acionar térmicas para abastecer o Estado do Amapá, cujo atendimento se dará 100% pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Já para o Acre e Rondônia está sendo avaliado o acionamento das usinas térmicas Termo Norte I e II. O governo, contudo, ainda está em tratativa com os empreendimentos, pois é necessário ajustes regulatórios e comerciais. Ciocchi reforçou que o acionamento dessas térmicas também se daria para garantir a segurança do sistema. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Reservatórios do Norte tem recuo de 0,5 p.p

A Região Norte apresentou queda de 0,5 ponto percentual nos níveis dos reservatórios, na última terça-feira, 3 de outubro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 71,1% da capacidade. A energia armazenada mostra 10.885 MW mês e a ENA aparece com 1.529 MW med, o mesmo que 61% da MLT. O subsistema do Nordeste caiu 0,4 ponto percentual e opera com 66,3% da sua capacidade. A região Sudeste e Centro-Oeste teve queda de 0,2 p.p e está com 71,8%. A Região Sul diminuiu 1,2 p.p. e está operando com 88,4% da capacidade. (CanalEnergia - 04.10.2023) 
Link Externo

Mobilidade Elétrica

BYD aposta no Brasil com investimento de R$ 3 bi

Com a presença do fundador da BYD, o bilionário Wang Chuanfu, está previsto o lançamento da pedra fundamental do complexo fabril da montadora chinesa no Brasil, em Camaçari (BA). A empresa pretende investir R$ 3 bilhões no complexo, que contará com três fábricas; uma dedicada à produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos, uma fábrica de automóveis híbridos e elétricos, e uma planta de processamento de lítio e de ferro fosfato, que são componentes para as baterias dos veículos. “Camaçari também terá um centro de pesquisa”, disse Karam, gerente de relações públicas da BYD Brasil. A expectativa é que o complexo gere 5 mil empregos. A BYD estima iniciar a produção em Camaçari entre o fim de 2024 e início de 2025. (Valor Econômico - 04.10.2023)
Link Externo

Embraer e Nidec: Parceria para fabricar motor elétrico de ‘carro voador’

A Embraer informou que foram concluídos os processos necessários entre sua subsidiária Embraer Aircraft Holding e a japonesa Nidec Motor Corporation para a criação da Nidec Aerospace. A Nidec Aerospace iniciará suas atividades de desenvolvimento e fabricação de sistemas elétricos de propulsão para uso aeronáutico, incluindo os voltados a veículos de decolagem e pouso vertical (eVTOL) e aeronaves de asa fixa. A nova empresa será controlada pela Nidec, com participação de 51%, enquanto a companhia brasileira ficará com uma fatia de 49%. (Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

Enel XWay: Ampliação de parceria com a Volvo na América Latina

A Enel X Way ampliou sua parceria com a montadora Volvo Car na América Latina, para fornecimento de carregadores rápidos conectados no Brasil e novos projetos de infraestrutura de recarga pública. Essa parceria existe desde 2021 e teve como objetivo a instalação no Brasil de carregadores rápidos (150kW) e semirrápidos (7kW) em pontos estratégicos de consumo. De acordo com a Enel X Way, desde então foram fornecidos mais de 2 mil carregadores Waybox de 7 kW a veículos da montadora em todo o País. Além disso, as empresas negociaram um projeto de três anos para criação de infraestrutura de recarga pública na Guatemala, Peru e Argentina, por meio da instalação de carregadores semirrápidos de 30 kW a 60kW. Esses equipamentos devem ajudar os proprietários de carros elétricos da marca a utilizar a recarga pública nesses pontos. (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Veículos elétricos: Vendas da Ford crescem no terceiro trimestre

A Ford Motor registrou um aumento de 7,7% nas vendas do terceiro trimestre de 2023. O resultado foi impulsionado pela forte demanda dos clientes pelas suas grandes picapes e um aumento nas vendas de veículos híbridos. A empresa de Michigan fechou o terceiro trimestre com um aumento de 41,4% nas vendas de modelos híbridos, incluindo variantes gás-elétricas da picape pequena Maverick e do SUV Escape. As vendas de veículos elétricos (VE) cresceram a um ritmo mais lento, subindo 14,8% no período de junho a setembro, à medida que a procura geral por carros movidos a bateria se estabilizou após uma explosão inicial de vendas destes modelos. (Valor Econômico - 04.10.2023)
Link Externo

Energias Renováveis

Carta destaca impactos de parques eólicos e solares aos agricultores do NE

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) expôs preocupações sobre os impactos dos parques eólicos e solares no Brasil, especialmente na região Nordeste. A carta, apresentada durante um encontro regional em Alagoas, denuncia a rápida expansão descontrolada desses empreendimentos, acusando-os de adotar um modelo exploratório que viola direitos humanos e da natureza. O Ministério Público Federal (MPF) participou do debate, destacando a necessidade de abordar os efeitos desses projetos na agricultura familiar e nas comunidades locais. O procurador da República, José Godoy Bezerra de Souza, apoia as energias renováveis, mas critica a forma como estão sendo implementadas, pedindo uma abordagem mais cuidadosa que leve em conta a qualidade de vida e o meio ambiente. Ele também elogiou a criação da Mesa de Diálogo Energia Renovável pelo governo federal, que busca articular ações entre diversos setores envolvidos na produção de energia renovável e abordar os direitos e impactos associados a esse processo. O procurador também abordou questões de desapropriação territorial e contratos de arrendamento de longo prazo que afetam as comunidades rurais. Destacou-se ainda a importância das consultas prévias, livres e informadas com as comunidades que hospedam usinas de energia em seus territórios. (CanalEnergia - 04.10.2023)
Link Externo

Setor eólico: Fabricantes enfrentam cenários distintos no Brasil e no mundo

As cadeias produtivas do setor eólico parecem estar enfrentando menos pressão, à medida que os custos diminuíram e a inflação dá lugar a um contexto mais estável. No entanto, novos desafios surgem. Há uma alta demanda global por equipamentos e preocupações sobre o possível aumento dos preços das commodities. Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), destaca que a incerteza que afeta o setor no Brasil está relacionada à demanda, uma vez que o momento de preços baixos de energia (conhecidos como PLD, na sigla do setor) tornam difícil a rentabilização dos investimentos e, em alguns casos, o custo marginal impede a expansão do setor. Dado o reduzido número de novos contratos para fornecimento de aerogeradores assinados no Brasil até o momento em 2023, o diretor-presidente do grupo Nordex no Brasil, Felipe Ramalho, expressa preocupação com a possibilidade de a cadeia de suprimentos local enfrentar baixa procura por equipamentos e serviços nos anos de 2024 e 2025. (Valor Econômico - 06.10.2023) 
Link Externo

Coagro, Zeg Bio Gás e Porto do Açu se unem para a implantação de uma usina de biometano

A Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (COAGRO), a ZEG Biogás e o Porto do Açu uniram forças para estabelecer uma usina de biometano no complexo porto-industrial do Açu, com capacidade inicial de produção de 5 milhões de m³ por ano. Prevendo investimento de R$60 milhões na primeira fase, o projeto utilizará vinhaça da cana-de-açúcar para gerar biogás, representando um avanço importante para a economia verde na região. A iniciativa promete não apenas impulsionar a indústria de biocombustíveis avançados, mas também fortalecer o agronegócio local, gerando empregos e renda de maneira sustentável. O Porto do Açu atuará como plataforma de infraestrutura, fomentando o consumo de biometano nas instalações industriais e providenciando a logística necessária. Com a sinergia entre as três partes envolvidas, o projeto visa contribuir significativamente para a transição energética na região e promover o desenvolvimento sustentável da produção de cana-de-açúcar. (Petronotícias - 04.10.2023)
Link Externo

Evonik garante envolvimento com o mercado do biodiesel brasileiro em conferênca no Rio de Janeiro

A conferência sobre Biocombustíveis no Rio abordou temas essenciais para a transição energética, destacando o papel crucial do biodiesel. Foram discutidos a qualidade do biocombustível brasileiro, a redução de preços das matérias-primas e as vantagens dos biocombustíveis. Além disso, houve análise da competição entre fontes renováveis e o futuro do programa RenovaBio. A Evonik, líder global na produção de catalisadores para a indústria de biodiesel, apresentou uma palestra sobre o mercado global do biodiesel, enfatizando a importância da disponibilidade de matéria-prima e regulamentação clara para o sucesso do setor. Cauê de Arruda, presidente da Evonik Argentina e Chile, ressaltou o compromisso da empresa em impulsionar o mercado brasileiro como competidor global e contribuir para um futuro mais sustentável. A Evonik também investiu na expansão de sua produção na Argentina e na construção de uma nova planta em Singapura para garantir o fornecimento de catalisadores especiais. Vania Lança, Gerente de Negócios da linha de Catalisadores da Evonik, destacou a importância da conferência como uma oportunidade valiosa para colaborar com clientes e especialistas da indústria, visando impulsionar a eficiência e qualidade dos processos de transesterificação no setor de biodiesel. (Petronotícias - 04.10.2023)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Eneva obtém outorga para duas usinas termelétricas contratadas em leilão de 2022

A Eneva obteve junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) outorga para duas usinas termelétricas a serem abastecidas com gás natural que foram contratadas no leilão de reserva de capacidade realizado em setembro de 2022, conforme imposto pela lei que permitiu a privatização da Eletrobras. As usinas outorgadas são denominadas Azulão II e IV e serão construídas no município de Silves, no Amazonas, com 295,43 megawatts (MW) de capacidade instalada e 277,7 MW médios de garantia física de energia cada. O prazo para início da operação comercial dos dois empreendimentos é 31 de dezembro de 2026. Ambas foram enquadradas no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). (Broadcast Energia - 04.10.2023) 
Link Externo

Termelétrica marlim azul passa pelos últimos testes antes de entrar em operação comercial ainda em 2023

A usina termelétrica Marlim Azul, localizada em Macaé (RJ) e que pertence à joint-venture formada por Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Power, está programada para entrar em operação comercial ainda este ano. A planta, que é a primeira a gerar energia elétrica do gás natural do pré-sal, contou com um investimento inicial de US$ 500 milhões e gerou, desde o início das obras, em 2020, mais de 1,5 mil empregos diretos na sua construção. A usina, que se encontra em fase final de testes, programa começar a operação comercial com 565 MW de potência instalada, o que é suficiente para atender 2,5 milhões de residências. A empresa fornecerá energia elétrica para 25 distribuidoras e 22 estados brasileiros. Para Bruno Chevalier, CEO da companhia, a entrada em operação de Marlim Azul será um marco não só para as empresas controladoras, mas para o setor energético do Brasil.  (Petronotícias - 04.10.2023) 
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

Aneel: 8,7 mil consumidores em processo de migração para o mercado livre de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou até o momento cerca de 8,7 mil consumidores conectados à alta tensão em fase de transição para o mercado livre de energia, segmento em que o consumidor de energia elétrica pode escolher o seu fornecedor e estabelecer contratos por fonte, prazo ou preço. O ambiente de contratação livre existe no Brasil desde 1996, mas as regras para migração se restringem a grandes consumidores com demanda acima de 500 quilowatts (kW). Dos mais de 90 milhões de consumidores que existem no Brasil, apenas 12,3 mil unidades consumidoras têm acesso ao segmento. Entretanto, com a Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, os consumidores de alta tensão poderão escolher o supridor de energia a partir de janeiro de 2024. (Valor Econômico - 05.10.2023)
Link Externo

Cemig: Ampliação da comercialização varejista

A Cemig assinou dois novos contratos no mercado livre e atenderá 24 unidades do Sesc e Senac de Minas Gerais no modelo de comercialização varejista, no qual a energia chega a custar 35% menos do que na distribuidora. Segundo a empresa, a energia fornecida para atendimento das entidades será produzida em fontes renováveis e certificadas com o Cemig Rec, que garante origem e rastreabilidade da geração. (Broadcast Energia - 03.10.2023)
Link Externo

Biblioteca Virtual

ERBER, Pietro. "Reforma do Setor Elétrico".

Ver PDF