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IFE Diário 5.815
Regulação
Governo está preparado para aumento do consumo de energia, diz Silveira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista que o governo está preparado para garantir o abastecimento de energia elétrica, no momento em que o país enfrenta um crescimento expressivo da demanda, em razão do aumento recorde das temperaturas no país. A preparação inclui um eventual acionamento de usinas térmicas em casos pontuais e específicos, completou o ministro, destacando que o grande desafio é equilibrar a garantia de suprimento com modicidade tarifária. “Nós sabemos que temos energias que custam menos e elas têm que ser utilizadas, desde que não comprometam a segurança energética e, como eu disse, o pulmão, o reservatório de energia firme”, afirmou, explicando que no mundo é considerada firme a geração hidrelétrica e a térmica, incluindo usinas a biomassa e nuclear. (CanalEnergia - 27.09.2023)
Link ExternoPL das debêntures incentivadas deve ser votado na próxima semana na Câmara
O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) anunciou que o projeto de lei que estabelece as debêntures de infraestrutura será avaliado no plenário da Câmara na próxima semana. Ele afirmou que a discussão do texto, recentemente aprovado no Senado, foi acordada com o presidente Arthur Lira (PP-AL). Inicialmente aprovada em julho pela Câmara, a proposta passou por alterações no Senado, o que requer uma nova análise na casa. Segundo o texto relatado por Jardim, as debêntures poderão ser emitidas por concessionárias, permissionárias e autorizadas para explorar serviços públicos. O deputado destacou a garantia do presidente Lira de que o projeto será discutido em plenário na semana seguinte durante uma reunião sobre a renovação das concessões das distribuidoras de energia. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoMME recebe plano para reinserção de pequenas centrais hidrelétricas na matriz elétrica brasileira
A Associação Brasileira de Centrais Geradoras Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH) e representantes de entidades estaduais entregaram um plano ao Ministério de Minas e Energia para reintegrar as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) na matriz elétrica do Brasil. O plano visa incluir um bloco de projetos de PCHs e CGHs, totalizando cerca de 7 gigawatts de potência, com 2 GW a curto e médio prazo e 5 GW a longo prazo. A presidente da ABRAPCH, Alessandra Torres de Carvalho, enfatizou a importância das PCHs na estabilidade da matriz elétrica do país. Nos últimos cinco anos, 65 PCHs e 52 CGHs entraram em operação, totalizando 938,81 MW de potência instalada. No entanto, há projetos em construção ou aguardando licenciamento, demonstrando um amplo potencial para expansão dessa fonte de energia. A ABRAPCH destaca que as PCHs são uma solução imediata para atender à necessidade de hidrelétricas na matriz e complementar as fontes intermitentes de energia renovável. Alessandra ressaltou a importância de corrigir a percepção negativa sobre o impacto ambiental das hidrelétricas, destacando a necessidade de expansão da capacidade de armazenamento de energia para atender às metas de descarbonização e aumento da demanda por energia. A ABRAPCH continua empenhada em promover o desenvolvimento sustentável do setor hidrelétrico e maximizar o aproveitamento dos recursos hídricos do Brasil. (Petronotícias - 27.09.2023)
Link ExternoSafra: Proposta do MME para reestruturar setor elétrico deve retomar discussões do PL 414/21
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, planeja apresentar um novo projeto de lei em outubro para reestruturar o setor elétrico. A analista do banco Safra, Carolina Carneiro, espera que a proposta retome as discussões do Projeto de Lei 414, de 2021, visando modernizar o setor e eliminar distorções que têm levado a aumentos nas tarifas de energia para os consumidores finais no país. Ela sugere que a redução dos encargos na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) poderia ser alcançada através de um acordo em que o governo federal assumiria o pagamento direto de alguns subsídios, possivelmente com impactos fiscais, ou um novo calendário de repasses de recursos para a CDE pela Eletrobras como parte do acordo de privatização. Quanto à geração de energia, apesar da revisão para baixo dos níveis de Energia Natural Afluente (ENA) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para setembro, a analista destaca que os volumes armazenados permanecem bons em todas as regiões. Ela também menciona um aumento previsto de 5,8% na carga de energia para o mês, atribuído ao fenômeno El Niño, ao aumento da atividade industrial e à recuperação do segmento de alumínio. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoTransição Energética
Petrobras e Vale: Parceria visando oportunidades conjuntas de descarbonização
A Petrobras e a Vale assinaram um acordo para avaliação e desenvolvimento de oportunidades conjuntas em descarbonização, alavancando expertises técnicas e sinergias das duas empresas. A parceria, que terá duração de dois anos, vai avaliar iniciativas em combustíveis sustentáveis, como hidrogênio, metanol verde, biobunker (combustível de navio), amônia verde e diesel renovável, e de tecnologias para captura e armazenamento de dióxido de carbono. A iniciativa das duas companhias prevê também avaliação de potenciais acordos comerciais para fornecimento de combustíveis de baixo carbono produzidos pela Petrobras para consumo nas operações da Vale. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoPetrobras: Acordo com a Vale terá contratos bilionários se for adiante, diz Maurício Tolmasquim
O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou que o acordo entre a companhia e a Vale para explorar oportunidades conjuntas de descarbonização renderá “contratos bilionários se o negócio for adiante”. Conforme Tolmasquim, os combustíveis renováveis podem envolver hidrogênio verde, metanol verde, "biobunker" (combustível de navegação sustentável), amônia verde e diesel renovável. “São duas empresas gigantes juntas. Temos uma sinergia muito grande do que a Petrobras pode produzir e o que a Vale precisa”, disse. Tolmasquim explica que a parceria aproxima ambas as empresas de suas metas de sustentabilidade. Para a Petrobras, significa a garantia de um “offtaker”, um cliente certo para os projetos renováveis da estatal. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoEmpresas de hidrogênio verde pedem regulamentação
Em agosto, o MME lançou o Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do PNH2, visando aumentar em quase sete vezes os investimentos anuais em pesquisa, desenvolvimento e inovação em hidrogênio de baixo carbono, chegando a R$ 200 milhões em 2025. A petroquímica Unigel, a empresa de energia renovável Casa dos Ventos, a também energética EDF Renewables, a fabricante de gases White Martins e a mineradora Vale são alguns exemplos de protagonismo nesse novo mercado, junto com diferentes Estados, como Ceará e Bahia. Noronha Santos, CEO da Unigel, afirma que há gargalos para a consolidação do H2v no país, como o custo de produção, falta de logística apropriada e escassez local de eletrolisadores. Por isso, defende que o marco regulatório em discussão resolva essas questões. Para Gilney Bastos, presidente da White Martins e da Linde na América do Sul, ter um marco regulatório reforçaria as políticas do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2). “É fundamental para dar segurança jurídica e colocar o Brasil em igualdade de condições com os países que irão competir conosco”, salienta. Sylvain Jouhanneau, diretor de negócios emergentes da EDF Renewables Brasil avalia que a aprovação de um marco "trará mais segurança para investir e para a forma de comercializar o hidrogênio verde, dado que mesmo o produto de origem fóssil, hoje em dia, não está bem definido em regulação”. (Valor Econômico - 29.09.2023)
Link ExternoBP: Publicação do Energy Outlook 2023
A BP publicou recentemente o Energy Outlook 2023. O relatório é focado na análise de cenários globais de descarbonização. Os cenários são baseados nas tecnologias existentes e não consideram o impacto das tecnologias que venham a ser desenvolvidas. A elaboração dos cenários também tem como base os efeitos da Guerra na Ucrânia e a implementação do programa de subsídios norte-americano Inflation Reduction Act. O Outlook, publicado em janeiro, utiliza os cenários discutidos para diferentes combustíveis e fontes de energia, como petróleo, gás natural, energias renováveis e hidrogénio de baixo carbono. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (BP - 29.09.2023)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras assume 100% da hidrelétrica Teles Pires depois de uma operação de permuta com a Neoenergia e a Eletronorte
A Eletrobras agora possui 100% da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, após uma operação de permuta com a subsidiária Eletrobrás Eletronorte e a Neoenergia. Anteriormente, a Eletrobras detinha 49% do empreendimento. A transação não envolveu movimentação de caixa, sendo uma troca de ativos. Com isso, a Neoenergia assume completamente a operação da Energética Águas da Pedra (UHE Dardanelos) e deixa de ter participação na UHE Teles Pires. A Eletrobras também adquiriu participações em outras empresas e irá agregar R$ 315 milhões de EBITDA (em 2022) e R$ 2,4 bilhões de dívida líquida (no segundo trimestre de 2023) com a operação. A transação está em linha com a estratégia da Eletrobrás de otimização de participações, resultando em uma reestruturação societária. A usina hidrelétrica Teles Pires está localizada na fronteira dos estados do Pará e Mato Grosso, nos municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT), com potência instalada de 1.820 MW, suficiente para abastecer 13,5 milhões de habitantes. O empreendimento opera com alta tecnologia e inovação visando à geração de energia de forma sustentável e equilibrada em termos econômicos, sociais e ambientais. (Petronotícias - 27.092023)
Link ExternoCemig fecha contrato para fornecer energia para fábrica da Tigre por dois anos
A Cemig anunciou a assinatura de um contrato com a Tubos Tigre-ADS do Brasil para fornecimento de energia elétrica à fábrica da empresa em Rio Claro, SP, de janeiro de 2024 a dezembro de 2026. O valor do contrato não foi divulgado. A escolha foi baseada na disponibilidade de energia de fontes renováveis, flexibilidade e capacidade de sazonalização de energia de 0% a 200% do montante contratado. O acordo foi estabelecido no mercado livre de energia e a energia fornecida será incentivada, com desconto na Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição (Tusd). (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoAudiência pública em Macapá reúne mais de 400 interessados na revisão tarifária da Equatorial Amapá
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou uma audiência pública em Macapá (AP) para apresentar e receber sugestões sobre o processo de Revisão Tarifária Extraordinária da Equatorial Amapá. Mais de 400 pessoas participaram, sendo que 61 se inscreveram para se manifestar. O diretor da Aneel, Fernando Mosna, presidiu o evento, que contou com a presença de representantes de diversas instituições. A Equatorial Amapá é responsável pela distribuição de energia para 211 mil unidades consumidoras em 16 municípios do Amapá. A Aneel propôs índices de revisão tarifária para diferentes classes de consumidores, sendo o efeito médio para o consumidor de 44,41%. Os principais fatores que influenciaram a revisão foram os custos com encargos setoriais, o empréstimo para a conta escassez hídrica, custos de distribuição e investimentos na área de concessão desde 2017. A audiência está relacionada à Consulta Pública 035/2023, que aceitará contribuições por e-mail até 27 de outubro. (Aneel - 27.09.2023)
Link ExternoTSEA: Recorde de produção puxado por demanda externa
Impulsionada pela alta demanda do mercado americano, a fabricante de equipamentos TSEA Energia bateu recorde de produção e comercialização de reguladores. Foram cerca de 1.500 unidades vendidas até setembro e R$ 200 milhões em faturamento líquido em sua unidade dedicada ao equipamento. A empresa é uma das principais fabricantes de reguladores de tensão monofásicos da América Latina e mira expansão para o mercado americano. O diretor da unidade de reguladores, Maurício Machado, e o diretor de novos negócios, Rafael Porteiro, afirmam que o mercado americano demanda 95% da produção de reguladores da companhia. Recentemente a TSEA fechou acordo com a Duke Energy, uma concessionária de energia americana, o fornecimento de 1,4 mil reguladores de tensão. “A expectativa é a empresa se consolidar com esses parceiros e ampliar nossa abrangência neste mercado”, afirma Machado. (Valor Econômico - 29.09.2023)
Link ExternoFábio Bortoluzo é novo diretor geral da Atlas Renewable Energy
Fabio Bortoluzo, economista graduado pela Universidade de São Paulo (USP), possui experiência no Banco Votorantim e na Concessionária Move São Paulo. A gestão de Luis Pita na companhia resultou em 1,2 GW em operação e 1,3 GW em construção, com contratos estratégicos com empresas como Dow, Anglo American, Albras e Unipar. A Atlas planeja acelerar seu crescimento no Brasil e se tornar um parceiro chave em energia renovável para clientes corporativos, oferecendo soluções personalizadas e inovadoras, como os contratos de PPAs em dólar, uma novidade no setor elétrico. Isso demonstra a abordagem inovadora e global que a companhia busca implementar no mercado. (CanalEnergia - 28.09.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
PLD médio diário renova alta e fica em R$ 259,11 por MWh em todos os submercados do País
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário teve alta de 39,9% em relação a ontem e chegou aos R$ 259,11 por megawatt-hora (MWh) nesta quinta-feira, 28, em todos os submercados do País, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). É o terceiro dia consecutivo de alta depois de uma temporada de pouco mais de um ano no piso regulatório, que em 2023 é de R$ 69,04 por MWh. Ao longo desta quinta-feira, o PLD começou o dia, à meia-noite aos R$ 536,60 por MWh, caindo ao piso regulatório à 1 hora, patamar no qual se mantém até as 13 horas. A partir deste horário, sobe gradualmente até alcançar a máxima de R$ 620,95 por MWh às 18 horas. A partir das 21h, a queda se acentua e o indicador fecha o dia novamente no piso, às 23 horas. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
Link ExternoONS: carga verificada em agosto cresce 3,1%
Em agosto de 2023, a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi de 72.734 MW med, apresentando um crescimento de 3,1% em comparação com o mesmo período de 2022, segundo o Boletim de Carga Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico. No acumulado do último ano, o SIN registrou uma expansão de 2%. Esses dados incorporam informações da Micro e Mini Geração Distribuída a partir do relatório de maio. Ao analisar por subsistema, todos apresentaram crescimento na carga, com destaque para a região Norte, que teve um aumento de 10,7%. Em termos de expansão nos últimos 12 meses, todas as regiões também demonstraram crescimento, sendo o Norte o mais expressivo com 11,9%. O ONS atribui esses resultados a fatores como temperaturas acima da média e baixos índices de precipitação, que levaram a uma maior utilização de aparelhos de refrigeração, além de influências econômicas na dinâmica da carga. (CanalEnergia - 27.09.2023)
Link ExternoCCEE: Com onda de calor, consumo de energia cresce 4,2% nos primeiros 15 dias de setembro
A onda de calor observada neste mês em boa parte do País impulsionou o consumo de energia elétrica. Segundo dados prévios de medição disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a demanda de energia por parte de clientes atendidos pelas distribuidoras cresceu 4,2% nos primeiros quinze dias do mês na comparação com o mesmo período do ano passado, para 41.442 megawatts médios (Mwmed). Segundo a CCEE, foi o segundo maior avanço do ano nesse segmento, provocado pela onda de calor que o Brasil enfrenta, aumentando a utilização de equipamentos de refrigeração, como ventiladores e ar-condicionado. Entre os Estados, o Acre foi o Estado que registrou a maior taxa no chamado mercado regulado (das distribuidoras, com alta de 19,7%, seguido pelo Rio de Janeiro (16,8%) e Amazonas (14,6%). (Broadcast Energia - 28.09.2023)
Link ExternoONS/PMO: Com onda de calor, carga do SIN deve encerrar setembro com alta de 7,6%
A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve alcançar os 76.438 megawatts médios (MWmed) em setembro, sobretudo, por conta das altas temperaturas que atingiram o País no período. Se confirmado, o consumo representará uma alta de 7,6% ante o mesmo mês de 2022, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) referente a outubro, cujo primeiro dia está em andamento nesta tarde. Técnicos do ONS informaram que, descontados os efeitos decorrentes da meteorologia, a alta seria de 4,8%. Para os cálculos, foi considerada a carga verificada até o último domingo, dia 24, e as projeções até o fim do mês. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
Link ExternoONS/PMO: Carga do SIN deve crescer 6,2% em outubro, chegando a 77.474 MWmed
A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar aos 77.474 MWmed em outubro, representando uma alta de 6,2% ante o verificado no mesmo mês do ano passado. A informação foi dada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) hoje, primeiro dia da reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) referente ao próximo mês. Para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, o ONS espera uma carga de 44.144 MWmed, aumento de 6,2% ante outubro do ano passado. Técnicos do ONS informaram que o porcentual foi atualizado e que a projeção anterior apostada em alta de apenas 5,6%. No Nordeste, a carga esperada para o próximo mês é de 12.690 Mwmed, aumento de 3% ante o mesmo mês do ano passado. No Sul, o valor estimado é de 12.940 MWmed, alta de 7,3% em comparação com outubro de 2022. Já para o subsistema Norte, a previsão é de carga de 7.700 MWmed, alta de 10,5% na base anual. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
Link ExternoONS/PMO: Nordeste terá redução na geração hídrica visando preservar água nos reservatórios
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pretende reduzir a geração de energia no subsistema Nordeste durante outubro, visando à preservação dos reservatórios. A tendência é que a geração hídrica na região ocorra apenas para atender o pico da demanda de energia. Já o Sudeste/Centro-Oeste, onde há maior demanda elétrica e capacidade de armazenamento de água para produção de energia, a tendência é que a geração aconteça para atender à carga média e pesada, além da folga de potência monitorada nas usinas do Grande, Paraíba e Ilha Solteira. No Sul e no Norte, haverá maximização da geração. Na primeira região, a medida visará ao controle do nível máximo dos reservatórios, tendo em vista os maiores volumes de chuva observados recentemente. Na segunda, a produção de energia hídrica visará ao atendimento à ponta de carga, disseram técnicos do ONS durante a apresentação do Programa Mensal da Operação (PMO). (Broadcast Energia - 28.09.2023)
Link ExternoONS eleva limite de envio de energia do Nordeste para 10,8 GW, mas não alcança níveis pré-apagão
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou há pouco ter elevado para 10,8 gigawatts (GW) o limite de exportação de energia gerada no Nordeste para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, e para o Norte, a partir da noite da quarta-feira, 27. O órgão setorial reduziu os níveis de intercâmbio do Nordeste para os demais submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN) depois que um apagão afetou o fornecimento de energia em quase todo o País em 15 de agosto. Em nota, o ONS informou que a recomposição total dos limites está “atrelada à conclusão das recomendações apontadas pelo ONS para aprimorar o desempenho das usinas”, conforme descrito na minuta do Relatório de Análise da Perturbação (RAP). O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, informou na semana passada, que a transferência de energia anterior ao episódio chegava a 15 GW e pode levar “um tempo” para ser retomada integralmente. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
Link ExternoONS: Fontes renováveis vão ser responsáveis por 37% da capacidade de geração do SIN em 2027
Até 2027, a participação das fontes eólica e solar fotovoltaica na geração do SIN deverá alcançar algo em torno de 37,1%, na estimativa do ONS, previsão que inclui micro e minigeração distribuída. Em setembro, acrescenta o ONS, a contribuição dessas duas fontes para a geração em todo o sistema atingiu 28,4%, resultado de uma curva acelerada de crescimento observada desde o começo da década. Esse avanço tem contribuído para a segurança do sistema, assim como para a descarbonização da matriz elétrica. Entre janeiro e julho deste ano, segundo o operador, 90% da energia gerada no país foi de fontes renováveis, como a hidráulica, eólica e solar, sugerindo que o setor elétrico brasileiro já fez sua transição para um modelo de baixas emissões. No fim da segunda semana de setembro, a Aneel registrava uma participação na matriz elétrica de 13,8% para os parques eólicos, com potência instalada de 26.990 MW, enquanto as plantas solares detinham fatia de 5,33% e capacidade em torno de 10.437 MW, sem incluir a geração descentralizada, instalada em telhados e fachadas de empresas e residências. Somando a GD, haveria um acréscimo de 23.660 MW à potência da fonte solar, elevando sua capacidade final para 34.097 MW, equivalente a 17,4% da matriz elétrica. (Valor Econômico - 29.09.2023)
Link ExternoReservatórios estão com o nível de armazenamento acima de 70% e sobreoferta preocupa
Com demanda estável e os reservatórios das principais hidrelétricas com projeções de encerrar o mês de setembro acima de 70% de seu nível de armazenamento, melhor índice desde o início da série histórica em 2000, o setor elétrico passa por um momento diametralmente oposto ao vivenciado em 2021, quando o país atravessou a maior crise hídrica em 91 anos e a palavra racionamento voltou ao noticiário. Hoje, as duas palavras mais recorrentes são: sobreoferta e preços baixos diante desse cenário. A precificação cria discussões sobre a valoração dos atributos das fontes e dos requisitos de flexibilidade para a operação do sistema, visando à adoção do mecanismo de formação de preço por oferta, diz Romario Batista, pesquisador do FGV-Ceri, Centro de Estudos e Regulação em Infraestrutura. O exemplo mais evidente está no papel das hidrelétricas e térmicas. Para Ciocchi, as causas do apagão de 15 de agosto e suas conclusões poderão ser importantes para o planejamento energético. “O entendimento do evento pode trazer luz para o setor elétrico, não somente do ponto de vista da operação do sistema. Por isso, eu declarei, do ponto de vista do planejamento, da operação para a implementação dos novos parques e usinas e para os fabricantes de equipamentos, que também terão que, provavelmente, adaptar os seus equipamentos". (Valor Econômico - 29.09.2023)
Link ExternoNúmero dos reservatórios pelo Brasil
O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,4 ponto percentual e a capacidade está em 73,2% na última terça-feira, 26 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 149.821 MW mês e a ENA é de 13.727 MW med, valor que corresponde a 89% da MLT. A Região Sul caiu 0,3 p.p e está operando com 90% da capacidade. A energia armazenada marca 18.422 MW mês e ENA é de 15.990 MW med, equivalente a 103% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,7 ponto percentual e estão com 74,4% da capacidade. A energia armazenada marca 11.382 MW mês e ENA é de 1.362 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve recuo de 0,3 p.p e operava com 67,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 35.019 MW mês e a energia natural afluente computa 1.776 MW med, correspondendo a 70% da MLT. (CanalEnergia - 27.092023)
Link ExternoItaipu bate recorde de produção diária de energia em 2023
A Itaipu Binacional registrou na última segunda-feira, 25 de setembro, a maior produção diária do ano. Os 274.837 MWh gerados em um único dia ajudaram a atender a alta demanda de energia dos mercados brasileiro e paraguaio devido à onda de calor que está atingindo toda região. A produção foi 25% maior que a observada nos últimos meses. A Binacional destacou que o aumento na produção diária vem acontecendo desde o dia 21 de setembro, acompanhando a elevação dos termômetros nos dois países. O maior consumo de energia acontece entre 14h e 22h, devido ao uso de ar-condicionado e outros sistemas de refrigeração. Neste período, aumenta a demanda de energia nos sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai. Na segunda-feira, 25, por exemplo, foi registrado recorde histórico da carga média diária no Sistema Interligado Nacional do Brasil (SIN-BR), informou a geradora. Na segunda-feira, 25, a produção de Itaipu contribuiu com 10% de toda a energia gerada no Brasil e 77% do Paraguai. (CanalEnergia - 27.09.2023)
Link ExternoLinhão do Madeira tem operação restabelecida
O linhão do Madeira, que conecta as usinas de Jirau e Santo Antônio ao Sudeste, voltou a operar completamente este mês. Um incêndio na sala de válvulas do polo 4 na subestação Coletora Porto Velho, ocorrido em dezembro de 2022, impedia que o Complexo do Madeira operasse na capacidade máxima. O restabelecimento do serviço ocorre com cinco meses de atraso — a previsão do ONS era para abril deste ano. Com o fim do inverno e a entrada do período úmido, a previsão é que as chuvas aumentem e as usinas poderão gerar energia e despachar para os centros consumidores, conforme ocorram determinações do ONS, órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Demanda por carros elétricos desperta interesse da indústria por lítio
O lítio vem chamando a atenção de diversas empresas do setor privado. O motivo principal é a crescente demanda por carros elétricos no mercado global, segundo a professora e pesquisadora Carina Ulsen, coordenadora da pesquisa de caracterização das formas de ocorrência do lítio em pegmatito, desenvolvida no Centro Multiusuário do Laboratório de Caracterização Tecnológica (LCT), sediado na Escola Politécnica da USP. Diante da necessidade de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2), principal gás causador do efeito estufa e maior responsável pelo aquecimento global, o lítio (Li2O) entra em cena como minério promissor no cenário para a transição energética. Segundo Carina explicou, em entrevista para a CNN Brasil, a procura pelo lítio vale como um alerta internacional para aumentar a consciência ambiental e, ao mesmo tempo, abrir um mercado de energia mais limpa. (Além da Energia – 28.09.2023)
Link ExternoChina: Guerra de preços de VEs expulsa Mitsubishi do mercado
A ascensão dos VEs na China está alimentando um abalo no seu mercado automotivo, atingindo players que não dispõem dos recursos necessários para acompanhar o ritmo. Ao mesmo tempo, o governo apoia algumas empresas selecionadas na sua tentativa de tornar o país uma potência automotiva. Os crescentes desafios do mercado chinês, com um arrefecimento da economia que conduz a uma corrida para baixar os preços, foram sublinhados pela decisão da Mitsubishi Motors de se retirar da produção na China. “Não havia garantias de que conseguiríamos obter lucro num mercado tão competitivo como o da China. Poderíamos ter piorado o sangramento ao tentar”, disse um executivo da Mitsubishi. A empresa avaliou os riscos de abandonar a China como mercado, mas determinou que a reconstrução naquele país seria demasiado difícil. Aproveitando a sua agilidade como fabricante de médio porte, planeja concentrar-se em híbridos e VEs no Sudeste Asiático e em outros locais. (Valor Econômico - 29.09.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Projeto quer R$ 56 bi em solar para substituir tarifa social da conta de luz
Um projeto em discussão na Câmara dos Deputados propõe um investimento de R$ 56 bilhões na produção de energia solar, com foco em atender famílias de baixa renda e substituir a atual tarifa social de energia elétrica. Proposto pelo deputado Pedro Uczai (PT-SC), a iniciativa visa criar a Renda Básica de Energia, utilizando o BNDES para o financiamento, e a operacionalização ficaria a cargo da ENBPar. O modelo se baseia em um estudo da equipe técnica da Câmara, inspirado na Conta Covid, mecanismo criado para apoiar empresas durante a pandemia. Atualmente, cerca de 17 milhões de famílias são beneficiadas pela tarifa social, que reduz o custo da energia para pessoas de baixa renda, sendo subsidiadas por 14 gigawatts anualmente, equivalente à produção da usina de Itaipu. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoNeoenergia e Comerc: Criação de holding visando desenvolvimento e operação de usinas fotovoltaicas
A Neoenergia informou ter celebrado — por meio de sua afiliada Geração CIII — com a Comerc — por meio da Mori — a formação de uma “joint venture”, com controle compartilhado entre as acionistas. Segundo a empresa, a operação abrange o desenvolvimento de projetos com um investimento estimado em até R$ 500 milhões pela holding, dos quais até R$ 250 milhões poderão ser investidos pela Neoenergia. A holding atuará no desenvolvimento e na operação de usinas fotovoltaicas focadas em geração distribuída, potencialmente nos Estados da Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Distrito Federal. A conclusão da operação está sujeita à aprovação do Cade e à verificação de outras condições usuais para este tipo de transação. (Valor Econômico - 27.09.2023)
Link ExternoONS: Elevação do limite de exportação de energia eólica e solar do Nordeste para o resto do Brasil
O ONS aumentou o limite de intercâmbio de energia eólica e solar gerada no Nordeste para o resto do Brasil. Segundo o órgão, a exportação de energia do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste e o Norte aumentou dos atuais 8.000 MW para 10.800 MW. Os novos parâmetros passaram a valer na noite do dia 27/09. Após o apagão do dia 15 de agosto, o órgão adotou uma postura mais conservadora e limitou o envio de energia visando assegurar o equilíbrio do SIN até que as causas para a perturbação fossem identificadas. Até antes do blecaute, as eólicas e solares escoavam entre 12.000 MW e 15 MW e o corte foi pela metade e usinas hidrelétricas têm feito essa compensação. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoPetrobras: Presidente afirma que companhia já é a maior desenvolvedora de projetos eólicos do país
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a companhia já é considerada a maior desenvolvedora de projetos eólicos do país. Segundo o executivo, em seminário promovido pela FGV Energia, o projeto com a WEG, anunciado há algumas semanas, terá investimento de R$ 130 milhões e começará a ser produzido em série a partir de 2025. “Estamos desenvolvendo também com a Equinor em áreas da Petrobras com maior potencial de eólicas offshore, com capacidade protocolada junto ao Ibama. Em ambiente marítimo, nossas áreas têm potencial de geração de 23 GW de geração eólica offshore a ser instalada". Segundo Prates, os projetos de eólicas offshore e hidrogênio verde ainda precisam ser regulados pela legislação, mas, para ele, essa realidade não está longe de acontecer. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Delegação brasileira apesenta três projetos inovadores na 67ª conferência da Agência Internacional de Energia Atômica
A conferência anual da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) abre mais um dia de debates sobre o O evento em Viena, na Áustria, discute o crescimento do uso da energia nuclear em todo o mundo, reunindo especialistas e líderes globais no campo nuclear. A Associação Brasileira de Centrais Geradoras Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH) apresentou ao Ministério de Minas e Energia (MME) um plano para reintegrar esses empreendimentos na matriz elétrica do Brasil, prevendo a construção de 7 gigawatts (GW) de usinas hídricas. Destes, 2 GW seriam implantados até 2025. O plano tem potencial para gerar cerca de um milhão de empregos diretos e indiretos, além de atrair investimentos de até R$ 130 bilhões. O diretor-geral reeleito da AIEA, Rafael Grossi, foi recebido no estande brasileiro, onde destacou o desenvolvimento da área nuclear no Brasil e os acordos regionais. A CNEN participa com três projetos no evento, incluindo a produção de grafeno, técnicas de radiotraçadores em plataformas de petróleo e gás, e uma Unidade Móvel com Acelerador de Feixe de Elétrons para tratar efluentes industriais. Estes projetos representam avanços significativos no campo nuclear e tecnológico do Brasil. (Petronotícias - 27.092023)
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