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IFE
02/10/2023

IFE Diário 5.816

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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02/10/2023

IFE nº 5.816

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.816

Regulação

Ministro Alexandre Silveira diz que enviará marco do hidrogênio verde ao Congresso até dezembro

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que apesar das discussões sobre o hidrogênio verde no Congresso Nacional, a Pasta planeja apresentar um marco regulatório sobre o tema até dezembro. Durante a inauguração do primeiro Centro de Hidrogênio Verde (CH2V) na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, Silveira destacou que o centro reunirá diversas pesquisas relacionadas ao uso do hidrogênio verde, abrangendo aplicações industriais, geração de energia elétrica e mobilidade urbana. O projeto, financiado com R$ 25 milhões do governo alemão em colaboração com a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão de Itajubá (Fapepe) e o projeto H2Brasil, contemplará experimentos com empresas siderúrgicas na primeira etapa, além da inclusão de disciplinas sobre o tema nos cursos da Unifei. Para 2024, está prevista a inauguração de uma unidade de produção de hidrogênio verde e uma estação de abastecimento de veículos. O Ministro ressaltou o Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), visando a disseminação de plantas piloto de baixa emissão de carbono em todo o Brasil até 2025, com o objetivo de posicionar o país como um líder competitivo na área até 2030 e consolidar hubs de baixa emissão de carbono até 2035. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
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Aneel mantém bandeira verde em outubro e conta de luz segue sem taxa adicional

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 29, que vai manter a bandeira tarifária verde acionada em outubro. Com a decisão, as contas de luz seguem sem cobrança adicional no próximo mês. O nível foi mantido devido às condições favoráveis de geração de energia no País. Com os reservatórios das usinas hidrelétricas cheios, por causa das chuvas, não é necessário acionar fontes mais caras, como as termelétricas. "A energia gerada está mais barata. Tem chovido mais nos reservatórios, e aí podemos contar com as hidrelétricas, que possuem um custo de geração mais baixo do que outras fontes. Isso sem falar do avanço das usinas eólicas e solares, sobretudo no Nordeste do País", disse o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, em nota. A bandeira verde está em vigor há mais de um ano e vale para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo a agência reguladora, a expectativa é de que as contas sigam sem taxa adicional até o fim do ano. (Broadcast Energia - 29.09.2023) 
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Aneel: Endurecimento das regras do programa de inovação do setor elétrico

O programa de investimento em pesquisa e desenvolvimento fiscalizado pela Aneel omeça a exigir a partir deste mês regras mais rígidas de cadastro e monitoramento dos projetos propostos pelo setor. Com investimento de R$ 919 milhões aplicados em 2022, o mecanismo de estímulo à inovação amplia os temas estratégicos passa a contar com controle trimestral das etapas de execução e abre espaço para a participação de startups. Batizado de Pequi, o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação, com vigência entre 2024 a 2028, terá uma fase de transição entre outubro e dezembro. As empresas do setor terão que adequar toda a base de informações repassadas para a Aneel e buscar inovação em temas como inteligência artificial, eletrificação da economia e produção de hidrogênio. Quem não cumprir os requisitos, a partir de janeiro, terá de transferir o valor correspondente ao aporte no projeto para a conta de P&D do setor elétrico. “Antes, a gente só avaliava o projeto depois de pronto. Agora, o cronograma de acompanhamento, durante a execução, dá a oportunidade de o agente fazer o ajuste de rumo e não ter o projeto inteiro rejeitado no final, por estar fora do escopo”, ressaltou o diretor da Aneel, Ricardo Tili. (Valor Econômico - 02.10.2023)
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Transição Energética

Lula diz que Brasil vai ultrapassar os EUA na questão energética

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse durante a assinatura dos contratos de concessão de transmissão leiloados em 30 de junho que o Brasil vai ultrapassar os Estados Unidos na questão energética, como já aconteceu em relação à produção de milho, soja e algodão. “Eu sei que os Estados Unidos estão oferecendo subsídios aos montes para a questão da transição energética. Inclusive, tentando convencer empresas brasileiras a ir para lá”, destacou, acrescentando que, mesmo assim, os EUA não tem como competir com a diversidade do país em termos de recursos naturais. Lula citou a capacidade de produção de energia éolica, solar, hídrica e de biomassa, de hidrogênio verde, de biodiesel e de etanol, e completou que é “praticamente impossível” o país “ser batido por alguém” nesse quesito. Lembrou também que os estados pobres das regiões Nordeste e Norte podem ganhar com a transição energética, e é por isso que o Programa de Aceleração de Investimentos incluiu leilões de transmissão que trarão investimentos de R$ 60 bilhões. Além do certame já realizado, há um segundo leilão previsto para dezembro desse ano, e um terceiro no ano que vem. (CanalEnergia - 28.09.2023)
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Petrobras/Prates: Não estamos longe de ter uma realidade de eólica offshore e hidrogênio

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou o olhar para o futuro da companhia ao celebrar seus 70 anos e reafirmou o compromisso com o desenvolvimento de negócios na área de energia renovável, com ênfase em eólica offshore, hidrogênio e combustíveis renováveis. Prates ressaltou a falta de regulamentação que ainda limita os esforços da empresa nesse sentido. Ele anunciou que o próximo Plano Estratégico da Petrobras para 2024-2028 alocará entre 6% e 15% do capex para a descarbonização, inclinando-se mais para os 15%. Prates detalhou os esforços da empresa na energia eólica offshore, destacando a capacidade de até 23 GW em projetos em avaliação pelo Ibama. Além disso, mencionou avanços na produção de combustíveis renováveis e ressaltou que, apesar da transição para renováveis, a Petrobras continuará sendo uma empresa de petróleo. Ele afirmou que a companhia está bem posicionada para liderar uma "transição energética justa". (Broadcast Energia - 28.09.2023)
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Petrobras faz parceria com Vale para hidrogênio, eólica offshore e logística

A Petrobras assinou com a Vale um memorando de entendimento para desenvolver negócios conjuntos. Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o acordo será amplo para avaliações em vários setores, como hidrogênio, logística, combustível para trens, entre outros. O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, detalhou possíveis colaborações comerciais entre as duas empresas. Segundo Tolmasquim, a Vale pode usar o diesel R da Petrobras em seus caminhões e a amônia verde em navios e locomotivas. Segundo a Petrobras, a parceria prevê, por dois anos, a avaliação de oportunidades em hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável, além de tecnologias de captura e armazenamento de CO2. (O Estadão - 28.09.2023)
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Petrobras e vale se unem e assinam acordo para desenvolver soluções de combustíveis sustentáveis

A Petrobras e a Vale firmaram um protocolo de intenções visando o desenvolvimento de soluções de baixo carbono, capitalizando sobre o conhecimento técnico e sinergia entre as duas empresas. A parceria abrange a exploração de oportunidades conjuntas de descarbonização, englobando o desenvolvimento de iniciativas em combustíveis sustentáveis, como hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável, além de tecnologias de captura e armazenamento de CO2. O acordo terá uma duração de dois anos. A cerimônia ocorreu na sede da Petrobras no Rio de Janeiro, com a presença dos presidentes da petroleira, Jean Paul Prates, e da Vale, Eduardo Bartolomeo. A parceria visa impulsionar a transição energética no país, combinando a capacidade produtiva e expertise tecnológica das duas gigantes nacionais para promover a produção e fornecimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. A colaboração é vista como um passo significativo na estratégia de descarbonização, criando demanda e escala para soluções de baixo carbono. O CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, ressaltou que o Brasil tem o potencial para liderar o desenvolvimento em larga escala de soluções de baixo carbono e combustíveis renováveis, como o hidrogênio verde e o metanol verde, reforçando o compromisso da Vale em reduzir sua pegada de carbono e ser um agente protagonista na transição energética do país. (Petronotícias - 28.09.2023)
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Parceria de Vale e Petrobras para soluções de baixo carbono durará 2 anos e prevê acordo comercial

A Vale e a Petrobras anunciaram um protocolo de intenções para colaborar no desenvolvimento de soluções de baixo carbono, aproveitando as competências técnicas e sinergias entre as empresas. A parceria, com duração de dois anos, abrange a exploração de oportunidades conjuntas de descarbonização, incluindo o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis como hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável, bem como tecnologias de captura e armazenamento de CO2. Além disso, podem ser firmados acordos comerciais para o fornecimento de combustíveis de baixo carbono pela Petrobras para as operações da Vale, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa da empresa. A cerimônia de assinatura ocorreu na sede da Petrobras no Rio de Janeiro, com a presença dos presidentes das duas empresas. Ambos destacaram a importância estratégica da parceria para impulsionar a transição energética no Brasil, visando desenvolver soluções modernas para a redução das emissões. A Vale ressaltou que essa colaboração é um passo significativo em direção ao seu compromisso de reduzir as emissões e alcançar a neutralidade de carbono até 2050, em consonância com o Acordo de Paris. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
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BP aposta na produção de hidrogênios verde e azul e já desenvolve 15 projetos em todo mundo

Com uma proposta focada em experiências e discussões em torno do momento atual de descarbonização, reunindo grandes players, empresários e academia, a edição 2023 do Proenergia Summit, em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará. Adriano Burger, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da bp, participou, ao lado de pares do setor, do painel de discussão sobre hidrogênio verde, moderado por Constantino Frate, integrante do núcleo de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O executivo falou sobre os projetos que a bp desenvolve pelo mundo e a possibilidade de trazê-los para o Brasil. Na visão da bp, o hidrogênio tem um papel crítico para ajudar a alcançar a meta “net zero,” é complementar à eletrificação e será fundamental na descarbonização dos setores industriais e de transporte difíceis de reduzir, onde a eletrificação não é comercial ou tecnicamente viável. Atualmente a bp conta com 15 projetos de desenvolvimento de hidrogênio em todo o mundo. A companhia pretende ampliar significativamente o negócio e entregar 0,5-0,7Mtpa de produção até 2030, focando principalmente em hidrogênio verde (eletrólise da água utilizando energia renovável). Também considera desenvolver projetos de hidrogênio azul (gerado a partir de gás natural com captura de carbono) de forma muito seletiva em geografias onde o arcabouço regulatório e demanda local o permitam. (Petronotícias - 28.09.2023)
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IRENA e OIT: Brasil é o 2º país que mais criou empregos em energias renováveis

Um relatório feito pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês) em parceria com a OIT mostrou que o Brasil gerou 1,4 milhão de novos postos de trabalho na indústria de energias renováveis em 2022. O país só perde para a China (5,56 milhões) e está à frente dos Estados Unidos (994 mil) e da Índia (988 mil). O aumento de empregos é reflexo do forte crescimento das fontes renováveis no Brasil, que vêm ditando a expansão do setor elétrico. O destaque ficou para a geração solar, com 241 mil empregos gerados; seguido do segmento de energia hidrelétrica, com 194 mil postos de trabalho; e eólicas, com 68 mil cargos. Já o segmento de biocombustíveis líquidos teve um salto de 856 mil empregos, mas considera empregos indiretos na fabricação de equipamentos, de acordo com a décima edição de Energias Renováveis e Empregos: Revisão Anual 2023. A conclusão do relatório é que as energias renováveis estão cada vez mais atraindo investimentos crescentes, conduzindo à criação de empregos. A maior parte deles está concentrada na China, que representa 41% do total global, seguido de Brasil, União Europeia, Índia e Estados Unidos. (Valor Econômico - 30.09.2023)
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CDP: Apenas 7% das grandes empresas exigem metas de redução das emissões de fornecedores

Estudo do CDP Latin America, plataforma de acompanhamento de dados climáticos, aponta que apenas 7% de 25 grandes companhias latino-americanas que reportam dados de emissões de GEE também acompanham de perto o que sua cadeia de fornecedores está fazendo com relação ao tema. Entre as 20 brasileiras, chega a 9% as empresas que fazem o acompanhamento com a cadeia de suprimentos. Entre o leque de ferramentas para pressionar a cadeia a avançar na pauta está a exigência no contrato com fornecedores de metas relacionadas ao clima. De acordo com a pesquisa do CDP, ainda é uma prática incipiente: na América Latina, apenas 8% têm cláusulas do tipo nos contratos; no Brasil, 7%. “Cláusulas contratuais de obrigatoriedade são importantes para garantir o compromisso, mas reconhecer o esforço e o investimento dos fornecedores também devem ser considerados para não provocar o sufocamento de alguns pontos da cadeia”. (Valor Econômico - 29.09.2023)
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Empresas

Eletrobras: Negociação para cancelar registro da Chesf na CVM

A Eletrobras informou ao mercado que iniciou negociações com detentores de títulos de dívidas da Chesf com o intuito de cancelar o registro de emissor da subsidiária junto à CVM. A negociação é com debenturistas da Extremoz Transmissora do Nordeste (ETN), incorporada pela Chesf, para a assunção de todas as obrigações decorrentes da emissão, em especial o saldo de dívida de R$ 146,8 milhões, pela Eletrobras. Caso a assunção seja aprovada pelos debenturistas, em assembleia a ser convocada, a Eletrobras irá prosseguir com o pedido para o cancelamento do registo de emissor categoria “A” da Chesf. (Valor Econômico - 02.10.2023)
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Neoenergia: Venda de 50% da participação na Neoenergia Transmissão

A Neoenergia informou que concluiu a venda de 50% da participação que detém na Neoenergia Transmissão para a Warrington, por R$ 1,2 bilhão. As duas empresas também assinaram um acordo para regular os termos e as condições da relação entre os acionistas, alinhando a forma de organização, gestão e governança da Neoenergia Transmissão e de suas controladas. A Neoenergia Transmissão é uma holding detentora de oito concessionárias de transmissão: Neoenergia Jalapão, Neoenergia Santa Luzia, Neoenergia Dourados, Neoenergia Sobral, Neoenergia Atibaia, Neoenergia Biguaçu, SE Narandiba e Neoenergia Rio Formoso. (Valor Econômico - 29.09.2023)
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Equatorial é punida no Piauí por não cumprir metas de universalização

A Superintendência de fiscalização técnica dos serviços de energia elétrica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu penalizar a distribuidora Equatorial Piauí por não ter alcançado as metas de ligações estabelecidas no Plano de Universalização Rural para o período de 2020 a 2022. A penalidade, cujo cálculo ainda será determinado pela Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da agência, resultará na redução dos níveis tarifários na próxima revisão tarifária periódica (RTP) da distribuidora. A Equatorial Piauí não conseguiu realizar 17.387 das 27.040 ligações previstas, o que representa uma não implementação de 64,3% das conexões programadas. Há a possibilidade de apresentar recurso à própria superintendência de fiscalização dentro de um prazo de 10 dias após a notificação oficial da redução tarifária. A Energisa Acre também foi penalizada por motivo semelhante, referente ao período de 2019 a 2022, e ambas as distribuidoras estão passando por um processo de revisão tarifária. A proposta inicial da Aneel é um reajuste médio de 20,65% nas tarifas da Equatorial Piauí, e as decisões finais serão tomadas pela diretoria da agência antes de 2 de dezembro. Até lá, as tarifas atuais permanecem em vigor. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
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Leilões

MME: Estudamos para 2024 leilão de lotes de transmissão que precisam de reforço

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse há pouco que a pasta estuda viabilizar mais um lote de linhas de transmissão a ser leiloado em 2024. Não está claro se Silveira se referia a um leilão adicional aos dois anuais previstos pela pasta até 2025 ou a acréscimo em um dos certames do ano que vem. "Quero colocar combustível na equipe, desafiei a equipe, e a EPE juntamente com a Aneel serão fundamentais nesse processo, para terminar mais um lote de possíveis linhas de transmissão que precisam ser reforçadas", disse. Ele destacou que fazia o anúncio em primeira mão, mas não revelou o tamanho do novo lote, porque os estudos ainda estariam em curso. Ele destacou que, ontem, 29, o governo assinou R$ 16 bilhões em contratos de obras de linhas de transmissão na Bahia e em Minas Gerais, e que vai assinar mais R$ 40 bilhões até o fim de 2024, sendo a primeira metade relativa ao certame de dezembro e os R$ 20 bilhões restantes do leilão previsto para março. (Broadcast Energia - 29.09.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD volta ao piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, depois de três dias de alta

Depois de três dias consecutivos de alta, o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário voltou ao piso regulatório, de R$ 69,04 por megawatt-hora (Mwh), nesta sexta-feira, 29, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 29.09.2023) 
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EPE: Consumo de energia no SIN cresceu 2,9% em agosto, para 43.405 GWh

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 2,9% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 43.405 gigawatts-hora (GWh), aponta o relatório Resenha Mensal, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O crescimento foi puxado pelo consumo residencial, que no período teve uma alta de 7,8% em base anual de comparação, alcançando 12.974 GWh. Em seguida vem a classe comercial, com elevação de 5,0%, a 7.675 GWh. Na classe industrial houve alta de 0,7%, para 16.119 GWh, mas dos 37 segmentos monitorados, 24 demandaram menos energia no período. De acordo com levantamento da EPE, houve aumento de 4,6% no mercado livre, no qual os consumidores podem escolher seu fornecedor de energia. Já no mercado cativo, onde as distribuidoras fazem o atendimento, a expansão foi de 1,8%. (Broadcast Energia - 29.09.2023) 
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ONS/PMO: Custo marginal de operação deve se manter zerado em outubro

O Custo Marginal da Operação (CMO) deve se manter zerado durante outubro, informou há pouco o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante o segundo dia da reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente ao próximo mês. O CMO deve ficar em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) em todos os patamares de carga e subsistemas nas próximas cinco semanas, diante da expectativa de boas condições de armazenamento nos reservatórios das usinas hidrelétricas, que respondem pela maior parte da geração de energia elétrica no País, até o fim do mês. O CMO é o custo para se produzir 1 megawatt-hora (MWh) para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor fica nulo quando há vertimento turbinável nas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 29.09.2023)  
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ONS/PMO: Com El Niño, previsão de afluência segue acima da média só no Sul do País em outubro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que em outubro a Energia Natural Afluente (ENA)fique abaixo da média em três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A informação foi divulgada durante o segundo dia da reunião do Programa Mensal da Operação (PMO). A única região que registrará ENA acima da média histórica para o período é a Sul, na qual se espera 24.939 megawatts-médios (MWmed), que equivalem a 188% da média de longo termo (MLT), num desempenho associado ao fenômeno climático El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico em sua porção equatorial. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, considerada a caixa d'água do setor elétrico, a projeção é de 18.007 MWmed, que representa 76% da MLT. No Nordeste, a expectativa é de 1.598 MWmed ou 50% da MLT. Já no Norte, a projeção é de 1.403 MWmed, que equivale a 59% da MLT. (Broadcast Energia - 29.09.2023) 
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ONS: aumento do limite de energia do NE para o Sudeste não tem a ver com pico de preço

O diretor-geral do Operador do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, disse hoje que o aumento no limite de energia transmitida do Nordeste para o Sudeste não tem a ver com as altas recentes no Custo Marginal de Operação (CMO). No dia 29 de setembro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou para 10,8 gigawatts (GW) o limite de exportação de energia gerada no Nordeste para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, e para o Norte. Mas à medida que alivia o preço do CMO, já vinha sendo programado e não foi uma resposta à sua volatilidade, garante Ciocchi. Segundo o diretor-geral do ONS, esse limite de envio de energia do Nordeste para outras regiões, sobretudo o Sudeste, vai retornar aos níveis anteriores ao apagão de 15 de agosto até junho de 2024. (Broadcast Energia - 29.09.2023) 
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Santo Antônio Energia: Interrupção na operação de UHE por baixo nível do Rio Madeira

A Santo Antônio Energia interrompeu a operação da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho, por conta baixos níveis de vazão registrados atualmente no Rio Madeira, aproximadamente 50% abaixo da média histórica. A companhia diz que a medida foi tomada em consonância com o ONS, que vai operar o sistema de forma a manter suas condições sistêmicas adequadas junto aos demais agentes. O Rio Madeira continuará seguindo seu curso natural neste período, com passagem de vazão concentrada no vertedouro principal da usina, sem qualquer impacto no fluxo normal. Além disso, a Santo Antônio Energia diz que durante este período de restrição hídrica as receitas dos contratos de venda de energia elétrica não serão impactadas. (Valor Econômico - 02.10.2023)
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Mobilidade Elétrica

Brasil: Estados reduzem IPVA de VEs

Pelo menos nove Estados e o Distrito Federal já oferecem isenção ou redução do IPVA para VEs. São Paulo é o mais novo integrante do grupo após aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado de projeto de lei que prevê o corte de parte do tributo para proprietários de VEs, híbridos ou movidos a hidrogênio. De acordo com o projeto de lei aprovado em São Paulo, a isenção vale somente para a parte do IPVA destinada à arrecadação do Estado, que seria transformada em crédito para o contribuinte. O percentual dos municípios continua valendo. Estados como Rio de Janeiro e Alagoas, por exemplo, somente reduzem as alíquotas do IPVA, sem dar a isenção total. Já no caso de Minas Gerais, a isenção vale somente para o primeiro ano de veículos híbridos e elétricos fabricados no estado. No Distrito Federal, a lei que isenta de IPVA carros híbridos e elétricos só é válida até o fim deste ano. Depois precisa ser reavaliada. A data-limite é a mesma no Paraná, que concede isenção integral para veículos exclusivamente elétricos. Outros estados têm suas próprias especificações. (Valor Econômico - 02.10.2023)
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Embraer: Apresentação de protótipo de avião elétrico

A Embraer vai expor pela primeira vez o seu protótipo de avião elétrico, que é usado pela companhia para testar novas tecnologias de propulsão. A aeronave já vem executando voos experimentais desde 2021, mas nunca havia sido apresentada ao público. A exibição será entre os dias 10 e 11 de outubro, durante o congresso de mobilidade SAE Brasil, em São Paulo. O avião elétrico é uma adaptação do clássico Ipanema, comumente usado para pulverizar lavouras. O modelo agrícola ganhou baterias para fazer funcionar um motor da empresa catarinense WEG. No entanto, a Embraer não pretende criar um Ipanema elétrico para ser comercializado no futuro. A versão que será exposta ao público serve apenas de plataforma para testar tecnologias de propulsão –e o Ipanema foi escolhido por permitir uma adaptação mais rápida e barata. (Valor Econômico - 29.09.2023)
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Toyota terá 500 Mirai a hidrogênio na frota da Olimpíada de Paris

A Toyota disponibilizará 500 unidades do Mirai, seu veículo movido a hidrogênio, para compor a frota oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris em 2024. A montadora destaca que esses carros serão abastecidos com hidrogênio verde, produzido a partir de fontes renováveis de energia, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono em 50% em comparação com a frota utilizada na Olimpíada anterior. A iniciativa faz parte do compromisso da Toyota em fornecer soluções de mobilidade sustentável e contribuir para um evento mais eco-friendly. O Mirai combina a tecnologia da célula a combustível de hidrogênio com os benefícios da mobilidade elétrica, oferecendo maior autonomia e tempos rápidos de recarga. A frota será abastecida com hidrogênio fornecido pela empresa Air Liquide, uma das apoiadoras dos Jogos Olímpicos. Essa parceria reflete o esforço conjunto para tornar o evento o mais sustentável possível. (O Estadão - 28.09.2023)
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Energias Renováveis

Bahia recebe o primeiro projeto fotovoltaico da Neoenergia usado para geração distribuída

A Neoenergia está prestes a inaugurar a primeira usina solar de geração distribuída em sua área de concessão no estado da Bahia. Com capacidade de geração de 3 MW, o empreendimento, chamado de GD Itapebi, será construído nas proximidades da Usina Hidrelétrica de Itapebi, também pertencente à empresa. A energia gerada será injetada na rede da distribuidora local, proporcionando um custo mais competitivo para os residentes e empresários na região. Esse projeto inovador alinha-se à visão de negócios sustentáveis da Neoenergia e representa um passo significativo no desenvolvimento de energias renováveis no Brasil. Além disso, esse modelo poderá ser replicado em outras centrais hidrelétricas do grupo, contribuindo para a otimização dos recursos naturais e a redução da pegada de carbono, em consonância com as metas de sustentabilidade e ESG da empresa. A Neoenergia demonstra seu compromisso com a inovação tecnológica e o crescimento sustentável ao implantar essa usina solar em sua usina hidrelétrica, impulsionando assim uma economia de baixo carbono. (Petronotícias - 28.09.2023)
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Orguel implanta usina solar em unidade de Vespasiano

A Orguel, empresa atuante na área de soluções de engenharia no Brasil, concluiu a implementação de uma usina solar em sua unidade industrial em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Composta por 1900 módulos fotovoltaicos instalados no telhado, ocupando uma área de 5.300 metros quadrados, a usina terá capacidade para gerar 150.000 kWh/mês, com uma potência instalada de 1.100 kWp, suficiente para suprir toda a demanda elétrica da fábrica. A operação do novo sistema está prevista para iniciar no início de outubro. A decisão de adotar a energia solar foi motivada pela sua natureza limpa e renovável, além dos benefícios financeiros a longo prazo, com um retorno estimado do investimento em cinco anos. Além disso, o sistema solar apresenta uma vida útil prolongada e requer pouca manutenção, podendo chegar a 25 anos com os devidos cuidados preventivos e corretivos. (CanalEnergia - 28.09.2023)
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Neoenergia e Comerc anunciam JV para usinas de GD solar

A Neoenergia e a Comerc anunciaram a formação de uma Joint Venture com controle compartilhado entre as acionistas, focada no desenvolvimento e operação de usinas fotovoltaicas para geração distribuída. A parceria tem potencial para atuar nos estados da Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Distrito Federal, e envolve um investimento total estimado em até aproximadamente R$ 500 milhões, com a Neoenergia contribuindo com até R$ 250 milhões. Os aportes de capital seguirão o desenvolvimento dos projetos. A conclusão da operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e outras condições usuais para transações desse tipo. (CanalEnergia - 28.09.2023)
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De Sangosse Brasil e Bonö Energia firmam parceria para usina solar

A De Sangosse Brasil, localizada em Ibiporã, Paraná, está prestes a inaugurar sua primeira usina fotovoltaica neste mês. O projeto, conduzido pela Bonö Energia e composto por mais de 740 módulos, irá gerar mais de 40.000 kWh/mês, prometendo reduzir os custos operacionais da empresa e ter um impacto positivo em toda a produção. Além disso, a iniciativa deverá contribuir para a redução das emissões de CO2 em mais de 1,7 tonelada por ano, equivalente ao plantio de mais de 1.800 árvores ao longo de 25 anos. A Bonö Energia destacou que o projeto acrescenta 411 kWp de potência instalada ao seu portfólio, representando uma valiosa experiência e aprendizado, além de contribuir para a concretização da visão de transformar e gerar energia que impulsiona o mundo, por meio de projetos que beneficiam empresas, ambientes e pessoas. (CanalEnergia - 28.09.2023)
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Gás e Termelétricas

Argentina e França renovam acordo nuclear entre os dois países na conferência da Agência de Energia Atômica, em Viena

A Comissão Nacional de Energia Atômica da Argentina (CNEA) e a Comissão Francesa de Energias Alternativas e Energia Atômica (CEA) assinaram um acordo de cooperação para a utilização pacífica da tecnologia nuclear e novas tecnologias energéticas. O acordo, que expande uma parceria estabelecida em 2010, foi assinado durante a 67ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica em Viena, Áustria. A colaboração terá uma duração inicial de 10 anos, com a possibilidade de prorrogação. Incluirá intercâmbio de informações, visitas recíprocas, organização de seminários e workshops, além de estudos conjuntos e projetos de pesquisa e desenvolvimento. O acordo busca ampliar a cooperação bilateral nas áreas de reatores, materiais, pequenos reatores modulares, testes de componentes, aceleradores e nanotecnologia, considerando os planos nucleares de ambos os países. A França, que opera 56 usinas nucleares, tem planos para construir novas instalações, enquanto a Argentina, que atualmente obtém cerca de 7% de sua eletricidade a partir de três reatores nucleares, está trabalhando na construção do reator modular CAREM e do reator de produção e pesquisa de radioisótopos RA-10. (Petronotícias - 28.09.2023)
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